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EXERCÍCIO DIÁRIO DE PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS

Todas as pessoas têm pensamentos automáticos sobre tudo o que percebe em si mesmas,
no mundo e sobre o futuro. Esses pensamentos ocorrem o tempo todo e são eles que
determinam as emoções e comportamentos de uma pessoa sobre uma situação, produzindo
algumas distorções cognitivas compensatórias. Conheça o seu modo de pensar e aprenda
como lidar com as distorções cognitivas melhorando sua qualidade de vida.

1. Pensamento do tipo tudo ou nada: Você enxerga uma situação em apenas duas
categorias em vez de em continuum. Ex.: “Se eu não for um sucesso total, eu sou um
fracasso”.
2. Catastrofização (adivinhação): Você prevê negativamente o futuro sem levar em
consideração outros resultados mais prováveis. Ex.: “Eu não vou conseguir estudar”
3. Desqualificação ou desconsiderar o positivo: Você diz a si mesmo, irracionalmente,
que as experiências positivas, realizações ou qualidades não contam. Ex.: “Eu realizei
bem aquele projeto, mas isso não significa que eu sou competente, só tive sorte”.
4. Raciocínio Emocional: Você acha que algo deve ser verdade porque você “sentiu”
intensamente (na verdade, acreditou), ignorando ou desvalorizando as evidências
contrárias. Ex.: “Na escola, eu sei fazer muitas coisas, mas eu ainda me sinto um
fracasso”.
5. Rotulações: Você coloca em você ou nos outros um rótulo fico e global sem considerar
que as evidencias possam levar mais razoavelmente a uma conclusão menos
desastrosa. Ex.: “Eu sou um perdedor” ou “Ele não é bom”.
6. Magnificação/Minimização: quando você se avalia ou avalia outra pessoa ou uma
situação você irracionalmente magnífica o lado negativo e/ou minimiza o positivo. Ex.:
“Tirar notas altas não significa que sou inteligente”
7. Filtro Mental: Você dá uma atenção indevida a um detalhe negativo e, vez de ver a
situação como um todo. Ex.: “Como eu tirei uma nota baixa na minha avaliação
[que também continha várias notas altas), significa que eu estou fazendo um
trabalho malfeito”.
8. Leitura Mental: Você acredita que sabe o que os outros estão pensando, não levando
em consideração outras possibilidades muito mais razoáveis. Ex.: "Ele acha que eu
não sei nada sobre este projeto."
9. Supergeneralização: Você tira uma conclusão negativa radical que vai muito
além da situação atual. Ex.: "[Como eu me senti desconfortável na reunião), eu
não tenho as condições necessárias para fazer amigos."
10. Personalização: Você acredita que os outros estão agidno de forma negativa por
sua causa, sem considerar explicações mais plausíveis para tais
comportamentos. Ex.: “A professora foi rude comigo porque eu fiz uma coisa
errada”
11. Afirmações como “deveria” e “eu tenho que”: Você tem uma ideia fixa precisa de
como você e os outros devem se comportar e hipervalorizar o quão ruim será
essas expectativas não forem correspondidas. Ex.: “Eu sempre devo dar o
melhor de mim”
12. Visão em túnel: Você enxerga apenas os aspectos negativos de uma situação.
Ex.: “O professora do meu filho não faz nada direito e ensina mal”.

Gabrieli Franciscatti Dias – Psicóloga InfantoJuvenil – CRP 06/120124


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