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E.E.B.

Paulo Fontes
Disciplina de filosofia
Nome:
Turma:
Data

Aprofundamentos sobre o gosto estético

Trecho 1
“O conceito de gosto não deve ser encarado como uma preferência arbitrária e
imperiosa da nossa subjetividade. Quando o gosto é entendido desse modo, ele se
refere mais a si mesmo do que ao mundo no qual se forma, e esse tipo de
julgamento estético decide o que prefiro em virtude do que sou. Passo a ser a
medida absoluta de tudo (aquilo de que eu gosto é bom e aquilo de que eu não
gosto é ruim), e essa atitude só pode levar ao dogmatismo e ao preconceito. A
subjetividade em relação ao objeto estético precisa estar mais interessada em
conhecer entregando-se às particularidades de cada objeto, do que em preferir.
Nesse sentido, ter gosto é ter capacidade de julgamento sem preconceitos. É a
própria presença da obra de arte que forma o gosto: torna-nos disponíveis, supera
as particularidades da subjetividade, converte o particular em universal.” (ARANHA,
Maria Lúcia. Filosofando. Introdução à filosofia, 2016).

Trecho 2
“(...) O problema é quando eu considero uma coisa boa só porque eu gosto dela ou
considero uma coisa ruim porque não gosto. Nesse ponto a razão cede espaço à
emoção (coisa legítima em se tratando de seres humanos), porém o diálogo
intelectual se encerra. Não se trata mais de discutir gosto, mas sim preferências.
Preferência, eu concordo, não se discute, mas gosto, sim. O papel do crítico não é
fazer com que se goste ou se prefira isso a aquilo, mas sim com que se seja capaz
de reconhecer quando algo, em arte, é bom ou ruim, quando é bem feito ou não:
essa é a única forma de reconhecer as nuances do gênio humano e onde ele se
manifesta. Os patrimônios da raça humana devem valer mais do que o patrimônio
das nossas preferências.” (Carlos Augusto Silva. Preferência não se discute; gosto,
sim!. In: Revista Bula, 2021.)

1) Sublinhe as palavras-chave dos textos


2) Explique os trechos com suas palavras, utilizando também as
palavras-chave.

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