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TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO
DA DISCIPLINA DE URINOLOGIA
DOCENTE
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I
REPÚBLICA DE ANGOLA
TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO
DA DISCIPLINA DE URINOLOGIA
2024
II
ELEMENTO DO GRUPO
N Nome Nota
16 Fernando António
17 Francisco Safoloca
26 Kiesse Ginga
27 Marcelina Simão
29 Margareth Ginga
30 Maria Assumutila
III
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 5
CAUSAS ................................................................................................................................... 7
CONSEQUÊNCIAS ................................................................................................................ 8
PRINCIPAIS SINTOMAS ..................................................................................................... 8
TRATAMENTO PARA A HIPOSPÁDIA ................................................................................ 9
ACONSELHAMENTO ............................................................................................................ 13
CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 14
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA......................................................................................... 15
IV
INTRODUÇÃO
Dado não ter, habitualmente, diagnóstico pré-natal, constitui uma das patologias
congénitas ocultas que ensombra o encanto que envolve o nascimento.
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FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
Não existem motivos concretos explicando a razão do menino nascer com essa
anomalia, pode se tratar de antecedentes familiares, pode ser também uma deficiência
hormonal ou entre muitos outros fatores.
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Uretroplastia com incisão da placa tubularizada – Snodgrass – preliminar e suas
modificações, conhecidas também como procedimento de Thiersch-Duplay, podem ser
aplicadas a pacientes com sulco glandar profundo e placa uretral larga para hipospádias
penianas, distais e proximais (Figura 3).
CAUSAS
A etiologia é discutível, dentre as causas abaixo enumeradas:
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Fatores endócrinos e genéticos – A incidência de recém-nascidos com reprodução
assistida in vitro é cinco vezes maior que a população normal, podendo estar
relacionada à administração materna de progesterona ou anomalias fetais.
Fatores ambientais – Contato materno com substâncias que contêm produtos de
estrógenos, água, pesticidas e fungicidas.
CONSEQUÊNCIAS
Além de comprometer a estética peniana, também interfere na função miccional e
reprodutiva. Por isso, precisamos reposicionar o meato uretral no local correto, além de
tratar das outras alterações que acompanham a hipospádia.
PRINCIPAIS SINTOMAS
Os principais sintomas de hipospádia são:
Além disso, também é comum que homens com hipospádia sintam desconforto
quando o pênis fica ereto e, nos casos mais graves, tenham dificuldade para ter filhos,
devido à localização anormal da abertura da uretra, ou mesmo não consigam ter relações
íntimas.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da hipospádia geralmente é feito por meio de um exame físico após
o nascimento do bebê. O médico examina o pênis do recém-nascido para verificar a
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localização da abertura uretral e a presença de qualquer curvatura peniana ou
irregularidade no prepúcio.
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OBJETIVOS DO TRATAMENTO CIRÚRGICO
Todo este tecido fibroso deve ser removido e o resultado reavaliado por meio de
nova ereção artificial. A uretroplastia baseia-se na obtenção de um segmento tubular
adjacente e em continuidade à uretra incompletamente formada, de forma que o novo
meato uretral seja levado para junto da extremidade do pênis. Existe grande controvérsia
quanto ao tecido que melhor se adapta à função da neouretra, e isto explica o número de
opções cirúrgicas existentes.
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PROCEDIMENTO DA CIRURGIA DE HIPOSPÁDIA
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Algumas anomalias estão associadas à hipospádia, as mais comuns são o testículo
criptorquídico e a hérnia inguinal, sendo possível constatá-las em 9% dos casos. No caso
de hipospádias proximais, a incidência das anomalias é elevada para 30%.
Usualmente, a alta hospitalar é precoce, e na maioria das vezes a criança fica por
alguns dias com um curativo especial e uma sonda no canal da urina. Esse tempo varia
de acordo com a técnica utilizada e com a experiência de cada cirurgião.
É muito importante os cuidados dos pais em casa, e por isso, deve-se orientá-los
previamente sobre os cuidados necessários no pós-operatório, bem como detalhes sobre
a doença e possibilidade de intervenções subsequentes.
Normalmente é colocada uma sonda na uretra que pode necessitar permanecer por
alguns dias, mesmo após a alta do hospital. Normalmente, a criança fica internada por 2
a 3 dias, podendo ir para casa logo em seguida, sendo importante evitar esforços,
especialmente durante as primeiras semanas após a cirurgia.
Além disso, é importante ficar atento aos sinais de infecção no local da cirurgia,
como piora do inchaço, vermelhidão ou dor, por exemplo, sendo importante consultar o
cirurgião assim que possível, caso surjam.
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PROBLEMAS APÓS A CIRURGIA
A maioria das crianças terá a hipospádia corrigida com apenas uma cirurgia, com
ótimos resultados. Apesar de pouco frequente, problemas podem acontecer.
Pode aparecer uma fístula: um pequeno túnel entre o canal urinário reconstruído
e a pele. O resultado é vazamento de urina na haste peniana durante a micção. Se a fístula
não fechar por si só durante os primeiros 6 meses após a cirurgia, então será necessária
outra cirurgia, menor que a primeira, para reparar a fístula.
ACONSELHAMENTO
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CONCLUSÃO
Depois de uma breve pesquisa, chegamos a conclusão que o tratamento cirúrgico
das hispospádia deve ser individualizado, conforme os achados, conhecimentos devem
ser assimilados, a fim de se obter menor indicide de complicações e deve-se operar o
paciente preferencialmente entre os 6 e 12 meses de idade.
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REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
Khuri J, Hardy BE, Churchill BM. Urologic anomalies associated with hypospadias.
Urol Clin North Am 1981; 8: 565-71. 3.
Devine CJ, Horton CE. A one-stage hypospadias repair. J Urol 1961; 85: 166-72. 5.
Asopa HS, Elhence IP, Atri SP, Bansal NK. One-stage correction of penile hypospadias
using a foreskin tube: a preliminary report. Int Surg 1971; 55: 437-42. 6.
Duckett JW. The island flap technique for hypospadias repair. Urol Clin North Am
1980; 7: 423-9. 7.
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