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I. DECLARAÇÃO DE HONRA...........................................................................................................................I
II. DEDICATÓRIA..............................................................................................................................................II
III. AGRADECIMENTO...................................................................................................................................III
IV. LISTA DE ANEXOS...................................................................................................................................IV
ABREVIATURAS E ACRÓNIMO....................................................................................................................V
1.0 GENERALIDADE.........................................................................................................................................1
1.1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................................................2
1.2 OBJECTIVOS................................................................................................................................................2
Geral.....................................................................................................................................................................2
Específicos............................................................................................................................................................2
2.0. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA......................................................................................................................3
2.1. Conceitos básicos...........................................................................................................................................3
3.0 MATERIAIS E MÉTODOS...........................................................................................................................5
3.1 Materiais.........................................................................................................................................................5
3.2. Métodos.........................................................................................................................................................5
4.0 DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO....................................................................................................7
5.0 DESCRIÇÃO DAS ACTIVIDADES ALOCADAS......................................................................................9
6.0RESULTADOS.............................................................................................................................................11
6.1 Realização da fiscalização intensiva nas zonas de ocorrência da caça furtiva:.............................................11
6.2 Patrulhas com finalidade de sensibilização...................................................................................................11
6.3 Descrição das técnicas de mitigação do conflito homem e fauna bravia;.....................................................11
6.3.1 Principais causas e tipos de conflitos.........................................................................................................12
6.3.2 Princípios orientadores..............................................................................................................................12
6.3.3 Medidas de Prevenção...............................................................................................................................12
6.4 Avaliação do estágio.....................................................................................................................................13
7.0. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES.....................................................................................................14
7.1. Conclusão....................................................................................................................................................14
7.2. Recomendações...........................................................................................................................................14
8.0 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA..............................................................................................................15
9.0 ANEXOS......................................................................................................................................................16
I
I. DECLARAÇÃO DE HONRA
Eu Márcia João Ramia José , filha de João Ramia José penso gravata e de Beatriz Henriques
dzianhe nascida aos 27 de Dezembro de 2005, cidade de Chimoio província de Manica,
estudante do Instituto Agrário de Chimoio no curso de Floresta e Fauna Bravia do quinto nível,
especialização de Gestão de Fauna Bravia, Número 09, declaro por minha honra que o presente
trabalho foi feito por mim mesma e em nenhuma outra ocasião foi exibido ou apresentado em
uma outra instituição, e por via disso salientar que este é o fruto do meu trabalho,dedicação,e
muito esforço no estágio profissional, pelo Instituto Agrário de Chimoio, estando indicadas na
bibliografia as fontes por mim utilizadas, por ser verdade passo a minha assinatura.
Assinatura do estudante:
________________________________________________
I
II. DEDICATÓRIA
A minha dedicatória é especialmente dirigida a minha mãe Beatriz Henriques dzianhe que
infelizmente já não se encontra entre nós,ao meu pai João Ramia José penai gravata que tem me
dado muito apoio e me suportado na carreira estudantil, a minha irmã Zaida de Lurdes
muzonde,que foi alguém muito crucial no meu processo de formação e a ao meus amigos
independentemente das circunstâncias tem estádo sempre presentes nainha vida e no apoio
emocional, financeiro e moral.
II
III. AGRADECIMENTO
Eu agradeço esplicitamente a minha família por ter me ajudado a superar todas as dificuldades e
desafios que surgiram nesse percurso inteiro,agradecer aos meus amigos que me apoiaram nos
momentos de crises,e dificuldades, agradeço ao instituto agrário de chimoio por ter me
proporcionado experiências inesquecíveis,e por ter me ajudado a crescer profissionalmente.
III
IV. LISTA DE ANEXOS
Fig1: Mapa de Localização do PNM. Fonte: SPGC
IV
ABREVIATURAS E ACRÓNIMO
PNM: Parque Nacional de Mágoè;
V
1.0 GENERALIDADE
O Parque Nacional de Magoe foi criado pelo Decreto n.º 67/2013 de 11 de Dezembro, com o
objectivo de contribuir para a conservação dos recursos naturais desenvolvendo os mecanismos
de gestão adequados, mitigando conflitos e utilizando de modo sustentável os recursos para o
benefício das comunidades locais, do distrito, da província e do país em geral, sempre com base
nas medidas fixadas no quadro legal e noutros instrumentos de referência indispensável.
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1.1 INTRODUÇÃO
De acordo com Bila (2003), Moçambique é um dos países da SADC que ainda possui
consideráveis recursos florestais e faunísticos. Estes recursos são de especial importância para o
país, pela sua dimensão ambiental, social e económica. Estima-se que 62 milhões de hectares,
cerca de 80% do território nacional, estão cobertos por algum tipo de vegetação natural, entre
florestas de diferentes alturas e densidade, savanas, matagais e pradarias. As áreas de
conservação, entre parques, reservas, coutadas de caça totalizam aproximadamente 10 milhões
de hectares, cerca de 12% do território nacional.
1.2 OBJECTIVOS
Geral
Específicos
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2.0. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Postos de fiscalização
São criados postos fixos e móveis de fiscalização florestal e faunística, devidamente sinalizados,
para a verificação do licenciamento florestal e faunístico. É obrigatória a paragem de pessoas e
veículos nos postos de fiscalização florestal e faunística, sempre que solicitados pelos fiscais de
florestas e fauna bravia, fiscais ajuramentados ou pelos agentes comunitários, (Artigo 38 Lei
nr.10/ 99 de 7 Julho).
Floresta é uma cobertura vegetal, que alberga a fauna, capaz de fornecer produtos madeireiros e
não madeireiros, que influencia de uma forma directa ou indirectamente sobre efeitos climáticos
(lei 10/99 de 7 de Junho no artigo 103).
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Gestão das áreas de conservação mecanismos administrativos, gerências, de controlo ambiental
e avaliação, como também aqueles que definem e promovem a forma de participação das
populações e dos principais agentes regionais, públicos e privados.
Áreas de uso sustentável: coutadas oficias; fazendas do bravio; e zonas de uso e valor histórico.
Parque nacional é uma área delimitada, de domínio público, que tem como objectivo proteger
os recursos naturais.
Segundo Chicué (2004), Zona tampão é porção territorial circunvizinha duma zona de
protecção, que forma uma faixa de transição entre a área protegida e áreas de utilização
múltiplas, com o objectivo de controlar e reduzir os impactos decorrentes da acção humana na
zona de protecção respectiva.
Plano de maneio - documento técnico onde constam as actividades e outras medidas técnicas a
serem implementadas pelos vários intervenientes na conservação, administração e gestão
utilização dos recursos florestais e faunísticos, Lei nr.10/ 99 de 7 Julho.
Troféu - as partes duráveis dos animais bravios, nomeadamente a cabeça, crânio, cornos, dentes,
coiros, pêlos e cerdas, unhas, garras, cascos e ainda cascos de ovos, ninhos e penas desde que
não tenham perdido o aspecto original por qualquer processo de manufactura, Lei nr.10/ 99 de 7
Julho.
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3.0 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
O material usado durante período de estágio são:
Fardamento – usou-se para facilitar a identificação entre colegas, e facilitar aos cidadãos na
colaboração no âmbito de trabalho.
Arma – serviu como material de protecção pessoal, contra furtivos e os próprios animais ferozes.
Motorizadas usou-se como meio de transporte para facilitar o trabalho no posto móvel, na
fiscalização na comunidade de kaponda, saladza e Cazewe.
Algemas - esta foi usada durante as detenções dos infractores para prender suas mãos e limitar
seus movimentos.
3.2. Métodos
Os métodos adaptados durante o estágio, na realização das actividades são:
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Emboscada: Este método consistiu em abordar o alvo de forma repentina e que não permita
possível fuga.
Uma fila indiana: Esta é uma técnica de fiscalização que consiste em caminhar um atrás do
outro durante a patrulha, sempre guiados por um pisteiro que serve de líder.
Duas filas indianas: Esta é uma técnica de fiscalização que consiste em caminhar um atrás do
outro durante a patrulha porém desta vez em dois grupos , sempre guiados por um pisteiro que
serve de líder e este permanece único.
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5.0 DESCRIÇÃO DAS ACTIVIDADES ALOCADAS
No dia 17/10/2023 após uma formatura para apresentação dos estágiários ao administrador e aos
outros funcionários do PNM, posteriormente foi feita a montagem de tendas em grupos de 6 a 4
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que posteriormente ocupariam as tendas e por fim a manutenção de estradas que consistiu em
transportar no veículo algumas pedras para tapar os buracos críticos na estrada que estava
lamacento por conta da chuva,que tem causado muita dificuldade na circulação dos veículos.
Na manhã do dia 18/10 foi feita a limpeza utilizando alguns materiais,como sacos plásticos,
vasouras e ancinhos e a recolha dos resíduos sólidos no acampamento de Capimbi consistiu em
deixar o ambiente limpo ,saudável e estético, está actividade foi feita em todas as manhãs que
estivemos no acampamento de Capimbi.
Na manhã do dia 20/10 celecionaram eu e mais 2 colegas para fazer o abastecimento de água em
alguns postos fixos ,que culminou em encher os tanques de água,e tambores,para o consumo de
fiscais nos postos.
O dia 22/10 foi principalmente marcado pela continuação da patrulha pelo leito do rio e
comunidades de camipimbe 2, nesse processo fizemos a sensibilização das comunidades e
pescadores e tambem foi feita a apreensão de um saco de peixe miúdo;
No dia 25/10 formou-se grupos,para uma missão que culminou em realizar uma parulha a pé
durante 7 dias, partindo do posto fixo de chirere até ao posto de caponda,e nesta patrulha,
deparou-se com várias situações diversas,como Armadilhas deixadas pelos caçadores
furtivos,fornos abandonados,e várias áreas com desmatamento florestal,por conta de abertura de
machambas.
Patrulhas a pé,Esta actividade era feita como rotina em todas as manhãs e finais de dia não
chuvosos no posto fixo do cazewe.
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No dia 30/10 foi feita a separação de vasos produtivos dos não produtivos no viveiro que
consistiu em observar nas moldura s os vasos produtivos e os não produtivos de modo a garantir
a notoriedade da moldura. Durante todo o dia 13/02 fizemos uma patrulha de reconhecimento
nas comunidades que teve como foco fazer com que conhecêssemos as comunidades e
principalmente os caminhos alternativos dos furtivos e animais;
Na noite de 10/11 foi feita uma operação nocturna nas comunidades com intenção de abordar os
pescadores nocturnos e verificar as técnicas de pesca que estes usavam neste contexto foram
ence erradas 3 redes mosquiteiros; O dia 24/02 foi totalmente direcionado ao replante em vasos
vazios no viveiro florestal, consistiu em introduzir novas sementes nos casos que não
apresentavam brotos; No dia 25/02 foi feito o maneio de pragas e doenças nas mudas que
consistiu em remover manualmente todas as pragas e doenças presentes nas mudas e por fim
organização das molduras; No dia 12/11 fiz a poda aéria nas mudas de Morangueira que
consistiu em eliminar o excesso de folhagem das mudas de modo a reduzir o consumo de
nutrientes do solo limitado no vaso; E por fim o dia 27/02 que fizemos a reabilitação das cercas
do viveiro que foram destruídas pelas chuvas, para tal usamos arrame, pregos e estacas para
reavivar a mesma serca.
6.0RESULTADOS
A zona identificada com maior ocorrência de+ caca furtiva foi a zona de Kaponda.
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Kaponda é um dos postos de fiscalização do parque nacional do espaço Desde há 7 anos que se
vem notando um aumento da frequência de conflitos com elefantes saídos do PNM para as
comunidades de Kaponda, onde se instalaram antes da fundação do parque um número cada vez
maior de pessoas que desenvolvem actividades agrícolas. Existem várias causas e factores que
geram e alimentam o presente conflito que data de há cerca de 7 anos. A ocupação aumenta as
interacções entre os elefantes e essas mesmas pessoas que por sua vez têm através das suas
actividades criado condições favoráveis para que este conflito persista. Estas interacções são
favorecidas também pelo aumento do número de elefantes e pela presença de comunidades
vivendo dentro do Parque Nacional de Magoe. O movimento dos elefantes está também
condicionado pela existência de caça furtiva em várias áreas do PNM em particular nas áreas que
são propícias para a existência desta espécie. Este facto pode ser demonstrado pelo número de
violações e instrumentos aprendidos, como ilustra a figura a seguir:
O posto fixo de Estuário é um dos postos que mais tem envolvimento com as comunidades locais
da região, portanto é sempre necessário que se faça algumas patrulhas por essas comunidades
para fazer uma sensibilização referente ao uso de artes proibidas e pesca do peixe miúdo e suas
repercussões na vida quotidiana dos mesmos, este acto era feito também durante as fiscalizações
porém com um pouco mais de atrevimento pois normalmente se tratará de um assunto já sabido.
A área identificada com maior ocorrência de CHFB é a zona de Saladza. Embora o crocodilo, o
elefante, o hipopótamo sejam considerados como sendo as espécies mais problemáticas em
Moçambique, existem outras ainda que se juntam neste universo de espécies problemáticas,
como é o caso de pássaros e gafanhotos, macacos e porcos, que têm estado envolvidos na
destruição de culturas de cereais.
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Os principais tipos de conflitos nos identificados naquela zona, foram caracterizados por (i)
invasão às machambas, ataques a pessoas e destruição de seus bens, por elefantes e hipopótamos,
especialmente quando buscam água e alimentos ou quando estes animais estão sob ameaça ou
feridos; (ii) ataque às pessoas e animais domésticos, por crocodilos, junto aos cursos de água;
(iii) ataque aos animais domésticos e invasão aos currais e capoeiras, por vezes ataque às
pessoas, por leões, leopardos e outros predadores, quando feridos, encurralados ou esfomeados.
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Em termos de limitações uma delas está relacionada com a falta de estudos e inventários no
PNM.
A falta de materiais de monitoria como: rádio de comunicação, drones, câmeras traps limitou
muito o processo de fiscalização.
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7.0. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
7.1. Conclusão
Ao concluir o estágio, realizou-se um reencontro entre os colegas que haviam se distribuído
pelos diferentes postos para uma troca de experiências e se fazer o primeiro draft do relatório. De
forma geral abrange-me dizer que o estágio foi bastante bom e envolveu bastante aprendizado no
que diz respeito ao maneio comunitário dos recursos florestais e faunísticos e a fiscalização dos
recursos florestais, faunísticos e pesqueiros.
Foi possível entender de perto tudo aquilo que era leccionado na sala de aulas e de forma mais
aprofundada e clara de modo aqui conseguimos adquirir mais conhecimentos científicos e
adquirir novas regras de convivência e de assiduidade dentro do ambiente laboral, em suma o
estágio pode resumir em um turbilhão de conhecimento e aprendizado.
7.2. Recomendações
Recomendo o parque para que intencifique mais a área de Turimo.
Recomendo uma melhor sinalização nas estradas e bases dentro da jurisdição do posto;
Recomendo a instituição para continuar a efectuar a sensibilização nas comunidades, e nas bases
de pesca, para conservar os recursos florestais e faunísticos.
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8.0 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Bila, A., Salmi, J. 2003. Fiscalização de florestas e fauna bravia em Moçambique Passado,
presente e acções para melhoramento. MINAG, DFID, IIED. Maputo. 60p.
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9.0 ANEXOS
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