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PRÁTICA DO PROFISSIONAL DE PSICOLOGIA EM GRUPO COM

ADOLESCENTES NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

Caroline Rodrigues Gonçalves* (Psicóloga graduada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná -
Campus Londrina); Ana Priscila Christiano* (Docente do curso de Psicologia da Pontifícia Universidade
Católica do Paraná Campus Londrina).

contato: carolinerg.psico@gmail.com

Palavras-chave: Psicologia escolar. Práticas do psicólogo. Adolescente.

O presente artigo é baseado na experiência obtida no estágio obrigatório na área de


processos educacionais, ofertado aos graduandos do nono e quinto ano do curso de Psicologia da
Pontifícia Universidade Católica do Paraná – Campus Londrina. A prática em processos
educacionais possibilita ao graduando vivenciar e construir um pensamento crítico-reflexivo
sobre as possíveis atuações do psicólogo escolar e a dinâmica da mesma.
O estágio foi realizado em uma escola pública do interior do Paraná com um grupo de
estudantes, no qual tínhamos como objetivo proporcionar aos mesmos um espaço adequado para
refletir, se expressar e aprender a liar consigo e com o outro através do contato com arte.
Por meio desta prática, buscamos construir um artigo que se propõem analisar a atuação
do psicólogo por meio de intervenções realizadas em um grupo com estudantes durante o ano
letivo de 2017.
O profissional de psicologia teve e tem seu destaque de atuação na área clínica, contudo,
Chaves (1992) aponta que a partir da década de 1970 este perfil de atuação foi se modificando e
abrangendo novos espaços de atuações. Um dos novos espaços conquistado foi à área da
Psicologia Escolar, no qual o profissional de psicologia foi inserido no âmbito educacional como
sendo o mediador de situações emergenciais, com funções pontuais. Martínez (2010) cita estas
funções como a realização de diagnóstico, orientação e intervenção para problemas de
comportamento e aprendizagem. Contudo, o psicólogo está re-modelando sua prática na
instituição escolar, ainda que com baixa frequência, nos deparamos atualmente com profissionais
de psicologia atuando nas escolas com o propósito de prevenção e não apenas com intervenções
em situações de emergência.
Gonçalves et al. (2017) afirmam que o psicólogo é um agente de mudanças no ambiente
escolar, o mesmo atua como centralizador e conscientizador das reflexões nos diversos grupos
presentes na escola. Patias e Abaid (2014) complementam que o profissional analisa e intervém
nas relações já estabelecidas nestes grupos, assim, o profissional de psicologia consegue atuar
como um agente preventivo na instituição.
A atuação como um agente preventivo na escola pode ser ensinada aos graduandos de
psicologia, uma vez que os mesmos podem ter esta experiência durante a graduação. No decorrer
do estágio escolar o estagiário de psicologia é exposto a desenvolver habilidades de observação,
analisar, identificar necessidades e aperfeiçoar suas relações (GONÇALVES et al. 2017).
Como proposta de atuação do psicólogo dentro da instituição escolar, Martínez (2010)
ressalta que há diversas possibilidades de atuação do mesmo em espaço curricular não
tradicional, um destes espaços são as oficinas. Afonso (2006) aponta que as oficinas são úteis
para as áreas da saúde, educação e ações unitárias, pois se utiliza da mesma para transpor
informação e refletir sobre temas, nestas oficinas permite abordar temas voltados para as
competências do psicólogo, como o autoconhecimento, bullying, depressão, automutilação, etc.
Também é possível trabalhar tais temas por intermédio da arte e as suas diversas
alternativas de expressão. Gonçalves et al (2017) aludem a arte como um instrumento de terapia,
na qual possibilita ensinar estratégias para lidar com os sentimentos, movimentos e pensamentos.
Pimenta (2014, p. 10) destaca que a “arte é capaz de transformar, interagir, socializar, acalmar e
sensibilizar” o indivíduo que dela se apropria.
É por intermédio da arte que o indivíduo externaliza seus sentimentos e emoções
(SOUZA, 2012), permitindo ao psicólogo ter acesso a eles através da observação, discussão e
reflexão do momento vivenciado. As formas de como se expressar pode ser diversas, como a
dança, pintura, escultura, músicas, teatro e entre outras possibilidades.
Assim, o psicólogo pode se apropriar das expressões artísticas como um instrumento de
intervenção para se trabalhar com grupo. O trabalho em grupo é uma modalidade terapêutica
encontrada, sobretudo nas instituições. Por meio desta modalidade, Japur e Guanaes (2001)
defendem que o grupo potencializa as interações e o espaço adequado para investigar as
subjetividades.
O profissional inserido para intervir em grupo precisa estar atento e encorajar a interação
dos participantes (BARBOUR, 2008), além de “estudar as relações vinculares que neles se
manifestam” (DE CAMPOS, p. 67, 2009). Ainda assim, é necessário do psicólogo apresentar
algumas habilidades para lidar com a dinâmica e demanda do grupo.
De Campos (2009) salienta que há estagiários e profissionais que não apresentam
habilidades para se trabalhar com grupo, desta forma, propomos a elucidar algumas habilidades
do psicólogo observadas durante a prática de estágio com grupo na instituição escolar.

Desenvolvimento das atividades no estágio profissionalizante

No segundo semestre de 2016 cursamos a disciplina de Práticas no Contexto Educacional


ofertada no oitavo período do curso de Psicologia, diante das observações obtidas, levantamos o
interesse de criar um grupo para que os estudantes tivessem um espaço que pudessem se
“extravasarem”, refletirem, aprenderem a lidar com seus sentimentos e pensamento. Tais
objetivos para o grupo surgiram após as conversas que tivemos com a equipe pedagógica, na
qual disseram que os alunos vão à instituição para extravasar o que não extravasam em suas
casas.
Diante tais objetivos, montamos o projeto para ser aplicado durante a disciplina de
Estágio obrigatório do nono e décimo período de 2017 do curso de Psicologia. Denominamos o
projeto como “ExpressArte”, o nome representa o objetivo do nosso projeto, sendo este,
proporcionar um espaço adequado para os participantes (alunos) se expressarem (sentimentos,
pensamentos, emoções) por intermédio da arte, se possibilitando a refletir sobre a forma como se
relaciona consigo e com o outro.
O convite para participar do grupo ocorreu aos alunos do sétimo ano de ambos os sexos, a
série escolhida foi em decorrência com as observações e sugestão de demanda da escola.
Passamos nas salas nos apresentando e apresentando o grupo, para os que tiveram interesse em
participar já entregamos uma ficha contendo a descrição do projeto e informando aos
responsáveis sobre a reunião a realizar-se com os mesmos.
O grupo se estruturou como um grupo fechado, participando os alunos nos quais os
responsáveis assinaram o termo de autorização. As atividades iniciaram no final de março e
finalizou no início de dezembro, no mês de julho ficaram três semanas sem atividade em razão
das férias. O mesmo ocorreu nas dependências da escola, uma vez por semana com duas horas
de duração, em horário contra turno à aula.
Iniciou com 17 estudantes, mas oscilava entre 10 a 15 presentes nos encontros. O aluno
que tinha faltas consecutivas e não havia informado sobre desistência ou o motivo da falta, nós
entrávamos em contato por telefone com seus responsáveis. Após as férias de julho foram aberta
novas inscrições, uma vez, que no final do primeiro semestre estavam comparecendo poucos
alunos. Desta forma, no segundo semestre o grupo reiniciou com 20 inscritos e compareciam
entre 15 a 20 alunos. A faixa etária dos participantes era de 12 a 15 anos.
O primeiro encontro foi planejado e aplicado de forma que possibilitou conhecer sobre os
participantes. Para isso, foi confeccionado um crachá no qual cada participante tinha que por seu
nome e escrever ou desenhar aspectos que o identificavam, utilizando utensílios de papelaria. Ao
finalizar a atividades todos se apresentaram, assim como as estagiárias, as mesmas fizeram o
contrato oral com o grupo, apresentando o objetivo, dia e horário e o sigilo.
Foi confeccionada uma máscara totalmente artesanal para se trabalhar com o
autoconhecimento. A princípio foi confeccionado o lado de fora da máscara, à mesma
simbolizava como as pessoas os viam, conduzindo para refletirem sobre o que cada um
representava aos outros. Durante a confecção foi colocada uma música reflexiva/relaxante.
Conforme iam criando sua representação externa, nós íamos passando aleatoriamente fazendo as
seguintes perguntas para que refletissem: “quem vocês estão representando hoje? Como vocês
acham que as pessoas os veem? Gostam do jeito que imaginam que elas te veem? O que você
contribui para que as vejam assim?”.
Depois do processo de reflexão sobre a pessoa que cada um externaliza ser, ocorreu o
processo de reflexão sobre a subjetividade de cada um, as estagiárias conduziram a pensar sobre
como eles realmente são, o que as outras pessoas não sabem a respeito deles e que só eles sabem
e tem acesso. Neste momento do encontro, os participantes se emocionaram e as estagiárias
passaram de forma individual conversando a respeito do que estavam sentindo e pensando, as
mesmas deixaram livre para que eles falassem, neste momento, relataram sobre dificuldades de
relacionamento familiar, escolar, não superação de luto, falta de reconhecimento na sociedade e
na família, solidão, entre muitos outros temas significativos e importantes. Alguns não quiseram
falar, mas ainda assim, as estagiárias permaneceram ao lado do aluno acolhendo aquele
momento.
Foi aplicado um questionário de autoconhecimento, no qual tiveram que responder sobre
si, ao abrir para a discussão, os mesmos disseram que foi um momento único e que não haviam
parado para pensar a respeito daquelas perguntas. Dois participantes tiveram dificuldade e
resistência para pararem e refletir sobre as perguntas, assim, uma das estagiárias permaneceu ao
lado de cada um conduzindo este processo que para os outros foi de forma individual.
Todo este trabalho possibilitou aos participantes a pensarem e ouvir a si próprio, sem
julgamentos. Após toda a reflexão, cada um escreveu uma carta para o “eu do futuro”,
escrevendo sobre como esperava que estivesse no final do ano, quais os sonhos que gostaria de
realizar, o que gostaria de ter deixado de fazer e sobre o que mais sentisse vontade para escrever.
As cartas foram recolhidas e lacradas, no encerramento do projeto elas foram devolvidas para o
respectivo autor. Pudemos perceber neste momento através dos olhares, movimentos,
expressões, o quanto eles estavam se entregando e pensando sobre o próprio futuro, direcionando
seus desejos para aquele pedaço de papel, mas que neste, se concentrava toda a sua realização de
vida.
O planejamento das atividades a princípio foi estruturado, contudo, conforme fomos
sentindo a demanda dos participantes, fomos modificando os temas e os instrumentos para
intervenção. A partir das atividades de autoconhecimento, sentimentos a necessidade de abordar
o tema juventude. Pedimos para que escrevessem em um papel o que é ser jovem para eles, cada
um escreveu sobre o que acreditava ser. Após este momento foi colocada uma música da Negra
Li “Mundo Jovem” e abrimos para discutir sobre o tema. Muitos colocaram sobre seus conflitos
familiares, nos quais os pais ou os responsáveis não os entendem e escutam. Assim, as
estagiárias conduziram para as possíveis formas de como resolver ou lidar com as situações que
estavam vivendo.
A atividade que escreveram sobre o que é ser jovem havia sido planejada para ser
realizada em grupo, uma vez que poderiam discutir sobre o tema, porém, no momento
percebemos que eles estavam agitados e avaliamos que seria mais reflexivo se realizassem
individualmente. As frases que cada participante escreveu sobre o tema foi organizada e
transformada em uma música na qual apresentaram em um evento de Psicologia da Pontifícia
Universidade Católica do Paraná.
Realizaram uma dinâmica na qual o grupo permanecia em uma sala enquanto de forma
individualizada um participante se conduzia para outra sala, na qual havia uma cadeira de frente
para o espelho. Foi colocada uma música instrumental de fundo e eles eram instruídos a olhar
para a pessoa que estava a sua frente, no caso, a própria pessoa. Eles não precisavam conversar
oralmente, mas eram orientados a refletirem sobre a importância que ele (a) concedia à pessoa
que estava a sua frente. Antes de entrarem na sala que havia um espelho eles eram informados
que iriam encontrar a pessoa mais importante da vida deles.
Nas atividades de expressão corporal percebíamos resistência por alguns participantes,
estes às vezes atrapalhavam a dinâmica do grupo por não se envolverem na atividade, mas, ainda
assim, eles realizam a atividade.
Temas como bullying, aceitação, relacionamento familiar e escolar, respeito com as
diferenças, foram trabalhados durante a prática de estágio.

Experiência obtida por meio da prática do estágio profissionalizante

Há conceitos com significado admiráveis, nos quais aprendemos que estes devem ser
habilidades que o psicólogo deve apresentar, mas, aprender a teoria sobre os mesmos é algo mais
simples do que coloca-los em prática. Percebemos na prática que possuir o conhecimento teórico
é imprescindível, contudo, não é suficiente para se deter de uma boa aplicação dos mesmos.
Assim, nos momentos em que os alunos estavam sensíveis com a situação na qual haviam
entrado em contato com conteúdos que lhes propuseram um sentimento de sofrimento, medo,
saudade, nos colocamos a acolher estes sentimentos, desenvolvendo nossa empatia para com
cada um naquele momento.
Segundo Del Prette e Del Prette (2001) a empatia é quando uma pessoa demonstra uma
demanda afetiva e o outro expressa uma reação de compreensão sobre esta demanda,
desenvolvendo assim, a capacidade de compreender e identificar na perspectiva da pessoa que
demonstra a demanda afetiva.
Em diversas situações alguns participantes não queriam falar sobre o que estava sentindo
e pensando, mas nós permanecíamos ao lado deles, no sentido de que “você não precisa me falar,
pode dizer quando sentir a vontade, mas ainda sim, eu estarei aqui contigo”.
Esta experiência foi significante para aprendermos a desenvolver nossa empatia, Pavarino
et al. (2005) explicam que as habilidades de empatia são quando a pessoa responde as
necessidades afetivas do outro, quando este outro experimenta sentimentos negativos ou positivo
e espera que as pessoas sejam solidário consigo.
Aprendemos e percebemos que ao estarmos sensíveis com a situação nos tornamos
observadores do que não estava sendo dito pelos participantes. Na dinâmica que ficaram de
frente para o espelho nenhum participante verbalizou o que estava sentindo, pensando, mas
percebemos através dos seus movimentos e expressões o quanto era difícil olhar si próprio,
diante desta dificuldade que apresentaram, nos aproximamos e apenas permanecíamos tocando
no ombro. Este toque não precisava ser trocado por uma palavra, pois ele por si só acolhia e
transcrevia “eu sei que é difícil, se precisar estamos aqui”. Através de sua experiência, Langdon
(1993) compreendeu que não se transmite uma mensagem apenas pela narrativa, mas também se
transmite o conteúdo pelo o que não é narrado.
Percebemos a fragilidade e a hesitação durante as atividades do grupo em relatar sobre
determinados assuntos, dificuldades em entrar em contato com sentimentos difíceis de lidar,
participantes emitindo comportamento de bullying, adolescente com indícios de automutilação,
entre outros momentos que nos permitiram perceber e sentir a necessidade dos participantes.
Estas percepções nos possibilitou planejar atividades com tema advindo da própria demanda dos
mesmos.
Abib (2010) aborda sobre a sensibilidade do psicólogo e divide o mesmo em duas classes,
a primeira como sendo a percepção e sensação e em segunda a suscetibilidade. Em outras
palavras, a sensibilidade é estar susceptível a sentir, observar, compreender e interagir com o
mundo. Desta forma, as compreensões das relações que estavam estabelecidas e/ou que estavam
estabelecendo foram percebidas em detrimento da sensibilidade disponível no momento do
grupo.
Tendo como exemplo a relação que os participantes apresentavam em especial com um
participante que apresentava dificuldade de interagir verbal e fisicamente com o grupo, os
participantes em situações que deveriam relatar sobre algum evento diziam na vez deste
participante: “ele não fala; pula a vez dele; ele é mudo (...)”, o participante sorria, mas
percebíamos que a situação o deixava desconfortável. Ao perceber esta relação elaboramos
intervenções para trabalhar sobre as formas de bullying, a intolerância e o desrespeito com a
diferença de sujeito.
Cada encontro era realizado de acordo com o planejamento para o dia, na elaboração do
planejamento depositávamos expectativas e desejos no processo de sua aplicação, contudo, no
momento do grupo o seu desencadeamento muitas vezes não saia conforme nosso planejamento.
Esta situação gerava anseio e a necessidade de controlar a situação para que ela se desenvolvesse
conforme nossas expectativas. Como aconteceu no encontro em que os participantes tiveram que
pintar a máscara, um participante teve dificuldade para interagir com a dinâmica e se
sensibilizar, se comportando de maneira inadequada para o momento. Após a finalização da
dinâmica percebemos que foi a forma que encontrou para evitar a entrar em contato seus
sentimentos, estes que muitas vezes trazem sensações desagraváveis. Contudo, diante da situação
sentimos frustradas pelo participante não estar interagindo com a atividade e tentávamos
maneiras de controlar a situação para que ele cumprisse com a nossa expectativa.
Foi então, que por meio da supervisão refletimos e concluímos que estávamos tentando
exercer o controle sob o grupo. Percebemos que são nestes momentos, nos quais não estavam no
nosso planejamento, que a demanda e a subjetividade de cada participante se transparecia. Esta
habilidade talvez seja a crucial para que as experiências anteriores fossem transformadas em
aprendizagem, pois ela nos permitiu estar flexíveis e sensíveis à situação, contudo, todas essas
aprendizagens são relevantes e se completaram durante a dinâmica do grupo.
Segundo Afonso (2006):
o grupo é o contexto onde se pode reconstruir e criar significados bem como revivenciar
situações e relações traumáticas sob a luz das relações grupais. No grupo, é
possível elaborar essas experiências, através da troca de informações, da
produção de insight, da identificação, das reações em espelho e da rede
transferencial. Quando elas acontecem, as interpretações, feitas sobretudo em
momento de transferência positiva ou de vivência grupal profunda, visam
esclarecer resistência, projeções e defesas mostrando sua importância. (p. 19)

Os participantes então projetaram no grupo suas fantasias, ansiedades e defesas e a partir


destas projeções Foulkes (1967 citado por Afonso, 2006) ressalta que o estagiário de psicologia
ou o profissional precisa perceber esta relação e entrelaça as projeções com as intervenções
aplicadas no grupo.

Conclusão

Podemos concluir o quão é importante à prática profissional durante a graduação de


Psicologia para o desenvolvimento de habilidades do psicólogo, uma vez, que apenas a teoria
não é sinônima da aquisição do conhecimento prático. Por meio da experiência pode-se
vivenciar, aprender até “novos conceitos” e formas de ver e se comportar com o indivíduo.
Atuar na área durante a graduação possibilita diversas aprendizagens e prepara o
estudante para a sua atuação profissional, a experiência no estágio se faz presente como
modeladora das habilidades tão relevantes e essenciais do psicólogo, assim como as supervisões
advindas desta prática.
Salientamos que docentes inseridos no meio acadêmico devem instigar o interesse e
transparecer a relevância dos estudantes atuarem como estagiários na área de psicologia como
forma de desenvolverem habilidades necessárias para a profissão.
Referências
1. Livros

Barbour, R. (2008). Grupos focais. Porto Alegre: Artmed.

Del Prette, A. & Del Prette, Z. A. P. (2001). Psicologia das Relações Interpessoais: vivências
para o trabalho em grupo. Petrópolis: Vozes.

2. Capítulo de livro

Afonso, M. L. M. (2006). Oficinas em dinâmica de grupo: um método de intervenção


psicossocial. In Afonso, M. L. M. (Org.), Oficinas em dinâmica de grupo: um método de
intervenção psicossocial (p. 9 – 63). São Paulo: Casa do Psicólogo.

3. Artigos em periódicos científicos

Abib, J. A. D. (2010). Sensibilidade, felicidade e cultura. Temas em Psicologia, v. 18, n. 2, p.


283-293.

Chaves, A. M. (1992). 30 anos de regulamentação. Psicologia: Ciência e Profissão, vol. 12 n. 2.

De Campos, D. C. (2009). Atuação de estagiários em Psicologia do Trabalho com


grupos. Revista da SPAGESP, v. 10, n. 1.

Japur, M.; Guanaes, C. (2001) Fatores terapêuticos em um grupo de apoio para pacientes
psiquiátricos ambulatoriais. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 23, n. 3, p. 134-140.

Langdon, E. J. (1993). "O Dito e o Não-Dito": reflexões sobre narrativas que famílias não
contam. Estudos feministas, v. 1, n. 1, p. 155.

Martínez, A. M. (2010). O que pode fazer o psicólogo na escola?. Em aberto, v. 23, n. 83.

Pavarino, M. G.; Del prette, A.; Del prette, Z. A. P. (2005). O desenvolvimento da empatia como
prevenção da agressividade na infância. Psico, v. 36, n. 2, p. 3.

4. Trabalhos em anais de eventos

Gonçalves, C. R. et al.(2017). Psicólogo no processo educativo: a arte como instrumento de


intervenção.
5. Teses e Dissertações

Pimenta, M. A. F. (2014). Arte e Aprendizagem. Tese de Doutorado. Universidade Candido


Mendes. Rio de Janeiro.
Souza, M. M. M. de. (2011). Contribuições da arte na educação inclusiva. [70] f. Monografia
(Especialização em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar)—Universidade de
Brasília, Universidade Aberta do Brasil, Brasília.

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