Durante o nascimento, o neonato entra para a artéria pulmonar e retorna pelo

em contato com o ambiente externo. ducto arterioso ao átrio esquerdo.

Logo, diversas modificações fisiológicas e
anatômicas ocorrem em seu corpo.
Ou seja, a maior parte do sangue
passa pela placenta, cérebro, coração, e
muito pouco ao pulmão. O sangue segue
para a aorta e retorna pela artéria
umbilical para a placenta.

Período fetal: o sistema respiratório não

recebe ar, e é preenchido por cerca de
30ml/kg de líquido pulmonar, rico em
cálcio e potássio. Com cerca de 6 meses
de gestação o surfactante começa a ser
produzido.

Nascimento: agora o bebê está exposto

ao ar ambiente. Fatores metabólicos,
sensoriais e mecânicos vão agir para que
o ar entre no pulmão do bebê.

- Sensoriais: acredita-se que a Ducto venoso Ligamento venoso

temperatura do ar ambiente, ou táteis,
estimulem o centro respiratório.
- Metabólicos: a anóxia temporária
aumenta o ácido carbônico sanguíneo, e
estimula o núcleo dorsal do bulbo.
- Mecanicos: os músculos respiratórios
tem que vencer cerca de 15-20cmH20
de pressão para que o ar entre e vença
a complacência pulmonar.
Período fetal: o sangue oxigenado
advindo da placenta entra pela veia
umbilical, através do ducto venoso na
região hepática e alcança a veia cava
inferior, chegando ao átrio direito. Dali,
10% alcança as artérias pulmonares e
seguem ao pulmão, o restante passa pelo
forame oval ao átrio esquerdo ou segue
Ducto arterial Ligamento arterial
Artéria umbilical Ligamento umbilical
Veia umbilical Ligamento redondo
Forame oval Fossa oval
O que faz o ducto fechar?
Quando os pulmões são liberados,
e o ar preenche os alvéolos, a pressão na
circulação pulmonar se reduz, e ocorre
um fluxo inverso de sangue no ducto
arterial (aorta -> arteria pulmonar).
Levando cininas com o sangue rico em
oxigênio ao ducto, promovendo
constrição. Ao mesmo tempo em que as
prostaglandinas são reduzidas.
 O sangue após o nascimento sofre
algumas alterações:
- Hemoconcentração: a retirada da
placenta promove diminuição do volume
sanguíneo, e a circulação periférica é
mais lenta, promovendo transudação e
hemoconcentração. Obviamente, a artéria
umbilical terá sangue mais concentrado.
- Hemoglobina: a curva de hemoglobina
fetal é deslocada pra esquerda,
possuindo um limiar de saturação de
oxigênio menor para saturar a
hemoglobina, adaptando-se melhor a
hipóxia.
Ao nascer o metabolismo
energético se eleva, sendo que 40% será
direcionado ao crescimento do neonato.
- Proteínas: na vida fetal é produzida
pelo próprio feto, embora passe também
pela placenta. Após o nascimento, é
suprida pela amamentação, sendo sua
digestão e associação eficiente desde o
primeiro dia.
- Glicose: é transportada pela placenta.
Ao nascer, os estoques de glicogênio
hepático são rapidamente consumidos.
- Lipídeos: é suprido pela amamentação
e é rapidamente consumido após o
nascimento, sendo importante no
metabolismo energético.
Ao nascer, o bebê é considerado
um homeotérmico imperfeito. Isso se
explica devido:
1. Superficie corporal maior em relação
ao peso;
2. Má eficiência dos controles de
temperatura centrais;
3. Má eficiência dos mecanismos
compensatórios musculares.
A gordura marrom, presente
principalmente na nuca funciona como
um tipo especial de gordura responsável
pela manutenção térmica.
Em cerca de 3 horas o tubo
digestivo é preenchido por ar, e o
estomago torna-se intensamente ácido.
No interior do tubo, é normal um
conteúdo de 60-200 gramas de
mecônio, material derivado da digestão
de muco do tubo digestivo, altamente
corado pela bile.