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ARIPREV
Tipos de benefícios concedidos pelo INSS
Aposentadoria por tempo de contribuição (deixou de existir com a Reforma da Previdência, mas ainda pode ser
concedida para que tiver o direito adquirido – implemento dos requisitos antes da EC 103/2019): sem idade
Aposentadoria especial: concedido a quem trabalhou com condições insalubres ou exposto a agentes nocivos à
saúde, mesmo que não tenha sofrido danos sido acometido de doenças.
Aposentadoria por idade: concedida ao homem a partir dos 65 anos de idade, desde que possua 180 meses de
carência e 15 anos de tempo contribuição (aos filiados ao INSS a partir de 13/11/2019 será necessário 20 anos
de contribuição), o requisito etário para a mulher é de 61 anos e meio em 2022, a partir de 2023 passará a ser
Aposentadoria do trabalhador rural: 15 anos de trabalho rural (180 meses de carência), 60 anos de idade
Benefício assistencial: concedido a pessoas com mais de 65 anos ou pessoas com deficiência em situação de
vulnerabilidade socioeconômica.
Auxílio Por Incapacidade Temporária: pago para trabalhadores que fiquem incapacitados de trabalhar
por conta de enfermidade por um período superior a 15 dias consecutivos (12 meses de carência).
Auxílio Por Incapacidade Temporária decorrente de acidente de qualquer natureza é isento de carência, mas,
remuneração que o trabalhador possuía em vida (independe de carência, mas necessário qualidade de
Salário-maternidade: concedido às mulheres que se afastam das suas atividades laborais por conta do
Observação 1:
“Período de Carência é o número mínimo de meses (competências) pagos ao INSS para que o cidadão, ou em alguns casos o seu depen
“Qualidade de segurado é a condição atribuída a todo cidadão filiado ao INSS que possua uma inscrição e faça pagamentos mensais a
título de Previdência Social, sendo que será mantida por 12 meses após cessada as contribuições (período de graça) podendo ser
prorrogada no caso de o segurado possuir 120 contribuições – sem perda da qualidade de segurado entre elas, e se comprovar
situação de desemprego.”
Observação 2:
As principais legislações que dispõem acerca das regras para a concessão dos benefícios previdenciários são: Lei nº 8.213/91, Decreto
Quanto aos benefícios assistenciais: Lei 8.742/93 e Portaria nº 374, de 05 de maio de 2020.
Observação 3:
1. Empregado;
2. Empregado doméstico;
3. Contribuinte individual;
4. Trabalhador avulso;
5. Segurado especial;
! “O segurado especial é o trabalhador rural que exerce suas atividades de forma individual ou em regime de economia
familiar, tirando o sustento próprio e/ou de sua família a partir desta atividade.” !
6. Segurados facultativos;
! “É Segurado Facultativo o maior de 16 (dezesseis) anos de idade que se filia ao Regime Geral de Previdência Social,
mediante contribuição, desde que não esteja exercendo atividade que o enquadre como segurado obrigatório de qualquer
regime previdenciário.” !
1. o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
2. os pais;
3. o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual
Por exemplo, se a parte autora possui diversas certidões de nascimento de filhos que qualifiquem ela ou o cônjuge como
lavrador (a) é interessante colocar em ordem crescente ou decrescente (da mais velha para mais nova, ou vice-versa) e
Continuando o exemplo, vamos supor que a pessoa, além das certidões, possui Declaração de Aptidão ao Pronaf (prova
muito boa) que abranja período próximo ao requerimento/implemento dos requisitos, e outras declarações assinadas por
proprietários da terra, que abranja período maior e anterior a DAP, é melhor colocar a Declaração de Aptidão ao
auxílio-doença, pensão por morte e auxílio acidente, mas é importante se atentar ao tempo de carência que pretende
Nas pastas de correção, devem ser salvos os documentos já organizados para o protocolo e, após retornar da correção,
deverá a petição inicial deverá ser convertida em PDF e então, a pasta deve ser enumerada da seguinte maneira, para ser
protocolada:
1 - Petição Inicial
4 - Comprovante de endereço (acompanhado de declaração e documentos pessoais do titular, caso não seja em nome da parte
autora)
1 - Petição Inicial
4 - Comprovante de endereço (acompanhado de declaração e documentos pessoais do titular, caso não seja em nome da parte
autora)
5 - Documentos Médicos
6 - Documentos comprobatórios da carência e qualidade de segurado (as provas rurais ou, se for urbano, CNIS, CTPS e
Comunicado de Decisão)
1 - Petição Inicial
4 - Comprovante de endereço (acompanhado de declaração e documentos pessoais do titular, caso não seja em nome da parte
autora)
1 - Petição Inicial
4 - Comprovante de endereço (acompanhado de declaração e documentos pessoais do titular, caso não seja em nome da parte
autora)
5 - Documentos médicos
6 - Documentos do grupo familiar (primeiro CadÚnico, documentos dos componentes na ordem em que consta nele, lembrem-se do
1 - Petição Inicial
2 - Procuração e declaração de hipossuficiência
4 - Comprovante de endereço (acompanhado de declaração e documentos pessoais do titular, caso não seja em nome da parte
autora)
5 - Documentos do grupo familiar (primeiro CadÚnico, documentos dos componentes na ordem em que consta nele, lembrem-se do
Quanto a narração dos fatos: Os advogados orientam a fazer as iniciais genéricas, ou seja, sem se prender tanto às datas, por
exemplo, “a autora morou na Fazenda Deus Nos Ajude de 04/02/2002 a 04/02/2022 blá blá blá”, evitem delimitar o tempo, para
MENCIONO A DATA EM QUE FOI ADQUIRIDA O IMÓVEL RURAL (DESDE QUE ABRANJA TODO O
Exemplo 1: A autora desenvolve as atividades rurícolas na Fazenda Tal, a qual adquiriu no ano de 1990. (Algo nesse sentido,
mencionando data que adquiriu a terra, pois daí será possível comprovar a carência pelo período que for, a partir de quando ocorreu a
aquisição).
Exemplo 2: Também menciono datas se a pessoa for assentada (beneficiária de algum assentamento), nestes casos haverá uma
Exemplo 3: Quando a terra é propriedade familiar, tipo, “A autora reside e exerce suas lides na Fazenda Só Jesus na Causa,
adquirida pelo seu genitor em 1980”, veja bem, não delimitei o tempo que ela esteve na terra, mas mencionei quando foi comprada pelo
familiar, assim poderá ser computado qualquer espaço de tempo de 1980 em diante... ou quando a terra é de sogros “A autora
desenvolve suas lides com auxílio do seu marido, com quem é casada desde 1979, em propriedade dos seus sogros, adquirida por eles
em 1978”. Sacaram?
PETIÇÃO INICIAL
DIFERENÇA ENTRE INÍCIO DA DOENÇA E INÍCIO DA INCAPACIDADE
DOS FATOS:
Ressalte-se, primeiramente, que a data de Início da Incapacidade nem sempre é a mesma do Início da Doença. Isto porque, em
muitos casos, o paciente pode ser portador de determinada doença por algum período de tempo (início da doença), sem, necessariamente,
apresentar sintomas incapacitantes de maneira imediata, podendo estes se desenvolverem com o passar do tempo (início da incapacidade), ou
sequer se manifestarem.
Deverá explicar que a pessoa até poderia não estar ingressada no RGPS (ou exercendo atividade rural ) quando iniciou a
doença, mas que a incapacidade foi gerada após estar contribuindo (ou durante exercício de atividade rural ), pelo agravamento da patologia.
No que tange ao motivo do indeferimento do benefício ora pleiteado (Data de Início da Doença – DID- anterior ao ingresso ou
reingresso ao RGPS), de acordo com o que se restou demonstrado, o reingresso do autor ao RGPS (01/04/2019) se deu anteriormente ao
início da INCAPACIDADE (27/05/2019), de maneira que possuía qualidade de segurado ao tempo desta.
Ademais, dispõe a Súmula nº. 53 da TNU que “ Não há direito a auxílio-doença ou a aposentadoria por invalidez quando a
incapacidade para o trabalho é preexistente ao reingresso do segurado no Regime Geral de Previdência Social”. Desta feita, somente seria
possível indeferir benefício caso o início da INCAPACIDADE se desse anteriormente ao ingresso/reingresso ao RGPS.
Isso porque, conforme já exposto, a existência de DOENÇA não pressupõe INCAPACIDADE imediata, podendo ela se
Assim, considerando que foi indicada a data de 27/05/2019 como INÍCIO DA INCAPACIDADE , não há que se falar em
incapacidade para o trabalho preexistente ao ingresso/reingresso ao RGPS, visto que o reingresso ocorreu em 01/04/2019, de forma que estava
infere e se confirma, ainda mais, o trabalho rural exercido em regime de economia familiar. Isso porque é pressuposto para o assentamento de
famílias que os beneficiários sejam trabalhadores rurais (art. 17, Lei 8.629), de feito que não teria sido concedida a terra se já não exercessem
Enquadra-se como segurado especial o índio reconhecido pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI, (...), independentemente
do local onde resida ou exerça suas atividades, sendo irrelevante a definição de indígena aldeado, indígena não-aldeado, índio em vias de integração,
índio isolado ou índio integrado, desde que exerça a atividade rural individualmente ou em regime de economia familiar e faça dessas atividades o
Além disso, havendo o requerente exercido suas atividades campesinas, anteriormente em propriedade de sua sogra, no P.A .
Palmeirinha, não se faz necessário que os documentos estejam em nome daquele, pois é de costume, na zona rural, que os familiares estejam a
Assim:
TERCEIROS. CONTEMPORANEIDADE. O tempo de serviço rural que a parte autora pretende ver
reconhecido pode ser comprovado mediante a produção de prova material suficiente, ainda que inicial, complementada
por prova testemunhal idônea. Os documentos que caracterizam o efetivo exercício da atividade rural não necessitam
figurar em nome da parte autora para serem tidos como início de prova do trabalho rural, pois não há essa exigência
na lei e, via de regra, nesse tipo de entidade familiar os atos negociais são efetivados em nome do chefe do grupo
familiar, geralmente o genitor. A qualificação de lavrador ou agricultor em atos do registro civil tem sido considerada
como início de prova material, se contemporânea aos fatos, podendo estender−se ao cônjuge, se caracterizado o regime
de economia familiar. Não se exige prova material plena da atividade rural em todo o período requerido, mas início de
prova material, o que vai ao encontro da realidade social no sentido de não inviabilizar a concessão desse tipo de
benefício. O tempo de serviço rural anterior à vigência da Lei 8.213/91 pode ser computado para a aposentadoria por
tempo de serviço, sem recolhimento de contribuições, por expressa ressalva do § 2º do art. 55 da referida lei, salvo
para carência. (AC 2001.72.01.005025−4/SC , Relatora Juíza LUCIANE AMARAL CORRÊA MÜNCH ,
MONETÁRIA . JUROS DE MORA. I. Documentos expedidos por órgão públicos, nos quais consta a
qualificação de familiares como lavradores, podem ser utilizados como início de prova material, como exige a Lei
8.213/91 (art. 55, §3º), para comprovar a sua condição de rurícola, desde que confirmada por prova testemunhal.
II. Considerando os documentos em nome do pai e os testemunhos colhidos, corroborando a atividade rurícola do
autor, viável o reconhecimento do tempo de serviço rural de 18.02.1966 a 01.06.1973. (...). (ApelRemNec
07/08/2019).
Não obstante o autor ter havido, de fato, vínculo empregatício urbano, o exercício da atividade por breve período de tempo, por
si só, não desqualifica uma vida inteira dedicada ao labor rural, de forma que não se deve impedir a concessão de plano do benefício, sem que antes
O exercício de atividade urbana intercalada não impede a concessão de benefício previdenciário de trabalhador rural,
condição que deve ser analisada no caso concreto. (Súmula nº 46, TNU ).
PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL RURAL POR IDADE . COMPROVAÇÃO
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL contra sentença que julgou procedente o pedido de
concessão de aposentadoria rural por idade. 2. O Trabalhador Rural tem direito à aposentadoria especial, aos 60
anos, se homem, e aos 55 anos, se mulher (art. 201, parágrafo 7º, da Carta Magna), comprovados o exercício de
labor no campo e o período de carência (art. 143, da Lei 8.213/91). 3. (...). Quanto ao vínculo empregatício urbano
do apelado, tal fato não descaracteriza a sua condição de segurado especial, por continuar indispensável à subsistência
da família a sua atividade rurícola. Ademais, é um vínculo empregatício de período curto, conforme se observa às fls.
121/122. Não se poderia afastar a atividade rural de toda uma vida ou mesmo elidir o período legal equivalente ao de
carência, já que, pelas provas acostadas aos autos, restou devidamente comprovado o labor rural do autor. (...)
TUTELA ESPECIFICA . 1. Procede o pedido de aposentadoria rural por idade quando atendidos os requisitos
previstos nos artigos 11, VII, 48, § 1º, e 142, da Lei nº 8.213/1991. 2. Comprovado o implemento da idade mínima
(60 anos para homens e 55 anos para mulheres), e o exercício de atividade rural por tempo igual ao número de meses
correspondentes à carência exigida, ainda que a comprovação seja feita de forma descontínua, é devido o benefício de
aposentadoria rural por idade à parte autora. 3. O exercício de atividade urbana pela parte autora por um curto
período de tempo, por si só, não desqualifica uma vida inteira dedicada ao labor rural, comprovado por início de prova
material, que foi corroborada por prova testemunhal consistente e idônea. (grifo nosso) 4. Consectários legais
fixados nos termos do decidido pelo STF (Tema 810) e pelo STJ (Tema 905). (...). (TRF-4 - AC :
50397063320174049999 5039706-33.2017.4.04.9999, Relator: LUIZ FERNANDO WOWK PENTEADO,
Não suficiente, o período de carência da atividade rural pode ocorrer de maneira descontínua, conforme preceitua o §2º do artigo
48, da Lei 8.213/91, de maneira que, mesmo havendo o afastamento por aproximadamente 02 (dois) anos, foram computados muito além dos 180
(cento e oitenta) meses ou 15 (quinze) anos de labor rurícola exercido pelo demandante.
Outrossim, o fato de o marido da autora auferir renda, não é fator suficiente para impedir que a mesma receba o auxílio ora
pleiteado, visto que a renda per capita percebida pelo grupo familiar é consideravelmente inferior a ½ salário-mínimo, não se demonstrando
humanamente suficiente a prover e sustentar uma família composta por 05 (cinco) pessoas, sendo 01 (uma) delas criança em fase de
desenvolvimento e crescimento e, outra, pessoa acometida de severas doenças, como é o caso da requerente.
Nesse sentido:
prestação continuada (BPC ) à pessoa com deficiência. Sentença: Pedido julgado procedente. O núcleo familiar da
parte autora é composto por mais quatro pessoas, a saber: seu pai, Euvaldo Ferreira Leite, que recebe diárias de R$
50,00 como ajudante de pedreiro; sua mãe, Dussulina Pereira Sousa Leite, e duas irmãs menores, Isabela Vitória e
Ester Pereira, todas sem renda declarada. Dessa forma, verifica-se que a renda per capta do grupo familiar é inferior
a ½ salário mínimo (grifo nosso). Razões do recurso: A parte demandante não preenche o requisito miserabilidade.
O pai da criança possui emprego formal percebendo remuneração superior ao salário mínimo. Julgamento do recurso:
A sentença não merece reparos. Impende salientar que, à época da feitura do laudo socioeconômico, o genitor do autor
encontrava-se desempregado, conforme dados do CNIS. De fato, ele retornou ao mercado de trabalho em 18/01/2017
junto à RR CONTRUCOES EIRELI - EPP, na qualidade de demolidor de edificações (CBO 7170-05), onde
labora até a presente data. Ocorre que mesmo que se considere a remuneração auferida no período superveniente
trabalhado, a renda per capita do grupo familiar (que é composto por cinco pessoas) continua sendo
consideravelmente baixa (inferior a ½ do salário-mínimo). Assim, não há elementos concretos que infirmem a
condição de miserabilidade do núcleo familiar constada no laudo socioeconômico. Conclusão: Sentença mantida pelos
próprios fundamentos. Recurso desprovido. Ônus sucumbenciais: A parte recorrente é isenta de custas por ser
entidade pública (art. 4º, inciso I, da Lei 9.289/96), ficando condenada ao pagamento dos honorários advocatícios
arbitrados em 10% sobre o valor da condenação (art. 55 da Lei 9.099/95). ACÓRDÃO: Decide a Turma Recursal
do Tocantins, à unanimidade, nos termos do voto do relator, conhecer e negar provimento ao recurso. (Recurso Cível
– TOCANTINS, TRF1, RELATOR : Juiz Federal DIOGO SOUZA SANTA CECÍLIA , DATA DE
JULGAMENTO: 05/12/2017)
Faz-se mister pontuar que a dimensão da propriedade rural não possui o condão de, por si só, afastar a condição de segurado
especial, especialmente no caso em comento, tendo em vista o fato de que a área total útil para a exploração não compreende toda a propriedade
rural.
Além disso, há que se atentar que diante das provas produzidas e que serão corroboradas pela oitiva das testemunhas, restará
cabalmente demonstrado que as atividades sempre foram exercidas sob o regime de economia familiar, visto que a produção era desenvolvida pelo
próprio núcleo familiar, sem ajuda de empregados, visando a própria subsistência, em relação de mútua dependência, conforme disposto no art. 11,
VII, §1º, da Lei 8.213/91.
Nesse sentido, destaca-se a decisão do Superior Tribunal de Justiça – STJ, proferida em 24 de abril de 2017, no Agravo em
Recurso Especial nº 1.078.863-RS (2017/0072890-3), em que o Relator, Ministro Mauro Campbell Marques, asseverou:
Infere-se, pois que o acórdão recorrido está em sintonia com a jurisprudência do STJ, no sentido de que a dimensão do
imóvel rural, por si só, não pode ser óbice ao reconhecimento da atividade campesina, especialmente quando as demais provas
atestam a referida atividade (grifos acrescidos).
No âmbito dos Juizados Especiais Federais, a Turma Nacional de Uniformização pacificou a questão por meio da Súmula n.º
30, note-se:
Súmula nº 30/TNU : Tratando-se de demanda previdenciária, o fato de o imóvel ser superior ao módulo rural não afasta,
por si só, a qualificação de seu proprietário como segurado especial, desde que comprovada, nos autos, a sua exploração em
regime de economia familiar.
Portanto, tem-se que a jurisprudência dominante entende que a extensão da propriedade não constitui empecilho para
descaracterização da qualidade do segurado especial rural, sendo assim, mesmo que ultrapasse o tamanho previsto em lei, deve-se observar
também, os demais requisitos qualificadores.
Nesse sentido:
ENDEREÇAMENTO/COMPETÊNCIA
Processos que são de competência de Miranorte, Pedro Afonso, Paraíso do Tocantins e Monte do Carmo, deverão ser
enviados/protocolados/endereçados AO NÚCLEO DE JUSTIÇA PREVIDENCIÁRIO 4.0, conforme última
orientação do Dr. Felipe
AO JUÍZO DE UMA DAS VARAS DE JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO
TOCANTINS
PEDIDOS
ESPECÍFICO DA ESTADUAL :
f) A concessão de tutela antecipada por ocasião da sentença, em caso de procedência dos pedidos, determinando-se que a implantação ocorra
de imediato, sob pena de multa;
g) A condenação do Requerido ao pagamento de custas processuais e sucumbenciais sobre o valor da condenação, na forma do art. 85, § 2º e
§3º do CPC , em percentual condizente com a complexidade do trabalho efetuado e o grau de zelo pelo interesse da parte autora.
g) Em caso de procedência dos pedidos, a intimação do INSS pra cumprir com a obrigação de implantar o benefício, no prazo estipulado, sob
pena de multa;
h) Havendo interposição de Recurso, desde já requer a condenação do INSS ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios,
na forma do art. 85, § 3º, em percentual condizente com a complexidade do trabalho efetuado e o grau de zelo pelo interesse da parte autora.
QUESITOS PERICIAIS
AUXÍLIO-ACIDENTE
1) A periciada é portadora de lesão ou perturbação funcional que implique redução de sua capacidade para
o trabalho? Qual?
3) A periciada apresenta sequelas de acidente de qualquer natureza, que causam dispêndio de maior
4) Se positiva a resposta ao quesito anterior, quais são as dificuldades encontradas pela periciada para
continuar desempenhando suas funções habituais? Tais sequelas são permanentes, ou seja, não passíveis de cura?
A periciada informa que não possui condições financeiras para nomeação de assistente técnico, protestando
A parte autora, já qualificada nos autos em epígrafe, por meio de sua advogada que esta subscreve, vem à presença de
Vossa Excelência, com fulcro no artigo 465, § 1º, III, do CPC , bem como, artigo 12, § 2º, da Lei 10.259/01, apresentar
quesitos complementares a serem respondidos pelo Perito Judicial, nos termos da Resolução nº 1.488/98 e do Parecer nº
10/2012 do Conselho Federal de Medicina, na forma abaixo:
1. Qual dos documentos médicos (laudos, atestados e exames) apresentados no ato da perícia é o mais antigo?
Descreva-o.
2. É possível a existência de incapacidade laboral em momento anterior à perícia médica judicial? Se sim, especifique,
ainda que de modo estimado, qual o período de convalescença (possível data do surgimento e do término da incapacidade
ao trabalho)?
4. Considerando a(s) doença(s) identificada(s), bem como, os aspectos pessoais, econômicos, sociais e culturais do
periciado, é possível afirmar a existência de incapacidade laborativa do ponto de vista biopsicossocial?
5. Essa incapacidade é suscetível de recuperação ou reabilitação que garanta a subsistência da parte autora,
levando-se em consideração a sua idade, classe social, grau de instrução e atividades exercidas nos últimos anos?
Periciando informa que não possui condições financeiras para nomeação de assistente técnico, protestando pela
apresentação de quesitos suplementares.