Sul (vela laranja); Oeste (cálice de vinho tinto); Norte (cristais e pedra preta); Centro: imagem aranha/teia; flor/crisântemo Chão caldeirão mágico de luz com uma vela acesa
Material individual:
Fotos das ancestrais, uma vela pequena branca, uma vela
pequena preta, uma folha de papel e caneta, uma maçã, tambor ou chocalho.
Antes do ritual: preparação do ambiente: caminhando com uma
vela e um incenso ao redor do espaço no sentido anti-horário e salpicando água com sal, formando o círculo de proteção.
1º Momento: purificação das mulheres com ervas
As mulheres colocam as maçãs na cesta e se sentam em círculo
colocando na sua frente as fotos, o papel e as velas
2º Momento: conversando sobre a tradição do Samhain
As tradições centradas na deusa reconhecem e honram tanto o
aspecto gerador como nutridor da Grande Mãe - sua manifestação como A Ceifadora - não há vida ou renascimento sem a morte.
Por mais que a vida se prolongue a morte chegará à data escolhida
pelas Senhoras do Destino: as Moiras ou as Nornes. Ao aceitarmos com naturalidade tanto a beleza quanto a decadência do ser, damos o mesmo valor aos poderes sagrados da vida e da morte, vendo as duas polaridades como as portas de entrada e saída do espírito na sua eterna dança espiritual. Ao honrar a memória dos nossos ancestrais celebramos a corrente ininterrupta da vida, que nos liga ao passado e ao futuro e mantém os elos entre as gerações.
Os povos antigos consideravam a viagem circular da Terra ao redor
do Sol uma roda, representando o eterno ciclo de Nascimento e Desabrochar, Crescimento e Florescimento, Maturidade e Frutificação, Envelhecimento e Decadência, a Morte e Decomposição e, novamente Renascimento, refletida na vida humana e na natureza.
PASSAGEM DO TEMPO E DAS ESTAÇÕES
Nos rituais celtas de SAMHAIN - dia 31 de outubro - o mais
importante dos Sabbats, representando a passagem do Ano Novo Celta e o terceiro e último festival da colheita.
Significa o final de um ciclo e o pronuncio de um novo, o mergulho
na escuridão e na morte à espera do renascimento.
Na roda do ano, Samhain é regido pela Deusa Anciã e pelo Deus da
Morte.
A atmosfera desse festival era de nostalgia, saudades, lembranças,
desapego, retraimento, compreensão e mutação.
Os véus entre os mundos se tornavam mais tênues na noite de
Samhain, permitindo a comunicação com os espíritos ancestrais e dos familiares falecidos.
Ao ser cristianizado, Samhain transformou-se na
comemoração do Dia de Todos os Santos e Finados - todos os mortos. Na sua vulgarização e comercialização moderna foi caricaturado como Halloween, a Festa das Bruxas.
São inúmeras as deusas relacionadas a este Sabbats, presentes em
várias tradições: A noite de Samhain é propícia à reflexão sobre as emoções e os acontecimentos do passado, encarando os seus medos e suas limitações, desapegando-se do peso morto e buscando inspiração em sabedoria para mudanças de transformações.
Usam-se várias formas de adivinhação - bola de cristal, vasilha com
água, espelho negro, Runas, I Ching e Tarô - buscando orientação espiritual, mensagens, canalizações e outras práticas esotéricas.
Intenção do ritual: Entrar em contato com as ancestrais e mulheres
importantes que já passaram para o além. Refletir sobre o que precisa resgatar e perpetuar do seu legado e o que deve descartar ou transmutar.
Harmonização com inspirar e espirar cabeça voltada para o
coração ❤ -Mônica
Formação do círculo de proteção - Invocação das direções:
Leste ==> grande mãe, pelo ar que é seu o sopro
Sul => grande mãe, pelo fogo que é o seu espírito
Oeste => grande mãe, pela água que é o seu sangue
Norte => grande mãe, pela terra que é o seu corpo
Centro => grande mãe, abençoe este círculo.
ESTAMOS NO CENTRO DO MUNDO
A terra está firme embaixo de nós (tocar o chão com as mãos espalmadas)
O mar eterno está ao nosso redor (formar um círculo com os braços)
O céu infinito está acima de nós (elevar os braços formando um
triângulo com as mãos).
ESTAMOS... NO... MEIO... DOS... TRÊS ...MUNDOS
CELESTE TELÚRICO CTÔNICO
COLOCAR AS MÃOS SOBRE O CORAÇÃO.
EVOCO A PRESENÇA DAS ANCESTRAIS
SOBRENATURAIS
Com o athame na mão invocar
Eu invoco Hel ... a Soberana Nórdica do Mundo dos Mortos
Eu invoco Hecaté ... Senhora dos caminhos das escolhas e decisões
Eu invoco Cerridwen ... Guardiã do caldeirão da transformação
Eu invoco Baba Yaga ... a Velha Selvagem da Floresta
Eu invoco Nornes ... as Senhoras Nórdicas do Destino
Senhoras e Regentes do mundo dos mortos “Eu” peço permissão
para chamar as ancestrais das irmãs presentes para um ritual de cura.
Os aspectos astrológicos -Thalita
Consultar os oráculos – mesa com os oráculos
Dança meditativa sagrada – Mônica
3º Momento: meditação na linha do tempo para entrar em contato
com ancestrais da sua linhagem - música de sensibilização
Acendendo a vela preta imantar nela
Apegos, ressentimentos, culpas, mágoas, queixas, remorsos em
relação à sua herança ancestral (racial, cultural, física, mental, comportamental, espiritual)
Seguindo nesta conexão com suas ancestrais vamos identificar tudo
aquilo que precisa ser descartado ... Momento de ritualizar a Morte das histórias sofridas causadas pelas suas ancestrais que reverbera em você. Procurar perceber se reproduz algum modelo familiar prejudicial.
Anotar no papel o seu comportamento negativo e seus
conceitos errados em relação aos fatos.
Tocar o sino e dizer:
“Chegou o momento do sacrifício e do desapego de tudo o que
morreu e que cumpriu sua finalidade. Despeçam-se das máscaras, das falsas crenças, dos comportamentos nocivos, da falta de equilíbrio ou desrespeito perante outras pessoas e das limitações. Entreguem ao fogo tudo o que não querem, nem necessitam mais, para que seja queimado no caldeirão sagrado da transmutação alquímica”.
Cada mulher se ajoelha na frente do caldeirão mágico de luz,
em frente ao altar e irá queimar o papel com as anotações
Soprar a vela preta e quebrá-la.
Acender a vela branca
ouvir a canção
Escolher qual dessas músicas para esse momento
Agora é o momento de transmutar essa herança dolorosa, pois não
necessita mais, por ter cumprido com sua finalidade. Momento de abrir espaço e fortalecer um novo ciclo que não pode surgir sem limpar o terreno
coloque o seu propósito e faça a metamorfose, sentindo em seu
coração o aprendizado e mudar para ações criativas.
Refletir sobre a sua missão nesta encarnação, com o que contribui
em benefício dos demais e avaliar o que está deixando como legado para as suas descendentes e para mãe terra. Nesta comunhão com a linhagem feminina ancestral visualize o que recebeu de benfeitoria e agradeça o que recebeu.
Com a vela branca acessa elevar.
EU DIGO:
Que estas velas iluminem os 3 mundos, que todas as ancestrais
recebam a luz da regeneração. Que todos os espíritos que estão entre os mundos recebam a luz da cura e da transmutação e, que todos os espíritos que estão à espera do renascimento possam ser iluminados e orientados com a luz da renovação.
Que seja assim!
Criar uma conexão com as ancestrais sobrenaturais individuais para
delas receber uma mensagem, conselho, orientação ou dom ...
ouvir uma música
Nesse momento elevar as mãos visualizando a conexão e receber a
energia da transmutação do caldeirão magico que movimenta renovação e cura alquímica, do corpo e da alma.
Toque suas mãos, fechando as pontas dos dedos no
CORONÁRIO FRONTAL CARDÍACO HARA (abdome)
Agradecendo a força e o poder recebido.
Lembrar, perdoar e curar desavenças, mágoas, dores, padrões
repetidos da linhagem ancestral, honrando sua memória e iluminando sua trajetória. Agradecer a luz da recordação que irá iluminar e curar as feridas ancestrais.
Eu peço que cada uma pegue a maçã e digo:
Esta fruta simboliza a imortalidade, o conhecimento e a fertilidade.
Os, celtas consideravam-na a Árvore do Outro Mundo que simboliza a bem-aventurança, a alta magia, a transcendência e o conhecimento.
Tocar o sino
Convidar as mulheres a compartilhar da maçã depois de ser cortada
na horizontal e deixar uma metade para ofertar no final no pé da grande árvore mentalizando a sua árvore genealógica e agradecendo a sua linhagem familiar, mental e espiritual.
Compartilhar o vinho ritualisticamente junto com o pão
Abrir o círculo e ir para fogueira mentalizando as mudanças que