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UNIDADE I

Economia e
Gestão Farmacêutica

Prof. Dr. Humberto Frias


Economia e Gestão Farmacêutica: introdução

 Economia: ciência que estuda os fenômenos relacionados à obtenção e à utilização dos


recursos materiais necessários para o bem-estar (Houaiss).

 A economia e a gestão de empresas farmacêuticas são ferramentas fundamentais para o


sucesso profissional.

 Economia farmacêutica.

 Economia da saúde.
Economia e Gestão Farmacêutica: introdução

 Investimento na área da saúde.


País Per capita
 Expectativa de vida do brasileiro, Alemanha 2.820
em 1900: aproximadamente,
40 anos (IBGE). Austrália 2.532
Brasil 573
 Expectativa de vida do brasileiro,
em 2019: aproximadamente, Canadá 2.792
76 anos (IBGE). Espanha 1.607
Estados Unidos 4.887
Reino Unido 1.999
Fonte: OMS – The Word Health Report. OBS.: em dólares internacionais.
Gastos com saúde X expectativa de vida

 Investimento na área da saúde.


Estrutura de financiamento e prestação de serviços

 Os sistemas de saúde contribuem


Impostos e Gasto direto
para a saúde das populações, pois Fontes contribuições das famílias Empresa
melhoram a qualidade de vida pelos sociais
benefícios econômicos que trazem
devido às melhorias das funções Fundos Planos
humanas e de produtividade. SUS e seguros-
Compra saúde

Prestação Rede Rede privada


de serviços pública

Fonte: Adaptado de: livro-texto.


Inflação na área da saúde

 Compra por mais serviços


da saúde.
EUA 1950-2000 → Custos diretos totais
1.700
1800

Valores em bilhões de US$


 Compra por maior qualidade
1600
dos serviços da saúde.
1400
1200
 Inflação na assistência à 1000
saúde versus inflação geral. 800 666
600
400 250
200 27 75
0
1950 1960 1970 1980 1990 2000
Ano
Fonte: Adaptado de: livro-texto.
Interatividade

Quais são consideradas as doenças da Modernidade? Explique.


Resposta

São aquelas doenças que aparecem por conta da maior longevidade das pessoas. Por
exemplo: por viver mais, a população brasileira, atualmente, apresenta uma elevada
prevalência de hipertensão arterial, diabetes mellitus, reumatismo, doenças gástricas e
psicológicas/psiquiátricas.
Saúde complementar no Brasil

O sistema de saúde complementar engloba:


 Serviços prestados por seguradoras de seguros-saúde;
 Empresas de Medicina e Odontologia de grupo;
 Cooperativas (especializadas em planos Participação (%) pública e privada, no financiamento da
saúde em países federativos e/ou de cobertura universal
médico-hospitalares e/ou odontológicos);
 Entidades filantrópicas; Reino Unido 96,9 3,1

Alemanha 77,5 22,5


 Companhias de autogestão
Austrália 72,0 28,0
e administradoras.
Canadá 72,0 28,0
Espanha 70,6 29,4
Brasil
48,7 51,3
Estados Unidos
44,1 55,9

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Gasto público Gasto privado

Fonte: Adaptado de: livro-texto.


Economia setorial no Brasil: indústria farmacêutica

 Relevância da indústria farmacêutica no Brasil: o Estado é o maior comprador


de medicamentos do país.

 Indústria farmacêutica: segmento de alto desenvolvimento tecnológico.

 Indústria farmacêutica no Brasil: multinacionais e nacionais.

 Em 2010, no Brasil, a indústria farmacêutica teve um faturamento aproximado de


R$ 41 bilhões.
Economia setorial no Brasil: indústria farmacêutica

Competitividade na indústria farmacêutica:


 Concentrado nicho de mercado;
 Sem muita concorrência (patente);
 As patentes são documentos que garantem a proteção legal de exclusividade
para a produção e a comercialização de um produto.

Importância das patentes na inovação da indústria farmacêutica:


 Um fármaco a partir de 5.000 a 10.000 moléculas;
 Indústria farmacêutica nacional: importadora de insumos e produtos.
Economia setorial no Brasil: indústria farmacêutica

 Regulamentação do mercado farmacêutico.


 Empresas produtoras de medicamentos são autônomas quanto à política comercial.

1990 – reforma Bases para a introdução da


comercial e fim da concorrência no país ganharam impulso
intervenção direta com a estabilidade dos preços obtida
na economia a partir de 1994 (Plano Real)

O setor Praticando os aumentos


farmacêutico, Operou na significativos e não
apesar da contramão transitórios nos preços
desregulamentação dos medicamentos

Fonte: Adaptado de: livro-texto.


Agentes econômicos do segmento farmacêutico: indústria farmacêutica

 Indústria farmacêutica.
 Indústria inovadora (desenvolvimento de medicamentos).

Etapas do processo de inovação:


 Pesquisa básica;
 Patente;
 Pesquisa clínica;
 Registro;
 Precificação;
 Incorporação.
Agentes econômicos do segmento farmacêutico: indústria farmacêutica

 Indústria farmacêutica.
 Indústria farmoquímica (realiza os processos extrativos).
 Reino animal (heparina).
 Reino mineral (cloreto de sódio).
 Reino vegetal (rutina).
 Síntese química (omeprazol).
 Processos biológicos (processos fermentativos – penicilina).
 Processos biotecnológicos modernos.
Comércio farmacêutico

 Segundo a Lei Federal n. 5.991, de 17 de dezembro de 1973, a drogaria é o estabelecimento


em que se comercializam os medicamentos, os insumos farmacêuticos e os correlatos em
suas embalagens originais.

 Farmácia é o estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficiais, de comércio


de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, a título remunerado ou não,
e o de atendimento privativo de unidade hospitalar, ou de qualquer outra equivalente de
assistência médica.
 Farmácia fitoterápica, farmácia hospitalar.
 Responsabilidade do farmacêutico.

Um médico pode abrir uma farmácia ou drogaria?


 Decreto 20.931/32.
Interatividade

O processo para a produção de um medicamento pela indústria farmacêutica, desde a escolha


do princípio ativo até a obtenção do produto final, é simples e rápido? Explique.
Resposta

O processo para a produção de um medicamento pela indústria farmacêutica, desde a


escolha do princípio ativo até obter o produto final, é complexo e moroso, uma vez que
demandam muitas etapas e depende, dentre vários fatores, da estrutura física e de uma
massa crítica especializada.
Políticas na área farmacêutica

 Política é um compromisso oficial, expresso em um documento escrito, no qual consta um


conjunto de diretrizes, objetivos, intenções e decisões de caráter geral, e em relação a
determinado tema em questão.

Políticas Públicas para a área farmacêutica:


 Política Nacional de Medicamentos (Portaria n. 3.916, de 30/10/1998);
 Política Nacional de Assistência Farmacêutica;
 Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
Políticas na área farmacêutica

Política Nacional de Medicamentos (Portaria n. 3.916, de 30/10/1998):

 “A Política Nacional de Medicamentos tem o propósito de garantir a segurança,


a eficácia, a qualidade, e o acesso e o uso racional aos medicamentos”.
Política Nacional de Medicamentos

Política Nacional de Medicamentos (Portaria n. 3.916, de 30/10/1998):

Diretrizes:

 Adoção da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename).

Regulamentação sanitária de medicamentos:


 Registro de medicamentos;
 Autorização de funcionamento das empresas;
 Farmacovigilância.
Política Nacional de Medicamentos

 Reorientação da assistência farmacêutica.

 São obrigatórias a presença e o suporte técnico do farmacêutico em todas as áreas em que


houver algum medicamento.

 Promoção do uso racional do medicamento.

 Intercambialidade de medicamentos.
Política Nacional de Medicamentos

 Desenvolvimento científico e tecnológico.

 Novas formulações (ênfase na fauna e na flora nacionais).

 Priorização da produção de medicamentos da Rename.

 Integração entre a indústria e a pesquisa.

 Reformulação periódica da farmacopeia brasileira.


Política Nacional de Medicamentos

 Promoção da produção de medicamentos.


 Rename.
 Medicamentos genéricos.
 Fundação para o Remédio Popular – Furp.
 Quebra de patente quando necessário.

 Garantia da segurança, da eficácia e da qualidade dos medicamentos.


 Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
 Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde (Reblas).
 Anvisa (1998).
Interatividade

Quais são os principais objetivos da Política Nacional de Medicamentos? Explique.


Resposta

É a partir da Política Nacional de Medicamentos que se obtém a qualidade dos medicamentos


no país. Quando um organismo se expõe ao medicamento, deve-se assegurar que haverá um
efeito terapêutico e que o medicamento seja seguro. Assim, a segurança e a eficácia dos
medicamentos são obtidas por meio dessa política.
Estrutura organizacional

 Estrutura organizacional é a forma pela qual as atividades de uma organização são divididas,
organizadas e coordenadas.

 Tipos de estrutura organizacional: formal e informal.

 Formal: planejada e formalmente representada, em alguns aspectos, pelo seu organograma.

 Informal: não reconhecida oficialmente.


Organograma

 O organograma é uma espécie de diagrama usado para representar as relações hierárquicas


dentro de uma empresa ou, simplesmente, a distribuição dos setores, unidades funcionais,
cargos e a comunicação entre eles.

 Função do organograma: facilita conhecer o funcionamento da empresa, a sua estrutura,


identificar os problemas ou as oportunidades de melhoria.
Organograma

Para que fazer um organograma?

 Divide as funções de uma empresa ou uma instituição;


 Orienta quanto aos deveres e aos direitos dos colaboradores;
 Evidencia as relações entre os colaboradores;
 Auxilia na visualização da demanda gerencial;
 Denota a transparência da empresa ou da instituição;
 Amplifica o engajamento dos colaboradores;
 Compreensão da gestão;
 Aumento da visibilidade da disponibilidade de canais
de promoção.
Organograma

Organograma do Ministério da Saúde – Estrutura Organizacional Básica – Decreto n. 8.901, DOU 11/11/2016
Ministério da Saúde: ÓRGÃOS COLEGIADOS
Conselho Nacional de Saúde
Conselho Nacional de Saúde
ENTIDADES VINCULADAS
Autarquias: Anvisa e ANS
Fundações Públicas: Funasa e Fiocruz
Empresa Pública: Hemobrás
Suplementar MINISTRO DA SAÚDE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA:
Comissão Nacional de Incorporação Hospital N.S. da Conceição S/A
Hospital Fêmina S/A
de Tecnologias do SUS Hospital Cristo Redentor S/A

ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA
GABINETE DO SECRETARIA EXECUTIVA – SE
DIRETA E IMEDIATA MINISTRO (GM)
Subsecretaria de Assuntos Subsecretaria de Planejamento
Administrativos (SAA) e Orçamento (PSO)
CONSULTORIA JURÍDICA
(CONJUR) Departamento de Logística Diretoria Executiva do Fundo
em Saúde (DLOG) Nacional de Saúde (FNS)
Departamento de Economia da Saúde, Departamento de Monitoramento
ASSESSORIA ESPECIAL DE Investimentos e Desenvolvimento (DESID) e Avaliação do SUS (DEMAS)
CONTROLE INTERNO (AECI)
Departamento de Informática Departamento de Articulação
do SUS (DATASUS) Interfederativa (DAI)
CORREGEDORIA GERAL
(CORREG) Núcleos Estaduais (NEMS)

ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SIMILARES

SECRETARIA DE CIÊNCIA, SECRETARIA DE GESTÃO DO SECRETARIA DE


SECRETARIA DE SECRETARIA DE SECRETARIA ESPECIAL DE TRABALHO E DA EDUCAÇÃO
TECNOLOGIA E INSUMOS GESTÃO ESTRATÉGICA
ATENÇÃO À SAÚDE (SAS) VIGILÂNCIA EM SAÚDE (SVS) SAÚDE INDÍGENA (SESAI) NA SAÚDE (SGTES)
ESTRATÉGICOS (SCTIE) E PARTICIPATIVA (SGEP)

Departamento de Departamento de Departamento de Departamento de Departamento de Departamento de


Departamento de Vigilância das Atenção à Ciência da Educação
Atenção Especializada Assistência Farmacêutica Ouvidoria Geral
Atenção Básica e Temática Doenças Transmissíveis Saúde Indígena e Insumos Estratégicos na Saúde do SUS

Departamento de Departamento de
Departamento de Departamento de Departamento de Departamento de Apoio
Atenção Hospitalar Vigilância de Doenças e Departamento de
Atenção Hospitalar no Gestão da Gestão e da Regulação à Gestão Participativa
Agravos não Transmissíveis Ciência e Tecnologia
e de Urgência Estado do Rio de Janeiro Saúde Indígena do Trabalho em Saúde e ao Controle Social
e Promoção da Saúde

Instituto Nacional de Departamento de Departamento de


Departamento de Departamento de Departamento do Departamento Nacional
Planejamento e Regulação
Ações Programáticas Câncer José Alencar Gestão da Vigilância Saneamento e Edificações Complexo Industrial da Provisão de de Auditoria do SUS
Estratégicas Gomes da Silva em Saúde de Saúde Indígena e Inovação em Saúde Profissionais de Saúde
Departamento de Vigilância,
Departamento de Departamento de Gestão
Regulação, Avaliação
Instituto Nacional Prevenção e Controle das Distritos Sanitários
e Incorporação de
Infecções Sexualmente
de Cardiologia Especiais Indígenas
e Controle de Sistemas Transmissíveis do HIV/AIDS Tecnologias em Saúde
e das Hepatites Virais
Departamento de
Instituto Nacional de
Certificação de Entidades Departamento de Vigilância
Beneficentes de Assistência Traumologia e Ortopedia
Jamil Haddad
em Saúde Ambiental Anvisa: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Social em Saúde e Saúde do Trabalhador ANS: Agência Nacional de Saúde Suplementar
Funasa: Fundação Nacional de Saúde
Instituto Fiocruz: Fundação Oswaldo Cruz
Evandro Chagas
Hemobrás: Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia

Fonte: Adaptado de: Anvisa (2016).


Organograma

ÓRGÃOS COLEGIADOS ENTIDADES VINCULADAS


Autarquias: ANVISA e ANS
Conselho Nacional de Saúde Fundações Públicas: Funasa e Fiocruz
Conselho Nacional de Empresa Pública: Hemobrás
Saúde Suplementar
MINISTRO DA SAÚDE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA:
Hospital N. S. da Conceição S/A
Comissão Nacional de Incorporação
Hospital Fêmina S/A
de Tecnologias do SUS Hospital Cristo Redentor S/A

ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA
GABINETE DO SECRETARIA EXECUTIVA – SE
DIRETA E IMEDIATA
MINISTRO (GM)
Subsecretaria de Assuntos Subsecretaria de Planejamento
Administrativos (SAA) e Orçamento (PSO)
CONSULTORIA JURÍDICA
(CONJUR) Departamento de Logística Diretoria Executiva do Fundo
em Saúde (DLOG) Nacional de Saúde (FNS)
Departamento de Economia da Saúde, Departamento de Monitoramento
ASSESSORIA ESPECIAL DE Investimentos e Desenvolvimento (DESID) e Avaliação do SUS (DEMAS)
CONTROLE INTERNO (AECI)
Departamento de Informática Departamento de Articulação
do SUS (DATASUS) Interfederativa (DAI)
CORREGEDORIA GERAL
(CORREG) Núcleos Estaduais (NEMS)

Fonte: Adaptado de: Anvisa (2016).


Organograma vertical

Organograma vertical:

B C

D E F G H I
Fonte: Picchiai (2010).
Organograma vertical

Organograma vertical:
A
Características:
 Local de pouca diversificação do trabalho;
 Binômio: comando X chefia; B C
 Centralização das ações;
 Fluxo, geralmente, descendente.
D E F G H I

Fonte: Picchiai (2010).


Organograma vertical

Organograma vertical:
A
Vantagens:
 Autoridade única;
 Rigidez de comando; B C
 Pragmatismo de autoridade
e de responsabilidade.
D E F G H I

Desvantagens: Fonte: Picchiai (2010).

 Burocratizante;
 Pequena cooperação dos colaboradores;
 Ruído e distorção na comunicação;
 Direção e chefias assoberbadas.
Organograma vertical

Organograma funcional:
DIRETOR

FUNÇÃO A FUNÇÃO B FUNÇÃO C

SUBALTERNO SUBALTERNO SUBALTERNO SUBALTERNO SUBALTERNO SUBALTERNO SUBALTERNO


COM 2 COM 1 COM 2 COM 3 COM 2 COM 2 COM 2
FUNÇÕES FUNÇÃO FUNÇÕES FUNÇÕES FUNÇÕES FUNÇÕES FUNÇÕES

Fonte: Adaptado de: Picchiai (2010).


Organograma vertical

Organograma funcional:

Características:
 Colaboradores exercem mais de uma função;
 Colaboradores ficam sob o comando de mais
de um chefe; DIRETOR
 A organização se divide segundo
diferentes funções.
FUNÇÃO A FUNÇÃO B FUNÇÃO C

SUBALTERNO SUBALTERNO SUBALTERNO SUBALTERNO SUBALTERNO SUBALTERNO SUBALTERNO


COM 2 COM 1 COM 2 COM 3 COM 2 COM 2 COM 2
FUNÇÕES FUNÇÃO FUNÇÕES FUNÇÕES FUNÇÕES FUNÇÕES FUNÇÕES

Fonte: Adaptado de: Picchiai (2010).


Organograma vertical

Organograma funcional:
DIRETOR

Vantagens:
 Induz ao aprimoramento;
 Catalisa a formação e o trabalho em equipe;
FUNÇÃO A FUNÇÃO B FUNÇÃO C

 Valorização do especialista.

SUBALTERNO SUBALTERNO SUBALTERNO SUBALTERNO SUBALTERNO SUBALTERNO SUBALTERNO


COM 2 COM 1 COM 2 COM 3 COM 2 COM 2 COM 2
FUNÇÕES FUNÇÃO FUNÇÕES FUNÇÕES FUNÇÕES FUNÇÕES FUNÇÕES

Fonte: Adaptado de: Picchiai (2010).


Desvantagens:
 Confuso: muitos chefes;
 Comprometimento da disciplina;
 Objetivos, nem sempre, claros.
Organograma matricial

Organograma matricial:
DIRETORIA

DEPARTAMENTO DEPARTAMENTO
A B

A1 A2 A3 B1 B2 B3

PROJETO
A

PROJETO
B

PROJETO
C
Fonte: Adaptado de: Picchiai (2010).
Organograma matricial

Organograma matricial:

Características:
 Multidimensional: combinação da estrutura vertical com a horizontal;
 Os projetos são as unidades de trabalho.
DIRETORIA

DEPARTAMENTO DEPARTAMENTO
A B

A1 A2 A3 B1 B2 B3

PROJETO
A

PROJETO
B

PROJETO
C

Fonte: Adaptado de: Picchiai (2010).


Organograma matricial

Organograma matricial:
Vantagens:
 Voltado, fortemente, para os resultados;
 Problemas complexos;
 Alto grau de especialização.
Desvantagens: DIRETORIA

 Duplicidade de comando;
DEPARTAMENTO DEPARTAMENTO
 Conflito no projeto. A B

A1 A2 A3 B1 B2 B3

PROJETO
A

PROJETO
B

PROJETO
C

Fonte: Adaptado de: Picchiai (2010).


Convite à participação do chat

 Convido-o, agora, a participar da atividade do chat: como elaborar um organograma.


ATÉ A PRÓXIMA!
UNIDADE II

Economia e Gestão
Farmacêutica

Prof. Dr. Humberto Frias


Farmacoeconomia

 Refere-se ao estudo que avalia o comportamento de indivíduos, empresas e mercados com


relação ao uso de produtos, serviços e programas farmacêuticos, e, frequentemente, enfoca
os custos e as consequências dessa utilização.

 Custo direto: medicamentos e materiais utilizados, salários e honorários pagos


aos profissionais da área, exames laboratoriais e diárias de internação.

 Custo indireto: perdas de ganhos motivadas pelos eventos relacionados à doença e/ou ao
seu tratamento.
Farmacoeconomia

Fluxograma representativo de definição de Farmacoeconomia:

Custo

Preço
Efeitos colaterais
Melhor
Eficácia opção de
Qualidade de vida
tratamento

Fonte: Adaptado de: livro-texto.


Análise de custo-benefício

Uma empresa com 1.000 funcionários é convidada a fazer uma ampla campanha de vacinação
contra a gripe. O custo de cada vacina é de R$ 10,00, com a cobertura de um (1) ano e eficácia
de 50%. Os diretores devem concordar com a campanha?

 Para tanto, considerar que cada falta ao trabalho motivada pela gripe tem um custo diário de
1 dia/homem/ano de R$ 30,00/trabalhador, e tem dispêndio anual: R$ 30.000,00.
Análise de custo-benefício

Custo de não vacinar R$ 30.000,00

Custo de vacinar

Ausência do funcionário R$ 15.000,00

Custo da vacina R$ 10.000,00

Total R$ 25.000,00
Razão do
R$ 5.000,00
custo-benefício
Fonte: Adaptado de: livro-texto.
Análise de minimização de custo

 A análise de minimização de custo compreende uma comparação entre as alternativas de


tratamento com os perfis equiparáveis de efetividade (real ou presumida). Além disso, requer
uma compreensão melhor dos custos de tratamento e não considera as opções clínicas e as
preferências individuais.

16
R$ 1,00/ R$ 1,00 x 3 =
Quinolona A comp. R$ 16,00
comprimido R$ 3,00
(cx)
30
R$ 1,15/ R$ 1,15 x 2 =
Quinolona B comp. R$ 34,50
comprimido R$ 2,30
(cx)
Fonte: Adaptado de: livro-texto.
Análise custo X efetividade

 Essa análise farmacoeconômica consiste em uma avaliação comparativa entre os custos de


um tratamento e os resultados clínicos, humanísticos e quantitativos obtidos com a utilização
dessas diferentes opções de tratamento.

 HAS/X: R$ 1,50/dia com a efetividade de redução de 10 mmHg.

 HAS/Y: R$ 1,85/dia com a efetividade de redução de 20 mmHg.

HAS/X R$ 0,15 Redução de 1 mmHg


HAS/Y R$ 0,09 Redução de 1 mmHg

Fonte: Adaptado de: livro-texto.


Análise custo X utilidade

 Utilidade é a percepção individual subjetiva que o paciente faz de sua qualidade de vida –
Quality of Life (QOL).

Anos de vida ganhos 2,4


Índice QOL 0,3
Grupo A: quimioterapia
Custo R$ 17.500,00
Custo/QOL R$ 58.000,00
Fonte: Adaptado de: livro-texto.
Análise custo X utilidade

 Utilidade é a percepção individual subjetiva que o paciente faz de sua qualidade de vida –
Quality of Life (QOL).

Anos de vida ganhos 2,4


Grupo B: quimioterapia Índice QOL 0,8
e antiemético Custo R$ 20.000,00
Custo/QOL R$ 25.000,00
Fonte: Adaptado de: livro-texto.
Interatividade

Por que é importante o estudo dos custos indiretos na área da saúde, sob o ponto de vista de
políticas públicas? Explique.
Resposta

 Ao levar em consideração que os custos indiretos estão associados às perdas de ganhos


motivadas pelos eventos relacionados à doença e/ou ao seu tratamento, quando um
funcionário é afastado do emprego por muito tempo, ele pode levar um “prejuízo financeiro”
para o empresário ou “onerar” o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

 Dessa forma, deve haver um equilíbrio do custo indireto entre o empregador e a União.
Normas internacionais ISO

 A International Organization for Standardization (ISO) é um instituto sediado em Genebra,


na Suíça.

 A missão da ISO é promover o desenvolvimento da padronização.

 Objetivo da ISO: facilitar a troca ou a comercialização de produtos e serviços, e desenvolver


a cooperação na esfera intelectual, científica, tecnológica e econômica.

 No Brasil, além do representante da ISO – a ABNT, há o


Comitê Brasileiro de Qualidade, o CB-25.
Diferentes ISO

 ISO 9000 – garantia da qualidade.

 ISO 9001: 1987 – modelo de garantia da qualidade para o design, o desenvolvimento, a


produção, a montagem e os prestadores de serviço. Aplicava-se às organizações cujas
atividades eram voltadas à criação de produtos.

 ISO 9002: 1987 – modelo de garantia da qualidade para a produção, montagem e prestação
de serviço. Compreendia, essencialmente, o mesmo material da anterior, mas sem abranger
a criação de produtos.

 ISO 9003: 1987 – modelo de garantia da qualidade para a


inspeção final e o teste. Abrangia, apenas, a inspeção final do
produto e não se preocupava com a forma como o produto
era feito.
Diferentes ISO

 ISO 14000 – meio ambiente.

 ISO 26000 – responsabilidade social.


Saúde e segurança do trabalhador

 Normas do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSSO).

Modelos:
 BS8800 (norma britânica);
 AS 8000 (responsabilidade social);
 OSHA 18001 (americana).
Balanço patrimonial: contabilidade

 A contabilidade é uma metodologia concebida para captar, registrar, resumir e interpretar os


fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de pessoas
físicas, empresas, entidades com uma finalidade não lucrativa.

A contabilidade pode ser dividida em:

 Contabilidade gerencial: é analítica, inclui a contabilidade de custos, que visa,


primordialmente, à administração da empresa;

 Contabilidade financeira: os relatórios finais básicos são os


balanços patrimoniais, demonstrativos de resultados do
exercício, retorno sobre o investimento, demonstração de
origens e aplicações de recursos.
Balanço patrimonial: contabilidade

Quem tem interesse em conhecer o status contábil de um negócio?

 Sócios, acionistas e proprietários de quotas societárias;


 Administradores, diretores e executivos;
 Bancos, capitalistas, emprestadores de dinheiro;
 Governo e economistas governamentais;
 Fornecedores;
 Sindicatos e pessoas físicas.
Balanço patrimonial

A equação fundamental do patrimônio:

 PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ATIVO – PASSIVO.

Resumindo o balanço patrimonial


Ativo (direitos) Passivo (deveres)
V
L e
Obrigações que a empresa
i n
tem com os terceiros
q c
u Bens e direitos da empresa i
i mensuráveis monetariamente Patrimônio líquido m
d que representam os benefícios e
e presentes ou futuros n
Dinheiro da empresa e
z recursos dos proprietários t
na empresa o

Fonte: Adaptado de: livro-texto.


Balanço patrimonial

 ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO.

Balanço patrimonial em 31/07/2012, em R$ mil


Ativos (direitos) Passivo e patrimônio líquido (deveres)
Caixa 1.000,00 Passivo
Bancos 200,00 Títulos a pagar 3.500,00
Títulos a receber 3.000,00 Obrigações a pagar 1.800,00
Estoque 1.000,00 Total 5.300,00
Terceiros 700,00 Patrimônio líquido
Veículos 500,00 Capital 4.000,00
Materiais 3.000,00 Lucros 700,00
Total 10.000,00 Total 4.700,00
Total final 10.000,00
Fonte: Adaptado de: livro-texto.
Abertura de empresa

 Abertura de empresa.

 1ª operação: subscrição do capital social.

Ativo Passivo

Acionistas Passivo 0

Capital a integralizar 4.000,00 Patrimônio líquido

Total 4.000,00 Capital subescrito 4.000,00

Total: P + PL 4.000,00

Fonte: Adaptado de: livro-texto.


Abertura de empresa

 2ª operação: integralização em dinheiro pelos acionistas.


 3ª operação: aquisição de edifício.
 4ª operação: compra de materiais.
 5ª operação: compra de veículo.
 6ª operação: venda de parte do edifício.
 7ª operação: pagamento de obrigação.
 8ª operação: recebimento de direito.
Demonstrativo de resultados do exercício (DRE)

Demonstrativo de resultados do exercício (DRE):

 RECEITAS > DESPESAS = LUCRO;

 RECEITA < DESPESAS = PREJUÍZO.


Interatividade

Qual é a importância do demonstrativo de resultados do exercício (DRE)? Explique.


Resposta

 O demonstrativo de resultados do exercício (DRE) é um instrumento para verificar se a


empresa está dando lucro ou prejuízo.

 Caso esteja dando lucro, significa que está no caminho certo, mas pode melhorar.

 Em caso de prejuízo, são demandadas medidas enérgicas.


Controle de estoque

 PEPS ou FIFO.
Espécie: medicamentos – Unidade: caixa
 O primeiro que entra Data Entrada Saída Saldo
é o primeiro que sai. Q V. Un. V. total Q V. Un. V. total Q V. Un. V. total
01/09 10 10,00 100,00 -- -- -- 10 10,00 100,00
10 15,00 150,00 -- -- -- 10+ 100+
10,00
02/09 10 150
15,00
20 250

-- -- -- 5 10,00 50,00 5+ 50+


10,00
03/09 10 150
15,00
15 200
Fonte: Adaptado de: livro-texto.
Controle de estoque

 UEPS ou LIFO.
Espécie: medicamentos – Unidade: caixa
 O último que entra, Data Entrada Saída Saldo
primeiro que sai. Q V. Un. V. total Q V. Un. V. total Q V. Un. V. total
01/09 10 10,00 100,00 -- -- -- 10 10,00 100,00
10 15,00 150,00 -- -- -- 10+ 100+
10,00
02/09 10 150
15,00
20 250

-- -- -- 5 10,00 75,00 5+ 50+


10,00
03/09 10 150
15,00
15 200
Fonte: Adaptado de: livro-texto.
Planejamento, Programação e Controle da Produção (PPCP)

 A produção é o principal setor de uma indústria, pois todos os produtos que serão vendidos
pela empresa proveem do seu sistema de produção.

O PPCP pode ser entendido como um sistema de informações da empresa, que orienta as
suas decisões, fazendo com que atinja os objetivos de produção. A produção deve ser muito
planejada e controlada para:
 Minimizar os atrasos e não atendimentos de ordens de produção;
Planejamento, Programação e Controle da Produção (PPCP)

 Minimizar a falta de materiais quando necessários à produção;

 Minimizar os investimentos em estoques de matérias-primas, componentes, processos e


produtos acabados;

 Maximizar a disponibilidade e a utilização dos equipamentos;

 Maximizar a utilização de recursos humanos;

 Conseguir uma distribuição equilibrada de carga de trabalho


entre os recursos produtivos e uma flutuação suave dessa
carga no tempo;
Planejamento, Programação e Controle da Produção (PPCP)

 Minimizar os custos necessários ao atendimento dos níveis de qualidade especificados;

 Minimizar os custos operacionais dos sistemas.


Fluxo de informações pelo PPCP

 PPCP – Fluxo
de informações. Recursos
humanos Administração
superior
Processos

Produtos
Manutenção

Compras
PPCP
Gestão de
qualidade
Estoque

Finanças Vendas

Produção
Custos
Fonte: Adaptado de: livro-texto.
Tendências do mercado farmacêutico

Forte processo de internacionalização:


- Áreas de livre-comércio, intensificando o comércio exterior;
Globalização - Especialização crescente das plantas locais nas redes mundiais
das multinacionais;
- Grande concentração da produção em poucos países.

Concentração  Forte concentração do mercado mundial entre as principais


da indústria empresas, através de fusões e aquisições.
Fonte: Adaptado de: livro-texto.
Tendências do mercado farmacêutico

 Pressão por eficiência e eficácia.


 Outsourcing de pesquisa e desenvolvimento para as
Importância da
empresas especializadas.
pesquisa e
 Transferência para os países com condições favoráveis.
do desenvolvimento
 Expiração iminente de patentes de vários medicamentos.
 Tendência de customização para as doenças específicas.

Fonte: Adaptado de: livro-texto.


Tendências do mercado farmacêutico

Canibalização:
- Substituição de originais por genéricos;
- Substituição de farmacêuticos por fitoterápicos.
Substituição por Favorecimento dos genéricos através de regulamentação:
genéricos - Flexibilização de quebra de patentes para os países sem a
e fitoterápicos capacidade de produção;
- Acesso aos medicamentos de preço baixo.
 Commoditização dos remédios devido, principalmente,
aos genéricos.
Fonte: Adaptado de: livro-texto.
Interatividade

Para o sistema público de saúde, qual é a principal vantagem dos medicamentos genéricos?
Explique.
Resposta

 No sistema público de saúde, os medicamentos genéricos representam proporcionar o


fornecimento de medicamentos à população, a custos menores.
Fatores limitantes para o crescimento do mercado farmacêutico e as
indústrias farmacêuticas

Distribuição de
medicamentos pelo
governo não atinge
toda a população

40% medicamentos
15% consome
com a
prescrição médica Limitantes 50% medicamentos

Genéricos não Baixo


atenderam à crescimento
população de da economia
baixa renda

Fonte: Adaptado de: livro-texto.


Fatores limitantes para o crescimento do mercado farmacêutico e as
indústrias farmacêuticas

Controle
Câmbio alto Taxas altas de preços
As altas taxas de Genéricos
O Brasil possui O preço dos
juros aumentam, A entrada de
poucos produtores remédios é
consideravelmente, genéricos
de fármacos e, controlado pelo
as despesas aumentou a
consequentemente, governo, impedindo
financeiras da pressão por
grande parte da as empresas de
indústria, baixos preços
matéria-prima repassarem o
que é de no mercado
é importada aumento de custos
capital intensivo de matéria-prima

Achatamento das margens


de lucro da indústria

Fonte: Adaptado de: livro-texto.


Conhecer os principais clientes

 Necessidade de maiores informações.

Para isso:

 Paciente;
 Site informativo;
 Palestras;
 Política de descontos;
 Serviços farmacêuticos;
 Conhecer os médicos.
Conhecer os principais clientes de farmácias e drogarias

72%
66% 34%
mulheres homens 11,9 8,0 8,8
Total redes 40,1 31,2

Drogasil 42,1 25,1 16,6 7,6 8,6

72% dos clientes têm Outras redes 39,1 34,3 9,5 8,2 8,9
como origem a residência
ou o trabalho 45,1 34,7 5,5 6,8 7,9
Indep.

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Residência Trabalho Lojas/mercado/banco

Hospital/médico Outros

Fonte: Adaptado de: livro-texto.


Conhecer os principais clientes de farmácias e drogarias

 Frequência de compra em farmácias e drogarias.


Total de
Drogão Outras redes Independentes
redes
Todos os dias 0,7 1,0 0,5 1,5
4 a 5 vezes por semana 0,4 0,5 0,4 2,1
2 a 3 vezes por semana 4,4 6,0 3,6 12,4
Uma vez por semana 17,6 18,7 17 20,9
2 a 3 vezes ao mês 36,9 35,2 37,8 25,2
Fonte: Adaptado de: livro-texto.

 A maior parte das pessoas vai de 1 a 3 vezes por mês


à farmácia ou à drogaria.
Razão da compra em determinadas farmácias e drogarias

Razão por optar por


Tempo gasto na loja
determinada farmácia ou drogaria
Maior desconto = 14% 100,0
Preço Perto de casa = 22% 13,9 10,7 10,4
21%
Perto do trabalho = 25%
9,0 23,6
80,0 10,2 10,8
Localização
48%
6,7
60,0 41,9
Serviços 42,1 45,2 Mais de 8 min.
31% 77% 38,3
76% 80% 7 a 8 min.
Confiança e conhecimento dos balconistas = 20% 40,0 5 a 6 min.
19,2 3 a 4 min.
16,3 14,9 15,0 0 a 2 min.
20,0
17,5 19,2 16,7 16,4
0,0
Total de redes Drogão Outras redes Independentes

Fonte: Adaptado de: livro-texto.


Razão da compra em determinadas farmácias e drogarias

 Tempo médio que os clientes ficam no caixa.

Total de
Drogão Outras redes Independentes
redes
Menos de 1 minuto - - - 4,6
1 a 2 minutos 61,2 54,6 64,4 70,5
3 a 4 minutos 34,1 34,4 34 19,6
5 a 6 minutos 3,4 7,5 1,4 3,0
Mais de 7 minutos 1,3 3,5 0,2 2,3
Fonte: Adaptado de: livro-texto.
Razão da compra em determinadas farmácias e drogarias

 Renda e classe social dos que compram nas farmácias ou drogarias de redes.

100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0,0%
Total São Paulo Drogão Drogasil Indep.

A B C D

Fonte: Adaptado de: livro-texto.


Razão da compra em determinadas farmácias e drogarias

Conhecendo essa gama de informações:

 Atenção farmacêutica;
 Treinamento intenso dos funcionários;
 Cuidado com o ambiente e local de atendimento;
 Diálogo com o paciente.
Convite à participação do chat

 Convido você, agora, a participar da atividade do chat sobre como elaborar


e fazer uma análise de minimização de custo.
ATÉ A PRÓXIMA!

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