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Roteiros

Farmacognosia
REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
1. Durante a aula prática, mantenha sempre atenção ao roteiro, tendo-o sempre próximo
a você. Pode ser efetuada marcação com caneta sob cada item realizado do experimento de
forma a não se perder durante a execução.
2. Leia sempre o roteiro antes de iniciar a prática e mesmo antes das explicações do
professor.
3. Observe a localização do material e dos equipamentos de emergência (chuveiro,
lava-olhos etc.).
4. Não abra qualquer recipiente antes de reconhecer seu conteúdo pelo rótulo.
5. Não pipete líquidos diretamente com a boca, use pipetas adequadas.
6. Não tente identificar um produto químico pelo odor e nem pelo sabor.
7. Não deixe de utilizar os equipamentos de proteção.
8. Não adicione água aos ácidos, mas sim os ácidos à água.
9. Não trabalhe com sandálias, chinelos ou sapatos abertos e de salto no laboratório.
10. Sempre identifique o conteúdo presente nos frascos ou nos tubos utilizados no
experimento com caneta para vidros. Isso facilita seu descarte adequado por parte dos
responsáveis pelo laboratório.
11. Mantenha os solventes em recipientes adequados e devidamente tampados, bem
como materiais inflamáveis longe de fontes de calor (bico de Bunsen).
12. Utilize a capela sempre que manipular reagentes ou solventes que liberem vapores.
13. Conheça as propriedades tóxicas das substâncias químicas antes de empregá-las
pela primeira vez no laboratório. Caso tenha dúvidas, consulte o professor ou o técnico a
respeito.
14. Se tiver cabelos longos, prenda-os ao realizar qualquer experiência no laboratório;
não se alimente e nem ingira líquidos nos laboratórios.
Disciplina: Farmacognosia
Título da Aula: Observação e Análise ROTEIRO 1
Instituto de
Ciências da Saúde Macroscópica dos Órgãos Vegetais

Objetivo
Observar os diferentes órgãos vegetais (raiz, caule, folha, flor, fruto e semente)
aprendendo suas diferenças.

Procedimento
1. Através de método direto (tato, visão, olfato) observar os diferentes órgãos vegetais
(raiz, caule, folha, flor, fruto e semente) observando suas diferenças e as diferenças entre
as diferentes plantas.

Questões:
1. Qual é a relação de cada órgão vegetal com sua função para o vegetal?
2. Desenhar e anotar as principais estruturas de cada órgão.
Disciplina: Farmacognosia
Título da Aula: Análise Microscópica de ROTEIRO 2
Instituto de
Ciências da Saúde Plantas Medicinais e/ou Drogas Vegetais

Objetivo
Aprender os tipos de cortes histológicos, montagem de lâminas e observação ao
microscópio.

Procedimento
1. Planta medicinal: Realizar cortes (fininhos) com lâmina tipo “gilete”, entre dois
isopores (como um sanduíche de isopor e recheio de planta) colocando-os em água
destilada para separação dos melhores cortes. Realizar cortes transversais, longitudinais e
paradérmicos.
2. Separar os cortes escolhidos, os mais finos.
3. Colocar os cortes em uma ou mais lâmina(s).
4. Montar as lâminas na seguinte ordem: lâmina, corte, glicerina 50% ou água destilada
(2 a 3 gts), lamínula (45º de inclinação).
5. Secar excesso de glicerina ou água com papel de filtro e observar ao microscópio.

Se houver corte com droga vegetal, deixe-a hidratando a frio se tecido não rígido, caso
o tecido seja rígido, aqueça a droga com água e glicerina até o amolecimento dela.
Questões:
1. Quais são as diferenças na visualização dos diferentes tipos de cortes (transversal,
paradérmico e longitudinal)?
2. Qual é a importância dos cortes histológicos?
Disciplina: Farmacognosia
Título da Aula: Análise Microscópica de ROTEIRO 3
Instituto de
Ciências da Saúde Plantas Medicinais e/ou Drogas Vegetais

Objetivo
Reconhecer tecidos vegetais e aprender técnicas de coloração

Procedimento
1. Planta medicinal: Realizar cortes (fininhos) com lâmina tipo “gilete”, entre dois
isopores (como um sanduíche de isopor e recheio de planta), colocando-os em água
destilada para separação dos melhores cortes.
2. Separar os cortes escolhidos e descolori-los em hipoclorito de sódio.
3. Após descoloramento, lavar os cortes em água destilada.
4. Colocar os cortes descoloridos em corante apropriado (azul de Astra, Hematoxilina de
Delafield, cloreto de zinco, Lugol, Sudam III, Safranina) por aproximadamente 30 segundos.
5. Lavar os cortes em água destilada (exceção quando coloração for com Sudam III).
6. Montar as lâminas na seguinte ordem: lâmina, corte corado, glicerina 50% ou água
destilada (2 a 3 gts), lamínula (45º de inclinação).
7. Secar excesso de glicerina ou água com papel de filtro e observar ao microscópio.
Obs.:
ƒ Sudam III para observação de óleos (essenciais e fixos).
ƒ Hematoxilina, cloreto de zinco, safranina e Azul de Astra para tecidos permanentes
simples e complexos.
ƒ Lugol para amido e tecidos permanentes.

Se houver corte com droga vegetal, deixe-a hidratando a frio se tecido não rígido, caso
o tecido seja rígido, aqueça a droga com água e glicerina até o amolecimento dela.
Disciplina: Farmacognosia
Título da Aula: Análise Microscópica de ROTEIRO 4
Instituto de
Ciências da Saúde Plantas Medicinais e/ou Drogas Vegetais

Objetivo
Reconhecer tecidos permanente simples.

Procedimento
1. Planta medicinal: Realizar cortes (fininhos) com lâmina tipo “gilete”, entre dois
isopores (como um sanduíche de isopor e recheio de planta) colocando-os em água destilada
para separação dos melhores cortes.
2. Separar os cortes escolhidos e descolori-los em hipoclorito de sódio.
3. Após descoloramento, lavar os cortes em água destilada.
4. Colocar os cortes descolorados em corante apropriado (azul de Astra, Hematoxilina de
Delafield, cloreto de zinco, Lugol, Sudam III, Safranina) por aproximadamente 30 segundos.
5. Lavar os cortes em água destilada (exceção quando coloração for com Sudam III).
6. Montar as lâminas na seguinte ordem: lâmina, corte corado, glicerina 50% ou água
destilada (2 a 3 gts), lamínula (45º de inclinação).
7. Secar excesso de glicerina ou água com papel de filtro e observar ao microscópio.
Obs.:
ƒ Sudam III para óleos (essenciais e fixos).
ƒ Hematoxilina, cloreto de zinco, safranina e Azul de Astra para tecidos permanentes
simples e complexos.
ƒ Lugol para amido e tecidos.

Se houver corte com droga vegetal, deixe-a hidratando a frio se tecido não rígido, caso
o tecido seja rígido, aqueça a droga com água e glicerina até o amolecimento dela.

Questões:
1. Como estão estruturados os tecidos permanentes simples das folhas?
2. Como podemos diferenciá-los (desenho)?
Disciplina: Farmacognosia
Título da Aula: Análise Microscópica de ROTEIRO 5
Instituto de
Ciências da Saúde Plantas Medicinais e/ou Drogas Vegetais

Objetivo
Reconhecer tecidos permanentes complexos.

Procedimento
1. Planta medicinal: Realizar cortes (fininhos) com lâmina tipo “gilete”, entre dois
isopores (como um sanduíche de isopor e recheio de planta) colocando-os em água destilada
para separação dos melhores cortes.
2. Separar os cortes escolhidos e descolori-los em hipoclorito de sódio.
3. Após descoloramento, lavar os cortes em água destilada.
4. Colocar os cortes descolorados em corante apropriado (azul de Astra, Hematoxilina de
Delafield, cloreto de zinco, Lugol, Sudam III, Safranina) por aproximadamente 30 segundos.
5. Lavar os cortes em água destilada (exceção quando coloração for com Sudam III).
6. Montar as lâminas na seguinte ordem: lâmina, corte corado, glicerina 50% ou água
destilada (2 a 3 gts), lamínula (45º de inclinação).
7. Secar excesso de glicerina ou água com papel de filtro e observar ao microscópio.
Obs.:
ƒ Sudam III para óleos (essenciais e fixos).
ƒ Hematoxilina, cloreto de zinco, safranina e Azul de Astra para tecidos permanentes
simples e complexos.
ƒ Lugol para amido e tecidos.

Se houver corte com droga vegetal, deixe-a hidratando a frio se tecido não rígido, caso
o tecido seja rígido, aqueça a droga com água e glicerina até o amolecimento dela.
Disciplina: Farmacognosia
Título da Aula: Análise Microscópica de ROTEIRO 6
Instituto de
Ciências da Saúde Plantas Medicinais e/ou Drogas Vegetais

Objetivo
Reconhecer inclusões vegetais (orgânicas e inorgânicas).

Procedimento
1. Planta medicinal: Realizar cortes (fininhos) com lâmina tipo “gilete”, entre dois
isopores (como um sanduíche de isopor e recheio de planta), colocando-os em água
destilada para separação dos melhores cortes.
2. Separar os cortes escolhidos e descolori-los em hipoclorito de sódio.
3. Após descoloramento, lavar os cortes em água destilada.
4. Colocar os cortes descolorados em corante apropriado (azul de Astra, Hematoxilina de
Delafield, cloreto de zinco, Lugol, Sudam III, Safranina) por aproximadamente 30 segundos.
5. Lavar os cortes em água destilada (exceção quando coloração for com Sudam III).
6. Montar as lâminas na seguinte ordem: lâmina, corte corado, glicerina 50% ou água
destilada (2 a 3 gts), lamínula (45º de inclinação).
7. Secar excesso de glicerina ou água com papel de filtro e observar ao microscópio.
Obs.:
ƒ Sudam III para óleos (essenciais e fixos).
ƒ Hematoxilina, cloreto de zinco, safranina e Azul de Astra para tecidos permanentes
simples e complexos.
ƒ Lugol para amido e tecidos.

Se houver corte com droga vegetal, deixe-a hidratando a frio se tecido não rígido, caso
o tecido seja rígido, aqueça a droga com água e glicerina até o amolecimento dela.

Questões:
1. Quais são as inclusões orgânicas observadas?
2. Quais são as inclusões inorgânicas observadas?
Disciplina: Farmacognosia
ROTEIRO 7
Instituto de Título da Aula: Análise de Droga Vegetal
Ciências da Saúde

Objetivo
Verificar a pureza de Droga Vegetal.

Procedimento
1. Pesar 10 g (se raiz, caule ou folha) ou 5 g (se flor) da droga vegetal, que o aluno
trouxe, podendo ser chá em saquinho, droga vegetal vendida solta ou embalada (10 g).

2. Espalhar sobre um papel branco a amostra e verificar a presença de substâncias


orgânicas estranhas a olho nu (pelos, insetos, estruturas não definidas), e se há outras
partes da droga sem uso terapêutico misturadas.

3. Com o auxílio de uma pinça, separar todo o material orgânico estranho e partes da
droga sem uso terapêutico e pesá-los.

4. Calcular a porcentagem de matéria orgânica estranha e comparar com a monografia


correspondente à planta na farmacopeia Brasileira.

5. Observar as características macroscópicas e organolépticas da droga: anotar e


comparar com a Farmacopeia Brasileira ou literatura especializada.
Questões:
1. Qual é a porcentagem de impurezas encontrada? Ela está dentro da especificação
farmacopeica?
2. Quais foram os tipos de impurezas encontradas?

Materiais (aulas de 1 e 2) Quantidade


Balança técnica 2*
Pinça 1
Papel de pesagem 2
Lâminas tipo “gilete” 2
Vidro de relógio ou placa de Petri 4
Pincel ou agulha ou estilete fino 2
Microscópio 1
Papel de filtro 4
Lâminas de vidro para microscopia 8
Lamínulas para microscopia 8
Béquer 100 mL 1
Manta de aquecimento 4*
Balança analítica 1
Água destilada 500 mL
Hematoxilina de Delafield 50 mL
Sudam III 50 mL
Azul de Astra 50 mL
Hipoclorito de sódio 50% 100 mL
Glicerina 50% 100 mL
Ácido clorídrico 20% 10 mL
Plantas ou drogas vegetais ou amidos (diversos)

Observações:* = por classe, os outros por grupo, todos os reativos devem estar com
pipetas Pasteur.
Disciplina: Farmacognosia
Título da Aula: Cromatografia em Camada ROTEIRO 8
Instituto de
Ciências da Saúde Delgada de Óleos Essenciais

Objetivo
Separação e Identificação das principais substâncias presentes em óleos essenciais.

Procedimento
1. Pesar 1 g de droga vegetal e triturar em almofariz de vidro. Adicionar 2 mL de etanol
96º, e se necessário adicionar aos poucos mais etanol para que se tenha uma pequena
solução extrativa.
2. Utilizar uma placa de vidro com Sílica gel G como absorvente ou Cromatofolha.
3. Ativar a placa por 1 hora a 105.
4. Aproximadamente 1,0 cm de distância de uma das bordas (ponto de partida) aplicar
a amostra (solução extrativa) com óleo essencial, e uma amostra de óleo essencial puro
diluída previamente a 1% em álcool etílico, com o auxílio de capilares: fazer 1 toque,
esperar secar e fazer o 2º toque, num total de 10 toques.
5. Deixar espaço de cerca 1 cm entre uma amostra e outra.
6. Ao lado do toque de óleo essencial, fazer 3 toques do padrão correspondente.
7. A ____ cm do ponto de partida interromper a camada de sílica com uma régua e a
ponta de uma lapiseira (ponto de chegada).
8. Após o ponto de chegada marcar quais amostras e padrões foram utilizados na
altura de cada spot (toques).
9. Colocar a placa cromatográfica na cuba de vidro saturada com a fase móvel e esperar
correr.
10. Quando atingir o ponto de chegada, retirar a placa e deixar secar ao ar.
11. Revelar o cromatograma com revelador sulfovanílico (revelador + estufa 105 ºC por
5 minutos) e medir a distância percorrida pelas manchas, anotando sua coloração.
12. Calcular o Rf de cada amostra e de cada padrão.
13. Comparar os resultados e concluir a composição de cada amostra utilizada, ou se a
amostra possui óleos essenciais.

FASE MÓVEL: preparar 100 mL da seguinte solução: acetato de etila: tolueno (7:93); ou
acetato de etila: hexano (10:90)
REVELADOR: sol. I – vanilina etanólica 1%
Sol. II – ácido sulfúrico etanólico a 10%
(misturar 10 mL de cada solução)

Questões:
1. Calcular o Rf de cada amostra e de cada padrão.
2. Comparar os resultados e concluir a composição de cada amostra utilizada
(polaridade), ou se a amostra possui óleos essenciais.
Materiais Quantidade
Balança técnica 2*
Óleo de cravo da Índia ou canela e óleo de menta 20 mL*
Espátula 1
Pipeta 5 ou 10 mL 4
Grau e Pistilo 1
Capilares 1
Placa de sílica gel G254 (7x5) 1
Régua 1
Cuba de cromatografia pequena ou béquer 250 mL com tampa 1
Borrifador de vidro* 1*
Estufa a 105 ºC 1*
Acetato de Etila 100 mL*
Tolueno 100 mL
Ácido sulfúrico 10% 100 mL*
Vanilina 2% 100 mL*
Álcool 96 300 mL*

Observações:* = por classe, os outros por grupo, todos os reativos devem estar com
pipetas Pasteur.
Disciplina: Farmacognosia
ROTEIRO 9
Instituto de Título da Aula: Preparo de Tinturas
Ciências da Saúde

Objetivo
Obtenção de tinturas a partir de drogas vegetais pelo método de maceração.

Procedimento
ƒ Tintura de (camomila ou barbatimão ou hamamélis ou calêndula ou jaborandi...)

- _Droga vegetal_ em pó -------------------------------- 10 g

- líquido extrator (propilenoglicol ou glicerina 50%, álcool 30% e água 25%) -- qsp para
50 mL

1. Num erlenmeyer ou béquer de 250 mL, colocar a droga pesada corretamente.


2. Adicionar o líquido extrator aos poucos e agitar bem até que toda a droga esteja
bem umedecida.
3. Agitar por cerca de 10 minutos.
4. Etiquetar o frasco e deixar em lugar abrigado da luz até a próxima aula.
5. Filtrar por algodão para uma proveta de 50 mL.
6. Completar o volume, se necessário, fazendo passar o líquido extrator pelo resíduo do
funil, até completar o volume final (50 mL).
7. Acondicionar em vidro âmbar e etiquetar devidamente.

Questões:
1. Com quais concentrações podemos fazer uma tintura?
2. Quais são os solventes utilizados quando temos uma formulação para uso oral e
outra para uso tópico?
Disciplina: Farmacognosia
ROTEIRO 10
Instituto de Título da Aula: Preparo de Extrato
Ciências da Saúde

Objetivos
Obtenção de extrato fluido a partir de drogas vegetais pelo método da percolação.

Procedimento
ƒ Percolação pelo processo A (Farmacopeia Brasileira, 2. ed.).
ƒ Extrato fluido de camomila ou barbatimão ou hamamélis ou arnica.

Droga vegetal_ pó ------------------------- 10 g


Álcool 70% -------------------------------- qs para obter ------------------------
10 mL

1. Após pesar a droga, colocá-la em um béquer.


2. Umedecer a droga com uma pequena quantidade do líquido extrator e deixar em
repouso por 15 minutos.
3. Preparar o funil de separação (como um percolador) da seguinte maneira: uma
camada de algodão e a droga previamente umedecida.
4. Sobre a droga umedecida, colocar papel de filtro e bolinhas de gude (ou cacos de
porcelana).
5. Adicionar o líquido extrator, aos poucos, com a torneira do “percolador” aberta.
6. Quando cair a 1ª gota do percolado, fechar a torneira do aparelho (funil de separação)
e adicionar o restante do solvente de modo que fique uns 2 cm acima do pó.
7. Deixar em repouso até a próxima aula, colocando um béquer embaixo da torneira do
percolador.
8. Etiquetar o aparelho.
9. Abrir a torneira e deixar escoar os primeiros 8,5 mL do percolado numa proveta.
10. Reservar a proveta com o percolado e colocar um béquer sob o percolador.
11. Deixar escoar o restante do percolado.
12. Adicionar mais líquido extrator no aparelho e recolher o percolado até que este saia
mais claro (esgotamento).
13. Evaporar a 2ª parte do percolado em chapa aquecedora até obter os 1,5 mL restantes.
14. Misturar as duas partes do percolado e acondicionar em frasco âmbar devidamente
etiquetado.

Questões:
1. Qual é a diferença em relação à concentração entre tintura e extrato?
2. Com relação ao método de extração do extrato, por que a percolação é o melhor?

Materiais Quantidade
Balança técnica 2*
Droga vegetal: camomila ou arnica ou hamamélis ou barbatimão 200 g*
Espátula 1
Béquer 250 3
Bolinhas de gude pequenas 4
Manta de aquecimento 1
Proveta 50 ou 100 mL 1
Funil de vidro 2
Gaze 5
Papel de filtro (médio) 4
Algodão porção
Bastão de vidro 2
Suporte universal 1
Argolas 2
Pipeta 5 ou 10 mL 4
Proveta 10mL 1
Erlenmeyer 250 mL com tampa 1
Funil de separação Qualquer volume

Propilenoglicol 2L*
Álcool 70% 2L*
Água destilada 1L*
Frascos de vidro âmbar 1000 mL 2*

Observações:* = por classe, os outros por grupo, todos os reativos devem estar com
pipetas de 2 mL.
Disciplina: Farmacognosia
ROTEIRO 11
Instituto de Título da Aula: Hidrólise de Amido
Ciências da Saúde

Objetivo
Verificar a hidrólise do amido.

Procedimento
1. Em um erlenmeyer, preparar 200 mL de uma suspensão aquosa a 1% de amido.
2. Amostra de 2,0 mL, retirada da suspensão, pingar 1 ou 2 gotas de solução de Lugol
a 50% em água; observar a coloração obtida.
3. Adicionar ao erlenmeyer 10 mL de uma solução aquosa de ácido clorídrico a 20%.
4. Levar à ebulição e manter a fervura branda durante todo o procedimento; anotar
como tempo zero o início da fervura.
5. Retirar alíquotas de 2,0 mL e colocar em tubo de ensaio a cada 5 minutos.
6. Deixar esfriar as alíquotas e colocar 1 ou 2 gotas de solução de Lugol 50%.
7. Anotar os resultados e indicar o tempo necessário para hidrolisar totalmente o
amido, nas condições ensaiadas.

Questões:
1. Qual é o mecanismo que explica a coloração do iodo com o amido?
2. A celulose teria o mesmo comportamento do amido? Discuta sua observação.
Materiais Quantidade
Balança técnica 2*
Droga derivada vegetal: amido 200 g*
Espátula 1
Erlenmeyer 250 2
Proveta 50 ou 100 mL 1
Funil de vidro 2
Pera de borracha 1
Bastão de vidro 2
Suporte universal 1
Argolas 2
Pipeta 5 ou 10 mL 4
Tubo de ensaio 10
Suporte para tubo 1
Bico de Bunsen/tela de amianto 1

Ácido clorídrico 20% 100 mL*


Lugol 100 mL*
Água destilada 2000 mL*
*

Observações:* = por classe, os outros por grupo, todos os reativos devem estar com
pipetas de 2 mL __________
Disciplina: Farmacognosia
Título da Aula: Identificação ROTEIRO 12
Instituto de
Ciências da Saúde Química de Taninos

Objetivo
Identificar a presença de taninos em drogas de origem vegetal.

Procedimento
Droga vegetal: barbatimão ou hamamélis.
1. Pesar 1 g da droga e transferir para um béquer.
2. Adicionar 30 mL de água destilada.
3. Ferver por 1 minuto.
4. Filtrar por algodão para um béquer, deixando o resíduo no béquer inicial.
5. Repetir a extração acrescentando mais 20 mL de água no béquer.
6. Filtrar juntando os filtrados.
7. Colocar 2 mL do filtrado em 6 tubos de ensaio.
8. Executar as reações de identificação.

Tubo 1 – adicionar 4 gotas de solução de gelatina a 2%.


Tubo 2 – adicionar 4 gotas de solução de sulfato de quinina a 1% (ou solução de outro
alcaloide).
Tubo 3 – adicionar 2 gotas de solução de acetato básico de chumbo a 10%.
Tubo 4 – adicionar 2 gotas de solução de acetato de cobre a 5%.
Tubo 5 – adicionar 2 gotas de cloreto férrico a 2%.
Tubo 6 – branco.
– Observar e anotar os resultados obtidos.

Taninos condensados:
1. Pegar 3 mL da solução de tanino (filtrado) e colocar em béquer, juntamente com um
pedaço de palito.
2. Ferver até secagem da solução de tanino (não queimar).
3. Pingar uma gota de HCl concentrado sobre o palito e verificar formação de coloração
vermelha indicativa de taninos condensados.

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

ABREU MATOS, F. J.; SOUSA, M. P. et al. Constituintes químicos ativos de plantas


medicinais brasileiras. Ceará: Editora UFC, 1991.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. COMISSÃO DE REVISÃO DA FARMACOPEIA.


Farmacopeia dos Estados Unidos do Brasil. 2. ed. 1959. Disponível em: https://www.
infraestruturameioambiente.sp.gov.br/institutodebotanica/1959/01/farmacopeia-dos-
estados-unidos-do-brasil/. Acesso em: 01 dez. 2023.
BRUNETON, JEAN. Pharmacognosie, Phitochini e Plantas Medicinales. 2. ed. Paris:
Lavoisier Tec & DOC, [s.d.].

COSTA, A. F. Farmacognosia, 3 volumes. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, [s.d.].

DI STASI, Luiz Cláudio. Plantas medicinais: arte e ciência – Um guia de estudo


interdisciplinar. Luiz Cláudio Di Stasi organizador. São Paulo: VUNESP, 1996.

EVANS, W.C. Trease and Evans Pharmacognosy. 16. ed. London: Bailiére Tindall, 2009.

OLIVEIRA, F.; AKISSUE, G. Fundamentos de farmacobotânica e de morfologia vegetal.


Rio de Janeiro/São Paulo: Editora Atheneu, 2009.

SIMÕES, C. M. O. et al. (org.) Farmacognosia: da planta ao medicamento. Rio Grande do


Sul: Editora da UFSC/UFRGS, 2004.

TYLER, E. V.; SPEEDLE, K. M.; ROBBERS, E. J. Farmacognosia e Farmacobiotecnologia.


São Paulo: Editorial Premier, 1997.
Nome: RA: Data: / /

ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 1

1. Qual é a importância do hipoclorito na técnica realizada?

Visto do docente:
Nome: RA: Data: / /

ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 2

1. Qual é a importância dos corantes na observação de cortes histológicos vegetais?

Visto do docente:
Nome: RA: Data: / /

ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 3

1. Quais são os tecidos permanentes complexos visualizados e qual é função deles?

2. Qual é a localização destes tecidos (desenho)?

Visto do docente:
Nome: RA: Data: / /

ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 4

1. Qual é a porcentagem de impurezas encontrada? Ela está dentro da especificação


farmacopeica?

2. Quais foram os tipos de impurezas encontrados?

Visto do docente:
Nome: RA: Data: / /

ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 5

1. Qual é a explicação para a formação dos precipitados?

Visto do docente:
Nome: RA: Data: / /

ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 6

1. Qual é o mecanismo envolvido para o desenvolvimento da coloração avermelhada


quando realizada a reação com HCl concentrado?

Visto do docente:

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