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Sumário

Leitura e compreensão dos excertos dos capítulos 20, 23, 24 e 25.


Visão crítica no romance em estudo.

Na página 171 linha 3 até há linha 5. A repetição do quantificador “Tantas(...)


tanto(...)” as dificuldades o esforço daqueles homens perante “aquele monstro de pedra”. A
própria metáfora que considera a pedra como monstro parece conferir-lhe vida própria,
como se a pedra tivesse vontade própria e tivesse a dificultar de propósito o seu transporte.

A história que Manuelino contou sobre a rainha e o ermitão é uma história sobre
existência, sobre o'que se é e o que se deseja ser e a rebelião necessária para se deixar de
ser o'que não se quer . Não se chega a saber se a rainha se faz mulher no entanto ficamos
a saber que antes de se ser qualquer coisa temos de nos sentir homens e mulheres
contudo é muito difícil sentir-se homem/mulher integralmente.

Comentário do narrador (pag 174) que revela a sua revolta contra o rei e critica a
exploração do povo

Capitulo 19 - A epopeia da pedra

Porque epopeia?
Este capítulo é assim designado, porque todo ele é consagrado há saga heróica do
transporte da pedra “monstro de pedra” de Pedro Pinheiro para Mafra, cerca de 15
quilômetros, esta pedra destinava-se à varanda situada sobre o pórtico da igreja.
Para transportar o “monstro” foi necessário construir um carro enorme puxado por
200 juntas de bois. A pedra tinha 7 metros de comprimento por 3m de largura e 64
centímetros de espessura, pesava mais de 30 toneladas. Levou 8 dias a ser transportada e
o narrador dedica-lhe um capítulo inteiro para narrar o seu transporte.
É neste capítulo que o narrador faz sobressair o povo e nele elege o seu herói, os
construtores da história que ficam sempre no anonimato. Este capítulo é uma epopeia, cujo
herói é o povo que humilhado, sacrificado e miserável alcança uma dimensão trágica e se
eleva aos nossos olhos na sua força e humanidade, superando as outras duas classes, aqui
se destaca a força, o suor, o sacrifício e até a morte dos homens que, pela sobrevivência,
trabalham sem descanso para tornar possivel o comprimento da promesa do rei.

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