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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – GETÚLIO VARGAS


CURSO TÉCNICO EM REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO

Bruno Duran Corrêa Coelho


Júlio de Castro Leão
Kelvson Silva de Oliveira
Maycon Rudson Moura dos Santos
William Wallace Brabo de Souza

MONITORAMENTO E GERENCIAMENTO DE CÂMARA


FRIGORÍFICA

Belém - PA

Dezembro 2023
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – GETÚLIO VARGAS
CURSO TÉCNICO EM REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO

Bruno Duran Corrêa Coelho


Júlio de Castro Leão
Kelvson Silva de Oliveira
Maycon Rudson Moura dos Santos
William Wallace Brabo de Souza

MONITORAMENTO E GERENCIAMENTO DE CÂMARA


FRIGORÍFICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Curso Técnico em Refrigeração e Climatização do
Centro de Educação Profissional Getúlio Vargas,
como requisito parcial para a obtenção do Título de
Técnico em Refrigeração e Climatização, sob a
orientação do Prof. Andrey Melo e coorientação da
Profa. Maria Amador.

Belém - PA

Dezembro 2023
C672m COELHO, Bruno Duran Correa
Monitoramento e gerenciamento de câmara frigorífica. Bruno
Duran Corrêa Coelho, et al. Belém: 2023.

42 P.il

Tcc de Técnico em Refrigeração e Climatização


Orientação: Andrey Melo
Profa: Maria Amador

1.CAMARA FRIGORIFICA. 2. REFRIGERAÇAO-


AUTOMATIZAÇÃO. I. AUTOR. II. TÍTULO.

CDD:621.5
Bruno Duran Corrêa Coelho
Júlio de Castro Leão
Kelvson Silva de Oliveira
Maycon Rudson Moura dos Santos
William Wallace Brabo de Souza

MONITORAMENTO E GERENCIAMENTO DE CÂMARA


FRIGORÍFICA

Trabalho de Conclusão de Curso Submetido ao


Corpo Docente do Curso Técnico em Refrigeração
e Climatização do Centro de Educação Profissional
Getúlio Vargas, como parte dos requisitos
necessários para a obtenção do Título de Técnico
em Refrigeração e Climatização.
Data de Aprovação: 20/12/2023

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________
Prof. Andrey Melo
(CEP GETÚLIO VARGAS - Orientador)

________________________________________________
Profa. Maria Amador
(CEP GETÚLIO VARGAS - Coorientadora)

_____________________________________________
Prof. Kleiber Tenório
(CEP GETÚLIO VARGAS - Avaliador)
Dedicamos este trabalho a todos aqueles que
contribuíram para sua realização.
AGRADECIMENTOS

A Deus, por sempre nos ter concedido forças


e sabedoria para essa longa caminhada de
aprendizagem.
Aos nossos familiares que sempre nos
apoiaram e ajudaram nessa jornada.
Aos professores do Curso Técnico em
Refrigeração e climatização e em especial,
ao Professor Andrey Melo que sempre
acreditou no nosso potencial teórico.
Nossa maior fraqueza está em desistir. O
caminho mais certo de vencer é tentar mais
uma vez.
(Thomas Edison)
RESUMO
O objetivo deste trabalho é realizar um estudo e desenvolver um sistema automatizado
que permita supervisionar e controlar os dispositivos eletromecânicos pelo IHM local,
localizado no SENAI Centro de Educação Profissional Getúlio Vargas, em Belém do
Pará. O assunto foi idealizado a fim de pôr em prática esse sistema através de um protótipo
de uma câmara frigorífica com sistema Pump Down no que tange a supervisão e controle
relacionado a ineficiência no sistema de uma câmara frigorífica convencional. Com a
observação em que o sistema frigorífico em hipótese alguma não pode parar, fazer o
monitoramento em tempo real das grandezas como; temperatura, umidade, tensão,
corrente e pressão, é extremamente importante para que não ocorra uma parada
inesperado do sistema, evitando grandes prejuízos financeiros. Com isso, verificou-se a
possibilidade de construir um sistema que fosse capaz de supervisionar e controlar a
câmara frigorífica localmente ou a distância. O trabalho foi desenvolvido através da
criação de um circuito e a utilização de componentes eletrônicos, sensores e placa
microcontrolador para gerenciamento das informações e comunicação local e via
aplicativo.

PALAVRAS-CHAVE: Supervisão. Controle. Automatização.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Componentes do ciclo de refrigeração da câmara.......................... 18


Figura 2 - Linha de Montagem automatizada.................................................. 19
Figura 3 - Visor com supervisão IHM local.................................................... 21
Figura 4- Etapas do Trabalho......................................................................... 28
Figura 5 - Display LCD 16x2 com driver I2C................................................. 30
Figura 6 - Módulo 12C.................................................................................... 31
Figura 7 - Potenciômetro de ajuste de contraste integrado do módulo............ 31
Figura 8 - Esquema de ligação dos sensores................................................... 32
Figura 9 - Botão low........................................................................................ 32
Figura 10 - Ligação do Sensor DS18B20.......................................................... 33
Figura 11 - Programação e leitura dos sensores................................................ 33
Figura 12 - Temperatura interna da câmara....................................................... 35
Figura 13 - Temperatura de descarga do compressor........................................ 35
Figura 14 - Temperatura da linha sucção.......................................................... 35
Figura 15 - Temperatura da antecâmara e controle de humidade...................... 36
Figura 16 - Protótipo de câmara frigorifica com o sistemaq............................. 36
LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Componentes de medição de temperatura da câmara................. 25


LISTA DE ABREVIATURAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


NR – Norma Regulamentadora
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SGL – Sistema de Gerenciamento Local
IHM – Interface Homem – Maquina
HTML - HyperText Markup Language
IoT - Internet of Things
IDE - Integrated Development Environment
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 14
1.1 MOTIVAÇÃO .......................................................................................................... 14

1.2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 15

1.2.1 Objetivo Geral. .................................................................................................... 15

1.2.2 Objetivos Específicos ........................................................................................... 15

1.3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ....................................................................... 16

2 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 17


2.1 FUNCIONAMENTO DA CÂMARA FRIGORÍFICA ............................................ 17

2.2 AUTOMAÇÃO ........................................................................................................ 19

2.2.1 Automação na refrigeração ................................................................................ 20

2.3.1 Sistemas supervisório .......................................................................................... 22

2.3.1.1 sistemas de controle .......................................................................................... 23

2.3.1.2 Arduino .............................................................................................................. 23

2.3.1.3 ihm local ............................................................................................................ 23

2.3.1.4 linguagens tipo c ............................................................................................... 24

3 MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 25


3.1 MATERIAIS UTILIZADOS .................................................................................... 25

3.2 METODOLOGIA ..................................................................................................... 27

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................ 29


4.1 ANÁLISE DO SISTEMAQ DA CÂMARA FRIGORÍFICA .................................. 29

4.2 O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO SISTEMAQ SGL ................................ 29

4.2.1 Lógica de programação ....................................................................................... 29

4.2.2 Montagem do Circuito ........................................................................................ 30

4.3 DADOS DOS TESTES; LEITURA DAS GRANDEZAS DO PROTÓTIPO ......... 34

4.4 SOBRE O PROJETO SISTEMAQ SGL .................................................................. 37

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 39


5.1 CONCLUSÕES ........................................................................................................ 39
5.2 SUGESTÕES ........................................................................................................... 39

REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 40
APÊNDICES .................................................................................................................42
14

1 INTRODUÇÃO

1.1 MOTIVAÇÃO

As Câmaras frigoríficas são um dos aspectos mais fascinantes da refrigeração


comercial. Por serem de grandes capacidades frigoríficas se tornam o maior equipamento
da refrigeração. São indispensáveis em um estabelecimento comercial por sua
importância em manter a conservação e a qualidade dos produtos. Elas permitem que o
proprietário de uma loja economize fazendo compras em grandes volumes para manter o
funcionamento do negócio.
Ao comprar alimentos, a maioria dos clientes é muito consciente dos preços.
Consequentemente, os proprietários precisam manter seus preços competitivos. A
combinação de preço baixo e altos custo operacionais resulta em um lucro líquido médio
por loja de apenas 1% ou 2%. Para prosperar, os proprietários precisam vender grandes
volumes de produtos, mantendo, ao mesmo tempo, seus custos operacionais em um
patamar mínimo.
Com isso, muitas câmaras frigorificas existentes nesses estabelecimentos são
convencionais, ou seja, sem a supervisão e controle de suas grandezas e dos seus
componentes adequados. Isso ocorre, devido ao seu funcionamento ser on-off. (método
Pump Down e comando elétrico de partida direta). Assim elevando o consumo de energia,
a um alto custo de manutenção e perca de produtos em caso de parada do sistema.
Dessa forma, se torna difícil a identificação imediata do problema uma vez que
não existe um monitoramento adequado do sistema. Isso corrobora com a demora no
funcionamento do equipamento causando prejuízo ao proprietário.
Pensando nisso, e utilizando os conceitos anteriormente mencionados, criamos
um sistema capaz de controlar e monitorar uma câmara frigorífica, para fins de reduzir o
alto custo com manutenção, perca de produtos armazenados e consequentemente o alto
consumo energético.
A popularização dos sistemas embarcados microcontrolados possibilitou a
automatização dessas atividades no equipamento. Atualmente existem vários dispositivos
que nos possibilita fazer essa integração de dispositivo eletroeletrônicos com a internet.
Dentre desses dispositivos foi utilizado no projeto SISTEMAQ SGL o Arduino mega
2560 com chip ESP8266 embutido. Esses dispositivos eletrônicos são capazes de realizar
15

comunicação e transferência de dados via internet proveniente da programação de


linguagem tipo C na placa do Arduino.
Dessa forma, possibilitando o gerenciamento das instalações do projeto
localmente ou a distância, o sistema supervisório programado faz as leituras do sistema e
envia suas leituras para o IHM local, facilitando a supervisão e antecipando de qualquer
anomalia.
Pensando em situações de uma câmara frigorífica, além do monitoramento local,
o projeto SISTEMAQ SGL através de um protocolo de comunicação HTML possibilita
enviar ao cliente as leituras das grandezas escalares em tempo real e o histórico de alarmes
pelo site ou aplicativo (esse não será objetivo do nosso trabalho).
Portanto, além do supervisório local e remoto, o sistema conta com atuadores que
farão intervenções de acordo com a necessidade do cliente, realizado pelo módulo de reles
comandado pela placa Arduino que farão os start ou stop de compressores, ventiladores,
iluminação e motores secundários, assim garantindo qualidades dos produtos e preços
baixos para seus clientes.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral.

O presente trabalho tem por objetivo desenvolver um sistema automatizado que


permita supervisionar e controlar os dispositivos eletromecânicos pelo IHM local, a fim
de pôr em prática esse sistema através de um protótipo de uma câmara frigorífica com
sistema Pump Down.

1.2.2 Objetivos Específicos

A partir do objetivo geral, este trabalho pretende desenvolver os seguintes


aspectos.
− Supervisionar as leituras de grandezas que compõe o sistema de refrigeração,
como; temperatura, umidade, tensão, corrente e pressão.
− Controlar, acionar ou desligar os componentes principais do ciclo de refrigeração,
através do módulo IHM local.
16

1.3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

A Seção 1, Introdução, apresenta a motivação do estudo, os objetivos do Trabalho


de Conclusão de Curso e a organização do trabalho.
A Seção 2, Revisão de literatura, traz uma abordagem teórica com os fundamentos
do estudo, bem como faz uma revisão bibliográfica dos conceitos relacionados ao SGL –
sistema de gerenciamento local.
Na Seção 3, Materiais e métodos, foram apresentados os métodos utilizados para
desenvolver a pesquisa do TCC.
A Seção 4, Resultados e discussões, traz os resultados da pesquisa acerca do
Sistema de Automação elaborado para automatizar uma câmara frigorifica.
Na Seção 5, foram apresentadas as Considerações finais, destacando as conclusões
e sugestões para a melhoria dos processos de automação para a câmara frigorifico.
Por fim, constam as Referências com a bibliografia consultada.
17

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 FUNCIONAMENTO DA CÂMARA FRIGORÍFICA

As câmaras frigoríficas são as áreas de armazenamento especial para produtos,


materiais ou insumos que necessitam de uma conservação maior. Sua função é preservar
a qualidade e a durabilidade na temperatura ideal, para que a empresa possa trabalhar com
a produção e fornecimento adequado. (LONGA, 2019).
De acordo com Longa (2019):
As condições internas de armazenamento se baseiam em três principais
fatores: temperatura, umidade e taxa de circulação de ar. Com isso, a
redução forçada da temperatura do produto pode ocorrer através da
transferência de calor gerada por meio da ação de um fluido refrigerante
que circula dentro do circuito.

O processo de refrigeração dentro da câmara se baseia na redução de temperatura


por meio de transferência de calor, de dentro para fora da câmara em que o fluido
refrigerante circula e agi como veículo para troca de temperatura entre o ambiente interno
e o externo (MULTIFRIO 2003).
Além do fluído refrigerante, existe alguns tipos de componentes que também são
utilizados na composição do sistema, dentre esses componentes destacam-se:
- O compressor para refrigeração, que é utilizado para aumentar a pressão do fluido
refrigerante;
- Os evaporadores, que são de ar ou forçadores de ar, como também são conhecidos são
equipamentos que fazem toda a troca de calor com o ambiente interno do espaço
refrigerado;
- As Unidades Condensadoras, desenvolvida para sistemas de refrigeração, apresentam
alto rendimento frigorífico, baixo consumo de energia, facilidade de instalação e reduzida
necessidade de manutenção;
- Motores e ventiladores, que atuam como segurança para manter a ventilação interna da
câmara fria. Eles aspiram o ar refrigerado e o distribuem para resfriar todo o ambiente.
Com isso, esses componentes realizam um ciclo de resfriamento, onde o
termostato servirá para determinar uma certa temperatura em seu interior. Assim sendo
será realizado um ciclo de resfriamento, onde o termostato servirá para determinar uma
certa temperatura em seu interior (MULTIFRIO, 2023).
18

Além disso, a câmara frigorifica funciona através do método pump down, parada
por recolhimento. Apesar de o controlador de temperatura e o compressor continuarem
presentes, existem outros dispositivos envolvidos no processo. A válvula solenoide, o
tanque de recolhimento e os pressostatos que são essenciais para que este tipo de sistema
funcione (ELECTRONIC CONTROLS 2020).
A parada por recolhimento é, portanto, uma forma de gerenciar o acionamento do
sistema de refrigeração em que o controlador de temperatura não aciona diretamente o
compressor. De acordo com Electronic (2020)
Imagine uma câmara frigorifica com o sistema de refrigeração
acionado. O compressor faz com que o fluido pressurizado passe pelo
condensador, onde perde calor para o ambiente externo. Em seguida, o
fluido passa pela válvula de expansão, onde perde pressão e sua
temperatura é reduzida. (ELECTRONIC CONTROLS 2020).

Como mencionado por Electronic (2020). Ao passar pelo evaporador, esse fluido
refrigerador troca calor com o ambiente interno da câmara, refrigerando o ambiente com
o auxílio do ventilador. Depois disso, o processo se repete até que a temperatura da
câmara frigorífica atinja o set point configurado.
É justamente nesse momento que as diferenças entre o processo tradicional e a
parada por recolhimento começam a aparecer. Quando o set point é atingido, o
controlador de temperatura não desliga o compressor diretamente.
Ao invés disso, o controlador fecha uma válvula solenoide, impedindo que o
fluido percorra a tubulação, passe pela válvula de expansão e chegue ao evaporador.
(AGEON 2020). Veja na imagem 1,

Figura 1 - Controlador em funcionamento, com a válvula solenoide fechada.

Fonte: whisperkool (2019)


19

A imagem representa um compressor em funcionamento, com a válvula solenoide


fechada. O fluido refrigerante é recolhido do evaporador e enviado ao condensador, e a
pressão do fluido na linha de sucção do compressor diminui, enquanto a pressão do fluido
na linha de líquido aumenta.
A linha de liquido é interrompida pela válvula solenoide e o fluido não é enviado
para a válvula de expansão. Nesse sentido, quando se utiliza parada por recolhimento é
necessário um tanque para armazenar o fluido quando a solenoide estiver fechada.
(AGEON 2020)
Dessa forma. Como mencionado por Ageon (2020) o fluido é praticamente
retirado do lado de baixa pressão e transferido para o lado de alta pressão, e nesse
momento o compressor pode desligar.

2.2 AUTOMAÇÃO

Atualmente encontramos diversos exemplos de sistemas automatizados, todos


com o objetivo de obter maior produtividade, qualidade, controle e integração entre a
produção e os sistemas de gerências.
A automação é uma necessidade para as empresas que desejam ganhar mais,
produzindo mais. Pode-se definir automação como a tecnologia que dispõe da utilização
de sistemas mecânicos, eletroeletrônicos e computacionais na operação e controle de
processos.
Hoje, diversos exemplos de automação podem ser encontrados nas linhas de
produção industriais, tais como: máquinas de montagem mecanizadas, sistemas de
controle de produção industrial com realimentação e robôs de uso industrial (PAZOS,
2002).
Figura 2 - Linha de montagem automatizada
20

Fonte: Elco Indústria (2018)

2.2.1 Automação na refrigeração

O sistema de automação na refrigeração é uma importante ferramenta para o


controle e segurança. Há anos pode-se encontrar no mercado boas soluções para o
controle remoto das câmaras e balcões, inclusive com programação de degelo.
(MAURÍCIO 2006)
Segundo Rodnei Peres (2017). A vantagem de utilizar esses sistemas em
instalações e hospedar na nuvem, é ter acesso remoto em qualquer parte do mundo,
facilitando a tomada de decisões evitando desperdícios em qualquer tamanho de negócio.
Ademais, existem sistemas de IoT que tomam decisões sobre o problema, mas é
preciso mais dedicação e segurança de rede, assim, o resultado é muito melhor.
Utilizando softwares de supervisão é possível, por exemplo, ser alertado de
alguma falha no sistema de frio, agilizando a tomada de decisão e a compreensão da causa
do problema. Uma ação em menor tempo evita a perda de produtos perecíveis.
Veja na imagem 3, um visor LCD com supervisão IHM local.
21

Figura 3 – visor com supervisão IHM local

Fonte: Refrigenew (2022)

2.3 SISTEMA SUPERVISÃO E CONTROLE NO SGL

No aspecto do IoT a contribuição se dá no fato de que se o sistema tiver sensores


com conectividade direta, por exemplo, ele pode se comunicar diretamente com a
plataforma em nuvem, eliminando intermediários como controladores, roteadores, pontes
de comunicação, entre outros. Ricardo Konda (2017)
Peres (2017), o IoT está cada vez mais presentes em equipamentos conectados a
sistemas hospedados na nuvem e que quanto mais equipamentos estiverem no contexto,
melhor será a tomada de decisão em caso de falhas, manutenções, redução do custo de
energia e outras melhorias. Hoje, existem casas de máquinas em supermercados
controladas remotamente, dispensando a presenta de um técnico no local.
As manutenções preventivas e/ou preditivas usam, muitas vezes, o tempo de
funcionamento como base para sua realização; já em um sistema com IoT essa rotina
passa a ser controlada com base em análise de dados, que é muito mais assertivo, evitando
assim que algum equipamento venha se danificar permanentemente.
Imagine que sua câmara fria de congelados apresente um problema de temperatura
alta no meio da madrugada. Sem a supervisão remota você só vai saber que o problema
22

existe no dia seguinte, quando seus colaboradores abrirem a câmara e quando


provavelmente seus produtos já estarão perdidos.
A supervisão remota permite que esta alta temperatura seja detectada
imediatamente e que você ou sua equipe sejam notificados em tempo real, podendo assim
tomar uma ação emergencial evitando a perda de produtos. Outra contribuição é habilitar
o recebimento de dados e informações e realização de ações no sistema sem precisar
deslocar alguém até o supermercado (KONDA, 2017)
Segundo Yuri Lionzo (2023), a supervisão remota “turbinada” pela IoT e a
computação em nuvem, permitem que os dados recebidos sejam mais precisos e
detalhados. A computação em nuvem, permite o acesso aos dados a qualquer momento,
de qualquer lugar e de qualquer dispositivo, como tablet ou smartphone com acesso
seguro à internet.
Os compressores do sistema de refrigeração com conectividade IoT, durante o seu
funcionamento sofrer algum tipo de anomalia.
Nesse cenário, o compressor enviará diretamente a informação de falha à
plataforma de supervisão remota, com informações como data e hora da falha, descrição
do local de instalação e nome da câmara da qual ele faz parte, além de possíveis causas
para falhas, entre outros dados. Isso possibilita agilidade e assertividade na resposta ao
evento e redução do tempo de correção do problema.

2.3.1 Sistemas supervisório

O sistema supervisório SGL, tem como objetivo fazer o monitoramento de uma


câmara frigorífica através de um display LCD localmente, conhecidos também como
IHM/SCADA (Interface Homem Máquina e Supervisory Control and Data Acquisition
ou Sistema de Supervisão e Aquisição de Dados, respectivamente).
Eles obtêm informações e organizam as informações relevantes para o segmento,
através de sensores que fornecem os dados. O responsável pelo monitoramento tem
acesso a essas informações geradas em tempo real. Assim, é possível obter comunicações
precisas sobre o que acontece em uma câmara frigorifica, identificando falhas e
aperfeiçoando as tomadas de decisão.
23

2.3.1.1 sistemas de controle

O sistema de monitoramento do SGL, tinha como objetivo, implantar um sistema


de alarme de sinalização. Para que, em caso de anomalias no funcionamento do protótipo,
um alerta seria emitido.
Nesse caso, a programação seria da seguinte forma; os valores seriam comparados
contra uma série de valores pré-configurados ou valores ideais ou contra um intervalo de
valores entre os quais os parâmetros monitorados deveriam permanecer.
Se os valores lidos não coincidirem com os parâmetros pré-configurados, o
sistema de alarme sinalizaria uma falha, permitindo que pudéssemos reagir para restaurar
as condições ideais de funcionamento. (WILLICH, 2023)
Com baseamento na evolução da automação, a existência de vários dispositivos e
a possibilidade de fazer integração de dispositivos eletroeletrônicos, o sistema supervisão
e controle do projeto SISTEMAQ SGL foi criado com ajuda de algumas dessas
ramificações. Que são; o Arduino, Esp8266, linguagem tipo c, IHM e protocolo HTML.

2.3.1.2 Arduino

O Arduino é uma placa de prototipagem eletrônica de código aberto (open-


source) e hardware livre. Ele é composto por um microcontrolador Atmel, circuitos de
entrada e saída e programação via IDE (Integrated Development Environment, ou
Ambiente de Desenvolvimento Integrado).
Seu software foi desenvolvido por meio de linguagem baseada em C/C++, usando
um ambiente gráfico escrito em Java. E é uma plataforma de computação física
embarcada, ou seja, um minicomputador dedicado e independente, programado para
realizar determinadas funções.
Por conta disso, para obtermos resultados e alcançarmos o nosso objetivo,
utilizamos desta tecnologia para monitorar a temperatura, umidade, tensão, corrente e
pressão, através de sensores e relés instalados em locais específicos no protótipo da
câmara frigorífica.

2.3.1.3 ihm local


24

A interface homem-máquina (IHM) é a interface entre a máquina processadora e


o operador. Em suma, é o painel do operador. É a principal ferramenta que os operadores
e supervisores de linha utilizam para coordenar e controlar os processos da câmara
frigorífica. A IHM traduz as variáveis complexas dos processos em informações úteis e
factíveis.
A função da IHM é exibir informações operacionais quase em tempo real. Os
gráficos visuais do processo dão significado e colocam em contexto o estado do motor e
da válvula, os níveis do tanque e outros parâmetros do processo. As IHMs disponibilizam
informações operacionais sobre o processo e permitem controle e otimização, regulando
as metas de produção e processo.

2.3.1.4 linguagens tipo c

Em programação, a linguagem é por onde o hardware e o programador se


comunicam. É um processo formal que funciona por meio de uma série de instruções,
símbolos, palavras-chave e regras semânticas. É por meio da linguagem que o
programador controla o comportamento físico e lógico de uma máquina.
A chamada linguagem de baixo nível tem instruções mais diretas e o sistema é
constituído apenas por sequências de 0 e 1 (chamado de código binário). Esse tipo de
linguagem requer conhecimento para utilizá-las, assim como domínio do hardware do
equipamento que se está programando.
25

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 MATERIAIS UTILIZADOS

Para fins didáticos do projeto em que é necessária a medição de temperatura do


ambiente interno da câmara e monitoramento dos equipamentos, foram usados os
seguintes componentes.
Quadro 1- Componentes de medição de temperatura da câmara
Componen
Referência Quantidade Imagem Observação
te

Protoboard No mínimo usar protoboard


Protoboard 1
830 pontos com 830 pontos

Kit cabos
ligação
Saltadores 1
macho /
macho

LCD que utiliza o


Display
controlador HD44780
LCD 16X2
Visor LCD 1 O display poderá ser de
com pinos
qualquer cor (fundo verde,
soldados
azul ou vermelho)

O módulo I2C poderá ser


Módulo
separado ou já soldado no
I2C com
Módulo I2C display LCD
CI
para display 1 Ficha de dados
PCF8574
LCD
Se você não possui um

(opcional) módulo I2C para display


LCD, poderá adaptar o
26

projeto para o display LCD


sem o adaptador.

Tensão de operação: 3 a
5,5V

Faixa de medição de
Sensor de
temperatura: -55 ºC a +125
Temperatu
ºC
Sensor de
ra
Temperatur 3 Precisão: +/- 0,5 ºC entre -
DS18B20
a DS18B20 10 ºC e +85 ºC

Ponta de aço inoxidável (6


x 50mm), com cabo de 108
cm de comprimento

1 Resistor de 4,7KΩ a
Resistor Resistor 1
10KΩ
27

Você poderá usar uma placa


Arduino Arduino
1 Arduino UNO original ou
mega mega
similar

Tensão de operação: 3
a 5V
modulo
DHT22 Faixa de medição de

Sensor de Sensor ante temperatura: 0 ºC a +80


1
umidade e câmara ºC

temperatura Precisão: +/- 0,5 ºC


entre 0 ºC e +85 ºC

Fonte: Eletrogate 2023

3.2 METODOLOGIA

A metodologia deste trabalho tomou por base conceitos e fundamentos da


automação industrial e como esses fundamentos poderiam ser utilizados na refrigeração.
Assim, efetuou-se pesquisa bibliográfica referente ao tema, valendo-se de fontes de
pesquisa confiáveis, tais como, Google Acadêmico, repositórios bibliográficos de
instituições acadêmicas públicas, Scielo e biblioteca do SENAI Getúlio Vargas em
Belém, livros digitais e físicos. Foram seguidas algumas etapas para chegar o objetivo do
trabalho, conforme mostra a figura a seguir:

Figura 4 - Etapas do trabalho


28

Fonte: Hidroponia
29

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 ANÁLISE DO SISTEMAQ DA CÂMARA FRIGORÍFICA

Foi realizado uma análise sobre o sistema da câmara frigorífica que tem como o
funcionamento principal o método Pump Down, onde o seu funcionamento implica na
parada do equipamento quando alcança a temperatura programada, que através de um
sensor manda um sinal para o controle e aciona a válvula solenoide. Esse método não
interage diretamente com o compressor.
Para isso, um pressostato para baixa pressão é instalado na tubulação de sucção
próximo do compressor, com sua função de funcionalidade em operação, interrompe a
passagem de tensão e corrente elétrica para a bobina do contactor do compressor, assim
fazendo a parada ele parar.
Por ser um sistema de funcionamento do tipo convencional, qualquer tipo de
anomalias durante o seu funcionamento pode causar grandes perdas de produtos ou até
mesmo perdas de componentes importante do sistema frigorífico.

4.2 O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO SISTEMAQ SGL

Para que o projeto SISTEMAQ SGL consiga automatizar com a ideia primária de
supervisionar e controlar o sistema da câmara frigorífica, foram feitas em várias etapas o
desenvolvimento do projeto.
O componente eletrônico que garante o gerenciamento e o controle, deste projeto,
é o Arduino mega 2560 com chip ESP8266 embutido, que tem como objetivo interpretar
os dados de temperatura, umidade, tensão, corrente e pressão. Além da função que farão
os start ou stop dos componentes do sistema da câmara frigorifica.
Caso apresente algumas anomalias com essas grandezas o projeto de
automatização é capaz de identificar, acionar e enviar um alerta através do IHM ou com
a possibilidade via WI-FI.

4.2.1 Lógica de programação


30

Pela plataforma de programação do Arduino (IDE), foi feita a programação do


sensor da antecâmara DHT22, em conjunto com os sensores do sistema frigorífico
DS18B20. O código trata-se do sistema SGL local, com visualização pela interface
homem máquina (Display LCD com modulo i2C).
Os códigos foram gerados e testados na mesma plataforma utilizada para
microcontroladores Arduino (Arduino IDE), que usa a linguagem de programação C++.
Tal programação instrui o controlador a comandar os periféricos, ao se utilizar do
comando “# include <DHT.h>” e “# include <DALLASTEMPERATURE.h>”,
“#include<ONEWIRE.h>”, “#include<LiquidCrystal_I2C.h>”, #includ
<Adafruit_Sensor.h> ”, #include <Wire.h> ” .
Dessa forma, foi possível acessar às bibliotecas de programação que permitem
o uso do sensor de temperatura e umidade DHT22, assim como, todos os recursos
necessários para que o controlador, por meio de suas saídas, venha realizar as leituras dos
sensores do sistema de refrigeração e supervisionar através do IHM local.
O SGL também conta com módulos de reles de 8 canais que o possibilita cliente
acionar e desligar componentes como válvulas, motores secundários, ventiladores,
iluminação e o compressor. Devido a sua extensão e quantidade de linhas geradas, os
códigos de programação foram dispostos no Apêndice A.

4.2.2 Montagem do Circuito

Nesse projeto foi utilizado um display LCD 16x2 com driver I2C, que se adapta
aos mais diversos projetos com vários modelos de placas e microcontroladores. Este
display possui 16 colunas por 2 linhas com backlight (luz de fundo) verde, azul ou
vermelha e tem 16 pinos para a conexão.

Figura 5 - Display LCD 16x2 com driver I2C


31

Fonte: Eletrogate

Montagem do display com adaptador, com a estrutura do módulo I2C para display
LCD 16x2

Figura 6- Módulo 12C

Fonte: Ângelo Luís Ferreira

Na lateral do adaptador encontramos 4 pinos, sendo: 2 pinos para alimentação (


Vcc e GND ) e 2 pinos para conexão com a interface I2C ( SDA e SCL ) que deverão
estar conectados nos pinos analógicos A4 ( SDA ) e A5 ( SCL ) do Arduino Uno ou nos
pinos A 20 (SDA) e A 21 (SCL) do Arduino Mega 2560 .
Para controlar o contraste do display, utilize o potenciômetro de ajuste de
contraste. O jumper lateral, quando utilizado, permite que a luz do fundo (backlight) seja
controlada pelo programa ou permaneça desligada.

Figura 7 - Potenciômetro de ajuste de contraste integrado do módulo


32

Fonte: dos autores (2023)

A seleção de endereço do adaptador I2C para display LCD, na maioria dos


módulos fornecidos no mercado já vêm configurados com o endereço 0x27.
Conectado os componentes no Protoboard como mostra a figura abaixo. O
diagrama nos indica a ligação os sensores DS18B20 em pareare-lo os terminais de tensão
VCC e de comunicação foi adicionado um resistor entre seus terminais.
A figura ilustra o esquema da ligação dos sensores ds18b20. Nesse mesmo
esquema, foi adicionado o sensor de humidade e temperatura da anti câmera DHT22 com
seu cabo de comunicação ligado no pino digital 2 e o barramento dos sensores DS18b20
no pino digital 4.

Figura 8 - Esquema de Ligação dos Sensores

Fonte: Ângelo Luís Ferreira

Foi Montado o botão sem o resistor, pois através da programação vamos habilitar
o resistor de pull up interno do Arduino. Desta forma, quando o botão estiver pressionado,
o Arduino retornará " LOW " ou " 0".

Figura 9 - Botão “Low”


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Fonte: dos autores (2023)

Para fazer a conexão do sensor DS18B20 é preciso observar a posição dos seus
terminais conforme imagem abaixo:

Figura 10 - Ligação do Sensor DS18B20

Fonte: dos autores (2023)


A conexão para utilização deste sensor é bastante simples, conectando ao VCC e
o GND dos sensores de temperatura nas linhas de 5V e GND do protoboard. Em seguida,
o Sinal do sensor ao pino digital do Arduino (no projeto utilizamos o pino 4). Também
será necessário incluir um resistor de 4,7K a 10K entre o sinal e o pino de energia para
manter a transferência de dados estável.
Depois de toda programação o resultado ficou como a imagem a seguir:

Figura 11 - Programação e leitura dos sensores


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Fonte: dos autores (2023)

4.3 DADOS DOS TESTES; LEITURA DAS GRANDEZAS DO PROTÓTIPO

As leituras das grandezas que compõem o sistema de refrigeração foram


supervisionadas atrás do display LCD com modulo I2c integrado (IHM), onde
observamos os dados com eficiência.
O set-point da câmara frigorífica foi ajustado para os seguintes parâmetros;
acionamento do compressor 5°c, desligamento do compressor -18°c, tempo de degelo 30
minutos. Com esses parâmetros conseguimos supervisionar em tempo real os dados
coletados pelos sensores instalados em locais específicos do sistema do ciclo da
refrigeração.
Na partida inicial do equipamento a temperatura interna da câmara media 26°c,
com esse valor da temperatura, iniciou-se o funcionamento do equipamento. Com isso,
durante o funcionamento do equipamento as grandezas monitoradas tiveram os seguintes
comportamentos
A temperatura interna da câmera, foi gradualmente baixando até chegar ao seu
valor ajustado de - 5.06°c esta temperatura que realizará o processo de resfriamento dos
produtos, com a supervisão local qualquer variação abrupta desta temperatura o cliente
ou operador já estarão cientes que poderá haver algum problema.
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veja na imagem abaixo:

Figura 12 - Temperatura interna da câmara fria

Fonte: dos autores (2023)

A temperatura de alta pressão (linha de líquido) chegou ao valor 33.94°C crucial


para condensação do gás antes de chegar no dispositivo de expansão a temperatura deve
ficar entre a mínima e a máxima programada, para evitar flash gás na linha e altas
temperaturas de condensação.

Figura 13 - Temperatura de descarga do compressor

Fonte: dos autores (2023)

Temperatura de sucção (linha de baixa) chegou ao valor 18.62°C, importante a


supervisão dessa temperatura pois a mesma pondera o resfriamento do compressor e
aplicação do envelope do mesmo ao sistema.

Figura 14 - Temperatura da linha sucção


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Fonte: dos autores (2023)

Controle de umidade e temperatura da antecâmara, importante para que os


evaporadores da câmara principal não fiquem bloqueados de gelo pela humidade da
antecâmara, causando ineficiência na troca de calor e retorno de líquido no compressor.

Figura 15 - Temperatura da antecâmara e controle de humidade

Fonte: dos autores (2023)

O processo de análise do protótipo da câmara frigorífica com o sistema


automatizado atuando em tempo real, obteve-se êxito.

Figura 16 – Protótipo de Câmara frigorifica com o Sistemaq


37

Fonte: dos autores

4.4 SOBRE O PROJETO SISTEMAQ SGL

O projeto SISTEMAQ SGL, vem com uma proposta de gerenciamento local


voltada para câmaras frias, mas podendo ser aplicados em salas de máquinas, em unidades
de climatização como, chillers e racks de refrigeração comercial.
A primeira vista vale ressaltar que o intuito da elaboração, é supervisionar o
sistema através dos sensores programados na placa do Arduino para otimizar a rotina do
operador/técnico e alertar contra qualquer tipo de anomalia provenientes de elétrica ou
mecânica indicados no painel de interface homem maquina (IHM).
Nesse sentido, pode ser programado alarmes de temperaturas mínimas e máximas
do barramento de sensores analógico sendo eles sensor de descarga, sucção e sensor
ambiente. Contudo, o SGL não conta com nenhum tipo de atuador em seu projeto atual,
sendo incapaz de realizar qualquer intervenção no sistema, toda e qualquer falha
necessitara do técnico para investigar a causa do acontecido.
Pensando em tais limitações e exigências do mercado em ter mais segurança e
controle, a placa principal do SGL conta com Chip wifi que poderá ser ativado e
programado para realizar as leituras dos sensores e comandar os atuadores remotamente.
38

Assim, permitiria o acionamento e o desligamento dos componentes vinculado ao sistema


de refrigeração a distância através da criação de um aplicativo.
39

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

5.1 CONCLUSÕES

O desenvolvimento do Projeto SISTEMAQ SGL (Sistema de Gerenciamento


Local) de câmara frigorifica, cumpriu com os seus objetivos, em que esperava-se
automatizar uma câmara frigorifica que pudesse ser monitorado IHM local, onde se torna
de fácil instalação e de baixo custo, para uma possível implantação em uma câmara
frigorífica real.
Os componentes utilizados no projeto, se comportaram de forma satisfatória.
Assim, o presente trabalho pode ser considerado uma ótima ideia, podendo ser utilizado
para ampliação em outros sistema de refrigeração, como os equipamentos de climatização
por exemplo.

5.2 SUGESTÕES

Como trabalhos futuros, pode-se sugerir uma continuidade no projeto, a fim de


supervisionar e controlar o sistema via wifi e melhorar o seu desempenho. Pode-se
também, fazer a implantação do sistema de alarme de sinalização. Uma outra sugestão
seria a criação de um aplicativo para supervisionar e controlar em tempo real, o
funcionamento do equipamento, propor melhorias e fazer recomendações para estudos
futuros sobre o tema.
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REFERÊNCIAS

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Disponível em: <https://blog.ageon.com.br/parada-por-recolhimento-pump-down-na-
refrigeracao/> Acesso em: 24 nov. 2023

AVEVA. Interface entre processos e operadores. Disponível em:


<https://www.aveva.com/pt-
br/solutions/operations/hmi/#:~:text=O%20objetivo%20da%20IHM%20%C3%A9,a%2
0outros%20par%C3%A2metros%20do%20processo.> Acesso em 28 nov. 2023

E|A. automação supervisão à distância evita desperdícios e economiza energia.


Disponível em: <https://www.engenhariaearquitetura.com.br/2021/08/supervisao-a-
distancia-evita-desperdicios-e-economiza-energia> Acesso em: 24 nov. 2023

EBAC. O que é linguagem C. Disponível em: <https://ebaconline.com.br/blog/o-que-e-


linguagemc#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20linguagem%20C&text=A%20linguag
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Acesso em 27 nov. 2023.

FRIGELAR. Conheça os tipos e as vantagens de se trabalhar com uma câmara fria.


Disponível em: < https://blog-frigelar-com-
br.cdn.ampproject.org/v/s/blog.frigelar.com.br/tipos-de-camara-
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KALATEC. Automação industrial: o que é, benefícios e como implementar.


Disponível em: < https://blog.kalatec.com.br/automacao-
industrial/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20um%20Sistema,processos%20mais%20
confi%C3%A1veis%20e%20padronizados > Acesso 02 dez. 2023

LONGA. Câmara fria: entenda como funciona e quais os cuidados principais na sua
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2023

MONGE. Como funciona o HTTP, URL, Link e WWW em um site Disponivel em: <
https://monge.com.br/blog-detalhe-seo-consultoria-web-sites/como-funciona-o-http-url-
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41

MULTI FRIO. Quais Componentes de uma Câmara Fria? Disponível em:


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PROJETO DE REDE. Introdução às Redes de Supervisão e Controle Disponível em:


<https://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_redes_de_supervisao_e_controle.ph
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VICTOR VISION O que é Arduino, para que serve, benefícios e projetos. Disponível
em: https://victorvision.com.br/blog/o-que-e-
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ZANOTTI. Como Funciona uma Câmara Fria: Organização, Limpeza e Regulação


Disponível em: <https://blog.zanottirefrigeracao.com.br/como-funciona-uma-camara-
fria-organizacao-limpeza-e-regulacao/> Acesso em: 25 nov. 2023
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APÊNDICES

APÊNDICE A – FLUXOGRAMA DO PROJETO


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