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2º Resumo História
2º Resumo História
Resumo – 2ª Frequência
Motivações
Motivações Económico-Sociais
fome do ouro para aumentar a circulação monetária necessária ao desenvolvimento
comercial;
empobrecimento da nobreza (buscam enriquecer pelo corso pelo roubo);
deficit cerealífero que a insuficiência dos meios de pagamento para as comprar ao
estrangeiro torna mais grave a aquisição (só pode resolver-se pela conquista de
campos de trigo e pelo desenvolvimento dos circuitos comerciais);
dinamismo dos interesses açucareiros (novas terras e novas plantações);
procura de escravos (mão-de-obra nas plantações da cana sacarina e engenhos);
procura de produtos para a indústria tintureira;
alargamento das áreas.
E assim, rendas senhoriais diminuíram, trocas reduzidas, moeda desvaloriza-se,
comercio interno tinha falta de moeda, impostos sempre a aumentar, escasseavam
produtos cerealíferos, e falta de mão-de-obra.
Motivações Sociais
Situação ruinosa para todos os grupos sociais:
A nobreza – via diminuir as rendes e como tal desejava aumentar os seus títulos e
senhorios;
A burguesia - não dispunha de crédito e meios de pagamentos necessários para a
sua atividade, procurando por isso novas riquezas e novos mercados;
O clero queria converter outros povos ao cristianismo;
O povo – as guerras e as crises empobreceram profundamente este grupo social e
aspirava melhorar as suas condições de vida.
Motivações Religiosas
Espírito de cruzada que continuava presente na sociedade portuguesa;
A conquista no Norte de África foi um projeto acalentado durante séculos pela Igreja
que animava os reis peninsulares com bulas, prémios
No entanto, conquistar Granada estava posto de lado por ser considerado tarefa de
Castela;
A realização de uma cruzada tinha vários objetivos (defender a cristandade contra os
ataques dos infiéis, obter bases económicas necessárias à cristandade, e impedir a
expansão do islamismo.
Condicionalismos
Fatores Geográficos
Desenvolvimento da vida marítima no território português devido à posição geográfica
de Portugal no extremo ocidental da Europa o que fez dos seus portos escalas obrigatórias
e privilegiadas entre o Mediterrâneo e o Norte da Europa. Longa costa atlântica que desde
cedo levou a um contacto permanente do homem com o mar o que fez desenvolver a pesca
e o comercio marítimo.
EM SÍNTESE …
As principais motivações à época eram:
Curiosidade científica
Mercados
Estratégia política 8conhecer o poder dos Muçulmanos)
Cruzadas
Encontrar outros cristãos que pudessem ser um vínculo de ajuda quando os outros
cristãos chegassem
dispersão espacial, porque foi a única expansão que permitiu uma implantação em todas as partes do
mundo (África, Ásia, América e Oceânica);
pluralismo civilizacional, pela capacidade que teve a expansão portuguesa de se organizar segundo
uma intercomunicação entre a África e o Oriente e a da criação espacial no Brasil;
universalismo civilizacional.
A CONQUISTA DE CEUTA
Podem-se apontar várias razões para a conquista de Ceuta (1415)
António Sérgio foca a procura de cereais, o controle de rotas do ouro e a luta contra a
pirataria; Magalhães Godinho refere a proteção e necessidade de expansão da atividade
piscatória, a necessidade de impedir a expansão castelhana no norte de África, o
alargamento dos domínios fundiários da nobreza e a satisfação das ambições militares da
nobreza. Por sua vez Borges Coelho, invoca mais razões geográficas e procura de metais. A
valorização dos fatores económicos não deve fazer esquecer os motivos de natureza social.
A conquista de Ceuta insere-se na dinâmica expansionista geral dos reinos europeus.
Situação Geográfica da Cidade: à entrada do Mediterrâneo: controlar as entras e
saídas, da navegação e do comércio, além de uma Ceuta existia uma base de
pirataria muçulmana que atacava as costas do Algarve;
Razões de Carácter Económico: ricos campos de cereais; ponto de chegada das rotas
caravaneiros muçulmanos que traziam ouro, especiarias e produtos de luxo; acesso
aos mercadores do ouro;
Conquista envolveu a um forte exército com cerca de 20.000 homens, rei e infantes.
EM SÍNTESE…
A viagem de Bartlomeu Dias foi importante a vários níveis, nomeadamente de descoberta e
exploração, o qual vais demonstrar que a conceção Ptolomática estava errada pois havia
ligação com o Indico. Vai permitir também descrever e conhecer como se navegava no
Atlântico Sul e vai permitir desenrolar as condições necessárias para os Descobrimentos,
inclusive acerca das correntes e do regime de ventos e marés do Atlântico Sul.
Bartlomeu regressa a 1488 com a certeza que passou o extremo Sul de Africa e assim, ajuda
a redesenhar os contornos de Africa e mostra que é possível passar do Atlântico para o
Indico e, deste modo, chegar ao Oriente por mar.
Feitorias
As feitorias representam o estabelecimento de pontos em postos comerciais, nos quais se
faça a troca entre produtos africanos de modo a dominar os mesmos.
Cristóvão Colombo, com o casamento de Fernando e Isabel faz-se a junção entre os reinos
que existiam no resto da Península Ibérica e assim, há uma unificação e começa a falar-se
em Espanha.
D. João II consegue uma reunião com os reis católicos na qual propõe o seu plano e estes
acabam por patrocinar a viagem de Cristóvão colombo, saindo este de sul e remando para
ocidente. Contudo, não chegou às Índias.
Tratado De Alcáçovas
De acordo com o Tratado de Alcáçovas (linha horizontal traçada a sul das canárias) as novas
terras estavam dentro da área de influência portuguesa. Assim, D. João II vai reivindicar as
mesmas, contudo, os reis católicos pedem auxílio do Papa, mas D. João II recusa a
mediação do Papa.
Deste modo, D. João II envia emissários a Castela junto dos Reis Católicos para afirmar que
o território era português. Os reis católicos não aceitam e reivindicam, levando assim á
formação de 2 bulas.
Tratado de Tordesilhas
Com o intuito de atenuar as rivalidades entre Portugal e Castela no que respeita à
navegação e comércio feito na Costa Ocidental Africana, elaborou-se o Tratado de
Tordesilhas.
Este tratado serve os interesses de D. João II e aplica-se às terras conhecidas como também
aquelas que se vierem a conhecer.
Este foi um período de afirmação para D. João II no que concerne à sua soberania. Este
acaba por morrer um ano apos a assinatura do Tratado de Tordesilhas e sucede-lhe o seu
primo, D Manuel I.
Pero da Covilhã, vulgarmente conhecido por Pêro da Covilhã foi um criado régio,
diplomata e explorador português. A pedido de João II de Portugal, a fim de estabelecer
relações diplomáticas com as chamadas "Terras de Preste João", chegou à Índia por terra
antes de Vasco da Gama e mais tarde fixou-se na Etiópia, acredita-se ter realizado os
seguintes feitos: é dele. nomeado pelo seu rei.
João II envia-o juntamente com Afonso de Paiva em busca de notícias do mítico reino do
Preste João e da Índia; disfarçados de mercadores e treinados por cosmógrafos régios e
pelo rabino de Beja que lhes terá indicado as portas da cidadela, no Cairo, partem a cavalo
a 7 de maio de Santarém (onde estava a Corte), rumo a Valência.
O papel de Calecute em todo o processo: era aqui que afluíam as especiarias, prontas
para embarcar rumo ao Mar Vermelho (e, posteriormente, para Veneza). Pero da Covilhã
regista, assim, que uma vez dobrado o fim da África (mais tarde designado do Cabo das
Tormentas), bastará atingir Sofala ou Melinde e facilmente se alcançará Calecute. Será com
base nesta anotação que Vasco da Gama decidirá atravessar o Oceano Índico diretamente
para Calecute, na sua pioneira expedição marítima à Índia.
CONQUISTA DO BRASIL
Em Abril de 1500 a Armada comandada por Pedro Álvares Cabral, rumando à Índia
com o objetivo de efetivar a ligação comercial à costa do Malabar, após a viagem pioneira
de Vasco da Gama, avistou terra no Atlântico Sul. O desembarque que se seguiu, naquela
que seria inicialmente chamada de Terra de Vera Cruz, marcou o momento de descoberta
oficial do que viria a ser o Brasil.
A armada de Pedro Álvares Cabral começou a ser preparada logo após o regresso de
Vasco da Gama, tendo como objetivo firmar os interesses portugueses na Índia,
recentemente alcançada. Foram reunidos um total de 13 navios dos quais 9 eram naus e 3
caravelas, contando igualmente com um navio de menor dimensão, para abastecimentos.
Esta armada representava a maior força naval a partir do Tejo, zarpando no dia 9 de março
de 1500.
Polémica em volta da descoberta do Brasil: se teria sido intencional ou não, a qual é
argumentada através do Tratado de Tordesilhas.
O que é certo é que, apesar da probabilidade de Duarte Pacheco Pereira e das
explorações castelhanas terem alcançado primeiramente o Brasil, a viagem de Pedro
Alvares Cabral foi aquela que marcou uma efetiva integração da região no universo
geopolítico da época.
As razões que levaram à descoberta do Brasil pela armada de Pedro Álvares Cabral têm
sido debatidas pela historiografia ao longo das décadas. Deste debate emergiram duas
propostas principais, afirmando a causalidade ou a intencionalidade da descoberta.
Causalidade: Os proponentes desta teoria, afirmam que o descobrimento fora causado
por um desvio não calculado para Ocidente, durante a manobra de contorno das calmarias,
provocado possivelmente pelos ventos e correntes ou por uma eventual tempestade.
Referem igualmente a ausência de fontes documentais que possam justificar uma
intencionalidade da descoberta.
Intencionalidade: alegam que, face à falta de referências documentais a uma
tempestade e perante a posição geográfica do avistamento do Monte Pascoal, o
descobrimento teria de ter decorrido de uma alteração intencional do rumo seguido.
Discordam, no entanto, se esta alteração teria surgido por iniciativa do capitão-mor ou
se este teria recebido ordens secretas de D. Manuel I para efetuar um descobrimento
oficial de terras anteriormente vislumbradas, agindo de forma que este descobrimento
parecesse obra do acaso. Para esta posição contribui a forma como a descoberta foi
silenciada durante quase um ano, entre a chegada da embarcação de Gaspar de Lemos a
Lisboa, e a divulgação da notícia do descobrimento, após o regresso da armada da Índia.
A descoberta do Brasil representou um momento fulcral dos descobrimentos
portugueses; se por um lado significou, para Portugal, a posse de uma base geoestratégica
de apoio no Atlântico Sul, a descoberta representou igualmente a integração de um novo
espaço no âmbito da expansão ultramarina portuguesa. Este espaço viria ao longo dos
séculos seguintes a adquirir uma importância chave no futuro histórico de Portugal.
EM SÍNTESE…
Descoberta do Brasil: 1500
Armada de 10 naus e artilharia
Com a descoberta do Brasil e o delineamento da Rota do Cabo, o Mediterrâneo fica
secundarizado relativamente à comercialização de bens
EM SÍNTESE…
Império europeu: vice-rei nomeado pelo rei, o qual tem a função de exercer o poder no
oriente (Francisco de Almeida)
Fundamental dominar o mar, isto é, ter uma armada poderosa e numerosa e assim evitava
a circulação de barcos que não portugueses ou quem tivesse passaporte para circular no
mar.
Supremacia militar dos barcos portugueses em relação aos outros: estrutura em metal e
artilharia