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Feudalismo II
Crise e desestruturação
Como vimos, o Feudalismo foi um fenômeno histórico restrito ao continente europeu, onde
assumiu diversas formas durante a Idade Média. Essa estrutura econômico-social foi produto de
elementos presentes na decadência do Império Romano e nas sociedades germânicas
(principalmente Império Carolíngio). Agora, vamos nos deter em como esse sistema entrou em
crise.
Importante:
Alta Idade Média (século V ao X): em resumo, destaca-se a formação do feudalismo.
Baixa Idade Média (século XI ao XV): caracterizada por um renascimento econômico, social e
cultural e desintegração do feudalismo.
As cruzadas
As Cruzadas foram uma série de expedições militares empreendidas pelos cristãos
europeus entre os séculos XI e XIII, com o objetivo principal de retomar a Terra Santa,
especialmente Jerusalém, do controle
muçulmano. Além disso, as cruzadas também
envolviam interesse econômico e social: houve um
movimento cristão em busca da conquista de
terras no oriente próximo. Afinal, a igreja católica
estava percebendo a queda do rendimento da
atividade feudal e com isso, não poderia arriscar
perder o número de pagamentos dos dízimos.
Deste modo, as cruzadas foram um movimento de
retomar Jerusalém, buscar novos cristões e,
consequentemente, o aumentar a arrecadação
(R$) e poder.
Surgimento da burguesia
Burgos = assim eram chamadas as cidades que iam se formando na baixa Idade Média.
Os burgueses eram os moradores dos burgos, praticantes do comércio. Obs. Os burgos
começaram a atrair pessoas que buscavam fugir das obrigações servis.
Com as cruzadas, houve uma aproximação da cultura oriental e ocidental. Com isso, a
atividade comercial voltou a fazer parte da realidade europeia e, com ela, houve o surgimento de
uma nova camada social: a burguesia! O problema é que os burgueses (praticantes do
comércio) não se encaixavam na dinâmica feudal. Fazendo gerar conflitos entre os burgueses e
os senhores feudais.
A desintegração do feudalismo:
Diante do cenário de guerra, fome e da peste, muitos senhores feudais, que conservaram
sua posição social e seus privilégios, contraíam empréstimos de burgueses e acabavam
arruinados. Interessados em unificar pesos, medidas e moedas e em eliminar as taxas feudais,
os burgueses apoiaram os reis no processo de centralização do poder.