Disciplina: Gerência de Riscos

Identificação da tarefa: Tarefa 4.2. Envio de arquivo

Pontuação: 10 pontos

Tarefa 4.2

A fim de conferir praticidade aos aprendizados desta disciplina, produza e indique as

repostas aos três exercícios que seguem:

1. Dados os valores de confiabilidade (R) de cada etapa em um processo

produtivo (R1 = 0,90; R2 = 0,80; R3 = 0,85; R4 = 0,75; R5 = 0,70; R6 = 0,95;
R7 = 0,80; R8 = 0,85), determine a confiabilidade total R (T).

Fonte: próprio autor.

RESPOSTA:

Para riscos em série, temos R = R1 x R2 x R3 x R4

Para riscos em paralelo, temos R = 1 – falha; onde Falha = 1 – R

RF = 1 – (R6 X R7) RC = 1 – (Q3 X Q4 X QE)

RF = (1-R6) X (1-R7) RC = (1-R3) X (1-R4) X (1-RE)
RE = R5 X RF
RF = (1-0,95) X (1-0,80) RC = (1-0,85) X (1-0,75) X (1 – 0,693)
RE = 0,70 X 0,99
RF = 1-(0,05 X 0,20) RC = 1 – (0,15 X 0,25 X 0,307)
RE = 0,693
RF = 1 – (0,01) RC = 1 – 0,0115125
RF = 0,99 RC = 0,988

R(T) = RA X RB X RC X RD
R(T) = 0,90 X 0,80 X 0,988 X 0,85

R(T) = 0,6046
2. Explique por que componentes idênticos de baixa confiabilidade quando montados em
paralelo produzem confiabilidade total maior que cada um individualmente, e por outro
lado, componentes idênticos de alta confiabilidade quando montados em série produzem
confiabilidade total menor que cada um individualmente.

RESPOSTA:

Componentes de baixa confiabilidade em paralelo

Quando componentes idênticos de baixa confiabilidade são montados em paralelo,

significa que estão operando independentemente. Se um dos componentes falhar, os outros
continuam funcionando. A probabilidade de todos os componentes falharem
simultaneamente é menor do que a probabilidade de qualquer um deles falhar
individualmente.
A confiabilidade total (Rtotal) de componentes em paralelo é calculada pela fórmula:

Onde Ri é a confiabilidade individual de cada componente. Como os componentes são

idênticos, Ri é o mesmo para todos. Quando n componentes idênticos de baixa confiabilidade
estão em paralelo, a confiabilidade total aumenta significativamente em comparação com
cada componente individualmente.

Componentes de alta confiabilidade em série

Quando componentes idênticos de alta confiabilidade são montados em série, significa

que eles precisam funcionar em conjunto para que o sistema como um todo funcione. Se
qualquer um dos componentes falhar, todo o sistema falhará. A confiabilidade total de
componentes em série é menor do que a confiabilidade individual de cada componente.
A confiabilidade total (Rtotal) de componentes em série é calculada pela fórmula:

Onde Ri é a confiabilidade individual de cada componente. Como os componentes são

idênticos, Ri é o mesmo para todos. Quando n componentes idênticos de alta confiabilidade
estão em série, a confiabilidade total é reduzida porque a falha de qualquer um dos
componentes resulta na falha de todo o sistema.
 Em resumo, montar componentes de baixa confiabilidade em paralelo aumenta a
confiabilidade total, enquanto montar componentes de alta confiabilidade em série reduz a
confiabilidade total. Essas considerações são fundamentais no design e na análise de sistemas
críticos, onde a confiabilidade é uma preocupação central.

3. Considerando o diagrama ETA-FMEA-FTA, apresente seu entendimento sobre os objetivos,

em que consiste e as diferenças de cada uma delas, situando-as no espaço e tempo.

Fonte: CICCO, Francesco F. M.G.A.F. Gerência de riscos: ampliando conceitos. Proteção. São
Paulo, n. 27, fevereiro-março, 1994.

RESPOSTA:

As metodologias ETA, FMEA e FTA são técnicas de análise de riscos que buscam
identificar, avaliar e mitigar riscos em sistemas complexos. Elas são frequentemente utilizadas
em áreas como engenharia, segurança, medicina e aviação.
Os objetivos das três metodologias são semelhantes, mas cada uma tem seu foco
específico. A ETA tem como objetivo identificar os eventos que podem levar a um
determinado resultado indesejável. A FMEA, por sua vez, tem como objetivo identificar as
causas de falhas em um sistema. Já a FTA, tem como objetivo identificar as causas raízes de
uma falha.
 A ETA é uma técnica qualitativa que utiliza uma árvore de eventos para representar os
possíveis caminhos que levam a um resultado indesejável. A FMEA é uma técnica qualitativa
ou quantitativa que identifica as causas de falhas em um sistema, bem como sua
probabilidade e impacto. A FTA é uma técnica quantitativa que identifica as causas raízes de
uma falha, bem como sua probabilidade e impacto.

Diferenças

A principal diferença entre as três metodologias é a forma como elas tratam as causas
de falhas. A ETA considera apenas as causas imediatas, enquanto a FMEA e a FTA podem
considerar causas imediatas e causas raízes.
Outra diferença é a forma como elas tratam o tempo. A ETA é uma técnica estática, pois
considera apenas o estado atual do sistema. Já a FMEA e a FTA são técnicas dinâmicas, pois
consideram a evolução do sistema ao longo do tempo.

Situação no espaço e tempo

As três metodologias foram desenvolvidas em diferentes épocas e em diferentes contextos. A

ETA foi desenvolvida no início do século XX, na área de engenharia nuclear. A FMEA foi
desenvolvida na década de 1960, na indústria automotiva. E a FTA foi desenvolvida na década
de 1970, na área de segurança nuclear.
Atualmente, as três metodologias são amplamente utilizadas em diferentes áreas, como
engenharia, segurança, medicina e aviação.

Exemplo: Consideremos um sistema de controle de voo de um avião. A ETA poderia ser

utilizada para identificar os eventos que podem levar a uma falha do sistema, como uma falha
no sensor de aceleração, uma falha no computador de bordo ou uma falha no piloto. A FMEA
poderia ser utilizada para identificar as causas de falhas em cada um desses componentes,
bem como sua probabilidade e impacto. E a FTA poderia ser utilizada para identificar as causas
raízes de uma falha no sistema, como uma falha no projeto do sistema, uma falha no processo
de fabricação ou uma falha na manutenção do sistema.
A escolha da metodologia adequada depende do objetivo da análise de riscos e do contexto
específico em que ela será realizada.