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Faculdade de Engenharia

Departamento de Engenharia Mecânica


Engenharia Mecânica, 2º Nível-2018

MECÂNICA de MATERIAIS 1

TEMA#01

JÓ, Wine Eng°

1. GENERALIDADES DA RESISTÊNCIA GENERALIDADES DE


RESISTÊNCIA DOS
DOS MATERIAIS MATERIAIS

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1. GENERALIDADES DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
1.1 Introdução; 1.6.3 Resultante de uma força;
1.2 Conceitos Fundamentais; 1.6.4 Momento de uma força;
1.3 Sistema Internacional de 1.6.5 Momento de um sistema de
Unidades; forças coplanares;
1.4 Trigonometria; 1.6.6 Momento de um binário;
1.5 Alfabeto Grego; 1.6.7 Equilíbrio de corpos rígidos;
1.6 Revisão Estática; 1.6.8 Apoios;
1.6.1 Forças no plano; 1.6.9 Tipos de Estruturas.
1.6.2 Equilíbrio de um ponto
material;
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1.1 INTRODUÇÃO
A Mecânica é uma ciência física aplicada que trata dos
estudos das forças e dos movimentos. A Mecânica descreve e
prediz as condições de repouso ou movimento de corpos sob a
acção de forças.
A finalidade da Mecânica é explicar e prever fenómenos
físicos, fornecendo, assim, os fundamentos para as aplicações
da Engenharia.

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1.1 INTRODUÇÃO

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1.1 INTRODUÇÃO

Definição: Resistência dos Materiais


 É um ramo da mecânica que estuda as relações entre
cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a
intensidade das forças internas que actuam dentro do corpo.

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1.1 INTRODUÇÃO
Corpo deformável - sólido que varia o tamanho e/ou forma como resultado de cargas que
lhe são aplicadas ou como resultado de uma variação de temperatura.

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1.2 CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Os conceitos fundamentais da Mecânica baseiam-se na Mecânica Newtoniana:
Espaço: é associado à noção de posição de um ponto material, o qual pode ser
definido por três comprimentos, medidos a partir de um certo ponto de referência,
ou de origem, segundo três direcções dadas. Estes comprimentos são conhecidos
como as coordenadas do ponto;
Tempo: para se definir um evento não é suficiente definir sua posição no espaço. O
tempo ou instante em que o evento ocorre também deve ser dado;
Força: representa a acção de um corpo sobre outro, é a causa que tende a produzir
movimento ou a modificá-lo. A força é caracterizada pelo seu ponto de aplicação,
sua intensidade, direcção e sentido, uma força é representada por um vector.

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1.3 SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES
 A 11ª CGPM(Conférence Générale de Pois et Mesures), em 1960,
através de sua Resolução n°12, adoptou finalmente o nome SISTEMA
INTERNACIONAL DE UNIDADES, com abreviação internacional SI para o
sistema prático de unidades, e instituiu regras para os prefixos, para as
unidades derivadas e as unidades suplementares, além de outras
indicações, estabelecendo uma regulamentação para as unidades de
medidas.
 A definição de Quantidade de Matéria (mol) foi introduzida
posteriormente em 1969 e adoptada pela 14ª CGPM, em 1971.

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1.3 SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES
UNIDADES DE BASE DO SI UNIDADES SUPLEMENTARES DO SI
 São sete unidades bem definidas  São apenas duas as unidades
que, por convenção, são tidas como suplementares:
dimensionalmente independentes.  radiano, unidade de ângulo plano
Essas unidades são apresentadas na  esteradiano, unidade de ângulo
Tabela a seguir. sólido.

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1.3 SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES
UNIDADES DERIVADAS DO SI
 São formadas pela combinação de unidades de base, unidades suplementares ou outras
unidades derivadas, de acordo com as relações algébricas que relacionam as quantidades
correspondentes.
 Os símbolos para as unidades derivadas são obtidos por meio dos sinais matemáticos de
multiplicação e divisão e o uso de expoentes. Algumas unidades SI derivadas têm nomes e
símbolos especiais.

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1.3 SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES
UNIDADES DERIVADAS DO SI

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1.3 SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES
UNIDADES DERIVADAS DO SI

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1.3 SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES
MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS

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1.3 SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES
CONVERSÃO DE UNIDADES

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1.4 TRIGONOMETRIA
CÍRCULO E FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
 A palavra trigonometria significa medida dos três ângulos de um triângulo e determina um
ramo da matemática que estuda as relações entre as medidas dos lados e dos ângulos de
um triângulo.

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1.4 TRIGONOMETRIA
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
 No triângulo retângulo, os catetos são os lados que formam o ângulo de 90º. A
hipotenusa é o lado oposto ao ângulo de 90º e é determinada pela relação:

Relação fundamental da trigonometria:

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1.4 TRIGONOMETRIA
RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS ESPECIAIS
 No círculo trigonométrico, com medição no primeiro quadrante (1Q) as razões passam a
serem apresentada como mostra-se na tabela de angulos especiais:

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1.4 TRIGONOMETRIA
TRIÂNGULO QUALQUER
 Dado um triângulo ABC e seus ângulos internos A, B e C, a lei dos senos é definida
da seguinte forma: “Em todo triângulo, as medidas dos seus lados são proporcionais
aos senos dos lados opostos”.

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1.4 TRIGONOMETRIA
EXERCÍCIO ELUCIDATIVO #01
1) Calcule o valor de b e c da figura

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1.4 TRIGONOMETRIA
 Sendo dada uma força F num plano “xy”, é possível decompô-la em duas outras
forças Fx e Fy, como no exemplo abaixo:

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1.4 TRIGONOMETRIA
EXERCÍCIO ELUCIDATIVO #02
2) Calcular as componentes horizontal e vertical da força de 200N aplicada
na viga conforme figura abaixo.

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1.5 ALFABETO GREGO
Os problemas usuais em engenharia são definidos por formulações matemáticas, as
quais, usualmente, utilizam letras do alfabeto grego. É, pois, necessário, seu
conhecimento para as práticas comuns da Engenharia.

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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.1 FORÇAS NO PLANO
 A Força representa a acção de um corpo sobre o outro e é caracterizada pelo seu ponto de
aplicação, sua intensidade, direcção e sentido.
 A direcção de uma força é definida por sua linha de acção, ou seja, é a recta ao longo da
qual a força actua, sendo caracterizada pelo ângulo que forma com algum eixo fixo, como
indicado na abaixo.

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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.2 EQUILÍBRIO DE UM PONTO MATERIAL
 Ponto material é uma pequena porção de matéria que pode ser considerada como se
ocupasse um ponto no espaço.
 Quando a resultante de todas as forças que actuam sobre um ponto material é nula, este
ponto está em equilíbrio. Este princípio é consequência da primeira lei de Newton: “se a força
resultante que actua sobre um ponto material é zero, este ponto permanece em repouso (se
estava originalmente em repouso) ou move-se ao longo de uma recta com velocidade constante
(se originalmente estava em movimento)”.
 Para exprimir algebricamente as condições de equilíbrio de um ponto material, escreve-se:

Onde: ΣF = R = 0
F = força, em Newton (N)
R = resultante das forças

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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.2 EQUILÍBRIO DE UM PONTO MATERIAL

 A representação gráfica de
todas as forças que actuam
em um ponto material pode
ser representada por um
diagrama de corpo livre,
como indica a figura ao lado.

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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.2 EQUILÍBRIO DE UM PONTO MATERIAL- EXERCÍCIO ELUCIDATIVO #3
3) Verificar se o sistema de forças indicado está em equilíbrio?

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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.3 RESULTANTE DE UMA FORÇA
 Constata-se experimentalmente que duas forças P e Q que actuam sobre um
ponto material podem ser substituídas por uma única força R que tenha o mesmo
efeito sobre esse ponto material. Essa força é chamada de resultante de P e Q.
Portanto, a resultante de um grupo de forças é a força que, actuando sozinha,
produz acção idêntica à produzida pelo grupo ou sistema de forças. A resultante
pode ser determinada por soluções gráficas ou analíticas.
a) Soluções gráficas: quando um ponto material está em equilíbrio sob a acção de
mais de três forças o problema pode ser resolvido graficamente pelo desenho de
um polígono de forças, como indicado nas figuras a seguir.
b) Soluções analíticas: os métodos analíticos utilizam a trigonometria e as
equações de equilíbrio.

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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.3 RESULTANTE DE UMA FORÇA
Regra do Triângulo
Regra do paralelogramo

Composição de forças Decomposição de forças

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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.3 RESULTANTE DE UMA FORÇA-EXERCÍCIO ELUCIDATIVO #4

4) Determinar a Resultante das duas forças P e Q agem sobre o parafuso A.

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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.4 MOMENTO DE UMA FORÇA
 A tendência de uma força F fazer girar um corpo rígido em torno de um eixo fixo. O
Momento depende do módulo de F e da distância de F ao eixo fixo.
 Considere-se uma força F que actua em um corpo rígido fixo no ponto 0, como indicado na
figura.
 A força F é representada por um vector que define seu módulo, direcção e sentido. O vector
d é a distância perpendicular de 0 à linha de acção de F.
 Define-se o momento escalar do vector F em relação a 0, como sendo: Mo = F × d

Onde:
M0= momento escalar do vector F em relação ao ponto 0
0 = pólo ou centro de momento
d= distância perpendicular de 0 à linha de ação de F (braço).

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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.5 MOMENTO DE UM SISTEMA DE FORÇAS COPLANARES
 Chama-se Momento de um sistema de forças coplanares S={(F1,A1),....,(Fn,An)} em
relação ao ponto 0, à soma algébrica dos Momentos de cada força em relação ao
mesmo ponto 0.

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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.6 MOMENTO DE UM BINÁRIO
 Duas forças F e –F que tenham o mesmo módulo, linhas de acção
paralelas e sentidos opostos formam um binário. A soma das componentes
das duas forças em qualquer direcção é zero.
 Entretanto, a soma dos momentos das duas forças em relação a um
dado ponto não é zero. Apesar de as duas forças não transladarem o
corpo no qual actuam, tendem a fazê-lo girar.

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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.6 MOMENTO DE UM BINÁRIO - EXERCÍCIO ELUCIDATIVO #5
5) Determine o momento da força em relação ao ponto O em cada uma das
barras mostradas.

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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.7 EQUILÍBRIO DE CORPOS RÍGIDOS
Um corpo rígido está em equilíbrio quando todas as forças externas que actuam
sobre ele formam um sistema de forças equivalente a zero, isto é, quando todas as
forças externas podem ser reduzidas a uma força nula e a um binário nulo.
 Equilíbrio de forças: Evita translação ou movimento acelerado do corpo ao longo
de uma trajectória.
 Equilíbrio de momentos: Evita rotação do corpo.

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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.8 APOIOS
Para o estudo do equilíbrio dos corpos rígidos não bastam conhecer somente as
forças externas que agem sobre ele, mas também é necessário conhecer como este
corpo rígido está apoiado.
Apoios ou vínculos são elementos que restringem os movimentos das estruturas e
recebem a seguinte classificação:
Apoio móvel
 Impede movimento na direcção normal (perpendicular)
ao plano do apoio;
 Permite movimento na direcção paralela ao plano do apoio;
 Permite rotação.
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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.8 APOIOS
Apoio Fixo
 Impede movimento na direcção normal ao plano do apoio;
 Impede movimento na direcção paralela ao plano do apoio;
 Permite rotação.
Engastamento
 Impede movimento na direcção normal ao plano do apoio;
 Impede movimento na direcção paralela ao plano do apoio;
 Impede rotação.

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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.8 APOIOS - TIPOS DE REACÇÕES

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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.9 TIPOS DE ESTRUTURAS
 As estruturas são classificadas em função do número de reacções de
apoio ou vínculos que possuem. Cada reação constitui uma incógnita a ser
determinada.
 Para as estruturas planas, a Estática fornece três equações
fundamentais:
 Estruturas hipostáticas
 Estruturas isostáticas
 Estruturas hiperestáticas

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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.9 TIPOS DE ESTRUTURAS-ESTRUTURAS HIPOSTÁTICAS
 São aquelas cujo número de reacções de
apoio ou vínculos é inferior ao número de
equações fornecidas pelas condições de
equilíbrio da Estática.
 A figura ao lado ilustra um tipo de estrutura
hipostática. As incógnitas são duas: RA e RB. Esta
estrutura não possui restrição a movimentos
horizontais.

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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.9 TIPOS DE ESTRUTURAS-ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS
 São aquelas cujo número de reacções de apoio
ou vínculos é igual ao número de equações
fornecidas pelas condições de equilíbrio da
Estática.
 No exemplo da estrutura da figura, as
incógnitas são três: RA, RB e HA. Esta estrutura está
fixa; suas incógnitas podem ser resolvidas somente
pelas equações fundamentais da Estática.

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1.6 REVISÃO ESTÁTICA
1.6.9 TIPOS DE ESTRUTURAS-ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS
 São aquelas cujo número de reacções de apoio ou
vínculos é superior ao número de equações fornecidas pelas
condições de equilíbrio da Estática.
 Um tipo de estrutura hiperestática esta ilustrado na
figura ao lado. As incógnitas são quatro: RA, RB, HA e MA.
As equações fundamentais da Estática não são suficientes
para resolver as equações de equilíbrio. São necessárias
outras condições relativas ao comportamento da estrutura,
como, por ex., a sua deformabilidade para determinar
todas as incógnitas.

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Tarefa
Estudo Individual(Revisão de Mecânica Geral)

OBRIGADO!
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