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Análise de

Estruturas
Isostáticas
Relações Diferenciais
M,V,p
Profa Andréia Almeida
Relações
Diferenciais
entre M,V e p
Relações Diferenciais entre M,V e p

Em uma barra reta, o momento fletor e o esforço cortante são independentes do esforço normal, e são
funções da força transversal guardando, pois, relações entre si e com essa força. Para determinar essas
relações, considere um segmento infinitesimal de barra sob a ação de uma força distribuída transversal p,
como mostra a figura a seguir. Nessa figura, o momento fletor e o esforço cortante estão representados em
seus sentidos positivos e com acréscimos infinitesimais da esquerda para a direita, por ser esse o sentido
positivo da coordenada x adotada. Desconsiderando os infinitésimos de ordem superior, a resultante da
distribuição da força transversal no referido segmento é igual a (p dx), resultante essa que dista (ε dx) da
seção da extremidade direita desse segmente, com 0 < ε < 1.

Livro: Soriano, H.
L.
Relações Diferenciais entre M,V e p

Elemento infinitesimal de barra reta Livro: Soriano, H.


L.
Isto é, a derivada da equação de esforço cortante é igual, com sinal
contrário, à equação de distribuição da força transversal, considerando
essa força como positiva quando orientada de cima para baixo e
considerando a coordenada x dirigida da esquerda para a direita.
Isto é, a derivada da equação de momento fletor é igual à equação do esforço cortante considerando a coordenada
x dirigida da esquerda para a direita. Ou seja, a tangente trigonométrica da inclinação do diagrama de momento
fletor é igual ao valor do esforço cortante na seção em questão. Consequentemente, em uma seção de esforço
cortante nulo, o momento fletor apresenta um valor extremo (máximo e mínimo) ou ponto de inflexão.

Quando se adota a coordenada x dirigida da direita para a esquerda, a derivada da equação de esforço cortante é
igual à equação de distribuição da força transversal e a derivada da equação de momento fletor é igual, com sinal
contrário, à equação do esforço cortante.
A partir das equações diferenciais de equilíbrio de um elemento infinitesimal de barra reta, é possível obter as
seguintes conclusões:

1 – Em um trecho de barra sem força transversal, o esforço cortante é constante e o momento fletor é uma função
linear.

2 – Em um trecho sob força transversal uniformemente distribuída, o esforço cortante é uma função linear e o
momento fletor é uma função polinomial do segundo grau.

3 – Em um trecho sob distribuição linear de força transversal, o esforço cortante é uma função polinomial do
segundo grau e o momento fletor é uma função polinomial de terceiro grau.

4- Em um trecho sob força transversal de equação polinomial do grau n, o esforço cortante é uma função do grau
(n + 1) e o momento fletor é uma função do grau (n + 2).

5 –Em um trecho de momento fletor crescente, o esforço cortante é positivo, e negativo em caso contrário.

6 – Em uma seção de esforço cortante nulo, a tangente ao diagrama de momento fletor é horizontal.
Diagramas de Esforços Solicitantes Internos em Vigas
biapoiadas
Diagramas de Esforços Solicitantes Internos em Vigas
biapoiadas
Diagramas de Esforços Solicitantes Internos em Vigas
biapoiadas
Diagramas de Esforços Solicitantes Internos em Vigas em
balanço
Diagramas de Esforços Solicitantes Internos em Vigas em
balanço
Diagramas de Esforços Solicitantes Internos em Vigas em
balanço
Fonte:
Estática das Estruturas: Soriano, H.L, Editora Ciência Moderna
Hora de se
exercitar
A seguir estão ilustradas duas configurações de diagramas de momento fletor. Pede-se indicar a
configuração de carregamento e apoios associada a cada diagrama.

A B C D
Para a viga engastada na extremidade da direita, tem-se o diagrama de momento fletor abaixo, pede-se
reconstituir o carregamento solicitante, e as reações de apoio.

Sabe-se que a curva do trecho AB é uma parábola do segundo grau, e no trecho BC uma função linear,
sendo que pode-se observar um ponto de inflexão na seção B.

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