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ARBORIZAÇÃO URBANA:

Técnica, Representação e Sociedade


Renato Bochicchio1
Ricardo Rodrigues Monteiro2
Fabiano Fazion3

Resumo
O artigo apresenta as três etapas de um trabalho voltado para a análise da arborização urbana de
Matinhos/PR: o levantamento da arborização existente, sua representação cartográfica através da
utilização de software livre (gvSIG) e uma interpretação histórico-social de alguns aspectos tornados
perceptíveis pela cartografia construída. A análise demonstra como a política pública direciona recursos e
atenções para atender primordialmente as regiões urbanas ocupadas sazonalmente pelas camadas mais
abastadas da população, em detrimento das áreas ocupadas oermanentemente pelos menos favorecidos.
Palavras-chave – arborização urbana, cartografia, política pública.

Abstract
The article presents the three stages of a work aimed at the analysis of urban trees of Matinhos / PR: a
survey of existing trees, its cartographic representation through the use of free software (gvSIG) and a
socio-historical interpretation of some aspects made evident by the constructed mapping. The analysis
demonstrates how public policy directs attention and resources primarily to the urban areas seasonally
occupied by wealthier strata of the population to the detriment of areas permanently occupied by less
favored population.
Keywords – urban trees, cartography, public policy.

1. Introdução.

A arborização urbana, enquanto prática relacionada às determinações e posturas


do Poder Público, se situa numa região de fronteiras epistemológicas: relacionada aos
projetos urbanísticos e paisagísticos, se torna parte das considerações de Arquitetos,
Urbanistas e Paisagistas, mas a questão também abrange Engenheiros Florestais,
Ambientalistas, passando por técnicos de manutenção das redes de fiação, das calçadas
e das tubulações distribuídas pelo espaço urbano. A presença das árvores no espaço
urbano pode suscitar ainda as preocupações de cientistas sociais, antropólogos, etc,
embora essas discussões ainda não sejam frequentes, permanecendo em geral a questão
da arborização mais no âmbito das técnicas.
Este trabalho pretende fazer avançar a discussão a respeito da arborização
urbana, na medida em que se propõe a cruzar as fronteiras disciplinares, integrando os
aspectos técnicos da existência física das árvores, as possibilidades de representação
cartográfica desta existência e, a partir delas, a análise de aspectos históricos e
sociológicos da presença das árvores no espaço público, enquanto implantadas e

1
Engenheiro Florestal (UFPR, 1997), Mestre (UFPR, 1999) e Doutor (UFPR, 2003) em Ciências
(Bioquímica).
2
Arquiteto e Urbanista (UFPel, 2001), Mestre em Engenharia Civil (UFSC, 2006).
3
Arquiteto e Urbanista (UFSC, 1989), Mestre em História (UFPR, 2010).
mantidas pelo poder público, sem ignorar a ação dos cidadãos em relação a esta
presença.
Para tanto, o trabalho foi construído em três etapas: primeiramente, um
levantamento de campo, identificando a quantidade de árvores existentes, bem como
algumas de suas características, de modo a obter um retrato da situação no momento da
pesquisa; em segundo lugar, a construção cartográfica que representa as variáveis
obtidas na pesquisa de campo, fazendo-as ainda confluir com outras bases de dados,
numa perspectiva de construção de representações independentes em relação à
cartografia oficial; por último, a elaboração de interpretações histórico-sociológicas
tendo por base as possibilidades oferecidas pelas leituras disponibilizadas através das
representações cartográficas, segundo uma chave inspirada nos conceitos propostos por
Bourdieu, em especial na noção de distinção, segundo a qual o acesso aos diferentes
aspectos da vida material é distribuído diferencialmente, de acordo com padrões
estabelecidos pelos grupos socialmente dominantes, com a finalidade de criar, manter e
reproduzir as condições distintivas que propiciam esta dominação (BOURDIEU: 2007).

2. O trabalho de campo.

A pesquisa foi executada com o objetivo de conhecer as condições de


implantação e manutenção da arborização urbana das porções significativamente
povoadas do Município de Matinhos/PR (Fig. 1).

Figura 1 – localização do município e da sua área urbana


Adaptada do Mapa de Uso e ocupação do solo – Plano Diretor de Matinhos: 2006.
Trata-se de um município com 29.279 habitantes, sendo que 99% residem na
área urbana (IBGE: 2010). O município foi formalmente constituído em 1968
(BIGARELLA: 2009), embora a existência da povoação seja mais antiga.
As intervenções de arborização são realizadas tanto pelo poder público quanto
por particulares, embora a manutenção permaneça quase exclusivamente como uma
tarefa do poder público.
Da constatação de que ‘grande parte da cidade de Matinhos apresenta vias
públicas insuficientemente arborizadas ou apresenta espécies exóticas estabelecidas’
(BOCHICCHIO et alii: 2008), surgiu, no âmbito do Setor Litoral da UFPR, a iniciativa
da elaboração de um plano de arborização urbana para o Município, para o qual foi
realizado extenso levantamento.

2.1. Inventário da arborização urbana no município

Para o conhecimento da arborização urbana, é necessária a sua avaliação, a partir


da realização de um inventário, que tem como objetivo geral conhecer o patrimônio
arbustivo e arbóreo já existente. Tal levantamento é fundamental para o planejamento e
manejo da arborização, fornecendo informações sobre a necessidade de poda,
tratamentos fitossanitários ou remoção e plantios, bem como para definir prioridades de
intervenções (ROCHA et al., 2004).
Segundo MILANO (1994), os inventários podem ser por amostragem ou
inventário total. Este último é mais direcionado para locais onde a freqüência da
arborização é muito heterogênea entre vias públicas ou bairros, ou em cidades de
pequeno porte, como é o caso de Matinhos.
O levantamento tinha como objetivo fornecer informações para o Plano de
Arborização de Matinhos. Para isso, foi realizado um inventário quantitativo abordando
o levantamento e descrição das espécies existentes, além da descrição técnica para os
indivíduos estabelecidos.
Para cada levantamento foi obtida a coordenada geográfica, mediante uso de
GPS para localização e posterior mapeamento das árvores. Esta etapa foi concluída em
6 meses, totalizando 5.834 indivíduos, privilegiando as regiões com maior densidade
demográfica no município.
Do levantamento emergiu uma quantidade significativa de dados que
demandavam algum tipo de representação gráfica que os tornasse mais facilmente
apreensíveis (inclusive em suas interações de significados), e também análises
problematizadas que permitissem extrair dos dados significados pertinentes, nem
sempre imediatamente perceptíveis.
Desta forma, o trabalho evoluiu para a construção de um material cartográfico
específico, o que possibilitou iniciar-se a elaboração de uma leitura histórico-social, que
serão detalhadas a seguir.

3. Cartografia da Arborização

A análise dos dados geográficos foi realizada em ambiente de SIG - Sistema de


Informações Geográficas, com auxílio da ferramenta de software livre gvSIG4 versão
1.12. O ambiente foi construído com dados espaciais (camadas de informação)
provenientes da pesquisa de campo georreferenciada e várias fontes públicas, entre as
quais destacamos: IBGE, ITCG, SEMA, MMA, ANA, UFPR Litoral, entre outras, as
quais possibilitaram a representação dos elementos espaciais imprescindíveis para a
análise do trabalho.
A coleta de campo objetivou o cadastro das árvores no espaço público das vias
urbanas, e resultou no arquivo shapefile de pontos com 5.834 árvores, organizados em
base de dados georreferenciada com as seguintes categorias: identificador espacial, data
e hora do cadastro, coordenadas X e Y (UTM, SAD 69 Fuso 22S), nome do logradouro,
nome científico e nome popular da espécie, porte, diâmetro da copa, interferência na
fiação da rede de energia elétrica e requisitos para manutenção ou prejuízo para a
calçada.
Quanto aos dados censitários, utilizou-se o resultado do universo de 2010,
disponíveis no site do IBGE, incluindo as seguintes categorias de informação:
população residente, domicílios particulares permanentes, ocupados ou não, com
arborização. Os dados referentes às áreas dos setores censitários foram calculados no
SIG, após o ajuste dos polígonos dos mesmos, quando foram eliminadas as partes onde
não havia urbanização, de modo a utilizar-se a área mais próxima da área urbanizada.

4
gvSIG - software livre de GIS desenvolvido pelo Governo de Valência na Espanha;
Do total de 58 setores censitários do Município no CENSO 2010, efetuou-se um
recorte de 38 setores urbanos contemplados pelo cadastro de campo com GPS, onde
foram contabilizadas na análise as árvores georreferenciadas. Primeiramente, fez-se a
análise dos 56 setores censitários urbanos, os quais representam uma população
residente de 29.279 hab (99,5% do total, em 2010). Quanto à análise das 5.834 árvores
cadastradas, se deu sobre 38 setores censitários representados na cartografia, e onde
viviam 16.341 hab em 2010 (55,5% do total).
No SIG foram realizadas várias análises com os dados censitários em conjunto
com os dados da pesquisa de campo das árvores. Com a sobreposição da camada de
pontos das árvores sobre a camada de polígonos dos setores censitários realizou-se a
operação "join spacial" (junção espacial) de modo a representar em nova camada o
número de árvores em cada setor censitário. A partir daí obteve-se vários dados
relacionais, os quais foram representados com auxílio da ferramenta Philcarto5,
incluindo: árvores por hectare, habitantes por árvores e quantidade de árvores (Fig. 2),

Fig. 2 – árvores por hectare, habitantes por árvores e quantidade de árvores


Elaborado por MONTEIRO, R.R.

5
Ferramenta de software livre para cartografia profissional, desenvolvida por Philippe Waniez - Philcarto
Versão 5.7.2;
árvores por habitantes (Fig. 3), árvores por domicílios particulares permanentes total,
árvores por domicílios particulares permanentes ocupados (Fig. 4), habitantes por
hectare, taxa de domicílios particulares permanentes ocupados com arborização, taxa de

Fig. 3 – árvores por habitantes


Elaborado por MONTEIRO, R.R.

Fig. 4 – árvores por domicílios permanentes


Elaborado por MONTEIRO, R.R.
domicílios não ocupados (Fig. 5) e triangulação de taxa de arborização por domicílios
particulares permanentes ocupados .

Fig. 5 – domicílios não ocupados


Elaborado por MONTEIRO, R.R.

Com os dados do cadastro de campo das árvores foi possível desenvolver - com
auxílio do gvSIG - uma cartografia mais detalhada em relação às características das
árvores que foram pesquisadas, em especial: a densidade de concentração das árvores,
diâmetro das copas, interferência na fiação elétrica e vários mapas com símbolos
coloridos para os tipos de árvores mais recorrentes. Ao todo, foram produzidos 19
mapas que revelam uma série de questões importantes em relação às árvores, domicílios
e residentes no espaço urbano. Em função dos limites do presente trabalho, só os mapas
mais relevantes foram incluídos.

3.1. Análise da Cartografia

As linguagens, (seus signos e significantes) estão em relação com os


interpretantes. O documento cartográfico corresponde a um olhar colocado sobre o
mundo, um olhar interpretante. (FONSECA, 2004, p.197). Os mapas apresentam o
mundo sob certos aspectos, para mentes que assim os consideram. A cartografia da
arborização urbana de Matinhos - PR é, antes de tudo, um trabalho inconcluso, um
exercício de um método que se apresenta como possível para representar - com dados
preexistentes e novos dados - alguns aspectos da realidade.
Com base nos dados revelados observa-se algumas características do espaço
urbano matinhense que devemos destacar, principiando pela baixa densidade
populacional. Nos 56 setores analisados observou-se que a menor densidade
populacional foi de 1,32 e a maior foi de 50,2 habitantes por hectare, resultando na
ínfima média de 14 hab/ha. Os setores censitários que apresentaram as maiores médias
compreendem os bairros Tabuleiro, Sertãozinho e cercanias, seguidos pelo Centro e
seus arredores mais ao norte. As menores taxas abrangem os balneários em geral, com
destaque para Caiobá (Praia Mansa e Praia Brava).
Os dados sobre os domicílios ocupados e não ocupados revelam que a maior
parte dos mesmos é de uso ocasional: apenas 9.682 domicílios (29%) são ocupados, de
um total de 32.984 domicílios particulares permanentes cadastrados no CENSO 2010.
Em outras palavras, menos de um terço dos domicílios são ocupados ao longo do ano,
enquanto os demais compreendem as segundas residências de moradores de outras
cidades, principalmente da Região Metropolitana de Curitiba e do interior do Paraná, e
são ocupados principalmente no veraneio e/ou em feriados prolongados.
Os dados da taxa de arborização por domicílios ocupados em conjunto com a
população residente revelam que há setores cadastrados pelo IBGE onde todos os
domicílios ocupados são atendidos por arborização urbana (100%), a maioria localizada
em Caiobá. Entretanto, os setores mais populosos possuem em conjunto média de taxa
de arborização em torno de 63%: Tabuleiro e cercanias possuem 48% de média e
Sertãozinho e cercanias 72%, o que revela uma taxa de precariedade maior no primeiro.
Caiobá em geral é muito bem atendida, inclusive pela arborização - média de 97%.
Quanto à análise dos 38 setores censitários contemplados pelo cadastro
georreferenciado das árvores, há dados a serem destacados, principiando pela relação
árvores por hectare, onde se observa em Caiobá novamente as maiores taxas - média de
16 árvores por hectare. O mapa da Fig. 3 reforça o privilégio de Caiobá - com média de
1,2 árvores para cada habitante, enquanto nos demais setores essa a média sequer
alcança 0,25 árvores por habitante.
Para avaliar-se a distribuição e concentração das árvores nos 38 setores
contemplados com o cadastro das árvores valeu-se do método de interpolação Kernel -
importante ferramenta de análise geoestatística - disponível no gvSIG 1.12 (sextante), e
que resultou em vários mapas, em especial a Fig. 6, que foi produzida com raio de
análise de 300m. Nesse mapa se observa duas áreas de concentração com mais de 210
árvores, ambas em Caiobá - uma na Praia Mansa e a outra próxima à Praia Brava.

Fig. 6 – concentração das árvores


Elaborado por MONTEIRO, R.R.

Caiobá, em geral, apresenta concentrações acima de 150 árvores em raio de 300m,


enquanto os demais setores apresentam concentrações próximas a 80 - 120 árvores.
O mapa do diâmetro das copas (Fig. 7) revela outros dados importantes: poucas

Fig. 7 – diâmetro das copas


Elaborado por MONTEIRO, R.R.
árvores (6%) possuem diâmetro de copa superior a 8m, e as maiores concentrações
dessa categoria são observadas (novamente) em Caiobá, na Praia Mansa e ao longo da
Avenida Paraná. O mapa da interferência das árvores sobre a fiação elétrica demonstra
que apenas 11% das árvores provocam interferência na fiação elétrica e, de uma forma
geral estão bem distribuídos ao longo do espaço urbano. Quanto aos tipos de árvores
que provocam interferência, destacam-se: Sombreiro, Palmeira Areca, Flamboyant e
Figueira. Em termos de porcentagens, apenas 9,6% das Palmeiras Arecas provocam
interferência na fiação elétrica, enquanto 16% das Figueiras, 17% dos sombreiros e 26%
dos Flamboyants.

4. Conclusão: Implicações sociais das políticas públicas.

Diante da profusão e relevância das informações obtidas no trabalho de campo, e


após a transposição das mesmas para a linguagem cartográfica já descrita, restava ainda
a questão das possibilidades de problematização dos dados e representações obtidos. As
possibilidades interpretativa seriam múltiplas, sendo que os autores, em consonância
com seus pressupostos teórico-epistemológicos e seus posicionamentos éticos, optaram
por analisar algumas das implicações sociais da implantação e manutenção da
arborização urbana das áreas públicas.
Trata-se, evidentemente, de uma abordagem exploratória e inicial, considerando
principalmente que os dados com os quais se trabalha são insuficientes para determinar
uma leitura social com pretensões de completude, e ainda que se trata de abordagem não
convencional; a intenção é, portanto, lançar bases para futuras explorações conceituais
e, possivelmente, servir também de plataforma para apropriações práticas por parte de
planejadores e administradores urbanos.
Em que pesem tais considerações, a abordagem se apresenta fecunda, uma vez
que a leitura das representações cartográficas obtidas permitiu avançar algumas análises
a respeito das condições sob as quais a arborização urbana foi e é tratada por parte dos
responsáveis primeiros por sua implantação e manutenção: o poder público, revelando,
em certa medida, informações que vêm corroborar a hipótese de trabalho, ou seja, de
que as políticas públicas de arborização (assim como muitas outras) são aplicadas
diferencialmente de acordo com determinadas características da população por elas
atingida, como veremos a seguir.
Considerando a relação entre os setores mais densamente povoados e a
arborização, verifica-se que a relação é inversamente proporcional: as áreas mais
povoadas contam com menos árvores por habitante (figs. 4 e 6); os setores com menor
ocupação permanente contam com maior arborização; estes últimos são também os
setores que abrigam a população (flutuante) de maior poder aquisitivo; os setores onde
todos os domicílios ocupados são atendidos por arborização urbana (100%), estão
localizados majoritariamente em Caiobá, onde há a menor taxa de ocupação
permanente, e a maior renda proporcional.
É nas áreas de menor ocupação permanente e de maior renda relativa (Caiobá)
onde há mais árvores por hectare. As duas áreas de concentração com mais de 210
árvores por hectare estão ambas em Caiobá que, em geral, apresenta concentrações
acima de 150 árvores em raio de 300m, enquanto os demais setores apresentam
concentrações próximas a 80 - 120 árvores.
Poucas árvores (6%) possuem diâmetro de copa superior a 8m, e as maiores
concentrações dessa categoria são observadas (novamente) em Caiobá. Isto demonstra
que a tendência de privilegiar esta região é antiga, uma vez que é aí que se encontram as
árvores mais antigas ou que puderam permanecer, embora esta não seja a região mais
antiga em termos de ocupação.
Aqui podemos avançar com uma interpretação histórico-social: o poder público,
ao longo dos anos, destina recursos e esforços para uma arborização que não visa
beneficiar a maior parte da população, sendo esta a que conta com os menores recursos
(materiais e simbólicos); antes, privilegia os privilegiados, reforçando a tendência de
um espaço urbano elitizado e que oferece as melhores condições para uma utilização de
apropriação descompromissada e incentivando um turismo predatório que deixa sérias
marcas no meio ambiente e nas relações sociais.
Assim, podemos concluir que o trabalho realizado tem o potencial de auxiliar na
avaliação da política pública, tanto em sua efetividade quanto na compreensão dos
pressupostos implícitos, de modo a possibilitar, por um lado, que os técnicos envolvidos
tenham referências concretas para as análises e porposições relacionadas à arborização
urbana, e por outro lado fornecendo ferramentas para que a população possa se
apropriar devidamente das informações, significando um empoderamento necessário
para que as políticas públicas convirjam para os interesses da maior parte da população.
Referências Bibliográficas:

BIGARELLA, J. J. Matinho: Homem e Terra Reminiscências. Curitiba: FCC, 2009. 3ª. ed.

BOCHICCHIO, R.; SPINELLI, M. G.; VAZ, R. P.; TORRES, F. H. Plano de Arborização Urbana do
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Plano Diretor de Matinhos. Prefeitura Municipal de Matinhos, 2006

IBGE: Censo 2010.

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