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INDÍGENA
Aislan Pankararu
VEXOÁ: NÓS SABEMOS - Pinacoteca (2020-2021)
- “23 artistas/coletivos de diferentes regiões do país, apresentando pinturas,
esculturas, objetos, vídeos, fotografias, instalações” (site pinacoteca)
- Primeira curadoria exclusivamente indígena em um grande museu de arte
brasileiro, com Naine Terena
- Sem a distinção “entre arte e artefato, sem priorizar representações de
artistas contemporâneos brancos sobre os indígenas”.
- que referencia “adequadamente os indígenas envolvidos e contextualiza sua
produção”;
- “pode se tornar um divisor de águas no que diz respeito ao modo de pensar
na inserção da arte produzida por indígenas em museus
brasileiros”(Goldstein, 2021, p,176)
NAINE TERENA “Vexóa: Nós sabemos”
ILANA GOLDSTEIN “Arte indígena como
conexão”
NAINE TERENA
Arte indígena?
- Quais critérios definem? Não se encerra em ser uma arte feita por indígenas
sobre a temática indígena;
- É carregada de intenções e subjetividades, força presente nas produções
antigas até os dias de hoje;
- Reverbera e atua em diferentes planos: “Envolve uma cadeia muito maior, de
valores implícitos e explícitos, desafia sistemas burocráticos, qualifica a
existência do ser humano e suas peculiaridades (...)” (p.16)
- “Elas sempre foram originais, no que diz respeito a ter ‘origem’. Sempre se
soube de onde vieram e para onde vão, porque vão e vem.” (p.14)
(temporalidade/espacialidade → “o futuro é ancestral” (Krenak)
ISAEL MAXAKALI “Mãmxexex yõg kutex”
YARA ASHANINKA
NAINE TERENA
“Pajé-Onça entidade ancestral vai à caça na cidade e suas violências ocultas até
chegar no MASP onde descobre que as culturas indígenas foram saqueadas pelos
séculos da instituição da arte da moderna.”
https://www.youtube.com/watch?v=GtwR1-KopqM&ab_channel=DenilsonBaniw
a
FESTIVAL REC-TYTY
“rec•tyty é um festival de artes indígenas que busca tocar o coração do público por meio da
exposição e ativações de diversos artistas indígenas atuantes no país.
Rec é gravação, registro. Na língua Guarani, tyty é a pulsação do coração e das emoções, que
ribomba em nós ao darmos um abraço, ao vermos uma pintura ou ao ouvirmos uma música
que mexe conosco. Segundo a sabedoria Guarani, é este pulsar dos afetos e do coração que
registra nossas memórias em nosso cérebro.
Inspirado pelas cores das revoadas de aves e pelo poder de cardumes e colmeias, rec•tyty é
uma celebração para suspender o céu, união da resistência e da pulsação, expressão do
nosso desejo de viver de forma coletiva.
Realizado pela curadoria de Ailton Krenak, Cristine Takuá, Carlos Papá, Naine Terena e
Sandra Benites, rec•tyty ocorrerá online, de 17 a 25 de abril.”
Referências:
Terena de Jesus, Naine. Véxoa: nós sabemos. São Paulo: Pinacoteca. 2020. Pp.11-24.
Goldstein, Ilana.S. “Arte Indígena como conexão.” Véxoa: nós sabemos. São Paulo:
Pinacoteca do Estado. 2020. Pp. 159-177.
Ebell. Jaider. “Também temos o que mostrar: a nossos modos, com nossos
protocolos”. Revista Contemporary And América Latina, 2021.
https://amlatina.contemporaryand.com/pt/editorial/jaider-esbell/
Pinacoteca. https://pinacoteca.org.br/