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As hemoculturas, preferencialmente, não devem ser coletadas a partir de cateter, a menos que para
diagnóstico de infecção relacionada a esse dispositivo.
As infecções relacionadas ao acesso vascular são de grande importância clínica. No caso de pacientes
internados que apresentem sinal de infecção, mas ausência de qualquer foco infeccioso pode-se suspeitar de
infecção do cateter. Tipos de cateteres nos quais é possível realizar a cultura: central, periférico, arterial,
Swan-Ganz e Hickman.
A cultura semiquantitativa da superfície do cateter (Método de Maki) é o método mais utilizado para
determinar a relação entre colonização do cateter e a infecção. No momento de remoção do cateter, os
mesmos cuidados tomados durante a inserção devem ser adotados. A pele em volta deve ser
cuidadosamente limpa com solução de iodo (PVPI), e o excesso removido com álcool etílico a 70%. Um
segmento distal (que estava inserido na pele do paciente), de aproximadamente 5 cm é assepticamente
cortado com tesoura estéril, colocado em frasco seco e enviado ao laboratório à temperatura ambiente (20 a
25ºC) no prazo de 1 hora ou até 12 horas, se refrigerado.
Caso o segmento de cateter chegue ao laboratório com tamanho maior que o indicado, utilize uma tesoura
estéril para cortar o excesso. Em seguida, utilizando uma pinça estéril, o cateter é rolado (evitar esfregar) 4 a
5 vezes sobre a superfície de uma placa de ágar sangue.
Após incubação (18-24 horas, 37ºC), a detecção de 15 ou mais UFC é correlacionada com o fato do cateter
constituir a fonte de infecção. Técnicas quantitativas pareadas ou não com hemocultura periférica são mais
específicas que a técnica semiquantitativa. A vantagem da técnica de cultura quantitativa (hemoculturas
coletadas simultaneamente por meio do cateter e por venopunção) é que não será necessária a remoção do
cateter se o procedimento não implicar bacteremia relacionada ao cateter.
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