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A redação é tão importante quanto fechar todas as questões de uma disciplina e ainda
serve como critério de desempate entre dois candidatos. Aquele que se articula melhor
tem mais chances de passar na prova. Este artigo é para você concurseiro de plantão que
quer melhorar a escrita. A redação para concursos é muito mais simples do que parece
e nós temos como provar. Confira:
Principais concursos que possuem redação
Não é todo concurso que cobra redação, mas, quando há prova discursiva, essa
informação aparece no edital. Então é extremamente importante que você leia o edital
completo e com bastante atenção. Geralmente, provas para Professor, Diplomata,
profissionais do Direito e carreiras policiais costumam exigir produções textuais para
analisar o domínio da língua portuguesa, conhecimentos e habilidade de comunicação
dos candidatos. A redação de concurso é comum em seleções do:
São comuns três tipos de redação: dissertação, descrição e narração. Para saber qual será
trabalhada você deve dar uma olhada na banca organizadora e seus concursos
anteriores, pois sempre existe um padrão.
Dissertação
É bastante comum que os concursos prefiram textos dissertativos, aqueles que expõem
ideias acerca de um tema relevante para a sociedade. A dissertação é dividida em duas
categorias:
Dissertativo-argumentativa: o autor deve apresentar uma tese, ou seja, um
ponto de vista sobre algo, que contará com argumentos consistentes para
convencer o leitor de algo. Você precisa dar sua opinião e explicar por que a
pessoa que está lendo deveria concordar com ela. Contudo, é necessário
sustentar sua argumentação com falas de autoridades no assunto ou dados
científicos/matemáticos. Caso contrário são apenas opiniões que podem ser
rebatidas;
Dissertativo-expositiva: o texto não tem o propósito de persuadir o leitor, mas
apenas expor fatos a respeito do tema trabalhado utilizando dados e fontes
confiáveis. Aqui o objetivo é informar a pessoa que está lendo, por isso você
deve apresentar conceitos exemplificados e usar uma linguagem de fácil
compreensão.
Esse tipo de redação é composto por introdução do tema, desenvolvimento das ideias e
conclusão que retoma tudo que já foi dito sem acrescentar novas informações.
Descrição
Apesar de a escrita dissertativa ser mais frequente, pode ser que a banca organizadora
peça um texto descritivo. Como o próprio nome já diz, o objetivo é criar uma imagem
sobre o tema utilizando palavras. Assim, o autor deve apresentar suas próprias
impressões expondo as características físicas e psicológicas de algo. A descrição
também tem duas vertentes:
Narração
Por fim, mas não menos importante, o terceiro tipo comum é a narração. Diferentemente
dos anteriores, esse texto não precisa ter compromisso com a realidade. Uma narrativa
pode falar sobre eventos reais, mas também pode conter personagens e ações fictícias ou
ser completamente inventada. Alguns exemplos são romances, contos e fábulas. Dessa
forma, a narração conta com algumas peculiaridades:
Narrador: alguém conta uma história, podendo estar dentro ou fora dela. O
narrador-personagem é aquele que relata um acontecimento e também participa
dele de forma ativa, nesse caso é usada a primeira pessoa. Já o narrador-
observador é quem apenas narra os eventos sem interferir na história, sendo
usada a terceira pessoa;
Enredo: é o conjunto de eventos contados. Ele é dividido em apresentação,
desenvolvimento, clímax e desfecho. Ou seja, uma introdução que contextualize
o leitor, a apresentação dos acontecimentos, um episódio que gere tensão ou
emoção e, ao final, uma resolução;
Personagens: são as pessoas (reais ou fictícias) que vivem os eventos narrados.
Eles podem ser principais, como protagonistas e antagonistas, e secundários, que
acompanham/ajudam os principais, são ativos na história, mas não são parte do
conflito maior;
Tempo: existem dois tipos, o cronológico e o psicológico. O primeiro é contado
em dias, semanas, meses e até anos. O segundo vai de acordo com o que está se
passando na cabeça dos personagens;
Espaço: pode ser ambiente físico, psicológico ou social. Os eventos podem ser
narrados num ambiente palpável, como uma casa, ou nos pensamentos dos
personagens, ou em locais coletivos. Isso vai variar de acordo com o propósito
da história.
Introdução
É um parágrafo direto e não muito extenso onde você vai demonstrar que compreendeu
o tema e afirmar algo sobre ele. Em uma linha você vai dizer de forma concisa a ideia
central do seu texto e o seu posicionamento acerca daquilo. Ou seja, você vai apresentar
o assunto a partir de um tópico frasal, que é uma opinião geral relacionada ao tema, e
em seguida vai dizer se é contra, a favor ou qual é a importância de se discutir sobre
isso. Essa parte deve ter até dois períodos (frases com pelo menos um verbo cada).
Então, em outras duas ou três linhas, você irá mostrar como sua tese será desenvolvida.
Sendo assim, é preciso explicar de forma simples e rápida o que cada parágrafo irá
abordar. Aqui você ainda não vai argumentar nada, mas apenas mostrar seus
argumentos. Para isso, construa uma oração condensando o assunto de cada parágrafo
do desenvolvimento.
Desenvolvimento
Aqui você irá detalhar tudo aquilo que foi dito na introdução. Apesar de não haver um
número certo de parágrafos, é importante se atentar ao limite de linhas. Por isso,
construa dois ou três parágrafos com mais ou menos o mesmo tamanho para manter um
padrão e calcular direitinho quanto da folha você usará. Essa é a maior parte da redação
de concurso e tem grande peso na hora da avaliação. Então, para não se enrolar todo,
siga algumas dicas:
Conclusão
Este é o último parágrafo do seu texto e deve retomar todo o conteúdo explanado. Não
vai acrescentar nada de novo, muito menos trazer outro argumento. Sendo assim, você
deve reafirmar a tese da introdução e relembrar o leitor do que foi dito. Nesse final é
válido trazer uma reflexão somada à uma solução para o problema trabalhado.
Novamente seja simples e conciso. A conclusão não deve ter um tamanho muito
diferente da introdução.
Existem alguns passos para você se preparar em casa antes da prova de concurso
público. A primeira coisa é pesquisar sobre a banca organizadora, ver os temas que já
foram trabalhados e os tipos de texto exigidos. Veja também as questões da prova
objetiva e os conteúdos que costumam cair. Analise bem a parte de conhecimentos
gerais e atualidades, pois os assuntos abordados nas perguntas podem ser um gancho
para a redação.
Quando você já estiver num bom fluxo de estudo das demais disciplinas, pode começar
a pensar no texto. Isso porque você já vai estar por dentro de diferentes conceitos que te
ajudarão a raciocinar e argumentar melhor sobre qualquer tema. Não existe fórmula
para escrever uma redação, mas nós temos um passo a passo que pode te ajudar a
melhorar esse processo.
Mantenha-se atualizado
A redação para concurso conta sempre com um tema atual relevante a nível nacional ou
global. Por isso, é importante ficar atento às novidades por meio de notícias e jornais.
Alguns assuntos que podem ser abordados são:
Pandemia de coronavírus;
Saneamento básico;
Violência doméstica;
Uso da tecnologia;
Índios;
Proteção ambiental;
Racismos;
Homofobia;
Educação no Brasil.
Uma boa maneira de se preparar para a prova de redação é estudando para as questões
de Atualidades e Conhecimentos Gerais. Essas disciplinas naturalmente abordam
discussões pertinentes ao cenário atual. Então, quando você estiver treinando as
perguntas e respostas dessas matérias, anote os temas recorrentes para pesquisar mais a
fundo depois.
Leia bastante sobre as principais discussões do momento, porque você ficará por dentro
do que está acontecendo e ainda internalizará a forma escrita. A leitura é um excelente
mecanismo para desenvolver vocabulário e compreender a estrutura textual. Sem contar
que você abre a possibilidade de aprender argumentos e ideias inovadoras que irão
melhorar seu texto.
Outra dica válida é ficar ligado nas especificidades do concurso. Se for uma prova para
cargos muito diferentes entre si, a redação abordará um tema mais genérico, como os
citados anteriormente. Contudo, se for um certame da Polícia Federal, por exemplo, o
teste discursivo voltará para alguma área mais específica como Direito Constitucional,
Direito Penal, Geopolítica ou Segurança Pública.
Agora que você já está habituado a estudar sobre temas importantes no mundo, é hora
de começar a praticar sua escrita. Diferentemente das outras disciplinas, você não
precisa treinar a redação todos os dias. Uma ou duas horas por semana já é o suficiente,
porque a ideia é aprender a compor um texto sem ficar preso num sistema fixo.
Numa prova de concurso, antes de começar a escrever, é preciso ler o tema proposto.
Então, em casa, você vai escolher um assunto importante para falar sobre. Siga os
seguintes passos:
No começo você pode optar por escrever tudo que vier à cabeça sem, necessariamente,
uma organização perfeita. Anote as ideias para não esquecer nada, depois as coloque em
ordem num rascunho. Por fim, passe a limpo. Faça esse exercício até ser capaz de criar
um rascunho mental e redigir o texto final. A ideia é que você esteja pronto para, na
hora da prova de concurso, não precisar rascunhar.
O treino para escrever a redação também é essencial para você se afastar de emoções.
Normalmente, as provas contam com textos argumentativos em que você precisa dar
sua opinião. Sendo assim, pense que o texto é uma conversa com o leitor e imagine
como você responderia às perguntas que surgem ao longo do texto. Tente argumentar
sem levantar a voz para o seu público.
Depois de fazer o exercício por etapas, tendo bastante calma e atenção, você estará
pronto para colocar em prática, simulando a redação de concurso. Normalmente, os
candidatos têm quatro horas para fazer a prova objetiva e discursiva. Ou seja, sobra uma
hora, mais ou menos, para compor um texto de 30 linhas. Por isso, é importante ter
noção de quanto tempo você leva para realizar todos os passos: argumentos, rascunho e
texto final.
Ao cronometrar seu tempo, você aprende a se organizar melhor e planejar sua redação
de uma forma mais adequada, sem se atrapalhar com o restante da prova. Nem sempre a
duração da prova será suficiente para fazer um rascunho escrito, então essa técnica pode
te ajudar a desenvolver um texto na cabeça e já passá-lo para a folha final sem sofrer
muito. Com o treino, você vai perceber que as etapas ficam mais rápidas e fáceis.
Já falamos aqui algumas vezes, mas não custa relembrar: conhecer a banca examinadora
é essencial para seu estudo como um todo, principalmente a redação. Cada organizadora
tem seu próprio jeito de avaliar os candidatos, seja em questões objetivas ou por textos.
Elas costumam seguir um padrão. Por exemplo, o Cespe conta com redações
discursivas, então você não precisará focar tanto em outras modalidades porque, muito
provavelmente, não será pedida uma narração, por exemplo.
Entender essa padronização de exigências pode te ajudar a ter ideias de como escrever e
argumentar. Confira também os critérios principais de avaliação da redação, o que conta
ponto e o que tira ponto. Veja se a banca dá mais peso para gramática ou conteúdo.
Tente encontrar as provas com maiores pontuações dos últimos concursos e seletivos
montados por determinada examinadora.
Dessa forma, você pode criar um plano de estudos mais adequado e focado no seu
objetivo. Faça o mesmo com as questões e monte um mapa mental de estudos para
concurso.
Isso não quer dizer que você não deva usar vocabulário específico. Quando necessário e
se você tiver certeza do que determinada palavra significa, o uso dela pode enriquecer o
seu texto. Por exemplo, se você está prestando um concurso na área do Direito, utilizar
termos legais é válido, desde que faça sentido com o tema proposto. Atente-se também
para:
As redações de concurso geralmente vêm com textos de apoio para o candidato saber do
que é preciso falar. Então, assim como nos treinos em casa, leia com bastante atenção
sobre o assunto a ser trabalhado. Destaque as palavras-chave e partes importantes que
podem ser usadas no seu texto. Nesse momento é muito importante entender o que está
sendo pedido, porque a fuga do tema pode zerar sua redação.
Portanto, não divague muito e crie uma linha de pensamento coerente. É preciso estar
focado no objetivo final do texto e em como o problema será solucionado. Isso te
ajudará a alinhar seus argumentos sem partir para outro assunto.
Algumas organizadoras deixam explícito na prova exatamente o que elas querem que o
candidato aborde em cada parágrafo, então você deve seguir exatamente o que for
pedido. Já outras examinadoras deixam livre. Porém, é sempre bom ter uma noção da
ordem que você irá apresentar os argumentos para não ficar indo e voltando no texto.
Sendo assim, crie uma estrutura de tópicos formando uma linha de raciocínio clara. Para
isso:
Lembrando que a introdução é uma explanação geral do que o texto irá tratar e a
conclusão é uma retomada da ideia principal. Vale ressaltar também que algumas
bancas dão um tema único para propostas diferentes e você sempre deve marcar qual
escolheu. Já o título, geralmente, não é necessário numa redação para concurso. No
entanto, caso a prova o exija, ele é a última coisa que você deve escrever, pois o título é
um resumo do texto inteiro em uma linha.
O ideal é utilizar apenas um argumento por parágrafo para poder explanar bem sem
ficar cansativo, deixando um gancho para o próximo, pois uma ideia puxa a outra.
Então, inicie cada um deles com um conector, como: contudo, portanto, pois, desse
modo etc. Assim você conseguirá ligar os pontos de uma forma que faça sentido para o
leitor.
Existem também algumas coisas que você deve evitar na hora de escrever. São elas:
Linguagem simples e clara: imagine que você está falando para uma criança de
10 anos e seu objetivo é se fazer entendido por ela;
Frases curtas: sentenças longas fazem o leitor se perder, mas tenha cuidado
para não exagerar. Às vezes, dividir uma frase em duas apenas por causa do
tamanho pode ficar estranho;
Ordem direta: prefira orações que sigam a ordem “sujeito, verbo e
complemento”, porque assim você evita o uso excessivo da vírgula e
interpretações de duplo sentido;
Dois pontos e travessão em diálogos: se o seu texto tiver uma conversa entre
personagens, utilize dois pontos e travessão para indicar as falas.
Fique atento também à colocação pronominal nas provas de redação em concurso. Ela
se refere ao uso de pronomes pessoais oblíquos átonos (me, te, se, o(s), a(s), lhe(s), nos,
vos) que retomam os pronomes pessoais retos (eu, tu, ele(a), eles(as), nós, vós). Existem
três formas de usá-los:
Próclise: o pronome aparece antes do verbo quando existe um termo que inicie a
frase. Exemplo: Naquele país se fala francês e isso me motiva a estudar a língua.
Ênclise: o pronome aparece depois do verbo separado por um hífen, pois não
existe outro termo iniciando a frase e um pronome oblíquo não pode estar no
começo. Exemplo: Inscreva-se no concurso aberto.
Mesóclise: o pronome aparece no meio do verbo. No entanto, essa forma quase
não é utilizada por ser muito formal. Exemplo: Cantar-lhe-ia uma música se ela
aparecesse na janela.
Assim que você terminar seu rascunho, deixe ele de lado por um instante e vá terminar
as questões que ainda faltam. Caso você já tenha feito a prova inteira, comece a marcar
as alternativas no cartão resposta. Enquanto faz isso, você se desapega do seu texto. Dar
um tempo antes de reler a redação é importante porque, quando você retornar ao que
escreveu, ficará mais fácil ver possíveis erros.
Quando você se afasta e faz outra coisa, ao reler é como se estivesse lendo algo novo e
os equívocos saltam aos olhos. Essa é uma prática importante para garantir que não haja
erros gramaticais, de coesão, de coerência e de escrita. É nesse momento que você vai
notar se tem alguma palavra faltando, um conector errado ou uma conjugação
equivocada. Caso você retorne à redação imediatamente ao terminar, provavelmente vai
deixar passar vários detalhes que podem diminuir a sua nota.
Depois de revisar o texto, é hora de passar a limpo e, nesse momento, é preciso muita
atenção. Não faça nada correndo para não errar uma palavra ou escrever o que estava na
próxima linha, por exemplo. Fique atento, inclusive para corrigir errinhos que ainda
ficaram após a revisão. Confirme se o que você colocou no cartão resposta está de
acordo com o rascunho, porque equívocos podem gerar rasuras, que não são boas
esteticamente, e perda de espaço na folha.
Outra coisa que é muito importante ao passar a limpo é fazer uma letra legível, não
necessariamente bonita, mas o examinador precisa entender o que você está dizendo.
Não adianta escrever uma super redação se quem for corrigir não conseguir
compreender o conteúdo. Então, muita atenção à caligrafia.
Além disso, é essencial respeitar as margens do cartão resposta. Por isso, não escreva
fora do quadro: nem para os lados nem a mais das linhas estipuladas. Tudo que estiver
fora das margens da folha será desconsiderado.
Aqui, a resposta é: depende! Isso varia de pessoa para pessoa e tem a ver com o que te
deixa mais confortável. Se for fazer a redação de concurso antes das questões, você
estará com a cabeça mais fresca para ler os textos de apoio e interpretar. Então, se for
começar pelo texto, faça ele por inteiro, porque interromper a linha de raciocínio para
responder as questões pode ser um tiro no pé.
Já se você preferir iniciar a prova pela parte objetiva, talvez você encontre ideias e
argumentos que não aparecem na coletânea. No entanto, é preciso ficar atento às
questões difíceis. Se está demorando demais para achar a resposta, pule para a próxima
e, após terminar tudo, volte a tentar. Em todo caso, é preciso calcular o tempo para
conseguir fazer a prova inteira e ainda passar tudo para o cartão resposta.
Independente da sua escolha, uma dica legal é ver qual é o tema antes de iniciar a prova.
Já sabendo o que a banca quer, você pode raciocinar os argumentos mesmo que ainda
esteja respondendo as perguntinhas. Mas lembre-se dos seus treinamentos em casa.
Quanto tempo leva para você ler os textos motivadores, estruturar sua redação e passar a
limpo? E quanto você demora para responder questões objetivas? Pense nos seus
hábitos de estudo e pondere o que é melhor.
VERDADE. Não importa qual formato de letra você vai usar, desde que a escrita esteja
legível e a diferenciação entre minúsculas e maiúsculas seja clara.
“Isso” é para o que já foi falado e “isto” é para o que ainda será dito
Isto é o que eu tenho para dizer: você precisa beber mais água.
Você precisa beber mais água. É isso que eu tenho para dizer.
Não posso repetir palavras ao longo do texto
MITO. Você pode, sim, repetir palavras, desde que elas não estejam muito próximas.
Caso você precise usar um termo duas vezes na mesma frase, verifique a possibilidade
de trocar por um pronome ou por um sinônimo. Se você usou determinada expressão
num parágrafo, não tem problema usá-la no próximo. Mas tente não exagerar na
repetição, principalmente de vocábulos como “que” e “de”.
VERDADE. Como já dissemos aqui, você precisa ter um bom vocabulário para
escrever uma redação sem ficar repetindo palavras. Contudo, o ideal é ser o mais
simples possível e escrever de forma clara, que qualquer pessoa poderia entender. Caso
seja necessário usar algum termo técnico que nem todo mundo conhece, explique-o de
forma sucinta, mas inteligível.
MITO. Rascunhar é importante, mesmo que não seja o texto inteiro, mesmo que sejam
apenas os tópicos ou as ideias principais. Isso porque, fazendo o rascunho, você se
certifica de que não vai esquecer nada que precisa ser dito.
MITO. Tome muito cuidado quando for usar palavras que tenham origem em outras
línguas, mesmo aquelas expressões que já fazem parte do nosso vocabulário diário
como “internet”, “online”, “best seller” e “home office”. É obrigatório fazer essa
marcação em palavras estrangeiras.
VERDADE. Se você não tem certeza de como se escreve uma palavra, pense em outras
que tenham o mesmo significado para substituí-la. Só em último caso, se você não
conseguir se lembrar de nenhuma, escreva como achar que é. Mas esteja sempre
consciente de que errar a grafia pode te prejudicar. Veja algumas expressões:
Você já sabe o que fazer e o que não fazer numa redação de concurso, mas não custa
nada recapitular. São erros comuns na hora da prova:
Na internet existem vários cursos de redação para concursos e redação em geral. Não
necessariamente você precisa buscar algo específico para seleções, todas as aulas
voltadas para texto abordam os tópicos principais para escrever uma boa redação. Nós
do Concursos no Brasil até já falamos de alguns cursos da Unyleya totalmente gratuitos.
Você pode buscar dicas e aulas on-line ou se matricular num intensivo de redação.
Alguns preparatórios para concurso oferecem lições de escrita. Se você preferir algo
mais específico e puder pagar, contrate um professor particular. Mas, mesmo que você
decida fazer isso sozinho, treinar e se dedicar em casa seguindo essas dicas pode gerar
excelentes resultados.
Então, não fique aflito pensando que é preciso gastar dinheiro para aprender. Claro que
com ajuda as coisas ficam mais fáceis, mas criar o hábito de ler e escrever vai te ajudar
a melhorar sua redação naturalmente.
Este conteúdo faz parte do Guia do Concurseiro, uma página especial com os passos
para você entender como o universo dos concursos públicos funciona. Continue sua
jornada, clicando aqui!
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