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Prova de filosofia da educação

Ele argumenta que a educação deve preparar os indivíduos para a participação ativa na vida
democrática, enfatizando a importância de uma abordagem prática e experiencial no processo
educacional.

Dewey destaca a necessidade de uma educação que vá além da mera transmissão de


conhecimento, enfatizando a importância de cultivar habilidades e atitudes democráticas. Ele
defende a ideia de uma escola como uma comunidade democrática em miniatura, onde os
alunos aprendem a colaborar, resolver problemas em grupo e desenvolver um senso de
responsabilidade coletiva.

Além disso, Dewey destaca a importância de integrar a educação à vida cotidiana dos alunos,
conectando os conteúdos escolares às experiências práticas e reais. Ele argumenta que essa
abordagem não apenas torna o aprendizado mais significativo, mas também prepara os alunos
para enfrentar os desafios da vida em uma sociedade democrática em constante evolução.

COMO INFLUENCIA NA ATUALIDADE?

As ideias de John Dewey influenciaram a educação moderna de diversas maneiras. Ele


defendia uma abordagem mais prática e experimental na educação, em que os alunos
aprendem fazendo e experimentando. Além disso, Dewey acreditava que a educação
deveria ser voltada para a resolução de problemas reais e para a formação de cidadãos
críticos e participativos na sociedade democrática. Essas ideias influenciaram o
desenvolvimento da pedagogia progressista e da educação democrática, que valorizam a
participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem e a formação de habilidades
sociais e emocionais.

PRINCIPAIS IDEIAS?

As principais ideias de John Dewey incluem a defesa de uma abordagem mais prática e
experimental na educação, em que os alunos aprendem fazendo e experimentando, a
valorização da participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem, a importância
da resolução de problemas reais e da formação de cidadãos críticos e participativos na
sociedade democrática, a unidade entre teoria e prática, e a convicção moral de que
"democracia é liberdade". Dewey também defendia a importância da educação para a
formação de uma sociedade mais justa e igualitária, em que todos os indivíduos tivessem
acesso às mesmas oportunidades de desenvolvimento pessoal e social.

John Dewey é importante para a pedagogia porque suas ideias e teorias influenciaram
profundamente a educação moderna. Ele defendia uma abordagem mais prática e
experimental na educação, em que os alunos aprendem fazendo e experimentando, e
valorizava a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem. Além disso, Dewey
acreditava que a educação deveria ser voltada para a resolução de problemas reais e para a
formação de cidadãos críticos e participativos na sociedade democrática. Essas ideias
influenciaram o desenvolvimento da pedagogia progressista e da educação democrática,
que valorizam a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem e a formação
de habilidades sociais e emocionais. Dewey também defendia a importância da educação
para a formação de uma sociedade mais justa e igualitária, em que todos os indivíduos
tivessem acesso às mesmas oportunidades de desenvolvimento pessoal e social.

1. Natureza humana:

• Platão: Platão acreditava que a natureza humana era imperfeita e que as pessoas
precisavam da educação para atingir a virtude e a sabedoria. Ele via a educação como um
processo de aprimoramento moral e intelectual.

• Rousseau: Rousseau tinha uma visão mais positiva da natureza humana, argumentando
que as crianças nascem naturalmente boas. Ele via a educação como um meio de preservar
essa bondade inata e evitar a corrupção da sociedade.

2. Objetivo principal:

• Platão: O objetivo principal da educação para Platão era criar cidadãos virtuosos,
conhecedores e capazes de liderar de forma justa em uma sociedade ideal.

• Rousseau: O objetivo principal da educação para Rousseau era desenvolver o caráter


das crianças, preparando-as para a liberdade e a autodeterminação, preservando sua bondade
natural.

3. Abordagem educacional:

• Platão: Platão enfatizava a importância da filosofia e da busca pelo conhecimento como


parte central da educação. Ele acreditava em uma educação rigorosa e estruturada.

• Rousseau: Rousseau enfatizava a importância da educação baseada na experiência


direta, na observação da natureza e na individualização do ensino. Ele rejeitava os métodos de
ensino tradicionais.

4. Papel do educador:

• Platão: Platão via os educadores como guias sábios que deveriam liderar os alunos em
direção à verdade e à virtude. Os filósofos desempenhavam um papel fundamental na
educação.

• Rousseau: Rousseau via os educadores como facilitadores que deveriam permitir que
as crianças explorassem e aprendessem por si mesmas. Ele acreditava em um papel menos
autoritário para os educadores.

5. Relação com a sociedade:

• Platão: Platão via a educação como um meio de criar líderes e governantes sábios que
conduziriam a cidade ideal. Sua abordagem era mais voltada para o bem da sociedade como
um todo.

• Rousseau: Rousseau via a educação como um meio de preservar a individualidade e a


bondade natural das crianças, com foco no bem-estar individual em relação à sociedade.
2. Rousseau, dizia que o ser humano é bom, a sociedade que o corrompe. Para ele, a educação
é o meio pelo qual a sociedade desenvolve o potencial humano e evita o corromper. Nesse
sentido, a "educação negativa" consiste em afastar o indivíduo do que é ruim, em vez de
ensinar diretamente o que é bom.

A educação negativa para Rousseau é a primeira etapa da educação ética, e deve ser aplicada
até os 12 anos, quando se deve iniciar à educação positiva. Na visão de Rousseau, as crianças
são incapazes de comportamento moral até a puberdade, pois elas não são naturalmente
cruéis, essa capacidade moral plena só se desenvolve completamente na puberdade, à medida
que as crianças amadurecem e adquirem uma compreensão mais completa das complexidades
morais e sociais a partir das experiencias com os outros a sua volta.

Assim, a educação negativa é uma forma de proteger a criança da maldade e corrupção da


sociedade, afastando-a do que é ruim e permitindo o desenvolvimento da sua natureza boa. A
educação das crianças não é um processo de um conjunto de regras ou conhecimentos que é
imposto às crianças pelo educador, mas deve avançar de acordo com a natureza e ser adaptado
às necessidades e interesses individuais de cada criança.

Conhecida como “educação natural”, mostra que os educadores devem ser facilitadores da
aprendizagem e não ditadores do conhecimento. Devemos criar um ambiente onde as crianças
possam explorar, fazer perguntas e aprender de acordo com as suas próprias curiosidades.

3.

Rousseau

"O Contrato Social" de Rousseau defende que a sociedade deve ser organizada de forma que
garanta a liberdade e a igualdade de todos. A educação para ele é um dos principais meios para
alcançar esse objetivo, pois é por meio da educação que se pode formar cidadãos.

Ele via que a educação deveria ser voltada para o bem de todos, em vez de ser orientada para
interesses particulares e egoístas. Ele defendia a criação de um sistema de educação nacional,
que fosse acessível a todos, independentemente de sua origem social.

Para Rousseau, a educação deveria ser um processo natural e gradual, respeitando o ritmo do
indivíduo, e a educação deveria começar na infância, com a "educação negativa" citada e
explicada na questão anterior.

Platão

O campo político teve um impacto significativo no pensamento educacional de Platão. Na sua


obra “A República”, ele imaginou uma cidade ideal chamada Kallipolis, onde a educação era
controlada pelo Estado para educar cidadãos virtuosos. A partir deste pensamento vem a
primeira influência da esfera política: a crença de que a educação deveria ser planejada e
controlada pelo estado.

Acreditava que a educação deveria preparar as pessoas para trabalhos específicos na sociedade
a partir das habilidades individuais de cada indivíduo, e a partir desse pensamento ele dividiu a
sociedade em três grupos: filósofos-reis, os guerreiros e os produtores.

Platão queria uma sociedade mais justa, governada por pessoas virtuosas e capacitadas,
chamadas por ele de “guardiões filósofos” que seriam selecionados a partir de um sistema
educacional rigoroso e destinados a governar a cidade.
4. A educação sexual nas escolas

É uma responsabilidade dos sistemas educacionais para promover a saúde e o bem-estar dos
estudantes. Um tema importante a ser debatido pois traz muitas coisas boas para a sociedade,
ajudando a prevenir gravidezes indesejadas, reduzindo a propagação de doenças sexualmente
transmissíveis, capacitando os alunos a tomar decisões informadas sobre sua saúde sexual e
promovendo um ambiente inclusivo e respeitoso. Além de reduzir a desinformação e preparar
os jovens para a vida adulta.

A educação sexual é um tema que está muito em pauta atualmente. Enquanto um lado
acredita que abordar questões relacionadas à sexualidade desde cedo é fundamental para
promover uma compreensão saudável e responsável das relações interpessoais, há também o
outro lado, a parte dos conservadores, que veem a introdução desse conteúdo nas escolas
como uma forma de erotização precoce das crianças. Para eles, a educação sexual nas escolas
pode representar uma ameaça aos valores tradicionais e à inocência da infância,
desencadeando preocupações sobre o desenvolvimento moral e ético dos estudantes. Essa
divergência de opiniões torna o assunto muito complexo, exigindo um diálogo aberto e
construtivo entre os diferentes pontos de vista.

Para resolve, é fundamental adotar estratégias que promovam um equilíbrio entre os


diferentes pontos de vista e atendam às necessidades das crianças e adolescentes. Uma
alternativa é o diálogo aberto entre educadores, pais, especialistas em saúde sexual e
membros da comunidade. Isso possibilita a criação de recursos que sejam sensíveis às
preocupações dos conservadores, ao mesmo tempo que garantem informações precisas e
baseadas em evidências.

Também é importante considerar a flexibilidade dos currículos, permitindo que os pais tenham
a opção de participar ou retirar seus filhos das aulas de educação sexual, de acordo com suas
crenças e valores pessoais. Isso assegura o respeito pela crença da família.

Outra estratégia eficaz é a capacitação adequada dos educadores, para que eles possam
abordar o assunto de forma sensível e inclusiva, transmitindo informações de maneira
apropriada à idade e ao nível de desenvolvimento dos alunos. Dessa forma, é possível
minimizar as preocupações sobre a erotização precoce, concentrando-se em fornecer
orientação sobre relacionamentos saudáveis, consentimento, prevenção de doenças e gravidez
indesejada.

Para que funcione, é necessário o diálogo aberto entre os educadores e as famílias, com o
objetivo de garantir que as crianças e adolescentes recebam informações essenciais para sua
saúde e bem-estar, ao mesmo tempo que respeitam as crenças e os valores culturais de suas
comunidades.
5.

Acordos

Tanto Platão quanto Rousseau concordavam que a educação é o principal na formação dos
indivíduos e na construção da sociedade. Para eles, a educação é como um instrumento
fundamental para transmitir valores e virtudes. Platão estava focado na busca da virtude e da
justiça por meio da educação, acreditando que um sistema educacional cuidadosamente
planejado e controlado pelo Estado era necessário para criar cidadãos virtuosos. Por outro
lado, Rousseau destacava a bondade natural do ser humano, que ele nasceu bom, e via a
educação como um meio de preservar essa bondade, enfatizando a importância da “Educação
natural”.

Desacordos

Platão e Rousseau discordam em relação à natureza humana, ao controle estatal da educação e


à sua relação com a política.

Platão estava profundamente envolvido na política e via a educação como parte de sua visão
política, acreditava que as pessoas possuíam habilidades e capacidades naturais diferentes, o
que justificava a existência de uma sociedade dividida em três grupos, com uma elite composta
por filósofos-reis. Ele defendia que para uma sociedade ideal o governo deveria intervir
rigorosamente na educação.

Rousseau focava mais em preservar a liberdade individual na sociedade, criticando o controle


estatal excessivo. Enfatizava que o ser humano é bom por natureza e via a desigualdade como
uma consequência da civilização e da propriedade privada. Ele acreditava que o problema
estava no controle estatal na educação, e a partir dessa ideia defendeu uma abordagem mais
natural e não formalizada, especialmente na primeira infância.

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