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Segurança do trabalho

Normas regulamentadoras do Ministério da


Economia (ME) por meio da Secretaria de
Inspeção do Trabalho (SIT) relacionadas aos
programas de saúde e segurança do trabalho
Neste tópico estudaremos as normas regulamentadoras (NRs) que estão
diretamente relacionadas com a implantação e a implementação dos programas de
saúde e segurança no trabalho. Além das normas, daremos destaque à forma de

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implantar os diversos programas de saúde e segurança no trabalho mais utilizados e


difundidos pelas empresas que possuem um sistema de gestão enraizado nas
atividades e ações das pessoas envolvidas em todos os processos internos, visando
sempre a saúde e a integridade física de todos.

Nesse caso, implementação significa colocar em prática todas as ações


necessárias, para que um gerenciamento em saúde e segurança no trabalho esteja
funcionando conforme determina as normas e de acordo com os procedimentos
internos estabelecidos.

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Disposições gerais e gerenciamento de


riscos ocupacionais
A primeira norma regulamentadora estabelece as disposições gerais, o campo
de aplicação, os termos e as definições comuns.

A NR-1 define as diretrizes e os requisitos para gerenciar riscos ocupacionais, bem


como as medidas de prevenção em segurança e saúde no trabalho (SST).

Tal norma foi elaborada com base nas convenções da OIT (Organização
Internacional do Trabalho) e na Norma Brasileira (NBR) ISO 45001, reforçando que é
elementar ter um sistema de gestão de saúde e segurança nas organizações. Além
disso, reposicionou dispositivos esparsos previstos em outras normas
regulamentadoras com relação aos direitos e às obrigações, como o direito de
recusa e os treinamentos.

São deveres dos empregadores: cumprir e fazer cumprir as normas


regulamentadoras; informar aos trabalhadores os riscos, as medidas de controle, os
resultados de exames e as avaliações ambientais; elaborar ordens de serviço para
que os trabalhadores estejam cientes; permitir o acompanhamento da fiscalização
quanto aos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;
determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença

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relacionada ao trabalho, incluindo a análise de causas dos acidentes; disponibilizar à


inspeção do trabalho todas as informações relativas à segurança e à saúde no
trabalho; e implementar medidas de prevenção, com base nos relatos dos
trabalhadores, de acordo com a seguinte ordem de prioridade:

1. Eliminação dos fatores de risco

2. Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas


de proteção coletiva

3. Minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas


administrativas ou de organização do trabalho

4. Adoção de medidas de proteção individual

Assim, fica instituída na primeira norma a hierarquia das medidas de controle


para saúde e segurança no trabalho.

A NR-1 determina também os deveres dos funcionários, tais como:


cumprimento das disposições legais e regulamentares, inclusive das ordens de
serviço expedidas pelo empregador; realização dos exames médicos; colaboração
com a organização na aplicação das normas regulamentadoras; e utilização dos
equipamentos de proteção individual (EPIs) fornecidos pelo empregador. Ainda
determina que a recusa injustificada do empregado ao cumprimento de tais deveres
constitui ato faltoso.

O trabalhador terá direito a recusar a realização de uma atividade que o


coloque em condição de risco de acidente (chamado de risco grave e iminente), e o
empregador apenas poderá retomar tal atividade com medidas de proteção.

Ao ser admitido ou ao trocar de função, o trabalhador deverá receber


informações sobre os riscos ocupacionais que existam ou possam originar-se nos
locais de trabalho; os meios para prevenir e controlar tais riscos; as medidas

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adotadas pela organização; e os procedimentos a serem adotados em emergências.


Essas informações poderão ser repassadas aos trabalhadores durante os
treinamentos ou por meio de diálogos de segurança, ou ainda por meio de
documento físico ou eletrônico.

O gerenciamento de riscos ocupacionais (GRO) é determinado na NR-1. A


organização deve implementar, por estabelecimento, o GRO nas atividades dela.
Esse gerenciamento deve constituir um Programa de Gerenciamento de Riscos
(PGR). Lembre-se: uma gestão eficaz em termos de segurança e saúde no trabalho
na empresa dependerá do PGR, pois este abrange todas as demais normas
regulamentadoras.

O GRO é composto basicamente pelas seguintes etapas:

Identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais

Levantamento preliminar de perigos

Identificação de perigos

Avaliação de riscos ocupacionais

Controle dos riscos

Medidas de prevenção

Planos de ação

Implementação e acompanhamento das medidas de prevenção

Acompanhamento da saúde ocupacional dos trabalhadores

Análise de acidentes e de doenças relacionados ao trabalho

Preparação para emergências

PGR

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Inventário de riscos

Plano de ação

Os documentos envolvidos no GRO ou no PGR devem ser desenvolvidos pelo


empregador. A norma não cita a necessidade de habilitação para tanto, mas serão
necessárias expertise e proficiência nos temas para elaborar um bom sistema de
gestão de segurança e saúde no trabalho.

A NR-1 determinou a elaboração, em meio digital, de documentos de saúde e


segurança em fiscalizações. Por exemplo, serão requisitados os documentos em
mídia eletrônica, validados por assinatura eletrônica no padrão da Infraestrutura de
Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).

Pesquise na Internet a Portaria n.º 211, de 11 de abril de 2019, do Ministério da


Economia.

A NR-1 trata também da capacitação e do treinamento em segurança e saúde


no trabalho, instituindo os treinamentos inicial, periódico e eventual e as regras para
cada um deles. Ainda menciona que podem ser aproveitados conteúdos de
treinamento na mesma organização e estabelece critérios de aproveitamento de
outras organizações. Por fim, determina que os treinamentos podem ser ministrados
na modalidade de ensino a distância ou semipresencial, desde que atendidos os
requisitos operacionais, administrativos, tecnológicos e de estruturação pedagógica.

No último capítulo da NR-1, é mencionado um tratamento diferenciado ao


microempreendedor individual (MEI), à microempresa (ME) e à empresa de pequeno
porte (EPP), os quais têm regras específicas quanto à elaboração de PGR, SESMT
(Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho),
declaração de ausência de riscos e PCMSO (Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional)/exames médicos.

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Tal capítulo corrobora a fala do governo quanto à desburocratização da


legislação de saúde e segurança. Todavia, uma especial atenção deve ser dada às
pequenas empresas, que não obrigatoriamente não tenham riscos, mas que
necessitam de informações e planejamento de saúde e segurança para que a saúde
do trabalhador não seja desprezada.

Sendo assim, a NR-1 orienta quanto às regras de saúde e segurança em um âmbito


geral, deixando claro como devem ser realizados as análises de risco, a hierarquia
das medidas de controle, os treinamentos e os documentos de segurança e saúde
no trabalho.

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Serviço Especializado em Engenharia de


Segurança e em Medicina do Trabalho
(SESMT)
Esta norma regulamentadora aplica-se a todas empresas públicas ou privadas
que admitam no seu quadro funcional pessoas regidas pelo regime da CLT –
consolidação das leis do trabalho. Ela regula a equipe de trabalho dos profissionais
especialistas em segurança e saúde no trabalho. Determina quais os profissionais e
quantos farão parte do SESMT, isso de acordo com o grau de risco, estabelecido por
essa norma e pelo número de funcionários do seu quadro regidos pela CLT.

Para fins do SESMT, a NR-29 – norma regulamentadora de segurança e saúde


no trabalho portuário e a NR-31 – segurança e saúde no trabalho na agricultura,
pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura, possuem critérios próprios,
estabelecidos nas mesmas, para realizar o dimensionamento do grupo de trabalho.
Na NR-29 chama-se Serviço Especializado em Segurança e Saúde do Trabalhador
Portuário – SESSTP. Na NR-31 chama-se Serviço Especializado em Segurança e
Saúde no Trabalho Rural – SESTR. As suas atribuições também são diferenciadas e
estão descritas nas próprias normas regulamentadoras.

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Os profissionais que poderão fazer parte desse grupo são: engenheiro de


segurança do trabalho, médico do trabalho, enfermeiro do trabalho, auxiliar de
enfermagem do trabalho ou técnico de enfermagem e técnico de segurança do
trabalho. Esse grupo tem a grande responsabilidade de trabalhar, principalmente, na
prevenção da saúde e na segurança das pessoas dentro e fora da empresa,
aplicando as normas regulamentadoras e os respectivos programas de gestão,
dependendo do segmento a que pertença, podendo ser da indústria, do comércio ou
de serviços. Atualmente, com a flexibilização das leis e do trabalho, um tipo de
empresa que tem crescido vertiginosamente são as consultorias, e na área da saúde
e da segurança estão se proliferando em grande número, estabelecendo um novo
mercado de trabalho promissor para os profissionais da área.

As empresas, a seu critério, poderão inserir no quadro do seu SESMT outros


profissionais de formação diferente da exigida pela norma. Porém, esses
profissionais devem possuir o foco na saúde ou na segurança das pessoas e do
ambiente em geral, por exemplo, psicólogos, fisioterapeutas, profissionais da área da
educação física, profissionais da área do meio ambiente, nutricionistas, bombeiro
civil. É importante perceber que o único profissional que sempre fará parte do
SESMT quando constituído é o técnico em segurança no trabalho. A obrigatoriedade
da presença dos outros profissionais se dará a partir dos critérios já mencionados.

A composição do SESMT oficial, isto é, aquele que atenda à legislação, deve


ser registrada no Sistema SESMT, um sistema eletrônico de registro criado pelo
governo.Toda vez que a equipe tiver alguma alteração no seu quadro, essa
informação deve ser atualizada no Sistema SESMT.

Assim, estamos relacionando essa norma com a implantação e implementação


dos programas de saúde e segurança no trabalho. É prática comum e constante nas
empresas, utilizarem esse grupo de profissionais para realizar essa atividade, devido
os seus conhecimentos profissionais adquiridos como requisito para fazerem parte
dessa equipe.

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Inicialmente são estabelecidas a política e as metas em saúde e segurança no


trabalho. Após é elaborado um diagnóstico da situação da empresa e, então, são
traçadas estratégias e ações para a implantação e implementação dos programas
que a empresa está disposta a cumprir e trabalhar com o objetivo de prevenir
doenças e acidentes do trabalho.

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Comissão Interna de Prevenção de


Acidentes (CIPA)
Esta norma regulamentadora estabelece a obrigatoriedade da formação de
uma comissão de funcionários para atuarem de forma voluntária, sendo que parte
deles são indicados pelo empregador e outra parte são eleitos pelos funcionários,
com o objetivo de prevenir acidentes e doenças provenientes do trabalho, para
atuarem orientados ou em conjunto com o SESMT, que é responsável pelo
treinamento e informações necessárias para realizarem o trabalho de acordo com a
legislação e com os programas estabelecidos.

A CIPA deve ser constituída obedecendo ao quadro I dessa norma


regulamentadora, levando em conta o número de funcionários e o grau de risco. O
mandato dos componentes é de um ano, podendo concorrer a uma única reeleição.
Os componentes eleitos têm estabilidade no emprego durante todo o mandato,
estendido por mais um ano após o encerramento do mandato.

Alguns segmentos específicos da indústria apresentam legislação diferenciada


para a constituição da CIPA. É o das seguintes normas regulamentadoras:

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NR-22 – Segurança e saúde ocupacional na mineração, no qual o


grupo é chamado de Cipamin – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho na Mineração. Essa norma estabelece
obrigações específicas e um dimensionamento adequado a seus
trabalhos, estabelecido pelo quadro III dessa norma.

NR-29 – Norma regulamentadora de segurança e saúde no trabalho


portuário, em que o grupo de pessoas será denominado de CPATP –
comissão de prevenção de acidentes no trabalho portuário. Também,
como as outras normas citadas, estabelece responsabilidades
específicas para o trabalho portuário, e o seu dimensionamento segue
o que é especificado pelo quadro II dessa norma.

NR-31 – Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária,


silvicultura, exploração florestal e aquicultura, no qual a CIPA se
chamará de CIPATR – comissão interna de prevenção de acidentes do
trabalho rural. As suas atribuições estão estabelecidas nessa norma e o
dimensionamento da CIPATR seguirá o estabelecido no quadro III
dessa mesma norma.

Quando a empresa estiver desobrigada de constituir a CIPA, a mesma deve


indicar um funcionário do seu quadro para desempenhar o cumprimento das
atribuições dessa norma regulamentadora, providenciando o devido treinamento
estabelecido para esse empregado.Esse responsável passa a ser o representante
da organização. frente aos assuntos de saúde e segurança no trabalho da empresa.

Esse grupo de pessoas deve possuir uma relação muito estreita com os
profissionais da saúde e da segurança no trabalho, pois todos eles possuem um
mesmo objetivo quanto ao trabalho realizado, porém, a grande diferença é que um
grupo é profissional e o outro grupo são pessoas leigas e voluntárias para fazerem
parte da implantação e implementação dos programas de gestão estabelecidos pela
empresa. A CIPA possui um papel de extrema importância nessa atividade,
principalmente, no momento da implementação, pois ajudarão muito no processo de
divulgação das ações junto aos funcionários, pois estão muito ligados a eles no dia a
dia do trabalho.

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Dessa forma, podemos entender claramente a relação existente entre a


participação da CIPA junto aos programas que visam estabelecer uma prevenção
aos eventos danosos à saúde e à integridade física de todos dentro da empresa.
Como a CIPA possui dentre as suas atribuições, realizar inspeções periódicas nos
locais de trabalho identificando situações de risco e sugerindo ações de controle, a
sua participação em um programa de segurança e em um consequente sistema de
gestão, percebemos o papel primordial do trabalho em conjunto com o SESMT,
auxiliando na gestão dos programas da área.

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Equipamento de proteção individual (EPI)


A existência jurídica dessa norma regulamentadora é assegurada
em nível de legislação ordinária, pelos artigos 166 e 167 da CLT. A lei estabelece que
todos os fabricantes e todos os importadores de EPIs devem ser responsáveis por
comprovar a eficácia da proteção do equipamento, previamente à comercialização
deste no território nacional, por meio de avaliação compulsória no âmbito do Sistema
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro), ou ser
avaliados na modalidade de certificação por meio de organismos de certificação de
produtos (OCPs) nacionais acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia (Inmetro), em conformidade com os regulamentos de
avaliação da conformidade (RACs) já publicados pelo Inmetro. Existem EPIs que
devem ser avaliados na modalidade de relatório de ensaio, por meio de laboratórios
de ensaio nacionais acreditados pelo Inmetro, atendendo aos requisitos documentais
e de marcação.

O CA – certificado de aprovação deve ser providenciado pelo fabricante ou pelo


importador na Secretaria de Trabalho. Os procedimentos relativos ao CA são isentos
de taxas perante a Secretaria de Trabalho, devendo arcar apenas com os custos da
realização de ensaios laboratoriais necessários para fins de
emissão/renovação/alteração de CA, bem como com os custos relativos à

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apresentação da documentação prevista na legislação pertinente. Esse documento


atesta que o EPI submetido aos testes em um laboratório credenciado está
adequado para o uso pelo trabalhador e dará a proteção necessária para a sua
saúde e para a sua integridade física.

Quando o técnico em segurança do trabalho, no exercício da sua profissão,


precisar saber se um fabricante está cadastrado no Ministério do Trabalho e se o EPI
fabricado tem o certificado de aprovação, precisa apenas acessar o site do ministério
e verificar o fato, pois nesse local estão cadastrados todos os fabricantes, os
importadores e os números dos certificados de aprovação dos equipamentos que
estão liberados para o uso.

Outra responsabilidade do técnico em segurança no trabalho, no desempenho


da sua atividade, é exigir do fabricante, toda a vez que for realizada a compra de um
EPI, o envio de uma cópia do certificado de aprovação do mesmo. Além de elaborar
um procedimento interno identificando todas as operações e seus riscos
relacionados, identificando qual o equipamento que deve ser utilizado para inibir
esse risco.

A prática nas empresas demonstra que deixar o uso do EPI como uma forma
de iniciativa do próprio trabalhador, mostra que os resultados alcançados não são
adequados. Portanto, é obrigatória a supervisão, por parte do empregador, do uso
adequado e permanente dos equipamentos, sendo inconcebível uma atitude proativa
por parte do funcionário no que se refere ao uso do mesmo.

A NR-6 estabelece que o empregador possui algumas obrigações legais e


obrigatórias referentes ao assunto, que são elas:

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Adquirir o equipamento adequado ao risco de cada atividade

Exigir por parte do funcionário o seu uso

Fornecer ao funcionário somente equipamentos que possuam o


certificado de aprovação

Orientar e treinar o funcionário sobre o uso adequado, a guarda e a


conservação do equipamento

Substituir imediatamente quando danificado ou extraviado

Comunicar ao Ministério da Economia qualquer alteração observada

Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser livros, fichas


ou sistema eletrônico

Por outro lado, o funcionário também possui as suas responsabilidades junto


aos equipamentos de proteção individual, que são:

Utilizá-los apenas para os fins a que se destinam

Responsabilizar-se pela guarda e conservação

Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio


para o uso

Cumprir as determinações do empregador quanto ao uso do


equipamento

Quando é iniciado um processo de implantação e implementação de um


sistema de gestão e dos programas em saúde e segurança, uma das preocupações
é com os EPIs, pois são parte das medidas de controle dos riscos no local de
trabalho e para a prevenção dos acidentes e das doenças. Eles estão intimamente
ligados com todas as ações implantadas em um processo de gestão dos riscos e
para a prevenção de acidentes. Por isso, não temos dificuldades em estabelecer
uma relação com todo o processo de gestão de uma empresa.

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Essa norma regulamentadora estabelece, principalmente, as obrigações dos


empregadores e dos empregados frente aos EPIs e todas as providências que
devem ser tomadas no sentido da aquisição e conservação dos mesmos, visando a
boa utilização e cuidados. Inclusive estabelece punições se as recomendações da
norma não forem cumpridas conforme é determinado.

Estabelece também quais são os EPIs a serem utilizados no exercício do


trabalho, bem como, as determinações legais para os fabricantes e para a
comercialização dos equipamentos. Sendo considerado crime quando esses
requisitos legais não forem cumpridos conforme está determinado.

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Programa de Controle Médico de Saúde


Ocupacional (PCMSO)
Esta norma regulamentadora estabelece a obrigatoriedade, por parte dos
empregadores que tenham no seu quadro funcional pessoas contratadas pelo
regime da CLT, a elaborar um programa de controle médico e de saúde ocupacional,
visando à promoção e à preservação da saúde de todos os seus trabalhadores.

Lembre-se de que os MEIs, as MEs e as EPPs (estas muitas vezes com um ou


dois funcionários) estão desobrigados de elaborar o PCMSO, quando estiverem
enquadrados no subitem 1.8.6 da NR-1. Porém, devem realizar e custear exames
médicos ocupacionais admissionais, demissionais e periódicos, a cada dois anos, de
seus empregados.

O PCMSO tem um caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce


das doenças relacionadas ao trabalho e de natureza clínica ou danos irreversíveis à
saúde do trabalhador.

Para a implantação desse programa, é necessária a elaboração anterior do


programa de identificação, avaliação e gerenciamento dos riscos no local de trabalho
(ou seja, um PGR). De posse desse documento, então, será elaborado o programa

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médico. Ele consiste em estabelecer um conjunto de exames médicos para o


acompanhamento da saúde do trabalhador baseado nos fatores de risco (e em sua
classificação no PGR) a que ele está exposto na jornada de trabalho, bem como, o
período em que esses exames devem ser renovados. A responsabilidade pela
elaboração e pela condução do programa é única e exclusiva de um médico do
trabalho.

Então, o médico do trabalho deverá elaborar, além do PCMSO, um relatório


analítico contendo o que o programa executou no período, anualmente,
considerando a data do último relatório, e contendo também, no mínimo, os
seguintes pontos: número de exames clínicos realizados; número e tipos de exames
complementares realizados; estatística de resultados anormais dos exames
complementares, categorizados por tipo de exame e por unidade operacional, setor
ou função; incidência e prevalência de doenças relacionadas ao trabalho,
categorizadas por unidade operacional, setor ou função; informações sobre número,
tipo de evento e doenças informadas nos CATs (comunicados de acidente do
trabalho), emitidos pela organização, referentes aos empregados; análise
comparativa em relação ao relatório anterior; e discussão sobre as variações nos
resultados, demonstrando assim uma gestão sobre a saúde dos trabalhadores.

Tal relatório será muito importante para planejar o que será realizado no futuro,
visando ao controle e à prevenção da saúde do trabalhador. O PCMSO e o relatório
analítico deverão ser guardados por 20 anos na empresa.

A relação dessa norma com a implantação e a implementação de um sistema


de gestão em segurança e saúde no trabalho refere-se ao caráter preventivo, fator
primordial para a gestão dentro de uma empresa. Ele faz parte de um programa
maior que é implantado pelas empresas visando à total gestão para a diminuição das
doenças relativas ao trabalho.

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Avaliação e controle das exposições


ocupacionais a agentes físicos, químicos
e biológicos
Uma das alterações recentes dessa NR modificou sua nomenclatura e ela
passou a se chamar “avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes
físicos, químicos e biológicos”, pois está inserido em um processo global de revisão
de todo o sistema normativo, iniciado com a inclusão, na NR-1, do GRO e do PGR.

O GRO prevê a avaliação de todos os fatores de risco, a indicação do nível de


risco e a classificação deste para determinar as medidas de prevenção, de
acompanhamento e de controle dos riscos ocupacionais. Com a introdução desse
novo conteúdo na NR-1, que dialoga com todas as demais normas
regulamentadoras, os requisitos referentes a gerenciamento de riscos até então
existentes na NR-9 foram transpostos para a NR-1, restando ao novo texto da NR-9
os requisitos específicos para avaliação e controle das exposições ocupacionais a
agentes químicos, físicos e biológicos.

Essa nova estruturação da NR-9 prevê, no corpo da norma, a sistemática de


avaliação e o controle dos agentes e, nos anexos, as medidas para cada agente
específico, a exemplo das medidas atualmente estabelecidas para vibrações e calor.
Com isso, faz-se ainda necessária a construção de anexos específicos para os
demais agentes físicos, químicos e biológicos.

Visando a preencher a lacuna normativa, enquanto os demais anexos são


construídos, foi inserida na norma disposição provisória estabelecendo a definição
de nível de ação e de aplicação subsidiária dos critérios e dos limites de tolerância
constantes na NR-15 (e anexos) e, na ausência desta, daqueles previstos pela
American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH).

Mesmo com tamanha mudança, os PPRAs emitidos deverão ser mantidos no


sítio da empresa para subsidiar defesas e/ou fiscalizações que possam vir a
acontecer ainda.

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Atividades e operações insalubres


Esta norma regulamentadora regula quais são as atividades e as
operações consideradas insalubres. Ela estabelece limites de tolerância dos agentes
de risco que o organismo humano pode estar exposto sem causar distúrbios a saúde
e a sua integridade física. Esses limites são calculados em função da natureza e do
tempo de exposição ao agente, sugerindo que a exposição abaixo dos limites não
causará consequências à saúde do trabalhador. O que a difere da NR-16 –
atividades e operações perigosas – é que esta estabelece riscos à vida do
trabalhador, e a NR-15 estabelece os riscos à saúde do trabalhador.

Cabe salientar que a NR-15 está ligada indiretamente ao PGR, pois ela é citada
pela NR-9 como base para alguns dos limites de tolerância, entretanto é importante
ressaltar que a relação se encerra no uso dos limites para determinação de ações
preventivas ou corretivas. Ambos os textos normativos, das NRs 1 e 9, são claras em
relação à avaliação de insalubridade. Elas afastam o objetivo de determinar se uma
situação é caracterizada como insalubridade. Isso está a cargo dos laudos de
insalubridade. Ainda, é importante acompanhar as alterações na NR-9, pois,
conforme anexos específicos forem publicados, a relação entre ela e a NR-15 será
cada vez mais fraca.

A caracterização da insalubridade deverá ocorrer por meio de laudo técnico de


insalubridade, emitido e assinado por um engenheiro de segurança ou por médico do
trabalho. Isso ocorre quando a avaliação quantitativa de um agente de risco
ultrapassar o limite de tolerância estabelecido pela norma, levando em consideração
as medidas protetivas instaladas ou fornecidas aos trabalhadores. Outra forma de
caracterização da insalubridade garantida na NR-15 é o fato de o laudo técnico de
insalubridade garantir a presença e/ou a exposição a determinado agente, por meio
da técnica chamada de qualitativa, em que a existência no local de trabalho já
garante a caracterização da atividade como insalubre.

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Outra forma de caracterização da insalubridade garantida na NR-15, é o laudo


técnico garantindo a presença e a exposição a determinado agente, por meio da
técnica chamada de qualitativa, em que a existência no local de trabalho já garante a
caracterização da atividade como insalubre.

A NR-15 estabelece dois tipos de critérios para caracterização da


insalubridade: quantitativos e qualitativos.

Clique ou toque para visualizar o conteúdo.

Critérios quantitativos

Configura-se insalubridade quando a concentração do agente se encontrar


acima dos limites de tolerância estabelecidos pelos:

Anexos 1 e 2 – Ruído contínuo, intermitente e impacto (grau médio).

Anexo 3 – Calor (grau médio).

Anexo 5 – Radiações ionizantes (grau máximo).

Anexo 8 – Vibrações (grau médio).

Anexo 11 – Agentes químicos (em número de 135), estabelecidos limites de


tolerância (graus mínimo, médio e máximo, conforme o agente).

Anexo 12 – Poeiras minerais: sílica livre cristalizada, asbesto (amianto) e


manganês (grau máximo).

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Critérios qualitativos

A insalubridade é caracterizada por avaliação pericial da exposição ao risco, via


inspeção da situação de trabalho para os agentes listados nos seguintes
anexos:

Anexo 6 – Trabalho sob condições hiperbáricas, (grau máximo).

Anexo 7 – Radiações não-ionizantes (grau médio).

Anexo 9 – Frio (grau médio).

Anexo 10 – Umidade excessiva (grau médio).

Anexo 13 – Agentes químicos para os quais não foram estabelecidos limites de


tolerância, entre os quais quatro substâncias cancerígenas. Para cada produto,
são definidas atividades e operações em função do risco (grau mínimo, médio e
máximo).

Anexo 13-A – Benzeno – Introduziu o valor de referência tecnológico (VRT)


descaracterizando o conceito de insalubridade, determinando que não existe
exposição segura ao benzeno. O benzeno é um produto inflamável enquadrado
no critério legal da periculosidade.

Anexo 14 – Agentes biológicos de forma genérica, relacionando apenas


atividades e não especificamente os agentes (grau médio ou máximo).

Outro item estabelecido pela norma é o valor do adicional que o trabalhador faz
jus a receber devido a exposição acima dos limites. Esse adicional varia em 10%
(mínimo), 20% (médio) e 40% (máximo) sobre o salário mínimo regional, salvo item

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em contrário estabelecido em contrato coletivo com a categoria sindical, variando de


acordo com o agente agressor, isso é, para cada agente é aplicado um percentual
diferente.

Por exemplo:

Os agentes ruído e calor, quando acima dos limites de tolerância,


determinam que o adicional de insalubridade a ser pago é de 20%
sobre o salário mínimo regional.

O agente de risco poeiras minerais, quando estiver acima do limite de


tolerância, estabelece o pagamento de adicional a título de
insalubridade sobre o salário mínimo regional de 40%.

O pagamento do adicional de insalubridade pode ser cancelado quando o


agente deixar de existir no local de trabalho, ou quando a exposição ao agente ficar
abaixo do limite de tolerância. Porém, tudo isso deve ser confirmado por meio de
laudo técnico emitido por profissional habilitado. Quanto ao uso do EPI, isso não
descaracteriza a percepção do adicional, pois a empresa para isso deve garantir que
o funcionário utiliza-se do mesmo de forma correta, adequada e sem interrupção, o
que torna essa possibilidade muito difícil de ser atingida.

A relação entre essa norma e a implantação e a implementação de um sistema


de gestão é muito grande, porque não dizer, uma das maiores entre as normas. O
fato é que ela estabelece, por meio de análises qualitativas e quantitativas, quando
um trabalho é insalubre, ou seja, prejudicial à saúde do trabalhador. Diante disso, os
empregadores estão na obrigação de tornar o ambiente salubre sempre que for
possível e, para isso, é necessário um sistema de gestão bem implantado e
implementado, contendo metas e objetivos a serem alcançados visando a melhoria
dos ambientes de trabalho.

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Ergonomia
Esta norma regulamentadora estabelece parâmetros para tornar
o ambiente de trabalho confortável ao trabalhador, desenvolvendo uma adaptação
dos postos de trabalho de acordo com as características psicofisiológicas das
pessoas, levando em consideração o esforço físico e intelectual, as condições
ambientais do trabalho e a organização do trabalho.

De acordo com a norma, as condições de trabalho incluem aspectos


relacionados:

Levantamento, transporte e descarga de materiais

Mobiliário

Equipamentos

Condições ambientais do posto de trabalho

A organização do trabalho, para efeito da NR-17, deve levar em consideração,


no mínimo:

As normas de produção

O modo operatório

A exigência de tempo

A determinação do conteúdo de tempo

O ritmo de trabalho

O conteúdo das tarefas

As características psicofisiológicas referem-se ao funcionamento da pessoa.


Como um dos objetivos da ergonomia e adaptar o local de trabalho ao homem. Todo
o conhecimento antropológico, psicológico e fisiológico do ser humano inclui-se
nesse estudo. A seguir, observe as principais características psicofisiológicas do ser
humano, que são objeto de estudo nessa norma regulamentadora:

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Apresenta sinais de estresse quando tem sua performance avaliada por


meio de metas de desempenho.

Prefere impor seu próprio ritmo de trabalho, incomoda-se com tarefas


com tempo de execução reduzido.

Apresenta uma tendência a acelerar seu ritmo de trabalho quando


motivado pecuniariamente ou por outros meios.

Prefere escolher livremente sua postura no posto de trabalho.

A NR-17 chama muita atenção para os esforços físicos, considerando o


levantamento, transporte e descarga individual de materiais, o mobiliário e
equipamentos dos postos de trabalho, as condições ambientais e a organização do
trabalho. Além disso, possui dois anexos, um deles exclusivo para os trabalhos dos
operadores de checkout e, outro para o trabalho em tele atendimento/telemarketing.

A palavra ergonomia é formada por duas palavras gregas: ergos (trabalho) e


nomos (leis, normas, regras). Diante disso, de forma sintética, ergonomia é a
organização do trabalho. O principal objetivo é adaptar o trabalho ao homem e é
uma disciplina científica destinada às relações humanas e outros elementos ou
sistemas objetivando uma convivência harmoniosa entre pessoas e os sistemas de
trabalho.

A ergonomia pode ser classificada em:

Ergonomia física: refere-se a postura no trabalho, manuseio de


materiais, movimentos repetitivos, projeto do posto de trabalho.

Ergonomia cognitiva: refere-se a carga mental de trabalho, tomada de


decisão, desempenho especializado, interação homem-computador,
confiabilidade humana e estresse profissional.

Ergonomia organizacional: refere-se ao gerenciamento e organização


do trabalho, trabalho em grupo, cultura organizacional, tele trabalho e
gestão da qualidade.

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Essa norma estabelece a necessidade, em alguns casos, de que o empregador


elabore a AET – análise ergonômica do trabalho.

Existe uma relação muito grande entre essa norma e a implantação e


implementação de um programa de saúde e segurança no trabalho, e por
consequência, na implantação de um sistema de gestão. O assunto ergonomia é
tratado como um grupo de risco juntamente com outros quatro grandes grupos de
risco, e dentro da legislação brasileira ela é tratada somente nesta norma
regulamentadora. Portanto, todos os riscos ergonômicos dos locais de trabalho são
mencionados para o seu tratamento nessa orientação de trabalho. Diante disso,
todos os fatores de risco ergonômicos, dentro de um sistema de gestão, serão
geridos conforme determina essa norma regulamentadora.

Na redação da NR-17, que trata de ergonomia, não há menção de verbetes


relacionados a programa e laudo, tão comumente utilizados por prevencionistas.
Apesar de a análise ergonômica do trabalho não constituir um programa, ela tem
uma estrutura de análise que, após elaborada, requer a implementação das ações
para as situações não adequadas e/ou não conformes. Assim, nesse contexto, são
elaborados estudos de ergonomia, nos quais as AETs são essenciais e
fundamentais.

Tais programas de ergonomia são citados inclusive no Anexo 1 da NR-17.


Porém, devem ser redigidos observando as características de cada empresa, pois
têm o intuito de descrever como a metodologia deve ser utilizada para a melhoria
dos postos de trabalho. Define-se ainda por meio de tais programas a necessidade
de criar os Coergos (comitês de ergonomia) e a estrutura destes. É importante definir
prioridades para a execução dos planos de ação gerais ou até mesmo setorizados.

SUBIR (#abas)

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Segurança e saúde no trabalho na


indústria da construção
Essa norma regulamentadora recebeu uma revisão pela Portaria SEPRT n.º
3.733/2020 e estabelece diretrizes de ordem administrativa sobre os trabalhos na
indústria da construção. Nesse caso, indústria da construção são todas as atividades
e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em
geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção, inclusive
manutenção de obras de urbanização e paisagismo. Ela é considerada setorial, pois
trata de uma atividade econômica específica, sendo considerada uma das que mais
provoca acidentes no trabalho. Dentre as principais causas estão a queda de altura,
o soterramento e o choque elétrico.

Analisando a aplicação dessa norma, verificamos a grande gama de atividades


em que ela é aplicada e, analisando a grande maioria dos acidentes do trabalho
ocorridos nesse segmento, podemos entender a relação dela com a implantação e
implementação de um programa de segurança e saúde no trabalho atrelado a um
sistema de gestão. Essa relação do sistema de gestão é plenamente justificada no
sentido de diminuir ou eliminar os acidentes oriundos desse segmento industrial e de
serviços.

Um dos pontos principais dessa norma é a obrigatoriedade de elaboração do


PGR, possibilitando uma efetiva gestão, por parte do responsável pela obra, dos
riscos existentes. O PGR deverá ser elaborado por profissional legalmente habilitado
em segurança do trabalho e implementado pela organização.

A norma prevê ainda que, em canteiros de obras com até 7 m de altura e com
no máximo dez trabalhadores, o PGR pode ser elaborado por profissional qualificado
em segurança do trabalho e também implementado pela organização.

Outro ponto importante é que a obrigação da gestão dos riscos nos canteiros
será da organização, e não de seus fornecedores contratados, os quais deverão
produzir um inventário de riscos das atividades que desempenham, para que estes

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sejam incorporados e considerados no programa da empresa.

SUBIR (#abas)

Segurança e saúde ocupacional na


mineração
A NR-22 é norma setorial, pois regulamenta a execução do trabalho em setores
ou em atividades econômicas específicas, qual seja a mineração. A norma é
composta por vários capítulos, distribuídos em temas relacionados às diversas
atividades da mineração, abrangendo não apenas as minas a céu aberto e
subterrâneas, mas também os garimpos (deficientes em ações de segurança e
saúde no trabalho) e as atividades correlatas, como beneficiamento e pesquisa
mineral.

Entre os aspectos mais relevantes, destaca-se que a norma estabelece claramente


os deveres de empregadores e trabalhadores.

Outro aspecto a ser destacado foi a obrigatoriedade da elaboração do PGR


pelas empresas, o qual deve abranger os riscos presentes no setor mineral e indicar
ações para eliminar ou controlar tais riscos. Cabe à empresa ou ao permissionário
de lavra garimpeira elaborar e implementar o PGR, contemplando os aspectos da
norma e incluindo no mínimo aqueles relacionados a:

a. Riscos físicos, químicos e biológicos

b. Atmosferas explosivas

c. Deficiências de oxigênio

d. Ventilação

e. Proteção respiratória, de acordo com a Instrução Normativa n.º 1/1994


da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho

f. Investigação e análise de acidentes do trabalho

g. Ergonomia e organização do trabalho

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h. Riscos decorrentes do trabalho em altura, em profundidade e em


espaços confinados

i. Riscos decorrentes da utilização de energia elétrica, máquinas,


equipamentos, veículos e de trabalhos manuais

j. Equipamentos de proteção individual de uso obrigatório, observando-se


no mínimo o constante na NR-6

k. Estabilidade do maciço

l. Plano de emergência

m. Modificações e introduções de novas tecnologias

Tal programa deve incluir as seguintes etapas:

a. Antecipação e identificação de fatores de risco, levando-se em conta,


inclusive, as informações do mapa de risco elaborado pela Cipamin,
quando houver

b. Avaliação dos fatores de risco e da exposição dos trabalhadores

c. Estabelecimento de prioridades, metas e cronograma

d. Acompanhamento das medidas de controle implementadas

e. Monitoramento da exposição aos fatores de riscos

f. Registro e manutenção dos dados por no mínimo 20 anos

g. Análise crítica do programa pelo menos uma vez ao ano, contemplando


a evolução do cronograma, com registro das medidas de controle
implantadas e programadas

Ademais, a criação da Cipamin permite que os trabalhadores se organizem de


forma autônoma no local de trabalho, assumindo papel ativo e responsabilidades no
controle dos riscos existentes nos ambientes de trabalho, ignorando assim o
princípio da paridade consagrado na NR-5 (CIPA). Isso porque, nos ambientes de

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trabalho regidos pela NR-22, apenas o presidente da comissão será nomeado pelo
empregador, devendo todos os demais membros ser eleitos pelos trabalhadores.
Não obstante, ampliou-se o número de comissões, pois todos os estabelecimentos
com mais de 15 trabalhadores devem organizar a Cipamin.

Quanto à prevenção da silicose, principal doença ocupacional do mineiro, a


norma passou a determinar a realização de perfuração a úmido e incorporou
diretrizes do National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) quanto
aos componentes da amostra de trabalhadores a serem avaliados quando expostos
a poeiras minerais. Ademais, também foram traçadas diretrizes para o cálculo da
vazão de ar fresco nos sistemas de ventilação das minas em função de diversas
variáveis, dando subsídios para que as empresas estabeleçam um programa
consistente e eficaz de prevenção dessa grave patologia ocupacional.

SUBIR (#abas)

Com isso, concluímos o assunto referente às normas regulamentadoras que


estudamos. Vimos ao longo do material como podem e como devem ser implantadas
nas empresas, cujo assunto faz parte da finalidade das normas estudadas.

Dando continuidade nesse estudo, conheceremos os programas de saúde e


segurança no trabalho relativos aos assuntos das normas estudadas, principalmente,
no que se refere a implantação dos programas, a sugestão de modelos e as
explicações necessárias para a sua elaboração.

Clique ou toque para visualizar o conteúdo.

PPR – Programa de Proteção Respiratória


O PPR – Programa de Proteção Respiratória é um conjunto de medidas que
visa a proteger o trabalhador das doenças do trabalho causadas pelos agentes
químicos e biológicos. Essas doenças são associadas aos materiais dispersos na
atmosfera, e que são considerados prejudiciais à saúde, como: poeiras, fumos,
nevoas, fumaças, vapores e gases químicos.

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Atualmente, o programa está na quarta edição, que foi publicado em 2016,


apresentando profundas modificações na sua escrita para tornar mais fácil a sua
leitura, sendo que foram incluídas novas informações, principalmente, quando é
referente à seleção dos respiradores que serão utilizados pelas pessoas. Ele se
refere a um processo de seleção, uso e manutenção de todos os respiradores para
cada trabalhador, adequar tarefas para eliminar ou minimizar os riscos no ambiente
de trabalho, selecionando EPR – equipamentos de proteção respiratória, ideias para
cada tarefa desempenhada pelas pessoas no local de trabalho.

O programa é obrigatório em todas as empresas que tenham agentes químicos


identificados em seu PGR e que seus funcionários necessitem da utilização de
respiradores para proteger o seu sistema respiratório. Os dados do PPR não têm um
prazo de guarda específico, como os do PGR, mas, na maioria dos casos, os
documentos relativos aos programas de saúde e segurança do trabalho são
guardados por 20 anos (período de guarda normalmente utilizado pelas
organizações). O programa deve abranger, no mínimo, a seleção, a utilização e a
manutenção dos equipamentos de proteção respiratória. O respirador é um
equipamento colocado sobre o nariz e a boca, para não permitir a inalação de
partículas que estão no ar podem causar prejuízos à saúde do trabalhador.

Não existe na legislação brasileira pertinente à proteção respiratória, uma


determinação de quem é responsável pela elaboração e pela gestão do PPR.
Existem apenas citações de deverão ser pessoas competentes para essa tarefa.
Essas pessoas devem ter treinamento e experiência apropriada, com a possibilidade
e responsabilidade de manterem-se permanentemente informadas a respeito para
desenvolverem as suas responsabilidades com eficiência.

Existem dois tipos de respirador, segundo a NBR 12543:2017. Um deles evita a


respiração dos contaminantes presentes no ar e o outro fornece de forma direta um
ar limpo, livre de qualquer impureza vindo de uma fonte externa. Porém, associados
a essas medidas respiratórias, os funcionários devem ser submetidos aos exames
médicos periódicos, estabelecidos no PCMSO, visando o acompanhamento e a
evolução de sua saúde para proteção e prevenção das doenças do trabalho.

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Uma das providências a ser tomada dentro do programa, após a seleção do


EPR, é o teste e ensaio de vedação. Cada trabalhador possui um rosto diferente, e o
respirador deve adequar-se a cada um, por isso da realização do teste, verificando
se não há passagem de ar entre o rosto e o equipamento, ajustando corretamente a
forma de uso pelo trabalhador. O ensaio de vedação deve ser realizado, no mínimo,
a cada 12 meses, salvo outros fatores como, por exemplo, a troca do respirador, ou
se o trabalhador apresentar algum problema de saúde que possa ser oriundo do seu
trabalho. Os ensaios de vedação devem ser documentados toda vez que realizados,
e os registros devem ser arquivados junto com a gestão desse programa para fins de
inspeção do Ministério da Economia.

As ações educativas sobre o assunto também fazem parte da gestão do PPR.


Todos os trabalhadores devem estar cientes dos riscos químicos e biológicos a que
estão expostos na jornada de trabalho, bem como a maneira de como prevenir-se
para não sofrerem efeitos causados pelos riscos. Além disso, devem ser treinados
sobre a maneira correta de utilização dos EPR para que a prevenção seja eficaz,
não causando doenças. É responsabilidade do empregador, por meio do seu
SESMT, fiscalizar o uso adequado dos equipamentos, formalizando pelas inspeções
documentadas o uso adequado e correto dos respiradores.

A gestão correta e adequada do programa, por parte do empregador, garantirá


o sucesso do mesmo e os resultados serão benéficos a todos, principalmente aos
funcionários que estão expostos de forma direta aos riscos citados. Mas outro
detalhe, e não menos importante, a ser inspecionado é a guarda dos equipamentos.
Devem ser acondicionados e guardados em local limpo e livre de contaminantes
presentes no ar, assim o seu uso pode ser prolongado e as suas condições originais
mantidas.

O programa, quando da sua elaboração, deve conter alguns elementos


mínimos, elaborados em forma de procedimentos operacionais:

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Política da empresa na área de proteção respiratória, descrevendo o


seu compromisso com os resultados esperados

Abrangência do programa

Indicação do administrador do programa, que será o responsável pela


gestão do mesmo

Regras e responsabilidades dos principais atores envolvidos, o


empregador, o responsável, o SESMT e os funcionários

Avaliação dos riscos respiratórios, podendo ser por meio do PGR

Seleção do respirador em conformidade com o contaminante


identificado e analisado

Avaliação das condições físicas, psicológicas e médicas dos usuários,


por meio do PCMSO

Treinamentos e ações educativas para todos os funcionários da


empresa

Ensaio de vedação com todos os funcionários que irão utilizar EPR

Uso do respirador e política da barba, pois quem utiliza barba não


garante uma perfeita vedação do equipamento

Manutenção, inspeção, limpeza e higienização dos respiradores de


forma amplamente documentados

Guarda e estocagem adequadas

Uso de respirador para fuga, emergências e resgates, quando


necessário

Qualidade do ar/gás respirável, por meio de análises constantes

Revisão do programa de forma periódica

Arquivamento de registros para eventuais inspeções

O empregador é o responsável pelo programa, e as suas responsabilidades


são as seguintes:

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Designar um administrador do programa

Providenciar recursos adequados

Definir, implementar e documentar o PPR

Fornecer o respirador adequado

Permitir ao empregado usuário do respirador que deixe a área de risco


por qualquer motivo relacionado com o seu uso

Investigar a causa do mau funcionamento do respirador e tomar


providências para saná-la

Fornecer somente respiradores aprovados

O administrador do programa, indicado pelo empregador, também possui as


suas responsabilidades, que são:

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Preparação dos procedimentos operacionais escritos para uso correto


dos respiradores em situações de rotina e de emergência

Medições, estimativas ou informações atualizadas acerca da


concentração do contaminante na área de trabalho antes de ser feita a
seleção do respirador e periodicamente, durante o seu uso, com a
finalidade de garantir que o respirador apropriado esteja sendo utilizado

Seleção do respirador apropriado que proporcione proteção adequada


para cada contaminante presente ou potencialmente presente

Manutenção de registros e procedimentos escritos de tal maneira que o


programa fique documentado e permita uma avaliação da sua eficácia

Providências para que todos os envolvidos conheçam o conteúdo do


programa

Avaliação anual da eficácia do programa

Revisão periódica dos procedimentos escritos

Indicação e treinamento de pessoas competentes para o cumprimento


de tarefas ou funções no programa

Atualização de seus conhecimentos e o de seus colaboradores para


que possam desempenhar eficientemente as tarefas relativas ao PPR

Os funcionários também possuem as suas responsabilidades, como:

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Usar o respirador fornecido de acordo com as instruções e o


treinamento recebido

No caso de uso de respirador com vedação facial, não apresentar pelos


faciais (barba, cavanhaque etc.) que interfiram na selagem do
respirador em seu rosto

Guardar o respirador, quando não estiver em uso, de modo conveniente


para que não se danifique ou deforme

Deixar imediatamente a área contaminada se observar que o respirador


não está funcionando bem, e comunicar o defeito para a pessoa
responsável indicada nos procedimentos operacionais escritos

Comunicar para a pessoa responsável qualquer alteração em seu


estado de saúde que possa influir na capacidade de uso seguro do
respirador

Lembre-se de que não existe um modelo normatizado para elaborar o PPR,


porém, como sugestão, tem esse modelo que pode ser utilizado pelas empresas, de
acordo com a realidade de cada uma, observe:

1 – Identificação da empresa.

Citar toda a identificação da empresa em que o programa será implementado,


determinando a abrangência dele.

2 – Objetivo.

Citar o objetivo da empresa com o programa elaborado e a política na área de


proteção respiratória.

3 – Referências.

Citar toda a legislação pertinente sobre o programa respiratório.

4 – Definições.

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Citar e definir os termos legais e pertinentes ao assunto e que precisam de um


melhor entendimento por parte de todas as pessoas da empresa.

5 – Responsabilidades.

Citar as responsabilidades das pessoas envolvidas, do empregador, do


administrador, do SESMT e dos funcionários.

6 – Aplicação.

Citar onde será aplicado o programa.

7 – Desenvolvimento.

Neste item serão descritas todas as ações que o programa exige, desde a
avaliação dos riscos respiratórios, a seleção do respirador, a avaliação das
condições físicas, psicológicas e médicas dos usuários, o treinamento, o ensaio de
vedação, o uso do respirador e a política da barba, a manutenção, a inspeção, a
limpeza e a higienização dos respiradores, a guarda e a estocagem, o uso de
respirador para fuga, emergências e resgates, a qualidade do ar/gás respirável, a
revisão do programa até o arquivamento de registros.

SUBIR (#abas2)

PCA – Programa de Conservação Auditiva


Um dos riscos mais sérios que estamos sendo submetidos todos os dias é o
ruído. Ele pode ser oriundo do lazer, da vida social, da vida urbana e do nosso local
de trabalho. Ao longo da nossa vida é normal termos perda auditiva, seja pela
própria idade, nos eventos cotidianos da nossa vida, mas o problema ficará sério
quando a perda auditiva é oriunda da exposição ocupacional ao ruído. Com isso, o
nosso ouvido passa a ser um dos nossos órgãos mais agredidos no trabalho. Muitas
vezes ele é esquecido e ignorado e nos damos conta da sua importância somente
quando a audição começa a ser afetada.

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O PCA – Programa de Conservação Auditiva tem como objetivo prevenir as


perdas auditivas oriundas do trabalho e estancar as perdas que já ocorreram,
visando uma melhor qualidade de vida no trabalho. O PCA é um programa que está
intimamente ligado ao PGR, porque são reconhecidos, e, caso necessário, deverão
ser realizados os levantamentos e as avaliações de ruído no local de trabalho, e
também ao PCMSO, porque são estabelecidos quais os exames médicos
necessários a serem realizados visando à prevenção da perda auditiva.

Logo, percebemos que a elaboração e execução do programa ficarão a cargo


de um profissional habilitado, nesse caso, será um médico do trabalho, o qual é
integrante do SESMT, entretanto, a empresa pode contratar uma clínica
especializada para a elaboração e condução do programa.

Antes de chegar ao médico que elaborará o programa, devemos passar no


SESMT, no qual serão avaliados os índices de ruído por meio do PGR, depois
passará pelo PCMSO a cargo do médico do trabalho para a verificação dos exames
e, por fim, será elaborado o PCA quando for constatado na empresa níveis de ruído
que possam agredir a saúde das pessoas.

Observe a sugestão de um modelo de PCA, porém, lembre-se que não existe


um documento formalizado na nossa legislação, mas existem informações que são
obrigatórias a sua colocação dentro do programa. Veja o modelo sugerido:

1 – Identificação da empresa.

Neste tópico identificar a empresa, endereço, segmento, descrição básica da


mesma e dos principais processos e produtos da mesma.

2 – Introdução e objetivos.

Este tópico deve trazer a quantidade de pessoas expostas ao ruído, os


objetivos e desafios a serem atingidos com o programa e uma contextualização da
empresa a respeito do programa de conservação auditiva.

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3 – Política da empresa em relação ao PCA.

Neste item deve ser descrita a política da empresa referente à proteção


auditiva estabelecendo os seus objetivos, diretrizes, público alvo e a sua participação
no PCA.

4 – Responsabilidades e competências.

Neste tópico, a empresa estabelecerá as responsabilidades de todos os


envolvidos no programa, tanto na elaboração e implementação, quanto na sua
gestão. O responsável pelo programa terá um papel muito importante, portanto, as
suas responsabilidades devem estar bem descritas, juntamente com a formação e a
experiência que o mesmo deve possuir.

5 – Avaliação da exposição.

Neste item deve constar toda a avaliação da exposição ao ruído pelos


trabalhadores. Toda vez que a dose de exposição ao ruído ultrapassar os 50%, esse
trabalhador deverá fazer parte do programa de conservação auditiva. Uma avaliação
preliminar deve ser realizada basicamente com o trabalhador, buscando o seu
histórico de exposição e eventuais perdas já ocorridas, bem como descrever o
ambiente de trabalho e as fontes de ruído existentes.

Outra parte integrante desse item, é toda a avaliação quantitativa realizada com
o agente ruído. Essa avaliação deve ser representativa dentro do grupo homogêneo
de risco, deve-se ter a finalidade de buscar a dose de exposição seguindo os
critérios estabelecidos pela norma NHO-01 da Fundacentro.

6 – Gerenciamento audiológico e controle médico.

Nesse tópico é de exclusividade do médico do trabalho o seu preenchimento.


Constarão todos os diagnósticos médicos realizados, todos os exames necessários,
diagnósticos individuais e coletivos, estabelecendo um estudo por setor ou por posto

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de trabalho, com o intuito de fundamentar as futuras medidas de correção e


prevenção a serem implantadas.

7 – Medidas de controle coletivo.

Nesse item devem ser descritas todas as medidas de proteção coletiva de


engenharia e administrativa, utilizando toda a tecnologia existente, visando reduzir
ao máximo os níveis de pressão sonora. A aplicação das medidas de controle deve
estar documentada no PCA em forma de cronograma, utilizando alguma ferramenta
de priorização, prazos de execução, acompanhamento e avaliação da efetividade.

8 – Gestão de equipamentos de proteção auditiva.

Essa parte do programa deve possuir uma farta documentação e de registros,


fundamentando o equipamento de proteção auditivo adquirido. O processo inicia
com a seleção dos equipamentos utilizando critérios de atenuação informados pelo
fabricante. Porém, devem ser realizados ensaios para verificar se atenuação está
adequada, finalizando com o monitoramento do uso e estabelecer uma política de
troca e registro com a assinatura do usuário.

9 – Educação/capacitação e motivação de trabalhadores e demais


envolvidos com o PCA.

O sucesso do programa passa por um processo de educação, capacitação e


motivação de todas as pessoas envolvidas, por isso, o empregador e o responsável
pelo programa, devem estabelecer as ações educativas necessárias para o bom
entendimento desse, sobre o uso das proteções coletas e individuais, bem como as
consequências oriundas do ruído e a forma correta de portarem-se frente a todas as
ações previstas na prevenção e controle do agente de risco.

10 – Manutenção de registros.

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Deve constar todos os registros gerados em todas as etapas, pois são


evidências de que o programa foi conduzido e implementado adequadamente. Os
registros serão guardados por, pelo menos, 20 anos e devem obedecer aos
requisitos legais a respeito do assunto tratado em todo o programa.

11 – Avaliação do programa.

Nesse tópico deve ser realizada uma avaliação anual, por meio de auditorias,
verificando a eficácia do programa de acordo com os seus resultados. Caso não
sejam satisfatórios os resultados da avaliação, deverá servir como subsídio de
gerenciamento do programa para futuras ações a serem implantadas como forma de
correção.

SUBIR (#abas2)

PPEOB – Programa de Prevenção da Exposição


Ocupacional ao Benzeno
A toxicidade do benzeno é conhecida desde 1897, por meio de trabalhos
indicando efeitos ao longo prazo nas pessoas, ocasionando problemas na formação
do sangue. No Brasil, em 1932, surgiu a primeira legislação proibindo o trabalho da
mulher exposta ao benzeno. O produto ganhou destaque na década de 80, por meio
da pressão do sindicato dos metalúrgicos da baixada santista, quando foram
constatadas diversas cirurgias em funcionários de uma siderúrgica local e verificados
diversos casos de benzenismo. É um conjunto de sinais, sintomas e complicações
decorrentes da exposição aguda ou crônica ao benzeno. As complicações podem
ser agudas, quando ocorre exposição a altas concentrações com presença de sinais
e sintomas neurológicos, ou crônicas, com sinais e sintomas clínicos diversos,
podendo ocorrer complicações a médio ou a longo prazos, localizadas
principalmente no sistema hematopoiético.

O benzeno é uma substância química do tipo hidrocarboneto aromático, de


odor característico, líquido, volátil, incolor, altamente inflamável, explosivo, não polar
e lipossolúvel. Seu vapor é mais pesado do que o ar. É o responsável por diversas

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doenças causadas nas pessoas que ficam em contato, dentre todas a pior é o
câncer. O benzeno é altamente cancerígeno e prejudicial à saúde.

Ele pode entrar em contato com o nosso corpo por diversas vias de acesso, as
principais são: pelo aparelho respiratório, pela pele e pela ingestão oral. Mas a
principal via de contaminação é pelo aparelho respiratório. Os danos à saúde podem
se manifestar rapidamente, dependendo das concentrações que as pessoas ficam
expostas. Os sintomas podem ser uma irritação nas mucosas, cansaço e
taquicardias, podendo chegar a morte. Porém, a longo prazo, em uma exposição
menor e constante, a pessoa poderá desenvolver o câncer originado pelo benzeno.

A melhor forma de prevenção das doenças causadas pelo benzeno é a sua


total eliminação dos processos de trabalho, substituir por outros produtos ou
implantar modernas tecnologias para evitar o contato e a inalação dos vapores do
mesmo, pois ele é extremamente volátil. Já existem estudos mostrando que a
exposição por longo prazo, mesmo em concentrações pequenas, tem mostrado que
os resultados são piores do que uma exposição em altas concentrações por pouco
tempo.

Diante de todas essas evidências, o extinto Ministério do Trabalho (atual


Ministério da Economia), por meio do anexo 13-A, dentro da NR-15, instituiu a
regulamentação das ações, atribuições e procedimentos de prevenção da exposição
ocupacional ao benzeno, com o objetivo de proteger a saúde do trabalhador. Essas
regulamentações aplicam-se a todas as empresas que produzem, transportam,
armazenam, utilizam ou manipulam o benzeno. Essas empresas ficam obrigadas a
elaborar um documento chamado PPEOB – Programa de Prevenção da Exposição
Ocupacional ao Benzeno. Além disso, todas as empresas que expõem os
trabalhadores ao benzeno devem cadastrar-se no Ministério da Economia e, dentre
outros documentos que devem ser apresentados para esse cadastro, deverão
obrigatoriamente apresentar o PPEOB desenvolvido para a empresa a fim de
conseguir esse cadastro.

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Observe uma sugestão para a elaboração desse programa, lembre-se que não
há uma normatização, apenas quais as informações que obrigatoriamente devem
constar no mesmo.

1 – Identificação da empresa.

Deve constar a identificação da empresa e o número de funcionários separados


por sexo e se há alguns menores.

2 – Formalização do PPEOB.

Deve constar a cópia de um documento assinado pela mais alta autoridade da


empresa, no qual o mesmo institucionaliza o programa dentro da empresa.

3 – Responsabilidades.

Neste item deve constar o nome e o cargo do responsável pela condução e


coordenação do programa dentro da empresa. Deve constar também, o nome da
pessoa que elaborou o programa, se não for o mesmo que o coordena. Além disso, o
nome e o cargo de outras pessoas que possuam alguma responsabilidade na
condução e na execução do programa.

4 – Reconhecimento e caracterização das instalações.

Deve constar a descrição básica do processo em que é utilizado o benzeno, a


sua quantidade, o nome de outros produtos químicos utilizados na reação com o
benzeno, relação dos equipamentos utilizados na produção e que entram em contato
com o benzeno e um leiaute contendo o fluxograma do processo de produção.

5 – Descrição dos grupos homogêneos de exposição – GHEs.

Neste item deverá constar a constituição dos grupos homogêneos de


exposição, para fins de avaliação e monitoramento da exposição dos trabalhadores
ao benzeno. Devem estar registradas todas as informações utilizadas para constituir

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os grupos, ficando a disposição para consulta de interessados e pelo Ministério da


Economia.

6 – Avaliação.

Neste item deve constar todo o tipo de avaliação realizada, mesmo aquelas
que tenham sido realizadas antes da implantação do programa. Deve ser descrita a
metodologia utilizada para realizar a coleta das exposições e os seus resultados. Os
instrumentos utilizados devem ser citados e os certificados de calibração dos
mesmos estar anexados a todas as medições realizadas.

7 – Sinalização.

Neste tópico devem ser informadas as quantidades de placas de sinalização


indicando a presença do benzeno, bem como a sua localização. Serão placas
grandes e de fácil visualização informando a presença de benzeno e que existe o
risco a saúde e de exposição ao produto.

8 – Rotulagem.

No PPEOB deve ser informado qual o tipo de rótulo utilizado em cada tipo de
embalagem que contém o benzeno, se é puro ou com misturas.

9 – Ficha de informação de segurança sobre o benzeno.

A ficha de segurança referente ao benzeno deve estar no anexo do documento,


bem como informar de que forma essas informações serão repassadas para as
pessoas que ficarão envolvidas com o produto.

10 – Vigilância a saúde dos trabalhadores.

Neste tópico devem ser citados os exames médicos de rotina e especiais a


serem realizados com os funcionários que tenham algum contato com o benzeno.
Todos esses exames devem fazer parte também do PCMSO.

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11 – Procedimentos.

Neste tópico serão disponibilizados os procedimentos necessários para a


gestão do programa. No mínimo, devem constar os seguintes:

Procedimento para arquivamento dos resultados das avaliações


ambientais.

Procedimentos de manutenção: rotineiros, emergenciais, preditivos.

Procedimentos de operação (manobras operacionais): drenagem,


transferência, purga, lavagem.

Procedimentos para proteção coletiva e individual.

Procedimentos para situações de emergência.

Procedimentos para menores e gestantes, onde se apliquem.

Procedimentos para a determinação das concentrações de benzeno.

12 – Participação dos trabalhadores/grupo de trabalhadores do benzeno –


GTB.

Neste item deve constar o nome das pessoas que fazem parte do GTB, bem
como quando terminará o seu mandato, juntamente com os integrantes da CIPA.

13 – Empresas contratadas.

Serão descritas as exigências a serem solicitadas para as empresas


contratadas e que venham a ter exposição ao benzeno, principalmente quando da
realização de algum tipo de manutenção nas máquinas e equipamentos.

14 – Cronograma.

O documento do PPEOB deverá conter o cronograma com previsão de


implantação das ações de prevenção que serão adotadas pela empresa.

15 – Revisão do PPEOB.

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As revisões do PPEOB deverão incluir informações sobre:

Alterações de processo, equipamentos, atividades, leiaute que envolva


o benzeno.

Quantidades processadas de benzeno.

Substituições de responsáveis pelo PPEOB.

Alterações de grupos homogêneos de exposição.

Alterações no quadro funcional da empresa.

Alterações nas técnicas de estratégia de amostragem e análise.

Resultados dos monitoramentos e avaliações estatísticas e julgamento


profissional.

Alterações na composição do GTB.

16 – Referências.

Citar todas as referências utilizadas para a elaboração desse documento.

SUBIR (#abas2)

Você viu alguns programas de saúde e segurança do trabalho que devem ser
organizados e implementados nos mais variados tipos de organizações.

Todavia, existem ainda dois documentos que não são classificados como
programas: a AET (análise ergonômica do trabalho), que é uma análise da
atividade/posto, e o LTCAT (laudo técnico das condições ambientais do trabalho),
elaborado para atender à legislação previdenciária.

Clique ou toque para visualizar o conteúdo.

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AET – Análise ergonômica do trabalho


A análise ergonômica do trabalho estabelecida na NR-17, em que destaca que
o empregador deve realizar essa análise, deve abordar, no mínimo, o levantamento,
transporte e descarga individual de materiais, o mobiliário e os equipamentos dos
postos de trabalho, as condições ambientais e a organização do trabalho. O objetivo
principal é permitir que o local de trabalho seja compatível e ideal para a pessoa que
utilizará o mesmo.

A ergonomia é uma ciência muito ampla, envolvendo conhecimentos científicos


sobre o corpo humano, a antropometria, anatomia, fisiologia e psicologia,
direcionadas para soluções no local de trabalho, que são necessários para a
confecção de ferramentas, produtos anatômicos que possam ser utilizados com o
máximo de conforto, segurança e eficiência.

A análise ergonômica do trabalho, para atingir os resultados esperados, deve ser


uma atividade construtiva e participativa, em que diversos profissionais de diferentes
áreas de conhecimento possam participar e dar a sua contribuição em todo o
processo. O objetivo principal é a resolução de problemas complexos que exigem
conhecimentos específicos de determinada atividade que exija um grau de
dificuldade na sua execução.

Diante disso, podemos estabelecer que algumas atividades de complexidade


menor podem ser resolvidas por meio de ações no âmbito da ergonomia, sem a
complexidade de uma análise e um estudo aprofundado, simplesmente utilizando o
conhecimento das pessoas envolvidas para estabelecer qual a ação adequada para
aquele local de trabalho.

Quando o Ministério do Trabalho instituiu a necessidade da elaboração da


análise ergonômica, o principal motivo foi a necessidade dos seus fiscais
conhecerem os processos de trabalho que eles identificavam como crítico para as
pessoas desenvolverem no dia a dia. Portanto, com essa análise os fiscais poderiam
acompanhar o processo e as ações implantadas sabendo se eram adequadas e
eficazes.

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Na prática, a ergonomia nos tempos atuais, a fiscalização não exige a


obrigatoriedade de elaborar análises de todos os postos de trabalho, embora isso
fique explícito na legislação, mas a empresa deve elaborar análises dos postos de
trabalho que forem identificados como críticos ao ser humano. Para isso, é
necessário a empresa estabelecer um critério de priorização dos postos de trabalho
a serem estudados. O critério mais utilizado é fazer um levantamento, junto ao
departamento médico, dos afastamentos e queixas dos trabalhadores referentes às
dores e os sintomas que possam ser oriundas dos movimentos do trabalho e da
natureza da atividade desenvolvida.Evidentemente, o técnico, como agente de
prevenção, deve estabelecer, também, critérios proativos a fim de identificar
potenciais situações de exposição e tratá-las de forma antecipada.

A elaboração da análise ergonômica pode ficar a cargo dos profissionais do


SESMT, devido ao seu conhecimento dos locais de trabalho e com o
desenvolvimento da atividade por parte do funcionário. Porém, é desejável possuir
algum tipo de conhecimento extra, principalmente na área do corpo humano
embasando todo o tipo de conclusão do levantamento. A pessoa que é da
fisioterapia ou da ergonomia ganha cada vez mais força na elaboração da análise,
pois agrega muito mais valor e credibilidade no trabalho realizado, porém, a
legislação brasileira não estabelece quem deve elaborar o documento, apenas cita
que deve ser alguém com o conhecimento técnico necessário para embasar as suas
conclusões. Há uma nota técnica, qual seja Nota Técnica n.º 287/2016, que
estabelece a possibilidade de elaboração da AET pelo profissional que tem as
habilidades necessárias e especialização (formação) na área de ergonomia.

Não existe um modelo de análise ergonômica normatizada, porém, existem as


informações que obrigatoriamente devem constar no documento. Observe uma
sugestão de um modelo que pode ser utilizado na elaboração da análise, podendo
ser adaptado conforme a realidade de cada empresa:

1 – Apresentação.

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Neste item deve ser apresentada a empresa e declara o seu compromisso com
a análise ergonômica realizada na empresa.

2 – Objetivo.

Neste tópico são citados os objetivos do trabalho referentes à análise


ergonômica e ao cumprimento da legislação pertinente ao assunto.

3 – Empresa beneficiada.

Citar o nome da empresa, seu endereço, seu CNAE – classificação nacional da


atividade econômica e o grau de risco, segundo o estabelecido pela NR-4.

4 – Escopo da análise.

Neste tópico deve ser citado se a análise será realizada em um setor de


trabalho inteiro ou em um posto de trabalho do setor. Deve constar a metodologia
que foi utilizada para priorizar essa análise, podendo ser orientação médica, ou
ainda entrevista com os trabalhadores. O ideal para a gestão da ergonomia trazer
resultados ótimos e esperados, é realizar uma análise de cada posto de trabalho
existente dentro da empresa. É conveniente lembrar, que após implantadas as ações
previstas na análise, devemos fazer uma nova análise verificando se os resultados
foram alcançados conforme o planejado.

5 – Descrição da empresa, do processo produtivo e dos postos de


trabalho analisados.

Neste item será realizada a descrição geral da empresa, do setor ou do posto


de trabalho a ser analisado, bem como qual a finalidade do local, principalmente dos
produtos utilizados ou fabricados. É necessário anexar um leiaute do local
mostrando toda a disposição das máquinas e equipamentos existentes.

6 – Análise ergonômica dos postos de trabalho/medidas preventivas.

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Neste item será realizado o diagnóstico ergonômico do local a ser analisado.


Nesse momento do documento devemos levar em conta todo o mobiliário, a
organização do trabalho, a sua flexibilidade de adaptação com as pessoas, as
condições ambientais, a pessoa que executa a atividade no local, as capacitações
necessárias, a postura de trabalho, o esforço físico todas as variáveis possíveis em
relação do trabalho. Com base nesses dados estabelecer pontos que não estão de
acordo com a confortabilidade necessária para o trabalho. Após, estabelecer quais
as ações que devem ser implantadas com a intenção de corrigir todos os pontos
encontrados que poderiam contribuir com problemas na saúde dos trabalhadores.

7 – Monitoramento.

Após a implementação das ações de correção nos locais de trabalho, deverá


ser realizado um monitoramento para verificar a eficácia dessas ações. Isso pode ser
por meio de dados médicos, entrevistas com os funcionários e análise dos locais de
trabalho.

8 – Considerações finais.

Sabemos que uma análise ergonômica não é um documento engessado que


não finaliza o trabalho. Devem ser tecidas considerações para trabalhos futuros e
atualizações necessárias no desenvolvimento das implantações ergonômicas.

SUBIR (#abas3)

LTCAT – Laudo técnico das condições ambientais


do trabalho
O LTCAT tem como objetivo identificar a exposição aos agentes físicos,
químicos, biológicos ou associados aos agentes prejudiciais à saúde e à integridade
física do trabalhador, para fins da concessão da aposentadoria especial, ou seja,

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documento para fins previdenciários. Ele possui caráter conclusivo, no qual


estabelece o direito ou não a aposentadoria especial. O GRO ou o PGR poderá
auxiliar na elaboração do LTCAT. Porém, tal gerenciamento de riscos é voltado para
a prevenção.

Os dois documentos devem ser independentes pois os objetivos são totalmente


diferentes. O LTCAT é um documento simples na sua elaboração, porém, complexo
na busca dos dados, pois é necessário realizar o levantamento e a avaliação dos
dados, e o fato conclusivo, fator que determina a existência desse documento.

A elaboração do LTCAT não está vinculada ao tipo ou segmento da empresa ou


quantidade de funcionários, basta apenas suspeitar que ela desenvolva atividades
ou utilize matéria-prima que podem gerar uma aposentadoria especial. Diante
dessas circunstâncias, automaticamente, é obrigatório que a empresa possua um
laudo para comprovar, ou não, a existência do ambiente gerador de aposentadoria
especial.

O prazo de validade do LTCAT é indeterminado, porém deve ser analisado


anualmente se houveram alterações ou sempre que ocorrer qualquer alteração no
ambiente de trabalho ou em sua organização.

SUBIR (#abas3)

Conforme estudamos até esse momento, os programas de prevenção à saúde


e à segurança no trabalho são previstos nas normas regulamentadoras ou por
determinações do Ministério do Trabalho. Esse conjunto de programas estão
inseridos em um conjunto maior, em que denominamos de gestão da saúde e da
segurança no trabalho. Portanto, são programas que visam única e exclusivamente o
bem-estar das pessoas envolvidas com o trabalho e com ambientes confortáveis e
salubres, visando uma maior produtividade com qualidade de vida no trabalho e com
qualidade nos produtos fabricados pelas empresas e pela qualidade dos serviços
prestados pelas empresas especializadas nesse segmento.

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