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FOLCLÓRICAS E
AS PROPOSIÇÕES
COREOGRÁFICAS
KATIA FRANKLIN DA SILVA
EXPEDIENTE
FICHA CATALOGRÁFICA
“Graduação - EaD”.
1. Dança 2. Folclore 3. Coreografia 4.EaD. I. Título.
CDD - 398.8
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E U I ND I CO
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E M FO CO INDICAÇÃO DE L IVRO
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CAMINHOS DE APRENDIZAGEM
7UNIDADE 1
37UNIDADE 2
78UNIDADE 3
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UNIDADE 4
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UNIDADE 5
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UNIDADE 1
UNIDADE 1
TEMA DE APRENDIZAGEM 1
MINHAS METAS
popular e folclórica;
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UNICESUMAR
VAMOS RECORDAR?
De acordo com Lima (1972, p. 17), “o folclore é uma ciência do homem, analisa
o homem cultural nas suas expressões de cultura espontânea, do sentir, pen-
sar, agir e reagir, e, também, no contexto da sociedade que vive, portanto,co-
mo homem social”. Assim, a junção das duas palavras, conforme o próprio
Thoms, significa “saber tradicional de um povo”. A palavra proposta por Thoms
não foi adotada logo de imediato, e só se popularizou quando surgiu a Socie-
dade do Folclore, em Londres, no final do século XIX. De acordo com Garcia e
Haas (2003, p. 121) ficou definido que o termo folclore significa:
As maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradição
popular, ou pela imitação, e que não sejam diretamente influenciadas pelo
círculo erudito e instituições que se dedicam à renovação dos patrimônios
científico e artístico humanos ou à fixação das orientações religiosa e
filosófica (Carta do Folclore Brasileiro de 1951).
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UNIDADE 1
Arrematando com Cachambu et al. (2005, p. 55), “[...] o folclore é uma cultura
viva e dinâmica, que faz parte do nosso cotidiano, embora, muitas vezes, passe
despercebido e seja visto somente nos aspectos ligados a superstições e a crendi-
ces”. Assim, o folclore se estende além disso: podemos encontrá-lo na linguagem,
nos gestos, no lúdico, nas vestimentas, na literatura e na medicina popular.
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UNICESUMAR
LENDAS
Cada macaco tem Curupira
no seu galho representa representa
tem
Olho por olho Boitatá
dente por dente FOLCLORE
BRASILEIRO
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UNIDADE 1
•Transmissão oral: o saber que faz parte do folclore de um povo deve ser trans-
mitido oralmente.
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TRADICIONALIDADE:
DINAMICIDADE:
ACEITAÇÃO COLETIVA:
deve ser uma prática generalizada, o que gera uma identificação coletiva com o
fato, mesmo que ele derive das elites. Esse critério não leva em conta o anoni-
mato, que, muitas vezes, caracteriza o fato folclórico, e que tem sido considerado
um indicador de autenticidade, pois mesmo se há autor, desde que o fato seja
absorvido pela cultura popular, ainda, deve ser considerado folclórico.
ESPONTANEIDADE:
REGIONALIDADE:
localizada, típica de uma dada comunidade ou cultura, ainda que similar, pode ser
encontrada em países distantes, quando é analisada como derivação ou variante.
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UNIDADE 1
1. Artesanato
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E U IN D ICO
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2. Música
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Folclore Brasileiro
G7 C
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F
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G7
C G7
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3. Dança
Caro(a) acadêmico(a), sendo esta disciplina sobre Danças Folclóricas, neste mo-
mento, abordaremos, de forma mais generalizada, as danças. Aqui, a intenção é
relacionar a dança com as demais manifestações do folclore. Destarte, aprofun-
daremos os estudos em outros tópicos, mais adiante.
Nosso Brasil é um país dançante, democrático e corporal, de clima tropical,
onde se manifestam vários tipos de dança. Dança-se por vários motivos: a co-
lheita, a dança em casamentos, a dança para demonstrar a tristeza, dentre outras
ocasiões. Nessa perspectiva, Marques (2007, p. 18) menciona que:
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UNIDADE 1
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As danças de casal são chamadas de par enlaçado, como a valsa. Existe, ainda, a
dança de par solto, como a chimarrita. Algumas formas de dança podem mes-
clar os dois estilos, como as quadrilhas juninas, nas quais existem coreografias
de par e individuais. As danças de roda são aquelas em que os dançarinos fazem
um círculo e uma pessoa ou um par dança no centro, como o samba de roda. As
danças em fileiras são caracterizadas por dançarinos em filas, geralmente, duas,
podendo haver, também, competições.
Para Carbonera e Carbonera (2008, p. 7), “onde existe vida, existe movimento, e
a dança é movimento, a sucessão dele, a integração. É expressão de vida, trans-
missão de sentimentos, comunicação, vivências corporal e emocional”. Portanto,
a dança é arte do corpo em movimento, linguagem expressiva. São movimentos
voluntários, harmoniosos, rítmicos, com fins neles mesmos, ou seja, apresen-
tam-se como um conjunto completo de possibilidades físicas do corpo humano,
sendo um instrumento da arte da dança.
Na arte do corpo em movimento, de acordo com Garcia e Haas (2003, p. 140),
“é necessário discipliná-lo e desenvolvê-lo, a fim de que atinja, com movimen-
tos harmônicos coordenados, toda a plasticidade, pureza de linhas e expressões
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UNIDADE 1
possíveis”. Para Soares et al. (1992, p. 58): “considera-se dança uma expressão
representativa de diversos aspectos da vida do homem. Pode ser considerada
uma linguagem social, a qual permite a transmissão de sentimentos, de emoções
da afetividade vivida nas esferas da religiosidade, do trabalho, dos costumes, dos
hábitos, da saúde, da guerra etc.”. Com isso, percebe-se que a dança deve ser vista
para além de meros movimentos e gestos corporais, portanto, é abarcada como a
expressão de interesses e de desejos de um povo que encontrou, na dança, uma
maneira de suprir as necessidades físicas e mentais.
4. Literatura
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UNICESUMAR
mais jovens, carregados com uma moral, com a intenção de proporcionar ensi-
namento e os desafiando a fazerem as melhores escolhas.
O conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um país, ou seja, o
folclore pode ser percebido na alimentação, na linguagem, no artesanato, na
religiosidade e nas vestimentas de um povo.
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UNIDADE 1
a verdadeira origem das tradições populares. Por meio dessas pesquisas pri-
márias, passaram a investigar o campo da história e a mentalidade do homem
primitivo, até chegar aos estudos contemporâneos, que têm o Folclore como
ciência autônoma.
5. Brincadeiras
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PIÃO:
geralmente, é feito de madeira e possui uma ponta metálica. Os piões são roda-
dos no chão através de um barbante, que é enrolado e puxado com força. Para
deixar mais emocionante a brincadeira, o malabarismo mais conhecido é pegar o
pião com a palma da mão enquanto ele está rodando.
ESTILINGUE (FUNDA):
FIGURINHAS:
pequenas cartas temáticas para colecionar e fazer trocas. Algumas são coladas
em álbuns e, outras, na brincadeira de “bater figurinha”. Nesse caso, são reunidas
em um monte, a pessoa bate e as cartas que viram são dela.
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UNIDADE 1
ESCONDE-ESCONDE:
PEGA-PEGA:
esta brincadeira envolve muita atividade física. Uma criança deve correr e tocar a
outra. A criança tocada passa a ter que fazer o mesmo.
O brincar traz, como característica marcante, o aspecto lúdico, sendo uma ma-
nifestação do ser humano em qualquer idade. Para as crianças, é uma das ati-
vidades mais importantes, considerado, inclusive, por muitos autores, como o
“trabalho da criança” (LIMA, 1972). Segundo o Referencial Curricular Nacional
para a Educação Infantil (RCNEI), ao brincar, a criança desenvolve identidade e
autonomia, além de aprimorar as capacidades de imaginação e de comunicação,
principalmente, nas brincadeiras de “faz de conta”. Além disso, pontos importan-
tes, como atenção, imitação e memória, são exercitadas por estímulos oferecidos
pela arte do brincar. “Por fim, podemos perceber amadurecimento da capacidade
de socialização das crianças, visto a interação e a experimentação de regras e de
papéis sociais vividos nas brincadeiras” (BRASIL, 1998, p. 22).
Muitas das brincadeiras folclóricas existem há
séculos e sofreram diversas modificações ao longo Nascidas na cultura
dos anos e de acordo com cada região. No entanto, popular, essas
mesmo passando por alterações, elas procuram man- brincadeiras não
possuem regras
ter a essência de origem. Nascidas na cultura popu-
fixas.
lar, essas brincadeiras não possuem regras fixas. As
regras podem ser criadas pelo grupo que está brincando e alteradas sempre que
julgar necessário. Geralmente, as brincadeiras folclóricas não exigem materiais
ou espaços específicos, podendo ser realizadas em qualquer lugar.
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UNICESUMAR
POLÍTICAS CULTURAIS
O folclore é um tipo específico de fato social, cultural (os aspectos sociais, eco-
nômicos, religiosos e lúdicos se entrelaçam nas manifestações folclóricas), que
diz respeito às comunidades ou aos grupos de pequena extensão demográfica.
SegundoVilela(2003,p.87),“sertradicionaléumtraçomarcantedofatofolclórico,
compreendendo-se, por tradição, a transmissão oral ou através de exemplos, por
longos espaços de tempo, de doutrinas, lendas e costumes”. O fato folclórico traz
algumas características importantes, dentre elas, a de reforçar ou de fortalecer a
identidade e personalidade dos pequenos grupos.
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Segundo o IPHAN, a palavra patrimônio vem de pater, que significa pai, e tem
origem no latim. Patrimônio é o que o pai deixa para o filho. Assim, a palavra pa-
trimônio passou a ser usada quando nos referimos aos bens ou às riquezas de uma
pessoa, de uma família, de uma empresa. Essa ideia começou a adquirir o sentido de
propriedade coletiva com a Revolução Francesa, no século XVIII (IPHAN, 2012).
O patrimônio cultural de um povo é formado pelo conjunto dos saberes,
fazeres, expressões, práticas e produtos, que remetem à história, à memória e à
identidade desse povo.
O patrimônio cultural de uma sociedade é, tam-
bém, fruto de uma escolha, que, no caso das políticas O patrimônio
públicas, tem a participação do Estado, por meio de cultural pode ser
classificado quanto
leis, instituições e políticas específicas. Essa escolha é
à natureza, que
feita a partir daquilo que as pessoas consideram ser pode ser material ou
mais importante, mais representativo da identidade, imaterial.
da história, da cultura, ou seja, são os valores, os sig-
nificados atribuídos, pelas pessoas, a objetos, lugares ou práticas culturais que os
tornam patrimônio de uma coletividade (ou patrimônio coletivo) (IPHAN, 2012).
O patrimônio cultural pode ser classificado quanto à natureza, que pode ser
material ou imaterial. A cultura material é composta por elementos concretos,
como construções e objetos artísticos. Já a cultura imaterial é relacionada a ele-
mentos abstratos, como hábitos e rituais.
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UNIDADE 1
ZO O M N O CO NHEC I M ENTO
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UNICESUMAR
ZO O M N O CO NHEC I M ENTO
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UNIDADE 1
Compreendemos, assim, que patrimônio é tudo aquilo que, por herança, perten-
ce a uma região. São obrigações, de todas as pessoas, preservarem, transmitirem
e deixarem todo esse legado às gerações vindouras, ou, como define a publicação
“Educação Patrimonial: Histórico, Conceitos e Processos”, do IPHAN:
A educação patrimonial, vista sob essa ótica, pode ser um instrumento de “alfa-
betização cultural”, que possibilita, ao indivíduo, fazer a leitura do mundo que o
rodeia, levando-o à compreensão do universo sociocultural e da trajetória histó-
rico-temporal na qual está inserido. Esse processo pode reforçar a autoestima dos
indivíduos e das comunidades e a valorização da cultura brasileira, compreendi-
da como múltipla e plural. Segundo Custódio e Horta (1999, p. 4):
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UNICESUMAR
E U IN D ICO
NOVOS DESAFIOS
As danças do folclore brasileiro são bem diversificadas e contam com atributos
das culturas portuguesa, africana e indígena, do mesmo modo que, em algumas
regiões do nosso vasto país, percebe-se a influência da cultura de outras imigra-
ções. A palavra folclore, comumente, é entendida como um conjunto de práticas
de um povo, e tem origem do termo inglês folklore. O folclore é uma tradição
que se move no inconsciente coletivo, é algo transformador por se adaptar, rein-
ventar, coexistir, e, mesmo que pareça esmorecer, constantemente, renova-se e se
propaga. Políticas culturais são formulações e/ou propostas desenvolvidas pela
administração pública, organizações não governamentais e empresas privadas,
com o objetivo de promover intervenções na sociedade por meio da cultura.
Patrimônio, ou patrimônio cultural, é o conjunto de todos os bens, manifesta-
ções populares, cultos, tradições materiais e imateriais, reconhecidos. De acordo
com a ancestralidade, as importâncias histórica e cultural de uma região (país,
localidade ou comunidade) adquirem um valor único e de durabilidade
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MEU ESPAÇO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 2
MINHAS METAS
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“Não se trata de ensinar folclore, mas de usá-lo onde se fizer oportuno, para que
sua riqueza seja destilada na sensibilidade das novas gerações, nutrindo-as e
energizando-as” (SENA apud ZANINI, 2000, p. 168). A dança folclórica é sem
dúvida uma representação da cultura de um povo, onde demonstram seus costu-
mes, crenças e tradições. Que se passa de geração em geração, representando uma
herança cultural. Caro acadêmico, vamos apresentar um breve estudo histórico
das manifestações culturais na trajetória da humanidade que, hoje, significamos
como manifestações que antecederam o que caracterizamos como representações
de cultura de um povo.
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UNIDADE 2
Dança no Egito
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UNICESUMAR
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UNIDADE 2
Dança na Grécia
A dança teve destaque tanto na vida cívica como religiosa dos gregos. Nos poe-
mas de Homero havia referências às danças bélicas, funerárias, agrícolas, nup-
ciais e astrais. Sendo o povo grego verdadeiro adorador dos deuses, nas festas
esotéricas fazia-se o uso de teatro cantado e o dançado, nas formas de tragédia
e comédia. Conforme Garcia e Haas (2003, p. 71), “a tragédia expressava, no
palco, a força e o espírito de um tempo de vitória, de exaltação do homem, de
um tempo de fazer chorar para pensar, enquanto a comédia festejava a potência
dos seres antropomórficos com magia e risada eufórica”. De acordo com Garcia
e Haas (2003), as danças religiosas, dramáticas, guerreiras e funerárias eram as
manifestações dessa civilização.
Dança em Roma
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UNICESUMAR
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UNIDADE 2
Figura 5 – Registro De Danças Populares Na Idade Média / Fonte: WIKIART (2022, on-line)
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UNICESUMAR
O ser humano sentiu a necessidade de mudar suas concepções para que surgis-
sem ideias inovadoras, e transformações da sociedade estabelecida até então.
Portanto, a dança transformou-se para além das dimensões já existentes. Essas
mudanças se deram por bailarinos que, inconformados com as técnicas e regras
dos modelos tradicionais, criaram novas formas de dançar com roupas leves e
o corpo totalmente solto e que juntamente com a expressão foram intitulados
de dança livre.
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UNIDADE 2
Nessa época, surgiram escolas que se caracterizavam por trabalhar com propostas
de movimentos diferenciados, da qual mesclavam diferentes técnicas e estilos de
dança. Muitos dançarinos e coreógrafos desse período revolucionaram a dança,
transformando os movimentos e expressões corporais que contribuíram para o
surgimento de novos estilos de dança, tanto individuais, em pares ou em conjuntos.
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UNIDADE 2
Uma das danças folclóricas mais famosas da Índia é o Kathakali. Tendo origem
por volta do século XVI, a performance da dança é feita por bailarinos com muita
maquiagem, adornos, trajes típicos e máscaras. Outra característica forte do estilo
são os movimentos e gestos com bastante detalhe e que acompanham a música e
a percussão. Por conta dos detalhes e precisão das coreografias, as performances
levam mais de três horas de duração. No Kathakali, o olhar e os pés são as partes
do corpo mais utilizadas. Na atualidade a difusão desse modo de dança é muito
evidente, basta assistir algum filme de bollywood dance.
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UNICESUMAR
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UNIDADE 2
Ote’a, a dança tradicional taitiana, com seu vigoroso movimento das cadeiras e
percussões animadas, encena as histórias do cotidiano com as mãos, enquanto os
quadris estão em constante balanço. A técnica dos dançarinos é manter a cintura
mexendo enquanto executam outra coreografia a seguir.
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UNICESUMAR
cultura do seu povo traz valores como respeito e, ainda, a possibilidade de aprender
novas bagagens culturais de outros povos e regiões. As danças folclóricas se carac-
terizam como de fácil aplicação pedagógica e de execução simples, mesmo porque
simbolizam hábitos e costumes coletivos, como explica Giffoni (1973, p. 35):
Para Vieira (2014, p. 3), “as danças folclóricas enriquecem todo o contexto cul-
tural de uma sociedade”, na rua, em salões ou então no âmbito escolar, através
dessas danças fica-se sabendo um pouco de onde veio a humanidade, sobre os
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UNIDADE 2
costumes que cada povo adquiriu com o tempo, a maneira de viver desses po-
vos, além de uma cadeia de desenvolvimentos a serem alcançados com a prática
dessas danças, desenvolvimento motor, cognitivo, social, afetivo etc. A riqueza
rítmica do repertório folclórico possibilita formas de movimentos coordenados
de pés e mãos, facultando o domínio espaço-temporal.
Nanni (1995) afirma que a dança folclórica nada mais é do que o efeito das con-
sequências desses impulsos gerados por esforços definidos e causados pelos
aspectos funcionais de sentir, pensar e agir de uma comunidade.
NOVOS DESAFIOS
Considera-se uma dança como sendo popular quando se origina de manifes-
tações populares, ou seja, são caracterizadas pela cultura de um determinado
povo que as passa de geração a geração. Muitas vezes, originam-se da fusão das
culturas de diversos povos que migram para outros lugares que não são os seus
de origem, assim, miscigenando as culturas. Conceitua-se dança folclórica como
a representação de um conjunto de danças adotadas pela sociedade como uma
expressão artística que as representa. São danças peculiares, com coreografias
que, geralmente, expressam uma mensagem, uma história, uma lembrança, uma
lenda etc. A dança folclórica é, sem dúvida, uma representação da cultura de um
povo. Demonstra costumes, crenças e tradições. Passada de geração em geração,
representando uma herança cultural. Essas chamadas renovações podem se dar
por meio das linguagens ou das formas de transmissão, pois, com a internet, o
registro e a socialização de conhecimentos conseguem ser acessados, e reprodu-
zidos os conteúdos, ou seja, as coreografias das danças folclóricas. As danças fol-
clóricas se caracterizam como sendo de fácil aplicação pedagógica e de execução
simples, mesmo porque simbolizam hábitos e costumes coletivos.
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MEU ESPAÇO
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UNIDADE 2
TEMA DE APRENDIZAGEM 3
MINHAS METAS
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UNIDADE 2
P E N SA N D O J UNTO S
Foi a partir da descoberta das Índias e das Américas, nos séculos XV e XVI, que
os europeus se depararam com modos de vida completamente distintos dos seus,
e passaram a elaborar mais intensamente interpretações sobre esses povos e seus
costumes. Os grupos não europeus também se espantavam com o ser diferente
que chegava até eles desembarcando em suas praias e tomando posse de seu
território. Infelizmente não temos muitos relatos dos povos não europeus para
conhecermos a visão que eles tinham dos brancos.
Figura 1: Registro eurocêntrico sobre a cultura / Fonte: Wikimedia Commons (2023, on-line)
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UNICESUMAR
A diversidade cultural ajuda-nos a reconhecer e a respeitar “formas de ser” que não são
necessariamente nossas. O respeito à diversidade, evita sofrimento e constrangimento,
melhorando o ambiente de convivência. Existem várias organizações internacionais que
trabalham para proteger sociedades e culturas, incluindo a Survival International e a
UNESCO. A Declaração Universal da UNESCO sobre a Diversidade Cultural, de 2 de no-
vembro de 2001 (Declaration on cultural diversity), aprovada por 185 Estados-Membros,
representa o primeiro instrumento de definição de padrão internacional destinado a
preservar e promover a diversidade cultural e o diálogo intercultural.
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UNIDADE 2
de mãos e braços, e seus passos de marchas, que vêm de danças Paso Doble e
Flamenco. Musicalmente, a Espanha foi responsável pelo uso da guitarra popular
e pelas canções de trovador.
A partir de 1500, colonizadores e conquistadores europeus trouxeram um
grande número de escravos para a América do Sul e Central. A maioria desses
escravos eram de tribos do Oeste Africano como a Yorubá e a Bantu. Essas tribos
utilizavam ritmos percussivos cerimoniais e danças para chamar os vários deuses.
Eles trouxeram para o Novo Mundo a religião e também a percussão, seus ritmos
diferentes, e deram à música latina suas síncopas contagiantes e inebriantes.
P E N SA N D O J UNTO S
A história da dança latina começou na Inglaterra do século XVIII. Nos anos 1700, uma
dança inglesa informal se espalhou por toda a Europa. Na França, foi chamada de
“contredanse”; na Espanha, “contradanza”; e, em Portugal, “contradança”. Os europeus
trouxeram a dança com eles para as Américas Central e do Sul.
PO
CA EIRA
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UNICESUMAR
Cuba afirma ser pioneiro em danças populares como a salsa, o mambo, o cha cha
chá, a rumba e o bolero. Quando os espanhóis trouxeram a contradanza a Cuba,
no século XVIII, ela ficou conhecida como danza. A fuga de haitianos para Cuba
no início do século XIX trouxe à danza uma influência crioula e ficou conhecida
como danzon. Na década de 1940, o danzon, misturado com o som cubano e o
jazz, deu lugar ao mambo. Salsa, a mais conhecida de todas as danças latinas, é
uma derivação do mambo. A salsa recebeu seu nome pelos americanos, quando
a dança chegou aos clubes de dança de Nova Iorque nas décadas de 1950 e 1960.
O merengue foi criado na República Dominicana e no Haiti. Começou como
uma imitação do minueto francês por escravos negros, que assistiam às danças de
salão dos seus mestres e incorporaram seus passos em suas próprias celebrações,
acrescentando uma batida animada, pulos e saltos.
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UNIDADE 2
A dança celebra o homem do campo, das planícies, seu galanteio, suas ativida-
des e sua altivez. Costuma-se dançar o joropo em festas populares, religiosas e
familiares. O seu traço mais forte são os sapateados, provável herança adaptada
do flamenco da Andaluzia, que é feito pelo homem quando se produz o repi-
que na arpa ou bandolim. Apesar de alguns elementos parecerem similares ao
flamenco e outras danças andaluzas, o joropo não é considerado uma cópia de
ritmos europeus, mas não se pode negar que ele tem sim raízes por lá, como, por
exemplo, na valsa e no flamenco.
As danças típicas da Colômbia são uma série de ritmos musicais e expressões
de dança, produto da miscigenação cultural, que historicamente se desenvolve-
ram em todo o país. Essas danças são uma mistura das culturas pré- colombiana
nativa, africana e europeia que, desde a Colônia, foram integradas até a criação
dessas manifestações folclóricas.
Cada região colombiana tem seus próprios ritmos e danças que a distinguem.
O Bambuco é uma das danças mais populares e importantes da região andina
e até do país. Nele estão presentes as culturas nativa, africana e europeia. Ele é
executado como um casal, que se cruza formando um oito, mantendo as mãos
na cintura e gesticulando com um lenço.
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UNICESUMAR
A lista de danças é múltipla e variada em cada uma das seis regiões que compõem
a geografia colombiana. Por exemplo, na região do Caribe, destacamse: cumbia,
língua de buller, porro, farotas, rabisco, o sere sé-sé e o mapalé. Na região andina,
as danças típicas são: bambuco, corredor, hidromassagem e guabina; enquanto
na região de Orinoquia, joropo e galeão são dançados. A região insular também
possui uma rica cultura de dança. Entre suas danças típicas estão: calypso, chotis,
ment, polka e quadrille (gang). Da mesma forma, as danças típicas da região do
Pacífico são: vallenato, abozao, bunde, jota chocoana e caderona, currulao e
contradanza. E na região amazônica, o bëtsknaté.
Estima-se que o Peru tenha cerca de 800 tipos de danças e, por isso, não
conseguiríamos falar de todas aqui. A seguir, selecionamos algumas das mais
tradicionais manifestações peruanas:
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UNIDADE 2
HUAYLARSH:
popularmente, essa dança peruana recebe o nome de Huaylas e pode ser com-
parada a uma espécie de sapateado, porém com todo aquele toque especial
dos Andes. Sua origem é atrelada à região de Huancayo (Junín) que, por sinal, é
considerada pelos próprios habitantes como a região mais feliz do Peru. A palavra
Huaylarsh vem do antigo idioma aymara e quer dizer “campo verde”. Acredita-se
que suas celebrações são associadas à cosmovisão andina da cultura Wanka,
bem anterior aos Incas. Essa dança é marcada, principalmente, pela força do
sapateado e das palmas, sempre acompanhadas de gritos de felicidade, tanto
de homens como de mulheres. A celebração pode representar uma série de
acontecimentos, como a celebração pela colheita (Huaylla), a “paquera” entre
dois jovens (Huayllu), uma briga entre homens ou competição entre homens e
mulheres (Waylas). Os trajes também são bem característicos, repletos de cores,
bordados e detalhes.
DANZA DE TIJERAS:
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LOS CAPORALES:
MARINERA:
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UNIDADE 2
• Esperança.
• Pobre coração.
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As danças “La Morenada”, “Los Caporales”, “La Llamerada”, “La Kullawada” e “Saya
Afroboliviana” foram defendidas por lei, como Patrimônio Histórico do Equador.
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CANDOMBE
PAYADA
MILONGA
TANGO
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No Brasil, existe uma diversidade de danças folclóricas. Elas partem dos mesmos
princípios mundiais. Baseiam-se em histórias, lendas, festejos, cultos religiosos,
brincadeiras e outras influências.
O samba de roda é uma das danças folclóricas brasileiras mais conhecidas.
Surgida da influência de africanos trazidos para o Brasil à força, e de ritmos
portugueses, tinha como objetivo o culto a orixás e caboclos. O samba nasceu no
Recôncavo Baiano por volta de 1860 e tem dois estilos: o samba chula e o samba
corrido. Essas danças folclóricas se diferenciam pelas danças, ritmos e uso dos
instrumentos.
A ciranda, uma das danças folclóricas típicas do estado de Pernambuco, na
Região Nordeste do país. O ritmo, que tem como característica passos coreogra-
fados ou simples surgiu quando as mulheres de pescadores cantavam enquanto
esperavam seus maridos voltarem do mar. Com origem na Ilha de Itamaracá,
região metropolitana da capital do estado, a ciranda é feita quando os dançari-
nos fazem um grande círculo, no qual dançam ao som de instrumentos como
zabumba ou bumbo, maracá, tarol e ganzá.
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UNIDADE 2
NOVOS DESAFIOS
O folclore brasileiro possui muitas danças que representam as tradições e as
culturas de determinadas regiões.
No Brasil, as danças folclóricas surgiram da fusão das culturas europeia, in-
dígena e africana. Elas são celebradas em festas populares caracterizadas por
músicas, figurinos e cenários representativos. Observamos que as manifestações
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UNICESUMAR
do folclore se dão por meio de mitos, lendas, canções, danças, artesanatos, festas
populares, brincadeiras, jogos etc.
O folclore é parte integrante da cultura de um povo e, por isso, é considerado
pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial, sendo imprescindível a
realização de esforços para a sua preservação. Também pudemos ver que o ter-
mo etnocêntrico se refere a um conceito antropológico no qual a avaliação que
um indivíduo faz em relação a outro é pautada no seu ponto de vista, ou seja, os
valores de referência são pautados nos padrões adotados pelo grupo social da
qual faz parte o próprio indivíduo.
A diversidade cultural nos ajuda a reconhecer e a respeitar “formas de ser”
que não são necessariamente nossas. O respeito à diversidade, evita sofrimento
e constrangimento, melhorando o ambiente de convivência. E por fim, aprende-
mos que a história da dança latina começa na Inglaterra e na França do século
XVIII. A Espanha controlou a maior parte da América Central e do Sul desde o
século XV até boa parte do século XIX, a cultura espanhola teve a maior influên-
cia sobre o curso da história da dança latina.
No Brasil, o samba de roda é uma das danças folclóricas brasileiras mais
conhecidas. Surgida da influência de africanos trazidos para o Brasil à força e de
ritmos portugueses, tinha como objetivo o culto a orixás e caboclos.
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UNIDADE 3
UNIDADE 3
TEMA DE APRENDIZAGEM 4
MINHAS METAS
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UNICESUMAR
As danças gaúchas são algumas das mais antigas, pois tiveram origem na Espa-
nha, em meados dos séculos XVII e XVIII. A mais típica representação do Rio
Grande do Sul é o “fandango”, que apresenta um conjunto de vinte e uma danças,
com nomes próprios: Rancheiro, Pericom, Pezinho, Balaio, Tirana-do-lenço,
Quero-mana, Tatu etc. Posteriormente, entremeou-se ao sapateado, originado
nas antigas danças de par solto da romântica Espanha.
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UNIDADE 3
No caso específico das danças, cada CTG (Centro de Tradições Gaúchas) têm
os próprios grupos de dança, os quais se chamam de invernadas. As invernadas
podem ser categorizadas em mini mirim (de cinco a oito anos), mirim (de 8 a
11 anos), juvenil (de 12 a 14 anos) e adulta (de 15 a 30 anos).
Influências
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UNICESUMAR
Caso encontre alguém de Pilcha, podes intuir que é um gaúcho! A pilcha, era a
roupa utilizada para o trabalho no campo, composta de calças e camisas largas,
agora representa uma das características culturais do gaúcho nos eventos dos
CTGs, os Centros de Tradição Gaúcha. A seguir, serão apresentadas as principais
danças folclóricas do Rio Grande do Sul.
Fandangos
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UNIDADE 3
E U IN D ICO
Chimarrita
Uma das danças mais famosas do Sul, a Chimarrita, é uma dança tradicional por-
tuguesa, originária do Arquipélago dos Açores e da Ilha da Madeira. Foi trazida
pelos colonos açorianos em meados do século XVIII, e é, também, considerada
um ritmo raiz bem forte no Uruguai. Possui, como característica principal, passos
valsados, com batidas dos pés e das mãos.
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UNICESUMAR
E U IN D ICO
Chula
Dança típica do Rio Grande do Sul, é inspirada nas danças portuguesas, trazidas
com a chegada dos imigrantes. Tradicionalmente dançada por homens, a chula
funciona como uma competição de sapateios entre dois dançarinos sobre um
longo bastão colocado no chão, e ao som da gaita gaúcha.
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UNIDADE 3
E U IN D ICO
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UNICESUMAR
Balainha
Vilão
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UNIDADE 3
Boi de Mamão
O Boi de Mamão, ou a
dança do Boi de Mamão é
uma das brincadeiras mais
praticadas no Estado de
Santa Catarina, e por isso o
folclore da região incorpo-
rou essa brincadeira como
patrimônio imaterial da
grande Florianópolis. Ga-
nha grande destaque prin-
cipalmente entre Natal e
Carnaval (GUIAFLORIPA,
1996-2021, s. p.).
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UNICESUMAR
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UNIDADE 3
E U IN D ICO
DANÇAS DO PARANÁ
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UNICESUMAR
A P RO F UNDA NDO
Alguns historiadores e os próprios caiçaras, nome dado aos moradores da faixa litorânea
do Paraná, descendentes de indígenas, portugueses e escravos negros, chamados,
também, de fandangueiros, contam diferentes origens para o fandango, e, até mesmo,
a forma através da qual ele entrou no país (GARRET, 2009). O fandango tem origem na
Península Ibérica, mais precisamente, na Espanha, e chegou às terras paranaenses com
os portugueses, os quais, também, praticavam-no e o influenciaram, contudo essa é
uma versão, tradicionalmente, contada, e que não tem registros documentais.
Segundo Azevedo (1975), o fandango tem, no Paraná, uma vitalidade e uma pu-
reza raras, embora a tendência, nos nossos dias, seja para o total desaparecimento,
dentro de mais duas ou três gerações. Os que mantêm a tradição do fandango
vívida e pura são os velhos e os homens feitos. Os jovens da nova geração já não
querem dançá-lo, sentem-se envergonhados e preferem as danças modernas.
As danças típicas paranaenses são compostas por diferentes ritmos que fo-
ram influenciados pelas comunidades, principalmente do litoral e da serra. O
fandango é a principal marca ainda presente nas festas populares. A seguir, serão
apresentadas as principais danças folclóricas do Paraná.
Fandango paranaense
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UNIDADE 3
As marcas valsadas são intercaladas entre as batidas, para descanso dos baila-
rinos, intercalando-se, geralmente, uma valsada depois de duas ou três batidas.
Os fandangos são dançados sempre em recinto fechado, isto é, dentro de casa, e
onde o chão seja de madeira, de modo que haja a devida ressonância do batido.
E U IN D ICO
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UNICESUMAR
NOVOS DESAFIOS
As danças folclóricas, durante a evolução da humanidade, surgiram, inicialmente,
como elemento integrante de rituais religiosos, guerreiros e fúnebres dos povos
primitivos, porém, também, eram manifestações coletivas, com os dançadores
organizados em círculo, fazendo, todos, simultaneamente, os mesmos movimen-
tos, às vezes, com a presença de um solista no centro.
Dança típica da Península Ibérica, com registros desde o período Barroco, o
fandango é uma dança muito famosa no Sul do país. No estado de Santa Catarina,
há muitas comunidades tradicionais e emigradas, caracterizando uma grande
diversidade e o hibridismo cultural.
As festas e as manifestações populares têm, na dança, grandes formas das
expressões artística, cultural e religiosa. O fandango é uma manifestação cultu-
ral popular legítima do Paraná, apesar de ser encontrado, também, em outros
estados do nosso país.
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UNIDADE 3
TEMA DE APRENDIZAGEM 5
MINHAS METAS
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UNIDADE 3
QUANTO À INDUMENTÁRIA:
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Fandango paulista
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UNIDADE 3
O palmeado e o castanho-
lar de dedos estão pre-
sentes no início e entre
as “marcas”. O segundo,
fandango do litoral, com-
preende uma série de dan-
ças de pares mistos, como
dão-dão, dão-dãozinho,
graciana, tiraninha, rica
senhora, pica-pau, morro-
-seco, chimarrita, queru-
mana, enfiado, manjericão
etc. Cada “marca” apresen-
ta coreografia própria, e
são, particulares, a linha
melódica e o texto poético.
E U IN D ICO
CATIRA OU CATERETÊ
Dança ritmada pelo sapateado e pela batida de mãos dos participantes. A ori-
gem é ameríndia e muito incerta. Derivada do antigo fandango português,
alguns historiadores afirmam que foi adaptada, pelos jesuítas, para ajudarem no
processo da catequese dos indígenas, ainda no século XVI. Aos poucos, a catira
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UNICESUMAR
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UNIDADE 3
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Ciranda
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UNIDADE 3
O acompanhamento mu-
sical é feito por viola, vio-
lão, cavaquinho e adufes.
As músicas são na forma
de solo-coro, tiradas,
pelo mestre, em quadras
tradicionais e circunstan-
ciais, respondidas pelas
vozes dos dançadores.
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UNICESUMAR
O mineiro, adorador de café e boa comida tem suas raízes nas atividades agrícolas
e mineradoras, assim, como em muitos estados do Brasil, tem as vestes baseadas
em seus trabalhos, como chapéus de palha que os protegia das intempéries. A
seguir, serão apresentadas as principais danças folclóricas de Minas Gerais.
Catira ou cateretê
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UNIDADE 3
E U IN D ICO
Caxambu
Dança de terreiro executada por homens e mulheres postos em roda, sem preo-
cupação de formar pares. No centro, fica o solista, “puxando” os cantos e impro-
visando movimentos constituídos de saltos, volteios, passos miúdos e balanceios.
Os instrumentos acompanhantes são dois tambores, feitos de tronco de árvore,
cavados a fogo e recobertos com couro de boi. São denominados de Tambu ou
Caxambu e de Candongueiro.
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UNICESUMAR
E U IN D ICO
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UNIDADE 3
Dança do tamanduá
Batuque
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Congo
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Ticumbi
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UNIDADE 3
Os estados, antes um só, mas, atualmente, separados, são divididos em três re-
giões: Bolsão, Pantanal e de Fronteira. O Bolsão tem as bases culturais influen-
ciadas pelos paulistas, mineiros e goianos, já o Pantanal tem as características da
cultura pantaneira, e a Fronteira tem forte influência da paraguaia.
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UNICESUMAR
Maneiro-pau/Mineiro-pau
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UNIDADE 3
Siriri
Dança de pares soltos que se organizam em duas fileiras, uma de homens e outra
de mulheres. No meio delas, ficam os músicos. O início é dado com os homens
cantando o “baixão”, acompanhados das palmas dos demais participantes. A se-
guir, um cantador “joga” uma quadra, repetida por todos.
Neste momento, um cavalheiro sai da fileira dele e se dirige à dama que lhe fica à
frente, fazendo-lhe reverência e voltando ao lugar inicial. A dama o acompanha até
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UNICESUMAR
Cururu
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UNIDADE 3
DANÇAS DE GOIÁS
A dança chama atenção de qualquer forma que se expresse, e, com a cultura goia-
na, não é diferente. Uma dança que recebe uma posição de destaque é a catira,
com o ritmo e a sincronia dos dançarinos que batem as mãos e os pés, seguindo
uma coreografia, a qual serve como forma de entretenimento, já que leva alegria
para as reuniões populares.
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UNICESUMAR
Catira de Goiás
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UNIDADE 3
Tambor
Vilão
DANÇAS DE TOCANTINS
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Congo ou congada
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UNIDADE 3
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Sússia
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A Sússia está presente em todas as regiões do Estado (nas cidades de Paranã, Santa
Rosa do Tocantins, Monte do Carmo, Natividade, Conceição do Tocantins, Peixe
e Tocantinópolis), predominando nas cidades do Sul e do Sudeste, regiões nas
quais a influência negra é mais marcante.
E U IN D ICO
A Sússia está presente em todas as regiões do Estado (nas cidades de Paranã, Santa
Rosa do Tocantins, Monte do Carmo, Natividade, Conceição do Tocantins, Peixe
e Tocantinópolis), predominando nas cidades do Sul e do Sudeste, regiões nas
quais a influência negra é mais marcante.
NOVOS DESAFIOS
O folclore brasileiro é rico devido à grande variedade dos povos que trouxe-
ram as tradições dos países de origem, como africanos, portugueses, espanhóis,
holandeses, italianos e alemães, que vieram, aqui, caldear-se com os índios. As
danças folclóricas possuem aspectos que permitem diversificar as formas de siste-
matização quanto ao sexo dos participantes, ao período de celebração, ao espaço
de realização, à área geográfica e à indumentária. A herança cultural dos povos
miscigenou e deu origem à riqueza do folclore brasileiro.
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UNIDADE 4
UNIDADE 4
TEMA DE APRENDIZAGEM 6
MINHAS METAS
Conhecer Bumba meu boi, uma das danças mais tradicionais manifestada
em muitos estados;
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UNIDADE 4
DANÇAS DA BAHIA
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O baião
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UNIDADE 4
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Maculelê
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UNIDADE 4
Figura 2 – Maculelê
Fonte: Shutterstock
Samba
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UNICESUMAR
O samba-reggae ou samba-reggaeton
Essa música e dança nasceu na década de 80, também no carnaval, trazido pelo
maestro Neguinho do Samba, do bloco afro Olodum. Trata-se da fusão do samba
tradicional com o reggae jamaicano. Sua base é a percussão, substituindo cava-
quinho e instrumentos característicos da música latina por tambores, atabaques,
pandeiro, guitarra ou viola eletrônica.
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UNIDADE 4
Capoeira
A capoeira passou a fazer parte do folclore brasileiro por ter vindo como cultura
afro e é uma das mais famosas danças da Bahia. Essa modalidade é uma manifesta-
ção cultural de origem africana que mistura música e artes marciais em uma única
atividade. Até o século XIX, ela foi praticada como um ritual rudimentar. Entre-
tanto, anos depois, ela se tornou uma expressão da cultura da Bahia e do Brasil.
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UNICESUMAR
DANÇAS DE SERGIPE
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UNIDADE 4
Para falar de dança típica de Sergipe, precisamos falar de uma tradição que co-
meçou há 150 anos nas senzalas nos engenhos de açúcar em Laranjeiras, cidade
histórica de Sergipe. O nome “Taieiras” foi inspirado nas escravas que carregavam
cestos de roupas para lavar nos rios perto dos Engenhos.
Sergipe é um dos estados que frequentemente revive sua ancestralidade com
incontáveis manifestações culturais que nos levam ao passado e garantem, a con-
tinuidade do folclore sergipano. A seguir, serão apresentadas as principais danças
folclóricas de Sergipe.
Samba de coco
O samba de coco possui uma forte ligação com os quilombos, que eram co-
munidades formadas por negros que fugiam das senzalas. A dança possui forte
influência indígena e africana, pois os cânticos foram incorporados nos ritmos
do trabalho de quebra de coco. As palmas e batidas de pés são a característica
que definem o forte ritmo.
Os cânticos são em forma de versos no Samba de Coco, ou seja, a represen-
tação do tirador do coco, também chamado de coqueiro, é quem puxa os versos,
que são respondidos pelo coro dos participantes.
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UNICESUMAR
Taieiras em Laranjeiras
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UNIDADE 4
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UNICESUMAR
DANÇAS DE ALAGOAS
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UNIDADE 4
O ritual, ou a dança de São Gonçalo, na sua origem era dançada por homens. O
ritual é organizado pelo denominado promesseiro. O grupo é constituído por:
“Patrão”, “Mariposa”, “Tocadores”, “Dançadores”.
“Um dos versos mais conhecidos do São Gonçalo diz: “Vosso rei pediu uma
dança, é de ponta de pé, é de ‘calcanhá’. Onde mora vosso rei de Congo...” (SÃO
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Coco alagoano
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UNIDADE 4
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Dança de quadrilha
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UNIDADE 4
Dança da fita
A Dança da fita é dançada em muitos estados do Brasil, por ser uma manifes-
tação ancestral de origem europeia que se instalou em nosso país, inicialmente
nos estados do Sul. Segundo a lenda, essa manifestação é uma reverência feita
para comemorar o renascimento da árvore, no prenúncio da primavera, após o
rigoroso inverno europeu.
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UNICESUMAR
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DANÇAS DE PERNAMBUCO
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Frevo
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Maracatu nação
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Maracatu rural
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E U IN D ICO
DANÇAS DO PIAUÍ
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UNIDADE 4
ção do Piauí foi feita com base nas boiadas. “Ainda hoje o boi é um dos principais
sustentáculos da nossa economia e uma das presenças vivas do nosso folclore. Além
das várias versões do Bumba Meu Boi, Boi de Julho ou Boi de São João, o folclore
piauiense imortalizou a marchinha O Meu Boi Morreu” (NOVO, B. c2021, s.p.).
A dança, muitas vezes representa uma sátira sobre a desigualdade social que
existia no tempo das grandes criações de gado do Piauí, que eram mantidas com
a mão de obra escrava no século XVIII. Em 2012, o Bumba meu boi foi incluído
na lista de Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional (IPHAN).
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UNICESUMAR
Cavalo Piancó
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UNIDADE 4
DANÇAS DA PARAÍBA
Marca de sua história e de seu povo, a Paraíba reúne um rico acervo cultural.
Como se repete em outros estados do Nordeste, a cultura paraibana está fincada
em origens ibéricas, africanas e indígenas, embora tenha ganhado suas particu-
laridades ao longo do tempo (PARAÍBA TOTAL, c2021).
Nau-catarineta
Auto popular também conhecido como Barca, é um auto porque conta uma
história em dança, pois dramatiza uma jornada marítima. Dividida em quatro
jornadas, narram episódios da aventura nas conquistas portuguesas ao Novo
Mundo. As coreografias simulam movimentos do balanço do mar, ora agitado
e hora em calmaria.
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UNICESUMAR
Xaxado
Há várias teorias sobre a inspiração dessa dança: uns dizem que na cultura indí-
gena; outros, portuguesa. O estilo teria sido criado pelos cangaceiros do bando
de Virgolino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião. Há relatos que o nome
“xaxado” surgiu do som que as pessoas fazem com as alpercatas arrastadas no
chão durante a dança. O nome também pode ter surgido da variação da palavra
“sachar”, que significa cavar a terra com o sacho (ferramenta de agricultura) na
plantação de feijão.
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UNIDADE 4
Ciranda da Paraíba
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UNICESUMAR
As cirandas são danças de roda que podem ser acompanhadas por diversos ins-
trumentos, mas os mais comuns são o bumbo, a caixa, o ganzá e por vezes há para
acompanhar pistons e trombones. Outra característica que depende do local é
que as cirandas sejam cantadas em perguntas e respostas.
E U IN D ICO
O estado possui um folclore rico e diversificado. Pode ser dividido em dois gru-
pos: aquele que se refere aos autos populares, reunindo uma mistura de espe-
táculos teatrais (autos), o mais importante; e aquele que reúne, de forma geral,
as danças folclóricas (manifestações populares). Portanto, a cultura potiguar é
dividida em autos e manifestações populares.
Seus principais autos são o Boi dos Reis, Boi Calemba, fandango, congos, cabo-
clinhos, lapinha e pastoril. O Boi dos Reis, o tradicional Bumba meu boi, é uma
representação festiva anual realizada diante de qualquer igreja, a fim de que todos
os que estão presentes sejam abençoados por Deus; quando possível, eles também
podem ser apresentados em frente aos palanques e às residências (lares).
O Rio Grande do Norte apresenta uma riquíssima variedade na sua cultura
e por ter um litoral belíssimo como tantos no Brasil, as peculiaridades na culi-
nária e no artesanato são a grande atração em festas populares. A seguir, serão
apresentadas as principais danças folclóricas do Rio Grande do Norte.
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UNIDADE 4
Espontão
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UNICESUMAR
Boi Calemba
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Araruna
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UNICESUMAR
E U IN D ICO
DANÇAS DO CEARÁ
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UNIDADE 4
Cabaçais do Carirí
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UNICESUMAR
Torém
A dança é uma herança dos índios tremembés que habitavam a região. Nas festas,
é servido o mocororó, que é uma aguardente do caju.
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UNIDADE 4
E U IN D ICO
Estude Torém em
Coco
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UNICESUMAR
Caninha verde
DANÇAS DO MARANHÃO
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UNIDADE 4
O folclore maranhense é tão belo quanto as paisagens desse estado, que se destaca
por possuir os chamados lençóis maranhenses. A seguir, serão apresentadas as
principais danças folclóricas do Maranhão.
Declarado Patrimônio Imaterial do povo brasileiro, o Bumba Meu Boi tem ele-
mentos culturais africanos e europeus de fundo religioso, embora suas origens
ainda permaneçam incertas. Em todo o estado, mais de quatrocentos grupos de
Bumba Meu Boi entoam cinco sotaques dessa manifestação popular, sendo eles:
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UNICESUMAR
O SOTAQUE DE ZABUMBA
é o ritmo original do Bumba meu boi e traz consigo forte influência africana.
Personagens vestidos com saiotes bordados, golas e chapéus de fitas coloridas
dançam com os Bois Fé em Deus e de Leonardo ao som de pandeirinhos, ma-
racás, tantãs e zabumbas.
O SOTAQUE DE ORQUESTRA
no qual estão os Bois de Axixá, Boi de Sonhos e Boi de Nina Rodrigues, incor-
porou outras influências, além da presença de instrumentos de sopro e cordas.
Os personagens trajam vestimentas elaboradas e distintas de outros ritmos.
MATRACAS E PANDEIROS
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UNIDADE 4
Tambor de crioula
E U IN D ICO
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UNICESUMAR
Dança do cacuriá
Surgiu nas festividades do Divino Espírito Santo, como uma parte profana. Inte-
grante das festividades juninas do estado, a dança é feita em pares com praticantes
embalados pelas caixas do Divino, pequenos tambores de percussão.
Figura 28 – Cacuriá
Fonte: GEOGRAFIA NORDESTE
(2017, on-line)
Versos improvisados
e respondidos por um
coro de brincantes com-
põem a parte vocal. A re-
presentante mais conhe-
cida da dança do cacuriá
é Dona Teté, do Cacuriá,
de São Luís.
Dança do lelê
Dança do caroço
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UNIDADE 4
sadas pelos cantadores, sempre embalados pela cuíca, cabaça e tambores. Todos
dançam livres, formando uma roda ou cordão (ROTAS DE VIAGEM, 2020).
Os instrumentos que embalam os cantos são violão, cavaquinho (ou banjo),
pandeiro, castanholas, flauta (ou pífano) e rabeca. Em pares, homens e mulheres se
dispõem em filas liderados pelo mandante, a pessoa que é responsável por coorde-
nar a brincadeira. O primeiro par da fila é a cabeceira de cima (que também podem
ser os mandantes), enquanto o último é chamado de cabeceira de baixo.
Os cantos, por sua vez, podem ser tirados de improviso e vão seguindo con-
forme a dança, dividindo-se em quatro partes:
CHORADO:
DANÇA GRANDE:
TALAVERA:
CAJUEIRO:
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UNICESUMAR
Tambor de mina
É a denominação mais comum para o culto originado em São Luís que, depois, foi
sendo difundido para outros estados. Seu nome vem da expressão Negro-Mina,
como os escravos provenientes da costa da Mina, atual Gana, eram chamados
quando chegavam ao Brasil. De origem afro, a manifestação da religiosidade
popular tem lugar em casas de culto, os terreiros.
O tambor de mina tem duas casas principais, sendo elas a Casa das Minas, mais
antiga, e a Casa de Nagô, que originou outros terreiros na capital. Nas celebrações,
são usados instrumentos como tambores, cabaças, triângulos e agogôs.
Dança portuguesa
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UNIDADE 4
Bambaê de caixa
DANÇAS DO PARÁ
“
A palavra “carimbó” é de origem indígena, do tupi korimbó (pau
que produz som) resulta da junção dos elementos curi, que significa
“pau”, e mbó, que significa “furado”. O nome faz referência ao curim-
bó, principal instrumento musical utilizado nessa manifestação fol-
clórica. O curimbó é uma espécie de tambor tocado com as mãos,
feito com um tronco escavado e oco (FERNANDES, c2011-2021).
O carimbó do Pará foi trazido ao Brasil pelos escravos africanos e logo foram
incorporadas influências indígenas e europeias, especialmente ibéricas. A dança
surgiu com o hábito dos agricultores e dos pescadores que, ao fim dos trabalhos
diários, dançavam ao ritmo do tambor (FERNANDES, c2011-2021). As danças
do Pará são inspiradas na vida das matas, com alusão a diversidade de flora e
fauna. A seguir, serão apresentadas as principais danças folclóricas do Pará.
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UNICESUMAR
Carimbó do Pará
“O peru da Atalaia,
xô, peru,
O peru e a perua,
xô, peru,
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UNIDADE 4
xô, peru,
xô, Peru,
O peru e a perua,
xô, peru,
xô, peru.
FONTE: FERNANDES, M. Carimbó: tudo sobre a dança típica do Pará. c2011-2021. Disponível
em: https://www.todamateria.com.br/carimbo/. Acesso em: 16 jun. 2021.
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UNICESUMAR
Desfeiteira
Danças do Amazonas
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UNIDADE 4
Toada
No Amazonas, a toada é
um exemplo de manifes-
tação que brota da mata,
com seu tradicional canto
contagiante do Tic, Tic,
Tac, ou a canção Verme-
lho. Os passos das toadas
empolgam justamente
por trazer uma raiz indí-
gena em sua sonoridade
(PORTAL AMAZONIA,
2021).
Figura 32 – Toada
Fonte: AMAZONAS ATUAL (2022,
on-line)
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UNICESUMAR
E U IN D ICO
DANÇAS DO ACRE
No Acre, um dos Estados da região norte do Brasil, existem muitas danças típicas
e os principais ritmos da região são o calipso, o carimbó, a marujada e as toadas.
Algumas dessas danças fazem parte do folclore do Acre.
A região norte do Brasil tem grande influência indígena. A cultura da Amazônia, está
presente nas tradições acreana, principalmente nas danças, na comida e nas músicas.
O estado do Acre, devido sua posição geográfica, tem influências brasileiras e
estrangeiras, principalmente pela proximidade do caribe e das guianas. A seguir,
serão apresentadas as principais danças folclóricas do Acre.
Calipso
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UNIDADE 4
Marujada
Marujada é uma das danças típicas do Acre. Como nas brincadeiras de quadrilha,
narra uma estória, dançada por dois cordões de marujos que estão navegando
em alto-mar. Em Rio Branco, a marujada é uma referência, representando bem
a importância das embarcações fluviais no contexto cotidiano do acreano nos
anos 1940. A manifestação foi consolidada pelo grupo Marujos da Alegria. Os
importantes pioneiros da Marujada no Acre são Aldenor da Costa, Zuleide Cor-
deiro e Chico do Bruno.
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UNICESUMAR
DANÇAS DE RONDÔNIA
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UNIDADE 4
DANÇAS DO AMAPÁ
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UNICESUMAR
Marabaixo
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UNIDADE 4
DANÇAS DE RORAIMA
E U IN D ICO
Assim, essas são as danças folclóricas mais conhecidas em todo o Brasil, pratica-
das em épocas festivas do calendário regional ou nacional e em outras ocasiões.
NOVOS DESAFIOS
Como foi sua jornada até aqui? Aprendemos as danças folclóricas são consideradas
como manifestações dos costumes e das crenças dos povos de cada região de um
determinado país, e que se diferenciam por suas histórias e cultura. Ao longo do
tempo, percebeu-se o surgimento de certa organização e sistematização.
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UNICESUMAR
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UNIDADE 4
TEMA DE APRENDIZAGEM 7
MINHAS METAS
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UNICESUMAR
UNIDADE 4
O PREPARO DO CORPO
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UNIDADE 4
Aquecimento
A importância do aquecimento, nas aulas de dança, de modo geral, dá-se para ele-
var a temperatura do corpo e para preparar músculos, sistema nervoso, tendões,
ligamentos e sistema cardiovascular, para os movimentos específicos de dança.
Para isso, faz-se necessária uma atividade que aumente a frequência cardíaca, o
que gera a melhora da oxigenação e do fluxo sanguíneo em toda a musculatura,
preparando o corpo para uma atividade específica. Assim, tornam-se baixos os
riscos de lesões, pois o aquecimento faz com que as tensões musculares dimi-
nuam, facilitando a atividade corporal. As chances de dano são extremamente
reduzidas, aumentando-se a elasticidade muscular.
Passar o nosso corpo do repouso para a ação necessita de uma série de ajustes
no nosso sistema corporal. O aquecimento proporciona essa transição, ou seja,
era condições energéticas que são necessárias a uma forte atividade metabólica.
Essa energia provém das formas aeróbica e anaeróbica, produzidas pelos mús-
culos. Inicialmente, isso se dá de forma anaeróbica, e, depois, passa à aeróbica.
P E N SA N D O J UNTO S
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UNICESUMAR
UNIDADE 4
Aquecimento geral
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UNIDADE 4
Exercício um:
■ pés à largura dos ombros;
■ tronco dobrado, relativamente, às pernas, sob um ângulo de 90 graus;
■ braços esticados dos lados;
■ movimentos mais largos possíveis para a esquerda e para a direita;
■ observação atrás da mão, está para cima.
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UNICESUMAR
UNIDADE 4
Exercício dois:
■ pés à largura dos ombros, joelhos esticados durante todo o exercício;
■ flexões contadas: 1) perna esquerda, 2) para a perna direita e 3) endirei-
tado o corpo;
■ seguidamente, união dos pés para a tentativa de toque da testa nos joelhos
(tentamos aguentar alguns segundos).
Exercício três:
■ mãos nos quadris, cabeça direita;
■ efetue uma rotação larga dos quadris;
■ repetição do exercício para a esquerda e para a direita.
P E N SA N DO J UNTO S
• Decúbito dorsal ou supina (pessoa que se deita com a barriga voltada para cima).
• Decúbito ventral ou prona (pessoa que se deita de bruços).
• Decúbito lateral (esquerdo ou direito).
Exercício quatro:
■ deitado de decúbito ventral, pernas levantadas cerca de 15 cm acima do
chão.
■ efetue um movimento de tesoura horizontal com os braços e as pernas;
■ cinco segundos de intervalo;
■ efetue uma tesoura vertical durante 30 segundos.
Exercício cinco:
■ deitados de decúbito dorsal;
■ ao mesmo tempo, levantadas as mãos e as pernas do chão, com esses
membros no ar durante alguns segundos.
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UNIDADE 4
Exercício seis:
■ em pé, com os pés, à largura dos ombros;
■ mãos esticadas ao longo do tronco;
■ efetue rotações ao mesmo tempo com
as duas mãos: para a frente, para trás e
em sentidos contrários;
■ posição em pé, com os pés, à largura
dos ombros, mas as mãos ao nível dos
ombros;
■ efetue rotações dinâmicas dos antebraços
na articulação do cotovelo.
Aquecimento específico
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UNICESUMAR
UNIDADE 4
Exercício um:
■ mãos juntas;
■ efetue rotações para os dois
lados.
Um aquecimento específico
não está somente direcionado
para a elevação da temperatura
das partes do corpo (ex.: músculos, tecidos conjuntivos etc.), diretamente envol-
vidas na atividade, mas, também, favorece um ensaio do que precisa acontecer.
Essa forma de aquecimento pode auxiliar no aprimoramento da atividade. Em
geral, um aquecimento específico inclui algo da coreografia executada e prepara
o corpo e a mente para ligar os deslocamentos.
Sugerimos usar certos passos ou pequenas sequências das coreografias que
se pretende desenvolver, pois além dos bailarinos se familiarizarem com os mo-
vimentos, podem otimizar o equilíbrio e formas de execução dos passos em mo-
vimento. Esse exercício proporciona maior confiança no dançar, pois estimula
a memória e a rápida resposta ao trocar de trajetórias ou de formas geométricas
que são comuns nas danças folclóricas.
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UNIDADE 4
Aquecimento Físico
PESCOÇO: girar a PULSO: entrelaçar OMBRO: com os BRAÇOS: esticar o CINTURA: com as
cabeça para os dedos e fazer braços esticados, braço à frente do pernas semi-abertas
esquerda e direita movimento circular fazer movimento corpo, dobrar e as mãos na cintura
e, em seguida, com o punho circular para frente o punho para girar o tronco para
fazer movimento e para trás baixo e direita e esquerda
circular pressioná-lo
Sugerimos, também, como atividade, que os alunos possam fazer cartazes com
os passos das danças para estudar, como no modelo da Figura 8, ou com figuras
recortadas, desenhos, colagens etc.
CORPO EM MOVIMENTO
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UNICESUMAR
UNIDADE 4
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UNIDADE 4
“
A Coreologia, em linhas gerais, estrutura-se através de dois grandes
campos que devem ser pensados e estudados de forma integrada:
a Corêutica, que trata da harmonia espacial, e a Eucinética, que
trata das ações corporais e sua relação com a expressividade. Há
ainda um campo paralelo, a Cinetografia, sistema de notação do
movimento que, por sua elevada complexidade, será aqui abordada
apenas de modo introdutório ao lado das discussões sobre Corêu-
tica e Eucinética (MADUREIRA, 2020, p. 4).
LADO LADO
ESQUERDO DIREITO
DIAGONAL DIAGONAL
ESQUERDA BAIXA DIREITA BAIXA
TRÁS
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UNICESUMAR
UNIDADE 4
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UNIDADE 4
DIMENSÃO:
DIREÇÃO:
FLUÊNCIA:
São movimentos com contenção muscular ou com liberdade que podem carac-
terizar o estilo da dança.
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UNICESUMAR
UNIDADE 4
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UNIDADE 4
Níveis
(Alto/Médio/Baixo) Dimensões
Deslocamento Lento
Conduzido
(Controlado)
Leve
PESO FLUÊNCIA
(FLUXO)
Pesado Livre
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Caro acadêmico, vamos propor uma forma de organizar as atividades, mas con-
tamos com a sua criatividade e sua sensibilidade para adaptar a sua realidade
educacional. A nossa intenção é entregar um exemplo de como organizar as suas
atividades, mas é muito importante que você transforme essa atividade, de forma
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UNICESUMAR
UNIDADE 4
P E N SA N DO J UNTO S
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UNIDADE 4
“
Habilidade: Experimentar, identificar e apreciar músicas próprias
da cultura popular brasileira de diferentes épocas, incluindo-se as
matrizes indígenas, africanas e europeias. Verbos que explicitam
os processos cognitivos envolvidos na habilidade: Experimentar,
identificar e apreciar. Objetos de conhecimento mobilizados na ha-
bilidade: Músicas próprias da cultura popular brasileira. Modifica-
dores dos objetos de conhecimento, que explicitam o contexto e/ou
uma maior especificação da aprendizagem esperada: de diferentes
épocas, incluindo-se as matrizes indígenas, africanas e europeias.
Em outras habilidades, também, existem modificadores de verbos.
Por exemplo, “experimentar” “utilizando”.
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UNICESUMAR
UNIDADE 4
Uma forma mais simplificada de proposta está apta a ser elaborada por você.
Faremos as sugestões dos itens que podem compor a sua organização e você,
com criatividade e autonomia, elaborará o próprio registro.
Pesquisar,
apresentar,
analisar e
reconhecer
Pesquisar e Pesquisa e
diferentes
analisar dife- analisa dife-
danças Organizar e realizar
rentes formas rentes formas
folclóricas momentos de
de expressão, de expressão,
10 brasileiras. pesquisa, análise,
representação e representação
Obs.: aqui, reconhecimento e
encenação de e encenação de
pode-se apreciação.
danças folclóricas danças folclóri-
separar
brasileiras. cas brasileiras.
em regiões,
Estados ou
diferentes
países.
Explorar elemen-
Contextuali-
tos constitutivos
zar a história Experimenta e
do movimento
da dança, analisa os fatores de
dançado nas
incluindo a movimento, gerando
02 danças folclóri-
discussão de ações corporais e
cas brasileiras,
estereótipos e movimento dan-
abordando, criti-
de precon- çado.
camente, o con-
ceitos.
texto histórico.
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UNIDADE 4
Analisar e
experimen-
Organizar
tar diferentes
e realizar
elementos das Reconhece e aprecia
momentos
danças folclóricas composições de
de criação de
03 brasileiras (co- dança. Explora ele-
composições
reografia, figurino mentos constituti-
cênicas e
e trilha sonora) vos do movimento.
apresentação
e espaços (con-
coreográfica.
vencionais e não
convencionais).
Analisar e
valorizar os Analisar e va-
Analisa e valoriza os
patrimônios lorizar as dan-
patrimônios cultural,
cultural, material ças folclóricas
04 material e imaterial
e imaterial de consideradas
das danças paulista
culturas diversas, patrimônios
e brasileira.
em especial, da imateriais.
brasileira.
Favorecer a
construção de Analisa e experi-
Conhecer as
vocabulário e de menta diferentes
origens dessas
05 repertório relati- elementos, lingua-
danças folcló-
vos às diferentes gens das danças
ricas.
linguagens folclóricas.
estéticas.
Realizar
Composição cê- momentos de
nica e apresen- exploração Cria e realiza
06 tação coreográ- dos elementos apresentações
fica, individual e constitutivos coreográficas.
coletiva. das danças
folclóricas.
Registro das
atividades
Registra as ativida-
por meio de
07 Avaliação des e socializa as
portfólio, diário
aprendizagens.
de campo,
imagens etc.
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UNICESUMAR
UNIDADE 4
ORIGEM E
DANÇA COREOGRAFIA,
LOCAL DE OBSERVAÇÕES
FOLCLÓRICA MÚSICA E FIGURINOS
MANIFESTAÇÃO
CATIRA
CARIMBÓ
XAXADO
CHIMARRITA
OUTROS:
TEMÁTICA DA ALUNO OU
DATA
AULA GRUPO
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UNIDADE 4
NOVOS DESAFIOS
Vimos que conhecer nosso corpo pode viabilizar as possibilidades de movimen-
tação e as limitações. As danças do folclore ampliam as possibilidades de mo-
vimento, de relações com outras formas de expressão. Quando organizados os
movimentos, o corpo dança, e, por meio das danças, expressa-se a identidade
cultural de um grupo.
Aprendemos também sobre a importância do aquecimento. Nas aulas de
dança, de modo geral, dá-se para elevar a temperatura do corpo e preparar os
músculos, o sistema nervoso, os tendões, os ligamentos e o sistema cardiovas-
cular para os movimentos específicos. Deslocamento é o percurso, ou seja, o
caminho utilizado pelo dançarino, respeitando as marcações específicas de uma
determinada coreografia.
Uma ferramenta importante é a prática diária do registro, em um portfólio,
para acompanhar os avanços e as dificuldades no desenvolvimento de habilida-
des e apropriação dos conhecimentos, observação dos processos criativos, rela-
ção com os colegas, participação, empenho, respeito pelas produções individual,
coletiva e colaborativa, autoconfiança e valorização das diferentes expressões
artísticas.
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MEU ESPAÇO
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UNIDADE 5
UNIDADE 5
TEMA DE APRENDIZAGEM 8
PROPOSIÇÕES COREOGRÁFICAS
PARA EXPERIENCIAR O FOLCLORE
BRASILEIRO
PROF.ª KATIA FRANKLIN DA SILVA
MINHAS METAS
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UNICESUMAR
UNIDADE 5
COREOGRAFIA:
FIGURINO:
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UNIDADE 5
TRILHA SONORA:
ESPAÇOS DE APRESENTAÇÃO
Atividades
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UNICESUMAR
UNIDADE 5
Recomendamos que você adapte as aulas para que, aqueles que possuem al-
guma necessidade especial, também, possam participar das atividades, inde-
pendentemente das deficiências, possibilitando que desenvolvam um grande
conhecimento do próprio corpo e das possibilidades. Para a ampliação do seu
repertório pessoal, foram elencados alguns conceitos importantes para o de-
senvolvimento das atividades.
P E N SA N DO J UNTO S
São muitas as formas de registrar as coreografias, como podem ser estimuladas formas
próprias que cada grupo adota para representar suas trajetórias no percurso coreográf-
ico. Apresentamos um registro como ilustração, mas de acordo com a faixa etária dos
bailarinos os grafismos podem ser diversificados. O importante é que haja uma forma
simbólica para que em cada aula o tempo seja otimizado.
Primeira Proposta de
Atividade
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UNIDADE 5
Sondagem Aula 1:
■ O que vocês entendem por cultura popular?
■ O que vocês entendem por dança folclórica?
■ O que conhecem da dança folclórica brasileira e de outros continentes?
■ Vocês conhecem os fatores de movimento propostos por Laban? Quais?
■ Vocês gostam de dançar? De quais estilos mais gostam?
■ Vocês estudam ou já estudaram dança? Dentro ou fora da sua escola?
Quais estilos?
■ O que vocês entendem por movimentos corporais?
■ O que vocês entendem por espaço e tempo na dança?
■ Que tipo de dança vocês já dançaram nas festas juninas da escola?
■ Vocês conhecem estas danças: frevo, catira, xaxado, chimarrita? Se não
conhecem,
■ imaginam como elas são? Saberiam dizer quais as origens delas?
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UNICESUMAR
UNIDADE 5
Sondagem Aula 2:
1° Passo: organize uma roda de conversa e questione os estudantes:
■ O que vocês entendem por figurino na dança?
■ O que vocês entendem por trilha sonora?
■ Existe um espaço específico para dançar? Por quê?
■ Como vocês imaginam a dança do frevo sem a famosa sombrinha colo-
rida? Há algum outro objeto que poderia ser utilizado?
■ E a dança do carimbó, será que teria o mesmo efeito se as saias das dan-
çarinas não fossem rodadas?
■ Algumas danças, como a catira, por exemplo, teriam o mesmo efeito das
batidas de pés sem o uso das botas? Há algum outro calçado que poderia
ser utilizado?
■ Qual outro efeito teria?
■ Vocês acham que daria para jogar/dançar capoeira utilizando um calçado
ou uma
■ saia rodada? Por quê?
■ Qual seria o efeito se os dançarinos da chimarrita utilizassem, por exem-
plo, as roupas do frevo?
■ Como seriam os passos da catira dentro de uma coreografia de capoeira?
■ E os passos da chimarrita em uma apresentação de quadrilha de festa
junina?
■ Como seria a dança do frevo utilizando a trilha sonora da chimarrita?
■ E se usássemos as músicas do xaxado para dançar frevo, seria muito di-
ferente?
■ Quais outros objetos poderiam ser utilizados para a dança de São Gon-
çalo? Teria o mesmo efeito?
2° Passo: grande parte das danças folclóricas (carnaval, maracatu, festas juninas
etc.) é marcada pelo colorido das roupas e pelos movimentos coreográficos.
■ Converse a respeito dos figurinos (se eles percebem que, em boa parte
dessas danças, é o figurino que auxilia o movimento), das coreografias
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UNIDADE 5
(como são
■ organizadas?) e das trilhas sonoras (percebem que a música é o que com-
pleta o cenário – roupa, movimento, som?).
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UNICESUMAR
UNIDADE 5
Variação: nos quatro tempos, elevar a perna para trás (aviãozinho). Organizados
em bloco, dar três passos para a direita e elevar a perna esquerda; dar passos
para a esquerda e elevar a perna direita. Executar vários tipos de elevação de
pernas (aviãozinho, garça, para frente etc.) desenvolvem o equilíbrio e a con-
centração. Voltar, com calma, aos alongamentos, estimular os alunos a beberem
água e a retornarem para a sala.
P E N SAN DO J UNTO S
Se você percebe que a sua turma é mais introvertida, faça essa atividade em uma sala
mais escura, e utilize o recurso de luz e sombra. Solicite, se possível, que os estudantes
que possuem celulares utilizem as lanternas dos aparelhos para projetar a luz.
Nesse caso, divida a sala em dois grupos: enquanto um se movimenta, o outro usa
as lanternas, trocando mais tarde. Peça para que reparem, além dos movimentos, as
silhuetas projetadas nas paredes.
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UNIDADE 5
2° Passo: cada aluno com um arco, disperso na quadra. Em três tempos, realizar
dois passos, jogar o arco para cima, e, no 4° tempo, pegar com a outra mão. Mar-
cação verbal e com música.
Variação: organizados em blocos, balancear o arco para frente e para trás, jogar o
arco para cima e pegar com a outra mão, realizar com a outra mão. Fazer todo o
exercício com deslocamento.
4° Passo: enrolar a bola com as duas mãos em dois tempos, na frente do corpo;
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UNICESUMAR
UNIDADE 5
nos três tempos, bater a bola no chão; e, no 4°, pegar a bola com as duas mãos.
Primeiramente, parado, depois, deslocando para frente, para trás e para a diago-
nal. Alunos dispersos na quadra e com uma bola de borracha. Realizar em quatro
tempos, um bater a bola no chão com força, dois e três duas palmas, e quatro
pegar a bola com as duas mãos.
Desenvolvimento:
1° Passo: alunos espalhados pela quadra, ao sinal, quando a música toca, todos
devem sair, dançando, livremente, pelo lado direito; ao parar a música, todos
ficam como estátuas. Quando a música toca novamente, todos dançam pelo lado
esquerdo. Repetir o exercício, pelo menos, umas quatro vezes. Variação: a cada
parada, pode ser solicitado equilíbrio em um pé ou uma pose na meia ponta
dos pés.
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UNIDADE 5
Desenvolvimento:
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UNICESUMAR
UNIDADE 5
4° Passo: discutir, com todos, o que mais gostaram, o que deu certo, o que deu
errado, como melhorar. Socializar o que cada grupo desenvolveu. É muito im-
portante registrar as sequências coreográficas feitas nos grupos para que, em uma
próxima aula, possa-se unir o que cada grupo produziu em sequência.
Desenvolvimento:
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UNIDADE 5
3° Passo: com base nesses estudos apresentados, os alunos escolhem duas danças
folclóricas, para ensaiar e apresentar. Os grupos devem juntar os movimentos que
fizeram anteriormente, até formar uma coreografia.
4° Passo: discutir, com todos, o que mais gostaram, o que deu certo, o que deu
errado, como melhorar. Socializar o que cada grupo desenvolveu. É muito impor-
tante registrar as sequências coreográficas feitas nos grupos, para que, em uma
próxima aula, possa-se unir o que cada grupo produziu em sequência.
Cada grupo é responsável pelo ensaio e pela organização da dança folclórica, das
roupas típicas, da música e da coreografia.
Desenvolvimento:
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UNICESUMAR
UNIDADE 5
3° Passo: explique que as danças folclóricas foram criadas a partir da fusão das
várias culturas presentes aqui, no Brasil, indígena, africana, europeia etc., e que,
normalmente, vemos as apresentações em festas populares, sejam religiosas ou
não. Finalizada a apreciação, converse, com a turma, a respeito das anotações re-
gistradas nas fichas, propiciando um momento de socialização das informações.
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UNIDADE 5
Este vídeo remete ao fado português. Aborda, também, o uso dos arcos floridos
que, assim como a saia, no Carimbó, fazem parte da coreografia.
Diferente das demais danças, a Chimarrita apresenta algo mais leve e tranquilo,
como se os dançarinos estivessem fazendo a “côrte” às damas. São passos mais
contidos, delicados, a trilha sonora é mais melódica, e o figurino remete ao
período colonial.
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UNICESUMAR
UNIDADE 5
Desenvolvimento:
1° Passo: inicie verificando se, durante a apreciação das imagens e dos vídeos, na
atividade anterior, os estudantes conseguiram perceber que, nas danças folclóri-
cas, os movimentos utilizados são bem diversos e característicos de cada região.
2° Passo: em seguida, oriente para que anotem, na ficha, que elementos constitu-
tivos da dança fazem parte das coreografias apreciadas nos vídeos, comparando
e analisando os aspectos e os conhecimentos já trabalhados.
3° Passo: finalize, organizando a sala em grupos, sendo que cada um deve pes-
quisar uma das danças folclóricas estudadas, utilizando as informações das fichas
de anotações como referência inicial.
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UNIDADE 5
Didática: é importante que você oriente os estudantes para que realizem registros
durante o desenvolvimento das atividades, para colaborar com os momentos de
autoavaliação.
Desenvolvimento:
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UNIDADE 5
A P RO F UNDA NDO
E U IN D ICO
2° Passo: essa atividade propõe a apreciação dos vídeos indicados, que abordam
figurinos, coreografias, trilhas sonoras e espaços em apresentações de danças
folclóricas. Solicitar, aos alunos, que observem as funções e os efeitos desses ele-
mentos nas apresentações.
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UNIDADE 5
Vídeos sugeridos:
O vídeo da Escola de dança Bolshoi Brasil apresenta figurinos criados para uma
mostra de dança. Analisar se os alunos percebem alguma perda de identidade
do folclore nesses casos, nos quais a apresentação da dança sai do contexto po-
pular. Pergunte, também, qual a percepção deles do espaço e de elementos do
movimento, utilizados pelos bailarinos nas danças.
■ Bumba Meu Boi – Hilton Sousa. Danças Brasileiras – Bumba meu boi
1. Acesso em: https://bit.ly/3QsXTDA; Hilton Sousa. Danças Brasileiras
– Bumba meu boi 2. Acesso em: https://bit.ly/3CzxzCk.
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UNICESUMAR
UNIDADE 5
4° Passo: solicitar que os alunos pesquisem em livros, revistas, internet etc., ima-
gens de figurinos e coreografias, trilhas sonoras, e músicas com ritmos folclóricos
diferentes. Solicitar antecipadamente que tragam para a aula cola, tesoura, bar-
bante, diversos tipos de papéis (pardo, papelão, crepom, cartolina, sulfite, jornal,
revistas para recorte etc.). Reunir os alunos em grupos para que a atividade seja
enriquecida. Inicialmente, é importante que os grupos elaborem um esboço (de-
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UNIDADE 5
5° Passo: solicitar aos grupos formados na atividade anterior que construam figu-
rinos para uma “Mostra de Figurinos de Danças Folclóricas”, utilizando tecidos
(lençol, toalhas, TNT) de diferentes texturas, espessuras e tamanhos; plásticos
diversos (sacos de lixo, sacolas plásticas, lona), cartolinas, papelão, barbantes,
elásticos, tesoura etc. Antecipadamente, oriente os estudantes a pesquisarem
a origem dos figurinos, o porquê das cores, os espaços onde essas roupas são
utilizadas etc.
E U IN D ICO
Procure organizar uma mostra desses trabalhos produzidos, discuta com a Dire-
ção da Instituição qual a data, local, formas, de realizar a socialização para toda
comunidade escolar.
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UNICESUMAR
UNIDADE 5
Didática: é importante que você oriente os estudantes para que realizem registros
durante o desenvolvimento das atividades para colaborar com seus momentos
deautoavaliação.
Desenvolvimento:
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UNICESUMAR
UNIDADE 5
A avaliação poderá ser realizada durante todo o processo, por meio dos registros.
Portanto, no decorrer das atividades, verifique se os estudantes pesquisaram e
analisaram de forma crítica e contextualizada as atividades, as apreciações, as
conversas, e as experiências. Perceba se analisaram e valorizaram o patrimônio
cultural, material e imaterial, de culturas diversas e, em especial, a brasileira,
incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas; e
construíram vocabulários e repertórios relativos às diferentes linguagens artís-
ticas. No decorrer de cada atividade, verifique se os estudantes reconhecem os
elementos constitutivos do movimento dançado (fluência, espaço, peso e tempo)
e criam movimentos corporais, as danças folclóricas brasileiras, e os elementos
que compõem uma coreografia (figurino, acessórios, cenário, música).
Converse com os estudantes acerca dos objetos do conhecimento trabalhados
durante as atividades, incentivando que expressem como se sentiram ao realizar
as atividades. Durante a avaliação procure registrar as suas impressões como me-
diador das atividades sobre as respostas que os alunos apresentaram diante suas
propostas. Crie momentos e espaços para reflexão dos objetos de conhecimento
e os conceitos trabalhados nas atividades. Verifique quais foram as dificuldades
encontradas e as adequações necessárias às observações realizadas no desenvol-
vimento das diferentes propostas. Estes serão momentos importantes para avaliar
todo o caminho trilhado e criar percursos.
No desenvolvimento das atividades, verifique se cada estudante analisa e ex-
perimenta os diferentes elementos e espaços das danças folclóricas brasileiras, e se
consegue compor uma apresentação coreográfica de forma individual e coletiva.
Converse com os estudantes sobre os objetos do conhecimento trabalhados duran-
te as atividades, incentivando-os a relatar o que e como aprenderam ao realizá-las.
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UNIDADE 5
NOVOS DESAFIOS
Pudemos aprender no decorrer deste conteúdo que a coreografia é uma sequên-
cia de movimentos de dança orientados por um coreógrafo ou, mesmo, por um
grupo, por meio do processo criativo de diferentes coreografias. Que figurino é a
vestimenta utilizada pelo dançarino na apresentação. O figurino deve informar,
por meio da modelagem e das cores, as características daquele personagem,
e facilitar a compreensão do estilo de dança a ser apresentado.
Aprendemos como a trilha sonora é um conjunto de
sons que compõe uma música, ou seja, desde os ins-
trumentos tocados, até mesmo, aos sons produzidos,
para o realce de determinada apresentação. Espaços
de apresentação (convencionais e não convencionais) se
referem aos espaços onde as apresentações acontecem. Po-
dem ser convencionais, como é o caso dos teatros, salões,
ou não convencionais, como as ruas ou outros espaços. Há
a importância de organizar os elementos que compõem
a elaboração das aulas, pois muitos recursos podem ser
utilizados, desde objetos auxiliares, espaços diferen-
ciados, uso de tecnologias e deslocamento dos
alunos. Esses fatores necessitam de agenda-
mentos ou de liberações da instituição.
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MEU ESPAÇO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 9
MINHAS METAS
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A dança kathakali surgiu no sudeste da índia, na cidade de Kerela,
e faz parte do cotidiano das famílias indianas até hoje, compondo
ritos de etapas sagradas. Os espetáculos de kathakali normalmente
duram uma noite toda, sendo realizados com oferendas ao templo e
à divindade que o rege. Além disso, como parte do ritual, os músicos
do espetáculo percorrem toda a cidade, anunciando-o (MARQUES,
2023, on-line).
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Inspirada em camponesas da Rússia e fonte de inspiração para ou-
tras danças folclóricas do país, a principal característica dessa dan-
ça são os passos deslizantes. Com adequação postural e passadas
curtas e ligeiras, as dançarinas de berioska transmitem, por meio
da coreografia, a sensação de deslizarem pelo palco.
O efeito estético dessa dança é realçado com o uso de vestidos longos e movi-
mentos suaves com os pés no deslocamento.
O nome berioska, se deve à comparação de características da árvore, esguia
e com galhos flexíveis, de acordo com o biotipo físico das mulheres russas, com
postura e delicadeza. Além disso, nessa coreografia as dançarinas fazem uso de
um lenço e um ramo da árvore (MARQUES, 2023).
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Figura 4: Kizomba
Fonte: Shutterstock (2023a, on-line).
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É de voz corrente que em Buenos Aires no século XIX, surgiu uma dança que
se diferenciava, assim o tango é uma dança originalmente suburbana que, por
meio de suas entrelaçadas coreografias, busca expressar paixão,
sensualidade, agressividade e tristeza. A denominação tango
teve origem nas línguas africanas, remetendo ao pequeno
tamborete que caracteriza o ritmo musical atribuído à
dança (MARQUES, 2023).
O tango é um estilo de dança em par, tradicional-
mente binário (homem e mulher), dançado em compasso
de dois por quatro. A coreografia é composta por movimenta-
ções complexas, desde seu passo básico. Foi reconhecido em 2009
pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência
e Cultura (UNESCO) como Patrimônio Cultural Imaterial da
Humanidade (MARQUES, 2023).
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Além dessas, outras danças folclóricas podem ser mencionadas como próprias de países
específicos, como exemplos que Marques (2023) nos mostra:
- Cumbia (Colômbia);
- Hopak (Ucrânia);
- Footwork (EUA);
- Ote’a (Polinésia Francesa);
- Zaouli (Costa do Marfim);
- Adumu (Quênia e Tanzânia);
- Haka (Austrália);
- Polca (Alemanha);
- Khaleege (Arábia Saudita); dentre outras.
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Desse modo, apresentamos um caminho para que você amplie seu conhecimento
e criatividade de como ampliar os conhecimentos sobre a cultura de um povo
ou grupo social que lhe atraia é buscar traços de seu sistema simbólico em suas
danas folclóricas e populares.
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NOVOS DESAFIOS
Você percebeu que a dança é a expressão de sentimentos, histórias e ideais por
meio do corpo? Será que isso ocorreu em todo o mundo, com danças desenvol-
vidas em vilas, tribos e templos desde os primórdios dos tempos para celebrar,
cultuar ou comunicar? Podemos considerar as danças folclóricas como compo-
nente da cultura de um povo? Elas transformaram-se com o passar do tempo
devido à influência dos fatores sociais, econômicos e políticos, bem como com
o avanço das tecnologias?
Será que podemos pensar que uma das formas de preservar as tradições são as
produções artísticas em diálogo com as culturas populares? Podemos aumentar o
número de pessoas interessadas em resgatar e preservar os repertórios técnicos,
poéticos, ritualísticos dessas tradições e danças por meio da educação? E qual é o
papel dos espetáculos: eles visam a apresentar danças tradicionais em diferentes
contextos de apresentação cênica?
Pensando nessas questões, você poderá entender a importância da dança para
a cultura, para os povos, e para as pessoas.
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REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
Tema 1
BITTENCOURT, E. O.; STEIL, I.; FRANKLIN, K. Dança: uma potência da mediação cultural na es-
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Tema 7
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