Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES):
É uma doença crônica, autoimune e
inflamatória, podendo afetar a pele ou
em diversos órgãos.
Nos órgãos, pode se desenvolver
de forma lenta e progressiva, ou
seja, levando alguns meses, ou
mais rapidamente que é em
questão de semanas para
progredir, e variam com fases de
atividade e de repetição.
São reconhecidos 2 tipos principais:
Cutâneo - se manifesta apenas na pele,
com manchas geralmente avermelhadas
ou eritematosas principalmente nas
áreas que ficam expostas à luz solar
(rosto, orelhas, colo ("V" do decote) e
nos braços).
Sistêmico - um ou mais órgãos internos
são acometidos.
Alguns sintomas gerais são:
Febre;
Emagrecimento;
Perda de apetite;
Fraqueza;
Desânimo;
Fadiga;
Eritemas na face;
Úlcera na boca;
Dores musculares e articulares;
Problemas renais, entre outros.
Fisiopatologia:
O Lúpus pode acontecer por diversos fatores,
principalmente genéticos, ambientais, hormonais
e fármacos.
Por ser uma doença do sistema imunológico, que
é responsável pela produção de anticorpos
(autoanticorpos) que se depositam nos tecidos
causando inflamação e ativando a produção de
citocinas. Essas citocinas ativam as células B e T,
estimulando ainda mais a produção de citocinas
(IFN-1).
Quando a pessoa tem LES ela pode ter diferentes
tipos sintomas em vários locais do corpo.
Lúpus
Conduta nutricional:
O planejamento alimentar deve ser levado em
como está o quadro clínico e as necessidades
nutricionais de cada paciente.
Alimentação baseada em frutas e vegetais
(variar as cores);
Consumo de carnes brancas e magras;
Ajustar a quantidade de proteína
(comprometimento renal);
Aumentar o consumo de fibras e gorduras
boas;
Suplementar vitamina D;
Embora a causa do LES não seja conhecida, sabe-
se que fatores genéticos, hormonais e ambientais
participam de seu desenvolvimento.
Portanto, pessoas que nascem com
susceptibilidade genética para desenvolver a
doença, em algum momento, após uma interação
com fatores ambientais (irradiação solar,
infecções virais ou por outros micro-organismos),
passam a apresentar alterações imunológicas.
A principal delas é o desequilíbrio na produção de
anticorpos que reagem com proteínas do próprio
organismo e causam inflamação em diversos
órgãos como na pele, mucosas, pleura e pulmões,
articulações, rins etc.).
Dessa forma, entendemos que o tipo de sintoma
que a pessoa desenvolve, depende do tipo de
autoanticorpo que a pessoa tem e, que como o
desenvolvimento de cada anticorpo se relaciona às
características genéticas de cada pessoa, cada
pessoa com lúpus tende a ter manifestações
clínicas (sintomas) específicas e muito pessoais.
Consumo de laticínio com baixo teor de
gordura;
Redução de sódio e gordura saturada;
Consumo de castanhas e sementes;
Baixo consumo de carboidratos refinados.