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Inclui bibliografia.
ISBN: 978-65-00-58044-0
CDD 796.071
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COORDENAÇÃO NACIONAL DO ProEF
Denise Ivana de Paula Albuquerque – Coordenadora Nacional
Maria Candida Soares Del-Masso – Coordenadora Adjunta
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO PROGRAMA DE MESTRADO
PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA (PROEF)
1 APRESENTAÇÃO
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oriundas da sociedade não se estabelecem apenas com a presença física. A
comunicação em rede nacional nos possibilita a interação nas distâncias geográficas,
orientadas por meios digitais e virtuais permitindo o contato remoto, ou seja, em tempo
real mediado pelas diferentes tecnologias, necessárias para o conhecimento
subjacente aos estudos, intervenções e investigações, visando alinhamento teórico-
metodológico nas produções das atividades acadêmicas, dissertações e produtos
educacionais.
Em sua particularidade, o ProEF é um curso presencial no formato híbrido, com
oferta nacional, realizado por uma rede de Instituições de Ensino Superior (IES) no
contexto da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e coordenado pela Universidade
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), oferecido pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) desde 2018. Foi o décimo
curso oferecido pela CAPES no âmbito de Programas de Mestrado Profissional para
Qualificação de Professores da Educação Básica (PROEB-2011), o qual tem por
objetivo a formação continuada em nível Stricto Sensu dos professores em exercício
nas redes públicas da Educação Básica.
Para atender às demandas contemporâneas da formação de professores, que
provêm de diferentes contextos educacionais, o referencial pedagógico adotado pelo
ProEF está embasado em eixos que se integram e se complementam à proposta do
programa, tais como:
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3. Interação e Comunicação: estabelecer relações interpessoais,
comunicativas, interativas, como meios que potencializam a apropriação e
produção do conhecimento, de forma colaborativa e/ou participativa na
construção do PPP da sua escola;
4. Formação para o exercício profissional: promover a formação de conceitos
científico-filosóficos, contextualizados, via estrutura curricular organizada,
sistematizada, materializada na intervenção pedagógica do professor-
pesquisador.
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UFES – Universidade Federal do Espírito Santo;
UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais;
UNIJUÍ – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul;
UFT – Universidade Federal do Tocantins;
UFAM – Universidade Federal do Amazonas;
UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste do Paraná;
UFC – Universidade Federal do Ceará;
UESB – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia;
IFSULDEMINAS – Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Sul de Minas Gerais;
UFRRJ – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
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Educação (MEC), com área de concentração em Educação Física Escolar e estrutura-
se com três linhas de pesquisa: a) Educação Física na Educação Infantil e nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental; b) Educação Física nos anos finais do Ensino
Fundamental; c) Educação Física no Ensino Médio.
Neste PPP a essência científica do ProEF é justificada por necessitar da
orientação de uma teoria do conhecimento, a partir da qual se estabelecem as
concepções de sociedade e de ser humano em processos de conhecimento, sendo a
ciência a expressão mais desenvolvida da capacidade humana de conhecer a realidade
e de expressá-la na forma de conceitos. E, por estar inserido na educação escolar,
necessita formar professores-pesquisadores mediante: uma Teoria Educacional que
envolve as explicações científicas sobre como se estabelecem, consolidam e se
reproduzem ou se transformam as relações sociais que imprimem rumos à formação
humana na sociedade, reconhecendo como isto se dá nas escolas; uma Teoria
Pedagógica constituída das explicações científicas sobre como se dá o processo de
ensino-aprendizagem na escola, em campos específicos como o da educação física,
explicitando a função social da escola e sua prática pedagógica. Neste alinhamento
teórico, adentramos no componente curricular Educação Física que possui explicações
científicas sobre sua função social na escola, seu conteúdo específico, método
pedagógico, tempo e espaço de escolarização e avaliação, presentes na literatura e no
marco legal.
Há que se destacar que o ProEF requer, prioritariamente, intervenções na
prática pedagógica, a qual é um tipo específico de prática social, entendida como as
ações concretas do conjunto dos professores de uma escola pública que, com o seu
trabalho, constroem as condições que sustentam a formação dos seus estudantes para
a vida em sociedade, ou seja, a direção da prática pedagógica operará na escola, uma
clara opção político-educacional. O currículo escolar expressa determinada
intencionalidade educativa que se institui na relação escola-sociedade, sendo um
instrumento a serviço da formação dos estudantes, revestido de uma dimensão político-
pedagógica articulada coletivamente.
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Isto posto, compreendemos que a atuação do professor-pesquisador em
Educação Física escolar, estabelece-se na educação básica pública em geral e, em
particular no componente curricular da Educação Física, caracterizada por uma
intervenção pedagógica, a qual se configura como uma situação/ação em que há,
sistemática e intencionalmente, uma teleologia no processo/produto da formação
humana, especificamente no que concerne à apropriação/produção de culturas das
práticas corporais, na Educação Física escolar, expressada por conteúdos próprios tais
como: o jogo e a brincadeira, a luta, o esporte, a dança, a ginástica, as atividades de
aventura, dentre outros. As culturas das práticas corporais foram/são historicamente
criadas e desenvolvidas pelas diferentes sociedades que, as tornam patrimônio
imaterial, que devem ser apresentados de maneira crítica, na escola, às futuras
gerações.
Neste PPP, o objeto de estudo do ProEF incorpora a atividade física e o
movimento humano transformados e objetificados nas culturas das práticas corporais,
com sua gênese, desenvolvimento, atualidades e tendências futuras. São práticas
corporais valorizadas em si mesmas e que geram o saber escolar com sentidos lúdicos,
estéticos, artísticos, agonísticos, competitivos, dentre outros, orientados para a
realidade concreta, às necessidades e motivações dos estudantes, indispensáveis à
formação humana. Assim como, as culturas das práticas corporais, na Educação Física
escolar requerem nexos e relações entre as práticas corporais e o processo de ensino-
aprendizagem articulado com o racismo, a ética, as questões de gênero e orientação
sexual, a competição exacerbada, o individualismo, a exclusão, as violências, a
melhoria da saúde, o meio ambiente, a pluralidade cultural, o tempo do lazer, projetos
educacionais, dentre outros.
Em síntese, a formação do professor-pesquisador que atua na Educação Física
escolar requer a unidade dialética que, articula a apropriação/produção do
conhecimento da área e que será ensinado ao estudante da educação básica. Este
estudante necessita identificar características, conceitos e regularidades nos
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fenômenos estudados, apropriando-se da realidade, das necessidades e motivações,
tais como:
a) um que diz respeito à política pública com seus referenciais curriculares (no
município, no estado, no país) cuja organização do conhecimento no
currículo corresponde ao desenvolvimento dos sentimentos, da linguagem,
do pensamento científico, filosófico, artístico, produzindo a passagem da
aparência à essência do objeto de estudo;
b) outro, que diz respeito à qualidade da formação dos professores-
pesquisadores no ProEF, com sólida base teórico-metodológica articulada à
sociedade, educação, escola, educação física permitindo-lhes, além da
posição crítica, intervenção pedagógica no componente curricular, com seus
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problemas, interesses, objetivos e ideais, sabendo como nasce o
conhecimento da Educação Física em sua Historicidade.
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assim como a avaliação caminha da seleção-exclusão do estudante para a
inclusão escolar mediante a consciência da aproximação aos objetivos
socialmente determinados;
b) conteúdo-método é o princípio didático que sistematiza o processo de
ensino-aprendizagem. O trato com o conhecimento requer seleção,
organização e sistematização do conteúdo, tanto no currículo como nas
aulas, assim como a forma de organização do trabalho pedagógico pode
fazer a travessia da alienação à auto-organização dos estudantes, do
individualismo ao coletivismo. Por fim, conteúdo-forma estão voltados para
a apropriação do conhecimento dos estudantes que, estão na escola para
aprender elevando seus níveis de consciência e de conhecimento nas
diferentes disciplinas curriculares, tendo visão de totalidade, de conjunto,
sistemática, rigorosa, histórica.
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• práxis pedagógica como dimensão do desenvolvimento profissional de
professores/as que aspira formação do sujeito histórico baseada em relação
indissolúvel entre teoria e prática, ciência e técnica – que se consubstancia
no trabalho educativo que garanta aos docentes a compreensão das
realidades socioeconômica e política e que sejam capazes de orientar,
inovar e transformar as condições que lhes são impostas. Nesse sentido,
consideramos que a práxis pedagógica está intrinsecamente associada à
reflexão e à análise (identificar, interpretar, compreender, explicar para
intervir) no papel da Educação Escolar no processo de formação humana,
sobretudo dos estudantes. Práxis pedagógica também é entendida por nós
como conceito articulado a outros conceitos, tais como: dialogicidade, ação-
reflexão e autonomia. Nisto, o ProEF se faz com a intervenção pedagógica
na formação continuada dos professores da Educação Física, com a unidade
teoria-prática nos vários componentes curriculares do curso e nos trabalhos
de conclusão, com produto educacional.
• contemporaneidade no conhecimento e nas tecnologias, com busca das
transformações científicas e inovações tecnológicas, na dinâmica da
produção do conhecimento, materializada na constante atualização do
referencial literário, na utilização de redes de informação digital e na
orientação ao corpo de professores pela busca e atualização permanentes.
• criticidade estabelecendo os nexos entre a produção, socialização e
utilização do conhecimento específico da Educação Escolar, materializada
na compreensão ampla da inserção da Educação Física escolar na realidade
social, com explicação de múltiplas dimensões do conhecimento;
• criatividade ao contribuir com a superação dos problemas constatados,
interpretados, compreendidos e explicados na prática pedagógica da
Educação Física escolar, voltada para o aumento das oportunidades de
inclusão social na perspectiva de um desenvolvimento sustentável de sua
especificidade – o trato com as culturas das práticas corporais.
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Isto posto, o perfil do professor-pesquisador do ProEF é o de um professor
crítico, criativo, propositivo, que compreenda a função social da escola básica e do
componente curricular Educação Física na sociedade democrática e plural, bem como
das políticas públicas para a educação brasileira, democrática e socialmente
emancipatória, cuja intervenção fundamentar-se-á no rigor científico, na reflexão
pedagógica e filosófica e na conduta eticamente responsável.
Em sua singularidade, o ProEF visa formar um sujeito histórico com capacidade
para hierarquizar, para graduar e dosar sucessivamente o conhecimento da Educação
Física, via seu planejamento, processo de ensino-aprendizagem e avaliação escolar.
Para tanto, o professor-pesquisador necessita compreender que na Educação Física o
estudante da educação básica, mediante o saber escolar, produz conceitos científicos
numa unidade de pensamento-palavra-gesto-movimento, a qual é somente alcançada
com a práxis (prática pensada e sistematizada).
Quanto à metodologia, em sua finalidade principal nos orienta para a formação
do professor-pesquisador na apropriação do método científico e pedagógico, com o
objetivo de orientar a formação do pensamento teórico, da linguagem científica e
educação emancipadora, por meio da atividade de ensino-aprendizagem e pesquisa.
Nisto, buscamos formar nos mestrandos atitude científico-investigativa que lhes
permita, no âmbito da práxis, responder adequadamente às exigências da revolução
científico-tecnológica do nosso tempo ao criar as bases de uma atitude científica que
permita aos estudantes orientar-se para o trabalho de pesquisa de forma independente.
Assim, o professor-pesquisador necessita compreender que sua própria consciência
sofre modificações em função das mudanças que se operam no seu trabalho educativo,
em suas relações sociais, em sua vida social.
No geral, o ProEF está no campo da educação escolar cuja finalidade consiste
em formar professores-pesquisadores que visam uma vida mais plena, digna a cada
indivíduo e ao coletivo social, em prol de uma “educação libertadora”, “educação
emancipadora” que seja humanizadora, “desalienadora”.
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Quando Paulo Freire escreveu sua “Pedagogia do Oprimido” fez uma reflexão
teórica sobre o trabalho educativo (a práxis) com o povo oprimido, ao qual ele se inseriu
e dedicou realizando práticas, acompanhando processos educativos, observando,
estudando, analisando, na busca de finalidades e de um método pedagógico com
intervenções realizadas com os sujeitos e não para eles. Paulo Freire evidenciou que
a Pedagogia tem que ser feita, elaborada, reelaborada pelo oprimido na prática de sua
libertação, juntamente com aqueles que aderem a este conhecimento e suas
intervenções.
Assim, Pedagogia é práxis, no sentido de intencionalidade educativa pensada
mediante a reflexão sobre a prática em todos os momentos formativos do ProEF.
Reflexão que dialoga articulando bases teóricas da Educação pela escola e nesta a
Educação Física escolar em sua singularidade, com fundamentos que também
discutem um projeto de sociedade libertador, emancipatório, com o qual o ProEF vem
contribuindo mediante as experiências investigativas realizadas no chão da escola
básica, nas aulas de Educação Física.
Neste rumo, nossas práticas educativas discutidas coletivamente, no Mestrado
Profissional em Educação Física em Rede Nacional passam a ser um guia da ação
coletiva, apontando como avançar ou começar novamente em cada lugar, tempo,
circunstância, na singularidade de cada núcleo e no geral do ProEF. Nos possibilita
pensar a Escola não em si mesma, mas nas relações com aquilo que está fora dela, no
seu entorno e no movimento social que a conquistou visando pensar o que hoje está
dentro dela.
O PPP é nosso marco teórico-metodológico coletivo, o qual foi elaborado por
uma comissão de professores e submetido às contribuições dos colegiados de núcleos
e ao conselho gestor do ProEF. Está articulado à estrutura curricular do programa de
mestrado como documento normativo e orientativo de organização do curso, que
necessita ser apresentado ao Ministério da Educação, para ser autorizado, reconhecido
e renovado, conforme legislação vigente.
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A seguir, passamos a explicitar a organização didático-metodológica do
Programa de Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional – o ProEF.
3.1 OBJETIVOS
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relacionando-as às finalidades educativas que necessitam atender. Para tanto, os
métodos necessitam despertar nos mestrandos e em seus educadores o interesse pelo
que acontece nos seu entorno, instigando a curiosidade, ação criativa, a sensibilidade,
visando a apropriação da realidade viva, natural e social, dominando formas efetivas
de ensino e de investigação, para que os nexos e relações entre os fenômenos sejam
explicados. Nisto superamos a atitude científica de somente dizer o que deve ou deveria
ser, em prol da ação, da intervenção crítica.
A metodologia adotada no ProEF, por se tratar de um modelo híbrido, é baseada
nos pressupostos do B-learning, integra diversos recursos, utilizados na Educação a
Distância (EaD), no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e no ensino presencial,
com o uso de Metodologias Críticas.
Nesse Ambiente deverão ser consideradas questões que possam:
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As disciplinas obrigatórias são concebidas/idealizadas por docentes do ProEF,
que as submetem ao sistema AVA da UNESP, tornando seu acesso público a todos os
docentes e discentes.
Após sua realização, em nível nacional, os docentes e os discentes realizam
uma avaliação de cada disciplina. Estas são compiladas e enviadas aos professores-
autores para que possam passar por adequações, tendo em vista as indicações
realizadas e para as novas turmas o processo se repete.
As disciplinas se organizam em movimento constante, tendo em vista que entre
um e outro EP, ou seja, na SD, variadas leituras subsidiarão os EP e as atividades que
deverão ser realizadas e postadas durante as SD no AVA.
Tais leituras se conectam a um fio condutor da disciplina, de maneira que as
atividades realizadas e postadas no AVA tenham vinculação total com a condução dos
EP.
Cabe destacar ainda que as atividades realizadas envolvem a problematização
da prática de cada aluno-professor e este deve, ainda, refletir e debater com os colegas
de turma as situações vivenciadas por cada um deles, num momento de reflexão sobre
a prática pedagógica.
As atividades que deverão ser desenvolvidas podem assumir diferentes
formatos, desde textos individuais que reflitam a realidade vivida por cada um,
passando pela produção coletiva de textos, mapas conceituais, vídeos, podcasts.
Enfim, confere-se liberdade e diversidade nas produções dos alunos.
Essas atividades são acompanhadas e corrigidas a partir de feedbacks dos
docentes e dos tutores das disciplinas, egressos do ProEF, com qualificações
suficientes para este fim.
Por sua vez, as disciplinas eletivas, vinculadas às práticas corporais, são
ministradas em formato totalmente presencial, o que não exige a realização e postagem
de atividades no AVA, mas requer dos alunos a presença/frequência aos encontros
presenciais, bem como a realização de atividades que são solicitadas pelos docentes
e devem ser encaminhadas para correção diretamente a ele.
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Considerando o período de realização das disciplinas eletivas e seu caráter
presencial, estas são oferecidas em períodos concentrados, geralmente em datas em
que os professores-pesquisadores encontram-se em recesso ou em férias escolares,
de maneira que possam participar efetivamente das aulas.
Assim sendo, o ProEF visa a formação de docentes que tenham o compromisso
de articular e mediar a aprendizagem da área, compreendendo as diversidades do
processo de construção de uma sociedade democrática e plural, utilizando-se de
metodologias e tecnologias do desenvolvimento de projetos individuais e coletivos.
Nesse sentido, a organização do Projeto Político-Pedagógico do curso possui aspectos
dentre os quais destaca-se:
Por fim, ratificamos que desde sua origem o ProEF foi pensado a partir de um
projeto de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática. Projeto que passou a
ser efetivado com sua 1ª turma, iniciada em 2018, que finalizou em 2020 e que está
dando continuidade com a 2ª turma, que iniciou em 2021, a qual teve sua aula inaugural
sem aglomeração devido à pandemia de Covid-2019 e, a 3ª turma, com início em março
de 2022. O ProEF vem prosseguindo com os desafios individuais e em grupo, visando
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intervir em prol de melhores condições de trabalho para os professores de Educação
Física, tais como:
Mas, como enfrentar esses desafios? Com reflexão sobre a prática profissional
no exercício da docência, com um exercício de afastamento para produzir
conhecimento científico, conhecimento da disciplina com seus conteúdos, suas
metodologias que aprofundam investigações oriundas da materialização da prática
pedagógica mediante pesquisas com intervenção pedagógica, suas condições
objetivas de trabalho e avaliação das intenções, das ações deliberadas e estratégia.
Nisto evidenciamos que o PPP do curso expressa um tipo de conhecimento e
uma intervenção em determinada direção refletindo sobre as ações humanas na
realidade, explicando-as.
3.3 AVALIAÇÃO
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Conforme consta no Artigo 29 do regimento interno do programa, o ano letivo do
ProEF será dividido em semestres para atender às exigências de planejamento didático
e administrativo, conforme calendário escolar aprovado pelo Conselho Gestor. Assim,
o curso e os professores têm orientação para organizar seus planos de ensino,
estabelecendo o método pedagógico e procedimentos que serão adotados na
realização do trabalho docente.
A partir de 2022, passamos a substituir o formato da prova nacional nas
disciplinas D01 a D07 que priorizavam questões objetivas. Nossa opção passa a ser a
produção de um texto dissertativo que contribua com o desenvolvimento da escrita dos
professores-pesquisadores, contribuindo com suas problemáticas, com o objeto de
estudo investigado, dentre outras necessidades. Com esta delimitação, os pesos das
atividades de cada disciplina do curso ficam distribuídos da seguinte forma: 40% AVA;
40% presencial; 20% avaliação nacional). Já a D08 acontece somente via AVA e as
práticas corporais são presenciais em cada núcleo do ProEF.
Quanto à aprendizagem dos professores-pesquisadores, os processos de
avaliação constituem ação integradora do desempenho acadêmico, conforme Instrução
Normativa nº 08 e visam orientar a decisão da ação pedagógica e científica, de modo
a assegurar a qualidade da sua formação integral. Os processos de avaliação
obedecerão às especificidades dos componentes curriculares do projeto pedagógico
de curso e do plano de ensino do professor, em consonância com o proposto no
Regimento do ProEF e das IES associadas.
Assim, os professores-pesquisadores serão avaliados nas disciplinas, no
cumprimento de atividades complementares e nos trabalhos de conclusão de curso,
sendo que a verificação do desempenho discente é realizada por período letivo, da
seguinte forma:
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na modalidade EaD e 75% nas aulas presenciais, conforme Instrução
Normativa nº 08.
b) a verificação do aproveitamento será feita por componente curricular e
finalização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (dissertação e produto
educacional), conforme Instruções Normativas nºs 10 e 11.
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intervenção na Educação Física, com foco na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental. Busca qualificar a docência dos professores para o exercício de
uma prática profissional inovadora na primeira etapa da Educação Básica, assim como
na produção, sistematização e socialização de saberes vinculados a esse campo de
conhecimento.
Linha 2 – Educação Física nos Anos Finais do Ensino Fundamental: tem
como objetivo desenvolver estudos aplicados e projetos de intervenção na Educação
Física, com foco na Educação Fundamental. Busca a docência dos professores para o
exercício de prática profissional inovadora na segunda etapa da Educação Básica,
assim como na produção, sistematização e socialização de saberes vinculados a esse
campo de conhecimento.
Linha 3 – Educação Física no Ensino Médio: tem como objetivo desenvolver
estudos aplicados e projetos de intervenção na Educação Física, com foco no Ensino
Médio. Busca qualificar a docência dos professores para o exercício de uma prática
profissional inovadora na última etapa da Educação Básica, assim como na produção,
sistematização e socialização de saberes vinculados a esse campo de conhecimento.
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DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS EM REDE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS
TOTAL 270 18
Ensino Médio 60 04
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Quadro de disciplinas eletivas presenciais
Ensino do Esporte 30 02
Ensino da Ginástica 30 02
Ensino da Dança 30 02
Ensino da Luta 30 02
Ensino do Jogo 30 02
TOTAL 420 28
5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
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As Atividades Complementares têm como objetivo estimular a participação em
experiências diversificadas que contribuam para a formação profissional dos
estudantes, que desempenham significativo papel na formação do acadêmico e
promovem a integração entre teoria e prática. As Atividades devem estar relacionadas
aos objetivos do programa e serem devidamente comprovadas. Os estudantes deverão
integralizar 10 créditos nas Atividades Créditos (AC):
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8.4. Aplicação de Projetos 1,0 (Para cada trabalho realizado);
9. Participação em programas: (Residência Pedagógica, PIBID, Núcleo de Ensino) 1,0;
10. Outras Atividades (a critério do Colegiado de Curso de cada IES)
6 INTEGRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS
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pesquisadores, bem como a busca por estratégias para a abordagem e elaboração
dos dilemas pedagógicos decorrentes destas problemáticas.
Bibliografia
Bibliografia Básica:
COSTA, Jaqueline de Morais; PINHEIRO, Nilcéia Aparecida de Maciel. O ensino por meio
de temas geradores: a educação pensada de forma contextualizada, problematizada e
interdisciplinar. Imagens da Educação, Maringá/PR, v. 3, n. 2, p. 37-44, 2013. Disponível
em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/20265. Acesso em: 2
jun. 2022.
Bibliografia Complementar:
28
Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
29
CAETANO, A. O jogo nas aulas de Educação Física e suas implicações no
desenvolvimento moral. Pensar a Prática, Goiânia, GO, v. 17, n. 3, p. 783-799, jul./set.2014.
Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/25850. Acesso em: 2 jun. 2022.
COSTA, L. C. A.; MESQUITA, I.; OLIVEIRA, A. B.; SOUZA, V. F. M.; PASSOS, P. C. B.;
VIEIRA, L. F. Esporte na Educação Física escolar: um conteúdo com potencial
emancipador. Movimento, Porto Alegre, v. 24, n. 4, p. 1077-1096, out./dez. de 2018.
Disponível em: https://www.seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/77060. Acesso em: 2 jun.
2022.
30
RANGEL-BETTI, I. C. Esporte na escola: mas é só isso, professor? Revista Motriz, Rio
Claro/SP, v. 1, n. 1, p. 25-31, junho 1999. Disponível em:
http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/01n1/4_Irene_form.pdf. Acesso em: 6 nov. 2020.
31
WENETZ, I.; STIGGER, M. P. A Construção do Gênero no Espaço Escolar. Movimento
(ESEFID/UFRGS), Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 59-80, dez. 2007. Disponível em:
https://seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/2891. Acesso em: 3 jun. 2022.
Bibliografia
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partir de experiências com a formação docente. Educação e Pesquisa, São Paulo,
v. 31, n. 3, p. 521-539, set./dez. 2005. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ep/a/9HMYtvM7bpRtzLv6XyvwBxw/?format=pdf&lang=pt. Acesso
em: 3 jun. 2022.
BRACHT, V. A educação física escolar no Brasil: o que ela vem sendo e o que pode ser
(elementos de uma teoria pedagógica para a educação física). Ijuí, RS: Unijuí, 2019.
DARIDO, S. C. Relação entre ensinar a fazer e ensinar sobre o fazer na educação física
escolar. In: ALBUQUERQUE, D. I. P.; DEL-MASSO, M. C. S. (org.). Desafios da educação
física escolar: temáticas da formação em serviço no ProEF. São Paulo: Cultura Acadêmica,
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educacao-fisica-nas-escolas. Acesso em: 3 jun. 2022.
34
https://acervodigital.unesp.br/bitstream/unesp/381384/4/0008-unesp-iep3-livro-desafios-
educacao-fisica-escolar-proef-15032021.pdf. Acesso em: 3 jun. 2022.
SOARES, C. L. et al. Metodologia do ensino da educação física. 2. ed. São Paulo: Cortez,
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Bibliografia
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Physical Education Review, v. 26, n. 1, p. 36-53, 2020. Disponível em:
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GIL-ARIAS, A.; HARVEY, S.; CÁRCELES, A.; PRÁXEDES, A.; DEL VILLAR, F. Impact of a
hybrid TGfU-Sport Education unit on student motivation in physical education. PloS one, v.
12, n. 6, e0179876, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0179876.
Acesso em: 3 jun. 2022.
GRAÇA, A.; Mesquita, I. A investigação sobre o ensino dos jogos desportivos: ensinar e
aprender as habilidades básicas do jogo. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto,
36
Porto, v, 2, n. 5, p. 67-79, 2002. Disponível em:
https://rpcd.fade.up.pt/_arquivo/artigos_soltos/vol.2_nr.2/07.pdf. Acesso em: 3 jun. 2022.
MARQUIS, J. M.; METZLER, M. Curricular Space Allocated for Dance Content in Physical
Education Teacher Education Programs: A Literature Review. Quest, v. 69,n. 3, p. 384-400,
2017. DOI: 10.1080/00336297.2016.1256223. Disponível em:
https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/00336297.2016.1256223. Acesso em: 3 jun.
2022.
37
Educação Física na Educação Infantil e Anos Iniciais do
60 horas
Ensino Fundamental (D05)
Bibliografia
BOSSLE, F.; ATHAYDE, P.; LARA, L. Educação Física escolar. Natal: EDUFRN, 2020.
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. 4. ed. São
Paulo: Scipione, 1997.
KUNZ, E. Educação Física: ensino e mudanças. 4. ed. Ijuí, RS: Unijuí, 2012.
MARTINS, L. M; ABRANTES, A. A; DIAS FACCI, M. G. (org.). Periodização Histórico-
Cultural do Desenvolvimento Psíquico: do nascimento à velhice. Campinas, SP: Autores
Associados, 2020.
38
RANGEL. I. C. A. Educação física na infância. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
SOARES, C. L et al. Metodologia do Ensino de Educação Física. 2. ed. São Paulo: Cortez,
2012.
Bibliografia
FREIRE, J. B.; SCAGLIA, A. J. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione,
2009.
39
Disciplina Carga horária
Bibliografia
40
Bibliografia
SILVA, R. F.; SEABRA JUNIOR, L.; ARAUJO, P. F. Educação física adaptada no Brasil: da
história a inclusão educacional. São Paulo: Phorte, 2008.
Ementa: Trata das relações entre as práticas de intervenção no âmbito da Educação Física
escolar e as práticas de investigação. Mapeia formas de como as práticas de investigação
podem ser incorporadas no cotidiano profissional, bem como problematiza a pesquisa como
potencializadora da prática pedagógica. Propõe a produção de conhecimento situado para
qualificar práticas de intervenção no contexto da própria atuação profissional.
Bibliografia
MOLINA NETO, V.; BOSSLE, F. (org.). O ofício de ensinar e pesquisar na educação física
escolar. Porto Alegre: Sulina, 2010.
41
7.3. DISCIPLINAS ELETIVAS PRESENCIAIS
Bibliografia
CAPRARO, A. M.; SOUZA, M. T.O. Educação fisica, esportes, corpo: uma viagem pela
história. Curitiba: Intersaberes, 2017.
GRAÇA, A.; OLIVEIRA, J. (org.). O ensino dos jogos desportivos coletivos. Lisboa:
Universidade do Porto, 1998.
MITCHELL, S.; OSLIN, J. L. A.; GRIFFIN, L. Teaching Sport Concepts and Skills: a tactical
games approach for ages 7 to 18. Champaing: Human Kinetics, 2013.
TANI, G.; CORREA, U.C. Aprendizagem motora e ensino do esporte. São Paulo: Edgard
Blucher, 2016.
42
Ementa: Analisa as características da lógica interna, o processo de construção histórica e a
inserção na cultura corporal contemporânea do fenômeno Ginástica. Estudo do Ensino da
Ginástica na Educação Física e suas intervenções pedagógicas na Educação Básica, nos
seus diferentes níveis e modalidades e projetos educacionais.
Bibliografia
WERNER, P.; H, Lori Willams; J, Tina Hall. Ensinado Ginástica para crianças. 3. ed.
Barueri/SP: Manole, 2015.
43
Disciplina Carga horária
Bibliografia
MARQUES, I. A. Ensino da dança hoje: textos e contextos. São Paulo: Cortez, 2001.
44
Bibliografia
BARROS, A. M.; GABRIEL, R. Z. Lutas. In: DARIDO, S. C. (org.). Educação Física escolar:
compartilhando experiências. São Paulo, Phorte, 2011.
BREDA, M.; GALATTI, L.; SCAGLIA, A. J.; PAES, R. R. Pedagogia do esporte aplicada às
lutas. São Paulo: Phorte, 2010.
CORREIA, W. R.; FRANCHINI, E. Produção acadêmica em lutas, artes marciais e esportes
de combate. Motriz, Rio Claro, v. 16, n. 1, p. 1-09, 2010. Disponível em:
https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motriz/article/view/2800. Acesso
em: 3 jun. 2022.
GOMES, M. S. P.; MORATO, M. P.; DUARTE, E.; ALMEIDA, J. J. G. Ensino das lutas: dos
princípios condicionais aos grupos situacionais. Movimento, Porto Alegre, v. 16, n. 2, p.
207-227, abr./jun. 2010. Disponível em:
https://www.seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/9743. Acesso em: 3 jun. 2022.
RUFINO, L. G. B.; DARIDO, S. C. A separação dos conteúdos das “lutas” dos “esportes” na
Educação Física escolar: necessidade ou tradição? Pensar a Prática, Goiânia, v. 14, n. 3, p.
117, set./dez. 2011. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/12202.
Acesso em: 3 jun. 2022.
Bibliografia
45
DIAS, C.; ALVES JUNIOR, E. (org.). Em busca da aventura: múltiplos olhares sobre o
esporte, o lazer e a natureza. Niterói: EdUFF, 2009.
UVINHA, R. R. Esportes radicais nas aulas de Educação Física do ensino fundamental. In:
MOREIRA, E. C. (org.). Educação Física escolar: desafios e propostas. Jundiaí: Fontoura,
2004.
Bibliografia
HUIZINGA, J. Homo Luddens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva,
1980.
46
KISHIMOTO, T. M. (org.). Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. 14. ed. São Paulo:
Cortez, 2011.
OLIVEIRA, R. F. C.; LIMA, R. B. T.; SOUZA JÚNIOR, M.; MELO, M. S. T.; GOMES-DA-
SILVA, P. N. Analisando o jogo a partir da conceituação de professores de educação física.
Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 32, n. 4, p. 323-343, 165 Out/Nov. 2016.
Disponível em:
https://www.scielo.br/j/edur/a/fYsDx8wnZnSSQvmYCjvjxcp/abstract/?lang=pt. Acesso em: 3
jun. 2022.
8 TUTORIA
47
pesquisa e/ou intervenção com implicação no campo profissional da
Educação Física no contexto escolar. Deverá estar vinculado em uma
das três linhas do programa escolhida pelo aluno no ato da matrícula.
§ 1º O TCC deverá ser apresentado em um texto dissertativo ou
relatório científico que precede o produto nos seguintes formatos:
a) projeto curricular para uma etapa e/ou escola da Educação Básica;
b) unidade didática para o ensino de temas e/ou conteúdos específicos
da Educação Física Escolar;
c) estratégias de intervenção em problemáticas específicas da
Educação Física Escolar;
d) produção de material curricular e de produtos tecnológicos;
e) elaboração de procedimentos, instrumentos de avaliação em
Educação Física Escolar;
f) desenvolvimento de aplicativos e de softwares;
g) produção de programas de mídia;
h) produção de materiais didáticos e instrucionais;
i) projetos de inovações tecnológicas.
48
10 EGRESSOS
10.1 PERFIL E ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO
49
O ProEF entende essa demanda como um meio para compreender como tem
sido a atuação dos novos mestres na sociedade e comunidade em que vivem,
buscando informações sobre as intervenções na escola, mudanças e superações no
trato pedagógico, entre outras mudanças que podem ter surgido após o processo de
formação.
Reconhecendo, muitas vezes, a dificuldade em manter o contato com esses
egressos, o processo de coleta de dados será realizado por meio de um instrumento
on-line aplicado pelos antigos bolsistas do programa e acompanhados pelos
coordenadores de cada núcleo, essa ação foi pensada nesse sentido pelo contato dos
estudantes bolsistas com os colegas e do coordenador atual para organizar os dados
recebidos e alimentar o banco de dados nacional.
Além das informações pessoais de cada egresso, do que tem feito, onde está
atuando, como tem desenvolvido suas aulas, também iremos investigar as produções
acadêmicas e de disseminação dos trabalhos desenvolvidos durante o processo de
formação no ProEF.
Essas informações servirão para nortear a coordenação nacional e os núcleos,
visando intervir nas próximas turmas para resolver problemas apresentados pelos
egressos e valorizar ações positivas do que têm funcionado e contribuído para a
formação dos alunos, além de favorecer a percepção do impacto que o ProEF tem nas
diversas regiões do país, seja por meio de ações isoladas ou produção de
conhecimento na área.
Peso Peso
2 – Formação
acadêmico Profissional
50
Peso Peso
2 – Formação
acadêmico Profissional
51
tecnológicos se adequem, majoritariamente, a apenas uma linha. Os PPG devem ter,
pelo menos, uma área de concentração e cada área deve envolver, pelo menos, duas
linhas de atuação, sendo que cada linha deve ter, pelo menos, dois projetos técnico-
tecnológicos. As linhas de atuação não devem demonstrar dependência de um único
docente e devem ter um número de projetos coerente com sua temática. Os projetos
técnico-tecnológicos devem ser abrangentes (considerados projetos “guarda-chuva”),
possibilitando abrigar os estudos de vários discentes. Se houver financiamentos ou
bolsas vinculados aos projetos, eles devem ser declarados na Plataforma Sucupira no
cadastro dos projetos. Esse item será avaliado de forma qualitativa em: atende
totalmente, atende satisfatoriamente, atende parcialmente, atende minimamente ou
não atende.
O perfil de egresso almejado deve ser claramente descrito para cada nível de
formação (mestrado e doutorado, quando pertinente) e deve ser pertinente com a
modalidade de programa de pós-graduação profissional. A estrutura curricular deve
proporcionar o desenvolvimento técnico-científico adequado às linhas de atuação, bem
como garantir sólida formação didático-pedagógica e científica. A grade deve conter
disciplinas e/ou atividades acadêmicas que contemplem conteúdos relacionados à:
epistemologia, ética, metodologia da pesquisa, filosofia da ciência, estatística,
tecnologia e inovação, mercado de trabalho, desenvolvimento de produtos/patentes.
Além disso, deve haver conteúdos de formação específica às linhas de atuação do
PPG. O curso deve apresentar o conjunto de disciplinas oferecidas (discriminando
obrigatórias e optativas; e nível de oferecimento – mestrado e/ou doutorado, quando
pertinente), periodicidade, estrutura curricular e a sua forma de organização, bem como
outras atividades acadêmicas envolvidas no processo de formação. As disciplinas
podem ser ministradas por videoconferência ou outro recurso remoto até o limite
máximo de 40% do número de créditos oferecidos pelo PPG. O PPG deve explicitar o
52
processo de seleção, a periodicidade da matrícula, o número de vagas, os critérios de
avaliação e o número de créditos obrigatórios e optativos. As ementas das disciplinas
devem conter a síntese dos conteúdos programáticos e a bibliografia básica com até
10 referências pertinentes e atualizadas. Esse item será avaliado de forma qualitativa
em: atende totalmente, atende satisfatoriamente, atende parcialmente, atende
minimamente ou não atende (CAPES, 2017, p. 8).
Para cada um dos quatro anos do quadriênio serão considerados como autores
egressos aqueles que se titularam no programa até 5 anos antes do ano base em
questão. A produção bibliográfica e técnica com discentes e egressos na forma de
artigos, capítulos de livros, livros e produtos técnicos será avaliada pela razão entre o
número de produtos no quadriênio (classificados como igual ou superior a B3 ou L4 ou
C4 ou T4) e o número de titulações no quadriênio.
53
Os programas devem declarar a atuação dos egressos do PPG titulados nos 5
anos anteriores ao ano de avaliação. Será considerado o percentual de egressos
declarados pelo programa e a porcentagem de egressos inseridos nos diferentes
campos profissionais e acadêmicos, como inserção no mercado profissional, na
carreira acadêmica, na continuação da formação acadêmica/profissional.
11 INDICAR AS COMISSÕES
54
Prof. Dr. Luiz Rogério Romero – UNESP – Presidente Prudente, CPF
265.692.988-10; Prof. Dr. Willer Soares Maffei – UNESP – Bauru CPF:
735.666.679-00; Profa. Dra. Fernanda Moreto Impolcetto – UNESP – Rio
Claro, CPF 217.369.408-13.
b) Comissão Assessora do Conselho Gestor para ações internas ao ProEF,
Programa de Pós-Graduação – Mestrado Profissional em Rede Nacional –
ProEF, conforme segue: Prof. Dr. Evando Carlos Moreira – UFMT, CPF
149.353.278-20; Prof. Dr. Osmar Moreira de Souza Junior – UFSCar, CPF:
115.406.888-95; Profa. Dra. Fernanda Moreto Impolcetto – UNESP – Rio
Claro, CPF 217.369.408-13.
c) Comissão do Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular do Programa de
Pós-Graduação – Mestrado Profissional em Rede Nacional – ProEF,
conforme a seguinte constituição: Profa. Dra. Ana Rita Lorenzini – UPE –
Presidenta da Comissão, CPF: 312.008.850-15; Prof. Dr. Evando Carlos
Moreira – UFMT, CPF: 115.406.888-95; Prof. Dr. Admir Soares de Almeida
Júnior, CPF: 217.369.408-13; Prof. Dr. Antonio Carlos Monteiro de Miranda
– UEM, CPF: 041.733.739-61; Prof. Dr. Glauco Nunes Souto Ramos –
UFSCar, CPF: 090.215.728-00.
d) Comissão para a Expansão do Programa de Pós-Graduação – Mestrado
Profissional em Rede Nacional – ProEF, conforme a seguinte composição:
Prof. Dr. Luiz Rogério Romero – FCT UNESP – Presidente da Comissão,
CPF: 265.692.988-10; Profa. Dra. Luciane Cristina Arantes da Costa – UEM,
CPF: 930.196.459-72; Profa. Dra. Florence Rosana Faganello Gemente –
UFG, CPF: 293162338-52; Profa. Dra. Maria Simone Vione Schwengber –
UNIJUÍ, CPF: 367.966.700-00.
e) Comissão de Internacionalização do Programa de Pós-Graduação –
Mestrado Profissional em Rede Nacional – ProEF, conforme segue: Prof. Dr.
Osmar Moreira de Souza Júnior – UFSCar – Presidente da Comissão, CPF:
115.406.888-95; Profa. Dra. Daniela Godoi Jacomassi – UFSCar, CPF:
55
288.302.808-79; Prof. Dr. Alfredo Feres Neto – UnB, CPF: 077.870.478-52;
Prof. Dr. Willer Soares Maffei – FC UNESP, CPF: 735.666.679-00; Profa.
Dra. Maria Candida Soares Del-Masso – Coordenadora Adjunta, CPF:
792.214.088-68.
f) Comissão para a Elaboração de Critérios para Avaliação do ProEF, do
Programa de Pós-Graduação – Mestrado Profissional em Educação Física
em Rede Nacional – ProEF, conforme a seguinte composição: Prof. Dr.
Willer Soares Maffei – UNESP/Bauru – Presidente da Comissão, CPF:
735.666.679-00; Profa. Dra. Lívia Tenorio Brasileiro – UPE, CPF:
890.296.584-87; Prof. Dr. Ubirajara de Oliveira – UFES, CPF: 085.483.478-
80; Prof. Dr. Eduard Angelo Bendrath – UEM, CPF: 289.689.038-67; Prof.
Dr. Jonatas Maia da Costa – UnB, CPF: 704.458.691-00.
REFERÊNCIAS
COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR
[CAPES]. Ficha de Avaliação Quadriênio 2017-2021 – ÁREA 21. Educação Física,
Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Brasília/DF: CAPES, 2017.
Disponível em: https://www.fef.unicamp.br/fef/sites/uploads/ficha_avaliacao_2017-20-
educacao_fisica.pdf. Acesso em: 2 jun. 2022.
56