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Universidade Rovuma
Lichinga
2022
Edson Ngaunje
Universidade Rovuma
Lichinga
2022
Índice Pág.
1. CAPITULO I: INTRODUÇÃO .......................................................................................... 5
1.2. Problematização................................................................................................................... 6
Assim sendo no nosso quotidiano ocorrem diversas transformações da matéria sem ao menos
percebermos. As transformações ou fenómenos químicos, também denominados de reacções
químicas, ocorrem quando há uma mudança ou alteração química de uma ou mais substâncias
em outras substâncias. As reacções químicas desempenham uma função muito importante em
nossas vidas, pois há muito tempo o homem utiliza as mesmas no preparo de alimentos, na
fabricação de materiais de corte, na indústria de fertilizantes, combustíveis, produtos de
limpeza, enfim, na obtenção de novas substâncias que na maioria das vezes, visa melhorar a
qualidade de vida da sociedade, (ANGELOTTI, 2008).
O estudo será realizar na cidade de Lichinga, na Escola Secundária Geral de Lichinga com a
finalidade de Avaliar a preconcepção dos alunos da escola secundaria de Lichinga no estudo
dos factores que influencia na velocidade das reacções química, como uma via alternativa no
estudo da cinética química. O trabalho comporta três capítulos nomeadamente: o capítulo da
introdução que contem a delimitação do tema, as questões científicas, hipóteses da pesquisa,
justificativa, e os objectivos; O capítulo da Fundamentação teórica e o capítulo da
Metodologia do trabalho
1.1. Justificativa
A escolha do tema surgiu no âmbito de que muitas situações relacionadas com a disciplina
estão presentes no quotidiano das pessoas. O conhecimento de química torna o aluno um
cidadão melhor, com capacidade de analisar criticamente as situações do quotidiano. A
disciplina de química faz parte do programa curricular do ensino médio, o conhecimento
proporcionado por ela, deve possibilitar aos alunos a compreensão das transformações
químicas que ocorrem no mundo físico de uma forma integrada, para que estes possam julgar
com fundamentos, assim sendo, a escolha deste tema surgiu a partir de algumas experiências
vivenciadas durante o meu ensino médio os conceitos dos factores que intervém na velocidade
de reacções químicas me deixava com algumas dúvidas, pois nem sempre compreendia como
estes factores na prática ou no cotidiano são aplicados.
Durante o ensino secundário geral a aula de velocidade das reacções químicas no meu ensino
médio foi abordada de uma forma teórica o professor não associo estes factores com os
exemplos da sociedade e na prática como estes factores intervém.
Nesse sentido surgiu a ideia de que esse conteúdo que vem sendo trabalhado nas aulas de
química, precisa ser repensada, buscando uma abordagem diferenciada para o ensino deste
conteúdos, de forma que as aulas gerem uma discussão dos aspectos macro e microscópicos.
Visto que no nosso dia-a-dia na química fala-se muito dos factores quem influencia a
velocidade das reacções químicas então a necessidade de compreender os conceitos.
1.2. Problematização
O estudo sobre pré-concepção dos factores que influência na velocidade das reacções
químicas, como uma via alternativa no estudo da cinética química é de fundamental
importância, pois relaciona vários fenómenos ocorridos em nosso quotidiano. Apesar de ser
uma disciplina que está ligada directamente com o nosso cotidiano, presente nas
transformações da natureza, nas reações que ocorrem no nosso corpo, nos produtos que
utilizamos, na alimentação, higiene pessoal, entre outros, os alunos apresentam maior
dificuldade em assimilar e compreender os conceitos que são ministrados pelo professor.
Segundo Lima (2008), em um contexto histórico, a Química é uma das disciplinas
com maior índice de reprovação e isso é acarretado por métodos de ensino ineficientes
utilizados pelos docentes, que muitas vezes se acomodam em fazer com que o discente
memorize os conceitos e fórmulas, sem utilizar outro meio didáctico que possa
auxiliar na compreensão do conteúdo de forma significativa. Em concernência, Silva
(2017, p. 2), explana que o desinteresse pela Química “pode ser justificado por
diversos factores, dentre eles, há a forma descontextualizada com que o conteúdo é
trabalhado em sala de aula e a falta de subsídios adequados para a realização de aulas
contextualizadas”.
Todavia, se tratando do Ensino de Química, é importante enfatizar que “muitos professores
consideram o princípio da contextualização como sinónimo de abordagem de situações do
cotidiano, no sentido de descrever, nominalmente, o fenómeno com a linguagem científica”
(SANTOS, 2008, n.p.).
Dessa forma, a "contextualização não deve servir para banalização dos conteúdos das
disciplinas, mas sim como um recurso pedagógico capaz de contribuir para a construção de
conhecimentos e formação de capacidades intelectuais superiores" (BRASIL, 1999, p. 95-96).
Outro ponto relevante, que deve ser levado em consideração e usado pelo professor, é a
experimentação em sala, pois instiga o pensamento crítico do aluno a respeito do mundo em
que vive.
Para Silva (2016, p.21) fazer o uso da “experimentação no Ensino de Química é indispensável
para o processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos científicos, visto que favorece
bastante na construção das relações entre a teoria e a prática”. Assim, a presente pesquisa
pretende responder a seguinte questão:
Até que ponto as pré -concepções avaliação da pré-concepção dos alunos sobre os
factores que influência na velocidade das reacções químicas, podem influenciar
no ensino e aprendizagem da cinética química como uma via alternativa.
1.2. Delimitação do Tema
A pesquisa retractara sobre: Avaliação da Pré-concepção dos Alunos da Escola Secundaria
Geral de Lichinga da 12ª Classe sobre os Factores que Influência na Velocidade das Reacções
Químicas, Como Uma Via Alternativa no Estudo da Cinética Química.
Este princípio geralmente ocorre em reacções que se processam em uma única etapa, pois
existem reacções que ocorrem em mais de uma etapa. Quando isso ocorre é possível que a
temperatura afecte a formação de complexos intermediários, influenciando a rapidez da
reacção em um todo (WINDISON, 2005).
Em alguns casos a luz pode influenciar na rapidez das reacções química. Quando isso ocorre,
a energia de activação é fornecida pela energia da radiação luminosa.
Essas reacções que ocorrem devido a presença de luz são chamadas reacções fotoquímicas
(SOUZA, 2008). Nas reacções fotoquímicas há sempre a presença de reagentes coloridos,
esses são chamados de fotoquimicamente activo. As moléculas dos reagentes
fotoquimicamente activos são activadas energeticamente quando absorvem energia luminosa
(REIS, 2010).
Sabermos os factores que influenciam a velocidade das reacções é algo muito importante, pois
existem reacções que queremos que ocorram mais rápido e também há reacções que queremos
que demorem mais tempo.
Por exemplo, nas indústrias, é imprescindível para o lucro económico que determinadas
reacções usadas resultem no produto com o menor tempo possível, ainda mais se a reacção
produzir pouco. Por outro lado, a reacção de decomposição de alimentos é uma que queremos
que ocorra o mais lentamente possível.
Assim, para acelerar ou retardar as reacções químicas, precisamos estudar os factores que
influenciam esses processos, sendo que os principais são quatro: superfície de contacto,
temperatura, concentração dos reagentes e uso de catalisadores. Vejamos cada caso:
Por exemplo, considere que pegamos dois comprimidos efervescentes e os colocamos na água
para reagir, com a distinção de que um está inteiro e o outro está triturado. Qual irá terminar
de reagir primeiro? Isso mesmo, o que está totalmente triturado. Isso acontece porque a sua
superfície de contacto com a água é maior.
Um dos factores para a ocorrência de uma reacção é que as moléculas dos reagentes devem
colidir de modo efectivo. Quanto maior a superfície de contacto, maior o número de
moléculas que irão colidir, aumentando também a probabilidade de ocorrerem choques
efectivos e, por fim, o aumento da velocidade da reacção.
2.2.2. Temperatura
Por exemplo, para desacelerar a reacção de decomposição dos alimentos, costumamos colocá-
los na geladeira, isto é, diminuímos a temperatura. Porém, se quisermos acelerar o cozimento
de um alimento, colocamos em uma panela de pressão, que ocasiona temperaturas mais
elevadas que o ponto de ebulição da água em condições normais.
Isso acontece porque o aumento da temperatura eleva a energia cinética das moléculas, o que
faz com que elas fiquem mais agitadas, movimentando-se mais rapidamente. Dessa forma,
haverá um maior número de choques efectivos entre suas partículas e a velocidade da reacção
aumentará. (SOUZA, 2008).
Por exemplo, o ar é formado por aproximadamente 20% de gás oxigénio, assim, quando
queimamos madeira para fazer uma fogueira, há também moléculas de outros gases colidindo
e atrapalhando a velocidade da reacção. Agora, se colocássemos essa madeira em brasas
dentro de um frasco com gás oxigénio puro, a reacção processar-se-ia muito mais
rapidamente.
Figura 3: Essa reacção de combustão da fogueira ocorreria mais rápido se fosse com
oxigénio puro
Os catalisadores são substâncias capazes de acelerar a velocidade das reacções químicas sem
serem consumidos, ou seja, são totalmente regenerados no final do processo.
Por exemplo, um pirulito deixado exposto no ar irá demorar muito tempo para reagir, mas
quando colocado na boca, rapidamente ele é consumido. Isso acontece porque existem
enzimas no nosso organismo que atuam como catalisadoras, agindo sobre o açúcar e criando
estruturas que reagem mais facilmente com o oxigénio, (SOUZA, 2008).
3. CAPITULO III: METODOLOGIA DO TRABALHO
3. Tipos de Pesquisa
3.1.1. Quanto aos objectivos
Entretanto, preocupa-se com os aspectos sistemáticos preconcepção dos alunos da escola
secundaria geral de Lichinga no estudo da velocidade das reacções químicas: temperatura e
concentração como uma via alternativa no estudo da cinética química
Dados Resolução
= 0,25
= 0,10
Z2a/2 = 1,645
A amostra foi de 80 alunos com base na fórmula acima e também foram incluídos 4
professores.
3.3. 5. Cronograma
Tabela 5: Cronograma/ plano de actividades
Tarefas: periodo por (2022 -2023)
executar (mes )
Junho Agosto Setembro Novembro Dezembro Janeiro
Elaboração do Projeto
Reformulação do
projecto
Aplicação da
pesquisa piloto
Execução da 1ª fase
da pesquisa.
Execução da 2ª fase
da pesquisa.
Recolha de dados
Análise de dados
Interpretação dos
resultados e
conclusão
Apresentação final
Folhas A4 60 200 MT
Esferográfica 2 60 MT
Caderneta 1 45 MT
Computador 1 10000 MT
Impressão 50 2 MT
Encadernação 1 30 MT
Mascaras 5 50 MT
Luvas 10 50 MT