Você está na página 1de 33

MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
15ª BRIGADA DE INFANTARIA MECANIZADA
(2º Grupamento de Fronteira/1971)
BRIGADA GUARANI

LISTA DE PROCEDIMENTOS PROVISÓRIA


VBMT-LSR GUAICURUS
PROPOSTA EXPERIMENTAL
3ª Edição

11 DE OUTUBRO DE 2023
ÍNDICE DE ASSUNTOS

CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO............................................................................................................03

CAPÍTULO II – DADOS TÉCNICOS...................................................................................................04

CAPÍTULO III – VERIFICAÇÕES ANTES DA COLOCAÇÃO EM OPERAÇÃO............................05

CAPÍTULO IV – COLOCAÇÃO EM OPERAÇÃO..............................................................................07

CAPÍTULO V – VERIFICAÇÃO DURANTE A OPERAÇÃO.............................................................09

CAPÍTULO VI – DESOPERACIONALIZAÇÃO.................................................................................10

CAPÍTULO VII – MANUTENÇÃO ANTES DO USO (GARAGEM) ................................................11

CAPÍTULO VIII – MANUTENÇÃO APÓS O USO.............................................................................12

CAPÍTULO IX – TRAVESSIA DE VAU...............................................................................................13

CAPÍTULO X – COMBUSTÍVEL, LUBRIFICANTES E FILTROS...................................................15

CAPÍTULO XI – RECOMENDAÇÕES PARA DESLOCAMENTOS COM A VIATURA.................17

CAPÍTULO XII – LEITURA DE FALHAS...........................................................................................19

CAPÍTULO XIII – DESTRUIÇÃO DA VBMT.....................................................................................24

CAPÍTULO XIV – FERRAMENTAL DE DOTAÇÃO DA VBMT.......................................................25

CAPÍTULO XV – SELEÇÃO DE CARGA E USO DO TORÓIDE......................................................27

CAPÍTULO XVI – MEMENTO DE BALIZAMENTO DIURNO........................................................28

CAPÍTULO XVII – MEMENTO DE BALIZAMENTO DETALHADO/NOTURNO.........................30

CAPÍTULO XVIII – PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAR O REBOQUE DA VBMT...............31

CAPÍTULO XIX – TRANSPORTE RODOVIÁRIO.............................................................................32

CAPÍTULO XX – LISTA DE PROCEDIMENTOS DO REPARO DE METRALHADORA


AUTOMATIZADA X - REMAx.............................................................................................................33
CAPÍTULO I

INTRODUÇÃO

1. Esta Lista de Procedimentos Provisória das VBMT-LSR GUAICURUS (LPP/VBMT)


constitui-se em um compêndio das diversas atividades executadas pela Guarnição (Gu) da Vtr,
elaborada de acordo com as orientações do Comando da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, com a
assessoria da Diretoria de Fabricação e do Centro de Instrução de Blindados.

2. As informações inclusas nesta LPP/VBMT foram extraídas, principalmente, da Apostila de


Apresentação da Viatura VBMT-LSR (OUT 2022), fornecida pela IDV LATAM (IVECO) durante os
Cursos de Operação das VBMT, ocorridos em 2022, nas instalações do 33º BI Mec (Cascavel-PR),
além do Manual EB70-MT-11.406 - Manual Técnico e Lista de Procedimentos das VBTP MRS
GUARANI, edição 2020.

3. A LPP/VBMT contém as ações a serem realizadas pela Gu, para permitir o emprego desse
MEM de forma ágil, sem falhas e com segurança. Em caso de dúvidas sobre como executar
determinada atividade, consultar os Manuais Técnicos, edição MAIO de 2023, já distribuídos as OM
detentoras de VBMT.

4. As atividades listadas na LPP/VBMT devem ser executadas integralmente. Para as falhas


constatadas que não puderem ser eliminadas, imediatamente, e que não impedem o emprego, o
Comandante (Cmt) da VBMT registra a alteração e elabora uma Ordem de Serviço sobre a pane.

5. O Cmt da VBMT coordenará as ações previstas para o Motorista e o Atirador, na


LPP/VBMT, sendo o responsável pelo cumprimento de todas as tarefas atribuídas a Gu da Vtr.

6. Todas as normas em vigor (segurança, proteção do meio ambiente e segurança operacional)


devem ser estritamente observadas.

7. É proibido divulgação desta LPP/VBMT a terceiros, sem vínculos com o Exército Brasileiro,
exceto se autorizado pelo Comando da Força.

8. Contribuíram de maneira relevante para a elaboração da LPP/VBMT as seguintes


organizações militares: 30º BI Mec; 33º BI Mec; 34º BI Mec; 15º B Log; 15ª Cia Com Mec; 14º RC
Mec e 16º Esqd C Mec, Diretoria de Fabricação e Centro de Instrução de Blindados.

3
CAPÍTULO II

DADOS TÉCNICOS

DADOS TÉCNICOS DA VIATURA BLINDADA MULTI-TAREFA LEVE SOBRE RODAS


Nº Ord Requisitos Especificação Técnica
1 Motor FPT modelo F1C, Euro 3
2 Potência 190 cavalos
Caixa de câmbio eletrônica automática ZF, 6
3 Transmissão
velocidades e marcha ré
4x4 integral com reduzida, diferenciais e
4 Tração
bloqueios
5 Direção Hidráulica
6 Suspensão Braços Sobrepostos - Independente
7 Sistema de Freios Pneumático/Hidráulico, ABS on road e off road
Diesel ou Querosene de Aviação (mistura com,
8 Combustível
ao menos, 10% de diesel)
9 Autonomia 500 Km de acordo com o DIN 70030
10 Blindagem Stanag 4569, nível 2, “célula de sobrevivência”
11 Blindagem anti-minas Nível 2A
12 Capacidade de reboque (com sistema de freio) Até 4200 Kg
13 Capacidade de reboque (sem sistema de freio) Até 2000 Kg
14 Capacidade de carga Até 721 Kg
15 Peso Bruto Total 7,5 Toneladas
16 Capacidade 5 militares
17 Comprimento 4,8 metros
18 Largura máxima 2,2 metros
19 Altura (sem torre) 2,2 metros
20 Ângulo de entrada (sem reboque) 54º
21 Ângulo de saída 48º
22 Velocidade máxima 90 Km/h limitado eletronicamente
23 Inclinação longitudinal máxima 60%
24 Inclinação transversal máxima 30%
25 Profundidade de travessia de água 80 cm

4
CAPÍTULO III

VERIFICAÇÕES ANTES DA COLOCAÇÃO EM OPERAÇÃO

- Material utilizado: lanterna, alicate universal e pano/estopa.

SEQ CMT AT MOT VERIFICAÇÕES/ ATIVIDADES


Verificar e separar os equipamentos e ferramentas de dotação a serem
1 X X X
acomodados na viatura (SFC)
Verificar a condição dos vidros balísticos (checar indicação na etiqueta, a
2 X
qual deve estar branca)
3 X X Verificar e limpar (SFC) o para-brisa e os espelhos retrovisores
4 X Verificar se a tampa do reservatório de combustível está fechada e travada
5 X Atuar na coifa guarda pó do esnórquel
6 X X Verificar visualmente o conjunto roda e pneu
Verificar suspensão, inspecionar amortecedores e o estado das coifas
7 X X X
(desgaste do sistema de rodagem) identificando quaisquer perdas de óleo
8 X X X Verificar visualmente vazamentos externos de fluídos (primeira checagem)
Verificar se o registro da caixa do filtro de ar está aberto, caso não esteja,
9 X abri-lo (principalmente períodos chuvosos). Fechar esse registro apenas para
transposição de vau
10 X Verificar a fixação dos bornes das baterias
11 X Verificar o nível de óleo do motor
12 X Verificar o nível de fluído de arrefecimento do motor
13 X Verificar o nível de fluído de freio
14 X Verificar o nível de óleo da direção hidráulica
15 X Verificar o nível de água/detergente dos lavadores do para-brisa
16 X Verificar visualmente vazamentos de fluídos no compartimento do motor
Inspecionar, visual e funcionalmente, as portas, o estado das dobradiças e as
17 X X X
guarnições
18 X X X Checar o estado dos cintos de segurança e dos assentos da viatura
19 X Montar a plataforma para o atirador do reparo manual (SFC)
20 X Montar o suporte para cofre de munição interno à cabine da viatura
Inspecionar o extintor portátil, verificar a integridade, estado da carga e
21 X X
etiqueta de manutenção
22 X X Verificar o funcionamento da escotilha de emergência e escotilha traseira
X X Alocar e verificar no interior e no baú da viatura a fixação dos diversos
23 X
equipamentos de bordo, suprimento, acessórios e munições
X X Posicionar, os militares, em seus locais na viatura, realizando verificação
24 X
funcional dos cintos de segurança e dos assentos
X Realizar os ajustes de posição do banco, do volante e dos espelhos
25
retrovisores (SFC)
Verificar se a alavanca do câmbio está na posição “N” e verificar se o freio
26
X de estacionamento está acionado

5
- Material utilizado: lanterna e pano/estopa
SEQ CMT AT MOT SISTEMA DE ARMAS MANUAL
1 X Verificar o estado geral do sistema
Verificar o correto funcionamento dos dispositivos de movimentação e
2 X
travamento da estação de armas (azimute e elevação)

- Material utilizado: lanterna, pano/estopa e kit de estaiamento de antena


SEQ CMT AT MOT SISTEMA DE COMANDO E CONTROLE
Instalar as antenas dos rádios nos seus referidos suportes (não deixando de
1 X
instalar as duas partes de cada antena, de forma a não se danificar o sistema)
2 X Realizar o procedimento de estaiamento das antenas (SFC)
Verificar o estado físico geral dos componentes do SC², assim como as
3 X X X conexões de seus chicotes, headsets e seus respectivos mosquetões, internos
à viatura

AVISO: Os procedimentos antes da partida, foram baseados no Procedimento 05-61-00-01A-124D-A


– Lista de Verificações – Verificações para Apronto da Viatura do Manual Técnico de Operação e
Descrição da VBMT 4x4 – LSR.

AVISO: Os procedimentos referentes ao Sistema de Armas REMAX são tratados no capítulo XX da


presente LP.

6
CAPÍTULO IV

COLOCAÇÃO EM OPERAÇÃO
- Material utilizado: pano/estopa.

SEQ CMT AT MOT VERIFICAÇÕES/ ATIVIDADES


1 X Ligar a chave de alimentação geral (linha 30)
2 X Verificar o nível de tensão das baterias
X Verificar o nível de combustível da viatura (se é adequado para a missão
3
prevista)
4 X Ligar a chave de alimentação da viatura (linha 15)
X Esperar as espias do pré-aquecedor automático e do Blink Code se apagarem
5
(SFC)
X Pressionar o botão de ignição do motor (preferencialmente, com o pedal do
6
feio acionado), liberando-o quando o motor entrar em funcionamento
7 X X Verificar se o MIV está ligado (LED aceso), caso contrário, deve-se ligá-lo
8 X Ligar o painel do sistema CTIS e selecionar o modo de terreno desejado
9 X X Ligar o botão GFE da BUB
10 X X Ligar o botão RCWS da BUB (SFC - Viaturas com REMAX)
X X Ligar o TNN atuando em sua chave ON/OFF, verificando se o LED ao lado
11
da chave acende na cor verde
X X Verificar se a TAUS ligou (tela acesa) e se as duas TUS ligaram (LED verde
12
aceso)
X Caso o Computador Tático Militar (tablet robustecido) esteja instalado na
13 viatura, ligá-lo pressionando seu botão ON/OFF, verificando se o LED
indicador de alimentação externa acende na cor verde
14 X Ligar o sistema de aquecimento ou ar-condicionado (SFC)
15 X Verificar quanto ao acendimento de qualquer espia indicadora de falha
16 X X X Verificar ruídos anormais do conjunto de força
X X Verificar o correto funcionamento dos dispositivos de iluminação interna
17
(luz de mapa dianteira e traseira) e do modo black-out
X X X Verificar o correto funcionamento dos dispositivos de iluminação externa e
de suas espias correlatas, considerando:
18 - Iluminação civil (incluindo luzes de direção, luzes de emergência, farol de
neblina e farol de retroneblina)
- Iluminação militar (incluindo farol IR)
19 X Selecionar o modo de iluminação desejado
20 X Verificar o funcionamento da buzina
21 X Verificar o manômetro dos reservatórios de freio dianteiro e traseiro
X X Verificar estado da chave de exclusão do limitador de velocidade (deve estar
22
desativada)
Verificar estado das chaves da reduzida e dos bloqueios (devem estar
23 X X
desativadas)
24 X Verificação funcional do freio de serviço (viatura parada)

7
25 X Verificação funcional do freio de estacionamento (viatura parada)
26 X Verificação funcional da direção hidráulica (viatura parada)
X X Verificação visual quanto a vazamentos externos de fluídos (segunda
27
checagem)

- Com relação a colocação em operação do Sistema de armas (PLATT)


SEQ CMT AT MOT VERIFICAÇÕES/ ATIVIDADES
1 X X Verifica o correto funcionamento dos dispositivos de movimentação e
travamento da estação de armas PLATT e instalar a plataforma do atirador
2 X X Em deslocamentos administrativos verificar o correto travamento da torreta
instalada na VBMT-LSR
3 X Em deslocamentos operacionais realizar a correta operacionalização da
torreta instalada na VBMT-LSR
4 X X X Instalar o armamento
5 X X Girar e travar a torreta na posição 2h

AVISO: No caso de deslocamento administrativo, manter a torre travada (preferencialmente, em


posição que não prejudique a abertura da escotilha de emergência do comandante).

- Com relação a colocação em operação do Sistema de Comunicações (C2)


SEQ CMT AT MOT VERIFICAÇÕES/ ATIVIDADES
1 X X Instalar e estaiar as antenas do equipamento de comunicações nas bases de
antena (SFC)
2 X X Verificar o funcionamento dos sistemas intercom e rádio
3 X O Módulo de Interfaceamento Veicular (MIV) deverá permanecer ligado
(mesmo com a VB desligada)
4 X X X Verificar o aterramento das antenas, rádios e conexões
5 X X Colocar o Headset e realizar o Teste-Rádio
6 X X X Realizar teste do sistema C2 com a viatura parada

AVISO 01: deve se observar o seguinte procedimento ao ligar o sistema C2:

1. Ligar a bateria back-up “BUB” (BACK-UP BATTERY) acionando o botão GFE (Government
Furnished Equipment), para energizar o sistema de comunicações.

2. Para desligar o REMAX, realizar o seguinte procedimento:

- Pressione o botão para controlar a saída em GFE e aguarde até que o indicador da fonte de
alimentação desligue.

AVISO 02: O desligamento correto da bateria ao final da missão é feito com a chave de alimentação
principal da viatura na posição ON.

AVISO 03: Realizar o teste de comunicação interna, estando o campo “Intercom” do menu da TAUS
selecionado, chaves seletoras das duas TUS na posição 6 (atentar para que o volume não esteja no
mínimo) e chave seletora do combinado de mão de cada headset na posição central. Dessa forma,
todos conseguirão falar e se ouvir internamente, sem ter que pressionar o PTT.

8
CAPÍTULO V

VERIFICAÇÃO DURANTE A OPERAÇÃO

SEQ CMT AT MOT VERIFICAÇÕES/ ATIVIDADES


1 X Atentar para o surgimento de luzes espias indicadores de falhas no painel de
comando, no painel de instrumentos ou no painel do Central Tyre Inflation
System (CTIS)
2 X X X Atentar para a existência de ruídos/odores anormais
3 X Verificar, frequentemente, o correto funcionamento dos freios da viatura
4 X Utilizar da redução das marchas para AUXILIAR na frenagem, não
deixando de utilizar o freio de serviço
5 X Alterar o modo de terreno no painel do CTIS, quando julgado necessário
6 X Acionar a reduzida, os bloqueios e/ou o ABS Off Road, quando julgado
necessário
8 X Auxiliar o motorista na condução da viatura
9 X X X Utilizar o Sistema de Comando e Controle para comunicação interna
10 X Gerenciar os canais de comunicação por meio da TAUS
11 X Gerenciar os canais de comunicação por meio da TUS
12 X Atentar para o surgimento de luzes espias indicadores de falhas no painel de
comando, no painel de instrumentos ou no painel do CTIS

AVISO 1: Sempre que possível, sugere-se que o comandante da viatura leia em voz alta os itens
supracitados para todos os militares de sua tripulação, previamente à operação, de forma a relembrá-los
de suas responsabilidades durante a atividade.

AVISO 1: TAUS se trata da nova Estação Avançada do Usuário (AUS). Bem como, o TUS, veio para
substituir a Estação de Equipe (CM2).

9
CAPÍTULO VI

DESOPERACIONALIZAÇÃO

SEQ CMT AT MOT VERIFICAÇÕES/ ATIVIDADES


1 X X Abastecer a viatura (SFC), lembrando de desligar o motor
2 X Estacionar a viatura (preferencialmente, em terreno o mais plano possível)
3 X Colocar o câmbio em neutro ("N")
4 X Acionar o freio de estacionamento
5 X Desligar o motor, agindo na chave de alimentação da viatura (linha 15)
6 X Desligar o tablet robustecido, pressionando seu botão ON/OFF
7 X X Desligar o TNN, puxando sua chave e deslocando da posição ON para OFF
8 X X Desligar o botão GFE da BUB
9 X X Desligar o botão RCWS da BUB (SFC - Viaturas com REMAX)
10 X Desligar a chave geral de alimentação da viatura (chave 30)
Inspecionar o extintor portátil, verificar a integridade, estado da carga e
11 X X
etiqueta de manutenção
Realizar o travamento do movimento da torre (manual ou remotamente
12 X
controlado)
13 X Retirar as antenas e colocar as proteções de borracha nas bases
Realizar o travamento, caso não já estejam, da escotilha de emergência e da
14 X X
escotilha traseira
15 X X X Verificação do para-brisa, janelas e retrovisores quanto a avarias
X X X Verificação geral externa da viatura e do sistema de armas quanto a danos
16
aparentes
17 X X Verificação dos equipamentos e ferramentas de dotação
18 X X Verificação visual do conjunto roda e pneu
19 X X Verificar a integridade das coifas/vedações do eixo de direção
20 X X X Verificação visual da suspensão
21 X X Verificação visual quanto a vazamentos de fluídos
22 X Verificar a integridade dos tubos de escapamento
23 X Verificar se o registro da caixa do filtro de ar está aberto
24 X X X Lavar a viatura (SFC), atentando-se para as recomendações de manual
25 X Fechar e travar todas as portas da viatura e do baú
26 X X Colocar calços nos pneus (SFC)

AVISO: Os procedimentos foram baseados no Procedimento 05-61-00-01A-155D-A – Lista de


Verificações – Verificações ao Final da jornada do Manual Técnico de Operação e Descrição da VBMT
4x4 – LSR.

AVISO: Em momento algum se deve operar o MIV, mantendo-o sempre com a sua chave na posição
“ON”

10
CAPÍTULO VII

MANUTENÇÃO ANTES DO USO (GARAGEM)

SEQ CMT AT MOT VERIFICAÇÕES/ ATIVIDADES


1 X Realizar os procedimentos para verificações antes da colocação em operação
e verificar o hodômetro
2 X X X Verificar o estado geral da VBMT (limpeza)
3 X X X Verificar o funcionamento, colocação e lubrificação das tampas, escotilhas
4 X Verificar o estado dos pneus
5 X X Verificar o estado dos amortecedores (fixação / vazamentos)
6 X Verificar a existência de vazamentos nos cubos de roda
7 X X Verificar a existência de vazamentos nos diferenciais
8 X Verificar a existência de vazamento ou ruptura das coifas das juntas
homocinéticas
9 X X Verificar a existência de vazamentos no conjunto de força
10 X X Verificar / recompletar o reservatório do limpador de para-brisa
11 X Verificar / recompletar o óleo da direção hidráulica (SFC)
12 X Verificar / recompletar o óleo do motor (SFC)
13 X X X Verificar / recompletar o líquido de arrefecimento (SFC)
14 X Verificar / recompletar o fluído do sistema de freios (SFC)
15 X Verificar a existência de vazamentos no sistema pneumático
(compartimento da tropa / conjunto de força)
16 X X Verificar a limpeza dos retrovisores
17 X Verificar a limpeza e condições dos vidros balísticos
18 X Verificar o funcionamento da buzina
19 X X X Verificar o funcionamento das luzes externas (civil / militar)
20 X Verificar o funcionamento das luzes internas (branca / vermelha)
21 X Verificar o funcionamento do CTIS

11
CAPÍTULO VIII

MANUTENÇÃO APÓS O USO

SEQ CMT AT MOT VERIFICAÇÕES/ ATIVIDADES


1 X X Verificar o funcionamento do sistema de aquecimento e ar-condicionado
(semestralmente)
2 X X Verificar o funcionamento do sistema de tração e bloqueio
(periodicidade semestral)
3 X Verificar o funcionamento e estabilidade do freio de serviço (periodicidade
semestral e/ou 400 horas)
4 X X Realizar o giro técnico, atentando para o surgimento de odores e ruídos
anormais (periodicidade quinzenal) e não inferior à 15 min.
5 X Verificar / realizar o abastecimento da VBMT (SFC)
6 X X Deixar a VBMT ao sol, com todas as escotilhas e portas abertas, para
desumidificação, por 02 (duas) horas.

12
CAPÍTULO IX

TRAVESSIA DE VAU

AVISO:
- Não realizar travessia de vau com velocidade de correnteza maior que 6 km/h (1,6 m/s);
- Não realizar travessia de vau com profundidade maior que 800mm;
- Atentar para margens escorregadias e Ângulo de entrada e saída, não exceder limitações da VBMT;
- Ocorrendo irregularidades nos sistemas de transmissão ou tração, não adentrar na água.

PREPARAÇÃO E EXECUÇÃO
SEQ CMT AT MOT VERIFICAÇÕES / ATIVIDADES
1 X Aplicar graxa resistente à água (TUTELA ZETA 2) para lubrificar os
terminais da bateria e o motor de partida (SFC)
2 X Parar a VBMT (próxima ao vau)
3 X Colocar a alavanca do câmbio na posição “N”
4 X Aplicar o freio de estacionamento
5 X Destravar a escotilha de emergência
6 X Verificar o tipo de terreno (margem) de entrada e saída do vau
7 X Ligar o CTIS, selecionar o tipo de terreno e aguardar o ajuste da
pressão selecionada
8 X Após ajuste da pressão dos pneus concluído, desligar o CTIS
9 X Acionar a chave de travessia de vau (desengate do alternador, da
unidade de compressor do ar-condicionado e da ventoinha)
10 X Acionar os bloqueios/reduzida de acordo com o terreno
(preferencialmente, ao menos, a reduzida e o bloqueio longitudinal)
11 X Fechar a torneira vermelha localizada na parte inferior da caixa do filtro
de ar (SFC – caso se julgue que a profundidade esteja próxima do
limite de 80 cm)
12 X Abordar o obstáculo devagar e com cuidado, sem deixar de acelerar

VERIFICAÇÕES APÓS A TRANSPOSIÇÃO DO VAU


SEQ CMT AT MOT VERIFICAÇÕES / ATIVIDADES
1 X Desativar a chave de travessia de vau (IMPORTANTE!)
2 X Desligar os bloqueios/reduzida (SFC)
Frear o veículo 4 ou 5 vezes, em baixa velocidade e em total
3 X segurança, a fim de verificar o funcionamento do sistema de freios e
secá-los
Acionar o sistema CTIS, executar um ciclo completo de operação do
4 X sistema e, por fim, ajustar novamente a pressão dos pneus de acordo
com o terreno
5 X Verificar a carcaça e o chassi (presença de danos)
6 X Verificar no interior da viatura indícios de entrada de água ou danos

13
nas borrachas de vedação
Verificar eventuais vazamentos/contaminação dos óleos dos
7 X
diferenciais, caixa de transferência e cubo das rodas
Reativar o alternador e compressor do A/C utilizando o botão
8 X
específico
9 X Desligar os bloqueios/reduzida, SFC
10 X Acionar o sistema CTIS, executar um ciclo completo de operação do
sistema e, por fim, ajustar novamente a pressão dos pneus de acordo
com o terreno
11 X Abrir a torneira vermelha localizada na parte inferior da caixa do filtro
de ar

VERIFICAÇÕES APÓS O TÉRMINO DA MISSÃO


SEQ CMT AT MOT VERIFICAÇÕES / ATIVIDADES
1 X X X Realizar manutenção nível operador, na primeira oportunidade
2 X Lavar o alternador com água em baixa pressão
3 X Remover os tampões de drenagem do painel (aguardar até que saia
toda a água dos componentes)
4 X X Remover os tampões de drenagem da cabine (aguardar até que saia
toda a água dos componentes)
5 X X Abrir a torneira de drenagem da caixa elétrica do vão do motor
(aguardar até que saia toda a água dos componentes)
4 X Com o motor frio, verificar se há água ou emulsões no óleo do motor
e unidades pressurizadas

14
CAPÍTULO X

COMBUSTÍVEL, LUBRIFICANTES E FILTROS

Peças de reposição de Símbolo Quantidade


Temperatura Código
estoque. Reabastecimento internacional ou Produtos FL
extrema NATO Kg /
(*1) específico Litros
Und
Tanque de combustível.
Até -12ºC Diesel AER-M-C.141 F-54 - 130 -
(*2)
Cárter do motor, filtro e
De -32ºC a 49º URANIA
tubulações. Óleo SAE 5w30 - O-1178 5.5 -
C TURBO LD
(*3)
Sistema de
Mistura de água e
arrefecimento. Até -35ºC ESPEC. TEC. 6PCS A 5-750 Paraflu 10 -
anticongelante
(*5)
Caixa de câmbio. SHELL ATF M
Até 49ºC Óleo lubrificante - - 12 -
(*4) 1375.4
MIL-L-2105 D E/O-
Diferencial dianteiro - Óleo lubrificante 0-226 Fiat 80w90 1.98 -
1290 C
MIL-L-2105 D E/O-
Diferencial traseiro - Óleo lubrificante 0-226 Fiat 80w90 1.88 -
1290 C
Redutor-Caixa de MIL-L-2105 D E/O-
- Óleo lubrificante 0-226 Fiat 80w90 3.30 -
transferência 1290 C
Reduções nas rodas (o
MIL-L-2105 D E/O-
valor indicado refere-se - Óleo lubrificante 0-226 Fiat 80w90 0.98 -
1290 C
à redução única)
Sistema de direção ATF DEXRON II
- Óleo lubrificante H-548 TUTELA G/A 2 -
hidráulica D/ZF
Fluido para freios
Sistema de freio IVECO PADRÃO 18- TUTELA DOT
- hidráulicos sem H-542 2 -
hidráulico 1820 SPECIAL
ésteres bóricos
Mistura de água e
Sistema lavador para- fluido para o
AUTO-FA
brisa. - reservatório do CUNA NC 956-11 - 2 -
DP1/F
(*6) lavador do para-
brisa
Graxa para uso geral E/G-1303b G-403 TUTELA Z2 - 0,5
Graxa para terminais
de bateria e motor
Lubrificação geral.
- de partida. Conexão
(*7) E/G-1303b G-403 TUTELA Z2 - 0,1
entre mangueira de
admissão e
esnórquel
Sistema de Ar- Montefluos
- - R134A - - 0,95
condicionado dupont
Óleo do compressor do
OIL PAG SP-
sistema de ar- - Óleo lubrificante - - - 0,135
20
condicionado
EMAX
ARTICA SILV
Lubrificação na direção
- - - - (MASCHERP - -
hidráulica
A) ou
equivalente
Filtro centrífugo Blow- - - - - PN IVECO 01

15
By 5801686484
PN IVECO
Filtro de ar do motor - - - - 01
5801377738
Filtro de óleo da direção PN IVECO
- - - - 01
hidráulica 1902137
Filtro de óleo do PN IVECO
- - - - 01
câmbio 42564018
PN IVECO
Filtro de óleo do motor - - - - 01
2995561
Filtro secador do ar PN IVECO
- - - - 01
condicionado 5801623392
Filtro secador do PN IVECO
- - - - 01
sistema pneumático 2992261
PN IVECO
Filtro de combustível - - - - 01
504034184
PN IVECO
Filtro sedimentador - - - - 02
504042446
Filtro do sistema PN IVECO
- - - - 01
pneumático 42106582
(*) ver legenda abaixo.

1. Todas as viaturas produzidas são fornecidas com produtos “FL”. Recomenda-se nunca completar com
produtos diferentes; se necessário, troque todo o conteúdo.

2. Para temperaturas abaixo de -12ºC siga as instruções do tópico 1.30. (tópico 1.30: Uso de Combustível
em baixas temperaturas da Apostila de Conhecimento do Produto, conforme a seguir: é possível dar partida
no motor e consequentemente trabalhar usando combustível F54 (DIESEL) normal, até uma temperatura
de -12ºC. Use combustível F34 (querosene de aviação), misturado com pelo menos 10% de diesel, quando
as temperaturas forem inferiores a -12ºC.

3. A quantidade necessária de substituição periódica do óleo do motor e filtro; verifique a quantidade de


óleo entre os entalhes “MIN” e “MAX” na vareta: o nível deve ser:

- Nível máximo: L (5,5)


- Nível mínimo: L (4,5)

4. O aditivo anticongelante de proteção deve ser diluído em água desmineralizada a 50%. O ponto de
congelamento é de – 40ºC.

16
CAPÍTULO XI

RECOMENDAÇÕES PARA DESLOCAMENTOS COM A VIATURA

1. Nos deslocamentos e missões deve-se sempre priorizar o descanso dos motoristas. Verificar antes do
início do deslocamento se o motorista está em condições de conduzir a viatura.

2. Prever paradas em deslocamentos para descanso do motorista e verificação da viatura.

3. Todos os militares devem utilizar o cinto de segurança ajustados nos deslocamentos.

4. Caso a luz espia de 24/12 volts, localizada no Painel de Comando/Luzes de Advertência, acenda e
permaneça acesa, parar a viatura imediatamente.

5. Verificar se o modo registrado no CTIS corresponde ao tipo de terreno que a VBMT está sendo
empregada.

6. Verificar se os bloqueios (longitudinal e transversal) foram desligados logo após finalizar a utilização
desse sistema.

7. Verificar se o vau a ser transposto não é superior a altura de 80 (oitenta) cm (viatura sem kit de
preparação) e 1,5 (um vírgula cinco) m (viatura com kit de preparação).

8. Verificar o inclinômetro sempre que a viatura for empregada em terrenos com inclinação longitudinal ou
transversal e não devendo exceder as inclinações de 60% e 30% respectivamente.

9. Verificar, a largura, a altura e a capacidade de peso, caso a VBMT necessite utilizar ponte.

10. Antes de movimentar a viatura verificar se todos os instrumentos equipamentos e munições estão
perfeitamente acondicionados, na cabine e no baú da VBMT.

11. Utilizar, invariavelmente um militar para balizar a VBMT em áreas críticas ( garagem, pontes,
embarque em prancha, travessia de vau, embarque em aeronave, em embarcação0 e em outros locais, a
critério do Cmt da VBMT.

12. Deve-se sempre que possível realizar um reconhecimento do itinerário, em terrenos fora de estrada.
Priorizar os motoristas mais experientes para trajetos com maior grau de dificuldade.

14. Manter os pinos das travas das escotilhas soltos, durante o deslocamento fora de situação, para que, em
caso de acidente, possam ser abertas pelo lado externo da VBMT.

15. Manter uma distância de segurança para a viatura a frente. Ex: VBMT a 60km/h a distância da viatura
da frente deve ser de no mínimo 120 (cento e vinte) metros. Durante a noite sob neblina ou chuva essa
distância deve ser de 180 (cento e oitent0 metros.

16. No caso de ser empregado o sistema luzes militares , observar o quadro da página Nr 19.

17
OBSERVAÇÃO TERRESTRE
Observação
COMPONENTE Até 4 Luzes Até 2 Luzes Até 1 Luz
Aérea

Farol de Iluminação
restrita (farol de xxxx xxxx xxxx 120m
aproximação)

Lanterna de
posição dianteira
de iluminação xxxx 25m 25m <D<250m 120m
restrita (Lanterna
Militar Dianteira)
Lanterna de
posição traseira de
iluminação restrita 25m 25m <D<50m 50m <D<250m 120m
(Lanterna Militar
Traseira

AVISO 01: Com relação a instalação das “torres” nas VBMT, e a possibilidade de esta afetar o
desempenho da viatura, fica determinado que estas viaturas não deverão ultrapassar a velocidade de 60
(sessenta) km/h, independente da qualidade da via (de acordo com o DIEx Nº 7601-Sec Seg Inf
Mec/EM/15ª Bda Inf Mec – CIRCULAR, Alerta de Segurança-VBMT c/Torre).

AVISO 02: Com relação a inclinação longitudinal máxima e transversal máxima (INCLINÔMETRO),
percebeu-se que posteriormente a instalação da torreta Manual PLATT e do SARC REMAX, houve uma
alteração no centro de gravidade (CG) do veículo, mudando suas características dinâmicas de
manobrabilidade, especialmente em curvas e em terrenos inclinados, de forma geral.

Em complemento, ressalta-se que a viatura realizou diversos testes dinâmicos no Centro de Avaliações do
Exército (CAEx), NÃO PERDENDO QUAISQUER CAPACIDADES de transposição de obstáculo de
60% de inclinação longitudinal ou de 30% de inclinação lateral.

Assim, exige-se dos Cmt Carro, Motoristas e responsáveis pela frota, somente, atenção nos deslocamentos,
principalmente em curvas e em terrenos desnivelados.

18
CAPÍTULO XII

LEITURA DE FALHAS

- O motorista sempre deve estar atento ao painel para identificar as falhas conforme a imagem e
as tabelas a seguir:

19
- Falhas na viatura e suas respectivas luzes espias:

20
Aviso 01: Ao ser verificada a falha pelo motorista, o mesmo deve comunicar a falha de imediato ao
mecânico responsável pela manutenção.

Aviso 02: A verificação de falhas da central do motor (EDC) deve ser feita no painel compartimento dos
fusíveis onde fica o botão de verificação de falhas (botão laranja).

- Diagnóstico por sequência de intermitência das luzes: Ao lado da tomada de diagnóstico, possui um
botão “TEST” seguido de um LED “EDC”. Quando pressionado o botão “TEST”, será emitido na luz
“EDC” uma série de lampejos separados por uma pequena pausa, ou seja, a leitura do erro armazenado na
central deve ser realizada contando a quantidade de lampejos (antes e depois da pausa). Pressione o botão
mais uma vez para ir para o próximo erro. A primeira falha sempre repetirá após chegar à última.
Consultando a tabela de referência abaixo, identifica qual falha a viatura possui:

21
1. Lista de códigos de falhas
Código Estado luz de Condição de
Posição/Descrição da falha
de falha advertência (*) Condução (**)
1.1 2 Sinal de velocidade da viatura POSSÍVEL
1.4 2 Pedal de acelerador LIMITADO
1.6 2 Interruptor do freio POSSÍVEL
1.7 1 Plausibilidade do freio/acelerador POSSÍVEL
1.8 1 Luz de advertência de diagnóstico/EDC POSSÍVEL
1.9 1 Relé de controle do ar-condicionado POSSÍVEL
2.1 3 Sensor de temperatura de líquido de LIMITADO
arrefecimento
2.2 1 Sensor de temperatura do ar LIMITADO
2.3 2 Sensor de temperatura do combustível POSSÍVEL
2.4 3 Sensor de pressão de sobrealimentação LIMITADO
2.5 1 Sensor de pressão atmosférica LIMITADO
2.7 2 Relé de controle da bomba elétrica de LIMITADO
combustível
2.8 1 Relé de controle do aquecedor do filtro de LIMITADO
combustível
2.9 1 Relé de controle do ventilador LIMITADO
3.5 1 Tensão de bateria POSSÍVEL
3.6 1 Luz indicadora de partida a frio POSSÍVEL
3.7 1 Relé de controle de partida a frio POSSÍVEL
3.8 1 Sinal de ativação da ECU improvável POSSÍVEL
3.9 1 Unidade de controle de pré-aquecimento POSSÍVEL
4.1 3 Monitoramento de descarga LIMITADO
5.1 3 Injetor do cilindro 1 POSSÍVEL
5.2 3 Injetor do cilindro 2 POSSÍVEL
5.3 3 Injetor do cilindro 3 POSSÍVEL
5.4 3 Injetor do cilindro 4 POSSÍVEL
5.7 3 Bancada 1 (cilindro 1-4) POSSÍVEL
5.8 3 Bancada 2 (cilindro 2-3) POSSÍVEL
5.9 3 Comando do injetor IMPOSSÍVEL
6.1 3 Sensor de rotação do motor LIMITADO
6.2 3 Sensor de velocidade de distribuição LIMITADO
6.3 3 Sobre rotação do motor LIMITADO
0
7.2 Barramento CAN inativo PRECÁRIO
1
1
7.3 2 Atraso no recebimento da mensagem CAN PRECÁRIO
1
2
Atraso no recebimento da mensagem CAN ou
7.4 1 PRECÁRIO
mensagens inválidas
1
7.5 1 Controle CAN PRECÁRIO
8.1 3 Verificação de alta pressão de combustível IMPOSSÍVEL
3 Sensor do sistema de alta pressão de
8.2 IMPOSSÍVEL
1 combustível
3 Válvula solenoide reguladora do sistema de alta
8.3 IMPOSSÍVEL
pressão (M-prop)
9.1 3 Erro de comunicação dentro da ECU POSSÍVEL

22
1
9.2 3 Defeito na unidade de controle EEPROM POSSÍVEL
9.4 2 Relé principal da unidade de controle POSSÍVEL
9.6 3 Erro interno da ECU durante a inicialização POSSÍVEL
9.7 3 Erro na aquisição do sensor da ECU ou de IMPOSSÍVEL
alimentação do sensor
9.8 3 Erro interno na ECU POSSÍVEL
9.9 2 ECU não sincroniza internamente POSSÍVEL

AVISO 03: A luz de BLINK CODE no painel do motorista também pisca junto com o LED do botão
TEST de diagnóstico, ou seja, a luz irá piscar na mesma lógica de funcionamento do botão TEST.

ATENÇÃO: Algumas falhas não interferem no funcionamento geral da viatura, mas é recomendado
acionar a assistência técnica. Outras falhas podem limitar o uso do veículo, limitando eletronicamente
a potência do veículo. E por fim, algumas falhas impossibilitam de utilizar a viatura.

23
CAPÍTULO XIII

DESTRUIÇÃO DA VBMT

1. A destruição será tão completa quanto, possível, dentro das limitações de tempo, equipamento e pessoal
disponíveis. Se a destruição total não puder ser realizada, as partes mais importantes do material serão
destruídas, e as peças que não puderem ser facilmente substituídas e que são essenciais à operação ou ao
emprego do material serão inutilizadas ou destruídas em todas as unidades, igualmente, para não permitir
ao inimigo reconstruir uma unidade completa utilizando-se de várias peças provenientes de unidades
diferentes.

2. Meios utilizados para destruição


- Mecânicos: Com machado, marreta, picareta ou outros meios semelhantes;
- Inflamáveis: Usando gasolina, óleo, munição incendiária, ou outros artigos inflamáveis;
- De demolição: Usando material explosivo e munição;
- De tiro: Inclui artilharia, metralhadoras, fuzis, lança-granadas, ou também granadas de mão;

3. OS ITENS PRINCIPAIS A SEREM DESTRUÍDOS NA VBMT SÃO A CENTRAL ELETRÔNICA DO


MOTOR (EDC), TANQUE DE COMBUSTÍVEL QUE É EXPOSTO E DE FÁCIL DESTRUIÇÃO,
BATERIA E BATERIA EXTRA, MIV, RÁDIOS E INTERCOMUNICADOR, ARMAMENTO E
MUNIÇÃO SE FOR O CASO. PODE SER CORTADA A MANGUEIRA QUE LEVA O COMBUSTÍVEL
E ATEAR FOGO AO COMPARTIMENTO DO MOTOR. JOGAR GRANADA NO COMPARTIMENTO
DO MOTOR.

4. O processo de destruição requer o uso de imaginação, dos meios e tempo disponíveis na ocasião.
Devendo-se sempre considerar os riscos à tropa, protegendo-a de estilhaços, fogo ou qualquer outra
situação de perigo gerado durante o processo de destruição.

5. A VBMT deverá ser destruída como um todo, por intermédio de processos inflamáveis, explosivos ou
por meio de tiro. Caso a destruição total da Vtr não seja possível, esta deverá ser executada em suas partes
vitais. Podendo-se acondicionar todo ou parte deste material no compartimento do motor e centralizando o
processo de destruição neste.

- Motor: Para uma destruição completa, usar material para detonação, complementando a ação com
processos mecânicos (corte de mangueiras e retirada de componentes do motor).
- Armamento: Poderá ser executada a destruição mecanicamente, por demolição, ou em caso de
impossibilidade de destruição deverão ser retirados os percussores das Mtr.
- Munição: De acordo com a NGA do comando, poderá ser destruída a totalidade ou parte da munição
de emprego coletivo. De preferência esta munição será destruída por explosão, simultaneamente ao
restante do equipamento. Deverá ser observada de antemão uma posição segura para a tropa.
- Equipamento Rádio: Poderá ser executada mecanicamente, ou utilizando-se material explosivo, neste
caso, deverá ocorrer junto com a destruição da munição. Deverá ser destruída juntamente o MIV
- Material ótico: O equipamento ótico pode ser destruído manualmente ou com explosivos colocados
no topo da VBMT.

24
CAPÍTULO XIV

FERRAMENTAL DE DOTAÇÃO DA VBMT

2. Ferramental de Bordo
ITEM PN DESCRIÇÃO QTD
1 - BOLSA PORTA FERRAMENTAS 1
2 - MARTELO – PONTA PLÁSTICA 1
3 - CHAVE DE FENDA - 8X150 1
4 - ALICATE - UNIVERSAL CABO ISOLANTE 1
5 - CHAVE - COMBINADA BOCA ESTRIA 10 1
6 - CHAVE - COMBINADA BOCA ESTRIA 13 1
7 - CHAVE - COMBINADA BOCA ESTRIA 15 1
8 - CHAVE - COMBINADA BOCA ESTRIA 16 1
9 - CHAVE - COMBINADA BOCA ESTRIA 17 1
10 - CHAVE - COMBINADA BOCA ESTRIA 18 1
11 - CHAVE - COMBINADA BOCA ESTRIA 19 1
12 - CHAVE - COMBINADA BOCA ESTRIA 21 1
13 - CHAVE MACHO HEXAGONAL CURVA – 5 mm 1
14 - CHAVE MACHO HEXAGONAL CURVA – 6 mm 1
15 - CHAVE MACHO HEXAGONAL CURVA – 8 mm 1
16 - CHAVE MACHO HEXAGONAL CURVA – 10 mm 1
17 - CHAVE MACHO HEXAGONAL CURVA – 12 mm 1
18 - INDICADOR DE EMERGÊNCIA - TRIANGULO DE 1
SEGURANÇA
19 - CHAVE - AJUSTÁVEL (INGLESA) 250 mm 1
20 - CHAVE DE RODA COM CABO DE FORÇA 1
21 - CHAVE PHILLIPS - NÚMERO 2 1
22 - LUVAS DE PROTEÇÃO 1
23 - CHAVE DE BOCA COMBINADA – 24 X 27 mm 1
24 - CONJUNTO - REPARO PNEU 1
25 - PUNÇÃO SACA CUPILHA 4 mm 1
26 - CHAVE DE FENDA\PHILLIPS (INTERCAMBEÁVEL) 1
27 - CADEADO COM CHAVES 3

3. Caixa de Lâmpadas
ITEM PN DESCRIÇÃO QTD
1 - RECIPIENTE CINZA 1
2 - LÂMPADA HALÓGENA 24 V – 75/70W - H4 1
3 - LÂMPADA HALÓGENA DE UM FILAMENTO – 70W – H3 1
4 - LÂMPADA ESFÉRICA - 24V-21W 1
5 - LÂMPADA ESFÉRICA - 24 V - 10 W 1
6 - LÂMPADA ESFÉRICA - 24V-5W 1
7 - LÂMPADA ESFÉRICA - 24V-4W H.D. CATEGORIA T4W 1
8 - VÁLVULA FUSÍVEL LAMINAR tipo C - 150A 1
9 - FUSÍVEL DE LAMINA 25A 1
10 - FUSÍVEL DE LAMINA 15A 1
11 - FUSÍVEL DE LAMINA 10A 1
12 - FUSÍVEL DE LAMINA 6A 1
13 - FUSÍVEL DE LAMINA 30A 1
14 - FUSÍVEL DE LAMINA 20A 1

25
4. Compartimento de Carga
ITEM PN DESCRIÇÃO QTD
1 504073501 GANCHO 4
2 504245644 SUPORTE 4
3 504246648 PARAFUSO 8
4 504211769 PINO 4
5 504050194 CABO DE AÇO 4
6 16898711 CUPILHA 4
7 5801899778 ABRAÇADEIRA “SUPORTE” 2
8 16586325 PARAFUSO M8 4
9 16600225 PARAFUSO M8 4
10 5801883859 CANTONEIRA DE REFORÇO 1

26
CAPÍTULO XV

SELEÇÃO DE CARGA E USO DO TORÓIDE

1. Seleção de Carga

PLATT/REMAX
MODO
(dados aprox.)

3 militares

5 militares

5 militares + equipamento de
dotação

2. USO DO TORÓIDE
a. Em deslocamentos administrativos e em instrução caso fure o pneu, este deverá ser trocado de
imediato. Se a substituição no local não for possível e for de absoluta necessidade o
prosseguimento da marcha, reduzir a velocidade do veículo para 15 (quinze) km/h, a fim de mitigar
os possíveis danos ao conjunto de rodas.
b. Em casos de emergência em que a parada para a troca de pneu não possa ser realizada de
imediato, a VBMT deverá ser conduzida observando as seguintes velocidades:
1) Percorrer 3 km na velocidade máxima da viatura (90 km/h);
2) Percorrer 20 km a 50 km/h; e
3) Percorrer 27 km a uma velocidade menor que 25 km/h.

c. Portanto, podem ser percorridos no máximo 50 km com os pneus nessas condições.

27
CAPÍTULO XVI

MEMENTO DE BALIZAMENTO DIURNO

28
Memento de Balizamento com a viatura estática

Esterçar o volante Esterçar o volante


Centralizar o volante
para a esquerda para a direita

29
CAPÍTULO XVII

MEMENTO DE BALIZAMENTO DETALHADO/NOTURNO

30
CAPÍTULO XVIII

PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAR O REBOQUE DA VBMT

1. Para que a viatura possa ser rebocada, são necessários alguns cuidados, a fim de evitar danos
nos componentes do sistema de transmissão.

2. Caso a viatura seja preparada para ser deslocada a uma DISTÂNCIA SUPERIOR A 500
METROS E COM UMA VELOCIDADE SUPERIOR AO RITMO DE UMA CAMINHADA, é
necessário DESACOPLAR A CAIXA DE CÂMBIO/TRANSFERÊNCIA, visando impedir avarias
internas, como, no sistema de transmissão.

3. O desacoplamento deve ser feito de forma manual, agindo na chave seletora localizada no
compartimento do motor, sob o capô, no lado superior esquerdo da viatura, próximo a tomada auxiliar
da viatura.

4. A chave seletora deve ser colocada na posição NEUTRA (N).

5. A viatura deve ser rebocada mantendo-se as quatro rodas apoiadas no solo, pois assim
que a chave seletora é colocada na posição neutra (N), o bloqueio longitudinal é acionado
simultaneamente, e com isso as quatro rodas giram na mesma velocidade.

AVISO: Em emergências, somente quando necessário, é possível desmontar a engrenagem do


centro do redutor final das rodas que irão girar durante o reboque. Dessa forma, mesmo com o
bloqueio longitudinal acionado as rodas irão ficar paradas. Lembrando de montar o componente e
reabastecer de óleo o redutor ao final do reboque.

31
CAPÍTULO XIX

TRANSPORTE RODOVIÁRIO

AVISO: Verificar integridade dos olhais para ancoragem dianteira e traseira, bem como das
correntes, atentando para trincos e possíveis desgastes.

PREPARAÇÃO DA VIATURA
SEQ CMT AT MOT VERIFICAÇÕES / ATIVIDADES
1 X Verificar o travamento da torre manual/REMAX (retirar a capa)
2 X Desligar sistema de comunicações e retirar as antenas
3 X Verificar fixação do ferramental e acessórios
4 X Ligar o CTIS e ajustar a pressão dos pneus
5 X Realizar a escolha do local para o embarque e efetuar medidas de
segurança necessárias
6 X X verificar a necessidade de se acionar o bloqueio longitudinal

EMBARQUE DA VIATURA
SEQ CMT AT MOT VERIFICAÇÕES / ATIVIDADES
1 X Explicar o procedimento aos participantes do embarque
2 X Coordenar o balizamento da viatura para o embarque
3 X Posicionar corretamente os balizadores
4 X Abordar a rampa de acesso de frente
5 X Manter o contato visual com o balizador
6 X Obedecer irrestritamente aos comandos do balizador
7 X Manter a velocidade constante
8 X X Não manobrar a viatura sobre a rampa
9 X Deslocar a VBMT até a posição adequada para a fixação na prancha

32
10 X Acionar o freio de estacionamento
11 X Desligar a viatura
12 X X X Fechar e trancar portas e escotilhas
13 X X X Ancorar corretamente a viatura, nos pontos previstos para ancoragem,
com correntes, obedecendo a ancoragem em “X”
14 X X X Colocar calços nas rodas, SFC

DESEMBARQUE DA VIATURA
SEQ CMT AT MOT VERIFICAÇÕES / ATIVIDADES
1 X Explicar o procedimento aos participantes do embarque
2 X Coordenar o balizamento da viatura para o desembarque
3 X X X Remover ancoragens e calços
4 X Ligar a viatura
5 X Verificar pressão dos pneus
6 X Verificar funcionamento do freio de serviço, realizando pequenos
deslocamentos para a frente e retaguarda, em cima da prancha
7 X Posicionar corretamente os balizadores
8 X Manter o contato visual com o balizador
9 X Obedecer irrestritamente aos comandos do balizador
10 X Não acionar o freio durante a descida da rampa

CAPÍTULO XX

LISTA DE PROCEDIMENTOS DO REPARO DE METRALHADORA AUTOMATIZADA X -


REMAX

1. Observe-se que a Lista de Procedimentos do Reparo de Metralhadora Automatizada X –


REMAX, deverá ser seguida de acordo com o Manual EB70-MT-11.407, o qual descreve todos os
procedimentos a serem executados, tanto para VBTP-MR 6x6 GUARANI, bem como, para VBMT-
LSR 4x4 GUAICURUS , acrescentando apenas o seguinte procedimento ao ligar o REMAX:

- Ligar a bateria back-up “BUB” (BACK-UP BATTERY) acionando o botão RCWS


(Remote Controlled Weapon Station), para energizar a torre.

2. Para desligar o REMAX, realizar o seguinte procedimento:

- Pressione o botão para RCWS na “BUB”e aguarde até que o indicador da fonte de
alimentação desligue.

AVISO: O desligamento correto da bateria ao final da missão é feito com a chave de alimentação
principal da viatura na posição ON.

33

Você também pode gostar