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I.

Declaração de honra
Eu Nique Manuel João domingos filho de João domingos e de Tereza Timba , declaro
por minha honra que este relatório de estágio profissional é resultado da minha
experiência, pesquisa pessoal e das orientações do meu supervisores feita segundo os
critérios em vigor do Instituto Agrário de Chimoio o seu conteúdo é original e todas
as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto e na bibliografia, por
ser verdade passo a assinar.

O declarante

_________________________________________

(Nique Manuel João Domingos)

II. Dedicatória

1
Eu dedico este presente relatório primeiramente a Deus por ser excencial a minha vida
autor do meu destino que me guiou durante meu período de estagio e os meus Pais,
meus irmãos e toda minha família em geral com carinho, amizade, harmonia durante o
período da formação que apoiaram e cada vez mas tendo me incentivado a continuar
com os meus estudos de modo para poder atingir os meus objectivos e chegar nos
grandes patamares da minha vida, de todas formas para que pudesse garantir o meu
sustento durante os meus anos de carteira na formação.

III.Agradecimento.

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Durante meu período de estágio não seria possível sem a participação de algumas
pessoas que acho merecedoras de agradecimento

• Em primeiro lugar agradecer a Deus pela vida que ele me concedeu e tem me
concedido dia pós dia, pela maneira que tem me tratado.

• Em segundo lugar agradecer ao instituto pela chance que nos concederam de


estagiar e ter vivenciado a carreira profissional e pelo carinho, amizade,
harmonia durante o período da formação.

• Em terceiro lugar agradecer ao SDAE-MOATIZE pela maneira que nos


receberam e nos trataram bem dia pôs dia.

• Em quarto lugar agradecer ao chefe de departamento de florestas e fauna bravia


dr. Humberto pelo acompanhamento na qual efectuo por nossa parte uma grande
experiencias.

IV. ÍNDICE DE TABELAS E FIGURAS

Fig1 - Camião transportando

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Fig2 - Cubicado torros

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V. ABREVIATURAS/ACRÓNIMOS

SDAE-Serviços distritais de actividades económica

SPFFB- Serviços províncias de florestas e fauna bravia

IAC-Instituto agrário de Chimoio

COTF-Centro de operações e técnicas florestais.

ATMEF-Aplicar técnicas e métodos de exploração florestal

MICOA – Ministério para Coordenação da Acção Ambiental

SPFFB – Serviços Provinciais de Floresta e Fauna Bravia

DNFFB – Direcção Nacional de Floresta e Fauna Bravia

ONG – Organização não-governamental

DPAQUA-Delegação Provincial da Agencia Nacional Para controle da Qualidade


Ambiental

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1.0. Introdução

Os recursos florestais e faunísticos têm uma especial importância em Moçambique dada


sua dimensão ambiental, social e económica. Estima-se que 62 milhões de hectares,
cerca de 80% do território nacional, estão cobertos por algum tipo de vegetação natural,
entre florestas de diferentes alturas e densidade, savanas, matagais e pradarias. As
espécies de plantas ultrapassam a 5 500 essências enquanto a fauna bravia compreende
mais de 220 espécies de mamíferos, 690 aves, 167 répteis e 79 anfíbios. Algumas destas
espécies são raras, endémicas e estão ameaçadas de extinção no país (MICOA 1998).

A fiscalização ainda é muito dependente dos postos fixos, se bem que esteja prevista a
deslocação de equipas móveis a zonas de corte, serrações e portos para verificarem o
cumprimento das normas estabelecidas para a exploração, transporte, processamento e
comercialização de produtos florestais. Estas visitas, especialmente as que envolvem
deslocações aos distritos e zonas de corte, são limitadas devido, fundamentalmente, à
falta de meios humanos e materiais. A fiscalização florestal e faunística envolvendo
agentes comunitários ainda é muito incipiente, estando todas as entidades envolvidas em
processo de aprendizagem e aquisição de experiências.

1.1. Objectivo

1.1.1. Geral:
• Levar a cabo uma experiencia de trabalho numa empresa, controlo de qualidade
ambiental

1.1.2. Objectivo específico:

Fiscalizar de forma rotineira nas vias públicas covita a observar fluxo de


circulação de produtos florestais e faunísticos;

Identificar e registar todos produtos florestais que transitam o posto de


fiscalização;

Aplicar as técnicas e métodos de fiscalização.

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2.0. Revisão bibliográfica

A fiscalização florestal e faunística constitui hoje uma das principais actividades da


DNFFB e dos SPFFB. A situação geral desta actividade é de aparente paralisação,
ineficiência e incapacidade geral das estruturas responsáveis pela sua execução. O
sistema é considerado enfraquecido com um número bastante exíguo de fiscais, meios
de trabalho e falta de estímulos para o correcto desenvolvimento desta actividade. A
fiscalização é muito dependente dos postos fixos, e visitas aos distritos e zonas de corte,
são limitadas. O envolvimento das comunidades é incipiente, todas as entidades
envolvidas neste processo estão ainda aprendendo adquirindo experiências (Linsay et al
200).

2.1 Fiscalização

É um processo que compete ao Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural,


através das suas estruturas a nível central e local, proceder a fiscalização, visando
monitorar, disciplinar e orientar as actividades de protecção, conservação, utilização,
exploração e gestão dos recursos florestais e faunísticos, sem prejuízo das competências
e atribuições específicas dos outros órgãos do estado (Lei n°10/99, de 07 de Julho).

Compete ao Conselho de Ministros, nos termos a regulamentar, garantir a fiscalização


florestal e faunística, visando monitorar, orientar e disciplinar as actividades de
conservação, utilização e maneio dos recursos florestais e faunísticos, (Lei n°10/99, de
07 de Julho, artigo 37, nº 1).

No exercício das suas funções, os fiscais de floresta e fauna bravia, obrigatoriamente,


devem usar uniformes devidamente identificados e têm direito de porte e uso de arma de
fogo e outro equipamento a ser definido por diploma próprio, (Lei n°10/99, de 07 de
Julho, artigo 37, nº 3).
A fiscalização florestal e faunística é exercida pelos fiscais de florestas e fauna bravia,
pelos fiscais ajuramentados e pelos agentes comunitários nos termos e condições a
definir por diploma próprio. É obrigatória a apreensão, pelos fiscais de florestas e fauna
bravia, dos produtos florestais e faunísticos e dos instrumentos utilizados na prática da
infracção, (Lei n°10/99, de 07 de Julho, artigo 37, nº 4).

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Os veículos e quaisquer outros meios utilizados no transporte ilegal de recursos
florestais e faunísticos são considerados instrumentos, para os efeitos do número
anterior, (Lei n°10/99, de 07 de Julho, artigo 37, nº 6).
Os fiscais de florestas e fauna bravia, fiscais ajuramentados e os agentes comunitários,
sempre que necessário, podem requisitar o auxílio da autoridade mais próxima e reforço
policial para garantir o exercício das suas funções, (Lei n°10/99, de 07 de Julho, artigo
37, nº 7).
2.2. Postos de fiscalização

Segundo a lei n°10/99, de 07 de Julho, artigo 38, nº 1 e 2, são criados postos fixos e
móveis de fiscalização florestal e faunística, devidamente sinalizados, para a verificação
do licenciamento florestal e faunístico. É obrigatória a paragem de pessoas e veículos
nos postos de fiscalização florestal e faunística, sempre que solicitados pelos fiscais de
florestas e fauna bravia, fiscais ajuramentados ou pelos agentes comunitários.
2.3. Os fiscais florestais

Os fiscais florestais são funcionários do Ministério da agricultura que fazem a


fiscalização florestal com vista a monitorar, orientar e disciplinar as actividade de
conservação, utilização e manejo dos recursos florestais. Estes indivíduos encontram-se
nos postos fixos em brigadas móveis. Nos postos fixos, os fiscais florestais fazem a
verificação do licenciamento florestal por meio de guias de trânsito devidamente
preenchidas pelo operador.

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3.0. Metodologia

No âmbito da realização do estágio pré – profissional, na Direcção Provincial da


Agencia Nacional Para o Controlo Da qualidade Ambiental de tete, no posto de
Cauguem, Capanga e Mbossa no sector de floresta e fauna bravia, na área de
fiscalização, para avaliação do fluxo de escoamento de produtos florestais, foram
usados os seguintes métodos:

Observação directa;
Medição;
Comparação;
Calculo;
Consulta de várias literaturas e legislação vigente no país

3.1. Discrição do local do estágio

Cidade de Moatize, que dista 20 Km do Município de Tete, situa-se a Noroeste da


cidade capital provincial, entre os paralelos 15° 37’ e 16° 38’ de latitude Sul e entre os
meridianos 33° 22’ e 34° 28’ de longitude Este. É limitado, a Norte pelos distritos de
Chiúta e Tsangano; a Este, pela República do Malawi; a Sul, pelos distritos de Tambara,
Guro, Changara e Município de Tete, através do Rio Zambeze, e Mutarara, através do
Rio Mecombedzi; e a Oeste, pelos distritos de Chiúta e Changara.

A superfície do distrito1 é de 8.462 km2 e a sua população está estimada em 292 mil
habitantes à data de 1/7/2012. Com uma densidade populacional aproximada de 34,5
hab/km2, prevê-se que o distrito em 2020 venha a atingir os 450 mil habitantes.

A estrutura etária do distrito reflecte uma relação de dependência económica de 1:0.9,


isto é, por cada 10 crianças ou anciões existem 9 pessoas em idade activa. Com uma
população jovem (49%, abaixo dos 15 anos), tem um índice de masculinidade de 95%
(por cada 100 pessoas do sexo feminino existem 95 do masculino) e uma taxa de
urbanização do distrito é de 18%, concentrada na Vila de Moatize e zonas periféricas de
matriz semi-urbana.

3.1.1 Localização geográfica

Moatize é uma cidade da província de Tete em Moçambique, sede do distrito do mesmo


nome. Moatize é um município com um governo local eleito. A até então vila foi

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elevada à categoria de cidade em 25 de Fevereiro de 2020. A cidade de Moatize tinha,
de acordo com o censo de 1997, uma população de 26 560 habitantes.

3.2.Materiais
3.2.1 Matérias

MATERIAIS UTILIDADES

Fita Métrica Usou-se para medir Madeira no posto de fiscalização

Caneta Usou-se para registar os dados

Bloco de nota Usou-se ou foi o local onde foram registados os dados

Legislação de florestas e Usou-se para consultar algumas literaturas vigentes no


fauna bravia pais

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3.3.Técnicas

• Para a realização do presente trabalho usou- se o método DRP- diagnóstico rural


participativo as técnicas como entrevistas semiestruturadas, e uma observação
direita para a colheita de dados e;

• A análise do conteúdo e coincidência foi o método aplicado para avaliar


qualitativamente. Os dados de volumes deste método consistem em avaliar e
interpretar o conteúdo de cada resposta.

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4.0.Descrição das actividades realizadas

4.1 Cubicagem de madeira nas serrações

Na serração fez se a cubicagem de madeira, onde aprendemos sobre os parques que e


uma madeira processada usada para fazer cadeiras e a maneira de organizar a mesma
chama se parco e possuem as seguintes medidas: 48 centímetros de comprimento, 6,7
centímetros de largura e 2,7 de espessura. Vimos também máquinas de formação de
ripas ou pranchas que se usam para uniformizar o comprimento, largura e espessura.
Onde se usou a formas seguintes:

4.1.1 Fiscalização dos recursos florestais

Foram fiscalizadas produtos madeireiros e não madeireiros nos diferentes postos e com
variedades de espécies e produtos como toros, madeiras, pranchas e esquadria onde as
multas são aplicados quando o operador apresenta uma irregularidade como na rasura de
guia trânsito e não apresentar um dos documentos exigidos.

Durante a patrulha nas vias públicas foram multados dois operadores que carregava
cento e quarenta sacos de carvão sem de autorização, recebeu uma multa de cento e
nove mil e seiscentos e seiscentas maticais sendo cem mil multa de não possuir guia de
autorização e nove mil e seiscentas de quantidade excessivo, e outro foi aplicado uma
multa de quinhentos mil por exportar produtos florestais sem licença em Caunge.

Datas Actividades Realizadas

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15.11.2023 Apresentação no SDAE Moatize
16.11.2023 Cubicagem de torros de Chanato no posto de Caunge
17.11.2023 Cubicagem de torros de Mondzo no posto de Caunge
24.11.2023 Prendemos camião de carvão vegetal no posto de Caunge
20.11.2023 Fiscalizamos uma camioneta com produto florestal que e carvão
vegetal no posto de mboza
21.11.2023 Fiscalizamos de peneiras, Esteiras, Mesa de palhas no posto de mboza
22.11.2023 Fiscalização de um camião de milho no posto de mboza
23.11.2023 Cubicagem de madeira em torro, milho, peneira no posto de capanga
24.11.2023 Fiscalização de tomate no posto de capanga
27.11.2023 Fiscalização de produtos acabado (esterroa, peneira) capanga
28.11.2023 Fiscalização de malabe no posto de Caunge
29.11.2023 Cálculo de esteres de camião de lenha no posto de Caunge
30.11.2023 Fiscalização de carvão vegetal no posto fixo de Caunge
01.12.2023 Fiscalização de um camião de malabe

O quê: fiscalização de produtos florestas e faunístico o monitoramento da área.

Como: usei a técnica de observação direita, Medição e cálculos

Porquê: para garantir a boa conservação de produtos florestas e faunístico e para a


geração vindoura.

Quando: No meu período de estágio que teve como início ou partida no dia 16/11/2023
e teve como término no dia 01/12/2023.

Onde: No SDAE-MOATIZE concretamente nos postos de caunge,mboza,capanga.

Experiencias adquiridas; as experiência que adquiri no estágio que exerci agora ja sei
como medir um camião de torros,medir esteres de lenha de um camião, já tenho nossa
de quantos sacos de carvão um nacional ou estrangeiro pode transportar no camião.

Dificuldade; tive como dificuldade de como medir um camião que exporta sacos de
malambe e também na cubicagem de torros de Chanato.

5.0.CONCLUSOES E PROPOSTAS

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5.1. Conclusões

Depois de ter participado nas diversas actividades que descrevem o funcionamento do


sistema de fiscalização móvel e permanente conclui que o processo de fiscalização actua
sobre duas formas a citar: Móvel e Fixa.

A fiscalização móvel caracterizasse pelo patrulhamento de rotina que e a forma mais


comum da fiscalização móvel, normalmente é desenvolvida no terreno (área de
exploração) pelos agentes discados, estes estão devidamente identificados. E pelas
brigadas móveis constituídas por equipa que se deslocam ao dividis locais para actuar
em serviços de fiscalização, ou no contexto de inspecção especial em áreas de acesso
publico designado por área de exploração designado por área de corte, vias de acessos,
juntas principias serrações ou outros locais por onde transitam os produtos florestais,
locais de venda e de processamento

5.2. Propostas

• Para melhorar a fiscalização propõem-se as seguintes acções:

• Divulgação do Regulamento da Lei de Florestas e Fauna Bravia, através dos


meios de comunicação, guiões simples e outros meios audiovisuais de maior
alcance;

• Informar e consciencializar operadores e o público em geral para o cumprimento


da lei.

• Para IAC eu proponho para melhorar na parte das aulas praticas e instrumentos
nas aulas práticas.

• Educar, informar as comunidades locais sobre os seus deveres e direitos, com


ênfase para o que é, e não é permitido por lei;
• Divulgação da legislação florestal para os alvos importantes: os operadores de
licenças simples, concessionários, carvoeiros;
• Descentralizar os serviços florestais para os distritos, priorizando distritos ricos
em recursos florestais e faunísticos;
• Equipar os postos de fiscalização com painel solar, de modo a ter energia;
• Instalação de um sistema de dados Online nos postos fixos.

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6.0. Referências Bibliográficas
• Adolfo Bila, Ph.D.Janeiro 2005. Estratégia para a Fiscalização Participativa de
Florestas e Fauna Bravia em Moçambique, DNFFB/FAO, Maputo. 6p;
• Bila, A. Salmi, J. 2003. Fiscalização de florestas e fauna bravia em Moçambique
Passado, presente e acções para melhoramento. MINAG, DFID, IIED. Maputo.
32p;
• Copyright@2005 Ministério da Administração Estatal. Perfil do distrito do
Morrumbala. Edição 2005;
• DNFFB (1999) Política e estratégia de desenvolvimento de florestas e fauna
bravia. DNFFB, Maputo;
• LEI DE FLORESTA E FAUNA BRAVIA, lei nº 10/99 de 7 de Julho, no
decreto 12/2002 de 6 de Junho. Fiscalização e sua aplicação no terreno. Artig

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7. Apêndices / Anexos

Fig1: camião transportando


Fig2: cubicado torros

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