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Danilo Candeias [24086],João Piedade[17714],Pedro Barata[24685],Ivan
Correia[24848]
Desenvolvimento de estratégia competitiva para a empresa de consultoria- Cherry
Agradecimentos
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Danilo Candeias [24086],João Piedade[17714],Pedro Barata[24685],Ivan
Correia[24848]
Desenvolvimento de estratégia competitiva para a empresa de consultoria- Cherry
Resumo
De modo a cumprir o objetivo deste trabalho académico, foi primeiro apresentado analise
do meio envolvente à empresa (Analise PESTAL), de seguida foi apresentado o sumário
executivo da na qual se iria trabalhar, de seguida foi efetuado a analise interna da sua
situação atual ( a análise SWOT e análise das 5 forças de Porter).
Para finalizar, o último capítulo (Capítulo VI) comporta as conclusões e considerações finais
da estratégia considerada.
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Abstrat
In order to fulfill the objective of this academic work, an analysis of the company's
surrounding environment was first presented (PESTAL Analysis), then the executive
summary of the company in which it was going to work was presented, followed by an
internal analysis of its current situation ( SWOT analysis and Porter's 5 forces analysis).
Subsequently, the formulation of the strategy was presented (mission, vision, target
audience, objectives), followed by the organization and implementation of the strategy
(definition of the business model - Business Model Canvas)
To conclude, the last chapter (Chapter VI) contains the conclusions and final
considerations of the strategy considered.
Índice Geral
Bibliografia ................................................................................................................. 25
Índice de Figuras
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CAPITULO I- Introdução
Ao longo dos últimos 50 anos, o pensamento estratégico tem evoluído em sintonia com as
tendências do meio envolvente e com a própria natureza das organizações. A combinação
do rápido progresso tecnológico com a desaceleração do crescimento demográfico e o
gradual aumento do rendimento na generalidade dos países induziu a emergência de novos
negócios, o reconhecimento de necessidades e segmentos de mercado inexplorados e o
desenvolvimento de formas distintivas de competição. Em resultado, assistiu-se à criação
de novas empresas e à restruturação de empresas estabelecidas um pouco por todo o
mundo, com vista a alcançar ou a consolidar o sucesso.
A evolução do pensamento estratégico tem sido particularmente rápida nas últimas duas
décadas. Enquanto nos anos 50 e 60 a ênfase colocada no planeamento a longo prazo se
traduziu numa integração da gestão estratégica com a gestão financeira, a partir do final
dos anos 70, a maior volatilidade dos mercados e a crescente intensidade competitiva
induziu a autonomização do pensamento estratégico. Conceitos como atratividade do
mercado, competências centrais ou vantagem competitiva visaram precisamente
promover a reflexão qualitativa dos gestores em torno da vocação estratégica da
organização, sem o recurso a instrumentos de natureza financeira. Desta forma, o
pensamento estratégico passou a enfatizar a criação de valor para os clientes-alvo, na
convicção de que esta orientação proporcionaria melhores desempenhos económico-
financeiros. Finalmente, desde o início dos anos 90 , tem-se vindo a assistir a um retorno
da integração das finanças com a estratégia, no contexto da maximização do valor total da
empresa.
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Fonte: Freire, A. (2002). Estratégia: Sucesso em Portugal. Editorial Verbo. 658 FRRe (outra
edição)
1.3- Metodologia
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Portugal caracteriza-se por ser um pais com estabilidade politica e institucional, que foi
adquirida e mantida ao longo dos anos, no entanto atualmente vive algum clima de
instabilidade. Esta instabilidade advém como consequência da crise provocada SARS-COV
2, assim como da crise financeira que assola em alguns estados da zona euro. Esta crise
politica na União Europeia, bem como a imposição de fortes restrições aos estados-
membros, influenciam e condicionam as opções governativas que tem afetado a sociedade
portuguesa gerando clima de incerteza.
Algumas das medidas apresentadas para as empresas no Orçamento de Estado para o ano
de 2023, tal como o novo incentivo fiscal a capitalização das empresas (ICE), no qual e
possibilitado a dedução do montante de aumentos líquidos dos capitais próprios a taxa
anual de 4.5% e 5% para as pequenas e medias empresas ao longo de 10 anos. Outra das
medidas e a aplicação noticias de IRC de 17% as empresas com lucros tributáveis ate 50
000 euros, ao invés dos anteriores 25 000 euros e ainda uma melhoria do Regime Fiscal de
Apoio ao Investimento (RFAI), através da aplicação de dedução a coleta para 30%, no que
diz respeito ao investimento realizado ate 15 0000 de euros (OE, 2023).
Por outro lado, em comparação com outros países da OCDE Portugal apresenta um baixo
padrão de nível de vida pelo que o bem-estar subjetivo em Portugal é considerado baixo,
Desse modo torna-se imperativo a realização de esforços de forma a melhorar, a
educação, as qualificações, as condições de saúde, os níveis salariais, assim como
reintegração no mercado de trabalho dos trabalhadores desempregados.
A IDC refere que as empresas foram responsáveis por 53% de gastos em tecnologia, o
segmento de consumo representou 35%, e 12 % foram da responsabilidade da
administração
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pública o que se traduz num gasto total pelos mesmos de 5,8 mil milhões de euros, de 3,8
milhões de euros e 1,3 milhões de euros, respetivamente.
2.1.5- Dimensão Ambiental
Em 2020 foi aprovado o Plano Nacional de Ação Ambiente e Saúde (PNAAS), por sua vez
os gestores de empresas de tecnologias da informação querem fazer parte desta
iniciativa, promovendo a sustentabilidade através abordagem centrada no ambiente no
que concerne à conceção, utilização e eliminação de aplicações de hardware e software
informático, assim como a atividades como a extração responsável dos metais raros
utilizados para desenvolver hardware informático, à conservação da água, recursos
energéticos e aplicação de todos os princípios da economia circular em todo o ciclo de
vida da tecnologia.
Os fatores legais dizem respeito à conjuntura legal, mas que estejam diretamente
enleados à atividade. É o caso, por exemplo, da legislação económica, da legislação
laboral, da legislação da concorrência, entre outros. Todos os empreendimentos deverão
estar enquadrados legalmente para realização das suas atividades, os serviços da Cherry
Consulting são regidos pela legislação SNC (Sistema de Normalização Contabilística).
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Este método foi criado na década de 1960 pelo consultor de empresas Albert S. Humphrey,
ao integrar um projeto do instituto de pesquisa de Stanford que foi financiado pelas
maiores empresas da época. Albert conta essa história neste documento, publicado em
2005, após a sua morte.
efeitos).
A análise às 5 Forças de Porter, O modelo foi criado em 1979 por Michael Porter, professor
da Harvard Business School,de uma empresa permite avaliar a intensidade concorrencial
do setor onde se encontra inserida. Para tal é realizada uma análise ao poder negocial dos
clientes, ao poder negocial dos fornecedores, às possíveis barreiras à entrada de novos
concorrentes, ao grau de rivalidade e à existência de produtos substitutos:
Ameaça de novas entradas: a facilidade com que novas empresas podem entrar no
mercado e competir com as empresas existentes.
Ameaça de produtos substitutos: a facilidade com que os clientes podem encontrar
produtos ou serviços alternativos que possam ser utilizados em vez dos produtos ou
serviços oferecidos pela empresa.
Poder negocial dos clientes: o poder que os clientes têm para pressionar as empresas a
reduzir os preços ou melhorar a qualidade dos produtos ou serviços.
Poder negocial dos fornecedores: o poder que os fornecedores têm para aumentar os
preços diminuir a margem de lucro das empresas.
Rivalidade da Indústria: a intensidade da competição entre as empresas existentes no
mercado.
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4.3- Público-Alvo
Os objetivos de uma empresa são as metas a serem atingidas (curto, médio ou longo prazo) no
desenvolvimento de uma atividade, existem várias metodologias para a criação de objetivos. Um
dos mais populares é chamado SMART. O acrónimo é formado da seguinte forma:
▪ Para que isso aconteça deverão ser abertas vagas (jornais, redes sociais) para recolha de
currículos.
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▪ Os candidatos contratados serão alvo de formações rigorosas e contínuas que visam o correto
manuseamento de softwares de gestão empresarial, para que consigam dar um apoio técnico
adequado.
▪ Aumentar presença online e engajamento, tentando obter 50000 seguidores nas principais
plataformas, através publicações regulares:
▪ Serviços prestados;
▪ Parcerias envolvidas;
▪ Testemunhos de clientes satisfeitos com o serviço prestado;
▪ Envolvimento com instituições de caridade.
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“ A proposta de valor é a razão pela qual os clientes preferem uma empresa e não outra”
(Osterwalder e Pigneur, 2010, p.22).
Os clientes podem ser milhares, por vezes milhões e diferem uns dos outros, nos seus
hábitos, gostos e exigências. Por forma a conseguir satisfazer melhor as suas necessidades,
a empresa deve dividi-los em subconjuntos, tão homogéneo quanto possível (Lindon et al.,
2013), nos quais existam necessidades, comportamentos, características, interesses ou
outros atributos em comum (Osterwalder e Pigneur, 2010).
Qualquer modelo de negócio precisa de recursos-chave. São estes recursos específicos que
se constituem como essenciais que permitem à empresa criar e oferecer uma proposta de
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valor, chegar junto dos mercados, manter relações com segmentos de clientes e obter
rendimentos (Osterwalder e Pigneur, 2010).
Segundo os autores os recursos-chave podem ser classificados como sendo: físicos, onde
se Inclui as instalações de fabrico, edifícios, veículos, pontos de venda, intelectuais(marcas,
competências exclusivas, patentes e direitos de autor),Humanos e financeiros(garantias
financeiras, tais como dinheiro, linhas de crédito).
Tratam-se das ações mais relevantes que uma empresa deve executar para operar com
sucesso. À semelhança dos recursos-chave, também as atividades-chave diferem umas das
outras de acordo com o tipo de modelo de negócio, no entanto qualquer que seja o modelo
de negócios o objetivo é criar e oferecer uma proposta de valor, chegar aos mercados,
manter relações com os clientes e obter rendimentos (Osterwalder e Pigneur, 2010).
Para desenvolver o seu negocio a empresa irá recorrer a alianças estratégicas entre não
concorrentes (Parcerias com empresas de tecnologia para integração de soluções, alianças
estratégicas com empresas de hardware ou provedores de nuvem e parcerias com
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5.1.7- Canais
É a forma que uma empresa utiliza para chegar aos seus clientes, ou seja, como comunica
e distribui os seus produtos e tenta influenciar os seus segmentos de clientes para
proporcionar uma proposta de valor.
Na figura cima pode-se verificar os tipos e fases do canal propostas pelos autores. No que
diz respeito à distribuição, este conceito pode apresentar-se distinto para os diferentes
atores, ou seja, para produtores, consumidores e distribuidores.
Assim, do ponto de vista dos produtores, a distribuição compreende o conjunto de
operações que permitam fazer chegar os seus produtos ao consumidor final.
Para os distribuidores é o setor de atividade económico que faz a ligação entre produtores
e consumidores, assegurando a harmonia entre oferta e procura.
Existem vários critérios para classificar os canais de distribuição, o mais frequente é tipificá-
los de acordo com a sua profundidade, ou seja, de acordo com o número de agentes
económicos envolvidos.
Assim, os canais de distribuição podem ser diretos, com a venda direta dos produtores aos
consumidores e canais indiretos ou longos, nos quais entre os produtores e os
consumidores finais existem um ou mais intermediários como os grossistas, os retalhistas,
os parceiros comerciais, etc. (Moura, 2006).
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Consiste na etapa onde é descrito quais serão as fontes de receita associadas ao negócio.
As maneiras mais comuns que as empresas utilizam para gerar fluxos de rendimento são
as seguintes:
Desse modo as receitas adquiridas pela empresa são provenientes da vendas de ativos e
assinaturas (Vendas diretas de licenças de software. Receita recorrente por meio de
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Consiste na etapa onde são descritas todas as despesas em que empresa incorrerá no
funcionamento diário do negócio.
É nesta fase do modelo de negócios que a empresa estima os custos mais importantes que
incidem no desenrolar de um determinado modelo de negócio. Como é evidente, os custos
devem ser minimizados para todos os modelos de negócio, no entanto existem modelos
de negócios para os quais a estrutura de custos tem mais peso e relevância que outros.
Os autores referem que as estruturas de custos podem ter as seguintes características:
Desse modo salienta-se que os custos da empresa são maioritariamente custos fixos e
variáveis (Salários e benefícios para equipa técnica e de consultoria, despesas de marketing
e vendas, custos com Infraestrutura tecnológica para suporte ao cliente).
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Os pontos fortes das melhores empresas, que se devem implementar nas empresas menos
competitivas são as seguintes:
· Análise do meio envolvente – Para se obter o crescimento da empresa é necessário
acompanhar a evolução do sector.
· Análise da empresa – A empresa deve centrar os seus recursos nas atividades
para as quais têm melhor aptidão.
· Missão, objetivos, estratégia – As empresas de menor sucesso que não estipulam
objetivos estratégicos para atingir a missão proposta não conseguem alcançar e
não garantem um futuro sólido.
· Produto/serviço-mercado – As empresas pequenas focalizam-se no mercado doméstico
desprezando nas atividades do marketing e distribuição ficando aquém dos
mercados internacionais.
· Integração vertical – Consiste em estudar quais atividades internas e externas que
se melhor se adequam aos interesses estratégicos da empresa.
· Internacionalização – As grandes empresas em vez de apostarem em colocar os
seus produtos em muitos países, optam por poucos países, mas conseguindo assim
uma posição sólida nesses mercados.
· Diversificação – As empresas de sucesso concentram-se as suas atenções em
sectores onde possam desenvolver vantagens competitivas.
· Desenvolvimento empresarial – as melhores empresas adotam-se, por exemplo
através das aquisições, funções e alianças estratégicas e a novos mercados.
· Estrutura organizacional – as grandes empresas têm a sua estrutura bem
organizada de forma a conseguirmos seus objetivos.
· Política de gestão – As empresas competitivas têm uma política de gestão que lhe
permite monitorizar a evolução das atividades que permitem alcançar a missão
que se propôs.
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Bibliografia
Coff, R. (1999). When competitive advantage doesn t lead to performance: The resource-
based view and stakeholder bargaining power. Organization Science, 10(2), 119-33.
Freire, A. (2002). Estratégia: Sucesso em Portugal. Editorial Verbo. 658 FRRe (outra
edição)
Porter, M. (2008). The five competitive forces that shape strategy. Harvard Business
Review, January. Stabell, C.& Fjeldstad, O. (1998). Configuring value for competitive
advantage: On chains, shops and networks, Strategic Management Journal, 19, 413-37.
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