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2007
Portuguesa
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Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI)
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Requisitos do sistema de gestão da IDI
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Gestion de la Recherche, Développement et Innovation (RDI)
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Exigences du système de gestion de la RDI
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Management of Research, Development and Innovation (RDI)
Management system requirements of RDI
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ICS HOMOLOGAÇÃO
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DESCRITORES
Projecto; gestão; investigação; trabalho de investigação;
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CT 169 (IPQ)
CORRESPONDÊNCIA
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EDIÇÃO
Janeiro de 2007
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CÓDIGO DE PREÇO
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X004
em branco
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Índice Página
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0 Introdução ............................................................................................................................................. 4
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0.1 Modelo do processo de IDI ................................................................................................................. 5
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1 Objectivo e campo de aplicação .......................................................................................................... 7
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2 Referências normativas ........................................................................................................................ 7
3 Definições .............................................................................................................................................. 7
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4 Requisitos do sistema de gestão da IDI .............................................................................................. 7
4.1 Generalidades ......................................................................................................................................
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4.2 Responsabilidades da gestão ............................................................................................................... 8
4.3 Planeamento da Investigação, Desenvolvimento e Inovação .............................................................. 9
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0 Introdução
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Sendo o conhecimento a base da geração de riqueza nas sociedades avançadas e a investigação e o
desenvolvimento um dos pilares da criação desse conhecimento, é na inovação que se encontra o meio de
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transformar esse conhecimento em desenvolvimento económico.
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A presente Norma baseia-se num modelo de inovação, suportado por interfaces e interacções entre o
conhecimento científico e tecnológico, o conhecimento sobre a organização e o seu funcionamento, e o
mercado ou a sociedade em geral. Com efeito, procurando garantir uma articulação desta Norma com as
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características emergentes da sociedade do conhecimento, importa considerar os destinatários finais da
inovação, sejam eles os consumidores de produtos ou serviços novos ou melhorados, ou ainda os cidadãos
utentes de serviços públicos ou privados.
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O conceito de inovação subjacente a esta Norma decorre da sua acepção como um mecanismo gerador de
riqueza, cujo impacte e utilidade resulta em benefícios para a organização e para a sociedade. Embora o
esforço da IDI vá no sentido de alcançar resultados positivos, tal nem sempre acontece, pois o risco inerente
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à demonstração de novas hipóteses científicas, à aplicação de novas tecnologias, ao desenvolvimento de
novos produtos, processos, serviços, métodos de marketing ou organizacionais e à valorização de novos
conhecimentos, não dá garantias de sucesso à inovação. Falhar e recomeçar faz parte deste processo.
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A presente Norma tem por objectivo definir os requisitos de um sistema eficaz de gestão da investigação,
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desenvolvimento e inovação (IDI), permitindo que as organizações que o adoptem definam uma política de
IDI e alcançem os seus objectivos de inovação.
Esta Norma não pretende estabelecer uniformidade na estrutura dos sistemas de IDI nem da sua
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documentação. Esta Norma pode ser utilizada para certificação, auto-avaliação ou avaliação por outra parte
interessada, com o objectivo de avaliar a capacidade da organização em cumprir os requisitos do sistema de
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gestão da IDI.
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sistemas de gestão, pela adopção do conceito de compatibilidade desenvolvido em conjunto pelos Comités
Técnicos ISO/TC 176 “Quality management and quality assurance” e ISO/TC 207 “Environmental
management”. A implementação desta Norma pode ser independente ou alinhada com outras normas de
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sistemas de gestão.
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A Norma pode ser utilizada por qualquer tipo de organização na gestão dos seus processos de inovação. A
inovação é entendida na sua acepção mais abrangente, de acordo com o Manual de Oslo da OCDE (2005),
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incluindo novos produtos (bens ou serviços), processos, novos métodos de marketing ou organizacionais.
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só no plano tecnológico, mas também noutros domínios. Em todos os casos, a inovação deve ser favorecida e
realizada de forma planeada e sistemática.
A presente Norma pretende assim estabelecer um referencial normativo que contribua para que as
organizações melhorem o seu desempenho, com enfâse no seu sistema de gestão da investigação,
desenvolvimento e inovação (IDI), como método fundamental de criar conhecimento e de o transformar em
riqueza económica e social.
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O modelo de referência desta Norma (ver figura 1) designa-se por Modelo de interacções em cadeia, Um
modelo de inovação para a economia do conhecimento1 e foi concebido com o objectivo de permitir a
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empresas, de qualquer dimensão e negócio, a concepção, o alinhamento e a avaliação das dimensões fulcrais
do processo de IDI na transição para a economia do conhecimento. A estruturação do esquema conceptual
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obedeceu a três pressupostos:
a) generalizar o clássico e muito influente modelo de ligações em cadeia de Kline e Rosenberg
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(chain-linked model) para a economia do conhecimento;
b) acomodar os conceitos da 3ª edição do Manual de Oslo da OCDE (2005);
c) considerar a inovação tanto na indústria (bens) como nos serviços (oferta de intangíveis), tanto em
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sectores tradicionais (low-tech) como mais sofisticados (high-tech).
Assim, a concepção do modelo parte do conhecido diagrama de ligações em cadeia, bem como do esquema
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desenvolvido na Norma espanhola experimental da AENOR para a gestão da ID e da Inovação (um modelo
de Kline e Rosenberg modificado). Nestes é considerada unicamente a inovação de base científica e de
origem tecnológica, entendida como inovação de produtos e de processos. Ou seja, a sua aplicação aos
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sectores de alta intensidade tecnológica é imediata. Contudo, sabemos que as actividades de inovação não se
circunscrevem apenas ao âmbito da tecnologia, sendo estas muitas vezes acompanhadas, ou mesmo
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precedidas, por inovações a nível organizacional e de marketing. Justamente, estes dois tipos de inovação
foram introduzidos no Manual de Oslo da OCDE, na sua 3ª edição.
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O modelo propõe padrões básicos de abertura na forma de três interfaces, que definem uma fronteira de
competências onde circula e se transfere o conhecimento economicamente produtivo entre a actividade
inovadora e o seu ambiente. Estas interfaces são essenciais para uma gestão eficaz da inovação, uma vez que
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alicerçam a capacidade empresarial necessária ao desenvolvimento dos projectos de inovação e gerem a sua
ligação ao corpo de conhecimentos existentes ou à criação de novos conhecimentos nos domínios requeridos.
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Isto é, permitem a transformação de conhecimento em aplicações úteis nos mercados e valorizadas nas
sociedades. Estas interfaces, consoante a dimensão, o grau de intensidade tecnológica, a concentração do
mercado, o grau de maturidade ou outras características das empresas e dos seus sectores, podem assumir a
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forma de departamentos de inovação ou estar concentradas na figura de gestores de inovação (ou da própria
direcção da organização) ou, ainda, partilhadas (sob condições) com outras organizações especializadas. As
três interfaces não têm necessariamente que existir em simultâneo, nem constituir entidades disjuntas.
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Caraça, Ferreira, Mendonça (2006), Modelo de interacções em cadeia, Um modelo de inovação para a economia do
conhecimento, Relatório COTEC, Outubro de 2006.
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1 Objectivo e campo de aplicação
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Esta Norma especifica os requisitos de um sistema de gestão da investigação, desenvolvimento e inovação
para permitir que uma organização desenvolva e implemente uma política de IDI tendo por fim aumentar a
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eficácia do seu desempenho inovador.
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A presente Norma é aplicável a qualquer organização que pretenda:
a) estabelecer, implementar, manter e melhorar um sistema de gestão da IDI;
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b) assegurar-se do cumprimento da sua política de inovação, promovendo o seu acompanhamento e
avaliação de resultados ou efeitos;
c) demonstrar a conformidade com esta Norma:
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1) efectuando uma auto-avaliação e auto-declaração, ou
2) procurando obter uma avaliação da conformidade por entidades com interesse na organização, ou
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3) procurando obter uma confirmação da sua auto-declaração por uma parte externa à organização, ou
4) procurando obter a certificação do seu sistema de gestão da IDI por uma terceira parte
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independente.
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Todos os requisitos desta Norma são aplicáveis a organizações com actividades de investigação,
desenvolvimento e inovação, independentemente da sua dimensão e complexidade e da natureza das suas
actividades. Esta Norma é aplicável a qualquer tipo de inovação: de produtos (bens e serviços), de processos,
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2 Referências normativas
NP 4456:2007 Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) – Terminologia e
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3 Definições
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4.1 Generalidades
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