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Como a Nova Lei de Licitações impacta o

Controle Interno na Administração Pública

A Nova Lei de Licitações e Contratos traz mudanças significativas


no controle interno da administração pública, impactando a forma
como os processos de licitação e contratação são conduzidos. Com
o objetivo de promover maior transparência e eficiência nas
contratações públicas, a nova lei estabelece parâmetros mais

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rigorosos para a realização de licitações, bem como regras claras
para a fiscalização dos contratos.

Uma das principais alterações introduzidas pela nova lei é a


exigência de um sistema de controle interno eficiente, com
mecanismos de transparência, prevenção e combate à corrupção.
Isso significa que as entidades públicas serão obrigadas a investir
em estruturas de controle mais robustas, que evitem
irregularidades e assegurem a correta aplicação dos recursos
públicos.

Além disso, a nova legislação redefine o papel dos órgãos de


controle, como o Tribunal de Contas, fortalecendo sua atuação na
fiscalização dos processos de licitação e contratos públicos. Com
isso, haverá uma maior efetividade no controle dos gastos públicos,
garantindo que os recursos sejam destinados de forma adequada e
em conformidade com a lei.

Diante dessas mudanças, é fundamental que as entidades públicas


se adaptem rapidamente às novas exigências, implementando
medidas de controle interno eficazes e promovendo uma gestão
mais transparente e responsável dos recursos públicos.

Observem que na lei 8.666/1993, a expressão “controle interno” é


mencionada por seis vezes, sempre de forma associada aos
tribunais de contas. Já no texto da nova norma constam pelo
menos vinte e cinco menções a “controle interno”, “controles
internos”, “controle preventivo”, “controle prévio” e “órgãos de
controle”.

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Índice:
1. Introdução à nova lei de licitações
2. Visão geral do controle interno na administração pública
3. Entendendo o impacto da nova lei de licitações no controle interno
4. Principais mudanças e exigências introduzidas pela nova lei de licitações
5. Desafios e oportunidades para o controle interno na administração pública
6. Estratégias de adaptação à nova lei de licitações e fortalecimento do controle
interno
7. Estudos de caso: Implementação bem-sucedida do controle interno sob a
nova lei de licitações
8. Programas de treinamento e desenvolvimento para profissionais de controle
interno na administração pública
9. Avaliação da eficácia do controle interno à luz da nova lei de licitações
10. Conclusão: Navegando pelo Controle Interno na Administração Pública sob a
Nova Lei de Licitações

Introdução à nova lei de licitações


A nova Lei de Licitações traz mudanças significativas para o
controle interno da administração pública, impactando a forma
como os processos de licitação e contratação são conduzidos. Com
o objetivo de promover maior transparência e eficiência nas
contratações públicas, a nova lei estabelece parâmetros mais
rígidos para a realização de licitações, bem como regras claras para
a fiscalização dos contratos.

Uma das principais mudanças introduzidas pela nova lei é a


exigência de um sistema de controle interno eficiente, com
mecanismos de transparência, prevenção e combate à corrupção.
Isso significa que as entidades públicas serão obrigadas a investir
em estruturas de controle mais robustas que evitem

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irregularidades e garantam que os recursos públicos sejam
aplicados adequadamente.

Além disso, a nova legislação redefine a função dos órgãos de


controle, como o Tribunal de Contas, fortalecendo seu papel na
fiscalização dos processos de licitação e contratos públicos. Com
isso, espera-se que haja maior eficácia no controle dos gastos
públicos, garantindo que os recursos sejam alocados de forma
adequada e de acordo com a lei.

Diante dessas mudanças, é fundamental que as entidades públicas


se adaptem rapidamente às novas exigências, implementando
medidas eficazes de controle interno e promovendo uma gestão
mais transparente e responsável dos recursos públicos.

Visão geral do controle interno na


administração pública
O controle interno desempenha um papel crucial na administração
pública, pois garante que as operações sejam conduzidas de
acordo com as políticas e os procedimentos estabelecidos e que os
recursos sejam usados de forma eficiente e eficaz. Ele engloba uma
série de atividades, incluindo avaliação de riscos, gerenciamento
financeiro, monitoramento de conformidade e avaliação de
desempenho.

Sistemas eficazes de controle interno ajudam as entidades públicas


a identificar e mitigar riscos, evitar fraudes e corrupção e promover
a responsabilidade e a transparência. Eles garantem que os
recursos públicos sejam usados para o fim a que se destinam e no
melhor interesse do público.

Para atingir esses objetivos, os mecanismos de controle interno


normalmente incluem o estabelecimento de funções e

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responsabilidades claras, a implementação de sistemas financeiros
e contábeis robustos, a adoção de práticas sólidas de aquisição e o
monitoramento e a avaliação regulares das operações.

Entendendo o impacto da nova lei de licitações


no controle interno
A nova lei de aquisições introduz mudanças importantes que
afetam diretamente o controle interno da administração pública.
Essas mudanças têm como objetivo abordar as deficiências do
sistema anterior e garantir maior transparência e responsabilidade
nos processos de licitação e contratação.

Um dos principais impactos da nova lei é a exigência de que as


entidades públicas invistam em estruturas de controle interno
municipal mais robustas. Isso inclui o estabelecimento de
mecanismos de transparência, prevenção e combate à corrupção.
As entidades públicas precisarão fortalecer seus sistemas de
controle para evitar irregularidades e garantir que os recursos
públicos sejam aplicados adequadamente.

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A nova legislação também redefine o papel dos órgãos de controle,
como o Tribunal de Contas, dando-lhes maior autoridade e
responsabilidade na supervisão dos processos de licitação e
contratos públicos. Espera-se que isso aumente a eficácia dos
mecanismos de controle e promova uma melhor gestão dos
recursos públicos.

Principais mudanças e exigências introduzidas


pela nova lei de licitações
A nova lei de licitações introduz várias mudanças e exigências
significativas às quais as entidades públicas devem aderir para
fortalecer o controle interno e garantir a conformidade com a lei.
Essas mudanças foram projetadas para promover a transparência,
evitar a corrupção e melhorar a eficiência dos gastos públicos.

Uma das principais mudanças é a exigência de que as entidades


públicas estabeleçam um sistema de controle interno eficiente que
inclua mecanismos de transparência, prevenção e combate à
corrupção. Isso significa que as entidades públicas precisarão
investir no desenvolvimento e na implementação de estruturas de
controle robustas que evitem irregularidades e garantam a
aplicação adequada dos recursos públicos.

A nova lei também redefine o papel dos órgãos de controle, como


o Tribunal de Contas, dando a eles maior autoridade e
responsabilidade na supervisão de processos de licitação e
contratos públicos. Isso tem como objetivo aumentar a eficácia dos
mecanismos de controle e garantir que os recursos públicos sejam
alocados adequadamente e de acordo com a lei.

Além disso, a nova legislação estabelece parâmetros mais rígidos


para a realização de licitações e processos de aquisição. As

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entidades públicas agora serão obrigadas a seguir procedimentos
claros e padronizados, garantindo maior justiça e competitividade
no processo de licitação.

Desafios e oportunidades para o controle


interno na administração pública
A implementação da nova lei de licitações apresenta tanto desafios
quanto oportunidades para o controle interno na administração
pública. Embora as mudanças introduzidas pela lei possam
representar dificuldades iniciais para as entidades públicas, elas
também oferecem a oportunidade de fortalecer os mecanismos de
controle e melhorar a gestão geral dos recursos públicos.

Um dos principais desafios é a necessidade de as entidades


públicas se adaptarem rapidamente aos novos requisitos e
implementarem medidas eficazes de controle interno. Isso pode
exigir investimentos significativos em treinamento e capacitação,
bem como o desenvolvimento e a implementação de novos
sistemas de controle.

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Outro desafio é garantir que os mecanismos de controle sejam
devidamente integrados à estrutura geral de governança das
entidades públicas. O controle interno não deve ser visto como
uma função isolada, mas sim como parte integrante dos processos
de gestão e tomada de decisões da organização.

No entanto, a implementação da nova lei também apresenta


oportunidades para que as entidades públicas aprimorem seus
sistemas de controle e promovam uma gestão mais transparente e
responsável dos recursos públicos. Ela oferece uma chance de
fortalecer as estruturas de governança, melhorar a prestação de
contas e aumentar a confiança do público.

Estratégias de adaptação à nova lei de licitações


e fortalecimento do controle interno
A adaptação à nova lei de licitações e o fortalecimento do controle
interno requerem uma abordagem abrangente e estratégica. As
entidades públicas precisam desenvolver e implementar
estratégias que abordem os desafios e requisitos específicos da
nova lei, ao mesmo tempo em que se alinham com seus objetivos
organizacionais gerais.

Uma das principais estratégias é investir em programas de


treinamento e desenvolvimento para profissionais de controle
interno na administração pública. Isso garantirá que eles tenham as
habilidades e os conhecimentos necessários para implementar e
gerenciar efetivamente os mecanismos de controle de acordo com
os novos requisitos.

As entidades públicas também devem considerar investir no


desenvolvimento e na implementação de sistemas de controle
robustos que sejam adaptados às suas necessidades e

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circunstâncias específicas. Isso pode envolver a adoção de novas
tecnologias, como sistemas automatizados de monitoramento e
relatórios, para aumentar a eficiência e a eficácia do controle
interno.

A colaboração e a coordenação entre diferentes partes


interessadas é outra estratégia importante para se adaptar à nova
lei e fortalecer o controle interno. As entidades públicas devem
trabalhar em estreita colaboração com os órgãos de controle, como
o Tribunal de Contas, bem como com outras partes interessadas
relevantes, para garantir uma abordagem coordenada e integrada
ao controle interno.

Estudos de caso: Implementação bem-sucedida


do controle interno sob a nova lei de licitações
O exame de estudos de caso de implementação bem-sucedida de
controle interno sob a nova lei de aquisições pode fornecer
percepções e lições valiosas para entidades públicas. Esses
estudos de caso destacam as melhores práticas e estratégias que
se mostraram eficazes na promoção da transparência, na
prevenção da corrupção e na melhoria da eficiência dos gastos
públicos.

Um desses estudos de caso é a implementação de um sistema


automatizado de monitoramento e relatórios por uma entidade
pública. Esse sistema permitiu o rastreamento em tempo real dos
processos de aquisição, garantindo maior transparência e
responsabilidade. Ele também ajudou a identificar possíveis
irregularidades e riscos, permitindo a intervenção e ações
corretivas em tempo hábil.

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Outro estudo de caso envolve a criação de uma unidade de
controle interno dedicada dentro de uma entidade pública. Essa
unidade era responsável por supervisionar a implementação de
mecanismos de controle, realizar auditorias regulares e fornecer
treinamento e orientação aos funcionários. Essa abordagem ajudou
a fortalecer o controle interno e a garantir a conformidade com a
nova lei.

Esses estudos de caso demonstram que a implementação


bem-sucedida do controle interno exige uma combinação de
soluções tecnológicas, estruturas organizacionais e capacitação. As
entidades públicas podem aprender com esses exemplos e adaptar
suas próprias estratégias de acordo com eles.

Programas de treinamento e desenvolvimento


para profissionais de controle interno na
administração pública
Para garantir a implementação efetiva do controle interno sob a
nova lei de licitações, as entidades públicas devem investir em
programas de treinamento e desenvolvimento para profissionais de
controle interno. Esses programas são essenciais para equipar os

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profissionais com as habilidades e os conhecimentos necessários
para cumprir suas funções e responsabilidades de acordo com os
novos requisitos.

Os programas de treinamento devem abranger uma série de


tópicos, incluindo a estrutura legal e regulatória que rege as
compras públicas, a avaliação e o gerenciamento de riscos, o
gerenciamento financeiro, o monitoramento de conformidade e a
avaliação de desempenho.

Esses programas devem ser adaptados às necessidades e


circunstâncias específicas das entidades públicas, levando em
conta seu tamanho, complexidade e capacidade existente. Eles
devem ser projetados para oferecer treinamento prático e prático,
permitindo que os profissionais apliquem o aprendizado
diretamente em seu trabalho.

Além dos programas de treinamento, as entidades públicas


também devem oferecer suporte e orientação contínuos aos
profissionais de controle interno. Isso pode incluir programas de
mentoria, plataformas de compartilhamento de conhecimento e
acesso a recursos e ferramentas relevantes.

Avaliação da eficácia do controle interno à luz


da nova lei de licitações
A avaliação regular da eficácia do controle interno é fundamental
para garantir que os mecanismos de controle estejam funcionando
como pretendido e atingindo seus objetivos. Isso é particularmente
importante à luz da nova lei de aquisições, que introduz mudanças
e requisitos significativos para o controle interno na administração
pública.

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A avaliação deve ser realizada tanto em nível individual quanto
organizacional. No nível individual, os profissionais de controle
interno devem avaliar regularmente seu próprio desempenho e
identificar áreas de melhoria. Isso pode ser feito por meio de auto
avaliação, feedback de colegas e supervisores e participação em
atividades de desenvolvimento profissional.

No nível organizacional, as entidades públicas devem realizar


avaliações periódicas de seus sistemas de controle interno para
determinar sua eficácia e identificar quaisquer lacunas ou pontos
fracos. Isso pode ser feito por meio de auditorias internas, revisões
externas e comparação com as melhores práticas.

Os resultados dessas avaliações devem ser usados para informar


os esforços de melhoria contínua e orientar o desenvolvimento e a
implementação de ações corretivas.

Conclusão: Navegando pelo Controle Interno na


Administração Pública sob a Nova Lei de
Licitações
A nova lei de licitações traz mudanças significativas para o controle
interno da administração pública, exigindo que as entidades
públicas invistam em estruturas e mecanismos de controle mais
robustos. Essas mudanças visam promover maior transparência,
prevenir a corrupção e melhorar a eficiência dos gastos públicos.

Pela primeira vez, o gerenciamento de riscos foi tratado com


destaque numa lei nacional, definindo-se que as contratações
públicas deverão submeter-se a práticas contínuas e permanentes
de gestão de riscos e de controle preventivo, cabendo aos
controles internos administrativos a primeira linha de defesa, ao
órgão de controle interno de cada órgão ou entidade a segunda

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linha de defesa e ao órgão central de controle interno da
administração a terceira linha de defesa, em conjunto com o
respectivo tribunal de contas.

Embora a implementação da nova lei apresente desafios para as


entidades públicas, ela também oferece oportunidades para
fortalecer o controle interno e promover uma gestão mais
transparente e responsável dos recursos públicos.

Adaptando-se rapidamente aos novos requisitos, implementando


medidas eficazes de controle interno e investindo em programas de
treinamento e desenvolvimento para profissionais de controle
interno, as entidades públicas podem navegar pelas mudanças
trazidas pela nova lei de licitações e garantir a conformidade com a
lei.

Ao fazer isso, elas não apenas melhorarão sua própria governança


e responsabilidade, mas também contribuirão para a melhoria
geral da administração pública e o uso eficaz dos recursos
públicos.

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