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Dados da publicação
• (pág. 44) - As pesquisas devem contribuir para a formação de uma consciência crítica ou
um espírito científico do pesquisador.
• ( pág . 45) - Pesquisar também é planejar. É antever toda a série de passos que devem
ser dados para chegarmos a uma resposta segura sobre a questão que deu origem à
pesquisa. Esses passos ou etapas devem ser percorridos dentro do contexto de uma
avaliação precisa das condições de realização do trabalho.
• (pág. 46) - Ética na pesquisa científica indica que o estudo em questão deve ser feito de
modo a procurar sistematicamente o conhecimento, por observação, identificação,
descrição, investigação experimental, produzindo resultados reprodutíveis, realizado de
forma moralmente correta.
• (pág. 48) - A pesquisa científica é uma atividade humana, cujo objetivo é conhecer e
explicar os fenômenos, fornecendo respostas às questões significativas para a
compreensão da natureza.
• (pág. 48) - A pesquisa, como atividade científica completa, é mais do que isso, pois
percorre, desde a formulação do problema até a apresentação dos resultados, a seguinte
sequência de fases:
a) preparação da pesquisa: seleção, definição e delimitação do tópico ou problema a ser
investigado; planejamento de aspectos logísticos para a realização da pesquisa;
formulação de hipóteses e construção de variáveis;
b) trabalho de campo (coleta de dados);
c) processamento dos dados (sistematização e classificação dos dados);
d) análise e interpretação dos dados;
e) elaboração do relatório da pesquisa.
• (pág. 50) - A pesquisa, sob o ponto de vista da sua natureza, pode ser: a) pesquisa básica:
objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática
prevista. Envolve verdades e interesses universais; b) pesquisa aplicada: objetiva gerar
conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos.
Envolve verdades e interesses locais.
• (pág. 52) - Nas pesquisas descritivas, os fatos são observados, registrados, analisados,
classificados e interpretados, sem que o pesquisador interfira sobre eles, ou seja, os
fenômenos do mundo físico e humano são estudados, mas não são manipulados pelo
pesquisador. Incluem-se, entre as pesquisas descritivas, a maioria daquelas
desenvolvidas nas ciências humanas e sociais, como as pesquisas de opinião,
mercadológicas, os levantamentos socioeconômicos e psicossociais.
• (pág. 53) - A maioria das pesquisas explicativas utiliza o método experimental, que
possibilita a manipulação e o controle das variáveis, no intuito de identificar qual a variável
independente que determina a causa da variável dependente, ou o fenômeno em estudo.
Nas ciências sociais, a aplicação desse método reveste-se de dificuldades, razão pela
qual recorremos a outros métodos, sobretudo, ao observacional.
• (Pág. 58) - Segundo Gil (2008, p. 55), “os levantamentos por amostragem desfrutam hoje
de grande popularidade entre os pesquisadores sociais, a ponto de muitas pessoas
chegarem mesmo a considerar pesquisa e levantamento social a mesma coisa.” Em
realidade, o levantamento social é um dos muitos tipos de pesquisa social que, como todos
os outros, apresenta vantagens e limitações. Entre as principais vantagens dos
levantamentos, estão: conhecimento direto da realidade; economia e rapidez;
quantificação.
• (pág, 59) - Pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações
e/ou conhecimentos acerca de um problema para o qual procuramos uma resposta, ou de
uma hipótese, que queiramos comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenômenos ou as
relações entre eles. Consiste na observação de fatos e fenômenos tal como ocorrem
espontaneamente, na coleta de dados a eles referentes e no registro de variáveis que
presumimos relevantes, para analisá-los.
• (pág. 60) - O estudo de caso consiste em coletar e analisar informações sobre determinado
indivíduo, uma família, um grupo ou uma comunidade, a fim de estudar aspectos variados
de sua vida, de acordo com o assunto da pesquisa. É um tipo de pesquisa qualitativa e/ou
quantitativa, entendido como uma categoria de investigação que tem como objeto o estudo
de uma unidade de forma aprofundada, podendo tratar-se de um sujeito, de um grupo de
pessoas, de uma comunidade etc. São necessários alguns requisitos básicos para sua
realização, entre os quais, severidade, objetivação, originalidade e coerência.
• (pág. 69) - Pesquisa quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa
traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o
uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-
padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão etc.).
• (pág. 70) - Na abordagem qualitativa, a pesquisa tem o ambiente como fonte direta dos
dados. O pesquisador mantém contato direto com o ambiente e o objeto de estudo em
questão, necessitando de um trabalho mais intensivo de campo. Nesse caso, as questões
são estudadas no ambiente em que elas se apresentam sem qualquer manipulação
intencional do pesquisador.
• (pág. 75) - Um assunto de pesquisa é a escolha de uma área geral de interesse. É mais
abrangente que um tema, que, por sua vez, é mais abrangente do que um problema de
pesquisa.
• (pág. 76) - A escolha do tema de uma pesquisa deverá levar em conta sua atualidade e
relevância, o conhecimento a respeito, a preferência e a aptidão pessoal do pesquisador
para lidar com o tema escolhido. A definição do tema pode surgir com base na sua
observação do cotidiano, na vida profissional, em programas de pesquisa, em contato e
relacionamento com especialistas, no feedback de pesquisas já realizadas e em estudos
da literatura especializada.
• (pág. 78) - A revisão de literatura tem papel fundamental no trabalho acadêmico, pois é
através dela que você situa seu trabalho dentro da grande área de pesquisa da qual faz
parte, contextualizando-o.
• (pág. 79) - Através da revisão de literatura, você reporta e avalia o conhecimento produzido
em pesquisas prévias, destacando conceitos, procedimentos, resultados, discussões e
conclusões relevantes para seu trabalho. Nessa parte do trabalho, você discutirá as
questões relacionadas ao estado da arte da área em que sua pesquisa se insere.
• (pág. 81) - A Justificativa, num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o
convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. Devemos
tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não tentarmos justificar a Hipótese
levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de
pesquisa. A Justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a
necessidade imperiosa de levar a efeito tal empreendimento.
• (pág. 84) - O problema sinaliza o foco que será dado à pesquisa. Geralmente devemos
considerar na escolha desse foco: a) a relevância do problema: o problema será relevante,
em termos científicos, quando propiciar conhecimentos novos à área de estudo e, em
termos práticos, a relevância refere-se aos benefícios que sua solução trará para a
humanidade, o país, a área de conhecimento etc.; b) a oportunidade de pesquisa:
escolhemos determinado problema considerando a possibilidade de obter prestígio
pessoal, profissional, intelectual ou financiamento.
• (pág. 85) - O problema envolve uma dificuldade teórica ou prática para a qual procuramos
solução, isto é, o questionamento do assunto, a pergunta de seu trabalho à qual você
busca responder. A formulação de perguntas e o levantamento de hipóteses fazem com
que o pesquisador penetre no conhecimento científico, buscando material bibliográfico
para o aprimoramento de seu estudo.
• (pág. 85) - Você só poderá formular a pergunta da pesquisa, se fizer uma boa revisão de
literatura, refletir, discutir com o orientador, reler parte do material, esboçar algumas
perguntas, submetê-las ao orientador, descartar as menos pertinentes, reformular as
outras, voltar a discuti-las, e assim por diante, até se fixar numa frase interrogativa ou
afirmativa que sintetize bem o problema da pesquisa.
• (pág. 90) - A hipótese é uma possível resposta ao problema da pesquisa e orienta a busca
de outras informações. A hipótese pode ser definida como uma suposição que antecede
a constatação dos fatos. Sua função é proporcionar explicações para certos fatos e, ao
mesmo tempo, orientar a busca de outras informações em relação à área temática
estudada.
• (pág. 95) - É importante que os objetivos sejam claramente estabelecidos, a fim de que as
fases posteriores da pesquisa se processem de maneira satisfatória. Após essa definição,
convém definir um plano de trabalho para orientar os procedimentos seguintes. Esse plano
é provisório e passa por reformulações sucessivas.
• (pág. 97) - Na coleta de dados, o leitor deve ser informado sobre como o pesquisador
pretende obter os dados de que precisa para responder ao problema. Não devemos deixar
de correlacionar os objetivos aos meios para alcançá-los, bem como de justificar a
adequação de uns aos outros.
• (pág. 117) - Assim como a introdução, a conclusão, ou as considerações finais, não entra
nos detalhes operacionais dos conceitos utilizados, mas apenas aborda os resultados
obtidos durante o desenvolvimento do trabalho de pesquisa, inter-relacionando-os num
todo unitário, tendo em vista o problema inicialmente estabelecido (na introdução). O
cuidado que devemos ter é o de a conclusão nunca extrapolar os resultados do
desenvolvimento. O resultado final deve ser decorrência natural do que já foi demonstrado
de forma explícita e estruturada no estudo realizado.
• (pág. 118) - O desenvolvimento do texto deve pautar-se pela clareza e objetividade dos
enunciados, organizados em parágrafos articulados, elaborados gramatical e
ortograficamente corretos, de acordo com a norma culta padrão da língua portuguesa e
primando pela sobriedade gráfica.