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4.2.

Inventariação do património (Síntese da apresentação)

O inventário

O inventário é o instrumento utilizado para o registo, acompanhamento e controlo


dos bens que compõem o Património do Estado ou que estejam à sua disposição,
devendo ser quantificados e valorados (Decreto 23/2007 de 9 de Agosto, Artigo 3,
alinea i).

O inventário abrange bens de utilização permanente, com vida útil superior a um


ano (duradouro), cujo valor de aquisição tenha sido igual ou superior a 350,00 Mt
(2007 a 2010) e que não se destinem à venda. Compete ao Ministério que
superintende a área das Finanças a actualização deste valor através de despacho
do Ministro. Os bens patrimoniais cujo valor de aquisição seja inferior ao definido
são arrolados e contabilizados, para efeitos de consolidação da informação.

Organização do inventário

O inventário de bens deve ser organizado na base (i) do Classificador Geral, (ii) da
Ficha de Inventário, (iii) das Facturas ou Recibos, (iv) das Escrituras de Compra
e Venda, (v) dos Contratos ou Acordos, ou (vi) outros documentos pertinentes.

Note que o valor do bem deve ser fixado nos termos do artigo 36 do Regulamento
do Património e que a falta de registo ou título a favor do Estado não exclui a
obrigatoriedade de inventariação.

Compete à Unidade Gestora Executora (UGE) do Subsistema do Património do


Estado (SPE) proceder e manter actualizado o inventário de todos os bens a seu
cargo e afixar em lugar visível de cada departamento a relação de bens nele
existente.

Lembre-se

Apesar de ser um trabalho da UGE, os SDEJT devem fazer o possível para manter
todos os bens sob sua responsabilidade documentados em lista visível afixada em
cada sala da sua instituição. A actualização periódica das listas ajuda a fazer uma
verificação regular dos bens, e recolher informações para a sua manutenção.

Os bens devem ser inventariados pela Unidade Gestora Executora (UGE) do


Subsistema do Património do Estado (SPE) considerando, entre outros, os
seguintes elementos:

• Código
• Número
• Designação do bem
• Tipo de aquisição
• Dimensões
• Valor
• Data de aquisição
• Localização institucional e geográfica.

Reflexão

Como os Serviços Distritais não são UGB (esta é normalmente a Secretaria


Distrital), quais são suas obrigações em relação ao processo de inventariação?

Fichas de inventários

Todos os Serviços Distritais devem preencher as fichas de inventariação e enviar


para a UGE correspondente. As outras atribuições permanecem: cuidado pelos
bens, manter actualizado o inventário de todos os bens a seu cargo e afixar em
lugar visível de cada departamento a relação de bens nele existente, em
conformidade com o inventário realizado.

Para a inventariação dos bens foram criados os seguintes modelos de fichas de


inventários:

• FIM - Ficha de Inventário para Móveis;


• FIL - Ficha de Inventário para Livros e Publicações;
• FIA - Ficha de Inventário para Animais;
• FIV - Ficha de Inventário para Veículos;
• FII - Ficha de Inventário para Imóveis

As fichas contêm explicações para cada campo a preencher.

Lembre-se: os veículos estão agrupados no Classificador Geral por tipo de


combustível utilizado: gasolina, gasóleo, gás, e outros.

Já os imóveis do Estado estão agrupados de acordo com a Localização e a


Classificação:

• Localização:
o Urbano – imóvel que se encontra localizado dentro do perímetro da
cidade; e
o Rústico – imóvel que se encontra localizado fora do perímetro da
cidade.
• Classificação:
o Imóvel Autónomo – imóvel capaz de por si desempenhar a função
para a qual foi concebido (por exemplo, uma moradia)
o Agrupamento Imobiliário – conjunto de edificações separadas entre si
mas constituindo um todo, por se encontrarem interligadas por um
espaço comum, em regra vedada (Escolas, IFPs, etc.)

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