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TCC para Correção Jaqueline
TCC para Correção Jaqueline
Almenara – MG
2023
Jaqueline Dias Lima
Almenara – MG
2023
Jaqueline Dias Lima
Banca Examinadora:
______________________________________________________________
Nome completo do(a) orientador(a)
______________________________________________________________
Titulação, nome completo - Instituição
Professor(a) convidado(a)
______________________________________________________________
Nome completo da Coordenadora do TCC – Campus ______
Dedico este trabalho de conclusão de curso a
mim mesmo, em reconhecimento das fases de
crescimento e evolução que percorri ao longo
dessa jornada acadêmica. Cada desafio
superado, cada obstáculo enfrentado e cada
aprendizado adquirido moldaram a pessoa
que sou hoje. Este trabalho monográfico
representa não apenas o resultado de anos de
estudo e dedicação, mas, um atributo ao meu
esforço contínuo por meio da determinação
de buscar o conhecimento e o
autodesenvolvimento. Que este trabalho seja
uma lembrança constante de que o
crescimento pessoal é uma jornada
recompensadora e o aprendizado nunca
cessa.
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, expresso minha gratidão a Deus por ter chegado até este ponto, por ter me
amparado nos momentos em que pensei desistir, por ter sido a força necessária durante esta
jornada, pela proteção e pela conquista da minha primeira graduação.
Quero agradecer aos meus pais, Ilzabete e Romildo, pelo apoio, dedicação, estrutura e amor,
que possibilitaram eu concluir esta graduação. Amo vocês! Também sou grato às minhas
irmãs, Karoline e Yara, pela paciência, incentivo e assistência em todos os momentos em que
precisei. Meu cachorro, Stark, merece agradecimentos pelas noites que passou ao meu lado,
enquanto eu escrevia este Trabalho de Conclusão de Curso. Muito obrigada, por ser minha
fonte de paz.
Minha orientadora, professora Renata Cristina Pereira Queiroz, merece reconhecimento pelo
apoio e orientação ao longo desse processo de desenvolvimento desta pesquisa.
Concomitantemente, agradeço aos professores que conheci durante este incrível processo de
aprendizado e que se dedicaram ao meu crescimento. Em especial, a professora M.e Isabel
Simões Oliveira por ter me guiado nesse exercício por meio da disciplina de Pesquisa.
Por fim, agradeço aos meus colegas, Cleide e Mateus, pelo companheirismo e auxílio nos
momentos em que mais precisei, ajudando-me a persistir até o fim.
Aos amigos e familiares que estiveram ao meu lado e acreditaram em mim, expresso minha
profunda gratidão.
RESUMO
O presente estudo traz como tema “A Inclusão de alunos com Síndrome de Down nos
primeiros anos do ensino fundamental regular na rede pública, em Almenara, Minas Gerais
(MG)”. A escolha por esse objeto surgiu por ser um assunto que sempre despertou interesse,
principalmente, ao realizar o estágio supervisionado do curso, que possibilitou vivenciar
experiência desse futuro local de trabalho vivido pela pesquisadora ao seu entorno, ao
acompanhar o crescimento, evolução e desenvolvimento das crianças com Síndrome de Down
(SD). A trissomia do 21 ficou ocasionada pela má disjunção das células durante a meiose, ao
fazer um zigoto com 21 cromossomos, em vez de 22. Essa síndrome constituiu-se duma
anomalia genética frequente em diversos países do planeta terra por meio de qualquer sujeito
e calha em qualquer criança independentemente do sexo. Esse sintoma pode aparecer em
qualquer família, que tinha ou não antecedente com Síndrome de Down ou qualquer outra
síndrome (DÉA; DUARTE, 2009). Ao abordar esse tema surgiu o seguinte problema: como
estava a ser a inclusão dos alunos com Síndrome de Down nos primeiros anos da rede
regular? O objetivo geral foi observar a interação e o desenvolvimento das crianças com SD, a
relação entre pessoas, formação de professores e busca de melhorias na educação inclusiva e
os métodos que os professores utilizavam ao trabalhar com crianças com SD no ensino
regular. E, como objetivos específicos foram: reconhecer se as crianças com Síndrome de
Down estavam, de fato, incluídas ou integradas no ensino regular; analisar o trabalho docente
perante a Síndrome de Down; avaliar as dificuldades encontradas pelos professores no
processo de inclusão das crianças com Síndrome de Down. Com objetivo de garantir o
sucesso deste estudo, opta-se por dividi-lo em dois capítulos distintos: o primeiro, aborda a
característica e a inclusão de alunos com síndrome de Down, com base nas contribuições dos
autores que exploram esse tema; o segundo, apresenta a metodologia utilizada e os resultados
obtidos por meio da aplicação dum questionário direcionado aos docentes. A presente
investigação refere-se a questão das crianças com Síndrome de Down com dificuldade para si
desenvolver por meio das complexidades dessa doença. Sendo assim, o desenvolvimento das
habilidades tornou-se uma aprendizagem específica caracterizada pelos pontos fortes, como:
percepção visual e memória e aqueles fracos, quanto as dificuldades táteis, desenvolvimento
da fala, entre outros. Dessa forma, foi de extrema importância mediar a construção dessas
habilidades, identidade pessoal ao ter uma proposta pedagógica que viria a beneficiar o
aprendizado desse aluno.
The present study has as its theme “The Inclusion of students with Down Syndrome in the
first years of regular elementary education in the public network, in Almenara, Minas Gerais
(MG)”. The choice for this object arose because it is a subject that has always aroused
interest, mainly when carrying out the supervised internship of the course, which made it
possible to experience this future workplace experienced by the researcher in her
surroundings, by following the growth, evolution and development of children with Down
Syndrome (DS). Trisomy 21 was caused by the poor disjunction of cells during meiosis,
creating a zygote with 21 chromosomes, instead of 22. This syndrome was a frequent genetic
anomaly in several countries on planet Earth in any subject and whatever. in any child
regardless of sex. This symptom can appear in any family, whether or not it had a history of
Down Syndrome or any other syndrome (DÉA; DUARTE, 2009). When approaching this
topic, the following problem arose: how was the inclusion of students with Down Syndrome
in the first years of the regular school system? The general objective was to observe the
interaction and development of children with DS, the relationship between people, teacher
training and the search for improvements in inclusive education and the methods that teachers
used when working with children with DS in regular education. And, the specific objectives
were: to recognize whether children with Down Syndrome were, in fact, included or
integrated into regular education; analyze teaching work in the face of Down Syndrome;
evaluate the difficulties encountered by teachers in the process of including children with
Down Syndrome. In order to ensure the success of this study, we chose to divide it into two
distinct chapters: the first addresses the characteristics and inclusion of students with Down
syndrome, based on the contributions of the authors who explore this topic; the second
presents the methodology used and the results obtained through the application of a
questionnaire aimed at teachers. The present investigation refers to the issue of children with
Down Syndrome having difficulty developing through the complexities of this disease.
Therefore, the development of skills became specific learning characterized by strong points,
such as: visual perception and memory, and weak points, such as tactile difficulties, speech
development, among others. Therefore, it was extremely important to mediate the
construction of these skills and personal identity by having a pedagogical proposal that would
benefit this student's learning.
1 INTRODUÇÃO 8
2 CAPÍTULO 1 SÍNDROME DE DOWN 10
2.1 Uma breve análise conceitual do Síndrome de Down 10
2.2 Uma abordagem histórica do Síndrome de Down 13
2.3 Síndrome de Down na tenra infância 15
2.4 Características e aspecto físico, psíquico, cognitivo e motor da criança com
Síndrome de Down 17
2.4. Síndrome de Down: características físicas e fisiológicas 17
1
2.4. Síndrome de Down: características cognitivas e psicomotor 18
2
2.4. Síndrome de Down: desenvolvimento motor 19
3
2.5 Inclusão da criança com Síndrome de Down
3 CAPÍTULO 2 PERCURSOS METODOLÓGICOS 24
3.1 Metodologia, Apresentação e Discussão dos Dados 24
3.2 O percurso metodológico 25
3.3 O ambiente e os sujeitos da pesquisa 26
3.4 Apresentação, discussão e análise dos dados 27
4 CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS 36
REFERÊNCIAS 38
ANEXO A – Questionário 40
APÊNDICE A - Declaração de revisão ortográfica e gramatical 42
8
1 INTRODUÇÃO
O presente estudo traz como tema A Inclusão de alunos com Síndrome de Down
(SD) nos primeiros anos do Ensino Fundamental regular na Rede Pública, em Almenara, no
estado de Minas Gerais (MG). A escolha por esse tema surgiu por ser um assunto que sempre
despertou interesse, principalmente, de estagiário perante a realização do estágio
supervisionado do curso de pedagogia em relação as experiências vividas ao seu entorno, à
medida que acompanhava a performance, o crescimento, a evolução e o desenvolvimento das
crianças com essa condição de síndrome.
Ao abordar esse tema surgiu o seguinte problema: como estava a ser a inclusão
dos alunos com Síndrome de Down nos primeiros anos da rede regular? Sendo assim, o
objetivo geral foi observar a interação e o desenvolvimento das crianças com SD, a relação
entre pessoas, a formação de professores e a busca de melhorias na educação inclusiva, os
métodos que os professores utilizavam ao trabalhar com crianças com SD, no ensino regular.
E, como objetivos específicos foram os seguintes: reconhecer se as crianças com Síndrome de
Down estavam, de fato, incluídas ou integradas ao ensino regular; analisar o trabalho docente
perante a Síndrome de Down; e, avaliar as dificuldades encontradas pelos professores no
processo de inclusão das crianças com Síndrome de Down.
A presente investigação refere-se a questão das crianças com Síndrome de Down
com dificuldade para si desenvolver nas seguintes complexidades. Desenvolvimento das
habilidades e uma aprendizagem especifica caracterizada pelos seus pontos fortes como:
percepção visual, memória e em relação aos pontos fracos: dificuldade táteis,
desenvolvimento de fala, entre outros. Sendo assim, foi de extrema importância mediar a
construção dessas habilidades, identidade pessoal e ter proposta pedagógica que viria
beneficiar o aprendizado desse aluno.
Fundamenta-se esta pesquisa em autores, como: Copetti (2007), Déa e Duarte
(2009), Drago (2014), Schwartzman (1999), Smith; Strick (2001), entre outros. Sendo assim,
a metodologia utilizada constituiu-se na abordagem quali-quantitativa, através dum estudo
bibliográfico e de campo, simultaneamente, teve como instrumento de coleta de dados
questionário e observações.
A inserção no espaço escolar por meio do estágio supervisionado permitiu ter um
relativo convívio com crianças com Síndrome de Down. Assim, foi possível observar que
muitos desses alunos se sentiam excluídas do convívio, em sala de aula, ao revelar que havia
uma grande demanda de dificuldade para implicar no desenvolvimento intelectual e cognitivo
9
devido aos problemas inerentes a si, mas havia um silenciamento por parte do trabalho
pedagógico, que lhes faziam a si sentirem não notáveis. Por isso, era necessário o docente
estar preparado para lidar em relação a esse tipo de situação e para isso seria necessário
buscar curso de aperfeiçoamento, e formação continuada para oferecer uma melhor qualidade
de desenvolvimento de competência e habilidade aos alunos por meio do convívio social, à
medida que se estabeleça uma relação amistosa entre si.
O resultado é apresentado em dois capítulos, no qual o primeiro apresenta um
breve histórico acerca da Síndrome de Down, conceitos e características de aspecto físico,
psíquico, cognitivo e motor da criança portadora dessa síndrome. No segundo, apresenta-se a
abordagem, o instrumento, o universo, a amostra utilizada para responder a pergunta de
pesquisa por meio dos resultados da pesquisa realizada em turmas dos primeiros anos do
ensino fundamental por meio de questionário e observação, à medida que dialogava com
autores que relacionavam as ideias com sujeitos da pesquisa. Por fim, finaliza-se com
considerações finais a partir dos resultados.
10
Jean Esquirol e em 1846, por Edouard Soguin, que dizia que uma pessoa que possuía a
particularidade da síndrome era nomeada de “idiota furfurânea”. Ducan, em 1866, descreveu à
fisionomia do Down: cabeça pequena e arredondada, olhos puxados e com grande língua. Em
1866, John Langdon Down percebeu e expôs uma pesquisa acerca da Síndrome de Down, ao
empregar o tema “mongoloide”. Que surgiu a partir da percepção de que pessoas com
síndrome, tinha aparência muito idêntica com moradores da Mongólia, hoje em dia, o termo
não está em uso devido haver uma forma preconceituosa e de exclusão do indivíduo.
O nome Síndrome de Down tem origem na homenagem ao médico inglês, John
Langdon Down, que pioneiramente estudou essa condição, na década de 60. Contudo, sua
descrição dos indivíduos com síndrome era tratada como amistoso e amável, mas
improdutivos e inaptos ao convívio social. Esses estudos revelaram que, no século XIX,
haviam concepções errôneas e preconceituosas acerca da síndrome de Down, termos que
ainda hoje carregam fortes cargas negativas em relação às pessoas que foram afetadas pela
síndrome.
As características genéticas influenciaram o desenvolvimento neurológico,
psicológico e físico de pessoas com SD, mas, as oportunidades oferecidas durante a vida
também tiveram um papel importante na determinação desse desenvolvimento. Além disso,
há “o desenvolvimento individual das crianças, que foi maciçamente influenciado pela
família, pela escola e pelos ambientes sociais” (SMITH; STRICK, 2001, p. 21).
As intervenções precoces foram fundamentais para maximizarem as habilidades e
minimizarem as limitações das pessoas com SD. Ter uma rede de apoio, como: família
amorosa, profissionais de saúde, educadores e amigos tornaram-se importantes para garantir o
bem-estar e a inclusão social das pessoas com SD. Assim, foi importante lembrar que cada
indivíduo com SD torna-se único e possuíam suas próprias potencialidades e desafios.
Portanto, a compreensão e aceitação das diferenças individuais constituíram-se em
fundamentais para construir uma sociedade mais inclusiva e justa.
Na filosofia grega, atos realizados contra deficientes eram justificados com crença
de que essas criaturas não eram humanas, mas, sim, monstruosidades pertencentes a outras
espécies. Desse modo, observa-se que cada cultura trata o deficiente de acordo seus costumes
e princípios legais e sociais.
Por mais de séculos as pessoas com Síndrome de Down foram associados à
inferioridade, considerados inúteis e ridicularizados por não apresentarem os padrões de
beleza impostos pela sociedade, sempre foram vítimas de preconceitos, discriminação social,
até por parte dos familiares, que, em muitos casos não sabiam lidar com pessoa com
deficiência, por falta de orientação, conhecimento do tratamento dado a pessoa com síndrome
ou mesmo por cometer ato de preconceito (COSTA, 2007).
Durante a Idade Média, a Igreja considerava as crianças com SD como sendo
culpadas ou pecadoras, julgando a deficiência como um sinal de transgressão moral ou social.
14
Acreditava-se que a marca física, sensorial ou moral da síndrome era uma consequência do
pecado, o que excluíam essas pessoas do contato com divino, supremo. Dessa maneira, o
padrão de escassez da beleza e o sinônimo de inferioridade, fez com que o deficiente viria a si
tornar inapto, improdutivo e incapaz.
Mais tarde, em 1959, com muitos estudos o cientista Dr. Jerome Lejeume
descobriu a existência de um cromossomo extra, observou que ao invés de 46 existiam 47
cromossomos em cada célula, e no lugar dos dois cromossomos 21, tinham três em cada
célula, o que levou ao termo trissomia 21. Mais tarde geneticistas identificaram outros
problemas que levaram a síndrome (SCHWARTZMAN, 1999).
A questão da Síndrome foi discutida, no período de 1959, com 47 cromossomos
em cada célula e a proliferação de 2 cromossomos, ao tornar-se 21 trissomia que constituía na
existência do Síndrome de Down. Com essa descoberta a expectativa de vida das pessoas com
Síndrome de Down aumentou consideravelmente a partir da segunda metade do século XX,
devido aos progressos na área da saúde, principalmente da cirurgia cardíaca. O aumento da
sobrevida e do entendimento das potencialidades das pessoas com síndrome levou à
elaboração de diferentes programas educacionais, com vistas à escolarização, ao futuro
profissional, à autonomia e à qualidade de vida (BRASIL, 2012).
Com Renascimento, onde a cultura e os valores passaram a si concentrar no ser
humano, houve uma mudança significativa na fase de ignorância e exclusão das pessoas com
deficiência. A partir desse momento, começou a discutir sobre direitos e deveres das pessoas
com ou sem deficiência. Por isso, esta descoberta revolucionou o estudo da Síndrome de
Down, de modo a facilitar o tratamento, à medida que atenuou uma qualidade de vida na
criação de programas educacionais, de modo a aumentar a perspectiva de vida dessa pessoa e
pensar no futuro com escolha da futura profissão, consequentemente a inclusão desse cidadão
ao meio social.
Desde então ao longo de muitos anos o tema foi estudado e atualmente o assunto
permaneceu abordado em muitas pesquisas, principalmente, quando se trata sobre inclusão em
diferentes áreas, pois, no decorrer da história obtiveram-se além dos avanços na área da saúde,
avanços sociais. Cerca de 45 milhões de pessoa possuía alguma deficiência física ou
intelectual, no Brasil. Dessas, estima-se, que 300 mil tenham Síndrome de Down. Hoje em
dia, no país, nasce uma criança com Síndrome de Down a cada 600 e 800 nascimentos,
independente de etnia, gênero ou classe social (INSTITUTO BRASILEIRO DE
GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE), 2010).
15
No Brasil, a ideia de infância, de acordo com Rizzini (1997), Del Priore (1992),
dentre outros, passou por várias etapas a partir da chegada dos colonizadores portugueses.
Conforme relatou Rizzini (1997, p. 49), “[...] a história da criança aparece em estudos de
diversos outros temas relacionados, tais como a história da assistência aos pobres, da saúde
pública, nos estudos sobre famílias, só para citar alguns”. Diante disso, entende-se que isso
demonstra, segundo Drago (2011), que o estudo da infância sempre esteve atrelado com
outros estudos, ao ser que a infância aparecia como coadjuvante e nunca como tema central.
Para teletransportar o estudo alusivo a Síndrome de Down, faz-se necessário
conhecer a infância e um pouco da história da criança, à saúde, à educação, à família e à
assistência aos pobres. Neste emaranhado de conhecimento, a Síndrome de Down foi
estudada de forma pormenorizada à infância, suas fases e níveis de desenvolvimentos.
Sendo assim, nos dias atuais, desde as primeiras salas de aula até as leis que
regiam a educação, porque desde a educação do império, passou pela instrução no período
16
republicano, pela promulgação da Lei 4.024/61 e Lei 5.692/71, dentre outras, até chegar à Lei
9.394/96. (BRASIL, 1996).
De acordo com Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) número
(n.) 9.394/96, no capítulo II, seção II, artigo (art.) 29 que: “[...] a educação infantil tem por
finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em seus aspectos
físicos, psicológico, intelectual e social [...]” (BRASIL, 1996, p. 22). No que se refere à
Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988, p. 124), o artigo 208, inciso IV, diz que, é “[...]
dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de educação infantil, em
creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade [...]”. diante disso, percebe-se que
as leis serviram para regulamentar o regime de democratização e de autonomia no que tange à
educação infantil. Sobre a questão do Síndrome de Down tornou-se dever e obrigação à
permanência de creche e pré-escola.
Com isso, a Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, tomou a
educação infantil como um direito da criança, o que obrigou o Estado a criar novas políticas
públicas para assegurá-los o seu direito, que era de ir e permanecer por tempo determinado na
escola, pois de acordo com Facci (2006), “[...] é na primeira infância que se encontra a raiz
para o desenvolvimento dos processos que podem dar lugar, mais tarde, à formação de
conceitos”. Dessa maneira, novas políticas públicas foram implementadas para consolidar na
criação de novos conceitos e novos processo de desenvolvimento desse alunado.
Assim, na LDBN/96 apareceram os níveis e modalidades de ensino, que foram
considerados níveis de ensino: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e o
ensino superior. Em relação às modalidades há: educação profissional, Educação de Jovens e
Adultos, educação especial e educação indígena. Sendo assim, a educação especial, que será
tratada no próximo item, tornou-se a única modalidade que perpassa todos os níveis e
modalidades de ensino, como destacou Drago (2014). Enfim, a educação especial trabalha
com níveis e modalidade de ensino. E, em relação ao Síndrome de Down não foi diferente,
porque houve a valorização dos segmentos, à medida que respeitava e abordava com ênfase o
ato legal contido na LDB/96.
2.4 Características e aspecto físico, psíquico, cognitivo e motor da criança com Síndrome
de Down
Dentre as várias características que possuía uma criança com Síndrome de Down,
uma das mais marcantes e facilmente perceptíveis era a deficiência intelectual, que variaria de
criança para criança e quando bebê apresentava dificuldade para deglutir, e efetuar sucção de
líquido, que evoluía para problema ao mastigar (SILVA; DESSEN, 2002).
Além das características físicas e fisiológicas, a Síndrome de Down afetaria o
desenvolvimento cognitivo e psicomotor das pessoas que a possuíam. Devido à presença
adicional do cromossomo 21, que continham genes relacionados ao desenvolvimento
cognitivo. Assim, a pessoa com Síndrome de Down tinha uma tendência a apresentar atrasos e
desafios em áreas abstratas, como; fala, compreensão e aprendizagem.
Para compreender o desenvolvimento intelectual humano, foi importante perceber
o modo de mastigação e degustação do bebê e duma criança. Diante disso, vale ressaltar que,
para Who (2007), a deficiência mental como degradação progressiva da raça que se dava em
níveis distintos de degenerescência ocasionava a perda de traços ancestrais e essa deficiência
mental muito se deve ao fato do encéfalo possuir medidas reduzidas em relação ao peso e
volume, de modo a afetar principalmente o lobo frontal que tinha como função controlar a
linguagem, a conduta e pensamento humano, e o tronco cerebral era o responsável pela
atenção aos perigos ambientais e o cerebelo que respondia pelo equilíbrio e tônus muscular
(MASTROIANNI et al., 2006).
19
Dessa forma, entende-se que o déficit mental era perceptivo nas perdas de traços
de ancestralidade, no volume reduzido no encéfalo, ao acarretar falha na linguagem, conduta e
pensamento. De modo que viria a afetar o tronco cerebral que visava haver o perigo do
ambiente e o cerebelo responsável pelo equilíbrio e tônus muscular.
Silva e Kleinhans (2006) relataram não somente acerca da existência de uma lesão
no sistema nervoso central, como também um funcionamento muito particular na emissão das
sinapses elétricas, o que afeta o seu desenvolvimento cognitivo, principalmente, em
reconhecimento estrutural e da linguagem. logo, isso exigiria que a pessoa com Síndrome de
Down recebia uma educação especial ou apoio educacional, terapia da fala e terapia
ocupacional para ajudá-la a desenvolver habilidade de comunicação e coordenação motora,
por exemplos.
Nesse sentido, Ornellas e Souza (2001) relataram a indispensabilidade de haver
um processo de estimulo cognitivo e motor em crianças com Síndrome de Down.
Consequentemente, para Pacanaro, Santos e Suehiro, (2008), além de corroborarem nessa
visão propuseram, que, quanto mais precocemente for a intervenção multidisciplinar, maior
seria a probabilidade de êxito e mais rapidamente apareceriam os resultados.
particulares que permitiam haver, de fato, uma avaliação grosseira do nível e da qualidade do
desempenho de cada pessoa com síndrome (GOLDBERG, 2002).
O desenvolvimento motor da criança com síndrome era parecido com criança
considerada normal, mas havia uma única diferença, se apresentava por etapas. Logo ocorria
de modo lento. O desenvolvimento sensório motor começava com movimento das mãos e do
corpo da criança, quando descobriria seu rosto, seu corpo. A criança conhece suas mãos e os
dedos ao coloca-los à boca, ao juntar as mãos e brincar consigo. Assim, aprendia através de
texturas, formas e temperatura dos objetos ao tocá-los e levá-los a boca. Desse modo,
conhecia seu próprio tamanho quando alcança objetos e pessoas, quando engatinhava por
baixo dos moveis ou quando subia neles. Enfim, descobria seu ambiente ao ir dum lugar para
outro, ao rolar e arrastar. Concomitantemente, engatinhava e mais tarde andaria
(GOLDBERG, 2002).
Sendo assim, ficou claro que o ensino de alunos com necessidades educacionais
especiais nas redes formais estaria garantido por lei e deveria assegurar uma educação de
qualidade, de modo a respeitar seu momento, seu tempo, sua idiossincrasia e necessidade.
Assim, confiariam neles para desenvolver sua capacidade de aprender. Nessa direção,
Mantoan (2003) fez repensar acerca das formas de exclusão escolar que se manifestava de
diversas e perversas maneiras, dentre si, de trabalhar a igualdade e a homogeneidade.
Acredita-se que o discurso escolar seria imperativo e por isso, deveria repensar a inclusão no
cenário em que a comunidade escolar não viria inferiorizar nenhum dos pares, ainda, que o
direito de ser diferente e igual. Assim, entende-se por diferente, quando a igualdade ficava
descaracterizada; iguais, quando a diferença lhe inferiorizava. Portanto, o processo de
inclusão, que viria a ser o inverso da exclusão, subsidiaria a reorganização dos tempos, dos
espaços e das relações no cotidiano escolar desses alunos matriculados, e assíduos a escola.
Schwartzman (2007) nessa perspectiva, advoga a ideia de que a educação da
criança seria uma atividade complexa, pois exigia adaptação de ordem curricular que requeria
cuidadoso acompanhamento dos educadores e dos pais/responsáveis. Assim, a criança com
Síndrome de Down apresentava alguma limitação, simultaneamente, o trabalho pedagógico
deveria, primordialmente, respeitar o seu ritmo e lhe assegurar a estimulação adequada para
efetivar o desenvolvimento das habilidades.
Portanto, uma escola que se diz inclusiva dever-se-ia envolver com comunidade
escolar e oferecer bom padrão de serviço e criar um senso de colaboração e cooperação
institucional entre professores, de modo a criar um sistema interdisciplinar que facilitaria o
aprendizado dos alunos. As atividades por um projeto pedagógico sistemático, em que
diferentes formas de ensino, conteúdos e avaliação teria um papel importante, no processo de
ensino, especialmente, aqueles com determinadas necessidades educacionais.
Vieira e Pereira (2003) propuseram que o currículo escolar para alunos com
deficiência deveria perseguir os seguintes objetivos: (i) reforço da formação geral; (ii)
desenvolvimento de aptidões genéricas para a vida ativa e hábitos de trabalho; (iii) o máximo
de desenvolvimento pessoal nas vertentes individual e social, respeitando a diversidade; (iv)
cuidado com os aspectos físicos, afetivos e intelectuais de forma global, em cada momento
evolutivo e em função dos diferentes contextos da vivência. Tais adaptações deviam visar às
necessidades do aluno, ao ser aplicada por si, à medida que era identificada. Assim, as
adaptações curriculares em função da inclusão ficariam na responsabilidade de cada escola.
O artigo 12 da LDB n. 9.394/96 indica que as instituições, respeitando as normas
comuns e ao sistema de ensino, que tinha por responsabilidade de elaborar e executar sua
23
proposta pedagógica. Esse documento precisa estar voltado aos direitos, aos interesses e às
necessidades dos envolvidos no processo educacional (BRASIL, 1996). Por isso, a educação
inclusiva permaneceu em ser um fator que garantiria o acesso ao conhecimento e ao espaço
social ao cidadão. Assim, deveria orientar e promover por meio do acolhimento, relações
humanas especiais
Além disso, segundo Libâneo et al. (2005, p. 345), “O Projeto Político
Pedagógico é um documento que propõe uma direção política e pedagógica para o trabalho
escolar, formula metas, prevê ações, institui procedimentos e instrumentos de ação”. Esse
documento foi, portanto, extremamente valioso, justamente por ser considerado um guia para
concretizar as ações da escola. Por essa razão, poderia alterá-lo diante das situações que
emergiam no cotidiano escolar para, de fato, inserir adequadamente os alunos inclusos.
Em suma, no dia a dia escolar, os professores foram os profissionais que mais
contactam com crianças em contextos inclusivos. Assim, teria maior responsabilidade pela
educação e integração das crianças no ambiente socioeducativo. Os educadores foram vistos
como um dos principais facilitadores do processo de educação e inclusão. Para alunos com
necessidades educacionais especiais. Assim, dar enfatize em relação aos professores, que
trabalharam em parceria com alunos com síndrome e promoveu seu desenvolvimento integral,
elucidaria no ato de respeitarem as diferenças e a diversidade, à medida que valorizavam o
potencial de cada indivíduo e forneciam espaços aos alunos aprenderem e a si desenvolverem
como pessoa. Logo, isso lhe dava a percepção que as atividades e estímulos individuais e em
grupo lhe agregava maior conhecimento intelectual e cognitivo, por exemplos.
24
Este trabalho monográfico foi organizado nas seguintes seções: a primeira seção
tratou do percurso metodológico, onde foram escolhidas as técnicas de pesquisa e métodos de
desenvolvimento do trabalho; a segunda, aborda o ambiente, no qual foi feita a pesquisa e
seus sujeitos; a terceira seção discutiu a análise a partir dos dados obtidos no campo da
pesquisa. Os dados foram organizados em categorias que deram origem a 5 subseções. As
primeiras subseções trazem a análise dos dados colhidos junto aos professores.
contemplada com esta pesquisa foi a escola municipal X do município de Almenara (MG) e
teve como público alvo da pesquisa, os docentes da escola. A escolha de entrevistar os
professores foi com intenção de poder contemplar os dois lados da discussão, tanto a questão
da família quanto o lado da escola. Após o recolhimento de dados, foi realizada a tabulação
dos dados.
Esta pesquisa foi realizada na escola municipal X do município de Almenara
(MG), localizada na zona urbana desse município, onde era oferecido o Ensino Fundamental I
das Séries Iniciais (SIEF), denominados do 1º ao 5º ano de escolaridade, Ensino Fundamental
II das Séries Finais (SIEF), que corresponde do 6° ao 9° e Educação de Jovens e Adultos
(EJA).
A clientela dessa escola abrangia, na maioria das vezes, por alunos de famílias
carentes. Verifica-se uma boa estrutura física dotada de condições para acolher e ofertar aos
alunos possibilidade de desenvolverem as atividades estudantis. Sendo assim, a escola
funciona das 07 às 11h20min e das 13 às 17h20min, e de 19:00 às 22:30 para atender aluno de
diversos bairros, tanto periféricos quanto da região central da cidade.
Percebe-se que os professores eram experientes na docência, bem como, estavam
lotados na escola campo da pesquisa a um tempo significativo. Desse modo, infere-se serem
conhecedores da realidade escolar. Mediante ao exposto e as observações feitas do trabalho
desses professores pode-se notar que todos enfrentavam diversas dificuldades para ministrar
aulas aos alunos. Por isso, buscavam estratégias para reverter tais situações, que muitas vezes
não correspondiam à realidade dessas crianças. E, por consequência dessas questões
acabavam que não conseguiam ensinar para esses alunos os conteúdos trabalhados. Todos
esses regentes ressaltaram a importância de ter um professor com formação adequada para
melhor atender esses alunos com síndrome.
A priori a pesquisa bibliográfica exploratória desenvolvida nesta temática A
inclusão de crianças com Síndrome de Down nos primeiros anos do ensino fundamental,
iniciou-se no período primeiro de agosto de 2023 e terminou no período de trinta de setembro
de 2023 com finalidade de aprofundar os conhecimentos científicos acerca da importância
desta temática supracitada bem como sua capacitação em relação ao contexto atual e a
utilização dos recursos humanos e tecnológicos. Essa exploração foi realizada nos estudos
bibliográficos e teve como finalidade primordial entender se a escola pública acontecia, de
fato, à inclusão de alunos com Síndrome de Down.
Neste Quadro 1 foi apresentado uma visão panorâmica dos dados coletados dos
docentes (P1, P2 e P3). Para garantir o respeito ao anonimato dos sujeitos da pesquisa e seguir
preceitos éticos, optou-se por não divulgarem os nomes e informações específicas da
instituição. Na primeira questão, levantou um questionamento pessoal como forma de
identificação, mas os dados foram resumidos para preservar a privacidade dos professores e
de seus ambientes de trabalho.
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P1: O trabalho do professor em sala com alunos com síndrome de Down, exige
muita paciência e dedicação, pois as vezes nem todos consegue compreender os
conteúdos rápido.
P1: Sim. Pois o aluno necessita dessa inclusão para seu pleno desenvolvimento.
Brincar, participar, explorar conhece-se e expressar.
P3: Sim. Aprender e usar sinais, trabalhar gestos, habilidades manuais e postura
corporal...
Diante disso, ficou evidente a partir das declarações dos docentes, que ambos se
dedicam a ensinar, ao alinhar seu trabalho com habilidade e competência estabelecida pela
Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Por isso, os professores buscavam promover
aprendizagens essenciais nos alunos, que deveriam adquirir ao longo das diversas etapas e
modalidades de ensino.
Dessa forma, as respostas dos professores estavam em sintonia com diretrizes da
BNCC (BRASIL, 2017), que define a educação inclusiva como um dos princípios
fundamentais e destaca a importância de garantir que as crianças com necessidades
educacionais especiais tenham acesso à educação de qualidade, respeitando suas
especificidades e promovendo o desenvolvimento de habilidades e competências de acordo
com suas potencialidades. A BNCC também enfatiza a importância de adaptações curriculares
e metodológicas para atender às necessidades individuais dos alunos com deficiência,
assegurando que todos possam participar ativamente do processo educacional e alcançar um
aprendizado significativo.
Prosseguindo com a questão anterior, na terceira pergunta, exploro quais
estratégias pedagógicas esses educadores têm percebido como eficazes no desenvolvimento
de crianças com Síndrome de Down. “Qual estratégia pedagógica tem sido efetiva na
promoção da interação e o desenvolvimento da criança com Down na sala de aula?”
P2: A estratégia é conhecer bem a criança e o que mais atrai sua concentração. Ter
um contato com a família para investigar sobre o comportamento, como é a rotina e
etc. Somente depois que colher todas essas informações, que adaptamos as
atividades e brincadeiras de uma forma que seja mais atrativa para a aluna,
visando sempre o seu pleno desenvolvimento.
P3: O que tem ajudado bastante é a cooperação, amor, respeito, acolhimento pelos
demais alunos da turma.
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Com base nas respostas fornecidas pelos educadores tornam-se claro entender
como, de fato, a efetivação do trabalho pedagógico permaneceu a ser eficiente para promover
a efetivamente e o desenvolvimento do aluno. Assim, contornou-se ser fundamental
estabelecer uma parceria entre escola e família. Essa colaboração permitiu compreender a
rotina e investigar o comportamento da criança. Além disso, o foco deveria centrar em
atividades lúdicas e envolventes, que despertaria o interesse da criança, e também na
promoção da afetividade, ao cultivar sentimento de amor, acolhimento e respeito, tanto por
parte dos educadores em relação às crianças com Síndrome de Down, como entre si.
Na quarta questão, procurou-se investigar se os educadores possuíam a
capacitação necessária para atuar com crianças com Síndrome de Down. E, a pergunta foi:
“Você fez algum curso especifico que te capacite para trabalhar com criança down?”
P1: sou graduada e pós graduada na área da educação especial e inclusiva. Com
ênfase em tecnologias assistivas.
Diante disso, ficou evidente que todos os professores possuíam formação de nível
superior, bem como pós-graduação na área da educação de crianças com necessidades
educacionais especiais. Isso se traduz numa facilidade para desenvolver atividade que
atenderiam às especificidades das crianças, uma vez que estavam capacitados para promover
o desenvolvimento dessas competências. Assim, foi de extrema importância que o professor
alargar a sua formação por meio duma especializada para acolher, repensar e adaptar sua
prática pedagógica às demandas específicas das crianças com Síndrome de Down. Isso estava
alinhado com Declaração de Salamanca (BRASIL, 1994) que preconizou:
elementos necessários para consolidar na inclusão bem-sucedida dos alunos com Síndrome de
Down.
Na quinta questão, indagou aos professores acerca da equipe pedagógica da escola
e se todos os membros trabalhavam de forma colaborativa para promover a inclusão, e o
acolhimento dos alunos com Síndrome de Down. Sendo assim, a pergunta foi: “A escola onde
você leciona a equipe pedagógica trabalha para garantir que as crianças com Síndrome de
Down se sintam acolhidas e incluídas?”.
P1: Sim.
As análises das respostas dos professores revelaram que ambos não forneciam
detalhes significativos em relação ao trabalho pedagógico da equipe. E, assim, estavam
limitados a afirmar que buscavam a inclusão dos alunos. No entanto, ficou perceptível que P2
mencionou que o trabalho realizado nos espaços escolares e não escolares não eram
abrangentes, porque eram efetivados de modo parcial. Isso sugeriu que haveria falta de um
comprometimento integral por parte da equipe pedagógica em direção ao desenvolvimento
pleno dos alunos com Síndrome de Down. Sendo assim, ao partir dessa premissa associado a
fala do professor encontra-se em consonância com Mantoan (2004, p. 39) que:
P1: Sim.
P3: Sim. Na sala de aula além da criança aprender sobre o processo da leitura e
escrita, ainda é beneficiada pela socialização e companheirismo.
P1: Sim. O projeto político pedagógico visa atender todas as crianças com
diferentes deficiências.
P3: Sim.
não limite, mas que liberte, que conscientize e comprometa o homem diante do seu
mundo. Esta é o teor que se deve inserir em qualquer planejamento educacional.
Desta forma, com base nas respostas das professoras e nas ideias apresentadas por
Castro e Pimentel (2009), o papel do educador seria proporcionar a condição necessária para
efetivar o aprendizado do aluno. Para que isso acontecer, especialmente em relação às
atividades, as mais apropriadas seriam aquelas que estimulariam o uso de diversos recursos, à
medida que visava desenvolver as habilidades dos alunos. Contudo, seria crucial que o
educador saberia orientar adequadamente o tempo e o espaço escolar, ao ajustar suas práticas
letivas e didáticas ao ritmo individual dos alunos para superarem obstáculos e lidar com
imprevistos. Isso implica em distinguir as atividades dos educandos dentro da sala de aula
com objetivo de promover um ambiente de ensino-aprendizagem equitativo e justo aos alunos
com Síndrome de Down.
Considerando esse contexto, na nona pergunta, indagou aos professores acerca da
relevância desse tipo de educação: “Como professor da rede de ensino regular, qual a
importância da educação inclusiva na sua opinião?”.
P3: Muito importante, porque a partir daí, eles vão se sentindo mais inclusos na
sociedade.
sala de aula. Além disso, foi essencial que os professores viriam a buscar especializações para
aprimorar suas práticas pedagógicas, o que se configurou como um dos critérios fundamentais
para promover a educação inclusiva. Isso implica num esforço voltado para melhorar a
qualidade de vida dos alunos e capacitá-los para si tornarem cidadãos que contribuiriam para
haver o desenvolvimento da sociedade como um todo. Ao adotar essa abordagem, os
educadores estavam prontos para receber todos os educandos com necessidades educativas
especiais, ao buscar novos paradigmas e métodos de trabalho com objetivo de tornar a
inclusão acessível a todos. Essa abordagem promoveu a evolução da autonomia e
independência dos alunos.
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A educação inclusiva ganha-se cada vez mais espaço nas instituições educacionais
e na sociedade. No entanto, para que essa educação venha a ser verdadeiramente eficaz
tornou-se crucial contar com apoio de política especializada que visa conscientizar a
população e implementar prática inclusiva na sociedade com propósito de integrar pessoa com
necessidade especial à rede de ensino regular. Nesse contexto de educação voltada para
crianças com Síndrome de Down o objetivo principal foi verificar da melhoria da qualidade
de vida dessas crianças, de modo a respeitar seus limites individuais e auxiliá-los no processo
de aprendizagem.
No que diz respeito aos objetivos deste estudo, pode-se afirmar que todos foram
alcançados. Durante o desenvolvimento do texto foi abordado o processo de inclusão de
alunos com Síndrome de Down. Simultaneamente, identificou teoria relevante para promover
a inclusão e discutiu a importância da formação docente para atender esse alunado, em
especial, aluno com síndrome. Os resultados obtidos basearam-se em extensa pesquisa
bibliográfica, bem como na realização do questionário semiestruturado aplicado aos
professores da rede básica de ensino fundamental em uma escola X no município de
Almenara, Minas Gerais.
O objetivo central da pesquisa, que era entender como a inclusão de alunos com
Síndrome de Down ocorria nos primeiros anos da rede regular de ensino foi plenamente
atingido. Além disso, espera-se que os resultados deste estudo sirvam como estímulo aos
professores para buscarem constantemente aprimorar suas habilidades e conhecimentos, para
visar o sucesso da prática letiva e didática do educador. Com base no que foi apresentado ao
longo desta pesquisa e na perspectiva de aprofundar o tema, destaca-se a importância dos
professores revisarem suas práticas e se esforçarem para se adaptarem e atenderem às
necessidades específicas das crianças que demandam atenção especial.
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SCHWARTZMAN, José Salomão (ed.). [2003]. Síndrome de Down. São Paulo: Memnon,
Mackenzie, 1999.
ANEXO A – Questionário
Tal declaração contará das encadernações da versão final do TCC acima identificado.
Assinatura