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PROJETO 00:000.01-002
OUTUBRO:2007
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta
Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.
Introdução
Este documento foi desenvolvido para estabelecer regras e orientar profissionais e empresas que utilizem os
métodos de acesso por corda. É reconhecido que a segurança e a aplicação dos métodos de acesso por corda
dependem da capacidade do profissional que está responsável pela sua execução. Os procedimentos têm por
objetivo garantir que os profissional que desempenham a atividade mencionada realizem de forma eficiente e
segura.
1 Objetivo
Esta Norma fornece recomendações e orientações no uso do código de prática para profissionais e
empregadores, que utilizem os métodos de acesso por corda, e todos aqueles comprometidos com esta atividade.
Esta Norma é aplicável ao uso dos métodos para acessar estruturas (on shore e off shore) ou em ambientes com
características naturais (encostas), nos quais as cordas estão conectadas a estruturas construídas ou naturais. É
aplicável a situações onde cordas são usadas como os principais meios de acesso, evasão ou apoio e como os
meios de proteção contra queda.
O código de prática de acesso por corda estabelece uma sistemática para aplicação dos métodos de segurança
do profissional de sua equipe e de terceiros. Destinado às atividades de ascensão, descensão, deslocamentos
horizontais, resgate e auto-resgate dos profissionais e da equipe de acesso por corda, com restrições, em
combinação com dispositivos têxteis e mecânicos de ascensão, descensão e de segurança, para o
posicionamento em um ponto ou posto de trabalho, estando em locais de difícil acesso.
Esta Norma não se aplica as atividades de esporte de montanha, turismo de aventura e de serviços de
emergência destinados a salvamento e resgate.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se
somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
acesso por corda
técnica de progressão utilizando cordas, em conjunto com outros equipamentos mecânicos, para ascender,
descender ou se deslocar horizontalmente no local de trabalho, assim como posicionamento no ponto de trabalho
3.2
posicionamento de trabalho
técnica que permite a um profissional trabalhar suspenso ou suportado mediante equipamentos de proteção
individual de forma a impedir sua queda ou movimentação involuntária, onde existe o risco de queda de
determinada altura
3.3
trabalho com restrição de queda
técnica por meio da qual um profissional é impedido, a partir de equipamento de proteção individual, de chegar a
zonas onde existe o risco de queda de determinada altura
3.4
ascensão artificial
método de progressão em suspensão, ou movendo o profissional de uma ancoragem fixa a outra, ou pelo uso de
ancoragem móveis
3.5
ascensão com talabarte duplo
método de progressão, não em suspensão, no qual o profissional se apoia pela estrutura estando protegido por
um equipamento contra queda, em movimentação por torres, andaimes, estruturas metálicas, e escadas
marinheiro entre outras. Permite ao profissional uma progressão segura através de estruturas que necessitem de
fracionamento seja no sentido vertical, horizontal ou travessia
3.6
ascensão com lançamento de ponto de ancoragem
vara de manobra
método de progressão, no qual o profissional lança uma corda guia através da vara de manobra, estando
protegido por um equipamento contra queda, aplicado na movimentação em torres, estruturas metálicas, entre
outras. Permite ao profissional uma progressão segura através de estruturas que necessitem de fracionamento
seja no sentido vertical
3.7
ascensão guiada
método de progressão, não em suspensão, no qual o profissional se apoiando na estrutura, protegido por duas
cordas de segurança que é passada através de pontos de ancoragens intermediários, móveis ou fixos, que é
fornecida ou recolhida por um segundo profissional enquanto o primeiro ascende, destinado a retenção de uma
queda com uma força limitada de impacto
3.8
ascensão controlada
método de progressão no qual o profissional utiliza um bloqueador mecânico para ascender pela corda de trabalho
3.9
descensão controlada
método de progressão no qual o profissional utiliza um equipamento de descida com bloqueio automático através
da corda de trabalho
3.10
travessia
progressão horizontal, utilizando método de progressão artificial ou guiada para deslocamento do profissional
3.11
resgate
capacidade da equipe de profissionais de acesso por corda, adquirida através do treinamento, para sair de
situações de emergência ou adversas por conta própria sem intervenções externas
3.12
auto-resgate
capacidade do profissional de acesso por corda, adquirida através do treinamento, para sair de situações de
emergência ou adversas por conta própria sem intervenções externas
3.13
equipamento de proteção individual
EPI
todo dispositivo ou produto, de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, utilizado pelo trabalhador,
destinado a proteger a saúde e a integridade física no trabalho
3.14
equipamento de içamento
equipamento de trabalho para erguer ou abaixar pesos, incluindo seus anexos utilizados para ancoragem, fixação
ou apoio como: correntes, eslingas de cabo de aço ou têxtil, parafusos-olhais, porca-olhais e equipamento de
ancoragem que incluem cordame e itens associados utilizados em métodos de acesso por corda, incluindo cordas,
mosquetões, talabartes e cintos.
3.15
sistema de detenção de queda
sistema pessoal de proteção contra queda de trabalho em altura, onde a queda é detida prevenindo a colisão do
usuário com o chão ou estrutura
3.16
talabarte
componente de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para sustentar, posicionar e limitar a
movimentação do profissional de acesso por corda, usado em conjunto com o cinturão de segurança, com ou sem
absorvedor de energia de queda acoplado
[NBR 11370]
3.17
absorvedor de energia
equipamento textil ou metálico destinado a limitar o valor da força de frenagem no caso de uma queda.
3.18
nó de retenção
Definir
3.19
cadeira suspensa
equipamento de movimentação vertical com ou sem acionamento, manual ou motorizado, cuja estrutura e
dimensões permitem a utilização por apenas um profissional e o material necessário para realizar o serviço
provido para o conforto de um profissional de acesso por corda e não fazendo parte de um sistema de proteção
contra quedas
3.20
coletes salva vidas ou flutuadores
quando em trabalhos sobre a água estes devem ser do tipo capaz de dar segurança ao profissional no caso de
acidentalmente se soltarem durante uma queda. Além do mais ???, eles não devem obstruir o
profissional ou impedir a atividade eficiente dos equipamentos de ascensão e descensão da corda (ver definição
UMA DEFINIÇÃO NÃO DEVE CONTER UM REQUISITO OU TER A
Norman)
FORMA DE UM REQUISITO. ALTERAR ESTA DEFINIÇÃO OU INCLUIR O
TEXTO EM OUTRO LOCAL DO DOCUMENTO. Buscar definição da ABNT.
3.21
sistema de ancoragem
um ou mais pontos de ancoragem das cordas de trabalho e de seguranca que permitem o acesso dos
profissionais para realizar determinada tarefa
3.22
ponto de ancoragem
ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de cordas flexíveis ou cabos de aço de trabalho,
corda flexível de segurança, trava quedas retráteis ou talabartes simples, duplos e de posicionamento podendo
ser definitivo ou temporário
3.23
corda de vida
CV
corda de vida flexível conectada pelo menos a uma ancoragem segura para prover meios de apoio, restrição ou
outra proteção para um profissional usando cinto tipo pára-quedista em combinação com outros dispositivos de
retenção de queda
3.24
corda de trabalho
CT
corda de trabalho flexível utilizada como meio principal de acesso para suspensão, restrição e posicionamento de
trabalho incluindo descida e subida
3.25
corda de segurança
CS
corda de segurança flexível utilizada como meio principal destinado a proteção contra quedas do profissional
quando a corda de trabalho, ancoragem ou mecanismo de posicionamento falharem
3.26
corda dinâmica
corda especificamente projetada para absorver energia em uma queda por alongamento, enquanto minimiza a
força de impacto
3.27
corda de capa e alma trançada e de baixo coeficiente de alongamento
kernmantle
corda têxtil, composta por uma alma ou núcleo envolvida por uma capa (camisa ou bainha), projetada para ser
utilizada por pessoas no acesso por corda, e todos os tipos de posicionamento e retenção em pontos de trabalho;
assim como na ascensão / descensão / deslocamento horizontal e operações de resgate.
3.28
corda auxiliar de capa e alma
kernmantle
corda têxtil de fibra sintética, confeccionada com uma alma e capa trançada de diâmetro de 4 mm a 8 mm, e
destinada a suportar forças, mas não é destinada a absorver energia
3.29.1
ascensor
equipamento mecânico de ação de bloqueio, que trava sob carga em uma direção e desliza livremente na direção
oposta
3.29.2
descensor
equipamento mecânico de ação por indução de fricção, que permite ao usuário alcançar uma descida controlada e
parar com as mãos livres em qualquer altura escolhida
3.30
blocante
Falta definição
3.31
trava-queda
equipamento mecânico de segurança de travamento automático destinado a travar a movimentação do
profissional quando ocorrer uma queda, o qual bloqueia automaticamente quando uma carga súbita é aplicada
3.32
trava-queda retrátil
trava-queda que permite movimentação retrátil de um cabo de aço ou fita, destinado a travar a movimentação do
cinturão de segurança quando ocorrer uma queda. Este equipamento automático pode contar também com um
sistema resgatador, destinado a recuperar o cabo ou a fita manualmente
3.33
trava-queda guiado em corda rígida
trava-queda que se desloca numa corda de ancoragem fixa e rígida, destinada a travar a movimentação dos trava-
quedas em corda rígida
3.34 Conectores
3.34.1
conector
componente que permite o profissional unir-se diretamente ou indiretamente a uma ancoragem ou a equipamentos
específicos.
3.34.2
mosquetão
conector com trava de segurança simples ou dupla, para engate do cinturão de segurança a um dispositivo de
posicionamento, retenção ou limitação de queda
3.34.2.1
trava de segurança simples
dispositivo do mosquetão, destinado a impedir sua abertura do ponto de fixação
3.34.2.2
trava de segurança dupla
dispositivo do mosquetão, destinado a impedir sua abertura acidental do ponto de fixação
3.34.3
conector de anel rosqueado
malha rápida
conector com trava de segurança onde o sistema de fechamento é feito através de um parafuso e rosca,
instalados na barra de metal dobrada. As malhas rápidas (mallions rapide) funcionam como elos de uma corrente
com resistência, com a rosca totalmente fechada independentemente da direção da carga
3.35 Carga
3.35.1
limite de carga de trabalho
LCT
carga máxima que pode ser aplicada por um item do equipamento sob condições especificadas pelo fabricante
3.35.2
carga de ruptura
carga com a qual um item do equipamento se rompe quando ensaiado, sob condições controladas
3.36 Pessoas
3.36.1
profissional de acesso por corda Nível 1, 2 ou 3
profissional designado devidamente treinado e qualificado por conhecimento e experiência prática capaz de
executar tarefas requeridas ou tarefas a serem adequadamente executadas
3.36.2
observador
profissional de acesso por corda Nível 1, 2 ou 3 responsável por manter vigilância para salvaguardar as áreas
destinadas à acesso por corda e monitorar os profissionais autorizados
3.36.3
supervisor
profissional de acesso por corda Nível 3, capaz de assumir responsabilidade pela sua equipe, analisar, avaliar e
planejar o método a ser utilizado nos trabalhos de acesso por corda
3.37
análise de risco
avaliação do trabalho a ser realizado certificando todos os riscos existentes na realização da atividade.
3.38
zona de exclusão
zona estabelecida para excluir o público de uma área de risco e do equipamento de acesso por corda, ou para
excluir os profissionais de uma área perigosa que não esteja convenientemente protegida
3.39
procedimento de trabalho
documento descrevendo detalhadamente as etapas das atividades envolvidas para a execução do trabalho.
3.40
fator de queda
indica a relação entre a altura da queda de um profissional e o comprimento do equipamento que irá detê-lo.
3.41
certificado de conformidade
documentação provida pelo fornecedor do equipamento no momento da compra, declarando especificações de
desempenho do equipamento ou indicando conformidade com padrões conhecidos ou cumprimento da legislação
pertinente
CA - definir
EPI - definir
EPC - definir
NR - definir
Kernmantle - definir
UIAA - União Internacional das Associações de Alpinismo (Union Internationale des Association d’Alpinisme)
5.1 Antes de iniciar um trabalho de acesso por corda, o profissional precisa verificar cuidadosamente o
trabalho a ser realizado, para estabelecer o método mais seguro e assegurar-se que todos os riscos em
potenciais foram identificados.
5.2 Todo profissional ao utilizar o método de acesso por corda, deve utilizar duas cordas em sistemas
de ancoragem independentes e/ou individuais de modo que, em caso de falha de uma, o profissional
não sofra uma queda. Este é o princípio da dupla proteção, que é essencial para garantir pelo menos
uma alternativa de segurança para prevenção de queda de profissionais. Isto significa que, qualquer
que seja a falha em um sistema de suspensão, há um apoio adequado para prevenir um acidente.
5.3 A conexão de um profissional ao sistema de acesso por corda deve ser feita em uma área onde não
haja risco de queda de altura, a menos que haja proteção por outros meios.
5.4 Áreas de exclusão devem ser apropriadamente estabelecidas. Isto pode demandar que se
estabeleça área de exclusão em outros locais além do topo e da base do local de trabalho de acesso
por corda.
5.5 O profissional deve estar conectado a ambas as cordas, de trabalho e de segurança adicional,
através de um cinto de segurança tipo pára-quedista apropriado. As duas cordas devem estar
conectadas ao EPI.
5.6 O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser ajustável, fixado ao corpo do profissional de
acesso por corda de forma a distribuir as forças de sustentação e de parada sobre as coxas, cintura,
peito e ombros.
5.7 O profissional conectado em ambas as cordas, de trabalho e de segurança, deve sempre estar
conectado ao cinto de segurança tipo pára-quedista mesmo quando for necessário a utilização do
recurso que elimine o trauma de uma suspenção inerte. A CONEXÃO ESTÁ CONECTADA?
OU AS CORDAS ESTÃO CONECTADAS?
5.8 O equipamento de segurança aplicado sobre a corda deve ser capaz de resistir a qualquer força
previsível resultante de uma atividade de acesso por corda, sem causar danos para a corda de
segurança ou trava queda.
NOTA Estas forças podem ser minimizadas mantendo-se o trava queda de segurança alto para prevenir ou limitar uma
queda.
5.9 Equipamentos ou sistemas de descida (sobre a corda de trabalho) devem ser auto-blocantes (se o
profissional perder o controle, eles param automaticamente sem o uso das mãos).
5.10 Devem ser tomadas medidas para evitar que o profissional nunca desça inadvertidamente uma
distância maior que a corda de trabalho ou segurança, finalizadas com um nó de segurança nas
extremidades das cordas.
5.11 Todo equipamento deve ser apropriado à sua aplicação. Deve ser inspecionado antes e depois de
cada uso e mais atentamente em intervalos regulares. Os detalhes de todas as inspeções completas
devem ser registradas em formulários específicos.
5.12 O equipamento deve receber manutenção adequada e ser apropriadamente armazenado, e deve
ser identificável pelo fabricante ou fornecedor.
5.13 Profissionais devem ser fisicamente capazes e livres de qualquer impedimento que os prive de
trabalhar com segurança.
5.14 Em atividade de acesso por corda é obrigatório o uso de no mínimo dois profissionais,
dependendo do nível de risco do trabalho, poderá ser utilizado três ou mais profissionais, sob
supervisão direta ou remota dependendo do risco avaliado.
5.15 Profissionais devem ser treinados para executar qualquer tarefa de acesso por corda para as
quais tenham sido encarregados, incluindo auto-resgate e resgate de profissionais de sua equipe. Ao
profissional só deve ser atribuída tarefa apropriada a seu nível de treinamento.
5.16 Os profissionais devem ter competência na inspeção de uso de seus equipamentos, incluindo um
entendimento de quando os equipamentos devem ser retirados de serviço.
5.17 Os profissionais devem ter roupas e equipamentos apropriados para as situações e condições de
trabalho.
5.18 Deve haver um plano de auto-resgate e resgate de profissionais de sua equipe para cada local de
trabalho.
5.19 Um profissional deve sempre estar em condições de resgatar a si mesmo, ou ser resgatado de
forma segura por sua equipe como parte da técnica normal de trabalho ou por uma equipe de resgate
de prontidão no local.
5.20 Deve ser realizada a supervisão adequada do local de trabalho antes do início das atividades, pelo
responsável pela equipe de acesso por corda.
5.21 A força de impacto sobre um profissional em qualquer queda potencial nunca deve ser superior a
6 kN.
5.22 Nenhuma queda potencial deve causar no profissional impacto com o chão. Todas as medidas
praticáveis de segurança devem ser tomadas para impedir impactos dos profissionais contra estruturas
ou obstáculos.
5.23 As técnicas de acesso por corda podem ser estendidas desde atividades em tensão ou
suspensão, incluindo travessia, ajuda ou condução da progressão guiada. Como algumas destas
técnicas podem resultar em quedas, só devem ser usadas depois de uma identificação específica de
perigo e avaliação de risco, e a escolha apropriada de equipamento de acesso e proteção contra
quedas; somente profissionais especificamente treinados e qualificados podem engajar-se neste tipo de
trabalho com acesso por corda.
5.24 Deve haver sempre dois pontos de conexões à estrutura quando estiver em progressão artificial.
Os profissionais devem apresentar o Atestado de Saúde Ocupacional – ASO por uma entidade que o considere
apto para o exercício da profissão. Deve assegurar que possuem boa condição física e que são capazes de
realizar atividades que exigem agilidade, coordenação, e que são capazes de controlar o estresse do trabalho em
condições adversas
8 Aptidão e experiência
A avaliação da adequação de um profissional ao trabalho de acesso por corda exige detalhada consideração de
sua experiência prévia. Os empregadores devem verificar os registros dos profissionais e outras referências. Os
empregadores devem também considerar a experiência profissional relevante e habilidades do profissional para
assegurar o uso seguro de ferramentas e equipamento.
9 Seleção do equipamento
Exige que antes que um equipamento seja selecionado ou utilizado, deve estar em conformidade com as NBR ou
identificado com o certificado de aprovação do ministério do trabalho, caso os equipamentos complementares não
estejam relacionados nas NRs, devem atender às normas internacionais.
Antes de se adotar as técnicas de acesso por corda para um trabalho específico, exige-se dos responsáveis pela
execução do trabalho a elaboração de uma análise preliminar de risco em conjunto com o contratante.
Deve ser conduzida por profissional treinado em análise de risco em conjunto com as partes envolvidas.
A análise preliminar de risco deve identificar todos os riscos previsíveis no trabalho, incluindo aqueles que afetem
a outras pessoas além de seus empregados, e definir os passos a serem seguidos para que os riscos sejam
reduzidos. Pode também incluir referência aos padrões de treinamento, competências dos profissionais, da
organização das equipes de trabalho e procedimentos de trabalho e resgate.
Os seguintes aspectos também exigem particular atenção por ocasião do planejamento de um trabalho com
acesso por corda:
a) com que facilidade e segurança um profissional em altura será capaz de utilizar determinados materiais,
equipamentos ou ferramentas necessárias para o trabalho e, em particular, se a reação a partir de qualquer
ferramenta poderá colocar o profissional em risco;
b) se o trabalho puder desprender materiais que possam cair nas pessoas ou equipamentos que se encontram
embaixo;
c) se o trabalho em dado local for tão lento em que os profissionais possam estar em risco de níveis inaceitáveis
de exposição;
d) se seria possível resgatar o profissional rapidamente, usando técnicas de acesso por corda, a partir de
qualquer posição potencial em que possam se encontrar.
e) uma visita prévia ao local pode ser necessária para determinar o meio de acesso e regresso, riscos a outras
pessoas além dos empregados e a natureza do ambiente de trabalho.
10.2.1.1 A corda de trabalho e a corda de segurança devem estar ancoradas separadamente. Entretanto, as
duas ancoragens podem ser ligadas uma a outra para segurança adicional. Os supervisores são responsáveis
pela checagem, verificando se as cordas estão corretamente guarnecidas.
10.2.1.2 Deve ser evitada a possibilidade do profissional descer inadvertidamente para além do limite final da
corda de trabalho ou de segurança. Isto pode ser alcançado, por exemplo, mediante o uso de um nó de retenção
(ou seja, um nó de figura oito) atado a um ponto apropriado em cada uma das cordas. Ver Figura 1.
10.2.1.3 Os profissionais de acesso por corda que utilizam a progressão guiada e algumas técnicas de
progressão horizontal devem utilizar os sistemas de frenagem que visam minimizar o fator de queda, estes são
distintos daqueles usados para técnicas tradicionais de trava-quedas. Estas técnicas só devem ser utilizadas
somente após uma avaliação específica dos riscos e da escolha apropriada dos equipamentos.
10.2.2.1 Devido aos riscos do trabalho de acesso por corda, as equipes de trabalho devem ser supervisionadas
separadamente. Uma equipe de trabalho deverá, portanto, consistir em pelo menos dois profissionais presentes
no local de trabalho. O supervisor deve assegurar antes do inicio do trabalho que os procedimentos de resgate de
um profissional da equipe foram planejados, e que os recursos estejam prontamente disponíveis para que estes
procedimentos possam ser executados.
10.2.3.1 No começo de cada dia, a equipe de trabalho deve revisar os riscos que possam afetar o resultado
seguro, eficiente e efetivo do trabalho. Esta revisão deve incluir referencia à declaração de método de segurança e
à avaliação de risco já preparada.
10.2.3.2 Todos os equipamentos devem ser cuidadosamente verificados (anexo B) antes do início e durante o
trabalho. No começo de cada dia de trabalho e em outras ocasiões, quando necessário (por exemplo, mudança
de equipe de trabalho, mudança de local, uso inadequado e suspeita de dano), o supervisor deve verificar
visualmente se todas as ancoragens e cordas (de metal ou têxteis), além das estruturas que os apóiam.
10.2.3.3 Em caso de cordas molhadas, pode existir o risco de descargas elétricas. Se o acesso por corda é
usado em tais circunstâncias, precauções adequadas tais como, o aterramento, devem ser tomadas.
10.2.3.4 Deve ser designado um membro da equipe para ficar atento a área de trabalho e ancoragem.
Alternativamente, a área deve ser isolada e sinalizada prevenindo o acesso não autorizado à área de trabalho.
10.2.4.1 O supervisor deve designar uma zona de exclusão em relação à ancoragem para assegurar que
profissionais da equipe não estejam em risco de queda nos limites do trabalho. As ancoragens e pontos de
ancoragens preferencialmente devem estar fora da zona de exclusão de modo que o profissional possa colocar
seus EPI e EPC e anexar-se às cordas de trabalho e segurança antes de entrar na zona de exclusão. Ninguém
deve ser autorizado a entrar na zona de exclusão a menos que e esteja conectado a uma corda de vida ou ponto
de ancoragem.
10.2.4.2 Deve-se prevenir contra danos às cordas quando em uso. As cordas devem estar guarnecidas a fim de
evitar que corram sobre as bordas agudas de estruturas de aço, pedra, concreto ou alvenaria, ou sobre superfícies
quentes. Onde isto não pode ser feito, é essencial que a corda esteja protegida, por exemplo, pelo uso de protetor
para cordas.
10.2.4.3 Os profissionais devem descender verticalmente com o mínimo de movimentos pendulares para reduzir
o risco de danificar ou sobrecarregar as cordas ou as ancoragens.
10.2.4.4 Os efeitos do vento sobre as cordas devem ser levados em conta. Deve ser garantido que o excesso
das cordas não entre em contato com objetos que possam danificar as cordas.
NOTA Recomenda-se que em descidas longas, ancoragens intermediárias sejam ajustadas para manter os profissionais
na sua posição.
10.2.5 Ancoragens
c) vigas ou
10.2.5.2 A resistência de todos os pontos de ancoragens (exceto as utilizadas em desvios) não deve ser inferior
a 18 kN. Nos pontos de ancoragens temporários, podendo ser artificiais ou naturais, a resistência mínima pode
ser obtida pela ligação e pelo igual carregamento de dois ou mais pontos de ancoragens. Os pontos de
ancoragens do tipo artificial (chumbadores mecânicos e químicos) só devem ser instalados conforme NBR-XXXX.
O ângulo interno formado pelas cordas entre dois pontos de ancoragens não deve ser superior a 90o. Ver Figura
X.
10.2.5.3 Onde não houver nenhum ponto de ancoragem artificial no qual se possa fixar as cordas diretamente,
outros sistemas de ancoragens devem ser usados (eslingas de cabos de aço ou têxteis).
10.2.5.4 As ancoragens de eslinga feitas a partir de têxteis devem serguir a norma NBR-XXXX.
10.2.5.5 Onde cordas são redirecionadas, o ângulo e o carregamento em qualquer desvio utilizado, a resistência
do equipamento no sistema deve estar conforme Figura X.
Figura 2 — Exemplo de como o ângulo nas ancoragens intermediárias de desvio afeta a carga
10.3.1 Um sistema de comunicações deve ser estabelecido entre todos os profissionais e, quando necessário,
entre os profissionais e terceiros. O sistema deve ser acertado e configurado antes que o trabalho tenha início e
durante todo o tempo em que os profissionais estiverem em atividade.
10.3.2 Recomenda-se que um sistema de rádio seja utilizado para fins de comunicação, a menos que a área de
trabalho seja tal que todos os envolvidos estejam sempre visíveis uns em relação aos outros e dentro de um raio
audível.
10.3.3 Sinais de voz e de mão podem ser responsáveis por mal-entendidos. Portanto, quaisquer sinais especiais
devem estar bem acordados e ensaiados antes que o trabalho tenha início. Estes devem incluir um sinal que
habilitaria o profissional a comunicar a necessidade de ajuda, quando qualquer outro método de comunicação
adotado tenha falhado.
10.4.1 Precauções devem ser tomadas para prevenir que equipamentos ou materiais caiam de tal forma que
possam causar danos a outras pessoas. Estas precauções devem ser definidas para cada situação.
10.4.2 Usualmente, isto é necessário para estabelecer uma zona de exclusão na base da área do trabalho de
acesso por corda. Uma zona de exclusão deve ser grande o suficiente para manter as pessoas livres de qualquer
risco de queda de objetos. Em circunstâncias ideais, o comprimento de uma zona de exclusão deve ser pelo
menos igual a altura da posição de trabalho. Contudo, isto muitas vezes é impossível de se conseguir devido à
proximidade de outras construções, de modo que o comprimento da zona de exclusão deve ser apropriado ao
máximo à situação de trabalho. Deve-se ter em conta a possibilidade de materiais se desviarem de uma queda
retilínea pela ação do vento ou após desprender-se da estrutura ou resvalar no chão. As pessoas devem ser
avisadas para não entrarem na zona de exclusão pela colocação de avisos, pelo provimento de sinais de alerta ou
isolando a zona de exclusão, mediante instalação de alarmes ou posicionamento de observadores. As vias e
passagens ou portas de acesso que conduzem para a zona de exclusão devem estar trancadas ou fechadas por
uma barreira.
Ao final de cada turno de trabalho, equipamentos tais como cordas, ferramentas e componentes devem ser
removidos ou acondicionados com segurança. Deve acontecer um encerramento formal até o próximo turno, de
acordo com os procedimentos e regulamentos locais, em cuja ocasião qualquer informação relevante deve ser
registrada.
10.5.2 Conclusão de um trabalho
Ao ser concluído um trabalho, deve-se tomar cuidado de liberar o local, com uma inspeção final da área antes que
qualquer permissão de trabalho seja novamente providenciada.
Anexo B
(informativo)
Todos os equipamentos devem ser submetidos a uma checagem de pré-utilização para assegurar que estejam em
boas condições e funcionando corretamente. Itens suspeitos não devem ser usados e devem ser retirados de
serviço. Além disso, antes de abordar o ponto de descida ou subida ou iniciar a ascensão ou a descensão,
checagens devem ser feitas para assegurar que:
o(s) cinto(s) estejam afivelados e ajustados apropriadamente;
os nós de fim de curso (quando aplicável) estejam apertados nas terminações inferiores de ambas as cordas
(de trabalho e de segurança) e numa posição apropriada, considerando o alongamento;
Quando o ponto de ancoragem é alcançado, novas checagens devem ser feitas para assegurar que:
as cordas estejam amarradas de modo que se evitem danos durante a operação de trabalho;
os equipamentos de ajuste nas cordas estejam seguros e apropriadamente instalados (ou seja, descensores,
ascensores, trava-quedas e talabartes).
O profissional deve manter sempre sua corda de trabalho tensionada antes de iniciar a ascensão ou descensão.
B.3.1 Método para descensão (ver Figura B.1)
B.3.1.1 Aproxime-se da área de descida com segurança, usando um sistema adicional de proteção de queda se
for necessário.
B.3.1.2 Coloque o equipamento de trava quedas na corda de segurança escolhida e o posicione para minimizar
qualquer queda potencial.
B.3.1.3 Desconecte-se do sistema adicional de segurança (se apropriado) e movimente-se para uma posição ao
ponto de descida.
B.3.1.4 Instale o descensor sobre a corda de trabalho, cheque a segurança e a operação e trave o descensor
através da chave de bloqueio.
B.3.1.5 Posicione para descida e mova o equipamento de trava quedas para uma posição onde possa ser
operado convenientemente.
B.3.1.7 Desça com segurança e lentamente, controlando a velocidade por meio do descensor auto-blocante,
cujo método depende do modelo a ser utilizado.
B.3.1.8 Mantenha o constante controle da corda de trabalho abaixo do descensor durante a descida.
B.3.1.9 Sempre utilize a chave de bloqueio no descensor durante as paradas realizadas na descida.
B.3.1.10 Assegure-se de que o equipamento de trava quedas seja utilizado com o objetivo de manter o potencial
de queda ao mínimo.
B.3.1.11 Quando a posição de trabalho é alcançada, faça a chave de bloqueio no descensor e posicione o
equipamento de trava quedas tão alto quanto possível e mantenha o potencial de queda o mínimo possível.
NOTA Outros descensores autoblocantes e de trava quedas sofrem utilização diferente do exemplo acima
B.3.2.2 Coloque o equipamento de trava quedas sobre a corda selecionada (a corda de segurança) na altura do
peito.
B.3.2.3 Ajuste a outra corda (a corda de trabalho) para o ascensor ventral, e tire dele o alongamento inicial
puxando-o através do ascensor ventral.
B.3.2.4 Posicione o ascensor de punho acima do ascensor ventral (também na corda de trabalho) e, apoiando
na alça de pé, elimine qualquer afrouxamento inclusive do ascensor ventral.
B.3.2.5 Para começar a ascender, sustente-se sobre o ascensor ventral e suspenda o ascensor de punho até
aproximadamente à altura do capacete.
B.3.2.6 Levante-se na alça do pé e puxe o afrouxamento resultante através do ascensor ventral como antes.
B.3.2.7 Sustente-se, de modo que a carga esteja também sobre o ascensor ventral, e repita o processo até que
a ascensão esteja concluída.
B.3.2.8 Mova o equipamento de trava quedas com o objetivo de manter o potencial de queda ao mínimo
possível acima da corda de segurança durante a ascensão, tomando cuidado para evitar o afrouxamento.
B.3.2.9 Atingindo o topo da ascensão, conecte-se a uma ancoragem segura ou sistema de segurança.
B.3.2.10 Remova o ascensor ventral da corda primeiro, então faça o mesmo com o ascensor de punho.
B.3.2.11 Quando uma posição segura tenha sido atingida, remova o equipamento de trava quedas.
NOTA É essencial que os ascensores sejam usados somente em tensão sobre a corda e que eles nunca sejam usados
de modo que possam sujeitar-se a cargas dinâmicas (a força de uma queda).
B.3.3.1.3 Desbloquear o descensor, continuar a descida até a tensão do descensor, passar para o talabarte
(que está conectado ao conector do fracionamento).
B.3.3.2.3 Desconectar o ascensor ventral da corda de trabalho, instalando-o em sua continuação, acima do nó
do fracionamento.
B.3.3.2.4 Desconectar o ascensor de punho da corda de trabalho, instalando-o em sua continuação, acima do
nó do fracionamento.
B.3.4.2.1 Ao chegar à altura do desvio da corda, conectar o talabarte no desvio da corda, evitando o pêndulo.
B.3.5.1.3 Desbloquear o descensor e liberar a corda de trabalho instalando-o na segunda corda de trabalho.
B.3.5.3 Conectar-se ao terceiro ponto, desconectar o trava-quedas e o instalar na segunda corda de segurança,
posicionando-o de forma a evitar uma queda de fator maior que 1.
B.3.6.4 9 Duplo.
B.3.6.5 Nó de fita.
B.3.6.6 Prusik.
B.3.9 Passagem de nó
B.3.9.1.1 Ao chegar à altura do nó, conectar-se ao ascensor ventral e o de punho acima do descensor.
B.3.9.1.5 Desconecta o trava-quedas da corda de segurança, instalando-o abaixo do nó acima dos ascensores.
B.3.9.2.1 Ao chegar à altura do nó, conectar o descensor abaixo do ascensor ventral bloqueando-o.
B.3.13 Auto-resgate
B.3.14 Resgate
B.3.15 Movimentação de equipamentos e materiais com o uso da técnica de acesso por corda
B.3.18 Tirolesas
Figura B.1 — Exemplo de trabalho no modo de descensão (com descensor trancado por fora) em um
sistema de acesso por corda
Figura B.2 — Exemplo de um método típico de ascensão em um sistema de acesso por corda
Anexo C
(informativo)
Ação:
Produto além da vida útil recomendada: retire de serviço
Desgaste excessivo de qualquer parte: retire de serviço
Abrasão: uma pequena quantidade é permissível. Retire de serviço se
excessiva
Cortes: retire de serviço
Sujeira: limpe de acordo com as instruções do fabricante
Contaminação química: retire de serviço
Dano por calor: retire de serviço
Costura cortada, quebrada ou desgastada: retire de serviço
Checagem Visual
As terminações das cordas apresentam desgaste excessivo
Ação:
Excesso de partículas: Limpar de acordo com as instruções do
fabricante. Se isto não for possível para remover as impurezas,
inspecione a corda em busca de danos por abrasão mais freqüentemente
que o normal.
Áreas macias ou duras fora do usual: remova de serviço. (Algumas
vezes, o dano é apenas local, então as áreas danificadas podem ser
cortadas fora)
Se em dúvida sobre qualquer ponto, retire de serviço
Ação:
Alças de material têxtil, pontos de conexão e costuras: tratar de acordo
com o procedimento geral de checagem
Amarrações e fivelas de ajuste, outras situações críticas de segurança
para componentes de metal ou plástico:
Uso Excessivo: retire de serviço
Corrosão: retire de serviço
Rachaduras: retire de serviço
Outros danos: retire de serviço
Funcionamento Incorreto: retire de serviço
Se em dúvida sobre qualquer ponto, retire de serviço
Ação:
Alças de pontos de conexão: trate de acordo com o procedimento
geral de checagem
Nós: se em dúvida, retire de serviço. Os nós podem ser reapertados
por uma pessoa competente. Tensione o nó com o peso do corpo e
assegure-se de que está suficientemente sobreposto (mínimo de 100
mm).
Ação:
Remova qualquer material estranho
Algum uso é permissível: em referência às informações do fabricante
Deformação: retire de serviço
Cortes, abrasão excessiva por calor ou escoriações: retire de serviço
Rachaduras: retire de serviço
Contaminação por produtos químicos: retire de serviço
Funcionamento incorreto: retire de serviço
Rosca de montagens não apertadas apropriadamente: retire de
serviço.
Checagem Visual:
Uso, particularmente sobre a superfície ou came dentado, canaleta da
corda
Deformação
Cortes
Trincas
Sulcos ou escoriações e rebarba
Abrasão excessiva por calor
Corrosão
Contaminação por produtos químicos, ou seja, pitting ou esfarelamento
de produtos de alumínio
Acúmulo de materiais estranhos, ou seja, impurezas, graxa, tinta
Ação:
Remova qualquer material estranho
Uso: Algum uso é permissível: em referência às informações do
fabricante
Partes móveis: se qualquer uma não funcionar corretamente, retire de
serviço
Pino da dobradiça não está em boas condições: retire de serviço
Deformação: retire de serviço
Cortes, rebarbas, abrasões excessivas por calor, marcas ou
escoriações provocadas pelo peso: retire de serviço
Trincas: retire de serviço
Contaminação por produtos químicos: retire de serviço
Funcionamento incorreto: retire de serviço
Roscas de montagens não apertadas apropriadamente: retire de
serviço.
Checagem Visual:
Uso, particularmente sobre a corda ou a cinta normalmente se atritam
Deformação
Cortes
Trincas
Sulcos ou escoriações e rebarba
Abrasão excessiva por calor
Corrosão
Contaminação por produtos químicos, ou seja, pitting ou esfarelamento
de produtos de alumínio
Acúmulo de materiais estranhos, ou seja, impurezas, graxa, tinta
Ação:
Remova qualquer material estranho
Uso: Algum uso é permissível: em referência às informações do
fabricante
Partes móveis: se qualquer uma não funcionar corretamente, retire de
serviço
Pino da dobradiça está empenado: retire de serviço
Deformação: retire de serviço
Cortes, abrasão excessiva por calor, marcas ou escoriações
provocadas pelo peso: retire de serviço
Trincas: retire de serviço
Contaminação por produtos químicos: retire de serviço
Funcionamento incorreto: retire de serviço
Mau funcionamento do mecanismo de trava: retire de serviço.
Verifique se:
A jugular ajusta facilmente
Ação:
Capacete além da vida útil recomendada: retire de serviço
Qualquer tipo de trinca, deformação ou outros danos, incluindo
escoriações ou cortes no casco: retire de serviço
Danos na carneira ou jugular: retire de serviço
Deformação: retire de serviço
Faltando a jugular, ou esta não ajusta facilmente: retire de serviço
Anexo D
(informativo)
Trauma de suspensão
O trauma de suspensão é uma condição em que uma pessoa suspendida num cinto tipo pára-quedista pode
experimentar palidez, suores de frio, náusea, ruídos agudos nos ouvidos, visão turva, vertigem, sensação de
desmaio, perda de consciência e eventualmente morte. A condição aparece principalmente afetando pessoas que
estão suspensas num cinto tipo pára-quedista sem se moverem, por exemplo, quando estão inconscientes.
A ação muscular ao mover os membros normalmente ajuda o retorno do sangue nas veias de volta para o
coração, contra a força da gravidade. Se as pernas estão completamente imóveis, estas "bombas musculares"
não atuam e um excesso de sangue acumula-se nas veias, as quais são capazes de expansão considerável. O
excesso de sangue nas veias é conhecido como acúmulo de sangue venoso. A pressão das fitas dos cintos tipo
pára-quedista sobre as veias e artérias também podem ser um fator que contribui para esta retenção de sangue
no sistema venoso, que reduz o volume circulante de sangue disponível para o coração. Assim, o sistema
circulatório é perturbado. Isto pode levar a uma redução crítica de sangue no cérebro e aos sintomas descritos
acima. Outros órgãos criticamente dependentes de um bom suprimento de sangue, tal como os rins, também
podem sofrer sérios danos, com conseqüências fatais.
O movimento de uma pessoa com acúmulo de sangue venoso (ou seja, num resgate) numa posição horizontal
pode causar um intenso fluxo de sangue venoso no coração, que pode não suportar, causando anormalidades
cardíacas potencialmente fatais.
Em várias avaliações clínicas onde sujeitos de teste foram mantidos sem se mover, a maioria experimentaram
muitos dos sintomas de trauma de suspensão, alguns incluindo a perda da consciência, em apenas alguns
minutos. Outros administraram por mais tempo antes de informar sintomas.
Isto indica que etapas podem ser adotados para reduzir o risco de profissionais de acesso por corda
experimentarem a condição. A freqüente movimentação das pernas, preferivelmente contra uma superfície firme,
ativará os músculos e deverá reduzir o risco de acúmulo de sangue venoso. As fitas de perna (perneira) dos cintos
tipo pára-quedista devem ser bem acolchoados e tão largas quanto possível para espalhar a carga e reduzir
quaisquer restrições da circulação. O uso de um assento de trabalho talvez seja aconselhável se o trabalho em
uma posição será sustentado por um período extenso.
Uma pessoa ferida pendurada num cinto tipo pára-quedista à espera de resgate estará melhor fora de uma
posição realmente horizontal ou com os joelhos elevados. Durante o resgate pode ser aconselhável não permitir
que a pessoa ferida fique totalmente na horizontal, mas numa posição corretamente sentada, com os joelhos
dobrados, evitando um retorno rápido de sangue venoso ao coração. O movimento eventual da pessoa ferida à
posição horizontal talvez deva ser executada apenas muito lentamente ao longo de um período em torno de 30
min a 40 min. Deve ser buscada orientação médica sobre todos estes pontos.
Está claro que é essencial que se garanta um plano eficiente de resgate, em seguida a um acidente, de modo que
o profissional seja retirado da posição suspensa e cuidado de maneira adequada, sendo levado ao hospital tão
rápido quanto possível.
Anexo E
(informativo)
CONSIDERAÇÕES PARA GERENCIAMENTO DE RISCO
Na avaliação dos riscos antes de dar início ao trabalho, a equipe avalia cuidadosamente o trabalho a ser
realizado, certificando-se de todos os riscos presentes. Inicialmente é feita uma verificação do local para
determinar os meios de acesso, os riscos para outras pessoas que não sejam da equipe e a natureza do ambiente
de trabalho.
E.3 Visibilidade
A visibilidade e iluminação deverão ser adequadas ao acesso e execução do serviço. O supervisor de acesso
avalia e decide se existe segurança para se proceder ao trabalho.
Um sistema de comunicação deve ser estabelecido entre o responsável pela equipe e os profissionais de acesso.
E.5 Reunião
A equipe de acesso se reunirá antes de dar início ao trabalho. Entre os pontos apresentados estarão incluídos:
exigências de segurança, avaliação de riscos, trabalhos permitidos, necessidade da equipe de resgate,
designação de tarefas e conteúdo do trabalho devidamente documentado.
Verificação mútua entre os profissionais da equipe de acesso por corda de todos os equipamentos envolvidos na
realização dos trabalhos.