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Tecnologia e educação

musical 4

Objetivos
• Refletir sobre o papel das novas tecnologias de informação na educação mu-
sical.
• Conhecer os principais softwares voltados à educação musical.
• Refletir sobre o papel do educador musical diante das novas tecnologias.

Conteúdos
• Softwares educacionais.
• Tecnologia na educação musical.
• Recursos tecnológicos para as atividades do educador musical.

Orientações para o estudo da unidade


Antes de iniciar o estudo desta unidade, leia as orientações a seguir:

1) Busque maneiras criativas de trabalhar com os recursos tecnológicos dispo-


níveis.
2) Crie novas estratégias e metodologias proporcionadas pelas TICs em situa-
ções práticas de ensino-aprendizagem em música.
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1. INTRODUÇÃO
Nesta unidade, iniciaremos a discussão acerca do papel da
tecnologia na educação musical. Mais do que procurarmos respos-
tas para os inúmeros desafios que se apresentam na prática pro-
fissional do educador musical, o principal objetivo desta unidade
é proporcionar a reflexão sobre as inúmeras possibilidades criadas
pelas novas tecnologias de informação e comunicação e de que
forma podemos construir novas propostas e estratégias metodoló-
gicas a partir dos novos recursos educacionais digitais.

2. Conteúdo Básico de Referência


O Conteúdo Básico de Referência apresenta, de forma sucin-
ta, os temas abordados nesta unidade. Para sua compreensão in-
tegral, é necessário o aprofundamento pelo estudo do Conteúdo
Digital Integrador.

2.1. tecnologia na educação musical

No início deste estudo, foi apresentado um panorama históri-


co da relação do surgimento de novas tecnologias e suas implicações
no desenvolvimento musical. Vimos que essas mudanças acarreta-
ram importantes transformações, não só no surgimento de novas
estéticas musicais, mas, também, nos processos de ensino-aprendi-
zagem em música. Podemos citar, por exemplo, o surgimento da es-
crita musical, que possibilitou a criação de métodos de ensino base-
ados em estudos, com os quais o "desenvolvimento técnico passou
a ocorrer de forma similar para todos aqueles que estudavam com
um mesmo método de partitura" (GOHN, 2011, p. 61).
Atualmente, pode-se considerar, como afirma Zuben (2004),
que as grandes transformações e avanços científicos do século 20
foram responsáveis por aproximar, consideravelmente, a relação
entre tecnologia e música.

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Nesse cenário, é fundamental que o educador musical tenha


consciência das inúmeras possibilidades que essa nova realidade
impõe, desafiando antigos conceitos educacionais, abrindo novas
perspectivas didáticas, fazendo com que se busque uma formação
contínua diante da velocidade de um mundo no qual o acesso à
informação acontece de maneira quase instantânea.
Especialistas afirmam que a maioria dos empregos que existirão
nos próximos dez anos ainda não existe hoje, porque o conheci-
mento especializado está tendo uma vida média cada vez menor
e será, muito provavelmente, substituído ou complementado por
outro a curto ou médio prazo. Isto faz crescer a importância da ca-
pacitação de recursos humanos, porque os indivíduos não devem
ser formados apenas uma vez durante sua vida profissional: novas
qualificações em função de novas necessidades impõem constan-
tes aperfeiçoamentos. (PROINFO, 1997).

Ou seja, é preciso refletir sobre as novas possibilidades e


exigências do mundo moderno, pois "mais importante que saber
quais teclas devem ser apertadas, é saber o que pode ser realizado
com as tecnologias" (GOHN, 2012, p. 7).
Em 2007, o Ministério da Educação e do Desporto – MEC e a
Secretaria de Educação a Distância – SEED, lançam o Programa Na-
cional de Informática na Educação, que tem, entre várias outras,
a proposta de instalar e manter uma sala com computadores em
cada escola pública do país.
É, portanto, vital para a sociedade brasileira que a maioria dos in-
díviduos saiba operar com as novas tecnologias de informação e
valer-se destas para resolver problemas, tomar iniciativas e se co-
municar (PROINFO, 1997).

A partir da Lei nº 11.769 (BRASIL, 2008), o ensino de música


passou a ser obrigatório do componente curricular das escolas de
Educação Básica. Todavia, muitos desafios surgiram com essa nova
realidade. Por isso, é fundamental que toda a diversidade artística
e cultural de nosso país seja incorporada na elaboração de pro-
jetos pedagógicos que contemplem toda essa diversidade e que
estejam atualizados em relação à realidade contemporânea da Era
Digital.
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Logo, o educador musical se vê à frente de um grande desa-


fio: "redimensionar o papel que o professor deverá desempenhar
na formação do cidadão do séc. XXI" (ARAÚJO, 2004, p. 47).
Capacitar para o trabalho com novas tecnologias de informática e
telecomunicações não significa apenas preparar o indivíduo para
um novo trabalho docente. Significa, de fato, prepará-lo para o in-
gresso em uma nova cultura, apoiada em tecnologia que suporta
e integra processos de interação e comunicação (PROINFO, 1997).

Ao pensarmos sobre o uso da tecnologia na educação musi-


cal, é importante definirmos o que se pretende e o que se entende
por essa educação, para determinar o tipo de tecnologia a ser em-
pregada. Neste momento, surge uma questão importante: o estudo
das tecnologias musicais em si ou a música por meio da tecnologia?
Caso o objetivo esteja no uso da tecnologia como uma ferramen-
ta, será necessário o desenvolvimento de estratégias de ensino que
busquem a capacitação do aluno, de forma a utilizar tais recursos
visando à criação de um material musical diferenciado, com mais
qualidade. É o caso do uso que se pode fazer de softwares de edição
de áudio utilizados com princípios composicionais.
Já se o foco está voltado para o aprendizado musical por meio
de recursos tecnológicos, o educador deve buscar metodologias
que possibilitem ao aluno explorar o potencial que os diferentes
softwares oferecem no processo de ensino-aprendizagem. É o caso
da utilização de softwares de edição de partituras na elaboração de
exercícios de reconhecimento de intervalos, solfejo rítmico e meló-
dico etc. ou, então, na utilização de editores de áudio no estudo de
formas musicais, a partir da possibilidade de separarmos trechos da
música e estudá-los separadamente (SCHRAMM, 2009).
Além disso, como aponta Krueger (2006), cabe ao educador
refletir criticamente sobre o uso das tecnologias aplicadas à edu-
cação musical, para que recursos que atualmente estão disponí-
veis, ou que possam ser criados, não sirvam como novas roupa-
gens a modelos e concepções educativo-musicais que já estejam
em desuso.

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Embora muitos educadores ainda sejam resistentes ao uso


das possibilidades trazidas pela utilização das novas TICs, é impor-
tante ressaltar que os programas de computador devem ser vistos
como auxiliadores nos processos de ensino e aprendizagem, e que,
de forma alguma, se pretende a substituição do professor. Como
aponta Cain (apud KRUEGER, 2004 apud MILETO, et al, 2014):
Os entusiastas das TIC precisam entender que aqueles que são re-
lutantes em utilizar a tecnologia musical talvez não sejam tecnófo-
bos; eles podem ter preocupações genuínas e fundamentadas, tal-
vez relacionadas a alguns aspectos menos musicais da tecnologia.

É necessário que músicos e educadores musicais divulguem


suas experiências na utilização de novas tecnologias na educação
musical, como meio de atenuar os receios e preconceitos na utili-
zação de tais recursos.

Softwares na educação musical


De acordo com os estudos realizados, verifica-se que
as pesquisas sobre a relação da educação musical com o
desenvolvimento tecnológico e a criação de softwares que auxiliem
na prática educacional do educador musical ainda são muito
incipientes. De acordo com Krueger (apud MILETTO, et al., 2014),
poucos softwares brasileiros de teoria musical são construídos
segundo estudos recentes de desenvolvimento cognitivo e
musical; ao contrário, fundamentam-se em métodos tradicionais
de apresentação, aplicação de conceitos e avaliação de resultados
(KRUGER apud MILETTO, et al., 2014).
A seguir, são apresentadas algumas categorias de softwares
de música e algumas possíveis implicações de sua utilização na
educação musical.
1) Softwares de edição de áudio: podem ser utilizados em
atividades de composição, uma vez que permitem a ma-
nipulação de diversas características do material grava-
do. O computador pode ser utilizado como um estúdio,
auxiliando na criação de exercícios, composições eletro-
-acústicas etc.
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2) Softwares de editoração de partituras digitais: auxiliam


na criação de exercícios de percepção musical, solfejo rít-
mico e melódico. Funcionam como laboratórios na cria-
ção de composições e arranjos para as mais diferentes
combinações instrumentais, uma vez que possibilitam a
audição do material escrito, permitindo ao aluno realizar
uma avaliação de seu próprio trabalho antes mesmo de
submetê-lo à execução ao vivo.
3) Softwares de arranjo automático: permitem a criação
de um autoacompanhamento, de acordo com especifi-
cações de gênero musical e instrumentação. Podem ser
utilizados no estudo de harmonia, pois possibilitam que
o aluno crie diferentes sequências harmônicas e crie
exercícios de reconhecimento de acordes. Além disso,
é um excelente recurso para o estudo da improvisação.
4) Softwares de instrução musical: destinam-se ao estudo
de áreas específicas do conhecimento musical, como Te-
oria e Percepção Musical, História da Música ou o apren-
dizado de um instrumento específico. Incluem-se nesta
categoria os CD-ROM"s e diferentes websites.
5) Softwares de sequenciamento: permitem a gravação,
edição e execução de músicas em formato MIDI. Possi-
bilitam o desenvolvimento de exercícios de percepção,
harmonia e notação musical.
6) Softwares para síntese sonora: possibilitam a criação de
novos timbres a partir de amostras sonoras armazena-
das no computador. Desenvolvem no aluno sua capaci-
dade de criar novos instrumentos, a partir da pesquisa
de novos timbres.
Todas as categorias apresentadas também possibilitam di-
versas outras formas de utilização que auxiliem na prática edu-
cacional em música. Cabe ao educador explorar tais recursos de
forma criativa e em consonância com os objetivos educacionais.
Cunha e Martins (1998) apontam para a necessidade de que os
softwares de educação musical precisam estar presentes como um
todo, e não só em estágios mais avançados, como na composição.
Esses mesmos autores ainda destacam que os softwares de educa-
ção musical devem contemplar diferentes aspectos como:

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• Multicultural: possibilitar o acesso a diferentes culturas


musicais – sua música; instrumentos e formas de organi-
zação sonora. Criar uma nova relação com o fenômeno
sonoro, apreciando-o pela sua forma e textura. Explorar,
na sua plenitude, a riqueza cultural e folclórica das diver-
sas regiões do Brasil, como fontes de estímulo sonoro
para a criação artístico-musical.
• Interdisciplinar: promover a integração da música com
outras linguagens artísticas e formas de expressão. Per-
mitir a manipulação das propriedades sonoras por meio
do computador.
• Criatividade: jogos musicais nos quais seja possível brin-
car com o som, sem a preocupação de se organizar esse
material de forma "musical". Utilizar a improvisação.
Abrir as portas para o universo da Música Contemporâ-
nea e Eletrônica.
A educação artística deve ser, antes de tudo, a educação desta es-
pontaneidade estética e dessa capacidade de criação que a crian-
ça pequena já manifesta; ela não pode, menos ainda que todas as
outras formas de educação, contentar-se com a transmissão e a
aceitação passiva de uma verdade ou de um ideal já elaborados
(PIAGET apud CUNHA; MARTINS, 1998, p. 10).

A cultura digital está cada vez mais presente na vida das


pessoas. O universo musical não é diferente, como pudemos ver
nas outras unidades.
A incorporação e o uso das novas Tecnologias de Informação
e Comunicação é fundamental para que o educador musical tenha
uma prática pedagógica adaptada ao mundo contemporâneo.
Nesse sentido, no Tópico 3.1, selecionamos um rico ma-
terial para que você possa refletir sobre a incorporação desses
recursos tecnológicos ao processo de ensino-aprendizagem.
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Recursos tecnológicos para o educador musical


Ao longo deste estudo, você conheceu diferentes aspec-
tos que o uso de determinados programas possibilita na atuação
profissional do músico/educador musical. Alguns deles com fina-
lidades educacionais e outros direcionados à produção musical e
edição de partituras. A partir de agora, serão apresentados alguns
recursos tecnológicos direcionados à atividade pedagógica, que
visam proporcionar aprendizagens específicas no estudo musical.
Taylor (1980) classifica as aplicações tecnológico-educativas
em três tipos:
• Software tutor – recursos que objetivam, por eles pró-
prios, a instrução dos alunos. O software tutor equivale
aos programas nos quais os recursos tecnológicos são os
agentes que ensinam os alunos.
• Software tutorado – recursos que almejam provocar a
aprendizagem nos alunos por meio da ação desses sujei-
tos ao instruírem o próprio software ou aplicações. Com a
utilização dos softwares tutorados, os alunos são os agen-
tes que "ensinam" os recursos tecnológicos.
• Software ferramenta – aplicações ou softwares com os
quais os alunos manipulam a informação. Assim como
nos softwares tutorados, nos softwares ferramentas são
os alunos quem "ensinam" os recursos tecnológicos.
A seguir, serão listados alguns recursos tecnológicos disponí-
veis ao educador musical. É evidente que se trata de uma pequena
parcela de recursos que envolvem o uso da tecnologia na prática
do educador. Na velocidade do avanço tecnológico, é importante
que o professor busque se manter atualizado quanto às novas fer-
ramentas educacionais, acessando blogs, lendo revistas especiali-
zadas, podcasts, notícias na internet, artigos científicos etc.

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Para você conhecer bem os softwares voltados ao ensino


e à aprendizagem, no Tópico 3.2, selecionamos um conteúdo
que lhe proporcionará ampliar seus conhecimentos sobre este
tema.

Exemplos de Softwares

MusicTheory
Exemplo de software tutor, o qual, segundo Valente (1993),
constitui-se de uma versão computadorizada de instrução progra-
mada, ou seja, o computador apresenta-se como uma "máquina
de ensinar", relacionando a tecnologia no contexto educacional
como uma versão computadorizada dos métodos tradicionais de
ensino. Porém, muitas características da utilização desses recur-
sos tutorias não seriam possíveis em um ambiente ausente desses
recursos; por exemplo, o uso de animações, recursos de áudio e
vídeo e controle de desempenho ao longo do processo.
No website desenvolvido pelo canadense Ricci Adams, são
apresentados diversos conceitos musicais com o auxílio de exercí-
cios sobre diversos aspectos da teoria e estruturação musical.
• MUSICTHEORY. Homepage. Disponível em: <http://www.
musictheory.net>. Acesso em: 25 ago. 2014.

Teoria.com
Este Website disponibiliza conceitos e diversos exercícios
relacionados, especialmente, à percepção musical e treinamento
auditivo.
• TEORIA. Homepage. Disponível em: <http://www.teoria.
com>. Acesso em: 25 ago. 2014.
É um bom exemplo de recurso tecnológico, no qual o apli-
cativo é usado para reforçar e assimilar conteúdos dados em sala
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de aula. Esse tipo de programa utiliza as possibilidades gráficas


do computador e sonoras do computador, criando exercícios de
múltipla escolha – "verdadeiro ou falso", completar lacunas etc.
Em função disso, propicia uma correção automática dos exercícios,
dando ao aluno e ao professor um feedback imediato de seu de-
sempenho.
A vantagem deste tipo de programa é o fato do professor dispor
de uma infinidade de exercícios que o aprendiz pode resolver de
acordo com o seu grau de conhecimento e interesse. Se o softwa-
re, além de apresentar o exercício, coletar as respostas de modo a
verificar a performance do aprendiz, então o professor terá à sua
disposição um dado importante sobre como o material visto em
classe está sendo absorvido. Entretanto, para alguns professores,
este dado não é suficiente. Mesmo por que é muito difícil para o
software detectar o porquê o aluno acertou ou errou. A avaliação
de como o assunto está sendo assimilado exige um conhecimento
muito mais amplo do que o número de acertos e erros dos apren-
dizes. Portanto, a idéia de que os programas de exercício-e-prática
aliviam a tediosa tarefa dos professores corrigirem os testes ou
as avaliações não é totalmente verdadeira. Eles eliminam a parte
mecânica da avaliação. Entretanto, ter uma visão clara do que está
acontecendo com o processo de assimilação dos assuntos vistos
em classe, exige uma visão mais profunda da performance dos alu-
nos (VALENTE, 1993, p. 1).

EarMaster
Trata-se de outro software que utiliza o conceito de "exer-
cício e prática". Foi desenvolvido para o treinamento auditivo da
percepção musical em vários níveis de aprendizagem da prática de
reconhecimento de elementos sonoros.
• EARMASTER. Homepage. Disponível em: <http://www.
earmaster.com>. Acesso em: 25 ago. 2014.
Outro recurso que pode ser destacado neste software é a
possibilidade de avaliação do desempenho do aluno. Essa função
permite a avaliação automática de notas tocadas ou cantadas em
um microfone conectado ao sistema.

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Musicati
É um software que explora de forma lúdica e por meio de
jogos musicais, exercícios de composição e teoria musical.
• MUSICATI. Homepage. Disponível em: <http://www.
musicati.com>. Acesso em: 25 ago. 2014.
Este tipo de programa busca uma inserção do aluno no pro-
cesso de ensino-aprendizagem, por meio da utilização de carac-
terísticas motivacionais e de diversão (GOMES, 2012). Entretanto,
Valente (1993) chama atenção ao problema que pode surgir na
utilização de tais programas, uma vez que a competição propor-
cionada por esses jogos educacionais pode desviar a atenção do
aluno dos conceitos centrais abordados:
[...] a maioria dos jogos explora conceitos extremamente triviais e
não tem a capacidade de diagnóstico das falhas do jogador. A ma-
neira de contornar estes problemas é fazendo com que o aprendiz,
após uma jogada que não deu certo, reflita sobre a causa do erro e
tome consciência do erro conceitual envolvido na jogada errada. É
desejável, e até possível, que alguém use os jogos dessa maneira.
Na prática, o objetivo passa a ser unicamente vencer no jogo e o
lado pedagógico fica em segundo plano (VALENTE, 1993, p. 1).

Musictheory.net
• MUSICTHEORY.NET. Homepage. Disponível em: <http://
www.musictheory.net>. Acesso em: 03 out. 2014.
Segundo Gomes (2012), as simulações são as possibilidades
de recursos computacionais no campo da Educação e que se ca-
racterizam na constituição de modelos dinâmicos e simplificados
do mundo real. Valente (1993, p. 1) aponta alguns desafios ao se
trabalhar com esse tipo de programa:
Outra dificuldade com a simulação é o seu uso. Por si só ela não cria
a melhor situação de aprendizado. A simulação deve ser vista como
um complemento de apresentações formais, leituras e discussões
em sala de aula. Se estas complementações não forem realizadas,
não existe garantia de que o aprendizado ocorra e de que o co-
nhecimento possa ser aplicado à vida real. Além disto, pode levar
o aprendiz a formar uma visão distorcida a respeito do mundo;
por exemplo, ser levado a pensar que o mundo real pode ser sim-
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plificado e controlado da mesma maneira que nos programas de


simulação. Portanto, é necessário criar condições para o aprendiz
fazer a transição entre a simulação e o fenômeno no mundo real.
Esta transição não ocorre automaticamente e, portanto, deve ser
trabalhada.

Editom
Ferramenta que permite a iniciantes criar sons e representá-
-los em forma gráfica, escrever músicas e ouvir efeitos sonoros.
Excelente para iniciação à escrita musical e que também oferece
bons recursos para a musicalização com flauta, teclado e violão.
• BRASIL. Editom. Disponível em: <http://www.
softwarepublico.gov.br/dotlrn/detail-community>. Acesso
em: 25 ago. 2014.
Na verdade, é um software de edição de partituras acrescido
de elementos facilitadores em vários níveis do desenvolvimento
musical. Dentre esses muitos elementos facilitadores, podemos
destacar as cinco formas diferentes de apresentar a partitura.
Formas que vão desde a utilização de notas ovais coloridas sem o
pentagrama, chegando até a partitura tradicional. Assim, inicia-se
como uma simbologia simples e lúdica e, gradativamente, nas for-
mas seguintes, são acrescentados novos elementos, chegando até
a forma final, que é a partitura como a conhecemos.
Nesse sentido, uma característica desse software é permitir
ao iniciante musical compor e transcrever músicas no sentido de
ações reais e ir se direcionando gradativamente para o mundo téc-
nico da escrita musical (GOMES, 2012).

Band-in-a-Box
Este programa é destinado à criação de arranjos automáticos
a partir da seleção de estilos musicais previamente selecionados. É
um dos mais vendidos no mundo da sua categoria.
• BAND-IN-A-BOX. Download. Disponível em: <http://www.
pgmusic.com>. Acesso em: 26 ago. 2014.

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Music Tech Teacher


Este website apresenta diversos recursos para a educação
musical e foi desenvolvido por Karen Garrett, ganhadora do prê-
mio de "professora do ano" do Technology Institute for Music Edu-
cators, em 2006.
• MUSIC TECH TEACHER. Homepage. Disponível em:
<http://www.musictechteacher.com>. Acesso em: 26
ago. 2014.

Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVA


Ambientes Virtuais de Aprendizagem são recursos tecnológi-
cos que funcionam como plataformas para o suporte de disciplinas
desenvolvidas por meio de computadores interligados em rede;
dentre as mais usadas, temos a Internet. São elaborados para aju-
dar no gerenciamento de conteúdos, desenvolvimento e avaliação
de atividades de ensino e aprendizagem e administração de notas.
Além disso, permitem acompanhar constantemente o progresso
dos estudantes e podem ser usados como ferramenta para o de-
senvolvimento de cursos a distância, bem como para complemen-
tar aulas presenciais (GOMES, 2012).
A seguir, encontram-se algumas opções de AVAs utilizados
na atualidade em cursos a distância ou em semipresenciais (tam-
bém chamados por blend-learning):
1) MOODLE. Homepage. Disponível em: <http://moodle.
org>. Acesso em: 26 ago. 2014.
2) DOKEOS. Homepage. Disponível em: <http://www.doke-
os.com>. Acesso em: 26 ago. 2014.
3) EUREKA. Homepage. Disponível em: <http://eureka.pu-
cpr.br/apresentacao>. Acesso em: 26 ago. 2014.
4) BLACKBOARD. Homepage. Disponível em: <http://www.
blackboard.com>. Acesso em: 26 ago. 2014.
5) TELEDUC. Homepage. Disponível em: <http://www.tele-
duc.org.br>. Acesso em: 26 ago. 2014.
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A Sala de Aula Virtual do Claretiano – Centro Universitário


também é um Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Recursos expositivos
São ferramentas tecnológicas que auxiliam o trabalho do
educador, especialmente, em Ambientes Virtuais de Aprendiza-
gem, na apresentação de informações institucionais, na disponibi-
lização de conteúdos e materiais didáticos a partir de downloads e
uploads de materiais. Esses recursos podem ser:
1) Objetos de hipermídia nos formatos HTML, Flash, HTML5
e Java (no formato dos aplicativos tutoriais anteriormen-
te descritos).
2) Mural virtual contendo informações breves de encami-
nhamento de atividades.
3) Catálogo de cursos e a listagem de novos cursos.
4) Agenda do curso para controle de disponibilização e re-
alização de atividades.
5) Ferramenta de ajuda com tutoriais e FAQs, mapa do site
e sistemas de buscas.
Gomes (2011) ainda destaca outros recursos tecnológicos
disponíveis no trabalho do educador musical. Verifique nas Refe-
rências Bibliográficas.

Recursos de produção e arquivamento


São considerados recursos de produção e arquivamento:
1) Servidor de arquivamento, também chamado, muitas
vezes, pelos seguintes nomes: diretório, material de
apoio, midiatecas, webtecas ou leituras. Servem para
inserção e gerenciamento de documentos e diversos
formatos como PDF, DOC, JPG, MP3(áudio), AVI (vídeo),
XML (partituras) e outros similares ou não.
2) Portfólio, também chamado de e-portfólio, é onde o
aluno armazena arquivos que contenham o desenvolvi-
mento de trabalhos relativos às atividades propostas no
curso.

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3) Editor Wiki (aplicação para atividades de construção de


textos em grupo).
4) Exercícios de correção automática.
5) Exercícios de correção manual, nos quais são disponibi-
lizadas questões abertas que, quando respondidas pelos
alunos, devem ser avaliadas por professores.
6) Diário de bordo (ferramenta para observações sobre a
resolução de atividades e do desenvolvimento do curso).

Recursos de interação
São considerados recursos de interação:
1) Fórum de discussão: sistema de comunicação assíncro-
na em forma de lista ou grupo de discussão.
2) Chat: também chamada de Bate-Papo, é uma ferramen-
ta de comunicação síncrona.
3) E-mail: também chamado de correio eletrônico, é uma
ferramenta assíncrona de envio e recebimento de men-
sagens internas ao ambiente.
4) Ambiente colaborativo 2D: ferramenta de comunicação
síncrona que integra chat, quadro branco, transmissão
de slides, videoconferência, audioconferência.
5) Ambiente colaborativo 3D: ferramenta de comunicação
síncrona que integra chat e ambiente VRML para passeio
virtual tipo "SecondLife".

Recursos de gerenciamento pedagógico e administrativo


Recursos que auxiliam o gerenciamento do desempenho dos
alunos, como:
1) notas de atividades e exercícios realizados;
2) feedback de como foram avaliados as atividades e os
exercícios realizados;
3) histórico das ferramentas e conteúdos visitados;
4) número de participações em fóruns, chats e outras ati-
vidades;
5) grupos de trabalhos;
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6) sistemas para avaliação, publicação de notas e histórico


de disciplinas cursadas;
7) sistema de controle para cadastro de atividades;
8) criação e controle de cursos.

Vídeo complementar ––––––––––––––––––––––––––––––––––


Neste momento, é fundamental que você assista ao vídeo complementar.
• Para assistir ao vídeo, pela Sala de Aula Virtual, clique no ícone Videoau-
la, localizado na barra superior. Em seguida, selecione o nível de seu curso
(Graduação), a categoria (Disciplinar) e a Disciplina (Arte Educação Músical
e Cultura Digital – Complementar 1).
• Para assistir ao vídeo, pelo seu CD, clique no Botão Vídeos Complementares
e selecione: Arte Educação Músical e Cultura Digital – Complementar 4.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––

3. conteúdo digital integrador


O Conteúdo Digital Integrador é a condição necessária e in-
dispensável para você compreender integralmente os conteúdos
apresentados nesta unidade.

3.1. tecnologia na educação musical

O uso das novas tecnologias de informação e comunicação


tem se mostrado importante ferramenta na atuação do educador
musical. Cada vez mais, a sociedade tem consumido tecnologia e
incorporado a cultura digital nos seus mais diversos afazeres co-
tidianos. É fundamental que o educador esteja preparado para
incorporar as transformações trazidas por essa nova realidade,
construindo novas estratégias e metodologias amparadas pelas
possibilidades que tais recursos trazem.
Você terá, a seguir, alguns textos e vídeos que o ajudarão a
compreender melhor de que maneira a tecnologia pode ser uma
importante aliada na educação musical.

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128 © Arte Educação Musical e Cultura Digital

1) KRUEGER, S. E. Educação musical apoiada pelas novas


tecnologias de informação e comunicação: pesquisas,
práticas e formação de docentes. Disponível em: <http://
www.abemeducacaomusical.org.br/Masters/revista14/
revista14_artigo8.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2014.
2) SCHRAMM, R. Tecnologias Aplicadas à Educação Musical.
Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/renote/article/
view/13700>. Acesso em: 26 ago. 2014.
3) MEC/SEED. Programa nacional de informática na
educação. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/
index.php?option=com_content&view=article&id=244&I
temid=823>. Acesso em: 26 ago. 2014.
4) GAIGHER, J. ­Breve História da Educação Musical. Disponível
em: <http://www.youtube.com/watch?v=OjNnPjuasLc>.
Acesso em: 26 ago. 2014.

3.2. softwares na educação musical

A criação de novas tecnologias voltadas à área da música


possibilitou o desenvolvimento de diversos softwares e websites
para diversas áreas de atuação musical – produção, composição,
editoração de partituras, ensino musical etc.
A seguir, você encontrará alguns textos e vídeos que o ajuda-
rão a conhecer um pouco mais dos principais recursos tecnológi-
cos voltados à educação musical.
• GOHN, D. Tendências na Educação à Distância: os
softwares on-line de música. Disponível em: <http://
www.anppom.com.br/opus/data/issues/archive/16.1/
files/OPUS_16_1_Gohn.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2014.
• ARAÚJO, M. C. R.; FONSECA, J. P. S. Softwares de
editoração e arranjo musical: possíveis contribuições
para o profissional mestre de banda em Belém do Pará.
Disponível em: <http://abemeducacaomusical.org.br/
Masters/anais2007/Data/html/pdf/art_s/Softwares%20
de%20editora%C3%A7%C3%A3o%20e%20arranjo%20
musical.pdf> Acesso em: 26 ago. 2014.
© U4 - Tecnologia e educação musical 129

• CORREIA, F. M. S. Educação musical através de software:


possibilidade de utilização do GNU Solfege no ensino
regular de música. Disponível em: <http://musica.ufma.
br/ens/tcc/02_correia.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2014.

4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em res-
ponder às questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos es-
tudados para sanar as suas dúvidas.
1) O site MusicTheory desenvolvido pelo canadense Ricci Adams apresenta
diversos conceitos musicais, utilizando exercícios sobre os mais diversos as-
suntos da teoria e estruturação musical. De acordo com os conceitos pro-
postos por Taylor, podemos dizer que esse programa é um bom exemplo de:
a) Software tutorado.
b) Software ferramenta.
c) Jogo musical.
d) Software tutor.
2) Qual dos objetivos propostos a seguir não é objetivo propostos pelo Progra-
ma Nacional de Informática na Educação ProInfo:
a) Estruturar um sistema de formação continuada de professores no uso
das novas tecnologias de informação.
b) Desenvolver modelos de capacitação que privilegiem a aprendizagem
subordinada aos modelos tradicionais de ensino-aprendizagem.
c) Preparar professores para saberem usar as novas tecnologias da infor-
mação de forma autônoma e independente.
d) Possibilitar a incorporação das novas tecnologias à experiência profis-
sional de cada um, visando à transformação de sua prática pedagógica.
3) Um aspecto importante a ser levado em consideração na produção de novos
softwares voltados à educação musical é o seu potencial multicultural. São
aspectos que deveriam ser contemplados por esses softwares, exceto:
a) Desenvolver padrões estético-musicais associados a gêneros musicais
específicos.
b) Ampliação do conhecimento sonoro das várias culturas. Seus instrumen-
tos e formas de organização.
c) Possibilitar uma nova relação com o fenômeno sonoro, a partir da apre-
ciação de suas características formadoras.
d) Explorar o universo musical de diversas regiões do Brasil, como fonte de
estímulo para a criação.

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Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) d.

2) b.

3) a.

5. considerações FINAIS
Nesta última unidade, você teve contato com os principais re-
cursos tecnológicos que o educador musical tem disponíveis para
utilizar na sua prática pedagógica. Além disso, foi possível tecermos
importantes reflexões sobre o papel da tecnologia no contexto edu-
cacional em música. Mesmo com tantos recursos disponíveis atual-
mente, percebe-se, ainda, uma resistência muito grande por parte
de muitos profissionais em conhecer as possibilidades que tais re-
cursos podem trazer na sua prática docente. Muitos ainda mantêm
um modelo baseado em padrões de ensino-aprendizagem em músi-
ca, cuja herança se remete ao modelo tradicional de ensino musical
praticado em muitos conservatórios de música.
É fundamental que novas pesquisas sejam realizadas nessa
área e que a divulgação de novos métodos possa ser compartilha-
da, cada vez mais, com novos educadores, a fim de que a incorpo-
ração de novas tecnologias à experiência profissional de cada um
possibilite uma transformação na sua prática pedagógica.
Chegamos ao final deste estudo. Ao longo das unidades,
você teve a oportunidade de se aprofundar no universo da tecno-
logia aplicada às mais diferentes áreas do conhecimento musical.
Foi possível traçar, desde a relação histórica entre música e tecno-
logia, até o panorama atual em que se encontra o uso das TIC –
Tecnologias de Informação e Comunicação na prática profissional
do músico e do educador musical.
© U4 - Tecnologia e educação musical 131

Esperamos que este material forneça a você uma importante


fonte de construção de conhecimento e que você possa constan-
temente refletir sobre os temas abordados, e não simplesmente
buscar atalhos que realizem seus anseios mais imediatos.
Segundo Ruben Alves (2014), esta seria a maneira mais rápi-
da de abortar um pensamento e consequentemente a construção
do conhecimento. É preciso que você tenha, antes de respostas,
perguntas. Como afirma o educador (2014, p. 16) "as perguntas
que fazemos revelam o ribeirão onde queremos beber...".
A tecnologia está presente e é uma realidade em nossas vi-
das. "Os conhecimentos da ciência são importantes e nos dão po-
der". Contudo, conforme menciona Rubem Alves (2014), eles não
mudam o jeito de ser das pessoas. Lembre-se de que os recursos
tecnológicos ajudarão você a expandir as possibilidades de sua ex-
pressividade artística. Mas, de forma alguma, poderão substituir a
experiência que o fez, um dia, despertar para a vontade de viver
a música em seus mais diferentes aspectos – apreciando, criando,
refletindo, construindo...

6. e-REFERÊNCIAS
ALVES, R. O desejo de ensinar e a arte de aprender. Disponível em: <http://www.
educardpaschoal.org.br/web/upload/NossosLivros/68_livro_desejodeensinar(1).pdf>.
Acesso em: 10 jan. 2014.
ARAÚJO, P. M. C. Um olhar docente sobre as tecnologias digitais na formação inicial
do pedagogo. Universidade Católica de Minas, 2004, 160f. (Dissertação de Mestrado
em Educação). Disponível em: <http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Educacao_
AraujoPM_1.pdf>. Acesso em: 9 jan. 2014.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC. Homepage. Disponível em: <http://www.
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______. Secretaria de Educação a Distância. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/
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______. Programa Nacional de Informática na Educação. Disponível em: <http://portal.
mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=244&Itemid=823>.
Acesso em: 10 jan. 2014.

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132 © Arte Educação Musical e Cultura Digital

______. E-ProInfo. Disponível em: <http://e-proinfo.mec.gov.br>. Acesso em: 10 jan.


2014.
_____. Lei 11.769 de 18 de agosto de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do
ensino da música na educação básica. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/lei/L11769.htm>. Acesso em: 22 ago. 2014.
CORREIA, F. M. S. Educação musical através de software: possibilidade de utilização do
gnu solfege no ensino regular de música. Disponível em: <http://musica.ufma.br/ens/
tcc/02_correia.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2014.
FICHEMAN, I. K.; et al. Editor musical: uma aplicação para a aprendizagem de música
apoiada por meios eletrônicos interativos. Disponível em: <http://www.nce.ufrj.br/
sbie2003/publicacoes/paper20.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2014.
GOHN, D. A tecnologia na música. Disponível em: <http://www.portcom.intercom.org.
br/pdfs/149801003222230945765212217541460451734.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2014.
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MILETTO, E. M; et al. Educação musical auxiliada por computador: algumas considerações
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PEREIRA, E. P. R.; BORGES, M. H. J. Computador, multimídia e softwares na educação
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SCHRAMM, R. Tecnologias aplicadas à educação musical. Rio Grande do Sul: CINTED,
2009. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/renote/article/view/13700>. Acesso em: 10
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VALENTE, J. A. Pesquisa, comunicação e aprendizagem com o computador. Disponível
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Acesso em: 10 jan. 2014.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CUNHA, G.; MARTINS, M. C. Tecnologia, produção e educação musical: descompassos e
desafinos. Campinas: Núcleo de Informática Aplicada à Educação, 1998.
GOHN, D. Tecnologias digitais para educação musical. São Carlos: UFSCar, 2012.
______. Educação musical a distância: abordagens e experiências. São Paulo: Cortez,
2011.
______. Aspectos tecnológicos da experiência musical. Revista do programa de Pós-
-graduação stricto senso da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de
Goiás, Goiânia, 2007, v. 7.
GOMES, C. A. Recursos tecnológicos e musicais. Varginha: UNIS, 2011.
© U4 - Tecnologia e educação musical 133

KRUEGER, S. E. Educação musical apoiada pelas novas tecnologias de educação:


pesquisas, práticas e formação de docentes. Porto Alegre: Revista da Abem, 2006.
VALENTE, J. A. Computadores e conhecimento: repensando a educação. Campinas:
Gráfica Central da UNICAMP, 1993. p. 1-23.

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