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História Econômica Geral

Da revolução industrial inglesa


ao imperialismo
Eric Hobsbawm

Roberto R. Simiqueli
roberto.simiqueli@feac.ufal.br

Charles Thurston Thompson, Maquinário francês (1855)


Gustave Doré,
Over London by Rail (1872)

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Gustave Doré,
London – a pilgrimage (1872)
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Industrialização: a segunda fase (1840-1895)

Nova fase de industrialização – indústria de bens de capital, carvão, ferro e
aço.

Duas razões convergentes.
– Primeira é industrialização do restante do mundo, criando mercado para
bens de capital que só podia ser suprido pela Grã-Bretanha. Revolução
nos transportes (ferrovias e navios a vapor) proporciona abertura de
novos mercados e expansão dos antigos.
– Segunda é pressão do capital acumulado por investimento lucrativo –
estradas de ferro.

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Industrialização: a segunda fase (1840-1895)

Manias ferroviárias de 1835-37 e 1845-47. “Em todos os sentidos, tratou-se de uma transformação
revolucionária - mais ainda, à sua maneira, que a expansão da indústria algodoeira, pois representava
uma fase de industrialização muito mais avançada e que afetava a vida do cidadão comum, mesmo
dos que viviam fora das áreas relativamente pequenas onde se localizavam as fábricas. Essa
transformação foi alcançá-lo em algumas das áreas mais remotas do interior e nos centros das grandes
cidades. Ela alterou a velocidade do movimento - na verdade, da vida humana - pois que, de algumas
milhas por hora passou a ser medida em dezenas de milhas horárias, e fez surgir o conceito de uma
rotina entrelaçadora que era ao mesmo tempo gigantesca, nacional, complexa e exata - simbolizada
pela lista de horários de trens. Essa transformação revelou as possibilidades do progresso técnico
como nada fizera até então, pois era ao mesmo tempo mais avançada que a maioria das outras formas
de atividade técnica e onipresente. (...) As estradas de ferro pareciam estar várias gerações à frente do
resto da economia, e na verdade a estrada de ferro tornou-se uma espécie de sinônimo de
ultramodernidade na década de 1840, como 'atômico' seria depois da II Guerra Mundial. O simples
tamanho e escala das estradas de ferro tonteava a imaginação e apequenava as mais colossais obras
públicas do passado.”(HOBSBAWM, 1986:102-103)

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Industrialização: a segunda fase (1840-1895)

Canais já supriam demanda por transporte; questão é muito mais taxa de retorno.

Dinâmica de retroalimentação entre carvão e ferrovias: carvão demanda transporte ferroviário ao mesmo tempo que
transporte ferroviário demanda carvão.

Após boom ferroviário, capitais se direcionam para o exterior. Dificílimo encontrar aplicações viáveis no Reino
Unido. Financiamento de guerras e revoluções (jovens estados independentes da Am. do Sul, inclusive) é destino
comum.

Ferrovias e empréstimos a nações em desenvolvimento eram investimentos temerários e, geralmente, de baixo
retorno, mas servem de escape para as primeiras grandes crises do capitalismo industrial. Sistema não entra em
colapso a partir do excesso de capital e consegue notável sobrevida. Importante, também, é que aplicações logo se
tornariam obsoletas, e sua obsolescência proporcionaria novos espaços para acumulação de capital.

Saldo das ferrovias: investimento superior a £200 mi, emprego para 200.000 trabalhadores, elevação notável da
produção de ferro (duplicação em 1830 e 1840), 40% do consumo nacional. Proporciona passagem pela recessão de
1841-42.

Direcionamento da construção de ferrovias para restante do mundo, entre 1840 e 1880. Estradas de ferro eram
construídas com capital, material e equipamentos britânicos, muitas vezes por empreiteiros britânicos.

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Industrialização: a segunda fase (1840-1895)

“Essa extraordinária expansão foi reflexo de dois processos paralelos, a
industrialização nos países ‘adiantados’ e a abertura econômica das áreas
subdesenvolvidas, que transformaram o mundo nesses decênios vitorianos, fazendo
com que a Alemanha e os Estados Unidos logo se tornassem economias industriais
comparáveis à britânica, abrindo áreas como as pradarias norte-americanas, os
pampas sul-americanos e as estepes do sul da Rússia para a agricultura, quebrando
com esqueadras a objeção da China e do Japão ao comércio exterior e lançando os
alicerces de economias tropicais e subtropicais baseadas na exportação dos produtos
minerais e lavouras. As consequências dessas mudanças não foram sentidas na Grã-
Bretanha senão após a crise da década de 1870. Até então seus principais efeitos
eram patentemente benéficos ao maior (e em muitas partes do mundo, o único)
exportador de produtos industriais e de capital.”(HOBSBAWM, 1986:107)

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Industrialização: a segunda fase (1840-1895)

Três consequências dessa mudança de orientação.
– Primeira consequência: Revolução Industrial na indústria pesada – carvão, ferro e aço.

Expansão da produção de carvão se dá pelos métodos antigos.

Aumento na produção de ferro vem de métodos não muito revolucionários, também.
Elevação da capacidade e produtividade dos alto-fornos.

O que é revolucionário, mesmo, é produção de aço: conversor Bessemer (1850),
fornalha Siemens-Martin (1870). Impacto é gigantesco pela substituição do ferro nos
transportes e bens de capital. Expansão tem dupla utilidade: trabalho com melhor
remuneração para mão de obra desqualificada e redução do excedente agrícola.

Impulso na indústria de bens de capital proporciona estímulo ao emprego de mão-
de-obra qualificada na indústria mecânica, de maquinário e naval.

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Industrialização: a segunda fase (1840-1895)

Três consequências dessa mudança de orientação.
– Segunda consequência: melhoria do nível de emprego em geral.
– Terceira consequência: aumento da exportação de capital britânico para
o exterior.

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Industrialização: a segunda fase (1840-1895)

“Do ponto de vista econômico, a transformação do mercado de capitais na era das ferrovias (...)
constituía um meio valioso, embora decerto não essencial, para mobilizar capital para grandes
empreendimentos fora da possibilidade de sociedades ou para empresas em partes remotas do
mundo. Do ponto de vista social, contudo, aquela transformação refletiu outro aspecto da economia
vitoriana: o desenvolvimento de uma classe de capitalistas que viviam dos lucros e poupanças das
duas ou três gerações anteriores. Em 1871 havia na Grã-Bretanha 170.000 pessoas com 'linhagem e
propriedade' sem ocupação visível - quase todas eram mulheres, ou antes, ladies; e um número
surpreendente dessas ladies eram solteiras. Títulos e ações, inclusive ações de firmas familiares
transformadas em 'companhias privadas' para esse fim, eram uma forma conveniente de prover o
bem-estar de viúvas, filhas e outras parentes que não podiam - e já não mais necessitavam -
envolver-se com a administração de empresas e propriedades. As avenidas elegantes de Kensington,
as mansões de termas e os crescentes centros turísticos marítimos da classe média, bem como as
cercanias de montanhas suíças e cidades toscanas as recebiam de braços abertos. A era da linha
férrea, do ferro e do investimento exterior proporcionou também a base econômica para a solteirona
e o esteta vitorianos.”(HOBSBAWM, 1986:110)

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Industrialização: a segunda fase (1840-1895)

Agora economia britânica estava plenamente industrializada. Alicerce é produção de bens
de capital.

Aceitação, pelas diferentes classes sociais, de que novo modo de vida era permanente.

Para industriais, questão é administrar industrialismo agora estabelecido enquanto força
dominante na política inglesa. Vitórias de 1830, 1846 e 1850 representam, para
Hobsbawm, indicativo claro da ascensão da burguesia industrial. Movimentos radicais do
início do século dão lugar a liberal-radicalismo e sindicalismo.

Gerações do início do XIX eram marcadas pela tosquidão intelectual característica.
Referência para leitura: Samuel Smiles.

Contabilidade racional era rara. Métodos de administração muito precários.
Administração rigorosíssima da mão de obra.

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Industrialização: a segunda fase (1840-1895)

Trabalhadores recusavam sistematicamente o capitalismo. Propostas
envolviam geralmente contorná-lo ou retornar à vida rural.

A partir de 1840 tensões se relaxam. Instala-se a semana inglesa (fim de
semana livre a partir do meio dia de sábado), a lei das dez horas e garantem-
se ganhos por produtividade. Questão fulcral (que escapa a Hobsbawm) é
transição da industrialização para padrão financeiro, pós-industrial.

Universalização desses ganhos em 1860.

Enfraquecimento do socialismo e dos movimentos de massa dos
trabalhadores. Reforma eleitoral.

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Industrialização: a segunda fase (1840-1895)

“A bastança - ou aquilo que homens habituados à fome consideravam conforto - havia
extinguido as fogueiras e enchido barrigas vazias. Outro fato importante, a descoberta de
que o capitalismo não era uma catástrofe temporária, mas sim um sistema permanente
que permitia alguma melhoria, alterara os objetivos de suas lutas. Não havia socialistas
para sonharem com uma nova sociedade. Havia sindicatos, procurando explorar as leis da
Economia Política a fim de criar escassez da mão-de-obra que representavam e assim
aumentar os salários de seus membros.”(HOBSBAWM, 1986:117) Mudança dos termos
das lutas distributivas.

1873-1896 – Grande Depressão. Impacto sobre trabalhadores ingleses não é tão grande,
mas há estado de espírito generalizado de intranquilidade e temor quanto às perspectivas
da economia britânica. Período divisivo – marco da ascensão dos EUA e da Alemanha
como potências industriais rivais e do rebaixamento estrutural das taxas de lucro
observadas na economia inglesa.

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Industrialização: a segunda fase (1840-1895)

Fim da fase britânica da industrialização e começo de outra. Surto de meados do século se
deve a abertura de novas áreas de industrialização (nas potências industriais retardatárias) e de
novos mercados e fornecedores de matéria-prima. Processo de expansão do capitalismo sob
essa lógica não poderia perdurar indefinidamente.

Queda dos custos se transformaria em queda dos preços – deflação de 20 anos. Chave está na
economia-mundo: novas formas de transporte proporcionam revolução de preços agrícolas
que impactam sobre tradicionais centros produtores de cereais (Rússia, estamos falando de
você).

Lucros da primeira fase da industrialização desapareciam. Galgar etapas da indústria inglesa
era bastante simples, para potências rivais. Desenvolvimento repentino levava à organização
de movimentos socialistas e anarquistas por toda a Europa e pelos EUA.

Crise econômica internacional impacta decisivamente sobre os retornos do capital britânico.

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Industrialização: a segunda fase (1840-1895)

Duas décadas de instabilidade revelam que países europeus têm condições de produzir para si
mesmos e que contariam com mecanismos econômicos de proteção de sua indústria e
agricultura, nessas circunstâncias. Inglaterra continuava aguerridamente afeita ao Livre
Comércio.

“Além disso, o país não se inclinava a seguir o caminho da concentração econômica sistemática
- a formação de trustes, cartéis e sindicatos - tão característica da Alemanha e dos Estados
Unidos na década de 1880. A Grã-Bretanha achava-se por demais comprometida com a
tecnologia e a organização comercial da primeira fase da industrialização, que lhe haviam
servido tão bem, para avançar com entusiasmo e embrenhar-se no campo das novas e
revolucionárias tecnologia e organização industrial, que ganharam o primeiro plano na década
de 1890. Isso lhe deixou apenas uma saída - uma saída tradicional para a Grã-Bretanha, embora
também agora adotada pelas potências concorrentes: a conquista econômica (e cada vez mais,
política) de áreas do mundo até então inexploradas. Em outras palavras, o
imperialismo.”(HOBSBAWM, 1986:120-121)

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Industrialização: a segunda fase (1840-1895)

Grande Depressão gera Era do Imperialismo. Fosse formal, semi-formal ou informal,
novo modo de articulação da economia-mundo capitalista era marcadamente mais
agressivo que anteriores.

Grupo competidor de potências adiantadas industrial e economicamente. “Trata-se da
fusão da rivalidade política e da econômica, fusão da iniciativa privada com o apoio
governamental, já visível no incremento do protecionismo do atrito imperialista. Cada
vez mais o empresariado, de uma maneira ou de outra, recorria ao Estado não só para
pedir carta branca como também para pedir auxílio. Surgiu uma nova dimensão na
política internacional. E, sintomaticamente, após um longo período de paz, as grandes
potências inauguraram novo período de guerras mundiais.”(HOBSBAWM, 1986:121)

Tendência conservadora e chauvinista na política britânica, no fim do século.

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A Grã-Bretanha na Economia Mundial

Século XIX demarca ascensão e decadência da Grã-Bretanha como oficina mecânica do
mundo.

Economia é privilegiada por suas relações com o mercado internacional, mas também se
torna estruturalmente dependente deste.

Desenvolvimento das periferias é condicionado por essa situação.

“Por conseguinte, a economia britânica criou um padrão característico e peculiar de
relações internacionais. Dependia em alto grau do comércio exterior, ou seja, em termos
amplos, pela troca de suas manufaturas e outros bens e serviços de uma economia
desenvolvida (capital, fretes, operações bancárias, seguros etc.) por produtos primários
estrangeiros (matérias-primas e alimentos).”(HOBSBAWM, 1986:126)

Papel do mercado externo ainda mais decisivo no caso das atividades essenciais.

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A Grã-Bretanha na Economia Mundial

“O resultado 'ideal' desse intercâmbio maciço teria sido transformar o mundo num conjunto de
economias dependentes da britânica, e a ela complementares; cada uma delas trocaria os produtos
primários correspondentes à sua situação geográfica (ou assim argumentavam os economistas
mais ingÊnuos da época) pelas manufaturas da oficina mecânica do mundo. Na verdade, várias
dessas economias complementares se desenvolveram em épocas diversas, sobretudo com base em
alguns produtos especializados locais cujos principais compradores eram os britânicos: algodão
nos Estados sulistas dos Estados Unidos, até a Guerra Civil Americana; lã na Austrália; nitratos e
cobre no Chile; guano no Peru; vinho em Portugal e assim por diante. Após a década de 1870, o
crescimento de um amplo comércio internacional de alimentos acrescentou vários outros países a
esse império econômico; principalmente a Argentina (trigo, carne de boi), Nova Zelândia (carne,
laticínios), o setor agrário da economia dinamarquesa (laticínios, toucinho) e outros. Entrementes,
a África do Sul desenvolvia uma relação semelhante com base em suas exportações de ouro e
diamantes, sendo o mercado mundial controlado de Londres, e vários países tropicais com base
em diversos produtos vegetais (por exemplo, óleo de palma, borracha etc).”(HOBSBAWM,
1986:126)

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A Grã-Bretanha na Economia Mundial

“A hegemonia britânica no mundo subdesenvolvido baseava-se assim numa
permanente complementaridade de economias. No mundo industrializado, na
concorrência potencial ou real. Por conseguinte, se era possível que a primeira fosse
duradoura, a segunra era por sua própria natureza temporária. Mesmo quando as
demais economias 'adiantadas' eram pequenas ou se esforçavam por firmar-se, seu
interesse dividia-se entre o impulso de acelerar seu próprio desenvolvimento através
dos recursos da Grã-Bretanha e o impulso de se defenderem contra a supremacia
industrial britânica. Assim que terminavam de utilizar a Grã-Bretanha, como
pudessem, tendiam inevitavelmente a descambar para o protecionismo, a menos que,
naturalmente, já houvessem chegado ao ponto de poderem vender mais barato que os
ingleses. Nesse caso, era bem possível que a Grã-Bretanha tivesse de pensar em
levantar proteção para ela própria e para seus mercados em terceiros
países.”(HOBSBAWM, 1986:128)

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A Grã-Bretanha na Economia Mundial

Período bastante breve (1840-1860) de cooperação garantida de economias desenvolvidas e
subdesenvolvidas com Império Britânico.

Antes de 1840, cooperação se dava predominantemente com subdesenvolvidos. Antes da era das
estradas de ferro, influência dos capitais ingleses se limitava a esse universo.

Após 1873 situação no mundo avançado é de rivalidade.

Livres fluxos internacionais de mercadorias, capitais e mão de obra são rapidamente interrompidos.

Balanço de pagamentos dá indicativos claros das relações econômicas da Grã-Bretanha com o
restante do mundo.

Situação curiosa no que diz respeito ao balanço visível (balança comercial).

Do ponto de vista da supremacia industrial britânica, convinha comprar caro – Teoria das
Vantagens Comparativas

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A Grã-Bretanha na Economia Mundial

Processo contínuo de barateamento dos produtos industriais.

Por outro lado, economias satélite da britânica tinham seus termos de comércio praticamente sob
controle da economia dominante.

Hobsbawm se equivoca ao discutir a depreciação dos termos de troca da indústria inglesa no período.

Deficit acentuado na balança comercial pós 1860. Mistério: nunca encontramos superávit.

Simples solução: transações invisíveis (lucros, juros, fretes, seguros, serviços) proporcionavam
excedente monumental.

Contudo, invisíveis se mostram incapazes de cobrir deficit a partir de 1875.

Vinculação crescente com o mundo subdesenvolvido (império formal ou informal).

Indústria britânica encontra maior facilidade em penetrar em mercados subdesenvolvidos do que em
economias industriais.

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A Grã-Bretanha na Economia Mundial

Deslocamento constante das mercadorias de mercados modernos para os subdesenvolvidos.

América Latina e Ásia garantem o mercado para as exportações algodoeiras inglesas, ao longo de boa parte do
XIX.

Exportações de capital ganham importância mais tarde (1880). Impacto maior é nas “possessões brancas”
(Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul)

Índia é foco do interesse político imperial.

Mercado importantíssimo para tecidos ingleses e fornecedora de matéria-prima.

Adeptos do Livre Comércio mudavam discurso quando se referiam à Índia.

Império formal nunca foi abandonado na Índia.

Comércio visível: derrocada clara após a I Guerra Mundial.

Economia britânica não escapa da Grande Depressão modernizando sua indústria, mas acentuando a rapina
sobre áreas periféricas da economia-mundo.

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A Grã-Bretanha na Economia Mundial

“Por outro lado, as receitas dos invisíveis da Grã-Bretanha pareciam mais que
suficientes para cobrir essa diferença. Enquanto sua indústria titubeava, suas
finanças triunfavam e tornavam-se indispensáveis seus serviços como
transportador marítimo, comerciante e intermediário no sistema mundial de
pagamentos. Na verdade, se houve uma época em que Londres constituiu o
verdadeiro fulcro econômico do mundo, e a libra esterlina sua alavanca, essa
época foi o período de 1870 a 1913.”(HOBSBAWM, 1986:140)

Mesmo processo que debilitava a produção britânica fortalecia o triunfo das
finanças e do comércio no país.

Economia se torna estruturalmente deficitária a partir de perda de hegemonia,
no século XX.

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