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ANA LIVIA
ARIANA MARTINS
EDUARDO MARTIN
ELAINE CAMERA
FERNANDO S. AZEITUNO
Objetivo
• Contabilidade do proprietário
• Contabilidade de Custos
• Contabilidade Gerencial
Fases da Contabilidade
Contabilidade
do Proprietário
• A primeira fase da Contabilidade é
a visão contábil de um instrumento
ligado diretamente ao dono do
empreendimento..
empreendimento Envolvia o
registro ordenado das transações
dos homens de negócios para a
proteção de sua riqueza.
riqueza.
Contabilidade
Financeira
Contabilidade
Gerencial • Associada ao capitalismo industrial,
surgiu da necessidade do
gerenciamento contábil interno em
função das novas complexidades dos
processos de produção, com o
objetivo de obter informações para a
tomada de decisões.
Desperdício
Processo contínuo
‘’
Bornia (1999)
O ESQUEMA BÁSICO DO ABC
Primeiro Estágio: O Custeio das Atividades
• Primeiro estágio
a) Especificação das atividades
b) Rastreamento dos custos
c) Identificação e seleção dos direcionadores
de recursos
d) Atribuição dos custos às atividades
Custeio baseado em atividades
• Segundo estágio
a) Definir os objetos de custos
b) Formar grupos de custos de atividades
c) Selecionar os direcionadores de atividades
d) Cálculo dos custos dos objetos de custos
ABM – GERENCIAMENTO BASEADO EM
ATIVIDADES
Enquanto o ABC é o processo técnico para
levantamento das atividades, o rastreamento
dos custos para atividades e a condução dessas
para os objetos de custos; o ABM é o processo
que utiliza as informações geradas pelo ABC
para gerenciar a empresa ou um negócio.
ABM – GERENCIAMENTO BASEADO EM
ATIVIDADES
• Segundo Cogan (1999), o uso do ABC para
melhorar o negócio é conhecido como ABM.
Eles foram feitos um para o outro, enquanto o
ABC fornece a informação, o ABM usa essa
informação para as várias análises que
objetivam o melhoramento contínuo da
produção.
ABM – GERENCIAMENTO BASEADO EM
ATIVIDADES
• O ABC é definido, de acordo com Player (2000), como uma
metodologia que mede o custo e o desempenho das atividades,
recursos e objetos de custos. Ele responde à seguinte pergunta:
“Quanto custam as coisas?” O ABM, por sua vez, é definido
como uma disciplina que se concentra na gestão de atividades
como o caminho para a melhoria do valor recebido pelo cliente
e dos lucros alcançados com o fornecimento desse valor. Ele
emprega uma visão de processo e se preocupa com os fatores
que fazem com que os custos existam.
• Para Turney (1992), enquanto o ABC fornece as informações,
o ABM as utiliza no processo de melhoria contínua da
empresa.
ABM – GERENCIAMENTO BASEADO EM
ATIVIDADES
ABM – GERENCIAMENTO BASEADO EM
ATIVIDADES
• O ABM atinge seus objetivos por meio de duas
aplicações complementares: o ABM operacional e o
ABM estratégico apresentado na figura 3.3
• O ABM operacional tem por objetivo aumentar a
eficiência, reduzir os custos e melhorar a utilização
dos ativos, enquanto o ABM estratégico tenta reduzir
a quantidade de processos a fim de aumentar a
lucratividade.
ABM – GERENCIAMENTO BASEADO EM
ATIVIDADES
BALANCED SCORECARD
• O Balanced Scorecard é um modelo de medição de
desempenho, surgido na França nos anos 60, com o nome de
Tableau de Bord. Porém, para Kaplan e Norton (1992), este
modelo francês ficou limitado a medidas financeiras e, no
início da década de 90, eles propuseram um novo modelo que
passou a ser conhecido como Balanced Scorecard. O BSC
desde que foi desenvolvido e seu conceito foi lançado evoluiu
para tornar-se o novo referencial de mensuração do
desempenho das organizações (Kaplan e Norton, 2001). Ele
traduz a missão e a estratégia das empresas em um conjunto
balanceado e abrangente de medidas de desempenho, que
serve de base para um sistema de medição e de gestão
estratégica.
BALANCED SCORECARD
• Enquanto o custeio por absorção aloca custos aos produtos numa estrutura
vertical, como por exemplo, a estrutura departamental, o custeio ABC
apresenta em sua metodologia uma estrutura horizontal, aloca as atividades aos
centros de custos para cada departamento.
• A filosofia do sistema de custeio por absorção é aquela que diz que são os
produtos que consomem os recursos das empresas, enquanto que a filosofia do
sistema de custeio ABC é aquela que define que são as atividades da empresa
que consomem os recursos
SISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Ainda para Nakagawa (1995) outra grande diferença entre o sistema de custeio por
absorção e o sistema de custeio ABC é o rateio e o rastreamento, o rateio é a
forma como os sistemas tradicionais de custeio fazem a apropriação dos custos
indiretos de produção aos produtos, alega-se que os mesmos são as principais
causas de distorções nos custos dos produtos, provocando inúmeros erros nas
decisões.
SISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Para Brimson (1996) as diferenças entre os custeios por absorção e ABC, é que no
sistema de custeio por absorção os custos são acumulados e controlados pelo
total e por categoria dentro da unidade organizacional, enquanto que no custeio
ABC os custos são associados com aquilo que a organização faz (unidades de
trabalho).
SISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Perez Jr, Oliveira e Costa (1999) mencionam que o sistema de custeio por
absorção não atende as atuais necessidades de informação de custo. Por isto, foi
desenvolvido o sistema de custeio ABC, que pode ser integrado com as novas
ferramentas gerenciais dos processos produtivos.
Afirmam os autores que uma das principais diferenças entre o sistema de custeio
por absorção e o sistema de custeio ABC é a substituição dos critérios de rateio
pelos direcionadores de custos, que consiste na distribuição dos custos
indiretos, de forma diferente.
SISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO
a) identificação das atividades relevantes: as atividades são necessárias para concretização de um processo e, o
primeiro passo, para o custeio ABC, é identificar as atividades relevantes dentro de cada departamento;
b) atribuição dos custos às atividades: o custo de uma atividade compreende todos os recursos consumidos para
executá-la e deverá ser feito da forma criteriosa e na seguinte prioridade: 1) alocação direta; 2) rastreamento e; 3)
rateio;
c) identificação e seleção dos direcionadores de custo: o direcionador de custo deverá refletir a causa básica da
atividade e o seu respectivo custo. Para tanto, observando os estágios, primeiro calcula-se os “direcionadores de
recursos” às atividades e, em seguida, os “direcionadores de atividades” aos objetos de custo.
d) atribuição dos custos das atividades aos produtos: definidas as atividades relevantes, seus direcionadores de
recursos e respectivos custos, resta identificar a melhor relação entre atividade e produto e os seus direcionadores
específicos.
SISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Para Horngren, Datar & Foster (2004), o custeio por absorção utiliza uma
única, ou poucas, taxas de rateio dos custos indiretos. A maioria dos custos
indiretos consiste em salários pagos a supervisores, engenheiros, pessoal de
apoio à fabricação, pessoal de manutenção, despesas de aluguel e
administrativas, as quais, em geral, são alocadas aos produtos e/ou serviços
com base na mão-de-obra direta e/ou horas máquinas.
SISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Alto nível de controles internos a serem implantados e Há a necessidade de rateio dos custos indiretos, o que torna as
avaliados informações de custos frágeis
Maior preocupação em gerar informações estratégicas Distorções nos custeios dos produtos, provocados por rateios
do que em usá-las arbitrários de custos indiretos quando do uso dos custeios que
promovem tais rateios
Dificuldade na integração das informações entre Não segregação dos custos das atividades que não agregam valor
departamentos
Necessidade de formulação de procedimentos padrões Não consideração de medidas de desempenho de natureza não
financeira, conhecidos como indicadores físicos de produtividade
Este é o setor da indústria que mais emprega pessoas no país e se apresenta como o
mais desprovido de ferramentas (financeiras, tecnológicas e de gestão) para
enfrentar os desafios que o mercado lhes apresenta.
Metodologia ABC: Implantação em uma Microempresa
• A empresa adota uma política de vendas apenas sob encomenda, produzindo um número
de produtos acabados que vai de 800 a 1000Kg de alumínio por mês,
Esta etapa direcionou-se à identificação das atividades de produção e suporte à produção, bem como
as atividades que não têm relação com a área industrial mas que são alocadas aos produtos.
Elaborou-se uma folha de atividades diretamente relacionadas com os diferentes departamentos ou
centros de custo da empresa.
A partir da fragmentação dos cinco processos (concorrência, manipulação da matéria-prima, produção,
montagem e colocação) em atividades, é que se tem uma visão melhor de como os recursos são
empregados.
Etapas da implantação do custeio ABC na empresa
Esta etapa determinou os direcionadores de custo e dos critérios para calculá-los, buscou-
se geradores comuns a todos os produtos para cada processo analisado para facilitar o
cálculo do custo da atividade por produto.
Nesta etapa foram distribuídos todos os custos para cada departamento da empresa pelo
intermédio dos direcionadores de custo, chegando a um valor total consumido por
departamento.
Etapas da implantação do custeio ABC na empresa
A partir do custo total de cada departamento chegou-se ao custo unitário por atividade,
levando em conta o tempo gasto pelo departamento na execução de cada atividade.
Após terem sido calculados todos os custos unitários das atividades, foram agregados ao
produto os custos de todas as atividades que são consumidas na sua manufatura.
Estrutura do sistema de custo implementado
Passo 1:
Passo 2:
Passo 3:
Passo 4:
Pôde-se determinar com melhor precisão o custo dos produtos e identificar a rentabilidade por
produto.
Foi considerado o lucro total bruto como sendo 100% e a rentabilidade de cada produto já descontadas
as parcelas de custos indiretos que cada produto carrega conforme a Figura.
Resultados
• Para Porter (1990), a necessidade crescente de serviços é reflexo dos vários fatores
da sociedade moderna, tais como: maior riqueza, melhor qualidade de vida, mais
tempo de lazer, mulheres trabalhando fora, sofisticação do consumidor e mudanças
tecnológicas.
• Gerir serviços é tarefa diferente de gerir a produção de bens. Mas mais
importante do que reconhecer esta diferença é compreender quais são as
características especiais das operações de serviços em relação ao produto.
Essas características são identificadas como:
– Intangibilidade
• Embora o ABC tenha suas origens nas fábricas, atualmente muitas empresas de
serviços também estão obtendo grandes benefícios com o uso dessa abordagem
(KAPLAN, 1998).
• Durante as duas últimas décadas, o ambiente competitivo para a maioria das empresas
de serviços tornou-se tão desafiador e exigente quanto o das empresas de produção.
(KAPLAN, 1998).
a divisão das atividades não deve chegar a um nível muito baixo pois o custo
para gerenciá-las pode se tornar muito alto e conseqüentemente inviável.
CARACTERÍSTICAS OBSERVADAS NO PROCESSO DE
IMPLANTAÇÃO DO ABC EM UMA EMPRESA DO SETOR DE SERVIÇOS
A empresa:
• Para isto, investiu em um sistema de gestão integrada (SIG) cujo módulo de custos tem como
metodologia o sistema de custeio ABC. Segundo o líder do projeto ABC, a Empresa buscou
no sistema um componente estratégico no desenho geral da solução empresarial, que a
capacitasse para se tornar mais ágil e competitiva.
Conclusões
• Ao acompanhar a implantação do sistema de custeio ABC, em
uma empresa de serviços, diversas características foram
observadas e analisadas. Essas observações e análises são
apresentadas neste trabalho e poderão servir como “feedback”
num processo de implantação do ABC bem como ser de
grande valia para empresas que estejam implantando ou que
queiram implantar este sistema de custos.
Aplicação do método de
custeio ABC direcionado
pelo tempo (TDABC) como
apoio à gestão de um
estaleiro naval
Aplicação do método de custeio ABC
direcionado pelo tempo (TDABC)
RESUMO
A indústria naval brasileira encontra-se em um momento de
recuperação, com apoio governamental.
Até recentemente, um estaleiro nacional com atuação no
segmento comercial vinha utilizando um método de custeio por
absorção simplificado para apropriação dos custos indiretos aos seus
produtos, cujos custos são acumulados por ordem, e percebeu-se a
necessidade de aprimorar a sua apuração de custos.
Aplicação do método de custeio ABC
direcionado pelo tempo (TDABC)
RESUMO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Os custos indiretos, no passado, apresentavam valores pequenos
em relação aos custos totais, quando os principais fatores de produção
eram a matéria-prima e a mão-de-obra direta, ou seja, os custos diretos.
A partir desse cenário e da constatação que os métodos de
custeios convencionais não estavam preparados para atender suas
necessidades, um estaleiro nacional vislumbrou a possibilidade da
implantação do método de custeio ABC, quando se deparou com uma
variante mais recente, o ABC direcionado pelo tempo ou Time-Driven
ABC (TDABC) (KAPLAN E ANDERSON, 2004).
Aplicação do método de custeio ABC
direcionado pelo tempo (TDABC)
A indústria naval
A indústria naval
Estudo de caso
Estudo de caso
Estrutura organizacional da
empresa naval
O setor PCP está localizado
dentro do Departamento
Industrial. A equipe é formada
por um coordenador, três
auxiliares administrativos, um
gestor de estoque, quatro
gestores de recursos, conforme
organograma próprio.
Aplicação do método de custeio ABC
direcionado pelo tempo (TDABC)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados desta pesquisa, que objetivou estudar a aplicabilidade
do TDABC em uma empresa de construção naval de médio porte,
revelam que, a princípio, é possível a
utilização do método TDABC em uma empresa por ordem ou
encomenda. A aplicação deu-se principalmente pela Empresa
fabricar produtos que possuem características comuns e com
relativa previsibilidade para determinação das atividades.
Aplicação do método de custeio ABC
direcionado pelo tempo (TDABC)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS