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Orientadora
Prof. Fabiane Muniz
Co-Orientadora
Prof. Narcisa Castilho Melo
Belo Horizonte
2009
2
AGRADECIMENTOS
DEDICATÓRIA
RESUMO
Sendo assim, é necessário que o (a) educador (a) tenha acesso a novas
práticas pedagógicas, que facilite seu fazer docente. Sabe-se que trabalhar
temas relacionados à sexualidade é um tabu na maioria das escolas. No
entanto os (as) educadores (as) sabem da importância das discussões, mas
muitas vezes não se sentem preparados para implementá-las.
METODOLOGIA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 12
CONCLUSÃO 45
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 46
ANEXOS 49
11
INTRODUÇÃO
Tratar do assunto “Sexualidade” nas escolas não é uma tarefa fácil, pois
muitos (as) educadores (as) não se sentem à vontade para discutir o assunto,
devido ao constrangimento e à falta de recursos que facilitem a discussão.
Alguns tentam implementar o assunto trabalhando sobre o funcionamento do
sistema reprodutor com palestras “médicas”. A tentativa é válida, mas não é o
suficiente, visto que o (a) estudante fica com a “escuta” sendo que o ideal é
que ele (a) seja também agente da fala e da expressão.
( Ostrower,1993, p.27)
CAPÍTULO I
A atividade foi muito bem sucedida com duração de uma hora. Os (as)
estudantes puderam expressar conteúdos internos, favorecendo o emergir de
emoções guardadas, de forma leve e descontraída. Escutar os (as)
adolescentes possibilitou um momento de encontro deles (as) consigo mesmo
(a). Todos apresentaram suas produções, e com a conversa, parte das
inquietações foram resolvidas por sugestões do próprio grupo nas soluções
dos problemas relatados. É possível verificar essa experiência no Anexo1.
Para contribuir com o debate entre eles e elas foi mostrado o quadro
de Lonardo da Vinci – “Monalisa” e perguntado ao grupo se a mulher pintada
no quadro era bonita baseado no padrão da mídia. A maioria achou a mulher
feia e uma parte achou “interessante”. As discussões ganharam outro tom
quando foi colocado que a Monalisa era considerada para o padrão da época
uma mulher belíssima.
Com essa atividade ficou evidente para o grupo como uma linguagem
pode está carregada de significados muitas vezes depreciativos. A reflexão foi
num clima de naturalidade, a educadora explicou que o nome científico para as
palavras em questão está destituído de emoção, já os nomes populares tem
significado carregado de histórias e emoções pessoais. Entendendo que os
apelidos devem ser evitados porque traz consigo uma carga emocional que
incomoda o outro, percebeu-se uma melhora na turma após esta atividade.
23
CAPÍTULO II
Relacionando com o outro (sexualidade)
CAPÍTULO III
Sexo e Sexualidade na Adolescência
Este trecho anterior foi lido antes de começar a atividade para chamar
a atenção do grupo para a temática. Foi pedido a eles e elas que sugerissem
soluções para diminuir o número de incidências de gravidez na adolescência.
3.2 – Contracepção
Foi criado todo o clima para hora do parto, e para isso, foram
convidados para encenar os profissionais que atuariam no parto (pediatra,
obstetra, anestesista e enfermeira) e inclusive o pai do bebê. Para cada
integrante foi entregue luvas, tocas e vestes apropriadas para sala do parto.
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ARTIGOS:
Pesquisa: http://www.centrorefeducacional.com.br/arterapi.htm em 01 de
Janeiro de 2009.
SITES CONSULTADOS
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/visualizar_texto.cfm?idtxt=259
em 06/05/2009
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/12062003indic2002.shtm em
06/05/2009
47
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 9 – Artigos.
ANEXO 1
49
ANEXO 2
50
ANEXO 3
51
ANEXO 4
52
ANEXO 5
53
54
ANEXO 6
Letras das músicas
55
56
57
58
ANEXO 7
Roteiro da pesquisa “quanto custa ter um bebê”
Questões:
1- Durante a gravidez necessita-se do pré-natal, escreva sobre o mesmo.
2- Quais exames a grávida deverá fazer? Por que?
3- Comente sobre a alimentação da gestante.
4- Pelo exame de sangue identifica-se a presença de gravidez ou não.
Qual hormônio é observado neste exame?
5- Quais remédios e vacina a gestante deverá tomar?
6- Detalhe os valores se a gestante fizer o pré – natal:
a) Por convênio ( mensalidade do convênio)
b) Particular ( preço por consulta)
7- Durante a gravidez é necessário o ultra- som. Quantos são necessários
e com qual objetivo?
8- Quanta custa cada ultra- som?
9- Escreva ou ilustre o desenvolvimento embrionário.
10- Quanto custa fazer o parto em uma maternidade privada?
11- Não custeando o pré-natal, qual ou quais opções a gestante tem?
12- Por que as gestantes tem atendimento prioritário?
13- Quanta custa o enxoval do bebê? Detalhe: roupas, mobilha e materiais
farmacêuticos.
14- Depois do nascimento do bebê, quais responsabilidades são
assumidas pelos pais?
15- Na sua opinião qual o momento que estará preparado (a) para constituir
uma família?
16- O que é família para você?
17- Escreva sobre a importância do leite materno.
59
ANEXO 8
Fotos do parto
60
ANEXO 9
ARTIGOS
PESQUISA SITE : : www.nunap.com.br/artigos/adolescencia.html
O processo de crescimento interno e externo de todo ser humano está inevitavelmente vinculado à sua
cultura e às possibilidades de transformação e criação que lhe são favorecidas. Um dos momentos mais
enigmáticos de nosso desenvolvimento apresenta-se na passagem adolescente. Encontramos vários estudos e
alternativas para a compreensão deste assunto, entre as quais a psicanálise, que descreve este processo
como uma fase de transição. Assim, a adolescência é marcada pelas vivências de luto do corpo infantil diante
da aproximação de um universo adulto. Nesta etapa com tantas perdas e despedidas estamos frente à
primeira possibilidade concreta, agora com um corpo mais estruturado, de rompimento e diferenciação das
referências que estruturaram a infância. Para incorporar este mundo que se apresenta, o adolescente vincula-
se a novas figuras de identificação, em busca da construção de sua identidade adulta.
Exatamente por esta transformação, neste momento também se inaugura uma grande possibilidade de
criação. Os canais internos estão necessitando de estímulos inovadores, abrindo espaço para novos
conhecimentos e experiências, como a música, o esporte, a literatura, a filosofia e até mesmo a expansão
religiosa. Verificamos que o jovem ao entrar na adolescência passa a operar com mais eficiência o
pensamento abstrato. Inicia-se um período de amadurecimento psíquico através do aprendizado com os
próprios erros. Seu comportamento não funciona mais como o de uma criança, já que pode prever as
conseqüências de seus atos. Agora, com condições de flexibilizar seus lugares no mundo, sua relação com o
outro passa a ser de interação e troca. Neste período, as regras são internalizadas, não mais sob o efeito do
senso comum moral, mas a partir da tentativa de uma livre construção de sua ética. No entanto, esta
mudança ainda emerge como algo inovador e desconhecido de seu mundo interno. Mesmo já tendo algumas
atitudes adultas, não possui a autonomia de suas escolhas e ainda não discrimina claramente os caminhos
que irá seguir.
A necessidade de diferenciação em relação às figuras parentais o leva para a busca de participação em grupos
e toda a gama de ofertas deste novo lugar fora da família. Diante de tantas mudanças internas e externas,
“ser adolescente” representa em nossa sociedade um período de grande risco, mas também um caminho de
solidificação do indivíduo no mundo. Nesta etapa da vida se organizam todas as vivências anteriores, podendo
configurar-se um adulto auto-suficiente, responsável, moral e ético, ou imaturo e dependente. A família e a
sociedade precisam estar conscientes do seu papel nesta passagem, criando espaço de crescimento e
independência. O núcleo familiar deve permitir que se distancie o suficiente para selecionar seus pares, com
amizades que lhe auxiliem em sua formação identificatória. Neste ambiente propício de crescimento o sujeito
estará preparado para as escolhas amorosas e profissionais, assim como na conquista de sua sexualidade.
61
A partir desta premissa, de uma adolescência como fase transitória entre a despedida da infância e a auto-
apropriação de um sujeito adulto, torna-se compreensível a presença de um comportamento específico e
diferenciado, com embotamento da expressão e recolhimento diante dos antigos personagens de seu contato.
Logo, apresenta a necessidade de novas formas de comunicação. Como vimos anteriormente, abre-se neste
período a manifestação de outros canais da linguagem. Esta etapa de maior simbolização pode ser facilitada
pelo estímulo da arte, uma vez que nasce maior interesse pela música, artes plásticas, pintura, teatro e tudo
que está relacionado à criação. De maneira diferente da criança, que se exprime de forma imediatista e
catártica, o adolescente se interessa em participar culturalmente destes eventos, buscando refinar suas
potencialidades expressivas, aprimorando seu conhecimento de códigos artísticos, desenvolvendo suas
habilidades para a simbolização complexa dos seus sentimentos.
Seguindo este pensamento, o caminho da arteterapia mantém uma relação estreita com as conquistas de
amadurecimento destes jovens. Utilizando-se da expressão simbólica através dos instrumentos artísticos,
esta abordagem terapêutica amplia a consciência de seus sentimentos, emoção e funcionamento psíquico. Ao
permitir que o inconsciente tenha um espaço para ser reconhecido em seus conteúdos reprimidos, como fonte
criadora de vida, a arteterapia estimula que este momento juvenil torne-se o primeiro passo para o processo
de individuação. Isso significa que auxilia este sujeito na conquista de sua distinção e singularidade.
Favorecendo esta discriminação em relação ao todo, ao mesmo tempo em que induz a participação social do
sujeito, a arteterapia permite este trânsito entre os conflitos internos inerentes ao crescimento e a construção
de uma nova forma de caminhar no mundo. Conforme nos fala Nagem:
“Estes processos de transformação que podem ocorrer no campo material e no campo psíquico, se observados
e relacionados durante o trabalho arteterapêutico, podem propiciar ao indivíduo que caminha uma integração
de seus conteúdos materiais e imateriais, que se tornam matéria-prima essencial ao seu processo de
individuação.”
Exatamente o tão temido conflito é o responsável pelo crescimento humano. Na tentativa de amenizar a dor
psíquica criamos defesas que nos protegem de possíveis sofrimentos. Esse processo inicia-se ainda na
infância quando vivenciamos nossas primeiras ameaças psíquicas, o que conduz à formação de mecanismos
de adequação, muitas vezes através de bloqueios rigidamente condicionados. A chegada da adolescência
ressignifica todas as vivências anteriores. Como um amálgama, revivemos todas as fases pregressas, na
possível chance de reescrever a nossa própria história e consolidar nosso lugar no mundo.
Esta experiência vivenciada dentro do processo arteterapêutico permite ao jovem que, através de seu corpo
presente nos trabalhos, elabore suas angústias e as expresse espontaneamente. Esta é a própria linguagem
do inconsciente que se apresenta nas imagens criadas e na livre expressão de seu sentimento diante de cada
criação. Isto traz ao sujeito a conscientização de seu ser e a aproximação de seu verdadeiro self. Assim,
atingirá maior integração entre o inconsciente e o ego. O adolescente, ao receber os caminhos da cultura e da
arte como fonte de crescimento, estará mais apto a transpor os obstáculos de sua passagem para se tornar
um jovem-adulto responsável e preparado em seus desígnios futuros.
BIBLIOGRAFIA :
ABERASTURY, Arminda e KNOBEL, Maurício. Adolescência normal – um enfoque psicanalítico. Rio Grande do
Sul: Artes Médicas, 1992.
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da adolescência – normalidade e psicopatologia. Rio de Janeiro:
Ed. Vozes, 1998.
HERCULANO-HUZEL, Suzana. O Cérebro em Transformação. Revista Viver Mente & Cérebro, São Paulo, 2005.
NAGEM, Denise. Arteterapia: métodos, projetos e processos. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2007.
HERCULANO-HUZEL, Suzana. O Cérebro em Transformação, Revista Viver Mente & Cérebro. São Paulo, 2005.
p. 56 - 63.
NAGEM, Denise. Arteterapia: métodos, projetos e processos. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2007. p. 21
62
http://www.centrorefeducacional.com.br/arterapi.htm
ANEXO 10
Festival de Talentos
66
ANEXO 11
Dinâmica dos apelidos
67
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 7
SUMÁRIO 11
INTRODUÇÃO 12
CAPÍTULO I
O uso da Arteterapia no estudo da sexualidade 17
1.1 – Projeto “O espelho que possuo” 18
1.2 – Resgatando/Entendendo as imagens familiares 20
1.3 – O encontro com o corpo 21
1.4 – Trabalhando a autoestima 24
CAPÍTULO II
Relacionando com o outro (sexualidade) 26
2.1 – Projeto “Já sei namorar?” 28
2.2 – Universo feminino x universo masculino 28
2.3 – Identificando estereótipos 30
2.4 – A construção social dos gêneros 31
2.5 – Invertendo papéis 32
2.6 – Dia dos namorados “Um festival de talentos” 32
CAPÍTULO III
Sexo e Sexualidade na Adolescência 36
3.1 – Projeto”Quanto custa ter um bebê” 37
3.2 – Concepção e Gravidez 38
3.3 – Contracepção 40
3.4 – Trabalhando a prevenção ( sexo seguro) 41
68
CONCLUSÃO 45
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 46
ANEXOS 49
ÍNDICE 69
69
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Data da entrega: