Ao longo do século XX, com o perceptível avanço em tecnologias, a utilização de
ferramentas digitais para o processo de aprendizagem auxiliou na combinação entre virtual e facilitação na aprendizagem, o que aumentou exponencialmente no desenvolvimento do ensino. Em contrapartida, no Brasil contemporâneo, percebe-se que essa conjuntura parcial de progresso acarreta complexos desafios, dentro os quais se cita os efeitos da implementação do ensino híbrido e suas consequências. Desse modo, torna-se importante compreender que tanto a falta de adaptação ao estilo de ensino e a infraestrutura ineficaz são vetores dessa questão. Diante desse cenário, a adequação ao modo de ensino apresenta dificuldades perceptíveis. A respeito disso, cabe ressaltar que, segundo pesquisas feitas entre professores e estudantes, relatam que ao juntar as modalidades on-line e presencial compromete a aprendizagem e sobrecarrega ainda mais os docentes, além disso, o modelo implementado necessita de equipamentos tecnológicos nas escolas e nas casas dos alunos, o que não é a realidade da maioria das moradias dos estudantes. A mesma pesquisa mostra que requer um planejamento próprio e produtivo para que exista um verdadeiro ensino híbrido, e enfatiza a importância da organização afinal é eficaz para novos modelos. As baixas velocidade de conexão à internet disponíveis nas escolas, bem como a falta de equipamentos adequados, são questões que precisam ser resolvidas com políticas públicas pensadas para a implantação deste modelo e muitos professores, na pré- pandemia, se queixavam de dificuldade de integrar os recursos digitais no dia a dia, e quase nunca os enxergavam como aliados. Por fim, devemos entender que todo o ensino híbrido trabalhado trás pontos positivos e negativos, e por isso precisamos capacitar melhor os professores para poder levar um ensino de qualidade aos alunos, e disponibilizar de mais recursos na área da informática, para que todos se beneficiem com o que está sendo proposto.