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Edson Ngaunje

Avaliação da Pré-concepção dos Alunos da Escola Secundaria Geral de Lichinga sobre


Factores que Influência na Velocidade das Reacções Químicas, Como Uma Via
Alternativa no Estudo da Cinética Química.
((Licenciatura em Ensino de Química com Habilitações em Gestão de Laboratório)

Universidade Rovuma
Lichinga
2022
Edson Ngaunje

Avaliação da Pré-concepção dos Alunos da Escola Secundaria Geral de Lichinga sobre


Factores que Influência na Velocidade das Reacções Químicas, Como Uma Via
Alternativa no Estudo da Cinética Química.

Projecto Científico a ser apresentado ao Departamento da


Ciências, Tecnológicas, Engenharia e Matemática, na
cadeira de Química Física I, para fins avaliativos no
curso de Licenciatura em Ensino de Química com
Habilitações em Gestão de Laboratório. Orientado por,
Msc: Estevão Clavel

Universidade Rovuma
Lichinga
2022
Índice Pág.
1. CAPITULO I: INTRODUÇÃO .......................................................................................... 5

1.1. Justificativa ...................................................................................................................... 6

1.2. Problematização................................................................................................................... 6

1.2. Delimitação do Tema ................................................................................................... 8

1.2.1. Objectivos do Estudo ........................................................................................................ 8

1.2.2. Objectivo Geral................................................................................................................. 8

1.2.3. Objectivos Específicos ..................................................................................................... 8

1.3. Questões científicas ............................................................................................................. 8

1.3.1. Hipóteses de pesquisa ....................................................................................................... 8

2. CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................... 102.1.


Factores que Podem Influenciar as Reacções ................................................................... 10

2.1.2. Superfície de contacto .................................................................................................... 11

2.2.2. Temperatura .................................................................................................................... 11

2.2.3. Concentração dos reagentes............................................................................................ 12

2.2.4. Catalisador ...................................................................................................................... 13

3. CAPITULO III: METODOLOGIA DO TRABALHO ........................................................ 14

3. Tipos de Pesquisa ................................................................................................................. 14

3.1.1. Quanto aos objectivos..................................................................................................... 14

3.1.2. Quanto a abordagem ....................................................................................................... 14

3.2.3. Quanto aos procedimentos ............................................................................................. 14

3.2.4. Quanto ao objecto de estudo ........................................................................................... 14

3.2.5. Métodos da Pesquisa ...................................................................................................... 14

3.2.6. Técnicas de Colecta de Dados ........................................................................................ 15


3.2.7. Observação ..................................................................................................................... 15

3.2.8 Instrumento de Colecta de Dados .................................................................................... 15

3.3. Entrevista ........................................................................................................................... 15

3.3.1. População e Amostra ...................................................................................................... 15

3.3.3. Análise e Interpretação de Dados ................................................................................... 16

3.3.4. Método estatístico ........................................................................................................... 17

3.3. 5. Cronograma ................................................................................................................... 17

3.3. 6. Orçamento ..................................................................................................................... 18

4. Referências bibliográficas .................................................................................................... 19


1. CAPITULO I: INTRODUÇÃO
Os conteúdos de química, em sua grande maioria, para haver um maior entendimento por
parte dos estudantes, necessitam também de uma abordagem prática para fazer mais sentido.
Muitas vezes os professores ficam restritos aos livros didácticos, fazendo com que os alunos
não entendam onde são aplicados os conceitos da química tornando as aulas monótonas e
cansativas, (LÓPEZ-CASTILLO, 2007).
Hoje o grande desafio do professor é planejar uma prática docente
contextualizada que permita articular a escola e a comunidade promovendo a
interacção dos estudantes e fazendo com que os mesmos sejam os agentes e
não sujeitos passivos da aprendizagem.

O Ensino de Química tem-se apresentado um motivo de muitas discussões e debates, no que


se refere à forma de apresentar os conteúdos, com a pretensão de possibilitar sua compreensão
e relação com o meio social das pessoas, (LÓPEZ-CASTILLO, 2007).
O estudo dos factores que influencia nas velocidades das reacções químicas para compreender
a cinética química é um campo muito importante dentro da química, pois este fenómeno está
presente em nosso dia-a-dia. As reacções podem ser estudadas pelo viés da cinética química
ou pelo entendimento da termodinâmica. (ATKINS, 2001).

Assim sendo no nosso quotidiano ocorrem diversas transformações da matéria sem ao menos
percebermos. As transformações ou fenómenos químicos, também denominados de reacções
químicas, ocorrem quando há uma mudança ou alteração química de uma ou mais substâncias
em outras substâncias. As reacções químicas desempenham uma função muito importante em
nossas vidas, pois há muito tempo o homem utiliza as mesmas no preparo de alimentos, na
fabricação de materiais de corte, na indústria de fertilizantes, combustíveis, produtos de
limpeza, enfim, na obtenção de novas substâncias que na maioria das vezes, visa melhorar a
qualidade de vida da sociedade, (ANGELOTTI, 2008).

O estudo será realizar na cidade de Lichinga, na Escola Secundária Geral de Lichinga com a
finalidade de Avaliar a preconcepção dos alunos da escola secundaria de Lichinga no estudo
dos factores que influencia na velocidade das reacções química, como uma via alternativa no
estudo da cinética química. O trabalho comporta três capítulos nomeadamente: o capítulo da
introdução que contem a delimitação do tema, as questões científicas, hipóteses da pesquisa,
justificativa, e os objectivos; O capítulo da Fundamentação teórica e o capítulo da
Metodologia do trabalho
1.1. Justificativa
A escolha do tema surgiu no âmbito de que muitas situações relacionadas com a disciplina
estão presentes no quotidiano das pessoas. O conhecimento de química torna o aluno um
cidadão melhor, com capacidade de analisar criticamente as situações do quotidiano. A
disciplina de química faz parte do programa curricular do ensino médio, o conhecimento
proporcionado por ela, deve possibilitar aos alunos a compreensão das transformações
químicas que ocorrem no mundo físico de uma forma integrada, para que estes possam julgar
com fundamentos, assim sendo, a escolha deste tema surgiu a partir de algumas experiências
vivenciadas durante o meu ensino médio os conceitos dos factores que intervém na velocidade
de reacções químicas me deixava com algumas dúvidas, pois nem sempre compreendia como
estes factores na prática ou no cotidiano são aplicados.

Durante o ensino secundário geral a aula de velocidade das reacções químicas no meu ensino
médio foi abordada de uma forma teórica o professor não associo estes factores com os
exemplos da sociedade e na prática como estes factores intervém.

O ensino de química no ensino médio é de grande importância, porque a química está


frequentemente presente no nosso cotidiano, porém o que era para ser uma disciplina
interessante tem demonstrado grande rejeição por parte dos alunos, pois a mesma tem se
apresentado a eles de maneira abstrata, ficando muito longe da sua realidade, e assim
tornando-se difícil de entender. A química é importante, pois é através dela que as pessoas
passam a entender o que se passa em sua volta.

Nesse sentido surgiu a ideia de que esse conteúdo que vem sendo trabalhado nas aulas de
química, precisa ser repensada, buscando uma abordagem diferenciada para o ensino deste
conteúdos, de forma que as aulas gerem uma discussão dos aspectos macro e microscópicos.
Visto que no nosso dia-a-dia na química fala-se muito dos factores quem influencia a
velocidade das reacções químicas então a necessidade de compreender os conceitos.

1.2. Problematização
O estudo sobre pré-concepção dos factores que influência na velocidade das reacções
químicas, como uma via alternativa no estudo da cinética química é de fundamental
importância, pois relaciona vários fenómenos ocorridos em nosso quotidiano. Apesar de ser
uma disciplina que está ligada directamente com o nosso cotidiano, presente nas
transformações da natureza, nas reações que ocorrem no nosso corpo, nos produtos que
utilizamos, na alimentação, higiene pessoal, entre outros, os alunos apresentam maior
dificuldade em assimilar e compreender os conceitos que são ministrados pelo professor.
Segundo Lima (2008), em um contexto histórico, a Química é uma das disciplinas
com maior índice de reprovação e isso é acarretado por métodos de ensino ineficientes
utilizados pelos docentes, que muitas vezes se acomodam em fazer com que o discente
memorize os conceitos e fórmulas, sem utilizar outro meio didáctico que possa
auxiliar na compreensão do conteúdo de forma significativa. Em concernência, Silva
(2017, p. 2), explana que o desinteresse pela Química “pode ser justificado por
diversos factores, dentre eles, há a forma descontextualizada com que o conteúdo é
trabalhado em sala de aula e a falta de subsídios adequados para a realização de aulas
contextualizadas”.
Todavia, se tratando do Ensino de Química, é importante enfatizar que “muitos professores
consideram o princípio da contextualização como sinónimo de abordagem de situações do
cotidiano, no sentido de descrever, nominalmente, o fenómeno com a linguagem científica”
(SANTOS, 2008, n.p.).
Dessa forma, a "contextualização não deve servir para banalização dos conteúdos das
disciplinas, mas sim como um recurso pedagógico capaz de contribuir para a construção de
conhecimentos e formação de capacidades intelectuais superiores" (BRASIL, 1999, p. 95-96).

Outro ponto relevante, que deve ser levado em consideração e usado pelo professor, é a
experimentação em sala, pois instiga o pensamento crítico do aluno a respeito do mundo em
que vive.
Para Silva (2016, p.21) fazer o uso da “experimentação no Ensino de Química é indispensável
para o processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos científicos, visto que favorece
bastante na construção das relações entre a teoria e a prática”. Assim, a presente pesquisa
pretende responder a seguinte questão:

Até que ponto as pré -concepções avaliação da pré-concepção dos alunos sobre os
factores que influência na velocidade das reacções químicas, podem influenciar
no ensino e aprendizagem da cinética química como uma via alternativa.
1.2. Delimitação do Tema
A pesquisa retractara sobre: Avaliação da Pré-concepção dos Alunos da Escola Secundaria
Geral de Lichinga da 12ª Classe sobre os Factores que Influência na Velocidade das Reacções
Químicas, Como Uma Via Alternativa no Estudo da Cinética Química.

1.2.1. Objectivos do Estudo


1.2.2. Objectivo Geral
Avaliar a influência da Pré-concepção dos Alunos da Escola Secundaria Geral de Lichinga
sobre os Factores que Influência na Velocidade das Reacções Químicas, Como Uma Via
Alternativa no Estudo da Cinética Química.

1.2.3. Objectivos Específicos


Identificar as concepções alternativas sobre factores que influência na velocidade das
reacções químicas dos alunos da escola secundária geral de Lichinga;
Descrever concepções alternativas sobre factores que influência na velocidade das
reacções químicas dos alunos da escola secundária geral de Lichinga;
Propor metodologias alternativas para abordagem dos factores que influencia na
velocidade das reacções químicas como uma via alternativa para a compreensão dos
conteúdos.

1.3. Questões científicas


Q1: Quais são as concepções alternativas dos factores que influenciam na velocidade das
reacções químicas dos alunos da escola secundaria de Lichinga.
Q2: Que influência pode trazer aos alunos na pré-concepção dos factores que influência na
velocidade das reacções químicas nos alunos da escola secundária geral de Lichinga na
aprendizagem da cinética química.
Q3: Quais são as vias alternativas para abordagem dos factores que influencia na velocidade
das reacções químicas como uma via para a compreensão dos conteúdos.

1.3.1. Hipóteses de pesquisa


Para questão 1
H0: As concepções alternativas dos factores que influenciam na velocidade das reacções
químicas dos alunos da escola secundariam de Lichinga é temperatura, pressão e
concentração.
H1: As concepções alternativas dos factores que influenciam na velocidade das reacções
químicas dos alunos da escola secundariam de Lichinga não é temperatura, pressão e
concentração.
Para questão 2
H0: A influência que pode trazer na concepção factores que influenciam na velocidade das
reacções químicas nos alunos da escola geral de Lichinga é os alunos vai perceber os cálculos
da velocidade das reacções química;
H1: A influência que pode trazer na concepção dos factores que influenciam na velocidade
das reacções químicas nos alunos da escola geral de Lichinga é os alunos não vai perceber os
cálculos da velocidade das reacções química;
2. CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo WINDISON, (2005), cinética química: é o ramo da química que estuda velocidade
das reacções químicas e seus factores que a influencia.

2.1. Factores que Podem Influenciar as Reacções


A energia das moléculas, no momento da colisão, constitui um factor determinante para a
ocorrência de reacções químicas. Em alguns casos, há a necessidade de fornecer energia aos
materiais ou substâncias para que a cinética química aumente e as reacções comecem. Com
isso as variações da quantidade de energia das moléculas fazem com que as reacções ocorram
com menor ou maior rapidez (WINDISON, 2005).
A rapidez da reacção é directamente proporcional a temperatura, isso ocorre, pois com maior
temperatura existe maior movimentação das moléculas, portanto haverá maior colisão entre as
moléculas, sendo aumentada assim, a quantidade de colisões efectivas do sistema
(WINDISON, 2005).

Este princípio geralmente ocorre em reacções que se processam em uma única etapa, pois
existem reacções que ocorrem em mais de uma etapa. Quando isso ocorre é possível que a
temperatura afecte a formação de complexos intermediários, influenciando a rapidez da
reacção em um todo (WINDISON, 2005).

Em alguns casos a luz pode influenciar na rapidez das reacções química. Quando isso ocorre,
a energia de activação é fornecida pela energia da radiação luminosa.

Essas reacções que ocorrem devido a presença de luz são chamadas reacções fotoquímicas
(SOUZA, 2008). Nas reacções fotoquímicas há sempre a presença de reagentes coloridos,
esses são chamados de fotoquimicamente activo. As moléculas dos reagentes
fotoquimicamente activos são activadas energeticamente quando absorvem energia luminosa
(REIS, 2010).
Sabermos os factores que influenciam a velocidade das reacções é algo muito importante, pois
existem reacções que queremos que ocorram mais rápido e também há reacções que queremos
que demorem mais tempo.

Por exemplo, nas indústrias, é imprescindível para o lucro económico que determinadas
reacções usadas resultem no produto com o menor tempo possível, ainda mais se a reacção
produzir pouco. Por outro lado, a reacção de decomposição de alimentos é uma que queremos
que ocorra o mais lentamente possível.
Assim, para acelerar ou retardar as reacções químicas, precisamos estudar os factores que
influenciam esses processos, sendo que os principais são quatro: superfície de contacto,
temperatura, concentração dos reagentes e uso de catalisadores. Vejamos cada caso:

2.1.2. Superfície de contacto

Por exemplo, considere que pegamos dois comprimidos efervescentes e os colocamos na água
para reagir, com a distinção de que um está inteiro e o outro está triturado. Qual irá terminar
de reagir primeiro? Isso mesmo, o que está totalmente triturado. Isso acontece porque a sua
superfície de contacto com a água é maior.

Um dos factores para a ocorrência de uma reacção é que as moléculas dos reagentes devem
colidir de modo efectivo. Quanto maior a superfície de contacto, maior o número de
moléculas que irão colidir, aumentando também a probabilidade de ocorrerem choques
efectivos e, por fim, o aumento da velocidade da reacção.

Figura 1: Reacção entre antiácido efervescente e água em duas situações diferentes: no


primeiro copo, o antiácido está em pó; no segundo, está em comprimido

Fonte: (SOUZA, 2008).

2.2.2. Temperatura
Por exemplo, para desacelerar a reacção de decomposição dos alimentos, costumamos colocá-
los na geladeira, isto é, diminuímos a temperatura. Porém, se quisermos acelerar o cozimento
de um alimento, colocamos em uma panela de pressão, que ocasiona temperaturas mais
elevadas que o ponto de ebulição da água em condições normais.

Figura 2: Alimentos na geladeira e na panela de pressão

Fonte: (SOUZA, 2008).

Isso acontece porque o aumento da temperatura eleva a energia cinética das moléculas, o que
faz com que elas fiquem mais agitadas, movimentando-se mais rapidamente. Dessa forma,
haverá um maior número de choques efectivos entre suas partículas e a velocidade da reacção
aumentará. (SOUZA, 2008).

2.2.3. Concentração dos reagentes

Por exemplo, o ar é formado por aproximadamente 20% de gás oxigénio, assim, quando
queimamos madeira para fazer uma fogueira, há também moléculas de outros gases colidindo
e atrapalhando a velocidade da reacção. Agora, se colocássemos essa madeira em brasas
dentro de um frasco com gás oxigénio puro, a reacção processar-se-ia muito mais
rapidamente.
Figura 3: Essa reacção de combustão da fogueira ocorreria mais rápido se fosse com
oxigénio puro

Fonte: (SOUZA, 2008).

Portanto, com o aumento da concentração de um dos reagentes (oxigénio), a reacção ocorreu


mais depressa, porque houve o aumento do número de partículas reagentes, aumentando
também a quantidade de choques entre elas e a probabilidade de ocorrerem colisões eficazes
que resultem na ocorrência da reacção, (SOUZA, 2008).
2.2.4. Catalisador

Os catalisadores são substâncias capazes de acelerar a velocidade das reacções químicas sem
serem consumidos, ou seja, são totalmente regenerados no final do processo.
Por exemplo, um pirulito deixado exposto no ar irá demorar muito tempo para reagir, mas
quando colocado na boca, rapidamente ele é consumido. Isso acontece porque existem
enzimas no nosso organismo que atuam como catalisadoras, agindo sobre o açúcar e criando
estruturas que reagem mais facilmente com o oxigénio, (SOUZA, 2008).
3. CAPITULO III: METODOLOGIA DO TRABALHO
3. Tipos de Pesquisa
3.1.1. Quanto aos objectivos
Entretanto, preocupa-se com os aspectos sistemáticos preconcepção dos alunos da escola
secundaria geral de Lichinga no estudo da velocidade das reacções químicas: temperatura e
concentração como uma via alternativa no estudo da cinética química

3.1.2. Quanto a abordagem


A pesquisa é quantitativa e qualitativa. Na abordagem qualitativa porque este tipo de pesquisa
trabalha com as opiniões e percepções de um certo grupo alvo. Neste estudo para identificar
as concepções alternativas sobre velocidade das reacções químicas: temperatura e
concentração como uma via alternativa no estudo da cinética química dos alunos da escola
secundário Geral de Lichinga. Por outro lado, na abordagem quantitativa os dados obtidos
serão traduzidos em percentagens por meio de gráficos.

3.2.3. Quanto aos procedimentos


A pesquisa é de campo, porque trata-se de uma pesquisa de levantamento, visto que será feita
o levantamento por meio de um questionário sobre as concepções alternativas dos alunos em
relação a velocidade das reacções químicas: temperatura e concentração para a compreensão e
o estudo da cinética química na 11a classe dos alunos da escola secundário geral de lichinga

3.2.4. Quanto ao objecto de estudo


A pesquisa é bibliográfica porque consistira na recolha de informações em obras científicas
ou em artigos para contextualizar o estudo das concepções alternativas sobre factores que
influência na velocidade das reacções químicas: temperatura e concentração com os alunos da
12ª classe dos alunos da escola secundário Geral de Lichinga.

A pesquisa bibliográficas procura auxiliar na compreensão de um problema a partir de


referencia publicadas em documentos, buscando conhecer as contribuições culturais ou
científico do passado sobre determinado assunto, tema ou problema, realiza
independentemente ou como parte de outra investigação, utilizada para levantamento da
situação do problema investigado, fundamentação teórica previa e esclarecimento das
contribuições.

3.2.5. Métodos da Pesquisa


Segundo GARCIA (1998, p.44), método representa um procedimento racional e (forma
de pensar), constituído por instrumentos básicos, que implica utilizar a experimentação, para
proceder ao longo do caminho (significado Etimológico de método) e alcançar os
Objectivos pré-estabelecidos no planeamento do projecto. O método de estudo do presente
trabalho é indutivo, que é um método, isto é, partimos de algo particular para uma questão
mais ampla.
Para LAKATOS e MARCONI (2007:86). Isto quer dizer que, por meio dos resultados que
serram obtidos serram generalizadas aos demais da Província do Niassa.
3.2.6. Técnicas de Colecta de Dados
3.2.7. Observação
A observação é uma técnica mais importante na recolha de dados, com esta técnica permitira
que o autor desloque a escola secundária geral de Lichinga com vista a identificar concepções
alternativas sobre factores que influência na velocidade das reacções químicas: temperatura e
concentração nos alunos da 12ª classe da escola secundário Geral de Lichinga e o impacto que
a percepção destes conteúdos ira influenciar na aprendizagem da cinética química.

3.2.8 Instrumento de Colecta de Dados


3.3. Entrevista
A entrevista será usada nesse estudo para entrevistar os alunos da escola secundária de
Lichinga 12ª classe para descrever do que eles percebem sobre factores que influência na
velocidade das reacções químicas: temperatura e concentração para compreender o estudo da
cinética química dar exemplo do nosso quotidiano a cerca dos factores que influencia a
velocidade das reacções química.

3.3.1. População e Amostra


Constituiu população desse estudo todos os alunos da 11ª classe, 5 turmas composta por 84,
totalizando 420 alunos e 4 professores de Química da Escola Secundaria de Lichinga.
Do universo vou trabalhar com uma amostra de 80 alunos, dos quais (quarenta e cinco) 45
homens e 35 (trinta e cinco) mulheres e os quatro professores da mesma escola, sendo uma
mulher e três homens.
Para o cálculo do tamanho da amostra a qual se pretende trabalhar será calculada em anuência
com a fórmula proposta por LEVINE (2000).
Onde:

n = Número de indivíduos de amostra ;


N= Número da População total;
Z2a/2 = Valor crítico que corresponde ao grau de confiança desejado (%);
= Margens de erro do valor que se estima param um parâmetro populacional;
Proporção populacional de indivíduos que pertence a categoria que estamos interessados
em estudar;
= Proporção populacional de indivíduos que não pertence à categoria que estamos
interessados em estudar: =1- ;
Como não conhecemos o valor de . Logo, faremos = 0,25.

Dados Resolução

= 0,25

= 0,10

Z2a/2 = 1,645

A amostra foi de 80 alunos com base na fórmula acima e também foram incluídos 4
professores.

3.3.2. Critério de Inclusão e Exclusão


Serão inclusos no estudo todos os alunos 70 alunos divididos em três turmas da 11ª da escola
secundaria geral de Lichinga.

3.3.3. Análise e Interpretação de Dados


Será usado o pacote estatístico Excel 2010 para o caso dos dados colhidos por meio do
questionário, que por sua vez, estes serram transformados ou seja representados sob a forma
de gráficos e tabelas que posteriormente serram transferidos ao Word 2010.
3.3.4. Método estatístico
Com base na utilização de testes estatísticos, é possível determinar, em termos numéricos, a
probabilidade de acerto de determinada conclusão, bem como a margem de erro de um valor
obtido durante a discussão dos resultados que serão obtidos após a execução do projecto de
pesquisa.

3.3. 5. Cronograma
Tabela 5: Cronograma/ plano de actividades
Tarefas: periodo por (2022 -2023)
executar (mes )
Junho Agosto Setembro Novembro Dezembro Janeiro

Elaboração do Projeto

Reformulação do
projecto

Aplicação da
pesquisa piloto

Execução da 1ª fase
da pesquisa.

Execução da 2ª fase
da pesquisa.

Recolha de dados

Análise de dados

Interpretação dos
resultados e
conclusão

Apresentação final

Fonte: Autor (2022)


3.3. 6. Orçamento
Tabela 6: Orcamento munitario da pesquisa
Material Quantidade Custo

Folhas A4 60 200 MT

Esferográfica 2 60 MT

Caderneta 1 45 MT

Transporte ----------------------- 100 MT

Computador 1 10000 MT

Impressão 50 2 MT

Encadernação 1 30 MT

Mascaras 5 50 MT

Luvas 10 50 MT

Total 130 10537 MT

Fonte: Autor (2022)


4. Referências bibliográficas

1. A. López-Castilho, J. C. de Souza Filho, Simulação do Equilíbrio: o Método de


abordagem simplificada do Método de Monte Carlo Quântico: da solução de
integrais
2. ANGELOTTI, W. F. D., FONSECA, A. L., TORRES, G. B., CUSTODIO, R., Uma
ao problema da distribuição electrónica, Quim. Nova, Vol. 31, Nº 2, 433-444 (2008).
3. ATKINS, P.; Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente.
Monte Carlo, Quim. Nova, vol. 30, (2007) 1759-1762.
4. MOORE, W. J.; Físico-Química, Edgard Blucher / EDUSP: São Paulo, cap. 9, Porto
Alegre: Bookman, 2001.
5. Mortimer, E. F.; Machado, A. 203. Química 2 – Ensino Médio. 2ª ed. São Paulo:
Editora Scipione.
6. Oki. M. C. M., & Moradillo, E. F. (2008). O ensino da História da Química:
contribuindo para a Paixão, F., & Cachapuz, A. (2003). Mudança na prática de
ensino da Química pela formação dos professores em História e Filosofia das
Ciências. Química Nova na Escola, p. 31-36.
7. Sá, L. P., & Queiroz, S. L. (2009). Estudo de casos no ensino de Química. Campinas:
Átomo.
8. Salviano, A. B. (2007). Velocidade de Reação: uma Abordagem Investigativa.
Monografia Sangiogo, F. A., Halmenschlager, K. R., Hunsche, S., & Maldaner, O. A.
(2013).
9. LIMA, P. A., ORTEGA, G. G.; Fundamentos de Físico-Químconceitual para as
ciências farmacêuticas. Porto Alegre: Artmed, 2008.
10. SILVA, W. J.; Físico-Química, Edgard Blucher / EDUSP: São Paulo, cap. 9, (2017,
P.2).

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