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Donito Alberto
Universidade Rovuma
2023
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Donito Alberto
Universidade Rovuma
2023
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Índice
Introdução........................................................................................................................................3
1. O movimento psicanalítico..........................................................................................................4
1.1. O estruturalismo........................................................................................................................5
Conclusão........................................................................................................................................7
Referência Bibliográfica..................................................................................................................8
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Introdução
O presente trabalho tem como tema de abordagem: As ciências humanas no século XX: (o
movimento psicanalítico e o estruturalismo). Dizer que o termo “estruturalismo” pode se
referir a um conjunto de diferentes elaborações teóricas que partilham uma concepção
imanentista da linguagem verbal. O estruturalismo se manifesta, principalmente, através de dois
princípios: o da estrutura e o da autonomia. O trabalho consiste em fazer uma confrontação de
obras na elaboração do mesmo, e as obras consultadas estão devidamente citadas. Em
fundamentação deste trabalho foi erradicada, por em função do tempo e dos critérios de
elaboração e publicação de trabalhos científicos característicos da Universidade Rovuma. Quer
dizer, o nosso trabalho engloba todos elementos do cientificismo, sobretudo, ao modelo autor-
data ou APAs, implementadas pela nossa Universidade. De natureza académica o trabalho trás
consigo os seguintes objectivos.
Objectivos
Geral
Específicos
Metodologia
Metodologia usada perante na elaboração sintética deste trabalho, foi basicamente a consulta de
referência bibliográfica, num processo que tanto resultou no confronto das mesmas de modo a
obter a veracidade do essencial adquirido. A estrutura do trabalho, é composta por seguintes
elementos: pré-textuais (capa, folha de rosto e índice); textuais (introdução, desenvolvimento e
conclusão) e pós-textuais (fontes bibliográficas).
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1. O movimento psicanalítico
A história do movimento psicanalítico, Freud nos relata que durante dez anos seu trabalho foi
solitário; de início, não aceitaram a natureza peculiar das descobertas principalmente por
revelarem o papel fundamental da sexualidade na etiologia das neuroses. O que a psicanálise
descobria é que o sexual não pode ser tratado somente por seu carácter biológico, e que uma
ampliação desta concepção se fazia necessária.
Os homens são fortes enquanto representam uma ideia forte; se enfraquecem quando se
opõem a ela. A psicanálise sobreviverá a essa perda e a compensará com a conquista de
novos partidários. Para concluir, quero expressar o desejo de que a sorte proporcione um
caminho de elevação muito agradável a todos aqueles que acharam a estada no submundo
da psicanálise desagradável demais para seu gosto. E possamos nós, os que ficamos,
desenvolver até o fim, sem atropelos, nosso trabalho nas profundezas. (Freud, 1996, p.
73).
A teoria da psicanálise é uma tentativa de explicar dois fatos surpreendentes e inesperados que se
observam sempre que se tenta remontar os sintomas de um neurótico a suas fontes do passado:
transferência e resistência.
Todavia, a psicanálise apareceria, pouco a pouco, como uma ferramenta para pensar os destinos
do ser humano diante da crueldade que surgia no pós-guerra. Paradoxalmente, porém, era
também utilizada como discurso para assentar os excluídos. Jargões como “histérica”, “sádico”,
“masoquista” e “perverso” revelavam o uso de uma nova “nosografia”.
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1.1. O estruturalismo
Ao longo dos anos 50 e 60, as produções intelectuais francesas viveram o que se denominou
retroactivamente de momento estruturalista, esperança de um espírito científico para as Ciências
Humanas e contraponto à Fenomenologia, o chamado programa estrutural suscitou o interesse e
a dedicação de pensadores tão distintos entre eles, Lévi-Strauss, Lacan, Foucault, Althusser ou
Roland Barthes.
Tem origem múltipla europeia e americano. Geralmente, seu nascimento é identificado com a
publicação do Cours de linguistique génerale, de Saussure, em 1916. Os estruturalistas
procuram pôr em prática a fórmula que encerra o Cour: “a Linguística tem por objecto a língua
considerada em si mesma, e por si mesma” (Borges neto, 2004, p. 95).
Os estruturalistas recusam a descrição imanente, por acreditar que um método científico não
pode se esgotar em operações práticas e singulares. Ao contrário, deve voltar-se para o exame da
estrutura do discurso literário, abstractamente concebido, do qual as obras concretas não passam
de particularizações. Em última análise, a crítica estrutural preocupa-se com a criação de uma
poética, não no sentido clássico de conjunto de normas ou preceitos para a conquista da
adequação das obras aos respectivos géneros, mas no sentido de uma teoria da estrutura e do
funcionamento do discurso literário.
Para Saussure, a matéria linguística pode ser estudada sob dois pontos de vista: sincrónico e
diacrónico.
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Os linguistas de Praga (...) pouco interrogaram o texto do Curso de Linguística Geral. Sua
crítica é bastante superficial. Contudo, foi o pensamento de Saussure assim
esquematizado que para eles desempenhou o papel de iniciação à pesquisa. Desta forma,
é correcto situar seu empreendimento na herança saussuriana” (Fontaine, 1978).
Escola de Genebra - esta Escola é formada pelos seguidores directos de Saussure, Charles Bally
e Albert Sechehaye (os dois discípulos que publicaram o livro póstumo do mestre). No início,
adoptou o nome de “estruturalismo”, depois identificou-se com a Glossemática de Hjelmslev. Os
linguistas desta escola destacam que “língua é forma e não substância”.
Glossemática - é a teoria que considerava a língua como uma unidade fechada em si mesma.
1) A língua não é substância, mas forma; 2) Toda língua é ao mesmo tempo expressão e
conteúdo.
Conclusão
Feito o trabalho foram várias ilações que tivemos perante na elaboração sintética do mesmo, no
que tange o estudo do movimento psicanalítico e o estruturalismo, No que tange a estas
pesquisas a psicanálise nasce e, como disciplina leiga e racional, desponta no cenário médico,
causa turbulências e oferece ao indivíduo seu lugar por natureza a fronteira entre o consciente e o
inconsciente, o espaço da escuta e da fala, expressão para um inconsciente que não se curva à
política de vigilância e a normas de higienização. Olhando pelo estruturalismo, a língua é
considerada uma estrutura constituída por uma rede de elementos, em que cada elemento tem
valor funcional determinado. A teoria de análise linguística que desenvolveu, herdeira das ideias
de Saussure, foi denominada estruturalismo.
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Referência Bibliográfica
Borges neto, J. (2004), Reflexões preliminares sobre o estruturalismo em linguística. In:
Ensaios de filosofia da linguística. São Paulo: Parábola.
Ducrot, O; Todorov, T. (1988), Dicionário enciclopédia das ciências da linguagem. 2ª. ed. São
Paulo: Perspectiva.
Freud, S. (1996). A história do movimento psicanalítico. Vol. 14. In obras psicológicas completas. São
Paulo.