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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Programa de Mestrado Profissional em


Educação Física em Rede Nacional – ProEF
CIP - Catalogação na Publicação

P96495 Projeto político-pedagógico : Programa de Mestrado Profissional em Educação Física em Rede

Nacional – ProEF [recurso eletrônico] / [Organização : Denise Ivana de Paula Albuquerque,


Maria Candida Soares Del-Masso, Ana Rita Lorenzini, Admir Soares de Almeida Júnior,
Antonio Carlos Monteiro de Miranda, Evando Carlos Moreira e Glauco Nunes Souto Ramos] –
[São Paulo, 2022].
56 p. ; .pdf

Inclui bibliografia.

ISBN: 978-65-00-58044-0

Resumo: Compreendemos este Projeto Político-Pedagógico (PPP) como intenção e


ação deliberadas coletivamente, redigido em 2022 para subsidiar a 3ª turma do
Programa de Mestrado Profissional em Educação Física (ProEF) que necessita ser
revisitado a partir do ingresso de novas turmas. É político em sua intervenção voltada
para a formação de professores críticos e autônomos e, pedagógico na realização da
reflexão sobre a prática pedagógica e a política pública que orientam o componente
curricular Educação Física. O projeto político-pedagógico versa sobre as teorias e
metodologias, seus conceitos, princípios e objetivos que subsidiam o corpo docente e a
gestão na orientação do conhecimento e intervenção necessários aos professores-
pesquisadores, visando produzir coletivamente a autonomia do Programa de Mestrado
Profissional em Educação Física em Rede Nacional (ProEF), na singularidade do
componente curricular Educação Física, via processo democrático de trabalho
científico-filosófico, materializado nos trabalhos de conclusão do curso, mediante
dissertações e produtos educacionais. O PPP é o documento que reúne os resultados de
processos coletivos de discussão, de reorganização e avaliação do ProEF, sendo o
instrumento orientador da nossa ação docente educativa com os professores-pesquisadores,
reunindo nossa diversidade de ideias, pensamentos, ações, sentimentos, ou seja, nosso
referencial, nossas decisões assumidas em prol do curso, visando sua fundamentação com
explicitação de um objeto de estudo que nos identifique em rede nacional.

1. Educação física. 2. Professores - Formação. 3. Educação. I. Albuquerque, Denise Ivana de


Paula. II. Del-Masso, Maria Candida Soares. III. Lorenzini, Ana Rita. IV. Almeida Júnior, Admir
Soares de. V. Miranda, Antonio Carlos Monteiro de. VI. Moreira, Evando Carlos. VII. Ramos,
Glauco Nunes Souto. VIII. Título.

CDD 796.071

Ficha catalográfica elaborada por Caroline Pazini Cavalcante (CRB8 9258/O)

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COORDENAÇÃO NACIONAL DO ProEF
Denise Ivana de Paula Albuquerque – Coordenadora Nacional
Maria Candida Soares Del-Masso – Coordenadora Adjunta

Comissão do Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular do Programa de Pós-


Graduação – Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional – ProEF
(Portaria ProEF Nº 03/2021, de 15/06/2021)
Ana Rita Lorenzini – UPE – Presidente da Comissão
Admir Soares de Almeida Júnior – UFMG
Antonio Carlos Monteiro de Miranda – UEM
Denise Ivana de Paula Albuquerque - UNESP
Evando Carlos Moreira – UFMT
Glauco Nunes Souto Ramos – UFSCar

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO PROGRAMA DE MESTRADO
PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA (PROEF)

1 APRESENTAÇÃO

Compreendemos este Projeto Político-Pedagógico (PPP) como intenção e ação


deliberadas coletivamente, redigido em 2022 para subsidiar a 3ª turma do Programa de
Mestrado Profissional em Educação Física (ProEF) que necessita ser revisitado a partir
do ingresso de novas turmas. É político em sua intervenção voltada para a formação
de professores críticos e autônomos e, pedagógico na realização da reflexão sobre a
prática pedagógica e a política pública que orientam o componente curricular Educação
Física.
O projeto político-pedagógico versa sobre as teorias e metodologias, seus
conceitos, princípios e objetivos que subsidiam o corpo docente e a gestão na
orientação do conhecimento e intervenção necessários aos professores-
pesquisadores, visando produzir coletivamente a autonomia do Programa de Mestrado
Profissional em Educação Física em Rede Nacional (ProEF), na singularidade do
componente curricular Educação Física, via processo democrático de trabalho
científico-filosófico, materializado nos trabalhos de conclusão do curso, mediante
dissertações e produtos educacionais. O PPP é o documento que reúne os resultados
de processos coletivos de discussão, de reorganização e avaliação do ProEF, sendo o
instrumento orientador da nossa ação docente educativa com os professores-
pesquisadores, reunindo nossa diversidade de ideias, pensamentos, ações,
sentimentos, ou seja, nosso referencial, nossas decisões assumidas em prol do curso,
visando sua fundamentação com explicitação de um objeto de estudo que nos
identifique em rede nacional.
Neste documento, a Sociedade, a Educação e o componente curricular
Educação Física buscam corresponder às expectativas do tempo presente e do futuro,
com uma visão crítica que engloba perspectiva multidimensional, pois, as relações

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oriundas da sociedade não se estabelecem apenas com a presença física. A
comunicação em rede nacional nos possibilita a interação nas distâncias geográficas,
orientadas por meios digitais e virtuais permitindo o contato remoto, ou seja, em tempo
real mediado pelas diferentes tecnologias, necessárias para o conhecimento
subjacente aos estudos, intervenções e investigações, visando alinhamento teórico-
metodológico nas produções das atividades acadêmicas, dissertações e produtos
educacionais.
Em sua particularidade, o ProEF é um curso presencial no formato híbrido, com
oferta nacional, realizado por uma rede de Instituições de Ensino Superior (IES) no
contexto da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e coordenado pela Universidade
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), oferecido pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) desde 2018. Foi o décimo
curso oferecido pela CAPES no âmbito de Programas de Mestrado Profissional para
Qualificação de Professores da Educação Básica (PROEB-2011), o qual tem por
objetivo a formação continuada em nível Stricto Sensu dos professores em exercício
nas redes públicas da Educação Básica.
Para atender às demandas contemporâneas da formação de professores, que
provêm de diferentes contextos educacionais, o referencial pedagógico adotado pelo
ProEF está embasado em eixos que se integram e se complementam à proposta do
programa, tais como:

1. Inovação e transformação das práticas pedagógicas: elencar problemáticas


da Educação Física e promover um processo de ensino-aprendizagem-
conhecimento que visa o desenvolvimento da reflexão crítica, das
capacidades, competências e habilidades do professor-pesquisador;
2. Protagonismo do professor-pesquisador: buscar inovar e transformar o
processo pedagógico, qualificando o planejamento, o ensino-aprendizagem
e a avaliação, com o uso de tecnologias digitais, ativas e metodologias
críticas, que promovam a transformação da realidade via ensino e pesquisa;

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3. Interação e Comunicação: estabelecer relações interpessoais,
comunicativas, interativas, como meios que potencializam a apropriação e
produção do conhecimento, de forma colaborativa e/ou participativa na
construção do PPP da sua escola;
4. Formação para o exercício profissional: promover a formação de conceitos
científico-filosóficos, contextualizados, via estrutura curricular organizada,
sistematizada, materializada na intervenção pedagógica do professor-
pesquisador.

1.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional


DENOMINAÇÃO
(ProEF)

O ProEF é um curso presencial no formato híbrido com oferta


MODALIDADE simultânea nacional, no âmbito do Sistema da Universidade Aberta
do Brasil (UAB), conduzindo ao título de Mestre em Educação Física.

Parecer CONSU nº 03, de 28/04/2016 e criado pela Resolução


BASE LEGAL
CONSU nº 04/2016 da mesma data.

Aprofundar a formação de professores em exercício (em serviço), na


Educação Física, potencializando seus conhecimentos e
OBJETIVO intervenções na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e Médio
nas redes públicas de ensino, com o intuito de contribuir para a
melhoria da qualidade da educação no país.

O ProEF é constituído por uma rede nacional de 18 Instituições de


Ensino Superior, sendo uma coordenadora e as demais
Associadas:

UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”


Câmpus de Presidente Prudente, Bauru e Rio Claro (IES
LOCAIS DE Coordenadora Nacional);
OFERTA UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso;
UPE – Universidade de Pernambuco;
UFG – Universidade Federal de Goiás;
UFSCar – Universidade Federal de São Carlos;
UEM – Universidade Estadual de Maringá;
UFRN – Universidade Federal de Rio Grande do Norte;
UnB – Universidade de Brasília;

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UFES – Universidade Federal do Espírito Santo;
UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais;
UNIJUÍ – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul;
UFT – Universidade Federal do Tocantins;
UFAM – Universidade Federal do Amazonas;
UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste do Paraná;
UFC – Universidade Federal do Ceará;
UESB – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia;
IFSULDEMINAS – Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Sul de Minas Gerais;
UFRRJ – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

O Projeto do Curso de Mestrado Profissional em Educação Física


em Rede Nacional – ProEF foi aprovado pelo Parecer CONSU nº 03,
de 28/04/2016 e criado pela Resolução CONSU nº 04/2016 da
ATOS mesma data, a partir da publicação no Diário Oficial Poder Executivo
AUTORIZATIVOS
do Estado de SP, Seção I (São Paulo, 30 de março de 2016, 126
(58), p. 75-76) do Edital para oferta nacional em rede e
coordenado pela UNESP.
O número de vagas oferecidas para ingresso a cada seleção é
aprovado pelo Conselho Gestor, por processo seletivo em
VAGAS ANUAIS
conformidade com deliberação favorável e quadro de docentes
permanentes de cada IES Associada.

O corpo discente é constituído por estudantes regulares, professores


da Carreira do Magistério da Educação Básica, em exercício na
REGIME
docência na Educação Física, nas redes públicas de ensino,
ACADÊMICO
diplomados em curso de Licenciatura em Educação Física,
aprovados em processo seletivo e aceitos por orientador.

O prazo máximo para integralização do curso compreende o período


entre a data de início das atividades do estudante no programa e a
INTEGRALIZAÇÃO
data da defesa da dissertação ou de trabalho equivalente e
respectivo produto educacional, em até 24 meses.

DATA DE INÍCIO 08/03/2018

2 O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E JUSTIFICATIVA DE OFERTA DO


MESTRADO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA (ProEF)

O ProEF é um programa no modelo híbrido, com disciplinas oferecidas a


distância e com encontros presenciais, reconhecido pela CAPES do Ministério da

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Educação (MEC), com área de concentração em Educação Física Escolar e estrutura-
se com três linhas de pesquisa: a) Educação Física na Educação Infantil e nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental; b) Educação Física nos anos finais do Ensino
Fundamental; c) Educação Física no Ensino Médio.
Neste PPP a essência científica do ProEF é justificada por necessitar da
orientação de uma teoria do conhecimento, a partir da qual se estabelecem as
concepções de sociedade e de ser humano em processos de conhecimento, sendo a
ciência a expressão mais desenvolvida da capacidade humana de conhecer a realidade
e de expressá-la na forma de conceitos. E, por estar inserido na educação escolar,
necessita formar professores-pesquisadores mediante: uma Teoria Educacional que
envolve as explicações científicas sobre como se estabelecem, consolidam e se
reproduzem ou se transformam as relações sociais que imprimem rumos à formação
humana na sociedade, reconhecendo como isto se dá nas escolas; uma Teoria
Pedagógica constituída das explicações científicas sobre como se dá o processo de
ensino-aprendizagem na escola, em campos específicos como o da educação física,
explicitando a função social da escola e sua prática pedagógica. Neste alinhamento
teórico, adentramos no componente curricular Educação Física que possui explicações
científicas sobre sua função social na escola, seu conteúdo específico, método
pedagógico, tempo e espaço de escolarização e avaliação, presentes na literatura e no
marco legal.
Há que se destacar que o ProEF requer, prioritariamente, intervenções na
prática pedagógica, a qual é um tipo específico de prática social, entendida como as
ações concretas do conjunto dos professores de uma escola pública que, com o seu
trabalho, constroem as condições que sustentam a formação dos seus estudantes para
a vida em sociedade, ou seja, a direção da prática pedagógica operará na escola, uma
clara opção político-educacional. O currículo escolar expressa determinada
intencionalidade educativa que se institui na relação escola-sociedade, sendo um
instrumento a serviço da formação dos estudantes, revestido de uma dimensão político-
pedagógica articulada coletivamente.

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Isto posto, compreendemos que a atuação do professor-pesquisador em
Educação Física escolar, estabelece-se na educação básica pública em geral e, em
particular no componente curricular da Educação Física, caracterizada por uma
intervenção pedagógica, a qual se configura como uma situação/ação em que há,
sistemática e intencionalmente, uma teleologia no processo/produto da formação
humana, especificamente no que concerne à apropriação/produção de culturas das
práticas corporais, na Educação Física escolar, expressada por conteúdos próprios tais
como: o jogo e a brincadeira, a luta, o esporte, a dança, a ginástica, as atividades de
aventura, dentre outros. As culturas das práticas corporais foram/são historicamente
criadas e desenvolvidas pelas diferentes sociedades que, as tornam patrimônio
imaterial, que devem ser apresentados de maneira crítica, na escola, às futuras
gerações.
Neste PPP, o objeto de estudo do ProEF incorpora a atividade física e o
movimento humano transformados e objetificados nas culturas das práticas corporais,
com sua gênese, desenvolvimento, atualidades e tendências futuras. São práticas
corporais valorizadas em si mesmas e que geram o saber escolar com sentidos lúdicos,
estéticos, artísticos, agonísticos, competitivos, dentre outros, orientados para a
realidade concreta, às necessidades e motivações dos estudantes, indispensáveis à
formação humana. Assim como, as culturas das práticas corporais, na Educação Física
escolar requerem nexos e relações entre as práticas corporais e o processo de ensino-
aprendizagem articulado com o racismo, a ética, as questões de gênero e orientação
sexual, a competição exacerbada, o individualismo, a exclusão, as violências, a
melhoria da saúde, o meio ambiente, a pluralidade cultural, o tempo do lazer, projetos
educacionais, dentre outros.
Em síntese, a formação do professor-pesquisador que atua na Educação Física
escolar requer a unidade dialética que, articula a apropriação/produção do
conhecimento da área e que será ensinado ao estudante da educação básica. Este
estudante necessita identificar características, conceitos e regularidades nos

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fenômenos estudados, apropriando-se da realidade, das necessidades e motivações,
tais como:

• o Jogo com sua ludicidade estabelece nexos e relações com a competição,


a exercitação, a sublimação, a expressão rítmica;
• a Dança com sua expressão rítmica estabelece nexos e relações com o
lúdico, a competição, a exercitação, a sublimação;
• a Luta com a sublimação estabelece nexos e relações com a competição, a
exercitação, a ludicidade, a expressão rítmica;
• a Ginástica com a exercitação estabelece nexos e relações com a
competição, a ludicidade, a sublimação, a expressão rítmica;
• o Esporte com a competição que estabelece nexos e relações com o lúdico,
a exercitação, a sublimação, a expressão rítmica.

Assim como, estes fenômenos culturais da humanidade estabelecem nexos e


relações do rendimento escolar com o tempo do ócio, o rendimento relacionado à saúde
e o rendimento esportivo.
Neste PPP o objeto de estudo da Educação Física são as culturas das práticas
corporais e este requer dois grandes desafios:

a) um que diz respeito à política pública com seus referenciais curriculares (no
município, no estado, no país) cuja organização do conhecimento no
currículo corresponde ao desenvolvimento dos sentimentos, da linguagem,
do pensamento científico, filosófico, artístico, produzindo a passagem da
aparência à essência do objeto de estudo;
b) outro, que diz respeito à qualidade da formação dos professores-
pesquisadores no ProEF, com sólida base teórico-metodológica articulada à
sociedade, educação, escola, educação física permitindo-lhes, além da
posição crítica, intervenção pedagógica no componente curricular, com seus

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problemas, interesses, objetivos e ideais, sabendo como nasce o
conhecimento da Educação Física em sua Historicidade.

Logo, compreendemos que o Ensino é a atividade docente que sistematiza as


explicações pedagógicas a partir do desenvolvimento simultâneo do conhecimento
científico, filosófico, artístico, de uma teoria pedagógica crítica e da lógica dialética.
Lógica compreendida enquanto modo de pensar que privilegia as contradições do
objeto de estudo investigado reconhecendo seu ponto de partida e de chegada (da
síncrise à síntese, da aparência à essência). Lógica que permite que cada professor-
pesquisador se compreenda como agente protagonista e colaborador no processo de
inovação e transformação constante da realidade, considerando que os fenômenos da
Educação Física estão em movimento, num processo de mudança permanente.
O planejamento do processo de ensino-aprendizagem do objeto de estudo da
Educação Física escolar requer que o professor-pesquisador do ProEF tenha domínio
dos elementos didáticos que remetem a questionamentos: que é o estudante, ou seja,
para quem ensinar nas aulas de EF?; o objetivo que nos diz para que ensinar nas aulas
de EF?; o conteúdo que define, o que ensinar nas aulas de EF?; o método pedagógico
que revela a forma, ou seja, como ensinar nas aulas de EF?; os recursos que indicam
em que condições ensinar?; a avaliação que nos leva à síntese: como avaliar a
aprendizagem nas aulas de EF? Como avaliar o ensino da EF?
Por sua vez, a prática pedagógica é uma das problemáticas que necessita ser
compreendida e explicada pelo professor-pesquisador para fazer intervenções na
Educação Física. A prática pedagógica possui princípios didáticos que dão rumo e
materializam a função social da escola, tais como:

a) objetivo-avaliação dão o rumo à formação do estudante, sendo que a


elaboração dos objetivos vai do projeto de homem-sociedade implícito e
conservador ao projeto claramente transformador, caminhando do projeto
político pedagógico da escola para as aulas de cada professor e vice-versa,

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assim como a avaliação caminha da seleção-exclusão do estudante para a
inclusão escolar mediante a consciência da aproximação aos objetivos
socialmente determinados;
b) conteúdo-método é o princípio didático que sistematiza o processo de
ensino-aprendizagem. O trato com o conhecimento requer seleção,
organização e sistematização do conteúdo, tanto no currículo como nas
aulas, assim como a forma de organização do trabalho pedagógico pode
fazer a travessia da alienação à auto-organização dos estudantes, do
individualismo ao coletivismo. Por fim, conteúdo-forma estão voltados para
a apropriação do conhecimento dos estudantes que, estão na escola para
aprender elevando seus níveis de consciência e de conhecimento nas
diferentes disciplinas curriculares, tendo visão de totalidade, de conjunto,
sistemática, rigorosa, histórica.

Neste aporte, o PPP do ProEF busca incorporar os princípios gerais da


universidade brasileira: da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, assim
como os princípios que vêm permeando a unidade nacional do ProEF, tais como: a
aprendizagem via intervenções pedagógicas; a contemporaneidade no trato com os
conhecimentos e tecnologias; a criticidade; a criatividade, que orientam a organização
curricular, assim explicitados:

• indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, estimulada pela


prática pedagógica do corpo docente do curso, via ações didático-
metodológicas que orientam o corpo discente a interagir na extensão do
conhecimento científico sistematizando-o na escola básica, operando com
os conteúdos das disciplinas; na pesquisa como processo de produção dos
conhecimentos vinculados às experiências práticas, constitutivas das ações
no ensino;

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• práxis pedagógica como dimensão do desenvolvimento profissional de
professores/as que aspira formação do sujeito histórico baseada em relação
indissolúvel entre teoria e prática, ciência e técnica – que se consubstancia
no trabalho educativo que garanta aos docentes a compreensão das
realidades socioeconômica e política e que sejam capazes de orientar,
inovar e transformar as condições que lhes são impostas. Nesse sentido,
consideramos que a práxis pedagógica está intrinsecamente associada à
reflexão e à análise (identificar, interpretar, compreender, explicar para
intervir) no papel da Educação Escolar no processo de formação humana,
sobretudo dos estudantes. Práxis pedagógica também é entendida por nós
como conceito articulado a outros conceitos, tais como: dialogicidade, ação-
reflexão e autonomia. Nisto, o ProEF se faz com a intervenção pedagógica
na formação continuada dos professores da Educação Física, com a unidade
teoria-prática nos vários componentes curriculares do curso e nos trabalhos
de conclusão, com produto educacional.
• contemporaneidade no conhecimento e nas tecnologias, com busca das
transformações científicas e inovações tecnológicas, na dinâmica da
produção do conhecimento, materializada na constante atualização do
referencial literário, na utilização de redes de informação digital e na
orientação ao corpo de professores pela busca e atualização permanentes.
• criticidade estabelecendo os nexos entre a produção, socialização e
utilização do conhecimento específico da Educação Escolar, materializada
na compreensão ampla da inserção da Educação Física escolar na realidade
social, com explicação de múltiplas dimensões do conhecimento;
• criatividade ao contribuir com a superação dos problemas constatados,
interpretados, compreendidos e explicados na prática pedagógica da
Educação Física escolar, voltada para o aumento das oportunidades de
inclusão social na perspectiva de um desenvolvimento sustentável de sua
especificidade – o trato com as culturas das práticas corporais.

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Isto posto, o perfil do professor-pesquisador do ProEF é o de um professor
crítico, criativo, propositivo, que compreenda a função social da escola básica e do
componente curricular Educação Física na sociedade democrática e plural, bem como
das políticas públicas para a educação brasileira, democrática e socialmente
emancipatória, cuja intervenção fundamentar-se-á no rigor científico, na reflexão
pedagógica e filosófica e na conduta eticamente responsável.
Em sua singularidade, o ProEF visa formar um sujeito histórico com capacidade
para hierarquizar, para graduar e dosar sucessivamente o conhecimento da Educação
Física, via seu planejamento, processo de ensino-aprendizagem e avaliação escolar.
Para tanto, o professor-pesquisador necessita compreender que na Educação Física o
estudante da educação básica, mediante o saber escolar, produz conceitos científicos
numa unidade de pensamento-palavra-gesto-movimento, a qual é somente alcançada
com a práxis (prática pensada e sistematizada).
Quanto à metodologia, em sua finalidade principal nos orienta para a formação
do professor-pesquisador na apropriação do método científico e pedagógico, com o
objetivo de orientar a formação do pensamento teórico, da linguagem científica e
educação emancipadora, por meio da atividade de ensino-aprendizagem e pesquisa.
Nisto, buscamos formar nos mestrandos atitude científico-investigativa que lhes
permita, no âmbito da práxis, responder adequadamente às exigências da revolução
científico-tecnológica do nosso tempo ao criar as bases de uma atitude científica que
permita aos estudantes orientar-se para o trabalho de pesquisa de forma independente.
Assim, o professor-pesquisador necessita compreender que sua própria consciência
sofre modificações em função das mudanças que se operam no seu trabalho educativo,
em suas relações sociais, em sua vida social.
No geral, o ProEF está no campo da educação escolar cuja finalidade consiste
em formar professores-pesquisadores que visam uma vida mais plena, digna a cada
indivíduo e ao coletivo social, em prol de uma “educação libertadora”, “educação
emancipadora” que seja humanizadora, “desalienadora”.

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Quando Paulo Freire escreveu sua “Pedagogia do Oprimido” fez uma reflexão
teórica sobre o trabalho educativo (a práxis) com o povo oprimido, ao qual ele se inseriu
e dedicou realizando práticas, acompanhando processos educativos, observando,
estudando, analisando, na busca de finalidades e de um método pedagógico com
intervenções realizadas com os sujeitos e não para eles. Paulo Freire evidenciou que
a Pedagogia tem que ser feita, elaborada, reelaborada pelo oprimido na prática de sua
libertação, juntamente com aqueles que aderem a este conhecimento e suas
intervenções.
Assim, Pedagogia é práxis, no sentido de intencionalidade educativa pensada
mediante a reflexão sobre a prática em todos os momentos formativos do ProEF.
Reflexão que dialoga articulando bases teóricas da Educação pela escola e nesta a
Educação Física escolar em sua singularidade, com fundamentos que também
discutem um projeto de sociedade libertador, emancipatório, com o qual o ProEF vem
contribuindo mediante as experiências investigativas realizadas no chão da escola
básica, nas aulas de Educação Física.
Neste rumo, nossas práticas educativas discutidas coletivamente, no Mestrado
Profissional em Educação Física em Rede Nacional passam a ser um guia da ação
coletiva, apontando como avançar ou começar novamente em cada lugar, tempo,
circunstância, na singularidade de cada núcleo e no geral do ProEF. Nos possibilita
pensar a Escola não em si mesma, mas nas relações com aquilo que está fora dela, no
seu entorno e no movimento social que a conquistou visando pensar o que hoje está
dentro dela.
O PPP é nosso marco teórico-metodológico coletivo, o qual foi elaborado por
uma comissão de professores e submetido às contribuições dos colegiados de núcleos
e ao conselho gestor do ProEF. Está articulado à estrutura curricular do programa de
mestrado como documento normativo e orientativo de organização do curso, que
necessita ser apresentado ao Ministério da Educação, para ser autorizado, reconhecido
e renovado, conforme legislação vigente.

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A seguir, passamos a explicitar a organização didático-metodológica do
Programa de Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional – o ProEF.

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-METODOLÓGICA DO CURSO

3.1 OBJETIVOS

O ProEF visa qualificar professores efetivos na Educação Física, em exercício


docente na Carreira do Magistério da Educação Básica, na rede pública de ensino,
diplomados em cursos de Licenciatura em Educação Física, em conformidade com a
política do Ministério da Educação, e objetiva:

I. formar professores qualificados para o exercício da prática profissional que


atenda às demandas sociais e profissionais;
II. qualificar professores para que possam compartilhar conhecimentos com a
sociedade, atendendo as demandas específicas da escola, com vistas ao
desenvolvimento local, regional e nacional;
III. reafirmar o compromisso permanente com a qualidade do ensino-
aprendizagem na área de Educação Física Escolar;
IV. favorecer o desenvolvimento de uma postura crítica acerca do trabalho nas
aulas de Educação Física nos níveis de ensino da Educação Infantil, Ensino
Fundamental, Ensino Médio e suas modalidades;
V. promover a valorização profissional do professor de Educação Física, por
meio do aprofundamento de sua formação.

3.2 METODOLOGIA DO CURSO

No percurso metodológico do ProEF é necessário buscar compreender as


práticas naquilo que elas realizam e naquilo que podem vir a ser, pelo que já são,

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relacionando-as às finalidades educativas que necessitam atender. Para tanto, os
métodos necessitam despertar nos mestrandos e em seus educadores o interesse pelo
que acontece nos seu entorno, instigando a curiosidade, ação criativa, a sensibilidade,
visando a apropriação da realidade viva, natural e social, dominando formas efetivas
de ensino e de investigação, para que os nexos e relações entre os fenômenos sejam
explicados. Nisto superamos a atitude científica de somente dizer o que deve ou deveria
ser, em prol da ação, da intervenção crítica.
A metodologia adotada no ProEF, por se tratar de um modelo híbrido, é baseada
nos pressupostos do B-learning, integra diversos recursos, utilizados na Educação a
Distância (EaD), no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e no ensino presencial,
com o uso de Metodologias Críticas.
Nesse Ambiente deverão ser consideradas questões que possam:

a) favorecer a compreensão e o aprofundamento dos estudos de temáticas


específicas, transversais, que atravessam o conteúdo e subjacentes
oriundas das práticas corporais em sua totalidade;
b) promover a apropriação do conhecimento mediante a diversidade de
interpretações sobre temas presentes no contexto escolar;
c) possibilitar a aprendizagem colaborativa e participativa, aprender também
com as experiências compartilhadas;
d) introduzir novas temáticas que possam fomentar o contraditório e o
pensamento crítico;
e) estimular discussões sobre temas abordados e buscar solução e/ou
resolução de problema ou problematizações pelo esforço comum do grupo,
sistematizando-os.

Dessa forma, cabe destacar como se desenvolvem as aulas e suas respectivas


atividades, tendo em vista seu modelo híbrido.

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As disciplinas obrigatórias são concebidas/idealizadas por docentes do ProEF,
que as submetem ao sistema AVA da UNESP, tornando seu acesso público a todos os
docentes e discentes.
Após sua realização, em nível nacional, os docentes e os discentes realizam
uma avaliação de cada disciplina. Estas são compiladas e enviadas aos professores-
autores para que possam passar por adequações, tendo em vista as indicações
realizadas e para as novas turmas o processo se repete.
As disciplinas se organizam em movimento constante, tendo em vista que entre
um e outro EP, ou seja, na SD, variadas leituras subsidiarão os EP e as atividades que
deverão ser realizadas e postadas durante as SD no AVA.
Tais leituras se conectam a um fio condutor da disciplina, de maneira que as
atividades realizadas e postadas no AVA tenham vinculação total com a condução dos
EP.
Cabe destacar ainda que as atividades realizadas envolvem a problematização
da prática de cada aluno-professor e este deve, ainda, refletir e debater com os colegas
de turma as situações vivenciadas por cada um deles, num momento de reflexão sobre
a prática pedagógica.
As atividades que deverão ser desenvolvidas podem assumir diferentes
formatos, desde textos individuais que reflitam a realidade vivida por cada um,
passando pela produção coletiva de textos, mapas conceituais, vídeos, podcasts.
Enfim, confere-se liberdade e diversidade nas produções dos alunos.
Essas atividades são acompanhadas e corrigidas a partir de feedbacks dos
docentes e dos tutores das disciplinas, egressos do ProEF, com qualificações
suficientes para este fim.
Por sua vez, as disciplinas eletivas, vinculadas às práticas corporais, são
ministradas em formato totalmente presencial, o que não exige a realização e postagem
de atividades no AVA, mas requer dos alunos a presença/frequência aos encontros
presenciais, bem como a realização de atividades que são solicitadas pelos docentes
e devem ser encaminhadas para correção diretamente a ele.

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Considerando o período de realização das disciplinas eletivas e seu caráter
presencial, estas são oferecidas em períodos concentrados, geralmente em datas em
que os professores-pesquisadores encontram-se em recesso ou em férias escolares,
de maneira que possam participar efetivamente das aulas.
Assim sendo, o ProEF visa a formação de docentes que tenham o compromisso
de articular e mediar a aprendizagem da área, compreendendo as diversidades do
processo de construção de uma sociedade democrática e plural, utilizando-se de
metodologias e tecnologias do desenvolvimento de projetos individuais e coletivos.
Nesse sentido, a organização do Projeto Político-Pedagógico do curso possui aspectos
dentre os quais destaca-se:

• no geral, a formação teórico-metodológica direcionada a um pensar crítico


da realidade social, econômica, política, cultural e educacional brasileira,
compreendendo a Educação Escolar;
• na particularidade, a formação específica da Educação Física escolar
direcionada ao sistema educacional brasileiro e à formação técnica
vinculada aos processos metodológicos contemporâneos inserindo
tecnologias como ferramenta indispensável à prática pedagógica do
professor;
• na singularidade, com o aprofundamento do objeto de estudo da Educação
Física escolar.

Por fim, ratificamos que desde sua origem o ProEF foi pensado a partir de um
projeto de uma sociedade mais justa, igualitária e democrática. Projeto que passou a
ser efetivado com sua 1ª turma, iniciada em 2018, que finalizou em 2020 e que está
dando continuidade com a 2ª turma, que iniciou em 2021, a qual teve sua aula inaugural
sem aglomeração devido à pandemia de Covid-2019 e, a 3ª turma, com início em março
de 2022. O ProEF vem prosseguindo com os desafios individuais e em grupo, visando

19
intervir em prol de melhores condições de trabalho para os professores de Educação
Física, tais como:

• desafios éticos-normativos que formulam um sentido para EF articulada à


função social da escola, no contexto de uma sociedade democrática e
republicana;
• desafios curriculares que passam a explicitar a organização dos
conhecimentos, pelos quais a disciplina é responsável ao longo da vida dos
escolares na Educação Básica, visando o acesso ao conhecimento
sistemático sobre uma parcela da cultura. Como hierarquizar o
conhecimento da EF na educação básica?
• desafios didáticos que passam a elaborar estratégias para ensinar e avaliar
velhos e novos conteúdos pertencentes à EF escolar compreendendo a
complexidade dos conhecimentos, sua hierarquização, trabalhando os
valores, os sentidos e significados que atendam a função social da escola;
• desafios interdisciplinares com a formulação de princípios epistemológicos e
pedagógicos com outros componentes curriculares da educação básica.

Mas, como enfrentar esses desafios? Com reflexão sobre a prática profissional
no exercício da docência, com um exercício de afastamento para produzir
conhecimento científico, conhecimento da disciplina com seus conteúdos, suas
metodologias que aprofundam investigações oriundas da materialização da prática
pedagógica mediante pesquisas com intervenção pedagógica, suas condições
objetivas de trabalho e avaliação das intenções, das ações deliberadas e estratégia.
Nisto evidenciamos que o PPP do curso expressa um tipo de conhecimento e
uma intervenção em determinada direção refletindo sobre as ações humanas na
realidade, explicando-as.

3.3 AVALIAÇÃO

20
Conforme consta no Artigo 29 do regimento interno do programa, o ano letivo do
ProEF será dividido em semestres para atender às exigências de planejamento didático
e administrativo, conforme calendário escolar aprovado pelo Conselho Gestor. Assim,
o curso e os professores têm orientação para organizar seus planos de ensino,
estabelecendo o método pedagógico e procedimentos que serão adotados na
realização do trabalho docente.
A partir de 2022, passamos a substituir o formato da prova nacional nas
disciplinas D01 a D07 que priorizavam questões objetivas. Nossa opção passa a ser a
produção de um texto dissertativo que contribua com o desenvolvimento da escrita dos
professores-pesquisadores, contribuindo com suas problemáticas, com o objeto de
estudo investigado, dentre outras necessidades. Com esta delimitação, os pesos das
atividades de cada disciplina do curso ficam distribuídos da seguinte forma: 40% AVA;
40% presencial; 20% avaliação nacional). Já a D08 acontece somente via AVA e as
práticas corporais são presenciais em cada núcleo do ProEF.
Quanto à aprendizagem dos professores-pesquisadores, os processos de
avaliação constituem ação integradora do desempenho acadêmico, conforme Instrução
Normativa nº 08 e visam orientar a decisão da ação pedagógica e científica, de modo
a assegurar a qualidade da sua formação integral. Os processos de avaliação
obedecerão às especificidades dos componentes curriculares do projeto pedagógico
de curso e do plano de ensino do professor, em consonância com o proposto no
Regimento do ProEF e das IES associadas.
Assim, os professores-pesquisadores serão avaliados nas disciplinas, no
cumprimento de atividades complementares e nos trabalhos de conclusão de curso,
sendo que a verificação do desempenho discente é realizada por período letivo, da
seguinte forma:

a) a frequência é obrigatória, considerando-se reprovado no componente


curricular o estudante que não comparecer, pelo menos, a 75% das aulas

21
na modalidade EaD e 75% nas aulas presenciais, conforme Instrução
Normativa nº 08.
b) a verificação do aproveitamento será feita por componente curricular e
finalização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (dissertação e produto
educacional), conforme Instruções Normativas nºs 10 e 11.

4 MATRIZ CURRICULAR DO PROEF

Cabe ao currículo ordenar o conhecimento das diferentes disciplinas e demais


atividades do ProEF, de forma a garantir a aprendizagem dos mestrandos, justificando
uma sequência, uma hierarquia, uma organização do conteúdo sistematizado no curso.
Esta matriz curricular abarca a área de concentração, as linhas de pesquisa e os
componentes curriculares do curso.

4.1 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Educação Física Escolar: Propicia o planejamento, implementação e avaliação


de estratégias para o enfrentamento dos problemas do contexto da atuação profissional
nas aulas de Educação Física escolar. Aborda o conjunto de objetivos, conteúdos e
avaliação dos projetos curriculares para a Educação Física escolar nas diversas etapas
da Educação Básica. Discute a Educação Física como componente curricular
obrigatório. Analisa as diferentes manifestações da cultura corporal como conteúdo da
Educação Física escolar, bem como os procedimentos metodológicos para o ensino
nos diferentes grupos de escolares.

4.2 LINHAS DE PESQUISA

Linha 1 – Educação Física na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do


Ensino Fundamental: tem como objetivo desenvolver estudos aplicados e projetos de

22
intervenção na Educação Física, com foco na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental. Busca qualificar a docência dos professores para o exercício de
uma prática profissional inovadora na primeira etapa da Educação Básica, assim como
na produção, sistematização e socialização de saberes vinculados a esse campo de
conhecimento.
Linha 2 – Educação Física nos Anos Finais do Ensino Fundamental: tem
como objetivo desenvolver estudos aplicados e projetos de intervenção na Educação
Física, com foco na Educação Fundamental. Busca a docência dos professores para o
exercício de prática profissional inovadora na segunda etapa da Educação Básica,
assim como na produção, sistematização e socialização de saberes vinculados a esse
campo de conhecimento.
Linha 3 – Educação Física no Ensino Médio: tem como objetivo desenvolver
estudos aplicados e projetos de intervenção na Educação Física, com foco no Ensino
Médio. Busca qualificar a docência dos professores para o exercício de uma prática
profissional inovadora na última etapa da Educação Básica, assim como na produção,
sistematização e socialização de saberes vinculados a esse campo de conhecimento.

4.3 QUADRO DE DISCIPLINAS DO PROEF

As disciplinas curriculares têm oferta simultânea disponível em rede nacional, no


AVA e, presencialmente, de forma concentrada nas IES.

4.3.1 Quadro das Disciplinas obrigatórias em rede

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS EM REDE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS

Problemáticas da Educação Física 60 04

Seminários de Pesquisa Científica em Educação


90 06
Física

Escola, educação física e planejamento 60 04

Metodologia do ensino da educação física 60 04

23
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS EM REDE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS

TOTAL 270 18

4.3.2 Quadro das disciplinas eletivas das linhas de pesquisa

DISCIPLINAS ELETIVAS (Linhas de pesquisa) CARGA HORÁRIA CRÉDITOS

Educação Física na Educação Infantil e nos Anos


60 04
Iniciais do Ensino Fundamental

Educação Física nos Anos Finais do Ensino


60 04
Fundamental

Ensino Médio 60 04

Observação: Obrigatoriamente os alunos precisam cursar pelo menos uma


dessas disciplinas.

4.3.3 Quadro das disciplinas eletivas em rede

DISCIPLINAS ELETIVAS EM REDE CARGA HORÁRIA CRÉDITOS

Escola, Educação Física e Inclusão 30 02

Pesquisa e intervenção pedagógica 30 02

Observação: Obrigatoriamente deverão integrar no mínimo 02 créditos em


disciplinas eletivas em Rede.

4.3.4 Disciplinas eletivas presenciais: Ensino das práticas corporais

As disciplinas eletivas do conjunto de “Ensino das práticas corporais” têm carga


horária de 30 horas, são oferecidas de forma presencial e concentradas,
preferencialmente em períodos de férias escolares. Cada núcleo oferece no mínimo 02
disciplinas, com (02 créditos cada). As Instituições Associadas têm autonomia para
propor disciplinas que não estão na Matriz Curricular.

24
Quadro de disciplinas eletivas presenciais

DISCIPLINAS ELETIVAS PRESENCIAIS CARGA HORÁRIA CRÉDITOS

Ensino do Esporte 30 02

Ensino da Ginástica 30 02

Ensino da Dança 30 02

Ensino da Luta 30 02

Ensino do Jogo 30 02

Ensino das atividades físicas de aventura 30 02

Observação: Os estudantes deverão integrar no mínimo 04 créditos em


disciplinas Eletivas Presenciais.

4.3.5 Quadro Geral

DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA CRÉDITOS

Disciplinas Obrigatórias em Rede 270 18

Disciplinas Eletivas das Linhas de Pesquisa em


60 04
Rede

Disciplinas Eletivas em Rede 30 02

Disciplinas Eletivas Presenciais (Ensino das práticas


60 04
corporais)

TOTAL 420 28

Observação: Os estudantes deverão integralizar no mínimo 04 créditos em


disciplinas Eletivas Presenciais.

5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

25
As Atividades Complementares têm como objetivo estimular a participação em
experiências diversificadas que contribuam para a formação profissional dos
estudantes, que desempenham significativo papel na formação do acadêmico e
promovem a integração entre teoria e prática. As Atividades devem estar relacionadas
aos objetivos do programa e serem devidamente comprovadas. Os estudantes deverão
integralizar 10 créditos nas Atividades Créditos (AC):

1. Ambientação no AVA 1,0;


2. Desenvolvimento de Produtos Técnicos;
2.1. De natureza: Analítica, Instrumental, Pedagógica ou Processual; 1,0;
2.2. Elaboração de Projeto, Oferecimento de cursos, Oficinas; 1,0;
2.3. Desenvolvimento de Material Pedagógico 1,0;
2.4. Organização de eventos 1,0;
3. Artigo publicado em periódicos e/ou livros; capítulo de livros 0,7;
3.1. Publicação em Anais de Evento;
3.1.1. Trabalho completo 0,5;
3.1.2. Resumo Expandido 0,4;
3.1.3. Resumo Simples 0,3;
4. Apresentação de Trabalho em Eventos;
4.1. Poster 0,2;
4.2. Comunicação oral 0,5;
5. Participações em eventos 0,5;
6. Representação Discente em órgãos colegiados do ProEF 0,5;
7. Participação em Grupos de Pesquisa 1,0;
8. Organizações de Eventos/projetos no contexto escolar (Cada evento terá a
contagem de 0,5 crédito);
8.1. Eventos Festivos 0,5 (Para cada trabalho realizado);
8.2. Eventos Esportivos 0,5 (Para cada trabalho realizado);
8.3. Eventos pedagógicos 0,5 (Para cada trabalho realizado);

26
8.4. Aplicação de Projetos 1,0 (Para cada trabalho realizado);
9. Participação em programas: (Residência Pedagógica, PIBID, Núcleo de Ensino) 1,0;
10. Outras Atividades (a critério do Colegiado de Curso de cada IES)

Observação: Os estudantes deverão integralizar no mínimo 10 créditos de


Atividades Complementares. Todas as atividades desenvolvidas deverão estar
relacionadas ao ProEF. Fica garantida a autonomia das Instituições de Ensino Superior
(IES) Associadas, estabelecer outras modalidades de créditos para as Atividades
Complementares.

6 INTEGRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS

O total de créditos a serem integralizados pelos estudantes deverá ser


regulamentado, considerando o Regimento Interno do programa e as normas da Pós-
graduação de cada IES Associada.
As IES Associadas deverão estabelecer o quantitativo dos créditos para a
Qualificação e Defesa do Trabalho de Conclusão de Curso, através de instrumentos
normativos, aprovados no Colegiado de Curso.

7 EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS

7.1. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

Disciplina Carga horária

Problemáticas da Educação Física (D01) 60 horas

Ementa: Propõe o levantamento, demarcação e análise dos problemas vivenciados pelos


professores no campo da Educação Física escolar. Apresenta e problematiza o
conhecimento acadêmico sobre as possibilidades da intervenção docente frente aos
problemas do campo profissional. Propicia a reflexão sobre a própria ação, de modo
a buscar melhorias na qualidade da prática pedagógica e a identificação dos campos
de conhecimentos que podem subsidiar a intervenção. Fomenta a reflexão crítica
sobre as problemáticas emergentes dos contextos pedagógicos dos professores-

27
pesquisadores, bem como a busca por estratégias para a abordagem e elaboração
dos dilemas pedagógicos decorrentes destas problemáticas.
Bibliografia

Bibliografia Básica:

ALBUQUERQUE, Denise Ivana de Paula; DEL-MASSO, Maria Candida Soares (org.).


Desafios da Educação Física Escolar: temáticas da formação em serviço no ProEF.
[recurso eletrônico]. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2020. 170 p. PDF.

COSTA, Jaqueline de Morais; PINHEIRO, Nilcéia Aparecida de Maciel. O ensino por meio
de temas geradores: a educação pensada de forma contextualizada, problematizada e
interdisciplinar. Imagens da Educação, Maringá/PR, v. 3, n. 2, p. 37-44, 2013. Disponível
em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/20265. Acesso em: 2
jun. 2022.

Bibliografia Complementar:

CARLAN, P.; KUNZ, E.; FENSTERSEIFER, P. E. O esporte como conteúdo da Educação


Física Escolar: estudo de caso de uma prática pedagógica inovadora. Movimento, Porto
Alegre [Online], v. 18, p. 55-75, out/dez. 2012. Disponível em:
https://www.redalyc.org/pdf/1153/115324888004.pdf. Acesso em: 2 jun. 2022.

FENSTERSEIFER, P. E.; SILVA, M. A. Ensaiando o “novo” em educação física escolar: a


perspectiva de seus atores. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Florianópolis, v. 33,
n. 1, p. 119-134, jan./mar. 2011. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0101-
32892011000100008. Aceso em: 2 jun. 2022.

MACHADO, T. S. et al. As práticas de desinvestimento pedagógico na educação física


escolar. Movimento, Porto Alegre, v. 16, n. 2, p. 129-147, abr./jun. 2010. Disponível em:
https://www.seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/10495. Acesso em: 2 jun. 2022.

BETTI, M. O que a Semiótica inspira ao Ensino da Educação Física. Revista Discorpo,


Campinas, SP, n. 3, p. 25-45, 1994. Disponível em:
https://www.researchgate.net/profile/Mauro-
Betti/publication/281407725_O_que_a_semiotica_inspira_ao_ensino_da_educacao_fisica/li
nks/55e5b5c908aede0b57371d0c/O-que-a-semiotica-inspira-ao-ensino-da-educacao-
fisica.pdf. Acesso em: 2 jun. 2022.

BRACHT, V. A educação física brasileira e a crise da década de 1980: entre a solidez e a


liquidez. In: MEDINA, J. P. S. (org.). A educação física cuida do corpo... e “mente”.
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proposta pedagógica da escola. In: DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. (coord.). Educação

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Koogan, 2005.

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apontando caminhos para minimizar os efeitos da arcaica legislação. Pensar a Prática,
Goiânia/GO, v. 12, n. 2, ago. 2009. ISSN 1980-6183. Disponível em:
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transversais/contemporâneos pedem passagem: mais valores humanos na escola, por
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onde estamos e para onde vamos? São Paulo: Pimenta Cultural, 2020. p. 76-96. Disponível
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SANT’ANNA, A. S. S.; NASCIMENTO, J. V.; AZEVEDO, E. S. Fatores associados à


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significados do ensino do esporte na educação física escolar: descolamentos históricos e
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Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos, São
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professor no ensino do futsal. São Carlos: UFSCar, 2020. Produto Educacional ProEF.
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FREIRE, P. A dialogicidade – essência da Educação como prática da liberdade. In:


Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Capítulo 3. Disponível
em: https://lelivros.love/book/download-pedagogia-do-oprimido-paulo-freire-em-epub-mobi-
e-pdf/. Acesso em: 3 jun. 2022.

SANTOS, I. L.; NEIRA, M. G. Tematização e problematização: pressupostos freirianos no


currículo cultural da educação física. Pro-Posições, Campinas, v. 30, e20160168, 2019.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
73072019000100533&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 3 jun. 2022.

TOZONI-REIS, M. F. C. Temas ambientais como “temas geradores”: contribuições para


uma metodologia educativa ambiental crítica, transformadora e emancipatória. Educ. rev.,
Curitiba, n. 27, p. 93-110, June 2006. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
40602006000100007&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 3 jun. 2022.

Disciplina Carga horária

Seminário de Pesquisa em Educação Física (D02) 90 horas

Ementa: Discute a pesquisa aplicada dentro do campo profissional e instrumentaliza para a


elaboração de projetos de intervenção centrados no ensino da Educação Física na Educação
Básica. Oferece um espaço de socialização do planejamento da intervenção e subsidia a
elaboração do trabalho final.

Bibliografia

LANKSHEAR, C.; KNOBEL, M. Pesquisa pedagógica: do projeto a implementação.


Porto Alegre: Artmed. 2008.

PIMENTA, S. G. Pesquisa-ação crítico-colaborativa: construindo seu significado a

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partir de experiências com a formação docente. Educação e Pesquisa, São Paulo,
v. 31, n. 3, p. 521-539, set./dez. 2005. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ep/a/9HMYtvM7bpRtzLv6XyvwBxw/?format=pdf&lang=pt. Acesso
em: 3 jun. 2022.

SILVERMAN, D. Interpretação de dados qualitativos. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,


2009.

SOUZA JÚNIOR, M.; MELO, M. S. T.; SANTIAGO, M. E. A análise de conteúdo como


forma de tratamento dos dados numa pesquisa qualitativa em Educação Física escolar.
Movimento, Porto Alegre, v. 16, p. 29-47, 2010. Disponível em:
https://www.seer.ufrgs.br/movimento/article/view/11546. Aceso em: 3 jun. 2022.

TRIPP, D. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, São


Paulo, v. 31, n. 3, p. 443-466, set./dez. 2005. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ep/a/3DkbXnqBQqyq5bV4TCL9NSH/?format=pdf&lang=pt. Acesso
em: 3 jun. 2022.

Disciplina Carga horária

Escola, Educação Física e Planejamento (D03) 60 horas

Ementa: Estuda a função social da escola na especificidade da disciplina Educação Física.


Estuda os princípios de organização e planejamento de projetos curriculares para a
Educação Física escolar. Analisa o conjunto de objetivos, conteúdos e critérios de
avaliação para as diversas etapas da Educação Básica. Propõe a elaboração
(reformulação) de planos de estudo para educação física escolar (projetos curriculares
da disciplina numa escola).
Bibliografia

BRACHT, V. A educação física escolar no Brasil: o que ela vem sendo e o que pode ser
(elementos de uma teoria pedagógica para a educação física). Ijuí, RS: Unijuí, 2019.

DARIDO, S. C. A avaliação da educação física na escola. In: UNIVERSIDADE ESTADUAL


PAULISTA [UNESP]; UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO [UNIVESP]
(org.). Caderno de formação: formação de professores: didática dos conteúdos. São Paulo:
Cultura Acadêmica: Universidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Graduação, 2012.
Disponivel em: https://acervodigital.unesp.br/bitstream/unesp/381290/1/caderno-formacao-
pedagogia_16.pdf. Acesso em: 3 jun. 2022.

DARIDO, S. C. Relação entre ensinar a fazer e ensinar sobre o fazer na educação física
escolar. In: ALBUQUERQUE, D. I. P.; DEL-MASSO, M. C. S. (org.). Desafios da educação
física escolar: temáticas da formação em serviço no ProEF. São Paulo: Cultura Acadêmica,

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2020. Disponível em: https://acervodigital.unesp.br/bitstream/unesp/381384/4/0008-unesp-
iep3-livro-desafios-educacao-fisica-escolar-proef-15032021.pdf. Acesso em: 3 jun. 2022.

DARIDO, S. C.; SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar educação física: possibilidades de


intervenção na escola. Campinas, SP: Papirus, 2017.

DAVID, N. A. N. Contribuições do método participativo para capacitação de professores de


educação física escolar. Pensar a prática, Goiânia, v. 1, n. 1, p. 59-73, jan./dez. 1998.
Disponível em: https://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/15006. Acesso em: 3 jun. 2022.

FENSTERSEIFER, P. E.; GONZÁLEZ, F. J. A escola e a educação física em sociedades


democráticas e republicanas. São Paulo: AVA Moodle Unesp [Edutec], 2018. Trata-se do
texto 1 da disciplina 3 do curso Mestrado Profissional em Educação Física em Rede
Nacional (ProEF). Acesso restrito. Disponível em: https://edutec.unesp.br/moodle/. Acesso
em: 22 mar. 2021.

MOREIRA, E. C.; PEREIRA, R. S. A educação física na construção do projeto político


pedagógico da escola. In: MOREIRA, E. C. (org.). Educação física escolar: desafios e
propostas 1. 2. ed. Jundiaí, SP: Fontoura, 2009.

MOREIRA, E. C. Características, importância e contribuições da ação de planejar para a


educação física escolar. In: MOREIRA, E. C. (org.). Educação física escolar: desafios e
propostas 1. 2. ed. Jundiaí, SP: Fontoura, 2009.

RATIER, R. Entrevista com Marcos Neira sobre o papel da educação física nas escolas.
Entrevistado: Marcos Garcia Neira. Revista Nova Escola, São Paulo, jul. 2009. Disponível
em: https://novaescola.org.br/conteudo/918/entrevista-com-marcos-neira-sobre-o-papel-da-
educacao-fisica-nas-escolas. Acesso em: 3 jun. 2022.

SAVIANI, D. Sobre a natureza e especificidade da Educação. Germinal: marxismo e


educação em debate, Salvador/BA, v. 7, n. 1, p. 286-293, 2015. DOI:
10.9771/gmed.v7i1.13575. Disponível em:
https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/13575. Acesso em: 3 jun.
2022.

SILVA, E. C.; MOREIRA, E. C. Educação física: planejando o trabalho docente. In:


ALBUQUERQUE, Denise Ivana de Paula; DEL-MASSO, Maria Cândida Soares (org.).
Desafios da educação física escolar: temáticas da formação em serviço no ProEF. São
Paulo: Cultura Acadêmica, 2020. Disponível em:
https://acervodigital.unesp.br/bitstream/unesp/381384/4/0008-unesp-iep3-livro-desafios-
educacao-fisica-escolar-proef-15032021.pdf. Acesso em: 3 jun. 2022.

SILVA, E. C.; MOREIRA, E. C.; OLIVEIRA, A. A. B. Objetivos e conteúdos para o ensino da


educação física escolar. In: ALBUQUERQUE, Denise Ivana de Paula; DEL-MASSO, Maria
Cândida Soares (org.). Desafios da educação física escolar: temáticas da formação em
serviço no ProEF. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2020. Disponível em:

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https://acervodigital.unesp.br/bitstream/unesp/381384/4/0008-unesp-iep3-livro-desafios-
educacao-fisica-escolar-proef-15032021.pdf. Acesso em: 3 jun. 2022.

SOARES, C. L. et al. Metodologia do ensino da educação física. 2. ed. São Paulo: Cortez,
2016.

VAGO, T. M. Pensar a educação física na escola: para uma formação cultural da infância e
da juventude. Cadernos de formação RBCE, Porto Alegre/RS, v. 1, n. 1, p. 25-42, set.,
2009. Disponível em: http://www.rbce.cbce.org.br/index.php/cadernos/article/view/930.
Acesso em: 3 jun. 2022.

Disciplina Carga horária

Metodologia do Ensino da Educação Física (D04) 60 horas

Ementa: Compreender como foram pensados os métodos/modelos de ensino da educação


física, entendendo que as aulas de Educação Física devem constituir-se como um espaço
de debate e construção do conhecimento, onde o professor é um facilitador da aprendizagem
e o aluno o construtor do seu próprio conhecimento. A partir disso, analisar as bases teóricas
de diferentes métodos/modelos de ensino, bem como seus desdobramentos em sala de aula
nas relações professor-aluno e aluno-aluno com o conteúdo a ser ministrado. Além disso,
oportunizar o planejamento, implementação e avaliação do ensino de diversos conteúdos
inerentes à Educação Física Escolar.

Bibliografia

ALFREY, L.; O’Connor, J. Critical pedagogy and curriculum transformation in Secondary


Health and Physical Education. Physical Education and Sport Pedagogy, v. 25, n. 3, p. 288-
302, 2020. DOI: 10.1080/17408989.2020.1741536. Disponível em:
https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/17408989.2020.1741536. Acesso em: 3 jun.
2022.

BARBA-MARTÍN, R. A.; BORES-GARCÍA, D.; HORTIGÜELA-ALCALÁ, D.; GONZÁLEZ-


CALVO, G. The Application of the Teaching Games for Understanding in Physical
Education. Systematic Review of the Last Six Years. International Journal of Environmental
Research and Public Health, v. 17, n. 9, p. 1-16, 2020. Disponível em:
https://doi.org/10.3390/ijerph17093330. Acesso em: 3 jun. 2022.

BERTILLS, K.; GRANLUND, M.; DAHLSTRÖM, Ö.; AUGUSTINE, L. Relationships between


physical education (PE) teaching and student self-efficacy, aptitude to participate in PE and
functional skills: with a special focus on students with disabilities. Physical Education and
Sport Pedagogy, v. 23, n. 4, p. 387-401, 2018. DOI: 10.1080/17408989.2018.1441394.
Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/17408989.2018.1441394.
Acesso em: 3 jun. 2022.

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BODSWORTH, H.; GOODYEAR, V. A. Barriers and facilitators to using digital technologies
in the Cooperative Learning model in physical education. Physical Education and Sport
Pedagogy, v. 22, n. 6, p. 563-579, 2017. DOI: 10.1080/17408989.2017.1294672. Disponível
em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/17408989.2017.1294672. Acesso em: 3
jun. 2022.

CASEY, A.; MacPHAIL, A. Adopting a models-based approach to teaching physical


education. Physical Education and Sport Pedagogy, v. 23,n. 3, p294-310, 2018. DOI:
10.1080/17408989.2018.1429588. Disponível em:
https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/17408989.2018.1429588. Acesso em: 3 jun.
2022.

FELIS-ANAYA, M.; MARTOS-GARCIA, D.; DEVÍS-DEVÍS, J. Socio-critical research on


teaching physical education and physical education teacher education: A systematic review.
European Physical Education Review, v. 24, n. 3, p. 314-329, 2018. Disponível em:
https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/1356336X17691215. Acesso em: 3 jun. 2022.

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2019. Disponível em:
https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0212833. Acesso em: 3
jun. 2022.

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Models-Based Practice. The Physical Educator, v. 76, p. 24-56, 2019. Disponível em:
https://doi.org/10.18666/TPE-2019-V76-I1-8370. Acesso em: 3 jun. 2022.

GIL-ARIAS, A.; CLAVER, F.; PRÁXEDES, A.; VILLAR, F. D.; HARVEY, S. Autonomy
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Impact of a hybrid teaching games for understanding/sport education unit. European
Physical Education Review, v. 26, n. 1, p. 36-53, 2020. Disponível em:
https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1356336X18816997. Acesso em: 3 jun. 2022.

GIL-ARIAS, A.; DILOY-PEÑA, S.; SEVIL-SERRANO, J.; GARCÍA-GONZÁLEZ, L.; ABÓS,


Á. A Hybrid TGfU/SE Volleyball Teaching Unit for Enhancing Motivation in Physical
Education: A Mixed-Method Approach. International Journal of Environmental Research and
Public Health, v. 18, n. 1, p. 1-20, 2021. Disponível em:
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GIL-ARIAS, A.; HARVEY, S.; CÁRCELES, A.; PRÁXEDES, A.; DEL VILLAR, F. Impact of a
hybrid TGfU-Sport Education unit on student motivation in physical education. PloS one, v.
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Porto, v, 2, n. 5, p. 67-79, 2002. Disponível em:
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HORTIGÜELA ALCALÁ, D.; HERNANDO GARIJO, A. Teaching Games for Understanding:


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of human kinetics, v. 59, p. 17-27, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1515/hukin-2017-
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LIBÂNEO, J. C. Formação de Professores e Didática para Desenvolvimento Humano.


Educação & Realidade, Porto Alegre/RS, v. 40, n. 2, p. 629-650, 2015. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/edreal/a/GB5XHxPcm79MNV5vvLqcwfm/?format=pdf&lang=pt.
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impacts on curriculum and pedagogy. European Journal of Curriculum Studies, v. 3, n. 2, p.
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LIBÂNEO, J. C.; MADEIRA FREITAS, R. A. M. Mariane Hedegaard’s Contribution to


Developmental Didactics and to Pedagogical Research in the Brazilian Context. In:
EDWARDS, A.; FLEER, M.; BØTTCHER, L. (ed.). Cultural-Historical Approaches to
Studying Learning and Development. Perspectives in Cultural-Historical Research.
Singapore: Springer, 2019. v. 6. Disponível em: https://doi.org/10.1007/978-981-13-6826-
4_21. Acesso em: 3 jun. 2022.

LIBÂNEO, J. C.; SILVA, E. Finalidades educativas escolares e escola socialmente justa: a


abordagem pedagógica da diversidade social e cultural. Revista on line de Política e Gestão
Educacional, Araraquara/SP, v. 24, n. esp1, p. 816-840, 2020. DOI:
10.22633/rpge.v24iesp1.13783. Disponível em:
https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/13783. Acesso em: 3 jun. 2022.

MARQUIS, J. M.; METZLER, M. Curricular Space Allocated for Dance Content in Physical
Education Teacher Education Programs: A Literature Review. Quest, v. 69,n. 3, p. 384-400,
2017. DOI: 10.1080/00336297.2016.1256223. Disponível em:
https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/00336297.2016.1256223. Acesso em: 3 jun.
2022.

SIERRA-DÍAZ, M. J.; GONZÁLEZ-VÍLLORA, S.; PASTOR-VICEDO, J. C.; LÓPEZ-


SÁNCHEZ, G. F. Can We Motivate Students to Practice Physical Activities and Sports
Through Models-Based Practice? A Systematic Review and Meta-Analysis of Psychosocial
Factors Related to Physical Education. Front. Psychol., v. 10, 2019. Disponível em:
https://doi.org/10.3389/fpsyg.2019.02115. Acesso em: 3 jun. 2022.

Disciplina Carga horária

37
Educação Física na Educação Infantil e Anos Iniciais do
60 horas
Ensino Fundamental (D05)

Ementa: Propicia o planejamento, implementação e avaliação de estratégias para o


enfrentamento das dificuldades surgidas nas aulas de Educação Física na Educação Infantil
e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Aborda o conjunto de objetivos, conteúdos e
critérios de avaliação dos projetos curriculares do componente na Educação Básica. Estuda
as diferentes práticas da cultura corporal como conteúdo da Educação Infantil e anos iniciais
do Ensino Fundamental, bem como os procedimentos metodológicos mais adequados para
trabalhar com crianças de zero a dez anos.

Bibliografia

ALBUQUERQUE, S. S.; FELIPE, J.; CORSO, L. V. Para pensar a docência na educação


infantil. Porto Alegre: Evangraf, 2019. 304p. Disponível em:
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/189727/001090381.pdf?sequence=1.
Acesso em: 3 jun. 2022.

BACELAR, V. L. E. Ludicidade e educação infantil. Salvador: EDUFBA, 2009.

BETTI, M. Fundamentos e princípios pedagógicos da Educação Física: uma perspectiva


sócio-cultural. Pedagogia Cidadã. Cadernos de Formação. Educação Física. São Paulo:
Unesp, 2004.

BOSSLE, F.; ATHAYDE, P.; LARA, L. Educação Física escolar. Natal: EDUFRN, 2020.

CARVALHO, R. S.; GUIZZO, B. S. Políticas de Educação Infantil: conquistas, embates e


desafios na construção de uma Pedagogia da Infância. Revista educação pública (Cuiabá),
Cuiabá, v. 27, n. 66, p. 771-791, set./dez. 2018. Disponível em:
https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/184788. Acesso em: 3 jun. 2022.

FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. 4. ed. São
Paulo: Scipione, 1997.

GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. Compreendendo o desenvolvimento motor. 3. ed. São


Paulo: Phorte, 2005.

KUNZ, E. Educação Física: ensino e mudanças. 4. ed. Ijuí, RS: Unijuí, 2012.
MARTINS, L. M; ABRANTES, A. A; DIAS FACCI, M. G. (org.). Periodização Histórico-
Cultural do Desenvolvimento Psíquico: do nascimento à velhice. Campinas, SP: Autores
Associados, 2020.

NEIRA, M. G. Educação Física cultural: inspiração e prática pedagógica. 2. ed. Jundiaí:


Paco Editorial, 2019.

OLIVEIRA, Z. M. R. Campos de experiências: efetivando direitos e aprendizagens na


educação infantil. São Paulo: Fundação Santillana, 2018.

38
RANGEL. I. C. A. Educação física na infância. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

RICHTER A. C.; VAZ, A. F. Educação Física, educação do corpo e pequena infância:


interfaces e contradições na rotina de uma creche. Revista Movimento, Porto Alegre, v. 16,
n. 1, p. 53-70, janeiro/março de 2010.

SOARES, C. L et al. Metodologia do Ensino de Educação Física. 2. ed. São Paulo: Cortez,
2012.

TIZUKO M. K. Brinquedos e brincadeiras na educação infantil. SEMINÁRIO NACIONAL:


CURRÍCULO EM MOVIMENTO – PERSPECTIVAS ATUAIS, 1., 2010, Belo Horizonte.
Anais [...]. Belo Horizonte, 2010.

Disciplina Carga horária

Educação Física nos Anos Finais do Ensino Fundamental


60 horas
(D06)

Ementa: Oportuniza a elaboração, execução e análise de intervenções orientadas a enfrentar


as dificuldades características da Educação Física no Ensino Fundamental. Tematiza os
objetivos, conteúdos e critérios de avaliação dos projetos curriculares da disciplina na
segunda etapa da Educação Básica. Analisa as diversas manifestações da cultura corporal
como temas de estudo da Educação Física no Ensino Fundamental, do mesmo modo que
estuda as formas de ensino mais adequadas para trabalhar com os alunos desta etapa.

Bibliografia

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:


Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1997.

DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação Física na Escola: implicações para a prática


pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

FREIRE, J. B.; SCAGLIA, A. J. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione,
2009.

GONZÁLEZ, F. J.; FRAGA, A. B. Afazeres da educação física na escola: planejar, ensinar,


partilhar. Erechim: Edelbra, 2012.

GONZÁLEZ, F. J.; SCHWENGBER, M. S. V. Práticas pedagógicas em educação física:


espaço, tempo e corporeidade. Erechim: Edelbra, 2012.

KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. 7. ed. Ijuí: Unijuí, 2006.

39
Disciplina Carga horária

Educação Física no Ensino Médio (D07) 60 horas

Ementa: Possibilita o desenho, aposta em prática e a apreciação de estratégias de


intervenção para superar as distintivas adversidades enfrentadas pelos professores de
Educação Física no Ensino Médio. Estuda os objetivos, conteúdos e critérios de avaliação
de propostas curriculares para última etapa da Educação Básica. Analisa as diversas
manifestações da cultura corporal como tema de estudo da Educação Física no Ensino
Médio, assim como examina as estratégias metodológicas para trabalhar com adolescentes
e jovens.

Bibliografia

BETTI, M.; ZULIANI, L. R. Educação Física escolar: uma proposta de diretrizes


pedagógicas. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 1, n. 1, p.
73- 81, 2002. Disponível em: https://cienciadotreinamento.com.br/wp-
content/uploads/2020/06/EDUCA%C3%87%C3%83O-F%C3%8DSICA-ESCOLAR-UMA-
PROPOSTA-DE-DIRETRIZES-PEDAG%C3%93GICAS.pdf. Acesso em: 3 jun. 2022.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais.


Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 1999.

BRASIL. Ministério da Educação. PCN + Orientações Educacionais Complementares aos


Parâmetros Curriculares Nacionais: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Brasília:
Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio:


Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Brasília: Secretaria de Educação Média e
Tecnológica, 2006.

MOREIRA, W. W.; SIMÕES, R. M. R.; MARTINS, I. C. Aulas de Educação Física no Ensino


Médio. 5. ed. Campinas: Papirus, 2014.

7.2. DISCIPLINAS ELETIVAS EM REDE

Disciplina Carga horária

Escola, Educação Física e Inclusão (D08) 30 horas

Ementa: Analisa as questões pertinentes à inclusão na sociedade, na escola e na Educação


Física escolar. Identifica os tipos de deficiências físicas e sensoriais, assim como as
dificuldades de aprendizagem mais frequentes entre os alunos da Educação Básica e discute
estratégias que podem subsidiar a intervenção dos professores no sentido de garantir a
inclusão de todos os alunos.

40
Bibliografia

ALVES, M. L. T.; DUARTE, E. Os caminhos percorridos pelo processo inclusivo de alunos


com deficiência na escola: uma reflexão dos direitos construídos historicamente. Revista
Educação Especial (Online), Santa Maria/RS, v. 24, p. 207-218, 2011. Disponível em:
https://www.redalyc.org/pdf/3131/313127402005.pdf. Acesso em: 3 jun. 2022.

CIDADE, R. E.; FREITAS, P. S. Educação física e inclusão: considerações para prática


pedagógica na escola. Revista Integração, Edição especial, p. 26-30, 2002. Disponível em:
https://atividadeparaeducacaoespecial.com/wp-
content/uploads/2014/09/INCLUS%c3%83O-PRATICA-PEDAGOGICA.pdf. Acesso em: 3
jun. 2022.

RODRIGUES, D. (org.). Inclusão e Educação: doze olhares sobre a Educação Inclusiva.


São Paulo: Summus Editorial, 2006.

SILVA, R. F.; SEABRA JUNIOR, L.; ARAUJO, P. F. Educação física adaptada no Brasil: da
história a inclusão educacional. São Paulo: Phorte, 2008.

Disciplina Carga horária

Pesquisa e Intervenção Pedagógica (D09) 30 horas

Ementa: Trata das relações entre as práticas de intervenção no âmbito da Educação Física
escolar e as práticas de investigação. Mapeia formas de como as práticas de investigação
podem ser incorporadas no cotidiano profissional, bem como problematiza a pesquisa como
potencializadora da prática pedagógica. Propõe a produção de conhecimento situado para
qualificar práticas de intervenção no contexto da própria atuação profissional.

Bibliografia

BETTI, M. Educação Física Escolar: ensino e pesquisa-ação. Ijuí: Unijuí, 2009.

BRACHT, V.; GOMES, I. M. Pesquisa e docência em educação física. Vitória: Universidade


Federal do Espírito Santo, Núcleo de Educação Aberta e a Distância, 2010.

MOLINA NETO, V.; BOSSLE, F. (org.). O ofício de ensinar e pesquisar na educação física
escolar. Porto Alegre: Sulina, 2010.

PEREIRA, J. E. D.; ZEICHNER, K. M. (org.). A pesquisa na formação e no trabalho


docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez/Autores Associados,


2011.

41
7.3. DISCIPLINAS ELETIVAS PRESENCIAIS

Disciplina Carga horária

Ensino do Esporte 30 horas

Ementa: Analisa as características da lógica interna, o processo de construção histórica e a


inserção na cultura corporal contemporânea do fenômeno Esporte. Estudo do Ensino do
Esporte na Educação Física, suas intervenções pedagógicas na Educação Básica, nos seus
diferentes níveis e modalidades e projetos educacionais.

Bibliografia

BAYER, C. O ensino dos esportes coletivos. Paris: Vigot, 1994.

BIBBÓ, C. B.; SILVA, S. A. Um mergulho na metodologia de Ensino do esporte. Pensar a


Prática, Goiânia, v. 19, n. 1, p. 103-117, 2016. Disponível em:
https://doi.org/10.5216/rpp.v19i1.37027. Acesso em: 3 jun. 2022.

BLÁZQUEZ, D. La iniciación deportiva y el deporte escolar. Barcelona: Inde, 1995.

CAPRARO, A. M.; SOUZA, M. T.O. Educação fisica, esportes, corpo: uma viagem pela
história. Curitiba: Intersaberes, 2017.

GONZÁLEZ, F. J.; BRACHT, V. Metodologia do ensino dos Esportes Coletivos. Vitoria:


UFES, Núcleo de Educação Aberta e a Distância, 2012.

GONZÁLES, F. J.; FENSTERSEIFER, P. E. Dicionário crítico de educação física. Ijuí:


Unijuí, 2020.

GRAÇA, A.; OLIVEIRA, J. (org.). O ensino dos jogos desportivos coletivos. Lisboa:
Universidade do Porto, 1998.

MATTHIESEN, S. Q.; FAGANELLO, F.; SILVA, A. C. L. E.; CALVO, A. P. Atletismo se


aprende na escola. 2. ed. Jundiaí: Fontoura, 2009.

MITCHELL, S.; OSLIN, J. L. A.; GRIFFIN, L. Teaching Sport Concepts and Skills: a tactical
games approach for ages 7 to 18. Champaing: Human Kinetics, 2013.

TANI, G.; CORREA, U.C. Aprendizagem motora e ensino do esporte. São Paulo: Edgard
Blucher, 2016.

Disciplina Carga horária

Ensino da Ginástica 30 horas

42
Ementa: Analisa as características da lógica interna, o processo de construção histórica e a
inserção na cultura corporal contemporânea do fenômeno Ginástica. Estudo do Ensino da
Ginástica na Educação Física e suas intervenções pedagógicas na Educação Básica, nos
seus diferentes níveis e modalidades e projetos educacionais.

Bibliografia

AYOUB, E. A Ginástica Geral e Educação Física Escolar. Campinas: UNICAMP, 2003.

BROCHADO, F. A.; BROCHADO, M. M. V. Fundamentos de ginástica artística e de


trampolins. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

BARBOSA-RINALDI, I. P.; SOUZA, E. P. M. Saberes ginásticos necessários à formação


profissional em educação física: encaminhamentos para uma estruturação curricular.
Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Porto Alegre, v. 29, p. 227-243, 2008. Disponível
em: http://rbce.cbce.org.br/index.php/RBCE/article/view/127. Acesso em: 3 jun. 2022.

FERNANDES, R. C; EHRENBERG, M. C.; BRATIFISCHE, S. A. Temas Emergentes em


Ginástica para todos. Fontoura.2016.

GONZÁLES, F. J.; FENSTERSEIFER, P. E. Dicionário crítico de educação física. Ijuí:


Unijuí, 2020.

LORENZINI, A. R; TAFFAREL, C. Os níveis de sistematização da ginastica para formação


de conceitos na educação escolar. Rev. Bras. Cienc. Esporte, Porto Alegre, v. 40, n. 3, p.
302-308, Jul./Set. 2018. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbce/a/pvtFt4cvfVZWXmfx8qZRvPB/abstract/?lang=pt. Acesso em: 3
jun. 2022.

NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (org.). Fundamentos das ginásticas. Jundiaí, São


Paulo: Fontoura, 2009.

ONTAÑON, T.; BORTOLETO, M. A. C.; DUPRAT, R. M. Educação Física e Atividades


Circenses: o estado da arte. Movimento, Porto Alegre, v. 18, n. 2, abr./jun. 2012. Disponível
em: https://www.seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/22960. Acesso em: 3 jun. 2022.

WERNER, P.; H, Lori Willams; J, Tina Hall. Ensinado Ginástica para crianças. 3. ed.
Barueri/SP: Manole, 2015.

SCHIAVON, L.; NISTA-PICCOLO, V. A ginástica vai à escola. Movimento, Porto Alegre, v.


13, n. 3, p. 131-150, 2007. Disponível em:
https://www.seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/3572. Acesso em: 3 jun. 2022.

SOARES, C. Educação física: raízes europeias e Brasil. Campinas: Autores Associados,


1994.

43
Disciplina Carga horária

Ensino da Dança 30 horas

Ementa: Analisa as características da lógica interna, o processo de construção histórica e a


inserção na cultura corporal contemporânea do fenômeno Dança. Estudo do Ensino da
Dança na Educação Física e suas intervenções pedagógicas na Educação Básica, nos seus
diferentes níveis e modalidades e projetos educacionais.

Bibliografia

ASSIS, M. D. P.; SARAIVA, M. C. O feminino e o masculino na dança: das origens do balé


à contemporaneidade. Revista Movimento, Porto Alegre, v. 19, n. 2, p. 303-323, 2013.
Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/1153/115326317007.pdf. Acesso em: 3 jun.
2022.

BRASILEIRO, L. T. O ensino da dança na Educação Física: formação e intervenção


pedagógica em discussão. Motriz, Rio Claro, v. 14, n. 4, p. 519-528, out./dez. 2008.
Disponível em:
https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motriz/article/view/2140. Acesso
em: 3 jun. 2022.

MARQUES, I. A. Ensino da dança hoje: textos e contextos. São Paulo: Cortez, 2001.

MARQUES, I. A. Interações: crianças, dança e escola. São Paulo: Blucher, 2012.

SCARPATO, M. T. Dança Educativa: um fato em escolas de São Paulo. Cadernos Cedes,


Campinas/SP, Ano XXI, n. 53, abr. 2001. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ccedes/a/dM3dPnh8K5wG4ZVrdCVfxhb/abstract/?lang=pt. Acesso
em: 3 jun. 2022.

STRAZZACAPPA, M. Compartilhando um outro olhar sobre o ensino de dança. In:


FALCÃO, J. L. C.; SARAIVA, M. C. (org.). Esporte e lazer na cidade: a prática teorizada e a
teoria praticada. Florianópolis: Lagoa, 2007. p. 11-28.

VERDERI, E. B. L. P. Dança na Escola. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.

Disciplina Carga horária

Ensino da Luta 30 horas

Ementa: Analisa as características da lógica interna, o processo de construção histórica e a


inserção na cultura corporal contemporânea do Fenômeno Luta. Estudo do Ensino da Luta
na Educação Física, suas intervenções pedagógicas na Educação Básica, nos seus
diferentes níveis e modalidades e projetos educacionais.

44
Bibliografia

BARROS, A. M.; GABRIEL, R. Z. Lutas. In: DARIDO, S. C. (org.). Educação Física escolar:
compartilhando experiências. São Paulo, Phorte, 2011.

BREDA, M.; GALATTI, L.; SCAGLIA, A. J.; PAES, R. R. Pedagogia do esporte aplicada às
lutas. São Paulo: Phorte, 2010.
CORREIA, W. R.; FRANCHINI, E. Produção acadêmica em lutas, artes marciais e esportes
de combate. Motriz, Rio Claro, v. 16, n. 1, p. 1-09, 2010. Disponível em:
https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motriz/article/view/2800. Acesso
em: 3 jun. 2022.

GOMES, M. S. P.; MORATO, M. P.; DUARTE, E.; ALMEIDA, J. J. G. Ensino das lutas: dos
princípios condicionais aos grupos situacionais. Movimento, Porto Alegre, v. 16, n. 2, p.
207-227, abr./jun. 2010. Disponível em:
https://www.seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/9743. Acesso em: 3 jun. 2022.

RUFINO, L. G. B.; DARIDO, S. C. A separação dos conteúdos das “lutas” dos “esportes” na
Educação Física escolar: necessidade ou tradição? Pensar a Prática, Goiânia, v. 14, n. 3, p.
117, set./dez. 2011. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/12202.
Acesso em: 3 jun. 2022.

RUFINO, L. G. B.; DARIDO, S. C. O ensino das lutas na escola: possibilidades para a


Educação Física. Porto Alegre: Penso, 2015.

SILVA, L. M. F. O ensino da capoeira na educação física escolar: blog como apoio


pedagógico. 2012. 178 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Humano e
Tecnologias) – Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, São Paulo, 2012.

Disciplina Carga horária

Ensino das Práticas Corporais de Aventura 30 horas

Ementa: Analisa as características da lógica interna, o processo de construção histórica e a


inserção na cultura corporal contemporânea das práticas corporais de aventura. Estudo do
Ensino das Práticas Corporais de Aventura na Educação Física, suas intervenções
pedagógicas na Educação Básica, nos seus diferentes níveis e modalidades e projetos
educacionais.

Bibliografia

BETRÁN, J. O. Rumo a um novo conceito de ócio ativo e turismo na Espanha: as


atividades físicas de aventura na natureza. In: MARINHO, A.; BRUHNS, H. T. (org.).
Turismo, Lazer e Natureza. Manole: São Paulo, 2003.

COSTA, V. L. M. Esportes de aventura e risco na montanha. São Paulo: Manole, 2000.

45
DIAS, C.; ALVES JUNIOR, E. (org.). Em busca da aventura: múltiplos olhares sobre o
esporte, o lazer e a natureza. Niterói: EdUFF, 2009.

INACIO, H. L. D.; SILVA, A. P. S.; PERETTI, E.; LIESENFELD, P. A. Bastidores das


práticas de aventura na natureza: In: SILVA, A. M.; DAMIANI, I. R. (org.). Práticas
corporais: experiências em educação física para outra formação humana. Florianópolis:
Nauemblu, Ciência e Arte, 2005. p.69-87.

MARINHO, A.; UVINHA, R. R. (org.). Lazer, Esporte, Turismo e Aventura: a natureza em


foco. Campinas: Alínea, 2009.
TAHARA, A. K.; FILHO, S. C. A presença das atividades de aventura nas aulas de
Educação Física. Arquivo de Ciências do Esporte, Uberaba/MG, v. 2, n. 1, p. 60-66, 2012.
Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/aces/article/view/245.
Acesso em: 3 jun. 2022.

UVINHA, R. R. Esportes radicais nas aulas de Educação Física do ensino fundamental. In:
MOREIRA, E. C. (org.). Educação Física escolar: desafios e propostas. Jundiaí: Fontoura,
2004.

Disciplina Carga horária

Ensino do Jogo 30 horas

Ementa: Analisa as características da lógica interna, o processo de construção histórica e a


inserção na cultura corporal contemporânea do fenômeno Jogo. Estudo do Ensino do Jogo
na Educação Física, suas intervenções pedagógicas na Educação Básica, nos seus
diferentes níveis e modalidades e projetos educacionais.

Bibliografia

CAILLOIS, R. Os jogos e os homens. Lisboa: Portugal, 1990.

ELKONIN, D. B. Psicologia do Jogo. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.

FREIRE, J. B. O Jogo: entre o riso e o choro. Campinas: Autores Associados, 2002.

FRIEDMANN, A. Brincar, Crescer e Aprender: o Resgate do Jogo. São Paulo: Moderna,


1996.

HUIZINGA, J. Homo Luddens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva,
1980.

KHISHIMOTO, T. M. O jogo, a Criança e a Educação. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1993.

46
KISHIMOTO, T. M. (org.). Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. 14. ed. São Paulo:
Cortez, 2011.

OLIVEIRA, R. F. C.; LIMA, R. B. T.; SOUZA JÚNIOR, M.; MELO, M. S. T.; GOMES-DA-
SILVA, P. N. Analisando o jogo a partir da conceituação de professores de educação física.
Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 32, n. 4, p. 323-343, 165 Out/Nov. 2016.
Disponível em:
https://www.scielo.br/j/edur/a/fYsDx8wnZnSSQvmYCjvjxcp/abstract/?lang=pt. Acesso em: 3
jun. 2022.

8 TUTORIA

O ProEF conta com um sistema de tutoria no qual professores(as) com titulação


mínima de mestrado auxiliam no processo de mediação entre os(as) professores(as)
do Programa e os(as) estudantes através dos conteúdos do AVA.
A Coordenação Geral do ProEF tem se responsabilizado por oferecer curso de
capacitação para os tutores a fim de conheçam os fundamentos e as ações que devem
ter durante as disciplinas, como: possibilidades e motivações para a interação no
ambiente virtual, o papel do tutor, os tipos de mediação no fórum e modelos de
interação.
Cabe destacar que os(as) alunos(as) bolsistas da CAPES, egressos de uma
turma, assumem o compromisso de efetiva participação na tutoria, conforme descrito
no contrato de bolsa. Além destes, voluntários e egressos também têm participado
dessa importante ação.

9 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Para a conclusão do curso de mestrado o aluno deverá desenvolver um TCC


que está orientado pela instrução normativa nº 10, de 11 de dezembro de 2019. A qual
traz em seu Artigo 1º que

O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC deverá descrever em


detalhes o planejamento, o desenvolvimento e os resultados de uma

47
pesquisa e/ou intervenção com implicação no campo profissional da
Educação Física no contexto escolar. Deverá estar vinculado em uma
das três linhas do programa escolhida pelo aluno no ato da matrícula.
§ 1º O TCC deverá ser apresentado em um texto dissertativo ou
relatório científico que precede o produto nos seguintes formatos:
a) projeto curricular para uma etapa e/ou escola da Educação Básica;
b) unidade didática para o ensino de temas e/ou conteúdos específicos
da Educação Física Escolar;
c) estratégias de intervenção em problemáticas específicas da
Educação Física Escolar;
d) produção de material curricular e de produtos tecnológicos;
e) elaboração de procedimentos, instrumentos de avaliação em
Educação Física Escolar;
f) desenvolvimento de aplicativos e de softwares;
g) produção de programas de mídia;
h) produção de materiais didáticos e instrucionais;
i) projetos de inovações tecnológicas.

I. O texto do TCC deverá ser apresentado contendo elementos: 1. Pré-


textuais; 2. Textuais; 3. Pós-textuais II.
II. O TCC deverá ser apresentado na forma escrita, entregue à
Secretaria de Pós-Graduação de cada IES Associada, conforme
modelo disponibilizado pela Coordenação Nacional e uma versão digital
postada no AVA. O prazo a ser considerado será de acordo com o
Regulamento cada IES Associada.
Artigo 2º - O TCC será submetido à defesa pública. I - A banca para a
Defesa Pública do TCC deverá ser composta, por, no mínimo, 3 (três)
membros titulares e por 2 (dois) membros suplentes, sendo 1 (um)
membro titular e respectivo suplente do ProEF, 1 (um) membro titular e
respectivo suplente externos ao programa (ProEF) e a unidade
acadêmica ou unidade equivalente, e o Orientador que será membro
nato e deverá presidir os trabalhos da banca de defesa de mestrado.
Os membros docentes deverão ter a titulação mínima de doutor.
a) Docente cadastrado no ProEF, não será considerado, membro
externo, mesmo que seja de outra IES Associada;
b) Questões não contempladas por esta Instrução Normativa deverão
ser asseguradas as normativas dos Regimentos de Pós-Graduação das
IES Associadas.
II - A participação dos membros da Comissão Examinadora poderá ser:
a) Presencial e sincronicamente;
b) Não presencial e Sincronicamente.

Artigo 3º No julgamento da dissertação de mestrado ou trabalho


equivalente será atribuído o conceito de aprovado ou reprovado,
prevalecendo a avaliação da maioria da comissão examinadora.
Artigo 4º - A Coordenação da IES Associada deverá enviar as cópias
das ATAS da defesa do TCC de cada mestrando, para a Coordenação
Nacional, até 30 dias após a data da defesa. (ProEF, 2019)

48
10 EGRESSOS
10.1 PERFIL E ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO

Com base nos objetivos do Programa, espera-se que os egressos tenham


capacidade para:

• aprofundar-se na compreensão da educação como direito fundamental do


cidadão e como instrumento de emancipação no contexto de uma sociedade
que luta para reparar as desigualdades de oportunidades em diferentes
setores sociais;
• comprometer-se com a qualidade do trabalho pedagógico desenvolvido a
partir das premissas da Educação Física escolar, participando dos
processos de elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-
Pedagógico da escola;
• criar ações inovadoras no sentido de atrair alunos, a comunidade e as
instituições locais visando fortalecer o comprometimento de todos com a
educação de crianças, jovens e adultos;
• valorizar a atitude de investigação e o permanente processo de
aperfeiçoamento profissional por meio da geração de produtos científico-
tecnológicos;
• participar em redes colaborativas de formação continuada integrada por
pares na busca e proposição de respostas aos desafios do trabalho docente.

Por sua vez, o processo de acompanhamento dos novos mestres, formados no


ProEF, será feito como forma de aproximação à realidade dos egressos do Programa,
a proposta é diagnosticar quais ações estão sendo realizadas pelos alunos após o
processo de finalização do curso de mestrado.

49
O ProEF entende essa demanda como um meio para compreender como tem
sido a atuação dos novos mestres na sociedade e comunidade em que vivem,
buscando informações sobre as intervenções na escola, mudanças e superações no
trato pedagógico, entre outras mudanças que podem ter surgido após o processo de
formação.
Reconhecendo, muitas vezes, a dificuldade em manter o contato com esses
egressos, o processo de coleta de dados será realizado por meio de um instrumento
on-line aplicado pelos antigos bolsistas do programa e acompanhados pelos
coordenadores de cada núcleo, essa ação foi pensada nesse sentido pelo contato dos
estudantes bolsistas com os colegas e do coordenador atual para organizar os dados
recebidos e alimentar o banco de dados nacional.
Além das informações pessoais de cada egresso, do que tem feito, onde está
atuando, como tem desenvolvido suas aulas, também iremos investigar as produções
acadêmicas e de disseminação dos trabalhos desenvolvidos durante o processo de
formação no ProEF.
Essas informações servirão para nortear a coordenação nacional e os núcleos,
visando intervir nas próximas turmas para resolver problemas apresentados pelos
egressos e valorizar ações positivas do que têm funcionado e contribuído para a
formação dos alunos, além de favorecer a percepção do impacto que o ProEF tem nas
diversas regiões do país, seja por meio de ações isoladas ou produção de
conhecimento na área.

10.1.1 Quadro Informações sobre a avaliação da Capes – Ficha de Avaliação


Quadriênio 2017-2020 – Área 21

Peso Peso
2 – Formação
acadêmico Profissional

2.1. Qualidade e adequação das teses, dissertações


ou equivalente em relação às áreas de concentração 15 15
e linhas de pesquisa do programa

2.1.1 Coerência do produto final 10 10

50
Peso Peso
2 – Formação
acadêmico Profissional

2.1.2 Qualidade do produto final 05 05

2.2. Qualidade da produção intelectual de discentes e


25 25
egressos

2.2.1 Produção do corpo discente em eventos científicos 5 5

2.2.2 Produção bibliográfica dos discentes/egressos –


Acadêmico
20 20
2.2.2 Produção intelectual dos discentes/egressos –
Profissional

2.3. Destino, atuação e avaliação dos egressos do


15 15
programa em relação à formação recebida

2.3.1 Atuação dos Egressos 05 05

2.3.2 Egressos de destaque na sociedade 10 10


Fonte: (CAPES, 2017, p. 1).

10.2 ARTICULAÇÃO, ADERÊNCIA E ATUALIZAÇÃO DAS ÁREAS DE


CONCENTRAÇÃO, LINHAS DE PESQUISA, PROJETOS EM ANDAMENTO E
ESTRUTURA CURRICULAR, BEM COMO A INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL, EM
RELAÇÃO AOS OBJETIVOS, MISSÃO E MODALIDADE DO PROGRAMA

10.2.1 Estrutura Acadêmica do Programa (15)

A proposta do programa deve apresentar objetivamente suas potencialidades,


através de objetivos e perfil de egresso adequados. A estrutura acadêmica deve
demonstrar coerência conceitual entre o nome e objetivo do programa de pós-
graduação (PPG), a(s) área(s) de concentração (AC), as linhas de atuação (LATC) e
os projetos técnico-tecnológicos (PTT). Além disso, esses aspectos devem se organizar
em uma estrutura hierarquizada de abrangência decrescente. As linhas de atuação não
devem apresentar sobreposição conceitual entre si, de modo que os projetos técnico-

51
tecnológicos se adequem, majoritariamente, a apenas uma linha. Os PPG devem ter,
pelo menos, uma área de concentração e cada área deve envolver, pelo menos, duas
linhas de atuação, sendo que cada linha deve ter, pelo menos, dois projetos técnico-
tecnológicos. As linhas de atuação não devem demonstrar dependência de um único
docente e devem ter um número de projetos coerente com sua temática. Os projetos
técnico-tecnológicos devem ser abrangentes (considerados projetos “guarda-chuva”),
possibilitando abrigar os estudos de vários discentes. Se houver financiamentos ou
bolsas vinculados aos projetos, eles devem ser declarados na Plataforma Sucupira no
cadastro dos projetos. Esse item será avaliado de forma qualitativa em: atende
totalmente, atende satisfatoriamente, atende parcialmente, atende minimamente ou
não atende.

10.2.2 Proposta Curricular do Programa (15)

O perfil de egresso almejado deve ser claramente descrito para cada nível de
formação (mestrado e doutorado, quando pertinente) e deve ser pertinente com a
modalidade de programa de pós-graduação profissional. A estrutura curricular deve
proporcionar o desenvolvimento técnico-científico adequado às linhas de atuação, bem
como garantir sólida formação didático-pedagógica e científica. A grade deve conter
disciplinas e/ou atividades acadêmicas que contemplem conteúdos relacionados à:
epistemologia, ética, metodologia da pesquisa, filosofia da ciência, estatística,
tecnologia e inovação, mercado de trabalho, desenvolvimento de produtos/patentes.
Além disso, deve haver conteúdos de formação específica às linhas de atuação do
PPG. O curso deve apresentar o conjunto de disciplinas oferecidas (discriminando
obrigatórias e optativas; e nível de oferecimento – mestrado e/ou doutorado, quando
pertinente), periodicidade, estrutura curricular e a sua forma de organização, bem como
outras atividades acadêmicas envolvidas no processo de formação. As disciplinas
podem ser ministradas por videoconferência ou outro recurso remoto até o limite
máximo de 40% do número de créditos oferecidos pelo PPG. O PPG deve explicitar o

52
processo de seleção, a periodicidade da matrícula, o número de vagas, os critérios de
avaliação e o número de créditos obrigatórios e optativos. As ementas das disciplinas
devem conter a síntese dos conteúdos programáticos e a bibliografia básica com até
10 referências pertinentes e atualizadas. Esse item será avaliado de forma qualitativa
em: atende totalmente, atende satisfatoriamente, atende parcialmente, atende
minimamente ou não atende (CAPES, 2017, p. 8).

10.3 QUALIDADE DA PRODUÇÃO INTELECTUAL DE DISCENTES E EGRESSOS

10.3.1 Produção do corpo discente em eventos científicos (05)

A produção intelectual dos discentes na forma de resumos publicados em anais


de eventos técnico-científicos nacionais e internacionais será avaliada pela razão entre
o número de trabalhos em anais (resumos ou completos) produzidos pelos discentes e
o número total de discentes no quadriênio.

10.3.2 Produção intelectual dos discentes/egressos (20)

Para cada um dos quatro anos do quadriênio serão considerados como autores
egressos aqueles que se titularam no programa até 5 anos antes do ano base em
questão. A produção bibliográfica e técnica com discentes e egressos na forma de
artigos, capítulos de livros, livros e produtos técnicos será avaliada pela razão entre o
número de produtos no quadriênio (classificados como igual ou superior a B3 ou L4 ou
C4 ou T4) e o número de titulações no quadriênio.

10.3.3 Destino, atuação e avaliação dos egressos do programa em relação à


formação recebida

10.3.3.1 Atuação dos Egressos (05)

53
Os programas devem declarar a atuação dos egressos do PPG titulados nos 5
anos anteriores ao ano de avaliação. Será considerado o percentual de egressos
declarados pelo programa e a porcentagem de egressos inseridos nos diferentes
campos profissionais e acadêmicos, como inserção no mercado profissional, na
carreira acadêmica, na continuação da formação acadêmica/profissional.

10.3.4 Egressos de destaque na sociedade (10)

Será avaliado se o PPG possui egressos em posição de destaque nacional


(extra PPG) e/ou internacional, considerando-se cargos de chefia, membro de
associações, conselhos de classe, sociedades, entre outros. Os PPG devem apontar
até 5 egressos de destaque titulados em cada período: 2006 a 2010, 2011 a 2015 e
2016 a 2020. O item será avaliado de forma qualitativa em relação ao número e
característica dos destaques indicados (CAPES, 2017, p. 11).
Incluir elementos de acompanhamento/divulgação dos produtos educacionais
disponíveis no site do ProEF 1.

11 INDICAR AS COMISSÕES

a) Comissão Assessora da UNESP para ações interunidades do Programa de


Pós-Graduação – Mestrado Profissional em Rede Nacional – ProEF, nas
Unidades Universitárias da UNESP: Faculdade de Ciências e Tecnologia
(FCT) – Câmpus de Presidente Prudente, Faculdade de Ciências – Câmpus
de Bauru e Instituto de Biociências – Câmpus de Rio Claro, conforme segue:

1 Cf. Produção Intelectuais em: https://www.fct.unesp.br/#!/pos-graduacao/-educacao-fisica/producoes-


intelectuais/

54
Prof. Dr. Luiz Rogério Romero – UNESP – Presidente Prudente, CPF
265.692.988-10; Prof. Dr. Willer Soares Maffei – UNESP – Bauru CPF:
735.666.679-00; Profa. Dra. Fernanda Moreto Impolcetto – UNESP – Rio
Claro, CPF 217.369.408-13.
b) Comissão Assessora do Conselho Gestor para ações internas ao ProEF,
Programa de Pós-Graduação – Mestrado Profissional em Rede Nacional –
ProEF, conforme segue: Prof. Dr. Evando Carlos Moreira – UFMT, CPF
149.353.278-20; Prof. Dr. Osmar Moreira de Souza Junior – UFSCar, CPF:
115.406.888-95; Profa. Dra. Fernanda Moreto Impolcetto – UNESP – Rio
Claro, CPF 217.369.408-13.
c) Comissão do Projeto Pedagógico e Estrutura Curricular do Programa de
Pós-Graduação – Mestrado Profissional em Rede Nacional – ProEF,
conforme a seguinte constituição: Profa. Dra. Ana Rita Lorenzini – UPE –
Presidenta da Comissão, CPF: 312.008.850-15; Prof. Dr. Evando Carlos
Moreira – UFMT, CPF: 115.406.888-95; Prof. Dr. Admir Soares de Almeida
Júnior, CPF: 217.369.408-13; Prof. Dr. Antonio Carlos Monteiro de Miranda
– UEM, CPF: 041.733.739-61; Prof. Dr. Glauco Nunes Souto Ramos –
UFSCar, CPF: 090.215.728-00.
d) Comissão para a Expansão do Programa de Pós-Graduação – Mestrado
Profissional em Rede Nacional – ProEF, conforme a seguinte composição:
Prof. Dr. Luiz Rogério Romero – FCT UNESP – Presidente da Comissão,
CPF: 265.692.988-10; Profa. Dra. Luciane Cristina Arantes da Costa – UEM,
CPF: 930.196.459-72; Profa. Dra. Florence Rosana Faganello Gemente –
UFG, CPF: 293162338-52; Profa. Dra. Maria Simone Vione Schwengber –
UNIJUÍ, CPF: 367.966.700-00.
e) Comissão de Internacionalização do Programa de Pós-Graduação –
Mestrado Profissional em Rede Nacional – ProEF, conforme segue: Prof. Dr.
Osmar Moreira de Souza Júnior – UFSCar – Presidente da Comissão, CPF:
115.406.888-95; Profa. Dra. Daniela Godoi Jacomassi – UFSCar, CPF:

55
288.302.808-79; Prof. Dr. Alfredo Feres Neto – UnB, CPF: 077.870.478-52;
Prof. Dr. Willer Soares Maffei – FC UNESP, CPF: 735.666.679-00; Profa.
Dra. Maria Candida Soares Del-Masso – Coordenadora Adjunta, CPF:
792.214.088-68.
f) Comissão para a Elaboração de Critérios para Avaliação do ProEF, do
Programa de Pós-Graduação – Mestrado Profissional em Educação Física
em Rede Nacional – ProEF, conforme a seguinte composição: Prof. Dr.
Willer Soares Maffei – UNESP/Bauru – Presidente da Comissão, CPF:
735.666.679-00; Profa. Dra. Lívia Tenorio Brasileiro – UPE, CPF:
890.296.584-87; Prof. Dr. Ubirajara de Oliveira – UFES, CPF: 085.483.478-
80; Prof. Dr. Eduard Angelo Bendrath – UEM, CPF: 289.689.038-67; Prof.
Dr. Jonatas Maia da Costa – UnB, CPF: 704.458.691-00.

REFERÊNCIAS
COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR
[CAPES]. Ficha de Avaliação Quadriênio 2017-2021 – ÁREA 21. Educação Física,
Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Brasília/DF: CAPES, 2017.
Disponível em: https://www.fef.unicamp.br/fef/sites/uploads/ficha_avaliacao_2017-20-
educacao_fisica.pdf. Acesso em: 2 jun. 2022.

PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA EM REDE


NACIONAL [ProEF]. Instrução Normativa nº 10, de 11 de dezembro de 2019.
Estabelece critérios para o TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) junto ao
Programa de Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional – ProEF.
Presidente Prudente: Unesp, 2019. Disponível em:
https://www.fct.unesp.br/Home/Pos_Graduacao/-
educacaofisica/instrucao_normativa_10_2019_proef_tcc_final.pdf. Acesso em: 3 jun.
2022.

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