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DE
INVESTIMENTOS
(Orçamento de Capital)
• Inovação tecnológica
Projeto
• Identificação
• Objetivo
• Justificativa
• Escopo
• Metodologia de P&D
• Atividades
• Identificação dos recursos necessários
• Cronograma físico
• Orçamento
• Cronograma físico-financeira de P&D
• Projeto de Investimento em inovação tecnológica
• Estudo de viabilidade
• Identificação de fontes de recursos financeiros 5
Identificação
1 A Empresa
1.1 denominação, CNPJ, forma jurídica, sede, objeto social
1.2 Capital social e controle
1.3 Administração
1.4 Histórico
1.5 Evolução das vendas
1.6 Capacidade de produção anual
1.7 Número de empregados
1.8 Organograma
1.9 Capacitação tecnológica
1.10 Programa de qualidade
6
2. O PROJETO
2.1 Objetivo
• Deve ser formulado de uma maneira sucinta e clara
• Deve dizer claramente o que se quer com o projeto
• Não entrar em detalhes sobre como se pretende obter os
resultados
– Exemplo: Produzir etanol com bagaço de cana-de-açúcar
2.2 Justificativas
• Arrazoado em que o idealizador/responsável defende sua idéia e
oferece elementos de convencimento quanto à conveniência de
a organização ou outro setor incorrer nos gastos necessários
para a sua execução
• Apresentar os benefícios que o projeto deverá acarretar
– Benefícios intrínsecos
– Externalidades positivas (benefícios extrínsecos)
Exemplo de justificativa:
Após uma experiência malograda nos anos 1990, especialmente como
consequência da instabilidade da oferta por parte dos produtores, o etanol tem tido
uma demanda crescente como combustível veicular. Essa demanda tende a crescer,
sobretudo depois do desenvolvimento e lançamento, no mercado, dos carros com
motor Flex, que opera tanto com gasolina como com etanol. Mais barato, menos
agressivo ao meio ambiente, o etanol parece mesmo ser uma tendência geral e vem
ganhando adeptos.
Externalidades:
a) Preservação e geração de empregos;
b) Atenuação de danos ambientais (por exemplo: reciclagem de rejeitos)
c) Melhoria da balança comercial
d) Aumento da arrecadação
e) Agregação de valor a commodities, no país;
f) Criação de postos de trabalho de maior qualificação
g) Satisfação do mercado interno, entre outros. 9
3 Escopo (Finalidade)
• indica o alcance do projeto
• de onde parte e até onde vai; o que esta contido nele
• É frequente separar o investimento em P&D, ou pré-investimento, do
posterior investimento industrial em que a tecnologia desenvolvida será
implantada industrialmente.
• Exemplos de escopo:
O projeto visa desenvolver um processo que permita obter etanol também
com o bagaço, em acréscimo àquele produzido com o caldo. Pretende-se
aperfeiçoar os processos enzimáticos hoje conhecidos em escala de
bancada, devendo o produto final ser o projeto de engenharia e o estudo de
viabilidade de uma unidade produtora de álcool etílico que tenha, como
matéria-prima, o bagaço da cana.
4 Metodologia de P&D
• Mostra a maneira pela qual se espera atingir os resultados almejados
• Indica como, partindo do estágio de conhecimento em que se encontra a
organização, ela planeja obter as soluções ou a superação de obstáculos
tecnológicos.
• Pode incluir:
• atividades técnicas de pesquisa bibliográfica,
• uso de ferramentas de busca de patentes,
• Tipos de ensaios laboratoriais
• Maneira como se dará o ganho de escala
• Prova de conceito, etc...
• Em P&D costuma ser uma primeira idéia da rota tecnológia a ser adotada:
5 Atividades do projeto
• Demonstrar as atividades que farão parte da execução do projeto.
•É a base para elaboração do cronograma físico, do cronograma físico-financeiro que
possibilitará projetar o fluxo de caixa.
•Exemplos de atividades:
•Levantamento bibliográfico
•Buscas no sistema internacional de patentes
•Desenvolvimento em laboratórios (escala de bancada)
•Contratação de assistência técnica
•Desenvolvimento em escala-piloto
•Produção de protótipos em escala industrial
•Projeto de engenharia
•Estudo de viabilidade
•Produção piloto, comercialização pioneira, e outros
6 Identificação dos Recursos Necessários
• Identificar o que será necessário para executar o projeto
1 Levantamento bibliográfico
2 Busca no sistema PI
6 Projeto de engenharia
7 Comercialização pioneira
8 Orçamento de P&D
Alugúeis e leasing 7
Análises laboratoriais 6
Consultoria 30
Manutenção de aparelhos 8
Viagens 22
Tecnologia de PI no exterior 20
Novos pesquisadores 0
Cronograma Físico-Financeiro
R$ Mil
Atividades Julho Agosto Setembro Totais
Levantamento bibliográfico 5 - - 5
Buscas no sistema internacional de patentes 30 - - 30
Desenvolvimento em laboratório 130 - - 130
Contratação de assistência técnica 90 - - 90
Desenvolvimento em escala-piloto - 92 - 92
Projeto de engenharia - - 135 135
Comercialização pioneira - - 98 98
Total 255 92 233 580
10 Estudo de viabilidade e avaliação da tecnologia
10.1 Estudo de Viabilidade
• Necessário realizar estudos para determinar a sua exequibilidade e
economicidade
• Planejar sua execução, planejar decisões e antever resultados
• FASES;
a) projeto conceitual:
• definição de configurações básicas de um empreendimento
• soluções alternativas
• São feitos estudos de: localização, nível de integração vertical
do empreendimento (produzir ou adquirir); escolha do mercado,
escolha do canal de comercialização
b) Engenharia básica:
– Etapa em que são definidos os primeiros
parâmetros técnicos, equipamentos e demais
ativos
c) Projeto executivo:
– Dá os procedimentos e detalhes
– Listas de insumos
– Custos
– Prazos
– Desenhos detalhados
10.2 Fluxo de Caixa Projetado
450 mil
300 mil
200 mil
1 2 3
( - ) 800 mil
Período de Payback:
Exato momento de tempo necessário para a empresa recuperar seu
investimento inicial em um projeto calculado a partir de seus fluxos de
entrada caixa (GITMAN, 2001, p. 300)
n
Fct
VPL ( - ) Investimento
t i (1 k) n
Taxa Interna de Retorno (TIR)
É taxa de desconto que iguala o valor presente de fluxos de entrada de Caixa com o
investimento inicial associado a um projeto.
Critérios de tomada de decisões:
• Se a TIR é maior que o custo de capital, aceitar o projeto
• Se a TIR é menor que o custo de capital, rejeitar o projeto
(GITMAN, 2001, p. 303)
A TIR corresponde a uma taxa de desconto que iguala o valor atual das entradas
líquidas de caixa ao valor atual dos desembolsos relativos ao Investimento líquido.
(BRAGA, 1995, p. 290)
A TIR representa o mais próximo que se pode chegar do VPL, sem que realmente se
tenha um critério como o do VPL. O raciocínio básico por trás da TIR é ode que se
procura obter uma única cifra para sintetizar os méritos de um projeto. Essa cifra não
depende do que ocorre no mercado de capitais.É por esse motivo que é chamada de
taxa interna de retorno; a cifra é interna ou intrínseca ao projeto e não depende de
mais nada, a não ser dos fluxos de caixa do projeto. (ROSS, WESTERFILED e JAFFE,
2002, p. 131)
O cálculo da TIR exige auxílio de ou uma calculadora financeira ou de uma
planilha de cálculo (Excel), caso contrário será por tentativa e erro. (OLIVO,
2008, p. 55)
A TIR pode ser achada tanto usando técnicas de tentativa e erro quanto
com a ajuda de uma sofisticada calculadora financeira ou um computador.
(GITMAN, 2001, p. 304)
n
Fct
0 ( - ) Investimen to
t i (1 k) n
Análise
Análise de
de um
um projeto
projeto de
de Investimento
Investimento
300 mil
200 mil 200 mil 200 mil
100 mil
0 1 2 3 4 5
Uso da HP 12-C
[F] [Fin]
500.000 [CHS] [G][CF0]
100.000 [G][CFj] 1[G][Nj]
200.000 ]G][CFj] 3[G][Nj]
300.000 [G][CFj] 1[G][Nj]
20 [i]
[F] [NPV]
VPL = 54.976,85
Análise de um projeto de Investimento
Método da Taxa Interna de Retorno (TIR)
100.000 200.000 200.000 200.000 300.000
0 (-) 500.000 1
2
3
4
5
24,21%
(1 K) (1 K) (1 K) (1 K) (1 K)
Uso da HP 12-C
[F] [Fin]
500.000 [CHS] [G][CF0]
100.000 [G] [CFj]1[G][Nj]
200.000 [G] [CFj] 3 [G][Nj]
300.000 [G] [CFj] 1 [G][Nj]
[F][IRR]
TIR = 24,21%
Análise de um projeto de Investimento
Boa Noite!!!