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oPlanejamento
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Nos anos seguintes este treinamento passou a ser feito em quase todas as demais
FiliaisdaAbraman.
Gil Branco Filho
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Agenerosidade do mestre Gil Branco Filho, que assim compartilha aexperiênciá de '
toda a vida na área de manutenção o credencia a imortalidade devida, segundo o "O
EOETORA •3; ••
vVli1CIÊNCIA MODERNA ACMI
www.lcm.com.br 91178857311936803 ,1
O-Série Engenharia de Manutenção- Série Engenharia de Manutenção -SérieÍngeríhaiaide Matiiftençâo - Série Engenharia de Manutenção- Série Engenharia de Manutenção-Série EngenI
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de Manutenção - Série Engenharia de Manutenção - Sd
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A Organização,
o Planejamento
Sobre o Autor
Gil Branco Filho
Nenhuma parte deste livro poderáser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio
eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros,sem a préviaautorização, por escrito,do autor e
da Editora. (Lei 9.610/98; Artigo 29; Incisos de I até X).
APOIO:
FICHA CATALOGRÁFICA
para a Jessica, na beleza de seus quinze anos.
E para a Mariana, a recém chegada.
Branco Filho. Gil
A Organização, o Planejamento e o Controle da Manutenção
Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda., 2008
de
ria de N
Agradecimentos
Ninguém nasce sabendo. Ao mesmo tempo em que estou ciente disto, eu também
reconheço que sozinho jamais produziria esta obra. Aajuda, oscomentários e o apoio
de muitos tornaram esta obra possível.
Depois deum grande e pesado tempo dereflexão, para amadurecer idéias e experiên
ciasquederam certo (algumas não deram), atéa decisão dedocumentar tudo o que de
correto e útil aprendi, foram-se alguns anos.
Assim as apostilas que usei eram o resultado de muito trabalho em manutenção, de
aprendizado continuado e milhares dehoras recebendo e efetuando treinamento. Em
treinamentos queefetuei, houve acobrança dostreinandos sobre como seorganizarem
para montar um sistema de Planejamento e Controle de Manutenção. Sobre como
medir os resultados. Tudo isto me pressionou na busca de informação atualizada e
coerente.
Esta obra é, além das colaborações recebidas, umaevolução natural da apostila que
usamos em sala de aula e em treinamentos ao longo dos anos.
Devo, mais uma vez, registrar meu agradecimento especial aos meus primeiros
instrutores emPlanejamento eControledeManutenção (1977 e 1979) a seguircitados,
em ordem cronológica:
mudar de uma apostila de PCM para esta obra, um pouco mais abrangente. gilbranco@gmail.com
gilbranc@unisys.com.br.
Devo agradecer à Abraman que novamente autorizou o uso da informação do
Documento Nacional de 2007, que também apoiou esta obra eautorizou ouso de seu
logo na capa, validando este trabalho.
Novamente agradecer àquele que sempre está ao lado da gente eda Abraman eque,
mais uma vez, continua não querendo sercitado.
Agradecer àFIM - Federación iberoamericana de Mantenimiento na pessoa do Eng.
Negrotti que apoiou esta obra epermitiu ouso do logo da FIM.
OesboçodaobratambémfoimostradoaoCAM-ComiteArgentinodeMantenimiento
nas pessoas do Eng. Carlos Marchio eEng. Rubem Edgardo Sambade que, do mesmo
modo que aAbraman, avaliaram este trabalho, avalizaram-no ederam oseu apoio,
autorizando-nos a usar o logodo CAMna capa.
Esta obra também foi mostrada à ACMI - Asociación Chilena de Mantenimiento
Industriai, napessoa do Eng. Patrício Concha, seu Presidente, que aavaliou, avalizou,
apoiou, eautorizou ouso do logo da ACMI.
Agradecer ao Eng. José Eduardo Gorini Lobato de Campos, Presidente da Abraman
neste biênio, que me honrou com prefácio, eao Eng. Joubert Flores Filho pelos seus
comentários na quarta capa.
ÀEngeman, na pessoa de Cassio Corradi que liberou várias telas para uso nesta obra.
* I ^Organização oPlanejamento eoControle da Manutenção
Capítulo 14 - Sistemas de Controle Manual ou Informatizado 117 Capítulo 18 - Codificação em Manutenção ^^3
153
14.1 - Resumo 18.1 - Resumo ^
14.2 - Introdução 18.2 -Introdução ^
14.3 - Tipos de Sistemas de Controle de Manutenção 118 18.3 - Porqueidentificar e codificar
14.4- Porque Informatizar a Manutenção 119 18.4-0 que codificar
14.5- Vantagens de cadatipode Controle 119 18.5 - Como Codificar
14.6- "Soft"de PCM - Desenvolvedor ou Comprar 120 18.6 - Cuidados ao montar um código
14.7- Comprado "Soft" de PCM- O que Analisar 122 18.8 - Identificação de Diretorias, Departamentos, Seções eoutros 156
14.8 - Implantação do Sistema de PCM Informatizado 124 18.9 - Identificação de Equipamentos para Manutenção 158
14.9- Dificuldades na Implantação de um Sistema Infonnatizado 126 18.11 - Códigos para controle de Histórico 1^^
14.10-Conclusão 18.12 -Problemas de alteração de códigos 1^^
18.13 - Alter^Ões prováveis de códigos 1®°
Capítulo 15- Seqüência deImplantação daManutenção Preventiva 129 18.14 - Conclusão e recomendação 1"'
Gerência de Manutenção
1.1 - Resumo
Esta parte deste trabalho discute etrata sobre os diversos tip>os de organizações de manutenção,
do ponto de vista físico e do administrativo.
Trata também sobre como fazer com que amanutenção produza trabalhos ereparos confiáveis,
atempoeahoranecessária, usando umaorganizaçãocorreta, um planejamentoadequado emedido
eavaliado porindicadores certos para o momento daempresa.
Após consultaadiversas obraseespecialistaseste resumo foi efetuado. Longedepretenderestar
comaúnicavisão sobreoassunto, éanossaintençãoapenas alertarparaalguns dos pontos básicos
aqui expostos. Com osconhecimentosdestes pontos pioderemos melhordecidirsobre eles, dentro
das váriasnuançasem que se apresentarão.
Como no mundo atual, tudo gira em função de finanças, este assunto étratado adiante edepois
repetido nolivrosobre Indicadores deManutenção.
Segueocapitulosobre oManual de OrganizaçãodaManutenção, esobreoque deve constarnele
e examinamosos assuntosnecessários neste manual,um a um.
Depois entramos no assunto PlanejamentoeControle das Atividades de Manutenção, conhecido
também como Planejamento eControle deManutenção, ouapenas "PCM".
Para facilidade do leitor, incluímos um capítulo com definições sobre o que certas palavras e
algumas expressões significam neste trabalho. ConvidamosaadquiriroDicionáriodeTermosde
Manutenção, QualidadeeConfiabilidade, pois nele existe umagrande quantidadedeverbetes sobre
nossa área, bem discutidos eexemplificados, com palavras em inglês ecom sua tradução para o
português.
Anexamos um pouco de história, com algumas notas sobre a evolução das organizações de
manutenção ao longo do tempo, com alguns dados históricos. Aevoluçãoéanalisadasob oponto
de vista das instalações de manutenção, do ponto de vista da administração da manutenção, de
subordinação hierárquica da manutenção na empresa, bem como evolução do ponto de vista
gerencial.
Capítulo 1—Gerênda de Manutenção j 3
OTgãnizãção oPlãnsjãmento eo Contrõlê^a'^íãiiiít6íí^ü~
1.2 - Pontos a considerar.
Em seguida chegamos às Organizações Atuais, eexaminamos não só do ponto de vista d^ Conforme as empresas crescem, a possibilidade de uma atuação empírica fica reduzida. A
instalações como dos típos de administrações, verificando as vantagens edesvantagens de cada necessidade deaumento dalucratividade, acompetição industrial, alutapelasobrevivênciaobriga
um dos tipos de instalações bem como de administrações.
FazemoscomentáriossobreasdiversaspossibUidadesdesubordinaçâohierárquicadamanutenção a aumento de produtividade e de lucratividade.
Énecessário que nos diversos escalões da empresa existam pessoas com conhecimentos para
dentro de uma empresa, discutindo alternativas, suas vantagens edesvantagens. organizar, prever, planejar, estabelecer prioridades,reunir recursos necessários no momento
Tratamos
finalidade,sobre afunção Planejamento eControle na Gerência
dentrodapolíÜcaempresarial.bemcomotratamos de Manutenção. Sobre a sua
sobrealgunsreqmsitosehabihdades oportuno e na quantidade adequada, e medir os diversos custos resultantes dos diversos fatores
e decidir pelo melhor.
dos componentes daequipe. ohomememsi. ohomemcomoencarregado, supervisorou gerente
esobreoconjuntodehomensque.atuandojuntosdeformaorganizadaeplanejada.formamaequipe Planejarcom visão total éumatarefadaqual depende aprodutividadedaempresacomo umtodo.
e a manutençãoé umadas responsáveis na obtençãodesteobjetivo.
de colaboradores de manutenção.
Depois.oassunto"Treinamento"paraosprofissionaisdemanutenção.poistreinamentosempre Ohomem demanutenção prudente antevê asdificuldades eseprepara paraelas; osimplório vai
aoencontro delas cegamenteeaempresasofre asconseqüências. Ohomem sábio vêlonge. Otolo
deve ser feito. Aobservação pessoal deve influirna escolha dos cursos para todo opessoal que tenta enganar a si próprio, não enfrenta a realidade.
trabalhaem manutenção.
Em Manutenção existe uma série dedesafios e decisões antecipadas, apardeconhecimentos de
Aobservação eavaliações de desempenho devem ser usadas como base para solicitação de técnicas próprias para que seja possível minorar asconseqüências do inevitável: odesgaste dos
treinamento e cursos parao seupessoal.
equipamentos e asfalhas. '
No andamento trata-se sobre sintomas típicos de gerenciamento inadequado em Manutenção, e AManutenção existe porque serviços dereparo devem serprestados. Estes serviços devem ser
algumas considerações sobre as vantagens de um bom gerenciamento, sobre opnsmaque deve de uma formaeficiente,produtiva,eficaze ordenada.
serencarado qualquer investimentoem melhorar odesempenho damanutenção como um todo.
sejade qualquer ponto de vista: de pessoal, de métodos, de gerenciamento, etc. Ordenadaparaque sesaibaoque sedeve fazer. Ordenada paraque sesaibaoque sedeve esperar
Em todo ocaso. deve-se estar sempre alerta paraofato de que nenhuma situação épermanente. daequipeeoqueaequipedeveesperar. OrdenadaparaqueaequipedeOperaçãosaibaoqueesperar
equeesquemasque funcionamemumlocalpoderâo nãofuncionarem outros.porproblemasque das máquinas, saiba quando as máquinas deverão parar para manutenção e quando retomarão
aspessoastrazemeadicionam.DificilmenteexistemduassituaçÕesiguais.masexistiremsitu^oes disponíveis para operação, e como retomarão. Isto sóé possível com uma equipe capacitada
(treinadaeequipadacom ferramental adequado), planejada, controladaeparticipativa.
semelhantesébastantecomum. Comhabilidadeasdiferençasserãolocalizadaseumaboasolução
será encontrada, e umbom atendimento garantido. A Manutenção deve prestarseus serviços comqualidade. Suasrotinasde trabalhodevemser
previamente analisadas, redigidas, aprovadas eentão seguidas.
Como"bomatendimento" nósqueremosdizerqueteremosqualidadedeserviços,ouseja: ocusto
finalomelhorpossível. trabalhoscomdatadeinícioecomprazoparaterminar.umaeqmpetremad^
com moral elevada executando tarefas de modo seguro. QUALIDADE TOTAL é: aqualidade 1.3 - O Que é a Gerência de Manutenção na Empresa
intrínseca, custo, atendimento, moral esegurança (Falconi. 1989). AGerência deManutenção é uma parte integrante daempresa e tem como finalidade gerira
Devemos atender bem ena hora certa, otrabalho deve ser executado com amelhor qualidade manutençãono sentidomaisamplopossívelda palavra.
possível,ocustofinal deveseromenorpossível,amoral
osdemaisdeveserperfeitoe,finalmente. daequipeeseuposicionamentoperante
deveexistirtrabalhoemsegurança.nãosóparaeles.mas Conforme ovemáculo "Gerenciar" éoatodegerir, e"gerir" éoatodedirigir, deadministrar, de
govemar, (Aurélio 1999).
também para os demais (aqueles para os quais prestamos serviços). Pedidos de serviços que "Gerência de Manutenção" é um conjunto de atos. normas e instruções de procedimentos
possamserexecutadosfora denormas epadrõesde segurançanãodevemseraceitos. Segurança pertinentes aum sistemade manutenção, quedáo objetivo paraaequipede manutenção como um
é para todos.
todo.e para a organizaçãoa que ela serve.
Seguimos montando um sistema de Planejamento eControle de Manutenção, supondo que sua
empresa vá usar este recurso como estratégiade melhoria de produtividade eredução de custos
da empresa. Favor não confundir redução de custos na empresa com redução de custos em 1.4 - Afinalidade da Gerência de Manutenção
manutenção,poisnemsemprereduzirdespesasemmanutençãotrarámenorcustooperacionalfinal. Afinalidade daGerência deManutenção emuma empresa:
Já vivenciamos casos em que oaumento de produtividade foi muito grande, com apenas um Definir metas eobjetivos através de normas de procedimento ede trabalho para que seobtenha
pequeno aumento nas despesas efetuadas em manutenção. um melhor aproveitamento depessoal, máquinas emateriais em uma organização.
Raras são as empresas que podem operar fora depontos ótimos, nos dias dehoje.
^ j ÃlDr^aniy^çãn nFlaíiejámento eoCõJTtfOlcda MaiiuteUÇüu
Paraque ametasejaatingidaéfundamental queestespontossejam definidos. Éfundamental que
existaumaestruturaadequada, eque existaumaequipecomalguns requisitos adequadosque serão
comentados no decorrer do trabalho.
Capítulo 2
Comojácitamos,competeàGerênciadeManutenção: definirsuasestratégias (comoresolveremos
osproblemas de manutenção); compete aela. Gerênciade Manutenção, definir as competências
mínimas deseuscolaboradores bemcomo aquantidade eespecialidades; definiro treinamento e
retreinamento deseuscolaboradores; definirasnecessidades materiais e financeiras parasuas
tarefas, definiroque será controlado ecomo será controlado; compete aGerência definir quem
deverá agirequando, sempreque os resultados nãoforem os adequados ao momentodaempresa.
Estratégias de Gerenciamento
de Manutenção
2.1 - Definições.
A seguiralgumas definições como usaremos nestaobra.
Estratégias: Artedeaplicaros meiosdisponíveis comvistaàconsecuçãodeobjetivosespecíficos.
Planejamento: Processo que leva ao estabelecimento de um conjunto coordenado de ações
visando àconsecução dedeterminados objetivos.
Programação: Oplano de trabalho de uma empresa ou organização para ser cumprido ou
executado dentro deum determinado período detempo.
Controle: Fiscalização exercida sobre atividades de pessoas ou departamentos para que não se
desviem de normas preestabelecidas. Deve incluir atividades de correção de eventual desvio.
Manutenção: Todas as ações técnicas eadministrativas que visem preservar oestado de um
equipamento ou sistema, ou para recolocar oequipamento ou sistemade retomo aum estado no
qualelepossacumprir a função.
PlanejamentoeControledeManutenção: Conjuntodeaçõesparapreparar,programar, verificar
oresultadodaexecuçãodas tarefasdemanutençãocontravalores preestabelecidoseadotarmedidas
de correção dedesvios paraaconsecução dos objetivosedamissão da empresa, usando os meios
disponíveis.
A manutenção corretiva seria usada onde é mais barato reparar depois da falha do que usar
Estratégiasdeuso deManutençãoCorretiva, de Manutenção Preventiva,deManutenção Preditiva, programas de inspeção ou de revisões periódicas.
deCapacitação das Equipes, de Capacitação das Instalações, denovas Técnicas eMelhorias na Em algumasindústrias pode ser a melhor maneirade funcionar. Nãosão necessáriospadrões de
Manutenção, deIntrodução deProgramas deQualidade, deReengenharia, etc. qualidade altos, e as demandas de produção são pequenas.
Analisaremos uma a uma e suas eventuais conseqüências, se aplicadas sozinhas.
Omelhorrendimento é aaplicação detodas elas, devidamente balanceadas paracadacaso, para 2.3.4 - Onde não é aceitável apenas MC.
cada empresa, onde asensibilidade doadministrador é que deverá dosar adequadamente. Não é aceitável o uso, não deve ser aceita e não deve acontecer principalmente em: unidades
nucleares, em aviação, unidades aeroespaciais, indústrias farmacêuticas, indústria de alimentos,
etc. Genericamente, em locais onde a eventual falha trará risco à vida e ao meio ambiente.
2.3 - Estratégia de Uso da Manutenção Corretiva.
2.3.5 - Comentários sobre apenas MC.
2.3.1 - Definição de MC.
Usualmente algumas indústrias começam pela manutenção corretiva.
Manutenção Corretiva - Todo o trabalho de manutenção realizado em máquinas que
estejam em falha, para reparar a falha. O uso de apenas manutenção corretiva é uma conseqüência do desconhecimento de melhores
Oreparo de uma falha pode serfeito logo que acontece ou serfeito emdataposterior. Sefeito em técnicas de gerenciamento e administraçãoda manutençãoe da conseqüênciade não existir um
dataposterior,elapoderáserprogramadaeplanejadaparaumadataposterior. Assimamanutenção acompanhamento dos custos da manutenção e suas conseqüências sobre o processoprodutivo,
corretiva pode serprogramada eplanejada parauma data posterior afalha. o
AsManutençõesCorretivas Programadas, então, sãotarefas deremoçãodefalhas em dataposterior 2.4 - Estratégia de Uso da Manutenção Preventiva.
ao eventofalha,ficandoa máquina emestadodepane, até a data do reparo.
As tarefas demanntençãnbaseadanacondição,ouseja, deficiências encontradasemmáquinasque 2.4.1 - Definição de MP.
não estão em falha não são manutenções corretivas.Existem muitas empresas que usam esta
terminologia, quenos pareceinadequada. Asdefinições queestamosexpondo possuem, todas elas, ManutençãoPreventiva- Todoo trabalhode manutençãorealizadoemmáquinasqueestejamem
base em normas nacionais e internacionais.
condições operacionais, ainda que com algum defeito.
Ver norma ABNT - 5462-94.
Aquela manutenção que não puder ser adiada para data posterior, ou programada, deve ser
consideradaManutenção CorretivadeEmergência (aconteceu agorae preciso fazer agora). As definições que você usar na sua empresa, deverão estar bem estabelecidas e bem claras, com
As definições que você usar nasuaempresa, deverão estar bem estabelecidas ebem claras, com exemplos,no seu Manual de Organização de Manutenção, na parte "definições"ou na parte
exemplos, noseu Manual deOrganização deManutenção, naparte "definições" ouna parte "significado das palavras".
"significado das palavras".
2.4.2 - Conseqüências do uso de apenas MP.
2.3.2 - Conseqüências de apenas MC. A maior conseqüência de usar apenas manutençãopreventivaé financeira.
Ouso daestratégia Manutenção Corretiva, apenas, leva auma contínua elenta degradação das Éumamanutençãoquepodesermuitocaraeque exigeparadasdemáquinas grandesparacumprir
máquinas e dainstalação onde poderá acontecer perda de produção, risco à integridade das suasrotinasque,usualmente,podemser coihplexaseonerosase muitasdas v^es desnecessárias.
instalações, liscosdedegradação do meioambiente eainda, oqueémais grave, trazerriscos àvida Ver os estudos sobre Manutenção Centrada em Confiabilidade.
humana, nãoSÓdosempregados, mas também dos clientes eusuários dosprodutos. Internamente, Normalmente as rotinas de manutenção preventiva não consideram a carga de trabalho das
oambienteétenso, aspessoas trabalhampordemaispreocupadascomopróximoproblemaemuitas máquinas,não dão um tratamentoespecialparaefetuaras tarefasde manutençãoe as rotinasde
vezes fazendo improvisações. mododiferenteemlocaisdiferentes e,muitasvezes, usamsobressalentesemdemasia. Estasituação
Assim,normalmenteosacidentes ocorremcommais freqüências eosníveis deacidentes sãomais é, normalmente, evitada com o uso de outras técnicas, como a Manutenção Centrada em
elevados que em outras estratégias. Existe maior perda deproduto. A matéria prima não é Confiabilidade (MCC), ManutençãoProdutivaTotal (MPT), etc.
otimamenteusada. Existem sempre os"salvadores dasituação" paraqueaprodução sejaentregue
a tempoe com qualidadeduvidosa. 2.4.3 - Onde é aceitável apenas MP.
Aparecementão, astradicionaisdesculpassobreacausadomaufuncionamento eporqueotrabalho Ousodeapenas manutençãopreventivaéaceitável ondesedesejamanterasituaçãoatual porque
não foi concluído. O eterno conflito entre manutenção e operação. seestásatisfeito comela.Julga-se quemelhorias sãodesnecessáriasequeocustodasmanutenções
estábom. Normalmente existe oparadigma: "time que estábemnãosemexe". Oproblema éque
2.3.3 - Onde é aceitável apenas MC. os outros times estão melhorando e logo estaremos ultrapassados.
Ouso deapenas manutenção corretiva éaceitável onde não existem assituações acima citadas e Você deseja ser ultrapassado na competiçãoindustrial?
onde for o modo mais barato de conduzir a manutenção dos ativos.
•T
1
§
Capítulo 2 - Estrat^as de Gerenciamento de Manutenção
8
2.4.4 - Onde não é aceitável apenas MP. A estas tarefas de manutenção preventiva, detectadas como necessárias, antes da falha, vamos
chamar de "Manutenção Preventiva Baseada na Condição" ou "Manutenção Preventiva por
Nãoéaceitável usarapenas amanutenção preventiva sistemáticaquando vocêdevetomarmedidas Estado".
paraaumentar a vidaútil dosequipamentos, onde a empresa precisa aumentar a lucratividade e
precisa reduzir seus custos. Isto deverá estar bem definido e bem claro no seu Manual de Organização de Manutenção.
Isto é uma realidade na maioria das empresas.
2.5.3 - Onde é aceitável a MD.
Onde o custo da falha é grande.
2.4.5 - Comentários sobre apenas MP.
Freqtlentemente usa-se aManutenção PreventivaSistemática, dentrodoscritérios preconizados Onde as despesas com esta técnica são menores que as eventuais despesas e gastos com reparos,
pelosfabricantes, o quejá é umagrande evolução sobreo usode apenas manutenção corretiva. custos de indenizações e custos de perda de produção.
Como sabemos, o fabricante entende muito do equipamento que ele fabrica e sabe muito bem o
que é necessário para que o equipamento funcione bem. ^2.5.4 - Onde não é aceitável a MD.
Oproblema équeele,o fabricante, aoproporrotinas de manutenção preventiva sistemáticanem Onde o custo desta técnica não trará vantagem financeira para a empresa. Em locais onde se faz
sempreconsidera acargadetrabalhodoequipamento,nãoconsideraascaracterísticasdolocal onde MD apenas por fazer. Apenas para poder dizer: temos monitoração preditiva.
eleestáinstaladoe nemas interaçõesdoequipamento comoutrosequipamentos ou sistemas.As Por absurdo, não faz sentido montar um sistema de monitoração de ruídos e vibraçãQ,-^e
vezes a carga de trabalho é maior que a esperada. acompanhamentoinstrumentadoda vidade umrolamentodeumabombade filtragemde^gua de
Conforme registrado porautores sobreManutenção CentradaemConfiabilidade, emalguns casos, uma piscina residencial, com bomba de reserva instalada.
oprograma demanutenção preventiva écomposto derecomendações dofabricante pararessalvar Umproblemacomestabombade filtragemfarácomqueabombade reservasejaacionadaeabomba
os interesses dele, o fabricante, durante o período de garantia. quesaiudecargapoderáserreparada. Iremosgastarmaiscomestesprocedimentos e equipamentos
Tenhaem mente que muitos fabricantes, atualmente, já estão mandando recomendações de de monitoração do que com o reparo do item.
manutençãodentrodasmelhores técnicas eestratégiasparaaumentaravidadoequipamento, para
produzircom qualidadeesemcolocaremrisco vidas, meio ambienteeasaúdefinanceira daempresa 2.5.5 - Comentários sobre o uso de MD.
usuária do equipamento. A monitoraçãoe os procedimentosdemanutençãodeterminadosemconseqüênciada monitoração
Muitos fabricantes já mandam recomendações para que os gastos em manutenção sejam os são uma das formas mais eficientes e mais baratas de estratégia de manutenção, em unidades
mínimos,permitindoassim maiorprodutividadee segurança. industriais onde o custo da falha é grande.
Noteque asprovidênciasdeterminadasem conseqüênciadeuma inspeçãoou monitoraçãopreditiva
/2.5 - Estratégia de Uso da Manutenção Preditiva. serão ordens de serviço de manutenção preventiva ou manutenção corretiva se a falha já estiver
instalada.
Algumas empresas, erroneamente no nosso entender, chamam de manutenção corretiva progra
-2.5.1 - Definição de MD.
mada as tarefas de Manutenção Baseada na Condição ou se preferirem. Manutenção por Estado.
Manutenção Preditiva - Todo o trabalho deacompanhamento e monitoração dascondições da
máquina, de seus parâmetros operacionaise sua eventual degradação. Se o item aindadesempenhaafunção, todo e qualquer trabalho realizado nele não pode ser chamado
de corretiva. Se indevidamente chamado de "corretiva" fará com que os indicadores de tipos de
Nocontexto queestamos definindo, tarefas resultantes deMonitoração Preditivaseiãotarefas de manutenção sejam desnecessariamente distorcidos. Neste caso, a quantidade de manutenção
Manutenção corretiva ou Manutenção Baseada na Condição ouManutenção porEstado, como corretiva será falsamente maiorque a real, o que dará um percentual maiorde manutenção corretiva
queiramdefíniro queresultade umapreditiva. apontado.
Asdefínições que vocêusarna suaempresa,deverãoestarbem estabelecidase bem claras,com No exemplo da bomba da piscina, uma inspeção periódica detectará o problema. Estamos
exemplos, no seu Manual de Organizaçãode Manutenção, na parte "definições" ou na parte enquadrando a inspeção não instrumentada como uma das técnicas de manutenção preditiva.
"significado das palavras".
As inspeções não instrumentadas (com os seus cinco sentidos), as inspeções instrumentadas para
aumentar a sensibilidade dos sentidos e constatar outras variáveis, a monitoração "on line", as
2.5.2 - Conseqüências desta definição. técnicas de análise de óleo lubrificante, de termografia, de medição de ruídos e de vibração em
Como acima definido, as conseqüências das ações de preditiva são apenas três: equipamentos, testes e ensaios não destrutivos e periódicos são um modo de aumentar a vida do
Ou não é necessário fazer nada, pois a máquina está em bom estado; ou se fará uma manutenção equipamento e de fazer menor quantidade de preventiva sistemática, ou melhor, fazer apenas
preventiva, antesdafalha,ou finalmente, sefaráumamanutenção corretiva, casoa máquinaseja quando for necessário.
encontrada já em estado de pane, ou seja: esteja em falha.
T
monitoração
2.6.3 - Como detectar a necessidade.
NSo Programada
pordtM
porprsduçlo
(Quabrou agora a praclao
fazaragor^
dotam
Procurando, verificando, testando os colaboradores que nos auxiliam no dia a dia.
par hora d* fundoiunMitto
A maioria dos colaboradores procura fazer as tarefas do melhor modo que eles sabem.
por ciclo8, ate, Local
Pouquíssimos terão coragem de dizer: isto eu não sei direito.
ReconstruçSes Grandes reparos
(quando amtqiiina aalda Remota. Assim, muitahabilidadeénecessáriaparaencontrarestanecessidade. Existem treinamentos que
{qumdo amáquina aalda';
carga para modtflcatto) , carga para larrafalta) devem ser feitos periodicamente, por exemplo, capacitação em rolamentos, hidráulica básica,
LubrlTicaçao Baseada na CondiçSo inediçSo de noções de pneumática, curso de lubrificaçãoindustrial,curso de solda, etc.
(confoim* datactado am parimairo*
.(lodaaastaralat)
rotInaadaptadUV*) Digoperiodicamente,poisexistearotatividadedemãodeobraeosnovosprofissionais quechegam
-Inspeções à empresa devem ser treinados.
Sistemática (ailMdadad*
InmaalBeá'} Quanto mais os seus colaboradores souberem, melhor se desempenharão em suas tarefas.
Incorporada tnstrumentada
Oriente-ospara buscaremcertificação no PNQCda Abraman. Lá existeum teste para diversas
notam
especialidades muito bem feito que lhe informará sobre o nível de conhecimento de seus
Náo
colaboradores. Este testejáestá disponível para várias especialidades. Existem apostilas gravadas
Instrummrtada em CD para diversas especialidades.
Nãoesqueça: treine-os,comaajudadofabricantedosequipamentos,nassuas máquinasvitais ou
Figura 02-01 - Organograma demonstrativo deTipos deManutenção. nas que mais estão dando problemas.
Se a sua empresa tiver um bombanco de dados,umapesquisa de falhasusando a Distribuiçãode
WeibuU,se o beta encontrado for "menor que um" é um sintoma de que pode haver deficiência
2.6 - Estratégia de Capacitação de Equipes. de conhecimento, entreoutrascausapossíveis.
14
e o Controle da Manutenção Capítulo2 - Estratégias de Gerenciamento de Manutenção 15
Paraobternasinstalações: aumentode disponibilidade, aumento de confiabilidadeeminimização treinamento desejável ereciclagem. Manutentores comsólidos conhecimentos desuaespeciali
de despesas. Para que seu trabalho ede seus colaboradores seja gratificante ecompensador. dade. Necessáriaou desejável mãodeobraqualificadaecertificada. Recomendamos veroprograma
PNQC da Abraman.
Paraque sua empresaseja mais forte.
Grupo 3 - Mesma oficina e mão de obra; parece-nos desnecessários programas depreditiva e
monitoração; podeserdesnecessáriaaPreventivaSistemática, podendo terprogramas deinspeção
2.10 - Uma sugestão para estabelecimento de estratégias. visual; pode serque sejamais econômico fazer apenas amanutenção corretiva. Manutentores com
Paramaximizar a eficiência desuamanutenção, a seguir sugerimos umprocedimento quenos conhecimentos médios em sua especialidade. Desejável mãode obraqualificada e certificada.
parece adequado, entre os diversos procedimentos que podem ser usados. Recomendamos ver o programa PNQC da Abraman.
Mais ou menos dentro do seguinte: Concluindo: este seriaumesboçobásicoparamontarsuas estratégias demanutenção, considerando
A—Classifiqueseus equipamentosdentrodos critérios colocados naparte"Definições adiante. aempresa, olocal das instalações, osriscos envolvidos easeventuais perdas financeiras emcaso
de falha.
B- Divida osequipamentos separados pelos critérios emgrupos.
C- Tratecadagrupocomprocedimentos diferentes.
Exemplo:
2.11 - O fluxograma resultante.
A seguir um fluxograma que pode ser usado:
Sem perda de generalidade, vamos supor que você encontrou equipamentos que se falharem
colocamemrisco avidahumana, podendo trazeratérisco de morte. Duranteamanutenção, existem
riscos graves para os manutentores. Classificar os
Equipamentos
IgualmentevocêpoderáencontrarequipamentosquedaiSoparadatotaldeprodução,poissãovitais
e únicos.
Outros equipamentos darão apenas pequena perda de produção. Em alguns outros, ocusto do
reparo éapenas ocusto de reparar. Não trazem risco àvida enem param produção. Separar em
Você classifica em, porexemplo, três ouquatro grupos. Vamos usar aqui apenas três grupos. grupos
£i
"Pesquisa inadequada na confiabilidade e no equipamento vida do durante afase de projeto da
3.3 - O censo de 1968 dos Estados Unidos instalação, ou de aquisição de novos equipamentos".
o censo de 1968 nos Estados Unidos fez um estudo em 20 grandes grupos industriais e encontrou "Procura da proposta mais barata, na aquisição, sem dar ênfase aos custos de manutenção
queo valormédio,gastoemmanutenção eracercade8% (oitoporcento)do valorcontábildoativo durante a vida do equipamento".
fíxo de cada grupo industrial.
"Procura sem detalhamento das especificações e sem reforçar a necessidade de suporte
Verifícou-se também que a distribuição era bem concentrada em tomo deste valor, ou seja: adequado à manutenção, como Manuais, Listas de Sobressalentes, Desenhos, Auxílio em
16 entre os vinte grupos estavam entre 6 e 10% treinamento, Programas de Manutençãosugeridospelofabricante, Orientação em como melhor
12 entre os vinte grupos estavam entre 7 e 9% do valor. instalar o equipamento, etc.".
Arelaçãoentreas despesascompessoalde manutenção e o materialgastoem manutenção erada "Deficiências Gerênciasna avaliação correta do trabalho da manutenção e de sua importância
ordem de 53% em mão de obra e de 47% em material. no futuro das instalações".
Noentanto, aautomatização industrial eaprodução debensemsériealteraramesteperfil.Em 1975 "Falhas em planejamento de manutenção e orçamentos inadequados".
a revista americana "Modem Manufacturing" publicou um resultado de uma pesquisa onde "Treinamento inadequado para o pessoal de manutenção, que deve serfornecido em comple
encontrou que a relação havia se alterado para 60% em mão de obra e 40% em material. mento às habilidades básicas".
Em 1981,em visita a um grandegmpo industrialnos EstadosUnidosencontramosque, naquele "Treinamento insuficiente para os Gerentes de Manutenção".
ano, naquela empresa, a relação havia se modificado para 63,47% em mão de obra e 36,53% em O documento cita ainda alguns fatores que aumentam os efeitos dos itens acima, como conside
material. rações gerenciais feitas apenas para eventos em curto prazo, aumento do custo de sobressalentes,
Os dados sobre oBrasilsãode50%para a mão de obra e 50 % para material, conforme o Documento introdução de conceitos obsoletos em projetos das máquinas, etc.
Nacionaleditado bienalmente pela Abraman, chegando, em alguns casos, aos 70% de mão obra
e 30% de material.
Uma boa visão de conjunto é colocada adiante, usando como base as respostas dadas aos
3.6 - O custo na indústria química americana
questionários enviados durante as pesquisas efetuadas pela Abraman. A revista Chemical Weeks de julho de 1986 publicou a página 36 informações sobre trinta e oito
companhias americanas da área química, onde o total de despesas estava na ordem de 5.2 bilhões
de dólares.
3.4 - Os custos de Manutenção na Inglaterra A mesma revista, em 1987, à página 45 publicou dados atualizados informando que as despesas
Conforme dados publicados pela ONU (UNIDO 1971 e 1975), e alguns outros livros a partir de cerca de 5.2 bilhões do ano anterior aumentaram em 1,6 %.
daquelapublicação,asdespesasemmanutençãoemmilhõesde librasporano,foram,como abaixo: A revistanão informa se houve aumento de produção ou se as despesas aumentaram com a mesma
Custos de Engenharia de Manutenção em Indústrias manufatureiras britânicas 1.100 produção.
Custos de toda a manutençãoemtodasas indústriasbritânicas 4.000
Economias estimadas em custos diretos de manutenção (mão de obra e material) que seriam 3.7 - O Custo de manutenção na indústria
possíveis, se um planejamentoe umcontroleadequadode manutençãofossem introduzidos, sem
perda ou prejuízos de produção 200 a 250 espanhola.
Economiaspossíveis em custosindiretos,comoperda de produção, etc 200a 300 A Associação Espanhola de Manutenção divulga, em publicação qüinqüenal, onde informa sobre
os custos e sobre diversos dados da manutenção na Espanha, dentro do mesmo formato básico
Melhoriaspossíveis em produtividadenos Departamentos de manutenção, liberando pessoas para
que é usado pela Abraman, aqui no Brasil.
trabalhos de produção, ou para projetos de capital 60%
É importante verificar que, oformato dos dados lápublicados pelaAEM, passou aservir como
base para o formato que passaria a ser usado, mais tarde, pela Abraman, como veremos adiante.
3.5 - Fatores adversos no custo Apesquisa efetuada aqui no Brasilinfluenciou de algum modo à entidade irmã, pois os dados sobre
e na eficiência da Manutenção custos sobre o faturamento bruto só foram incluídos pela primeira vez em 1995 foi de 3,5 6%. O
dado não foi mais publicado.
o mesmo documento da ONU relaciona sete fatores que influem negativamente na eficiênciae nos
custos da manutenção: A publicação da AEM possui diversas questões abrangentes e dão uma muito boa idéia sobre a
manutenção e seu desempenho, na Espanha.
-A-Qrganização o PlQrt^mertto^o-GeRti6ie-da44aiUitenção ^a0ti^o 3 ~ Os Custos em Manutenção
86,30%86.23%
Vfl Patrim.
O Manual de Organização
Figura 03.05 —Tabela do documento Nacional - 2007- Cortesia Abraman
da Manutenção
3.10 - Comentários.
Uma questão que sobra: quem faz aprevisão orçamentária? A manutenção ou outra seção externa,
como por exemplo, a contabilidade. O ideal seria que a manutenção fizesse a sua previsão
orçamentáriajunto com cada oficina a ser atendida, para que ambos soubessem o que esperam das
máquinas e das despesas de manutenção delas. 4.1 - Resumo.
Assim, para gerir as importâncias e valores descritos e citados no "Documento Nacional", editado
Este capítulo trata sobre oManual deOrganização daManutenção, qual anecessidade para que
pela Abraman e usados nos gráficos anteriores, éque temos necessidade deum conhecimento maior
ele exista, quais asvantagens seele existirequais asdesvantagens seele não existir, como prepará-
dos problemas de manutenção e técnicas adequadas de gerência.
loe comomontá-lo, comoformatá-lo, quaisassuntos devemestarneleequaisos cuidadosnasua
Poderemos justificar nossos pontos de vista e conseguir redução efetiva de custos e, fazendo os montagem.
orçamentos em conjunto com aoperação, obteremos melhores métodos de trabalho, e a certeza de
que o que se espera gastar deverá realmente ser gasto.
Istose pretendermos uma determinada disponibilidade ou confiabilidade no equipamento, se é que 4.2 - Introdução.
se pretende atingir uma vida útil, ou vida econômica de acordo com as expectativas de projeto. Com achegadadas normas daqualidadee danecessidadedeficarem registrados todos osprocessos
Outra publicação da ONU, já informava em 1971, que os países em desenvolvimento deveriam daempresa o uso dos manuais foi disseminado. Estes manuais são uma forma dedocumentar os
cuidar para obter o máximo retomo de seus investimentos, devido, entre outros motivos, à falta
procedimentos aceitos naempresa. Nos manuaisdevemestardescritos osmodos como astarefas
e à carência de capital para novos investimentos ou para novas aquisições. devem ser executadas, como devem ser documentadase comodevem ser registradas.
Como até hoje, lamentavelmente, a nossa realidade é a citada, nada mais lógico que melhorar as Os manuais devem registrar a filosofia da empresa ou da seção.
técnicas de gerenciamento, melhorar a performance do grupo, reduzindo as despesas, (como
conseqüência), e aumentar a vida útil do equipamento.
4.3 - Definição.
O aumento da vida útil do equipamento deve sempre ser tentado, com programas de atualização
Manual deOrganização daManutenção éum documento onde seestabelece, dentro doambiente
tecnológica para fugir do problema da obsolescência, principalmente em máquinas de difícil
daempresa, como amanutençâodeveráseorganizar, quais as estratégias aserem usadas, bem como
aquisição e de custo demasiado. Máquinas descartáveis e de desatualização tecnológica rápida
o modo como a manutenção será avaliada.
poderão não se enquadrar neste ponto.
Estabelece-se, ainda, o significado daspalavras, osindicadores decapacitação, dedesempenho
Lógicoque,com fatosedados, deveser feitoumestudocuidadoso para verificara relação"CUSTO
e deperformance mínimos necessários, quais osdocumentos que serão usados para registrar os
- BENEFÍCIO" entre atualização esubstituição. eventos dodiaadia, qual oformatoe campos destes documentos, como serão usados epreenchidos.
Não podemos esquecer que a substituição de equipamentos é algo que deve ser sugerido e feito,
sempre que reparar seja mais oneroso a médio ou longo prazo.
Esta substituição deve ser feita sempre que a atualização tecnológica reduza o custo de produção
e de manutenção e seja justificada financeiramente, com melhorias no produto, maior valor
agregado, retomo de capital e etc.
w
ã
-24 -| rvControIe-da-Manatmiíâo
rapíHtln ã-n Manual de Organização da Manutenção | 25
E existem ainda os protocolos, os arquivos e registros do que foi feito e que são chamados de Por exemplo:
evidências objetivas; ou ainda: as provas irrefutáveis dos resultados obtidos; quer sejam resultados A- OrdemdeServiçosuaimportânciaefinalidade. Nestaparte você não descreverá oscampos
adequados ou inadequados; quer sejam resultados bons ou não. dasOrdens deServiço. Mais tarde, naparte referente aos procedimentos dePlanejamento
e Controleesteassuntodeveráretomarcomadescrição doscampos,maneirasde preencher
e finalidades.
4.7.1 - Campos Desejados no Manual.
B- Procedimentos deManutenção comformato e campos obrigatórios.
No manual são desejados alguns campos que, via de regra, são comuns a todas as empresas.
Estarátambémdefinidaacodificação dosPMPparafacilitar aosqueforem montar osPMP.
O manual deverá tratar sobre os seguintes assuntos: Os códigos serão deuso para toda aunidade ouempresa edeverão sermontados demodo
i
quesejapossível usar o mesmo sistema decódigos emtoda aempresa.
4.7.1.1 - Prefácio. Mas, atenção, aqui no manual você não deverá colocar os PMP prontos. Os PMP que já
Toda a obra é sempre aberta por um prefácio, deste modo, este capítulo é altamente desejável. estiverem prontos para uso estarão num arquivo cujo nome estará definido aqui e que
facilitará abusca.
4.7.1.2 - Apresentação. C- Análise PreliminardeRisco, APR, comseuscampos obrigatórios, seuformato, quando deve
Aqui você fará apresentação da fiinção manutenção e sua interação na empresa. ser feita e o que deveráestar presenteem cada uma.
Definiráacodificação delas, pois eladeverá serfeitas segundo uma metodologia, e,ainda
que oPMP possua uma parte deanálise desegurança bem feita, aAPR deverá sempre ser
4.7.1.3 - Objetivos do Manuai de Organização da Manutenção. repetida antes do iníciodecada tarefa oumanutenção em locais dealto risco. Isto deve ser
Nesta parte estará descrito porque o manual foi montado e o que se deseja com ele. assim, pois ascondições ambientais podem termudado desde aconfecção doPMP. Caso
Coisas do tipo: tenham mudado e se formudança permanente o PMPdeve seratualizado.
"Este manual visa padronizar e uniformizar a maneira como a manutenção procederá em suas Seamudança for momentânea, então PMP permaneceeaAPR deveráserusada ecuidados
atividades sobre manutenção de equipamentos e instalações da Empresa (ou Unidade) XXXXXX adicionados para apenas esta vez.
xxxxxxx XXXXXX, possibilitando estabelecer um Gerenciamento da Manutenção, normalizando D- AnálisePrevencionistadeTarefas,APT,queindicaráa finalidadedeste documentoe seu
os conceitos, termos e palavras usadas naempresa, controles e procedimentos referentes à função uso. Indicará ainda quem deverá preencher e aprovar.
manutenção."
E- FolhadeRegistrodeInspeçãocomseu formato básicoecamposnecessários. Seemempresa
Ou ainda: informatizada, citar o nome e local onde se podem encontrar os documentos.
"Este documento descreve e regulaasatividadesde manutenção na Empresa "XXXXXX xxxxxxx F- MapadePlanejamentoamédio elongoprazo. Tambémconhecido com mapa de52colunas
XXXXXX",para tomar possívelestabelecerum ModelodeGestãoda Manutenção,normalizando que discutiremos naParte deProcedimentos dePlanejamento eControle deManutenção.
os conceitos, termos e palavras usadas na empresa, controles e procedimentos referentes à função
manutenção."
G- BibliotecaTécnica,suaorganizaçãoesegmentaçâo,seforocaso. Querdizer, emcadanível
e qual nível hierárquico deverão estar guardados osdocumentos técnicos e manuais de
E mais alguma coisa que pareça adequado à equipe que está montando o manual. equipamentos. Se,emempresa informatizada, citaro nome e local onde se acessam os
documentos guardados em formato eletrônico.
4.7.1.4 - Organização da Manutenção. H- Normas e regulamentos aplicáveis, citando a entidade que publicou a norma e o ano da
Nestaparte serádescritocomoamanutençãodeveráestar organizadaparaatender asnecessidades publicaçãoourevisãoque seestáusando. Não écorretonem completocitar apenas anorma.
do seu cliente. Deveráestarcitadaanorma aentidade queaeditouepublicou, citado onúmero oureferência
da norma e a data da edição, publicação ou revisão.
4.7.1.5 - As responsabilidades da Manutenção. I- Arquivo Técnico, suaorganização e local. Suponho, aqui, que sejaum local onde os
Vocêdeveráindicarquaissão as Responsabilidades da Manutenção, na empresa.Todas. documentos físicos estejam guardados. Seemempresainformatizada, citaronome elocal
deonde sepodem acessar ostítulos dos documentos existentes para eventual pesquisa.
J- Outros documentos como necessários.
4.7.1.6 - Documentação da Manutenção.
NestapartedeverãoestarcitadosquaisosDocumentos emusopelamanutenção, o formatobásico
de cada documento e seu uso na empresa. 4.7.1.7 - As Estratégias e Programas de Gerenciamento.
Nesta parte deverão estardescritas sumariamente como amanutenção atuará, suas Estratégias e
Programas de Gerenciamento da Manutenção;
w
i
•a
3 4 - ^ Maniia/ nrgani7.açãn da Manutenção 29
4.7.1.8 - Métodos de Avaliação da Manutenção. bempieque existentes, aqui serácitadoodocumento de implantaçãodamelhoria, que não deverá
Métodos deAvaliaçãoeMediçãodaManutenção quanto àCapacitaçãoeDesempenho bem como fazerpartedo Manual de Organização da Manutenção.
sua atuação no Cumprimento das Metas Empresariais;
4.7.1.15 - Programas de Contingência e Emergência.
4.7.1.9 - Políticas de Sobressalentes. Cadaempresa possui sua cultura própria enecessidades desedocumentar convenientemente.
Definirquais serãoaspolíticasdesobressalente"edereposição de peçaseconjuntos, quantidades
para itens críticos e não críticos.
4.7.2 - Exemplo de Manual de Organização.
Aseguir umexemplo deummanual eminício deorganização.
4.7.1.10- Interface com outras Divisões.
Prefaci.
Descrever a interface da manutenção com outras Divisões na empresa, ou seja, de quem a Sumário.
manutençãodependee para quemprestaserviço.
Apresentação.
Conheça seusfornecedores internos e externos. Indiqueseusclientesinternose externos. Objetivos do Manuai da Manutenção.
Sistema de Gerenciamento da Manutenção.
4.7.1.11- Relatórios de Atividades da Manutenção. Estratégias de Manutenção.
Descrevercomoa manutençãomanteráseusclientesinformadossobreasatividadesde manuten Organização da Manutenção.
Tratamento de Anomalias.
ção,seuscustose problemas. Chamamos aisto"Relatórios deAtividades", e definiremos, ainda
nesta parte, a periodicidade e conteúdo destes relatórios. Custos de Manutenção.
Avaliação da Gestão da Manutenção.
Efetividade da Manutenção.
4.7.1.12 - A Interação da Manutenção no SMAS. Sistemas Integrados de Manutenção.
Descrever, nos programas de Segurança Saúde eMeio Ambiente, quem éresponsá^rel eporque Recursos Humanos na Manutenção.
emcada uma dasatividades constantes noprograma desegurança daempresa. Terceirização.
Os supervisores diretos dos manutentores são peças atuantes no cumprimento dos programas de Definição de Termos Técnicos.
segurançado trabalho, deproteçãoenão contaminaçãodomeio ambiente, pois afiscalização dar Glossário.
determinaçõesedo usode EPI, porexemplo, poderádependerdemedidas que cabemao supervisor. Anexos.
Osupervisor épeça fundamental no cumprimento dos programas devido sua ação orientadora,
fiscalizadorae disciplinadora. 4.7.3 - Outro Exemplo de capítulos deste Manual.
Outro exeirplo:
4.7.1.13 - Programas de Treinamento. Prefácio.
Nestapartedeveráestarestabelecidooprogramade treinamentomínimo necessário paraque seuS Apresentação.
colaboradores tenham oconhecimento e ascompetências necessárias aocumprimento desuas Organizaçãoe Objetivo do Manual.
tarefas no dia a dia. Definições de palavras usadas.
Nesta parte deverá constar quais os indicadores que serão usados para esta mensuração. Estratégias de Manutenção.
A Organização da Manutenção.
A Mensuração do Desempenho.
4.7.1.14 - Programas de Melhoria de Métodos de Trabalho. Responsabilidacfes.
Citarquais os programasde simplificaçãoedemelhoriademétodos de trabalhos queseiüo usados
naempresa bemcomo quem deverá serresponsável pelocumprimento decadaumdeles.
4.7.4 - Mais um exemplo.
Haverácuidado paraqueestaparteestejaatualizada, eque estaparte sejarevisadaperiodicamente
semsera parteondeapenas cite-se "a sopinha deletras"emevidência. I A seguir maisumexemplo decapítulos destemanual.
Estaparteexisteparasercumprida. Escopo.
Definições.
Todos osprogramas deverão ter um resumo, de sua filosofia básica, quais suas metas equais os Organograma.
gols esperados,e comoserá aplicado.
Cargus e funções.
30 I Orgarúzação-o-Plafiefament&-e^'€ontrole^a-Manutenção —-Ga^tulo 4 -jQ-Marmal-da-Organização da Manutenção 31
7 Gqtnpanctitos ^ .14
4.10 - Aprovação do Manual e Revisões.
72 EqmpvMutoaVitais« Mndpms.» u
Cada empresa possui procedimentos internos sobre como aprovar documentos e sobre como
72 &|Ulpa»wmi»s.Vlttfs«Sacu>)iUites— ^^14
proceder com as revisões bem como sobre para quem enviar cópias e de que modo.
8 Planos delianutençao.—— -16
Usualmente, quando existe certificação ISO 9000, os procedimentos para revisões, os procedi
9 Avaliaçãolio flooesso de idanidencão. -15 mentos de numeração ou codificação de documentos, procedimentos para distribuição de cópias
10 Rrooeiãmemos de Segurança na Manutenção.. -16 de documentos registrados,de controlee atualizaçãode cópiascontroladase etc.,estão muito bem
10.1 Soguiançado Trabalho e Saúda. ^ — 15 definidos e devem ser seguidos à risca, para evitar situações aborrecidas de não conformidade.
>102 Svguiança do McioAmbiOMe. ...16
Recomenda-se que sejam cuidadosamente seguidos e cumpridos.
lOJ Planodo Cen0i4)Úncia.. ... .„15
5.2.2- Manutenção - Umconjunto demedidas ouações quepermitem conservar ourestabelecer 5.3.2 • Manutenção Corretiva.
um sistema em seu estado de funcionamento. (Larousse). Manutenção Corretiva - Todo o trabalho de manutenção realizado em máquinas que estej am em
5.2.3 - Manutenção - Umacombinação detécnicas emedidas administrativas comafinalidade de falha.
conservar um item em seu estado, ou restabelecer este estado, no qual ele possa realizar uma A manutenção corretiva pode ser planejada ou não. Aquela que não puder ser adiada ou planejada
determinada função. (BS 3811). deve serconsideradaManutenção Corretivade Emergência (aconteceu agoraepreciso fazer agora).
5.2.4-Manutenção-Umafunção empresarial, daqual seesperaocontroleconstantedasinstalações Note que existe uma interdependência entre qualidade dos serviços e qualidade de produto. Se
assimcomoconjuntodetrabalhos dereparoe revisão necessários paragarantiro funcionamento houverum abrandamento de qualidade o equipamento ainda pode serconsiderado como bom para
regular eobom estado deconservação das instalações produtivas, serviçoseinstrumentaçõesdos produzir. Em situfões extremas, um equipamentopode ser mantido em serviço apesar de não mais
estabelecimentos. (OCDE1963). satisfazera plenitude de suas funções. Esta área é a área cinzenta entre adefinição de manutenção
5.2.5 - Manutenção -Medidas necessárias paraaconservação ouapermanência dealguma coisa corretiva e a definição de manutenção preventiva.
oudeumasituação; oscuidados técnicos indispensáveis aofuncionamento regularepermanente
de motores e máquinas. (Aurélio, 1986). 5.3.3 - Manutenção Preventiva.
5.2.6- Manutenção - Conjunto de ações paradetectar, prevenir, ou corrigirfalhas ou defeitos, Manutenção Preventiva - Todo o trabalho de manutenção realizado em máquinas que estejam
falhas funcionais oupotenciais, comoobjetivodemanterascondiçõesoperacionais edesegurança em condições operacionais, ainda que com algum defeito.
dositens, sistemasouativos. Asações cujafinalidade émodificarumitemparaqueeledesempenhe
afunção pretendidapelo usuárioouproprietário, mas não alcançada, são açõesdeEngenharia, mas Manutenção Preventiva Baseada na Condição ou Preventiva nor Estado - Todo o trabalho
podemserconsideradas como ações demanutenção, normalmente apontadas pelaEngenhariade de manutenção realizado em máquinas que estejam em condições operacionais, devido àdetecção
Manutençãoedetalhadas pelos diversos ramosdaengenharia(civil, mecânica, elétrica, eletrônica, de degradação de parâmetros do equipamento.
etc.). (Dicionário Termos de Manutenção). Éfeita naproximidade dafalha ounomomento mais adequado, considerando outros requisitos
operacionais e financeiros.
Manutenção Preventiva Sistemática- Todo o trabalho de manutenção realizado em máquinas
5.3 - Definições sobre que estejam em condições operacionais, de modo sistemático, seja por tempo transcorrido, seja
Tipos de Manutenção. por quilômetros rodados ou qualquer outra variável.
MANUTENÇÃO
PREVENTIVA CORRETIVA PREDITIVA TIPOS
da falha) <«põaaf*lha) (lantar evitar a falha)
sempre planejada pode ser planejada sempre planejada
PREVENTIVA CORRETIVA PREDITIVA
(antea da falha) (•pó* a falha} (tantar «vltar a falha)
Sistemática Por Oportunidade Programada acompanhamento sempre planejada pode ser planejada sempre planejada
(dlveraos Cftt4rtee Oiqueamilquiiia (Quebrou agora
de periodicidade eaU parada mas posso fazer
horaa, tonetadae, etc) vamos fazei) outra hora) Por Opoitunidade Programada acompanhamento
Sistemática
lnfom»tiz«das Qá que aináquin* aitá (Quebrou agora maa eu por método*
Grandes reparos Não Programada monitoração ou contrai* m«nu«l piTod* vimo* fazei) poaae fazer em outra dais) Estatísticos
Reconstruções
(quando a máquina (quando a máqidna (Quebrou agora
sal de carga para sal de carga a preciso fazer Não Programada monitoração
agora) per data
eermocSncada) para ser refeita) (Quebrou agora e preciao do Item
por produção
fazer agora)
Lubrificação Baseada na Condição medição de
por hora de funcionamento
(todae ae tarefas) Conforme detectado em parèmetroe
por dclos, etc. Local
roUnaa de piedltlva
Notar queneste organograma abrimos o detalhamento apenas atéo nível terceiro dadefinição, Incorporada
fornecendo algunsexemplosdentrodascaixasde cadanível. no Item Instrumentada
O estabelecimento de cada nome na caixinhadeve ser feito em acordo com as definições que você
estabeleceu na parte do Manual de Organização da Manutenção. Não
Instrumentada
Melhordizendo,estasduas partesestãointerligadas e sãointerdependentes.
Você define o significado lá na parte do Manual e as usa aqui, coerentemente. Figura 05.02 —Organograma alternativo e demonstrativo de tipos de manutenção
Se vocênãoestiversatisfeito como que estálá ou com o que está aqui,deverátomar as duas
coerentes demodoque atendam à suaempresa e não ao seupontode vistapessoal. 5.3.7 - Prevenção de Manutenção.
o conjunto de medidaspara evitarasocorrênciasde manutenção.Sua aplicaçãoé ampla e parecida
com o critériode "Prevenção de Acidentes".Medidasdeseleçãode melhoresmateriais,de melhores
métodos de trabalho, de operação e de manutenção. Diversas outras medidas também afetam este
campo, como treinamento de operadores, do pessoal de manutenção, a nível de execução e de
gerência. Especific^ão corretadeequipamentos,na compraé medidade Prevençãode Ocorrências
de Manutenção.
5.3.8 - Revisão.
Revisão minuciosae, no caso, reparoextensode umade umaparte importantedum item paraque
recupere suacondição admissível de utilização. Do inglês "Overhaul". (Dicionário de Termos de
Manutenção).
Comentário: Naliteraturapesquisada e em normas internacionais examinadas não foi encontrada
vinculaçãoentreos termos"manutençãopreventiva,manutenção corretiva"e "revisão".
rapíitiIaJi - Definições em Manutenção 39
38
/i Or^nfynçÂn n PJãnejãifièiito e t}T^iiiI^e'ii3'Manutenção
5.7.1 - TPM.
5.5 - Definições sobre Administração
TPM ou 'Total Productive Maintenance" é umafilosofiajaponesa de manutenção para aumentar
de Manutenção. a disponibilidade total da instalação, a qualidade do produto e a utilização de recursos. Baseia-se
nofatode que ascausasdasfalhase amáqualidade sãointerdependentes.Muitotreinamento,muita
5.5.1 - Administração de Manutenção. disciplina, muita limpeza e a participação total de todos são os pontos a serem perseguidos. O
operador passa a ser operador-mantenedor e sua presença deve ser incentivada. O conceito a ser
Administração deManutençãoéaorganização decontroledetodos osoperários demanutenção, usado é **da minha máquina cuido eu" e tem que ser uma realidade. Como existem cursos de
incluindoa sua supervisão,distribuição,programaçãoe orientação. TPM não vamos aprofimdar o assunto aqui.
5.8.3 - Conjunto. 1 1 1 1
"cA '
Assim, OS componentes sãoformados porpeças e formam os conjuntos. Os equipamentos são 5.10.1.5 - Equipamentos Ciasse "E" - Falhas com Risco de Redução de
formados por conjuntos e formam ossistemas que, agrupados, sãoasfábricas. Produção.
Lógico quevocê podee devemontar umsistema quesejacompatível coma suafábrica, usando A ocorrência deste tipo de falha provocará redução de produção, mas não a parada geral.
4
níveis emmaior oumenor quantidade conforme sejanecessário.
•ni 5.10.1.6 - Equipamentos Classe "F" - Falhas sem Riscos.
5.9.1 - O uso de níveis adequados. Uma eventual falha como aqui abordado, não causa nenhum dos efeitos acima citados. O custo
Favornotarque noexemplo acima, abrimos afábrica emcinco níveis hierárquicos, paraexemplo do reparo é apenas o custo de reparar. Gastam-se apenas mão de obra e material.
apenas. Como é lógico, você poderá graduar as conseqüências da falha ou do defeito de qualquer modo
Nasuaunidade você deverá usartantos níveis quanto necessário. Játrabalhei com quatro (sistema; diferente deste, e não deve esquecerque qualquergraduação que você usar deverá ser consensada
equipamento; componente epeça), ejáestive emempresas com onze níveis. na empresa.
Deste modo, espero que você use a quantidade necessária para suaunidade, não desdobrando
demais enem simplificando demais. 5.10.2 - Classificação considerando a necessidade de
manutenção.
5.10 - Classificação de equipamentos conside Nesta divisão de definição os equipamentos são classificados segundo os critérios da manutenção
tradicional com seus paradigmas, onde se leva em consideração a importância do equipamento,
rando diversos critérios. mas não a importância do equipamento dentro do contexto do sistema.
Nestaparte vamos usarsempre asmesmas letras, mas emsuainstalação você pode, etalvez, deva
usar letras diferentes e até números para melhor classificar, conforme suas necessidades.
5.10.2.1 - Equipamentos Classe "A" - Manutenção preventiva deve ser
cumprida.
5.10.1 - Classificação considerando a conseqüência da Equipamentos Classe "A" são equipamentos cuja parada interrompe o processo produtivo, e com
faiha. isto levaaperdas de produção, podendo levara perdas no faturamento, se houverencomendas não
As diversas conseqüências que podem advir dafalha oudodefeito oudanão ação estão expostas atendidas devido a esta parada, e por isto devem ter o seu programa de manutenção preventiva
as seguir: rigorosamente cumprido.
5.10.1.1 - Equipamentos Classe "A" - Falhas com Risco ao Ser Huma 5.10.2.2 - Equipamentos Classe "B" - Manutenção preventiva pode
no.
atrasar um pouco.
Uma eventual falha trará risco àspessoas tanto àintegridade física como mental. Equipamentos Classe "B" são equipamentos que participam do processo produtivo, porém aparada
desteequipamentonão interrompea produção.Por istodevempossuir umprogramade manutenção
preventiva que deve ser executada dentro de uma faixa determinada de tempo.
5.10.1.2 - Equipamentos Classe "B" - Falhas com Riscos ao Melo
Ambiente.
5.10.2.3 - Equipamentos Classe "C" - Manutenção que pode ser apenas
Uma eventual falha trará riscos dedegradação domeio ambiente.
a corretiva.
Equipamentos Classe "C" são equipamentos que não participam do processo produtivo e cuja
5.10.1.3 - Equipamentos Classe "0" - Falhas com Risco de Parada manutenção preventiva pode deixar de ser executada.
Total.
Esta eventual falha provocaráparada total daprodução.
5.10.3 - Classificação considerando
5.10.1.4- Equipamentos Classe "D"- Falhas com Perda de Qualidade. a Importância no processo.
Umaeventual falha deste tipo prejudicaráaqualidade doproduto ouprejudicaráoatendimento ao Dentro destadefinição os equipamentoslevamamesma classificação,porémexiste um desdobra
cliente.
mentoquepermiteumamelhorvisualizaçãoequeserámuitoútilquandoforemestudadoscritérios
de prioridade de atendimento. >
Capítulo 5 - Defínições em Manutenção 45
aborrecimento oudesconforto nainstalação, aindaquehaja redução dodesempenho da ^'unçáo, 5.10.5 - Exemplo de Classificação.
eporistopodem nãopossuir umprograma demanutenção preventiva podendo enivários casos A seguir damos aiguns exemplos de como tratar os equipamentos quanto à sua classificação para
sofreremsempreapenasmanutenção corretiva. efeitos de produção e em conseqüência de manutenção.
5.10.3.5 - Equipamentos Ciasse "E"- Não Participam 5.10.5.1 - Com impacto na qualidade e Vitais ao Processo.
do Processo Produtivo.
1 - Equipamento Vitalao Processo e Único, comImpacto na Qualidade do Produto.
Equipamentos Classe "E"são equipamentos que não participam do processo produtivo. A
parada destes equipamentos nãointerrompe a produção e nãoprejudica a produção, nãocausa Recomendação: a programação de manutenção deverá ser rigorosamente cumprida, pois o
eqt ipamento é único, vital ao processo e qualquer pequeno problema impacta na qualidade do
desconforto ou aborrecimentos, mesmoque hajareduçãodo desempenho da função,e por isto
produto podendo gerat não conformidades.
sofrem apenas manutenção corretiva. Ex.: Bebedouros de água, carregadores de baterias de
veículos, etc. 2 - Equipamento Vitalao Processo e não Único, comImpacto na Qualidade do Produto.
A recomendação é que a programação de manutenção deverá ser rigorosamente cumprida, pelo
problema de impacto na qualidade do produto.
á 't:
4g |- ^ Organização oPlanejamento eoControle da Manutenção
Damesmamaneiraque oprocesso fabril evolui, amanutenção também deve evoluir. Todavezque Nesta época a função básica deste pessoal não erafazer manutenção, mas sim produzir.
umamudançaocorrerno conjuntoindustria] deve-se verificarseamanutençãoestá adequada para Jáestavanotóriaanecessidade umaorganização compessoas quefossem especializadas na"arte"
a novasituação, ouseumajuste deve serfeito paraas novas contingências. dereparar ededevolver aoequipamento acondição deefetuar atarefa para aqual foi adquirido
Umaadequação namanutençãopodesertão necessáriacomo aque foi feita para alinhadeprodução ou projetado.
ou para o processo produtivo como um todo. Inexistentes, apareceram osprimeiros profissionais demanutenção, agregados aos deprodução
e a eles subordinados.
6.3 - Um pouco de História. Estes profissionais hoje seriam classificados como mecânicos elubrificadores.
Conforme Baldin asprimeiras oficinas demanutenção aparecemjuntodascaldeiras avapor para
intervirmedianteas solicitaçõesdo pessoalda produção.
6.3.1 - o princípio.
Antes darevolução industrial aprodução debens erafeita sobencomenda, quase sempre deum
modo artesanal. Não havia máquinas paraprodução emsériedeartigos ouprodutos, com ressalva 6.3.4 - Uma interpretação para a palavra Manutenção.
para a produção de tecido. Estas pessoaseramencarregadas deter àmãorecursos paraefetuarreparos. Derivadeste conceito
No rigordeanálise, aatividade era levadaaefeito pordiversas pessoas que em caso deproblemas a formação dapalavra manutenção: manu = mão + tener = ter(manu tener).
sabiam construirasua máquinaetambém reparar, como conseqüênciadeuma atividade passada
de pai para filho. 6.3.5 - O advento da eletricidade.
Mais adiante, perto da revolução industrial, nas unidades fabris, o maior problema era a Aeletricidade trouxeconsigo afacilidade dousodemotores elétricos, quesãounidades geradoras
disponibilidade deenergiaparamover asmáquinas queproduziam. deenergia mecânica, menores que asa vapor, e acima detudo não centralizadas, podendo ser
Normalmentetodaaenergiaprovinhadeumaunidade deforça central que atravésdeeixosepolias instaladas em vários pontos da fábrica.
movimentava asmáquinas. Justo é entender que esta unidade eramovida pelo vento emalguns Ousodos motoreselétricospermitiuqueumagrandequantidade deeixosecorreias fosse removida.
locais, porrodas d'água emoutros locais, e mais tarde porunidades movidas a vapor. Para isto as instalaçõeselétricas foram feitas.
Atéestaépoca, asequipes demanutenção praticamente não existiam. Amaiorparte dos cuidados Mas estas instalações tiveram que serreparadas. Osprimeiros reparos eram conduzidos pelo
comoequipamentoeranosentidodetrocaraspartes que gastavametambém evitarque odesgaste próprio pessoal das firmas dedistribuição deenergia elétrica.
a curto prazo. Passavam-se gorduras deorigem animal nas partes móveis e sujeitas a carga Aequipedemanutençãoembrionária, compostade pessoascomconhecimentopredominantemen
mecânica, ondeo desgaste eranotado com facilidade econtornado com estasimples providência. temecânico sofreu aprimeira transformação: pessoas com conhecimento deeletricidade foram
incorporadas emauxílio aos experientes mecânicos, não faimliarizados com anova técnica.
6.3.2 - A Revolução Industrial.
Comoaparecimentodas máquinasavaporcomocentraisgeradoras de força mecânica, operadores 6.3.6 - A integração do grupo de manutenção.
devidamente treinados eram osresponsáveis pela condução damáquina e pelo tratamento dela, Em fábricas demaior porte, com várias unidades fabris, existiam diversos grupos encarregados
incluindolubriflcaçãoe trocade partese peças. de repor as máquinas em funcionamento.
Não existiam turmas encarregadas dereparos. Asatividades eram detrocas departes gastas ede Freqüentemente ocorria que um grupo com pouco ou nenhum trabalho. Mas em outra unidade
lubriflcação. Falhas graves eram sanadas com apresença do fabricante, que iapara trocar peças existiamproblemasque sobrecarregavamoutrogrupo, eosprofissionaiseramemprestadosdeuma
e aconselharcomoevitaresteouaqueleproblema. Istoacerca deduzentosanosconformeBaldim. unidade para outra.
Aprodução industrial não era feita do modo mais racional possível, e também asequipes de Ficafácilverificara conveniênciadereunirtodososprofissionaissobumasóorientaçãoparaque
manutenção não existiam. Amaiorparte dos reparos eraefetuada pelo pessoal que tinha atarefa osatendimentos pudessemserfeitos maisrapidamente, contandocomoauxíliodosoperános vindo
deproduzir, ereparava oque quebrava, elubrificava asunidades quando julgava conveniente. de outro grupo.
6.3.3- O aparecimento dos grupos de manutenção. 6.3.7 - A subordinação dos primeiros grupos.
Comocorrerdotempo foram aparecendopessoasqueeramchamadasaauxiliaroscolegasareparar Do agrupamento deste pessoal surge a primeira equipe demanutenção nosentido como hoje
a máquina avariada onde fosse necessário. entendemos, composta de pessoas com recursos para repor as máquinas em condição de
Eram pessoas que tinham certa vocação para cuidar das máquinas. Limpavam elubrificavam. funcionamento.
Dependendodo tamanhodaunidade, existiamdiversas destas pessoas, subordinadasacadaseção Este grupo estava subordinado à equipe de produção.
de produção da fábrica.
50 I AJ2xgàiiização.o PlanejamentosjoSlontrole da Manutenção _ Capítulo.ó - AEvolução da Manutenção | 51
6.3.11.4 - O início da Manutenção Preditiva. Sabemos queesquemas de manutenção corretiva, sócorretivas, sãocaros,poisoneraa empresa
A manutenção preventiva,aliadaao usode medições e acompanhamento periódiconosequipa emtempos deparadagrande e custosa, alémde fazer comqueasmáquinas falhem nomomento
mentos, como usodeinstrumentos sofísticados eatémonitoração remota,introduziu já nadécada mais inoportuno, havendo comistoum mau usodosrecursos quea empresa dispõe, sejam de
de1960/1970oconceito deManutenção Preditivaou"ControlePreditivode Manutenção",que produção sejam de manutenção.
éamanutenção efetuada apenas quando sedetectaaaproximação deumacondição instável oude Pararesolverestasituação adireção daempresacriouumafilosofia quechamoudeTPM ou"Total
umafalha. Se nãoexistea condição instável, o equipamento ficaem funcionamento até que a Productive Maintenance", que estásendotraduzido comoManutenção Produtiva Total.Entre
proximidade de falha seja detectada. Por outro lado, o controle estatístico de falhas ocorridas, outras coisas o sistema exige muito treinamento, muitalimpeza no localde trabalho, muita
poderáindicarquando,provavelmente,o equipamentofalhará.O métodoestatístico é uma valiosa disciplina, a participação total de todos, e ainda, o sistema força com que os operadores das
ferramenta para a determinação da aproximação de umacondiçãode falha. máquinas seenvolvam com tudo, principalmentecomrotinas demanutenção deprimeiro nível e
Comoexemplo demanutenção preditivaporacompanhamento, cita-se aanálise cromatográficade de segundo nível.
óleoslubrificantes; detecção deruído emrolamentos; vibração emmáquinas rotativas; detecção OGerenciamento da fábrica trabalhou com as idéiasde que acausa das falhas, a máqualidade dos
doaumento de temperatura emalguns pontos (mancais, trocadores decalor,etc.);quedalentae serviços, afaltadetreinamento sãocausas interdependentes. Muitas dasidéias degerenciamento
progressivadepressãodelubrificantes emmáquinasdevidoa maioresfolgas; medições defolgas demanutenção us^asemTPM nãosãodeongemjaponesa,mas foram inteligentementeadaptadas
e tolerâncias; medições de rigidez dielétrica; técnicas de ultra-som, etc. para a cultura e para as tradições japonesas.
Paraquesejamincorporadas as idéias deTPM emumaempresa, a criação de pequenos grupos
6.3.11.5 - O início da Terotecnoiogia. detrabalho deveserfeita. Porexemplo, aToyotaMotorCompany possui maisde4.000círculos
de trabalho em operação. (Kelly, 1986)
Nadécada de 1970até 1980foiintroduzido oconceito dequeo ciclodevidade umequipamento
deveria ser controlado e maximizado. Existe interfaceentre os diversos círculos em canais hierárquicos próximos, tanto superiores como
Asdefinições assumidas nos projetos devem serverificadas e acompanhadas namontagem, nos paralelos, paraaefetivação dafilosofia. Paraosinteressados, existem cursos especializados no
assunto "TPM".
testesde funcionamento, na partidae durantea vidá útil do equipamento.
A ABRAMAN já trouxeespecialistas japonesesparapalestrasaquino RiodeJaneiroe em São
O comprador deve definirao projetista o que desejae durante as diversas etapas da vida do
Paulo, onde o tema foi amplamente debatido.
equipamento, paracontroledas variáveise melhoriados próximosprojetose deste também.
Hojeo conhecimento já estáabsorvido e asdiversasempresasno Brasiljá implantaram o TPM.
Istodeve permitir umaatualização deespecificação e umamelhor performance dospróximos
Outras empresas prestam serviços deconsultoria e assessoria naimplantação destafilosofia de
equipamentos.
trabalho.
Tambémpermitiráumavidamaislonga,menosfalhasduranteesta vida,e um menorcusto final,
incluídoocusto deaquisição, deprojeto, demontagem, departida, demanutenção eumavidaútil
maior. 6.3.11.7 - A Introdução da RCM.
Aesteciclo devidaacompanhado econtinuamente atualizado, aseqüência derealimentação de ARCM -ReliábiltyCenteiedMaintenance,quechamada^ManutençítoCentradaemConfiabilidade
informaçãoaoprojetista, àfábrica eumrepassedeinformação aosoutros usuárioséoqueoComitê ou MCC, iniciou-se no Brasil no final da década de 80, início da década de 1990, mas, tomou-
deTerotecnoiogia procurou enfocar aodefinir a palavra. se conhecidada comunidadede manutenção,apóso XICongressoBrasileirode Manutençãoem
1996realizado em BeloHorizonteno Minascentro,com a presençade John Moubray,que fezuma
Terotecnoiogia é umacombinação de gerenciamento, finanças, engenharia e outras práticas conferência sobre o assunto.
aplicadasa bens físicosdisponíveis, na buscade ciclosde vidas econômicos.(1975,Comitêde
Terotecnoiogia, Inglaterra). Noanoseguinte foiintroduzidanoCursodeGerência deManutenção daAbraman, Regional IV,
Rio de Janeiro, seguindo para as demais regionais.
(mais tarde foi adicionado oquesegue) easuapráticalidacomasespecificações e projetos para
aconfiabilidadeemanutenibilidadedeinstalações, maquinarias, equipamentos, prédios, edificações, Estatécnicaé maisbemaproveitadaquandoelaé iniciadanosprimeiros passosdoprojetodeuma
estruturas, bemcomo comsuas instalações e substituição, como retomo de informação sobre instaiação oudeumproduto. Envolve tanto osistemadoprojeto quanto odesenvolvimento deste
projeto, performance e custos (Comitê deTerotecnoiogia). projeto e os desdobramentos e progressos das atividades.
AtécnicadaRCM, entretanto, podeserusadaparaavaliarprogramas demanutenção preventiva
em sistemase instalaçõesjá existentes,como objetivode obtermelhoriascontínuas,paratomar
6.3.11.6 - A introdução da TPM. a manutenção maiseficiente, obtermelhorias de confiabilidade, de disponibilidade e tomara
AToyodaGoseC.Ltdéumacompanhiaquefomecepartesdeplásticoedeborrachaparaaindústria empresamais competitiva.
automobilística japonesa. Nos anos 1970 houve umaexpansão rápida, e negligenciaram os
esquemas de manutenção preventiva, caindo dentro da situação clássica de fazer manutenção
somente quando o equipamento falhava.
•4
A RCM questiona se as tarefas que estão sendo executadas são efetivas em custo e se do Os diversos tipos de instalações possíveis são abordados adiante, onde se tecem os comentários
cumprimento delas resultará sistemasmaisconfiáveis. sobre cada tipo, incluindo-se as vantagens edesvantagens conforme cada caso.
6.6.2 - A Administração por pessoai próprio. Talvez porque os que fazem os programas aprenderam a programar "contabilidade e não
Amelhoria do processo industrial'forçou aOperação apensar nos problemas de produzir, e a aprenderam aprogramar oque éfundamental: como éque estão as máquinas.
entregaràturmade manutençãoos problemasde manutençãocadavez mais complexos. Conforme Para isto épreciso que oGerente de Manutenção saiba com éque se faz, ou no mínimo, ou que
evoluía oprocesso produtivo, foram exigindo profissionais competentes que assumiram oseu deve serfeito, paraensinar, do mesmo modoqueos GerentesdeContabilidadesabemcomofazer
papel eem troca obtiveram melhores condições de trabalho, do ponto de vista organizacional, e a contabilidade.
em conseqüência, de subordinação hierárquica. Hoje nas melhores empresas temos oórgão de Após 1994 éque grande quantidade de programas para uso em micro emini computadores
Manutenção bem posicionado, ciente de sua importância, em níveis iguais aos do órgão de apareceram, edentrode umprocessonatural deseleçãoederealidadedemercado, apenasalguns
Operação tendoentão condições de opinarsobesteou aqueleevento, cabendoentão àDireção da sobreviveram.
instalação resolvero quefazer, seos pontos de vistanãoforam coincidentes.
Convém notar aqui que afilosofia japonesa do TPM não só prega aexistência de "operador- 6.8 - Evolução do ponto de vista
mantenedor como também reforça anecessidade de existiraequipe de manutenção que deverá
serchamada para atuar nos problemas maiores enas grandes intervenções. de Conhecimento Próprio.
Pode-sedizerqueosprofissionaisdemanutençãoestãopordemaisenvolvidos em seusproblemas,
6.7 - Evolução do ponto de vista "Gerencial". eque resolvem as situações novas com inventividade emuito embasamento teórico eprático.
Do ponto de vista gerencial a manutenção passou de um ponto em que toda a sua técnica de Mas, certas soluções geniais não são divulgadas etampouco refletem acompetência de quem as
criou.
gerenciamento eraconseguidanavidapráticaparaoponto atual onde temos uma série deestudos
ctécnicas próprias de gerenciamento. Passamos do empirismo puro para um ponto em que já Jáencontrei máquinasdesenvolvidas para situaçõesespeciais,ondeo"input"necessáriofoi dado
existein estudos e teorias desenvolvidas sobre a melhor maneira, ousobre a melhor técnica de pelopessoal daManutenção, que convivecomosproblemasdosequipamentoseque, namaioria
interferiremdeterminadaseqUênciadeacontecimentos. Jácontamos com estudos desenvolvidos das situações,équemtemconhecimentoparasugerirmodificaçõesouparamostrarqueoproblema
a níveis degraduação e depós-graduação. exatamente.
Emdiversos páíses, temos cursos paraque diversos conhecimentos específicos sejamestendidos Aabordagemda"TEROTECNOLOGIA" naInglaterraevidenciaapreocupaçãoparaaresolução
a outras áreas, e normalmente estes conhecimentos demoram a chegar aos profissionais de de problemas de vida útil de um equipamentoede comoousuário pode auxiliaro fabric^te para
Manutenção. aresolução de umasituação adversa, eprolongaravida de máquinas eequipamentos, aindaque
apenas napróxima geração damáquina.
Por quê? A resposta é dificil.
Veja-se ocomputador, por exemplo: só há poucos anos éque éutilizado pelos profissionais de Oque fazemos dos nossos conhecimentos enosso "know how"?
Manutenção para melhorgerireparamelhor manusearaquantidade de informações que passam Guardamos apenas para nós ou partilhamos com nossos colegas de Manutenção, para que não
em nossas mãos todos os dias. Ouso da Informática não étão popular na área de manutenção, passempelomesmo problema?
emborajáosejaem outras atividades. Relendo livros sobre computadores, uso eaplicações, de NoBrasil, diversas empresas e associações tratavam do assunto "Manutenção nosegmento
um modogeral, háalguns anos, nãoencontrei citadoemnenhum livroousodestas máquinas para específico de sua área ou de sua especialidade sem conseguir unir este conhecimento.
Planejamento e Controle de Manutenção" ou para "Gerência de Manutenção", ou qualquer
assunto diretamenteligado àManutençãoIndustrial, emboracertosassuntosespecíficos, às vezes
sãocitadoscomo, porexemplo, "GestãoeControledeEstoques". Até 1992sóencontrei referências 6.8.1 - A criação da Abraman.
sobre oseu uso em"Gestão e Controle deEstoques e Sobressalentes". Com acriação da Associação Brasileira de Manutenção, em 1984, passamos ater uma entidade
Com oadvento dos microcomputadores encontramos em algumas obras citações sobre ouso do para centralizar os nossos conhecimentos específicos, para discutirmos em tomo de nossas
computador naManutenção, em seu gerenciamento, em seu controle e naanálise dos diversos aspirações edificuldades, epara melhor avaliarmos oque está ocorrendo ao nosso redor.
parâmetros quepodem onerarumaempresa. Esperamos, erealmente eque está acontecendo, éque os problemas dediversos segmentos, que
antes eramdiscutidos apenas dentro decada um dos segmentos, estão sendo trazidos paraonovo
Variasempresasjáusamalnformátíca,masparaasvariáveis queaManutençãonecessitamanipular ambiente comum que é a ABRAMAN.
eque podemmelhorarqualquersistemaprodutivo, nadaou quase nadaexistia, pois ocomputador
estava fazendo outras atividades e outros relatórios. Istodeverá, acurto emédio prazo, trazerbenefícios paratodos os profissionais que trabalham em
manutenção.
Vários programasde"PCM"emdemonstraçãosão paraa"contabilidadedamanutenção" (quais
Hh gastos, em que local foram gastos, como foram gastos, etc.). Narealidade a Abraman passou a ocupar seu lugar e oferecer à comunidade diversos cursos e
Poucossãoos"soft"(programas)quepermitemsaberdiretamente,porexemplo, aDisponibilidade treinamentos na área de manutenção, bem como realizando eventos sobre manutenção aâmbito
nacional, estadual e regional.
de uma máquina.
' -
i. Capitulo 7
4
Organizações
de Maxnitenção
7.1 - Resumo.
Neste capítulo tratamos sobre como as empresas estão organizadas ecomo são as organizações
de manutenção mais em uso atualmente ecomentamos sobre elas.
Ao escolher eoptar por um tipo de instalação ou de administração, ao fazer oOrganograma ou Conforme ressaltado no texto, neste "layout" não demarcamosos prédios de apoio administrativo
o layout" da fábrica devemos considerar se quer centralizar ou se quer descentralizar e o dafábrica, como também não foram demarcados os vestiários, orefeitório, pátios de estocagem,
administrador deve estar apto aresponder questões como: almoxarifado, serviço médico eoutros que podem existir em uma empresa. Afinalid^e da não
Quem fará oque equando fará? Porque centralizar? Porque descentralizar? demarcaçãoésimplificarolayoutedestacarapenasoquesedeseja. Adimensãodaáreaindustrial
Porque terceirizar? Porque não terceirizar? Oque terceirizar? Como terceirizar? é de 1000 metros decomprimento porcerca de500 metros delargura.
Com qual das duas opções amanutenção poderá ser mais eficaz emais eficiente?
Qual atarefa que eu quero para os Gerentes intermediários que iião assumiros postos criados? 7.5 - Os diferentes tipos de Instalações.
Oque eu vou fazer com as pessoas que ocupam cargos que serão extintos?
Qual atarefa daAdministração seamanutenção for descentralizada? 7.5.1 - Instalações de Manutenção Centralizada.
AAdministração superiorestáapardas diferenças conceituaisentreorganizações centralizadas Conforme vimos anteriormente, amanutençãocentralizadaéumestágiode desenvolvimento da
e descentralizadas? manutenção.
AAdministraçãosuperiorpretendemesmoqueamanutençãosejadescentralizadaoucentralizada? Existem situações que éamelhorestrutura, onde todo opessoal está localizado em uma mesma
Da correta avaliação dos prós econtras éque pode surgir, para cada caso, uma estrutura mais área,normalmente, sobummesmo comando tático.
adequada, e, sabendodos pontos fracos efortes de suaestrutura, um Gerentepode tiraromáximo Deste local partem todos os mecânicos eeletricistas para trabalhar em todo equalquerponto da
proveito desuas instalações, deseu pessoal e deseus recursos. fábrica, eparaali retomam após concluírem atarefa, para prestaremconta do serviço executado
Ao redigireste texto, tivemos em mente, sempre, que as empresas sãode médio ou grande porte e buscarem novas instmções.
poisparaas de pequeno porte algunsconceitos não se aplicam, emboraoutros continuem válidos' Este sistemade organização, largamente utilizado, tem vantagens edesvantagens.
Os esboços e"layout"foram incluídos com aúnica finalidade de facilitar oentendimento do que
j®
unidadedeprodução. pretendem nada mais do queincorporadas
Váriasunidadesdeproduçãoforam isto. Cada retângulo
àunidade representa uma
fabril que serve 7.5.1.1 - Vantagens das Instalações Centralizadas.
comoexemplo. Parasimplificarnãoestãomarcadososescritórios,prédiosdeapoioadministrativo a- Amão de obra, quando as instalações são centralizadas fica, normalmente, agmpada por
refeitónos, vestiários, etc. No entanto, oesboço usado será sempre omesmo eas diferenças especialidades. Distoresultafacilidade em deslocaredisporde mãodeobrasuficientepara
assinaladas. ^ absorver a maioriados serviços, mesmoempiques,
b- Em conseqüência permite maior facilidade emelhor resposta aos piques de solicitação,
c- Comgrupos centralizados émais fácil obter edar autorização paracontratarespecialistas
bem treinados e caros.
d- Ainda como conseqüência, é menor a probabilidade de ser necessária mão de obra
subcontratada.
e- Cominstalaçõescentralizadasémaisfácil adquirirequipamentoespecializadopoiseleserá
usado na manutenção de toda a fábrica,
f- Em conseqüência, émenorachance de sernecessário alugarequipamentos eferramentas
de apoio.
Unidail» "A**
g- Afacilidade de designar operário permite-nos trabalharcom problemas que são similares
em todaafábrica, ficando ooperáriofamiliarizado mais rapidamente comostipos defalhas
em si.
Unidada "B" h- Aconsultaeauxílio entre especialidades diferentes são mais rápidos emais fácil devido à
proximidade física.
Acamaradagementretodaaequipede manutençãoserámais forte, namedidaemque todos
convivem no mesmo local.
Uniidada '*0"
]__[ Unldada "D"
Unidade "B"
c- Como a área atribuída é menor, a supervisãofica mais fácil e mais eficiente. Outra oficina que pode ser centralizada é a oficina de instrumentação, quando existe, devido ao
preço dos instrumentos que normalmente são ali utilizados e que não podem ser duplicados devido
d- Aprogramação dostrabalhos é mais simples, poissóenvolve umaárea. a pouca utilização em cada área.
e- Aequipe demanutenção adquire uma melhorcompreensão dos requisitos operacionais de
cadaáreaespecífica, poisprestam osseusserviços paraaquelaáreaapenas,
7.5.3.1 - Vantagens de uma Instalação Mista.
f- Osreparos sãomais rápidos devido à familiarização dopessoal comoequipamento ecom a - Podem combinar as vantagens das instalações centralizadas com as vantagens das instalações
a repetição dos problemas e falhas,
descentralizadas proporcionando um atendimento adequado à unidade fabril
g- Em conseqüência, aseventuais mudanças delinhadeprodução são mais simples deserem b - Emborajáincluídas, vale ressaltar que instalações com oficinas ao longo da área industrial, que
absorvidos pelamanutenção,
acompanham a distribuição das unidades industriais, normalmente são mais flexíveis e propor
h- Oleitor poderá cruzar mais vantagens com aconsulta aos outros tipos deinstalações aqui cionam um atendimento mais rápido, devendo ser preferidas para unidades industriais que ocupam
descritos. uma área geográfica grande ou onde as instalações estão distantes do conjunto industrial.
Neste esboço temos umainstalaçãoque combinacaracterísticas das duas figuras anteriores, para
que sepossa obter nafábrica asvantagens que asanteriores possuem. lAolmInIstraçSo de. Manutenção 'Contrallzada
Aqui possuímos uma instalação de oficinas próximadaáreaaseratendida, com as vantagens do -Pir«cSo Gi«r»i I
rápidoatendimento, bemcomopossm'mosumacentralizaçãode recursos naOficinaCentral para
evitar m^uinas epessoas ociosas, pois afabricação de peças esobressalentes não éfreqílente, O a r a n t a cl« Outras . Osrsnts ds
conformeestimado. Oquadrinho"GM" incluídono prédioéolocal recomendadoparaoescritório Prodüjp&ó '.Gsrftneiaa 'Matiutsnção
do Gerente de Manutenção.
.Uniidscla de . ' EietrlBlatas
As vantagens e desvantagens deste tipo deinstalação estão bem discutidas notexto. 'Oparapfio A
Uinidade^de' IVleoAnioas
'Op.araQâo P
7.6 - Consideração sobre diferentes 'Unildade d e Instrumentistas
tipos de Administrações. OpeVap&o C
Para que a administração demanutenção funcione os gerentes intermediários devem tersua Unidade de
OperapãoiD
-Civii
c- O Gerente deveráintegrar-semuitobemcom todo o pessoalde sua equipepara orientar 7.6.2.2 - Desvantagens de Administração Descentraiizada.
quando surgirem problemas. a- Perda da visão de conjunto, sob o ponto de vista de manutenção, pois cada um estará
envolvido com seus problemas.
Unidade d e Unidade de
Figura 07.06 - Administração de ManutençãoDescentralizada. Operação B Manutenção B
Unidade de Unidade d e
Nestafíguratemosumorganograma deManutenção Descentralizadadopontode vistaadminis Operação C Manutenção C
trativo.
Unidade de Unidade d e
Note-se queporumaquestão decoerência, alteramos também oorganogramadaáreadeOperação, Operação D Manutenção D
a fim de que os dois organogramas sejam montados dentro de um mesmo princípio. A
descentralização, neste casoé total,e possuícomopodemosnotarumescalãoAdministrativoa Oficinas
Centrais
menosque nos demais casos.As vantagens e desvantagens estão discutidasno texto.
PCM e
Outras Funções
7.6.2.1 - Vantagens de Administração de Manutenção Descentralizada.
a- Comuma área menorparagerenciarserásempre possível ao Gerente ter um conhecimento
mais efetivo dos problemas da unidade, Figura 07.07-Administração de ManutençãoMista.
b- Cadaárea terá um PCMparasi, o que facilitaráa preparaçãoe programaçãodos trabalhos
de manutenção.Narealidadeaparada deumaunidadesempreenvolverámaismãode obra Nesta figura alteramos oorganogramaparaumaadministração que chamamos demista, pois está
de PCM que poderá ser obtida ou na supervisão das oficinas ou em horário extra.
centralizada por atividade na fábrica, mas está descentralizada dentro das atividades fabris.
rapftitln 7 _ Organizações de Manutenção 71
70 A Organização o Planejamento e o Controle da Manutenção
Neste caso alguns trabalhos serão feito sempre em oficinas externas.
AOperaçãopossui oseuGerente Geral, ou seuSuperintendenteenquanto aManutençãotambém Um dos fatores predominantes é a continuidade operacional sempre a üm menor custo.
possui o seu. Continuidade operacional é aquela que menos expõe o processo e as pessoas nele envolvidas a
Osproblemas típicos de cada áreasão resolvidos em cada área, onde existe umasupervisão mais riscos de acidentes e riscos de degradação do patrimônio a médio e longo prazo.
efetiva decadaatividade. Este éum esquemaque funciona emunidades demédio egrande porte, Supomos que a perenização da empresa é uma de suas metas permanentes.
principalmente onde as unidades produtivas podem operar com alguma independência.
Este tipodeadministraçãoemcadaunidadeprodutivapossui um gerente próprio,com seu gerente
equivalentena áreade manutenção. 7.7.1.1 - Para empresas com atividades em grande área e com apoio
externo.
técnicas de Administração, além, de estar preparado para discutir problemas técnicos de @ Gil Branco Filho
Nós colocamos aseguir dois organogramasque tem sido muito visto em empresas. Um deles para
empresas de médio porte. Ooutro para empresas de grande porte que ocupam grande área.
AAdministração daManutenção, em função de vanas filosofias, principalmente a busca de
menores custos finais paraaunidade, etambém emfunção dafllosofíajaponesadoTPM está, em
várias empresas, estaindoemdireção aoorganogramaacima, não sendo mais umafilosofiaapenas
de administração de manutenção, mas simde administração de empresas, em alguns casos até de
sobrevivência.
Esta montagem é válida sempre que asatividades de Operação sejam diferentes e nãoexista
quantidade de serviços que requeira uma unidade internade apoio, ou que ocusto desta unidade
Figura 07.09 - Sugestão de organograma para empresas
internade apoiosejamenorqueo custodeterceirização destastarefas.
em grande área ocupada, sem apoio externo.
72 1 A-Orgaiijzãção-0-Phne)amento£ o Controleda Manutenção Capítulo 7 ~ Organizações de Manutenção
IBDMoríi,
10151030301651®
ESIESiQ3^li&3G3E3i9
Suptrintiiidinci}:
iMí-, •
A Manutenção na Hierarquia
da Empresa
8.1 - Resumo.
Comaevoluçãodasorganizações industriais, asubordinação hierárquicadamanutenção passou
a ser feitade maneiradiferentesempreem umcontínuoprocessode melhoriapara a atividadefim
que é a de produzirmaise commenorescustos.Nadatade hojeencontramosdiversassituações.
Subordinação à Operação
Direção Qersl
Superintendente de Operação nos pareceu supérflua e desnecessária neste exemplo. Gerente de Outras Gerente d e Ensentiarl.
Produçilo Gera nelas e Manutenção
Não é usual apenas um Gerente ou Superintendente respondendo a um só Diretor. Ficamos então
com quatro pessoas respondendo ao Diretor. Unidade de Unidade de
Operação A Manutenção A
O problema aqui é a falta das ofícinas centrais, entre outras deficiências. Unidade de Unidade de
Operação B Menutenção B
Unidade de Unidade de
Unidade de Unidade de
aos escalões da operação. Operação D Manutenção D
Onelnee
Existe uma e só uma cabeça responsável pelo sucesso ou insucesso de metas de produção. Compete Centrale
e escalões da operação.
Da mesma maneira que um desportista consciente, o supervisor de produção deverá estar ciente Figura 08.02 - Subordinação ao órgão de Engenharia.
de que o esforço para o "gol" depende somente dele e que se ele não entender os problemas de
recuperação de saúde, poderá, na ânsia do gol comprometerirremediavelmentea sua performance Aquitemposumaalteração dobásicoquevínhamos utilizando atéagora, coma inclusão deuma
futura. equipe de Engenharia na Unidade Industrial.
a- A necessidade e o contínuo envolvimento com as metas de produção poderão levar a Ainclusão daEngenhariana UnidadeIndustrialpermiteumaalternativapara os organogramas
supervisão a determinar a redução de rotinas de manutenção com o conseqüente compro já discutida mas poderá trazer conseqüências danosas para a equipe de manutenção.
metimentode metasfuturas,aumentodequebrade máquinas,baixospadrõesdeconfiabilidade,
Uma delas é pouca perspectivade ascensão hierárquicae funcional, pois o seu maior escalão é
etc.
sempre abaixo dos escalões das demais funções da fábrica.
b- Osencarregadosde operação,normalmente,não possuem formaçãoadequada para orientar
No texto tecemosmaisalgunscomentários sobre esteorganograma que em nossa opiniãodeve
trabalhos de manutenção.
ser evitado.
c- A médio prazo, haverá rotatividade do pessoal mais competente que trabalhanamanutenção
em busca de melhores salários e de melhores posições em outras empresas.
d- A Administração deverá resolveroproblemacriado com ainexistênciade uma administração 8.4 - A subordinação à Direção da Fábrica.
para as oficinas centrais, a menos que resolva que é grande o suficiente e que pode ter várias Atualmenteé aposição maisaceitaerecomendada. Osprofissionaisdemanutençãotêmà suafrente
oficinas centrais, uma para cada área. melhoresperspectivasdecarreira,melhoresníveishierárquicos, e tambémmelhoresperspectivas
salariais.
Por coerência como que nosparece melhororganogramapara umaempresa de grande ou médio
8.3 - Subordinação ao órgão de Engenharia. portequequeiraimplantarTPMe queas funçõesdecadaunidadefabrilsejamdiferenteslunadas
Estaé umaáieaonde osprofissionaisde manutenç^ encontram algumaafinidade,podendo ocorrer outras. Assim é possível utilizar esta montagem. O que é importante, é que se houver apenas um
problemas em algumas situações críticas onde são necessárias soluções imediatas. Gerentede Operação,oGerentedeManutençãodeveráestarligadodiretamente aomesmoescalão,
Os profissionais de manutenção pela própria natureza de seu serviço são pessoas extrovertidas neste caso, a Direção da fábrica.
e práticase poderão terproblemascomosespecialistasem projetosque costumamdespender muito
tempo no estudo de detalhes da especialidade, perdendo a visão do conjunto, e não encontrando
saída em emergências.
—Ste,-
Como seidevários exemplos emqueo organograma funciona bem, ficaaqui o registro. Sugiro
Subordinação à Direção Geral também ler o livro de Semler e de Foumiers, citados na referência.
I Direção Geral |
Afigura sugereumaalternativaparaorganogramadeequipedemanutenção, que complete afunção
"Manutenção"eatome muito atuante dentro daempresa. Notarque até aqui não incluímosoPCM,
pois vamos discuti-lo mais tarde. Ainclusão dealgumas equipes citadas acima sóé viável em
Gereite da Gerente da Gererae da GereiMe da Gerente de
Unidade A Unidade B Unidade C Unidade D Manutenção empresasondeexistaanecessidade daequipe. Se aempresanão tem problemasde nacionalização
decomponentes,ousesãopouquíssimosacriaçãodeumórgãoespecializadonão faz sentido. Neste
Unidade de
Operação A
Unidade de
Otteração D
Unidade de •
Operação C
Unidade de
Operação D
Otlclnas
Centrais
caso poderáser umafunção aser absorvidapelaequipe de Engenhariamontadadentro daequipe
de manutenção.
Unidade de Unidade de Unidade de Unidade de Grandes Obras
Manutenção A Manutenção B Manutenção C Manutenção D e Apoio
Engenltada de
Manutenção Subordinação à Direção Geral
Planejamento
e Controle
Direção Geral
Outras I
FunçOes
Figura 08.03 - Subordinação à Gerência ou Direção da Fábrica Unidade de Unidade de Unidade de Unidade de Ofidnas
Operação A Operação B Operação C Operação D Centrais
A grande diferença do exemplo para a realidade é que o atleta sente a sua deficiência física e fala Outras
sobre ela. A máquina não sente e não fala. O corpo humano tem a capacidade de se recuperar e Funções
as máquinas devem ser recuperadas por pessoas que conheçam o assunto. O Gil Branco Filho
8.5 - Tendências Atuais. Figura 08.04- Tendência atual deSubordinação em empresas grandes.
Atualmente o que se nota em várias empresas é uma modificação nos organogramas para atender
a necessidade da fábrica como um todo, pois para isto a manutenção deverá estar preparada. Incluem-se naGerência deManutenção, aquinoBrasil, grupos deestudos denacionalização de
Grande parte deste movimento vem do uso de filosofias diferentes das até então em vigor. componentes(onde isto épermitido), grupos deEngenhariadeque ficam subordinados aoGerente
OTPM é uma das filosofias que prega o uso de "Operador Mantenedor" e do uso de "Especialistas deManutenção paraapoio àsequipes demanutenção. Isto é feito paraqueexistam pessoas apar
de Manutenção". dosproblemas queosequipamentoseamanutenção possuem eajudem aresolvê-los. Não sedeve
esperar que as pessoas que gerenciam a manutenção distribuída pelas áreas tenham tempo
A fíIosofiade que operadores treinados rendem mais é real e não é só do TPM. Também é do TQC
disponível parafazerprojetos e alterações emmáquinas e equipamentos.
que prega a mesma idéia.
Se istoacontecer algoestáerradonaquelaturmaouequipe: ouo serviçoé poucoa talpontoque
está sobrando tempo para atividades como esta, ou não está havendo supervisão e nem
acompanhamento dasatividades damanutenção. Deve-se esperar dosupervisor demanutenção
umaatividadeconjunta. Massetudoforfeitopelopróprio supervisor, nomínimo adocumentação
não serábem feitae bemregistrada com as conseqüências futuras de tentativas de consulta a
arquivosinexistentese a documentos desatualizados.
íXSl TTSC-
-glj-—j—iAr&rgãfíi2açâ0-€>-Plan€:jMnentoe^o-Gonirole-da-Manutenção
9.1 - Resumo.
Nestaparte trataremos sobre anecessidade deexistiruma seção ou um grupo depessoas parafazer
o planejamento e controle dasatividades demanutenção.
9.2 - Introdução.
o Planejamento e Controle deManutenção como aqui tratado não é^fynçãQ PÇM-
É, sim, a existência de uma Divisão, de uma Seção ou qualquer outra parte na Gerência de
Manutenção que executa a função PCM.
Adecisão depossuir um órgão, uma seção que execute esta função depende devários fatores.
9.3.1 - Planejamento.
Planejamento: Processo quelevaaoestabelecimentodeum conjunto coordenadodeações visando
à consecução de determinados objetivos.
9.3.2 - Programação.
Programação: Oplanodetrabalho deumaempresaouorganizaçãoparasercumpridoouexecutado
dentro de um determinado período de tempo.
-82 -A-Orgamza^&^o-PlaRejamento-e-o-CQRtrole^da-Manutenção Capítiilo-9—O-PlaRejameRto e o CoRtrole de MaRuteRção 83
Usava-se o recurso de atribuir tudo o que saiaerrado ao rcM mal feito,e o que saia certo àeficiência
9.6.1 - O porte da empresa. da equipe executante.
Este é o primeiro item aqui analisado, pois, no nosso entender, normalmente não se justificaórgão
Aomissãodasupervisãodiretaeeventuaisesquecimentosdedetalhesdeexecuçãoeramatribuídos
de planejamento e controle de manutenção em uma empresa de pequeno porte.
à "ignorãnciadoPCM"emassimtos demanutenção oua área.Enote-se,oplanejamento dastarefas
Saliento aqui que a função PCM deve existir em qualquer empresa mesmo nas de pequeno porte. e o detalhamento era feito sempre em conjunto: PCM e Executante.
Nas empresas de pequeno porte a função PCM pode ser feita por uma pessoa que possua outras
atribuições na área de manutenção, onde acumulará funções como, por exemplo, encarregado de
turma ou até com as funções de auxiliaradministrativo. Espera-se que a pessoa seja treinada para
9.6.4 - Necessidade de acompanhamento
esta função. da manutenção e seus custos.
Jáestabelecemos que afunção "PCM" pode ser feita em empresas de pequeno porte por uma pessoa. Sea empresapretendesaberondeestádespendendo asuamãodeobrademanutenção devemontar
algum esquema de controle.
Muito mais facilmente poderá ser executada com o auxilio da informática. Isto é verdade para
qualquer empresa de qualquer porte. Se a empresapretendeque a mãodeobra de manutençãorendabastantedeve montar umesquema
O advento dos microcomputadores popularizou tanto este conhecimento e esta atividade (a
de planejamento para o uso desta mão de obra. Estudos efetuados nos Estados Unidos demons
traram que a mão de obra não programada, em médiatrabalhana faixa de 30% a 40% do tempo
informática), que é possível agora equipar qualquer escritório com um micro computador.
pago. Quandocorretamenteplanejada,este percentualpodechegara 80% do tempopago.
Podemos então utilizá-lo para a função PCM e para outras funções de uma empresa de pequeno
Se aempresapretendesabercomoestãosuasmáquinas ecomoelaspoderãoestardentrode algum
porte, como por exemplo, processamento de texto em redação de rotinas de manutenção, práticas
tempodeverámontarumesquemaonde fiqueregistradatodaa informaçãonecessáriaparaisto.
padrões, instruções para inspeções, relatórios de ocorrências, etc.
A empresa deverá montar um esquema para o processamento desta informação coletada. Estes
arquivos, se não processados, serão apenas um monte de dados preciosos que não gerarão
9.6.2 - A Organização da empresa. informação útil.
A alteração de uma estrutura em manutenção pode ser difícil e onerosa além de seus resultados No entanto se a empresa não pretende registrar ou apurar nada disto, não há necessidade de um
serem incertos e, por isto, é preciso dar muita atenção para esta parte. PCM em sua estrutura. Paraque melhorias se não se pretendemelhorar. As pessoas se acomodam
A separação ou subdivisão da área de manutenção pode inviabilizar um destes empreendimentos, e, não querendo se expor, afirmam que não é necessário planejar e programar.
em função de organogramas já existentes. Em tese, a colocação de um PCM (para a organização Se for umaempresade pequenoporte, não esqueçaque a funçãoPCM pode existir sem que o órgão
centralizada)deverá receber um tratamentodiferente dacoloc^ãode um PCM em uma organização PCM exista, principalmente, se for usado um computador, ou micro computador para auxílio.
descentralizada ou em uma organização mista, onde vários PCM podem coexistir. Assim a criação da Seção PCM pode ser economicamente inviável, mas a função PCM continua
Pode ocorrer que para uma empresade porte médio ou grande, com uma administração mista, ou sendo necessária, e pode ser, quando não sobrecarrega, desempenhada pelo Supervisor. Mas
descentralizada, cada Seção sejaequivalentea uma empresa de pequeno porte, e retomamos ao caso cuidado para não sobrecarregar.
já mencionado anteriormente, onde apenas uma pessoa pode fazer esta função, com o auxílio da
informática, sem haver a formalização de uma seção independente.
Assim, esteja atento para a sua estmtura e sobre seu organograma.
9.7 - Órgãos que influem na atuação e eficiência
do PCM.
9.6.3 - A aceitação da existência do planejamento. Influências externas podem ajudarou prejudicara boa atuação de um PCM, tais como: os órgãos
executantes da Manutenção, os órgão da Operação, órgãos de apoio à Manutenção e áreas não
Nas empresas que não possuem planejamento, as pessoas estão habituadas a trabalhar como bem
operacionais.
entendem, a iniciar uma tarefa quando quiserem e se quiserem. Não entendem que a organização
será mais eficiente e os recursos melhoralocados se houver planej amen to das tarefas e se soubermos
com antecedência o que poderá ser feito amanhã ou o que deverá ser feito amanhã. 9.7.1 - Demais órgãos da Manutenção.
Existe uma falsa sensação de liberdade, traduzida pela improvisação. Como as pessoas não Um PCM quer seja ele um órgão autônomo ou efetuado por uma pessoa em qualquer nível pode
conhecem as vantagens que disciplina e organização trazem, rejeitam o planejamento com a ser seriamente prejudicado:
desculpa: "assim eu perco a minha liberdade de ação". a- se os demais órgãos de manutenção não aceitarem o PCM
Por ser comum este pensamento em empresas antigas com pessoa antigas, a aceitação do PCM b- se não executarem as tarefas conforme planejado
é problemática.
c- se as informações de retomo não forem confiáveis ou se forem intencionalmente falseadas,
Já presenciamos situações de intolerância e de desprezo pelo órgão de Planejamento e Controle
d- se a mão de obra e o material gasto não forem corretamente apropriados.
de Manutenção, em várias situações, bem como de franca hostilidade.
w
17 - Manter atuali zado um arqui vo que mostre: 7- Somar os tempos necessários porespecialidade paraobteroHh total das partes das tarefas
e de toda a obra ou serviço.
a- as informações sobre a data dos reparos;
b - o número da Permissão de Trabalho;
8- Dependendo dacomplexidade daobra traçar uma rede de PERT/CPM e as tabelas de
aceleração dasetapas, como estáexposto neste trabalho.
c- o tempo acumulado de paradas até cada intervenção sistemática;
Nesta parte é desejável o uso de programas específicos para esta finalidade, como por
d- a causa da falha ou da parada; exemplo, o MS-Project.
e- a prioridade da tarefa efetuada; 9- Nivelar os recursos de mãodeobraconforme asespecialidades e suadisponibilidade.
f- o trabalho efetuado em cada tarefa; 10 - Estimar os custos da obra e os custos de aceleração das etapas, quando for o caso.
g- o material e o sobressalente usado na Permissão de Trabalho; 11 - Relacionar todo o material necessário.
h- o custo total da execução da manutenção em cada Permissão de Trabalho; 12 - Reservaro materialdisponívelno almoxarifado.
i- os valoresatualizados dos custosda manutenção até a data da finalização de cada 13 - Obterpreçospara o materiala ser usado.
Permissão de Trabalho;
14 - Somar os custos de Hh e material.
j- os valores acumulados até a data, no período de aferição; 15- Verificar disponibilidade financeira paraestacompra e obteraprovação.
k- valores gastos em manutenção do item no ano em curso;
16- Obter a aprovação superior paraa tarefa. Seadecisão foraonível desuaseção aprove a
1- o valor acumuladodas despesas de manutenção até a data, deste a instalação do execução após contato com osolicitante. Tenhacerteza de que ele será atendido como ele
equipamento. necessita e desejava e não, conforme poderia sersemal entendido.
18- SeusadocomputadorcomprogramadoPlanejamentoeControledeManutenção, determinar 17 - Emitir pedido de compra para ositens necessários que não forem itens de almoxarifado.
uma sub-rotina de filtro para obter um relatório adequado ao exposto acima.
18 - Encaminharparaaquisição. Tudooquenão for material dealmoxarifado deve seradquirido
19 - Levantar informações de todos os equipamentos sobre todo o material e sobressalente dentrodos processos usuais desuaempresa, ouemitindoordensdecompraoupedindopara
incluindo pesquisas em manuais e nas relações de almoxarifado. queosetorcompetente adquira o material necessário.
20 - Trabalhar em conjunto com os Supervisores para obter as descrições de Instruções de 19 - Aprovisionartodo omaterial, retirando do almoxarifadooque estiverdisponível dentro da
Manutenção ouProcedimentos deManutenção Padrão,registrá-los e atualizar,quandonão reservafeita.Isto dependedo seu sistemade material.
houverGerênciade Garantiade Qualidade. Se houver,interagircom eles para manteros 20- Seatarefa forcomplexadescrevatudo oque deve serfeito documentando efornecendo os
registros adequados e introduzirnos computadores estes procedimentos para que sejam procedimentos de trabalho, desenhos e diagramas.
impressos juntos com as Permissões de Trabalho de Preventiva Sistemática ou não, e sob
solicitação, para tarefas não previstas ou de manutenção corretiva. 21 - Informe aos encarregados envolvidos, obtenha oufornecer treinamento adicional aeles e
a todo o pessoal,sempre que necessário.
21 - Trabalhar em conjunto com a Engenharia de Manutenção para estabelecer e otimizar o
Programa de Manutenção Preventiva. Não seesqueçadefazer omesmo treinamento paraaqueles que forem trabalhardiretamente
naobra, pessoal próprio oucontratado especialmente paraestatarefa.
22 - E muitas outras tarefas que existem e que devem ser efetuadas.
Seforemterceiros e a obrafor muito importante, coloque umacláusula contratual que o
contratadodeverárecebertreinamentodentrodo localondevão trabalhar.Se necessário,
9.8.3 - O que fazer quando uma O.S. diferente chegar. pague por este treinamento para garantir um trabalho dequalidade e que não precise ser
1- Recebera O.S. que descreve a tarefasolicitadae que deveráser executada. refeito.
2- Revisar,com o solicitante,o que ele realmentedeseja. 22- Façacom que oProgramadordivulgue ocronograma paraaobra, com ositens decontrole
e de verificação.
3- Iraolocal ondeserárealizada aintervenção demanutenção ouatarefa pedida, paramelhor
entender o que deve ser feito. 23 - Informe a todosos envolvidos e verifique setodos entenderam a seqüência do trabalho e
4- Retomar e comentar com solicitante o queele,programador viu, paratercerteza deque como ele será avaliado e como será medida a evolução.
entendeu o trabalho que o solicitante deseja ou que precisa. 24- Examinar e garantir que todos osrecursos estarão disponíveis para a execução, antes de
5- Detalhar o serviço anotandoas diversasespecialidadesenvolvidas. programarasolicitaçãode trabalho antesdepermitirque elasejatransformadaemPermissão
de Trabalho ou Licença de Trabalho.
6- Estimar os tempos necessários paraa execução das etapas, bem como a quantidade de
25 - Na data correta inicie a obra ou a tarefa.
profissionais por especialidades.
26 - Execute acompanhamento do serviço passo a passo.
rapfhiln Q- n Planpjamento e OControle de Manutenção 91
27 - Determinequem seráo responsávelparafazeras anotaçõesdaevolução na área e quem será 9.9.4 - Planejador negligente.
responsável para trazer os dados a serem anotados e que serão usados para consulta futura o planejador fez o trabalho de forma negligente. Com isto a programação é feita de forma
e para eventuais correções. inadequada e o plano de trabalho fica mal feito. Isto normalmente é resolvido com ações
28 - Se necessáriointroduzacorreçõesna seqüênciadas tarefasou naquantidadede mãode obra, disciplinares. Antes deaplicarqualquer ação disciplinarverifique seoplanejadorétreinado ouse
no momento certo, e anote na folha de programação, bem como verifique se as suas metas o descuido nãofoitransmitido pelaGerência queé descuidada e negligente.
estão sendo atingidas.
29 - Ao concluir o serviço não se esqueça de demonstrar a sua satisfação ao seu pessoal e aos 9.9.5 - Tempo insuficiente para uma boa programação.
contratados pelo que foi feito corretamente e, sem recriminar ninguém, mostre os pontos
Não hátempo suficiente paraquesejafeita uma boaavaliação datarefa eum bomplanejamento.
fracos, para na próxima vez ser mais fácil de identificá-los.
Isto normalmentepode ser causadopor dois fatores:
Se possível indique porque estes pontos fracos aconteceram e forneça algumas recomen
dações para que não se repitam. a- o tempo entre achegada daSolicitação deServiços eoseu inicio é muito pequeno,
Outro ponto importante: a reunião deve terminar sempre em regime de agradecimentos e b- o Planejadorestá sobrecarregado.
comemorando o "gol". Aperte a mão de todos. Este último caso quer dizer que deveria haver mais gente envolvida em planejamento. Alguns
30 - Compare os resultados obtidos com os resultados esperados e converse com o pessoal do autores afirmam que para um planejamento efetivo deveria haver uma razão deIpara 15 até, no
PCM. A experiência de uma tarefa deve ser levada para outra tarefa. máximo, 1 para 25 entre planejadores e executantes.
Narealidade depende muito decadatipo de indústriaedaquantidadederecurso que oPCM possui,
sendo claroquecom um PCM informatizado,com tarefas padronizadasecom listas deferramentas,
9.9 - Causas mais freqüente de Insucessos no sobressalentes equantidade demão deobranecessáriaparaestas tarefas, efinalmente otempo de
Planejamento de Manutenção. paradajá conhecido, ficamais fácil estatarefa deprogramar.
Apesar de todos os cuidados que poderemos ter e de nossa orientação e supervisão, não custa
assinalar as falhas mais freqüentese maiscomuns de insucesso de planejamento ou do PCM em 9.10 - Causas de perda de produtividade na exe
cumprir suas obrigações de programar as tarefas de manutenção.
Estão citadas abaixo:
cução de tarefas.
Aseguir enumeramos algumas causa deatraso naexecução detarefas, planejadas ounão:
9.9.1 - Duplicidade de atribuições.
Maisde umplanejadorera responsável e umficoupensandoque o itemseriavistopelooutro. Este
9.10.1 - Os executantes ficam esperando por instruções ou
problemadeveser eliminadocomgerenciamento adequadoe comcorretaatribuiçãode respon por peças.
sabilidades. Isto éuma situação que não deveria ocorrer porque com um planejamento correto as instruções
de como executar o trabalho deveriam estar previamente bem descritas e documentadas no
ProcedimentodeManutençãoPadrâoououtrodocumento adequado, eosmateriais deveriam estar
9.9.2 - Descrição da tarefa solicitada não estava clara. disponíveis para osexecutantes noinstante em que forem distribuídas astarefas. Espera-se isto
Asdescriçõesdas tarefasnãoeramclarasosufícientee houveerronaestimativaou naexecução, para todos osequipamentos que são classificados com Classe "A" tanto do ponto de vista de
erro este que pode estar tanto no lado do planejador como no do executante. Isto é eliminado com manutenção quantodeoperaçãoouqualidade.
umacorretadescrição dastarefas ecomasvisitas aolocaldeexecução, conforme sugeridonaparte
das tarefas que devem ser atribuídas ao planejador, já descritas anteriormente.
9.10.2 - Os executantes ficam procurando por supervisores.
Outra situação que não deveria ocorrer. Porque eles precisam procurar ossupervisores? Falta
9.9.3 - O planejador não está qualificado e preparado para o de conhecimento ou de treinamento na execução das tarefas? Falta de confiança em seu
cargo. desempenho? Supervisor pordemais exigente? Determine acausaefaça algo paraacabar com
Normalmente,planejadores não qualifícadossão os responsáveis pelo descrédito e abandono de este problema.
programas de planejamento de manutenção. Para que se desempenhem corretamente nas tarefas
deplanejamento e programação, osPlanejadores de Manutenção devemter habilidadee perícia
na função e formação técnicaadequada paranãoseremmeros"achólogos".
e o Controle de Manutenção 93
9.10.4 - Os membros das equipes ficam indo e vindo ao 9.11.2 - Descrição das tarefas bem feita.
aimoxarifado ou até sua seção. Uma descrição adequada permite uma boa programação e permite que o executante siga
corretamente os passos na execução. Recomendamos o uso de programas de computador
Este assunto já foitratado e discutido, naparte deesperar porinstruções e peças.
especialistas emprogramação detarefas egerenciamento deprojetos, queimprimam aseqüência
dastarefas acompanhadas degráfícos dotipo"Gant" oudebarras ougráficos tipo"PERT". Estes
9.10.5 - A empresa não possui ferramentas procedimentos podem edevem seranexados aosprocedimentos quechamamos deInstruções de
para uma determinada tarefa Manutençãoou procedimentode manutençãopadrâo.
Quando acontece esta situação, deveremos estar preparados, para, com antecedência, optar em
buscarapoio em empresa externa ouadquirir asferramentas especiais. Devemos resolver oque 9.11.3 - As peças os materiais e os sobressalentes
é maiseficiente emcustoa médio prazo: comprar ou alugar. estão disponíveis para execução.
Honestamenteesperamos que não sepense umaterceiraalternativa: fazer dequalquer modo esem Istoéumaconseqüênciadeumaboaprogramação. Istocontribui paraoaumento daeficiênciados
recursos adequados. executantes,paraaumentode motivaçãoporquetêmhoraparainiciare paraterminar,etc.
9.10.6 - A equipe fica aguardando alguém para aprovar aigo 9.11.4 - A Operação e a Produção cooperam
ou a tarefa executada. na entrega das máquinas e sistemas e ajudam.
Em algumas empresas eem alguns processos énecessário que as tarefas de manutenção sejam Esta parteé resultadode umaboa integração entreo PCMe o PCP.Nãopodeexistireficiência
executadaseque acadapasso sejam certificadas porum inspetorousupervisor. Isto acarretauma se todosna empresanãotrabalharem na direçãodo mesmoobjetivo.Esteobjetivodeveseruma
demoranão aceitável emalgumassituações. Umaprogramaçãoeficientepoderácolocaroinspetor empresa forte e lucrativa.
junto ao executante no momento adequado, ou, semais eficiente, colocar o inspetor junto ao
executante o tempo necessário, ouque colocar o inspetor junto aoexecutante todo o tempo de
duraçãodatarefa. Escolhas emsuaindústriaouemsuaempresaoqueémais baratooumais eficiente 9.11.5 - O tempo atribuído é adequado para
em custo e em segurança ou qualidade. o executante concluir as tarefas.
o tempo de execuçãodeve ser estimadopara que possa ser cumprido. Os recursos devemser
9.10.7 - Designados profissionais em excesso para o corretamente dimensionados e o material colocado disponível no início da tarefa ou no instante em
que for necessário.
trabalho.
Por isto é que na parte das tarefas do programadorincluímoso detalhe: visitar o local para obter
Estasituação normalmente acontece quando existe temorem não cumpriros prazos, por falta de
uma correta compreensão do que deve ser feito e de quais recursos serão necessários.
treinamento oude conhecimento específico dos detalhes datarefa. Chamamos istodecolocar
pessoasdemais e que ficam atrapalhandouns aos outros. Note: tempo suficiente não é sinônimo deexcesso detempo. Éapenas o tempo necessário para
que um trabalhador treinado e com ferramentas adequadas possa concluir a tarefa. Recursos
adequados não é desperdício. São apenas os necessários.
w
10.1 - Resumo.
Esta parte trata sobre o que se espera do homem de manutenção,pois para atender às suas funções
a manutençãotemque,alémdeestarbemestruturada,atenderadeterminadosrequisitosquenada
tem a ver com a sua estrutura, quer seja do ponto de vista administrativo quer seja do ponto de vista
de suas instalações.
Embora alguns dos requisitos abaixocitados sejam inerentes da personalidade de cada indivíduo
deve-se terem menteque éjustamente istoque toma estaou aquela pessoa;este ou aqueleGerente;
ou esta ou aquela equipe melhor, ou pior, em certas ocasiões.
Um homem de manutençãoda mesmaformaque ummédico,ou um sacerdote,deve ter qualidades
que o tomam diferente dos demais.
Afinal, um homem de manutenção é um homem de manutenção, um Gerente de manutenção é o
cérebro ou o maestro que fará com que tudo se afinee com queos diversos profissionais se integrem
em uma "equipe" e obtenham os resultados esperados. Apenas isto e nada mais.
-96 A Organização oFlanejamento e o Controle da Manutenção Capítido iü—Requisitos Bâsiees-para-o Pessoal de Manutenção 97
Por outro lado os subordinados esperam ter um chefe à altura do cargo. Temos aqui um dilema
e na luta entre o que devemos fazer e o que esperam que façamos, considerando tanto do lado do
empregador como dos empregados que também somos. Supervisão adequada é supervisão sem
omissões e sem excessos.
UJÜ *j ^'Orgamzaçâo^o-Planejamento eoControle da Manutenção - Capíttilo^O -^Requisitos Básicos para o Pessoal de Manutenção 101
10.5.2.4 - Estabelecer e fazer cumprir as políticas de SMAS. 10.5.2.10 - Saber fazer prognósticos com qualidade.
Sim, isto cabe ao Gerente. Deveestar atentopara a qualidade dos prognósticos e das opiniões por ele emitido, pois terá
conseqüências sobre o item respeitabilidade acima comentado.
Nãoapenasassistirreuniões,mastambémparticiparativamentedoestabelecimentodestaspolíticas
deSegurança,MeioAmbienteeSaúde.Tambémorientarseupessoale fazercumpriro estabelecido
nestas reuniões. 10.5.2.11 - Manter os pares Informados
É da responsabilidade do gerente reunir seuspessoal e divulgar as políticas de segurança no Qualidadede "follow-up"dasmodificações e sugestões porelesugeridas, aindaque venhamde
trabalho, as políticas de melhoria da qualidade e seu estabelecimento na empresa. suaequipee tenham sidoapresentadas porele, poisagoraele estárepresentando a sua equipe.
Oestabelecimentodacertificação,porexemplo,ISO9000deve serapoiadoe incentivadoem todos
os níveis e neste também.
10.6 - Requisitos de uma Equipe de Manutenção.
Logicamente, emunidades fabris iguaisousemelhantes, aindaqueoperesobumamesmafilosofia
10.5.2.5 - Decidir corretamente na hora adequada. de produção ou orientação, ainda que opere sob mesma organização teremos respostas e
Mais uma das dificuldades que um Gerente de Manutenção enfrenta. Para decidir corretamente performancesdiferentesdas equipesaos mesmosdesafiose situações.
e no momento adequado, um Gerente de Manutenção tem que ter bons conhecimentos técnicos, E isto, por quê?
paraquandoadecisão fordeordemtécnica.Temporoutroladoqueterconhecimento desuaequipe
para saber opinar e orientar em caso de disputas internas. Simplesmente porque aequipe écomposta dehomens comqualidades diferentes queseintegram
de maneira diferente. Assim umaequipe temqualidades próprias e distintas quepodem mudar
bastante com a inclusãoou supressão de apenas um elemento. Competeaos Supervisores de
10.5.2.6 - Saber se comunicar. Manutençãoestarem alertaeusarem opotencial decadaum deseus auxiliaresdemodoqueaequipe
Isto quer dizer que um Gerente de Manutençãodeve saber se comunicar muito bem. Deve saber como um todo tenha:
melhor maneirade orientar todos os seus subordinados, de forma que entendam a mensagem que
lhes é transmitida e deve saber dialogar com seus pares porque aquele que dirige uma equipe de
manutenção deve ser também um político hábil. 10.6.1 - Ter criatividade.
Esta é uma qualidade que uma equipe deve tere que deve sercultivada. Aceitar toda equalquer
idéiaousugestão daequipe é umrisco bem como rejeitar e desencorajar aqueles quepretendem
10.5.2.7 • Ser respeitado. contribuir. São extremos que devem ser evi tados.
Deve ter respeitabilidade na empresa tanto pelos pares quanto pelos subordinados. Com isto
Quando bemorientado um"time" vai paraumdosmais altosgrausdeintegração erealização tanto
esperamos que o Gerente da Manutenção se imponha como tal entre os demais gerentes da empresa,
daequipe comodaspessoas. Conseguirqueopiessoal queestáaoredorparticipe e tragasugestões
sem se colocar numa condição inferior. Espera-se também que saiba se impor como um líder frente
para melhoria de métodos de trabalho ou rotinas internas é umdesafio a qualquer gerente ou
aos seus subordinados. Respeitabilidade émais que serum chefe. Éseraceito como tal. Éseportar supervisor.
como talfazendo com que todos sintam que háumadiferença que nunca precisará ser dita: ela será
sentida em todas as horas. Umdosmétodos deacabarcomassugestões "incômodas"é mandarqueoautordaidéiaaexecute,
sem dar recursos, alémde sobrecarregá-lo comoutrastarefas "importantes". Pode-se também
mandarque o autorda sugestãofaçaumrelatóriodetalhadosobreo assunto,recebero relatório,
10.5.2.8 - Ser discreto. criticá-lo, ou nunca ler e nem opinara respeito.Masistojá é má fé.
Sim, ser discreto. Mais do que qualquer um na fábrica um Gerente de Manutenção estará a par de
problemas que existem em cada parte e não deverá tomar público mazelas ou deficiências deste
ou daquele setor sob pena de ficar malquisto por todos, com um tftulopouco honroso de espalhador 10.6.2 - Qualidade de diálogo.
de notícias inconvenientes. o dialogo estabelecidoentreasseções aqueamanutenção prestaserviçoouondetrabalhar. Embora
isto dependa mais daformação decadaindivíduo, competeacadasupervisororientarasuaequipe
10.5.2.9 - Estar Informado sobre o que está ocorrendo na fábrica.
sobre maneiras mais adequadas deconvivênciaem grupo, através depalestras etreinamentos que
devem serfornecidos por pessoal especializado. Seadificuldade dediálogo e decomunicação
Deve saber o que está ocorrendo na fábrica. Apesar de listado aqui como deverde um bom Gerente começacomogerenteé muitopoucoprovável queseconsigaalgomelhorcomseussubordinados,
na realidade é uma obrigação do subordinado. Como é impossível ao Gerente de Manutenção estar principalmentese a equipeestiverem formação.
presente em todas as áreas da fábrica ao mesmo tempo, deve ser tomado claro ao subordinado que
a chefia deve ser informada de todo e qualquer acontecimento relevante tão pronto ocorram. Tal
instrução será tão mais facilmente, cumprida quanto mais forte for reconhecida qualidade de
discrição e as demais que já foram citadas.
102 j ^ Òrgarüzaçãò oPlaneJamentó eoControle dalííanütenção'
10.6.3 - Prestar informações com qualidade ao PCM. Capítulo 11
Isto é obtido através de treinamento e conscientização dos profissionais de manutençãopara a
importância que ainformação correta tem para osistema demanutenção como um lodo, e para
decisões futuras.
Lógico que ainformação éabase do sistemaadministrativo daempresa eprincipalmente abase
para a apuração de custos.
A Capacitação do
Profissional de Manutenção
11.1 - Resumo.
Esta parte trata sobre um dos assuntos mais importantes dentro de uma estratégia de manutenção:
o treinamento que deve ser fomecido ao homem de manutenção, paraque ele possase desempenhar
corretamente dentro de sua função de prestador de serviços.
11.2 - introdução.
o treinamento do profissional na empresapossui, previstos em lei, incentivos para que os gastos
se tomem um investimento, ou seja, é financeiramente interessante fornecer treinamento ao corpo
de empregados da organização.
Vamos falar do treinamento do profissional de manutenção.
O profissional que trabalha na área de manutenção deve receber treinamento de uma maneira
diferente dos demais empregados.
Na maioriadas empresas, o treinamento é fomecido visando aspectos operacionais mais imediatos.
Um profissional de manutenção ao ser chamado para o reparo ou para repor em funcionamento
uma máquina, nem sempre recebe maiores informações sobre o equipamento em si, e depende de
sua capacidade de autodidata para obter os conhecimentos que são indispensáveis em um reparo
rápido e eficiente.
No final, tudo retomará para asuaempresa, em melhores serviços eem uma equipe hábil emais
capaz e mais unida.
11.15 - Comentários.
Toda a empresa que valoriza seu quadro profissional deve fornecer treinamento adicional e
sistemático aoseupessoal, sempre, eemqualquer nível, ainda que através deentidades externas
de treinamento.
Atenção especial deve ser dada ao pessoal de manutenção, que tem funções especiais epor isso.
por ser uma equipe prestadora de serviço dentro daempresa, nem sempre élembrada.
Sabemosqueédeverdeumencarregadopedirtreinamentoecolaborarnaformação dos executantes
de manutenção de sua turma, bem como que deve comunicaraseus supervisores imediatos toda
a necessidade de treinamento que ele detecta na sua turma.
Do mesmomodo ossupervisoresdevemprocedercomosseussubordinados pedindoefornecendo
mais paraque asuaequipe recebatreinamento ecursos deaperfeiçoamento, qualquer que sejam
estes cursos, e qualquer que seja o nível de supervisãona empresa.
Engenheiros, que iniciamnaáreade manutençãodevemreceberinformaçãoadicional parasuanova
função, pois nas Faculdadesaprende-semuitacoisa, eemmanutençãoexiste um mundo diferente
do mundo dos projetos.
Pessoas aníveldeGerenciamentodevempreocupar-secomaeficiênciadaequipe quecomandam
detodos osmodos, principalmentedopontodevistatreinamento, paraque suaequiperenda mais,
e dar recursos aos escalões menores paraqueo treinamento ocorradentrode um programa de
incentivos e aperfeiçoamento daequipe queele.Gerente, lidera.
AEmpresa, enfim, deve fornecer recursos para queseu quadro seja competente e treinado.
Alguém poderáretrucar: é maisbaratonãofazernada!
Ou ainda:para que treinar,se possorecrutarpessoaljá experiente?
Sim, contratarpessoal com osconhecimentos que queremos pode sermais barato emais simples
para projetos a curtoprazo,e apenas por algum tempo.
Conhecemos ahistóriado Diretorde uma montadorade veículos nos anos 30, nos Estados Unidos,
quecomenmucom oproprietáriodaempresaqueestavacomdificuldade paracontratarumGerente.
Capítulo 12
Sintomas de Gerenciamento
de Manutenção Inadequado
12.1 - Resumo.
Nestapartetratamos sobre alguns sintomasencontradosem empresas, eque quando encontrados
revelam a necessidade de mudar a estratégia da manutenção, ou seja, mudar o modo como a
manutenção esta deslocando recursos financeiros edepessoal para cumprir a sua fiinção.
12.2 - Introdução.
Quando existem problemas demanutenção numa empresa, sempre notamos que existe uma
separação entre os departamentos que produzem eosque devem manter as máquinas em boas
condiçõespara a produçãodos bens.
Usualmente aoperação deseja fazer mais sem considerar ascondições das máquinas.
Usualmente a manutenção deseja mais tempos demáquina parada para cumprir asrotinas que
acreditam seja necessária.
—142 -| Organização oPlanejamento eoControle da Manutenção Capítulo 12 - SintomasuieJCerendamento-de Manutenção Inadequado | 113
Normalmente quando istoacontece, édevido àfaltadeprogramas demanutenção, programas de Conforme falou: "Seos"homens" querem queeufaça com esta,eufaço. Sefosse parafazer com
manutençãoinadequados, sejaporfaltademanutenção preventiva, sejapelamanutenção preventiva outra,teriam planejado antese saberiam denossas limitações".
executada em demasia. OEngenheiroresponsável pelaUnidadeeranovonaempresaenãohaviaparticipadodaformulação
Deve-se notarqueseaequipedemanutenção nãopossuirferramentas adequadas, algtunas tarefas deprojeto edo novo contrato (enem queria). Aempresaestavaaalgum tempo trabalhando apenas
demanutenção quepoderiam serfeitas empouco tempo podelevarmuitomaisqueo necessário. com aquelesupervisorna chefia da unidade.
Noentanto, se o tempo deparada é grande, nemsempre é devido a programas de manutenção Em outra ocasião encontramos equipamentos que deveriam parar para manutenção a um
inadequados. determinado númerodehoras, pornecessidade momentâneafoi colocadoemrotinas mais longas.
Já encontramoscasosemquea paradadosequipamentos e linhasera umaconseqüênciada falta Amanutenção não mais foi feita nos intervalos regulares, ea médio prazo aconfíabilidade do
de planejamento de produção, ou seja,de PCPe não de PCM. Os Gerentes de Operação não sistema foi comprometida.
aceitavam programas demanutenção esemprepediam parapostergarasparadas, queaconteciam Note ainda que seo pessoal demanutenção não possuir treinamento adequado e ferramentas
nofinal dacampanha. Nãoconfiavamnaqualidadedemãodeobraesópermitiamqueamanutenção necessárias, aqualidadedo reparo podeficarcomprometidaecomistoaconfiabilidade serámenor
fossefeita depoisde vencidoo contratode entregado produto. que a mínimanecessáriae desejada.
Asituação foiresolvidacom treinamentodaequipe deOperação, emparalelocomrevisãodeantigos
programas de manutenção que pediam as máquinasem demasia. 12.7 - Os custos de manutenção
estão aumentando.
12.5 - Níveis de produção fracos devido à falhas. "Oscustos de manutenção estão aumentando e as razões do aumento são desconhecidas ou
Osníveis de produção sãofracos devido às falhas constantes nosequipamentos. negadas".
Falhas constantes em equipamentostem a ver, normalmente, com vários fatores: Asituação acimaé complexa e deveseranalisada casoa caso.
a - Uso de sobressalentes de má qualidade. Diversas vezes já verificamos empresas onde não são feitos orçamentos prevendo pequenas
b- Uso de sobressalentes recuperados pelaprópria equipe de manutenção semcontrole de despesas ou investimentos em melhorias de equipamentos ou de processo, eas despesas destes
qualidade adequado, ou sem controle de qualidade nenhum. títulos recaem normalmente sobre a equipe demanutenção. Nestes casos, asrazões doaumento
Este problemaéresolvido através demedidas detreinamento oudecontratação deserviços dedespesas são conhecidas, mas, normalmente são esquecidas eàsvezes escondidas.
deequipes especializadas,externamente. Algumas vezes são negadas.
c- MãodeobradeManutenção semsupervisão adequada, que,emconseqüência, executa seus Seoaumento é recente, devesertestado sefoidevido aalguma modificação naManutenção, como
trabalhos comqualidadeinadequada. admissão de um novo Gerente. As possibilidades são muitas, para aumento de despesas
d- Mão deobradeOperação quenãocuida dosequipamentos e introduz avarias e falhas por isoladamente, pois o novo Gerente pode estar acertando a casa e colocando os níveis de
desmazelo. Ainda, como vistoacima, é umproblema de supervisão. sobressalentes empontos seguros paraa empresa como umtodo.
e- Falta de conhecimento técnico da equipe de manutenção para efetuar reparos de boa
qualidade. Problema a ser resolvido com treinamento. 12.8 - Comentários
As situações acimaindicamque amanutenção não estásendo convenientementeexecutadaeque
12.6 - Baixa confiabilidade dos equipamentos. oplanejamentoecontroledamanutençãonão sãoeficientesepodemtambémindicarqueoGerente
deManutenção não entende doassunto ounão está seenvolvendo com osproblemas.
o Planejamento daProdução éineficiente devido àbaixa confiabilidade dos equipamentos
EvidentementeaestratégiausadapeloGerentedeManutençãonão émaisaadequadaparaaempresa
Isto resulta como conseqüência deassuntos citados acima, mas nem sempre é apenas isto. e isto pode trazer os problemas citados.
Jáverificamos casos emque pordesconhecimento das especificações, oequipamento eraposto Ver aparte deEstratégias deGerenciamento deManutenção noprincípio deste trabalho.
afimcionaracimadesuaspossibilidades. Porexemplo,estivemosemumaindústriaque trabalhava
com uma DobradeiradeChapas, que quebravacom freqüência, após anos debons serviços. Uma Poroutro lado, pode seramais adequadaeogerente não consegue implementar. Nãovou analisar
pesquisa nos manuais mostrou que a máquina deveria trabalhar com chapas denomáximo 9,5 oseventuaismotivos, mas podemserproblemaspolíticos, problemas financeiros, eetc. Arealidade
milímetros e estava operando háseis meses com chapas de12,7 milímetros deespessura. é que comos sintomas apontados a situação nãoestáboa.
Ao ser questionado o responsável pela Operação do equipamento informou não saber desta Quando nãoexisteumgerenciamento demanutenção adequado, adireçãodafábricanormalmente
limitação. OsupervisordaUnidadede Produçãoinformouque sabia, massótinhaaquelamáquina relutasobreasstimir oscustosdamudança deestratégia: custos detreinamento ecapacitação do
eque iria produzir assim mesmo, a menos que aempresa desse uma máquina mais adequada. pessoal, custos deaquisição depeçaseferramentas adequadas; custos deimplantaçãodeum novo
111 -
,!3ia.
Deverá haver um Plano Mestre de Manutenção para a maioria dos equipamentos da empresa, e
se possível, para a sua totalidade, considerando a classe de importância do equipamento.
Manual ou Informatizado
—ftí -j -A-OrganieBçào-o Planejamento-e o-Contro]e da Manutenção
O plano poderá ser feito e executado de várias maneiras como veremos mais tarde, considerando 14.4 - Porque Informatizar a Manutenção.
aclasse operacional dos equipamentos, como vimos naparte das definições. Deummodogeral, os custos de operação sâobastante conhecidos. São basicamente: matériaprima
emão de obra. Oprimeiro
componentede componente do custo, amatériaprima,
custoédefmidopelaquantidadede depende do mercado
tarefas necessáriasaobtenção eosegundo
do produto final.
14.3 - Tipos de Sistemas Hábitos de fabricação arraigados nem sempre permitem modificação na rotina de produção euma
de Controle de Manutenção. conseqüente otimização de custos, onde geralmente alguma melhoria pode ser feita.
o Planejamentoe o Controle de Manutençãopodem ser feitos basicamentede três maneiras: de Via de regra, na manutenção, sempre é possível reduzir e otimizar os gastos com materiais,
modomanual.de modo semi informatizadoe totalmente informatizado. sobressalentes e mão de obra.
Diversos novos métodos detrabalhos sãooferecidos e novos métodos detrabalho existem para
14.3.1 - O Planejamento e Controle Manual. os profissionais. Novas técnicas de gerenciamento e novas estratégias de trabalho, como a
Manutenção Centrada em Confiabilidade, a Manutenção Produtiva Total, Engenharia da
o planejamento e Controle de Manutenção Manual é aquele em que todas as atividades de Confiabilidade, etc.
manutenção sãoplanejadas, controladas eanalisadas atravésdeformulários e mapasdecontrole,
preenchidosmanualmente,guardadosem pastase em gavetas de armários. Deve ser criado um Assim énatural que amanutenção passe asercobrada para reduziros seus custos eem conseqüência
processo organizado dearquivo e ordenação dedocumentos (porsemana, porequipamento, por os custos da empresa, onde deva usar melhores métodos de trabalho emelhores técnicas. Ela pode
responderpositivamenteaessasolicitaçâode diversos métodoseprincipalmeniecom planejamento
sistema.etc.j.afimde possibilitaraobtenção dedados deforma mais rápidapossíveleevitar perda
eficiente.
de informação.
Quando amanutenção éplanejada de forma adequada com aexecução de tarefas emão de obra
de boa qualidade, leremos um aumento da disponibilidade dos equipamentos, maior vida útil e
14.3.2 - O Planejamento e Controle Semi Informatizado. menor custo específico.
o Planejamenloe Controle deManutenção Semi Informatizadoé aquele emque asmanutenções Como existe uma grande massa de dados a ser manuseada, o computador com programas
preventivas sãocontroladas com auxílio decomputador, enquanto asmanutenções corretivas são adequados tomaoplanejamento da manutenção maisrápido, ágil eeficienteetraráredução no custo
controladasa analisadas através de formulários e mapas preenchidosmanualmente.Devem ser específico da manutenção porque irá tomar possível amelhor utilização dos recursos humanos,
considerados dentro deste critério oscálculos auxiliares demanutenções corretivas feitos pelo financeiros e materiais da empresa.
computador, comoos índicesde manutenção, de performance de equipamentos com os dados
levantados manualmente.
14.5 - Vantagens de cada tipo de Controle.
14.3.3 - O Planejamento e Controle Comojávimos existem três tipos de PlanejamentoeControle de Manutenção: oque pode ser feito
completamente manual, um pouco manual eum pouco no computador, ecompletamente com um
de Manutenção Informatizado. computador.
Eaquele emqueasinformações relativas àsmanutenções preventivas ecorretivas sãotransferidas
aocomputador, deonde são emitidas todas asOrdens deServiço (OS) eparaonde convergem todos
osdados coletados durante aexecução das tarefas. Para isto é necessáriaa criação deprogramas, 14.5.1 - Controle Manual.
deformulários próprios, decódigos, que permitam a transferência deinformação, sempre que
possível, entre osmódulos depessoal, dematerial, demanutenção, deprodução, deoperação, de 14.5.1.1 - As Vantagens de um Sistema de Controle Manual.
controle de custos, etc.. OConlrole Manual deManutenção éomais barato efácil deserexecutado, em empresas depequeno
Em continuação, devemos lembrar que este tipo de Controle pode ser efetuado por diversos tipos porte, mas em tese não deveria serutilizado por ninguém, nos dias de hoje.
de computadores: em microcomputador, cm minicomputadores, em computadores de grandeporte A Informatização do Planejamento e Controle de Manutenção possui muitas vantagens e
com terminais comuns, em computadores degrande porte com microcomputadores instalados desvantagens se comparadacom um controle manual. Atualmente todas as empresas deveriam usar
como terminais, em rede de microcomputadores, ediversas outras montagens possíveis. Oacesso sistemas dePlanejamento eControle deManutenção informatizado, por menor que sejaempresa.
aos terminais pode serem ligação direta porcabos dentro daempresa e porcabos usando arede
telefônica pública, usando linhas diretas ou cabos de fibra ótica eem alguns casos até interligados
por satélite com uso de antenas especiais. 14.5.1.2 -As desvantagens do Sistema de Controle Manual.
OSistema de Planejamento eControle manual tem como desvantagem amorosidade, adispersão
de dados e a necessidade de muita gente para obter pequenos resultados.
-"taO- -I- ^ Organização oPlanejamento e o Controle daManutenção -ÍÁ - fíiistfmas de Controle Manual ou Informatizado | 121
—.j—A Organização oPlanejamento eoControle da Manutenção Capítulo 14 - Sistemas de Controle Manual ou Iníormatizado | 125
Aquicabe a ressalva: nos "Softs" corporativosesteproblemajá vemresolvido. Oque deveremos 14.8.1 - Treinamento da equipe básica.
lembrar é que alguns "Softs" corporativos não tratam a função manutenção dentro dos critérios Chamamos de equipe básica ao grupo que deverá difundir osistema para toda aempresa.
necessários à Engenharia de Manutenção, Engenharia da Confiabilidade, etc. Esse grupo deverá ser composto por funcionários da manutenção, cobrindo todos os níveis
Algunsfazem apenas a contabilidade da Manutenção e não nos permitem ir além. hierárquicos de chefia existentes. São duas as razões para isso: aprimeira édemonstrar que o
sistema afetarátodos os níveis, que achefia, qualquerque sejasua posiçãonaescalahierárquica,
14.7.7 - Informações gerenciais disponíveis. irá participar. Osegundo motivo éode formar instrutores capacitados, em todos os níveis
hierárquicos, oque facilitaráo relacionamento instrutor/treinando.
Outro aspecto importante, a comparar entre os produtos ofertados, é aqualidade das informações
gerenciais que os sistemas oferecem, seja sob a forma de relatórios impressos, seja sob a forma Estaequipe deverásertreinadaexaustivamente pelo fornecedor de produto, de modoaconhecer
de consulta em telas.
todas as facilidades dosistema. Apósessetreinamentodeverão, no próprio local de trabalho, fazer
testes e simulações no programa.
Devemos analisar as informações disponíveis relativas ao gerenciamento de equipamentos, mão
de obra e custos.
Cada programa existente no mercado possui relatórios pré-defínidos que podem, porém, não nos 14.8.2 - Formação do Banco de Dados.
atender totalmente. O ideal seria o programaque permitisse ao própriousuário, a formatação do Será da competência da equipe básica, aelaboração de procedimentos gerais do sistema edos
relatório desejado. procedimentos para aformação do banco de dados.
Esses últimos deverão detalhar como será feito ocadastramento de equipamentos, os planos de
manutenção e aslistagens desobressalentes.
14.7.8 - Políticas e procedimentos adotados.
Todo programa de computador trás em si uma série de políticas e procedimentos que expressam
Terminados os procedimentos, cada área da fábrica deverá fornecer aquantidade de pessoas
a forma com que os autores encaram o planejamento da manutenção. Mostram a maneira como as necessárias para apreparação do cadastro dos equipamentos edos planos.
atividades de manutenção deve se desenvolver, no ponto de vista dos programadores. Éconveniente que essa equipe seja formada pelo supervisor ealguns inecânicos/eletricistas de
Alguns autores encaram que os dados da manutenção só à manutenção pertencem e, outros que
melhor nível. Eles serão treinados para essa tarefa pelo pessoal da equipe básica que, também,
supervisionarão seustrabalhos.
o acesso é livre para qualquer órgão da empresa. Essa é a política da transparência.
Outrapolíticaaserobservadaé adadelegação. Quem pode fazero quee até quais limites. Como
exemplo, citamos o da emissão de Ordens de Serviço. Somente o Planejador pode emiti-las? 14.8.3 - Elaboração de procedimentos gerais.
Também o Supervisor? Outra tarefa da equipe básica éade preparar todos os procedimentos do sistema, com vistas as
Verificando o que cada soft nos oferece; o que praticamos no momento; o que pretendemos atingir; treinamento dos usuários em geral e para registro do "modus operandi .
e o que a empresa nos permite teremos condições de definir quais os "Softs" que nos atendem ou
não.
14.8.3.1 - Treinamento do usuário externo.
Evidentementeestepassosóseránecessárioquandoa"transparência" dosistemaextrapolaraárea
14.7.9-Custos. de manutenção ou. quando os procedimentos da manutenção, de interface com outras áreas,
o custo final do produto será a soma das parcelas do custo do produto em si, mais o custo de sofrerem modificações pelaimplantação dosistema.
treinamento e mais o custo de sua manutenção.
Éuma tarefa árdua, adesefazer obalanço ocusto e asvantagens de cada sistema. Viaderegra, 14.8.3.2 - Treinamento de pianejadores e supervisores.
o mais barato é o mais simples e, portanto, aquele que nos trará menores benefícios. Portanto, o Cada um, em sua função dentro do sistema, deverá ter um treinamento aprofundado, tanto na
balanço custo X benefício é muito particular a cada empresa. operação das funções específicas, como nos procedimentos. Éconveniente que os supervisores
conheçam aforma como os planejadores desempenharâo suas tarefas.
14.8 - Implantação do
14.8.4 - Operação do Sistema.
Sistema de PCM Informatizado.
Emrada área,osistemadeveráentraremopers^ãodepoisdecompletadastodasasetapasjácitadas.
Umavez definida a compra do sofl,deveremosestar preocupados em comoimplantá-lo de um modo Não éconveniente operarmos parcialmente o sistema emuma área.
mais eficiente e rápido possível. Segundo nossa experiência, as atividades básicas para a
implantação de um sistema são as seguintes:
19fi I AOrganização oPlanejamento eoControle da Manutenção Capítulo 14 - Sistemas dejCOMtrole Manual ou Informatizado j 127
Seqüência de Implantação
da Manutenção Preventiva
15.1 - Resumo.
Nestecapítulo faremos umestudo sobre aseqüênciadeeventos quenormalmente ocorrem quando
sepretende montar umsistema dePlanejamento e Controle deManutenção, sejaelemanual ou
informatizado.
15.2 - introdução.
Sevocêdecidiu implantarumsistemadePlanejamento eControledeManutenção acomputador,
você poderá seguir a seqüência abaixo:
15.4.5 - Levantamento dos dados de sobressalentes. 15.5.4 - Adequação ou Projeto do documento "Ordem de
Umapesquisanoalmoxarifado, umabuscanosmanuaisdosequipamentos deverámostraro que Serviço".
existe e o que falta para que as tarefas de manutenção sejam executadas com todo o material Neste passo espera-se que você verifique se os impressos em uso como Ordem de Serviço
necessário, com qualidade e conforme planejado. poderão ser usados, mantidos ou refeitos. Existe um capítulo adiante que trata sobre Ordens de
Os materiais e sobressalentes aqui encontrados deverão ser inter-relacionados com os equipamen Serviço.
tos existentese com as Instruçõesde Manutençãoque serão criadas em uma etapa posterior.
-^32—I—y^rgaitização oPlanejamento eoControle da Manutenção Capítulo 15 - Seqüênda de Implantação da Manutenção Preventiva | 133
15.6 - Procedimento para com os clientes. 15.8.1 - Implantação do Registro de retorno de informação.
Nesta etapa será definida qual a informação deverá retomar para o sistema de processamento de
Além dedefinira seqüência dosprocedimentos paracomos equipamentos, vocêdeverádefinir dados e como ela será retomada; definidos quais os códigos que serão usados e como serão
procedimentos paracomseusclientes.
introduzidas no sistema de processamento de dados; definido quem será responsável pela digitação
de retomo.
15.6.1 - Definição de treinamento dos usuários do PCM Aqui será defínido se será usado cartão de tempo ou se haverá a indicação do Hh usado em cada
informatizado. uma das O.S. no próprio corpo da O.S.
Aqui você definirá e explicitará quais ascompetências mínimas necessárias para osusuários do Este retomo será definido para todas as Ordens de Serviço que forem abertas, pois, por hipótese,
sistemademanutenção, emconcordânciacomoquefoiestabelecidonoseuManual deOrganização todos os trabalhos apenas serão executados por Ordens de Serviço já abertas.
da Manutenção. Aceite que ocorrências de atendimentos de emergência serão iniciadas imediatamente enquanto a
O.S. está sendo aberta ou que na pior situação será registrada após o atendimento. Isto quer dizer
que sempre haverá uma O.S. para registrar e documentar cada serviço executado.
15.6.2 - Definição de Relatórios.
Neste passo, você definirácom osseus clientes como serão osrelatórios quevocê fornecerá, quais
asinformações queseus clientesnecessitam, bem como, dequemodo seus trabalhos serão medidos 15.9 - Definição dos responsáveis.
eavaliados, nãosósobreo pontodevistadeCustos,mastambémsobretodososdemaisparâmetros Aqui serão definidos os responsáveis pelos procedimentos para que o sistema de manutenção e
queforem julgadosadequados pelaempresa paramedira performance da manutenção. a manutenção atinjam suas metas.
Você e os usuários do sistema informatizado de manutenção deverão definir como serão Serão definidos os responsáveis pelas ações corretivas que deverão ser tomadas em casode desvios
formatados estesrelatórios, seserãoporescritos, emdocumentos físicos, ouseestarâodisponíveis de valores estabelecidos de índices e de metas.
apenas emtelas decomputador, seestarão disponíveis paratodos ouapenas paraalguns escalões
mediante senhas adequadas.
Emnossolivrosobre Indicadores e índicesdeManutenção estudamos os critériosde avaliação 15.10 - Revisão das
dodesempenho das equipes,da mãode obrae da performancedosequipamentos, combase nas Atribuições da Manutenção.
modernas teoriasdaqualidade,comalgumarecomendação sobrequetipodeinformaçãodeveser
enviado para cada cliente ou usuário do sistema. Éfundamental queagora você verifique eredefina quais sãoastarefas aexecutarparatercerteza
do que será controlado e o que não será controlado.
Não se esqueça de incluir um modo de controle de tarefas terceirizadas.
15.7 - Implantação do Registro das Manutenções
Corretivas. 15.11 - Adequação do Organograma.
Nesta fase você deverá estabeleceros procedimentosque serão usados para registro de pedidos Usualmente ao se fazer um estudo e em casos de mudanças na estrutura da empresa deveremos
de manutenções corretivas. sempre verificarse paratomara implantaçãoefetiva^veremos fazer alguns ajustes no organograma
Estabelecer os procedimentos de registro de outras tarefas que não estejam dentro do programa para que tudo fique bem definido. Agora, jádeflnimos as atribuições da manutenção, jásabemos
demanutenção preventivaqueestádentrodosistema, masquetratamsobreequipamentos queestão quem fará algumas tarefas e quem deverá controlar, jásabemos se vamos ter uma Seção de PCM
ali dentro do banco de dados e já cadastrados e codificados. ou as tarefas serão distribuídas pelos encarregados, etc.
Você deverá estabelecer como será a interface com eventual prestador de serviços. Verifique se o organograma da manutenção é compatível com as atividades a serem executadas.
Atribuições da Manutenção
16.1 - Resumo.
Nestapartedesteestudo convidamos vocêadocumentarquaisastarefas eatribuições queaequipe
demanutenção executa, paraqueesteestudo sejausado nodetalhamento e nodimensionamento
dos quadros e descrição das tarefas da manutenção.
Todasas atribuições e expectativas dos clientes, aprovadas pela administração deverão estar
descritas com seus códigos no Manual de Organização da Manutenção.
16.2 - Introdução
Emtodaaimidade fabrilaManutenção é umaprestadoradeserviços,e deveprestarseusserviços
de uma maneira ordenada e eficiente. Mas nem tudo o que se faz é propriamente manutenção
industrial e existem muitas atividades que devem estar definidas, se pretendemos estabelecer um
bom programa de Planejamento Programação e Controle de Manutenção.
Conformejá vimos,o Dicionário do Auréliocita: "manutenção-(1) ato ou efeitode manter-se;
(2) as medidas necessárias para a conservarão ou a permanência de alguma coisa ou de uma
situação: (3) os cuidados técnicos indispensáveis aofuncionamento regular e permanente de
motores e máquinas". Aurélio (1999).
Ou ainda: "todas as ações, tanto técnicascomo administrativas, que visem preservar o estado
funcionalde umequipamentoou sistema,ou pararecolocaroequipamentoou sistema de retomo
a um estado funcional no qual ele possa cumprir a sua função".
Mas,alémde tudo,existemoutrasatividadesquedevemserefetuadase coordenadaspelaequipe
de manutenção que não estão descritas acima, mas que não podemos esquecer.
Nãoesqueça: cadaumadesuasatividades oudesuasatribuições deveterumcódigopararegistro
destaatividadeno computador. Deveser feitoassimpara que, senecessário,se consigalevantar
aqualquerépoca, pelocódigo, quantodecadaatividadefoi efetuadano anoouemqualquerperíodo.
Pode-se levantar ainda o custo de cada uma delas.
1
Estescódigos, comoaqui indicado, devemestarregistradosno seu Manualde Organizaçãoda 16.4.1 - Serviços de apoio.
Manutenção na parte "PCM". Sãoserviços feitos pelopessoal demanutenção visando melhoria dascondições desegurança; de
Os indicadores a serem calculados em conseqüência, devem estar descritos na parte "Avaliação trabalho, atendimento a outros setores não ligados à produção (redes de iluminação intema,
da Manutenção" com suas fórmulas registradas e modos de cálculo. confecção deplacas, montagem deequipamentos parafestas natalinas eoutras solenidades, apoio
a programas de segurança, etc.).
Assim, com este levantamento, você terá então uma listagem de todos os locais físicos onde os para obter as informações mais usuais ecorriqueiras, ou seja, os dados que necessitamos no dia
equipamentos estão instalados e ainda mais, uma listagem de todas as Seções que usam os
adiaequeeventualmenteserãonecessários parauso emum programade planejamentoecontrole
equipamentos ou que são responsáveis pela produção que eles devem entregar. Você deverá juntar de manutenção por computador.
a isto à listagem de todo o seu pessoal e de suas especialidades. Você deverá ainda listaras tarefas Lembre que adquirirum "soft" você deverá verificarquaisas necessidadesdo "soft" paraque ele
quedevemserexecutadase descrevê-lasdamelhor formapossível.Depossedainformação,"qual funcione a contento, ou seja, quais os dados dos equipamentos deverão ser fornecidos ao
máquina", "onde ela está", "qual a seção responsável por ela", "qual o serviço deverá ser feito", computador paraqueo programa possafuncionar.
e de quem deverá executá-lo, você possui bastante informação sobre para iniciar sua tarefa de Deveremos, então, para efetuar o levantamento detodas asmáquinas existentes naempresa,
manutenção. Onomedetodaestainformaçãoassimcoletadaé umcadastroqueéumbancodedados concentraralgumtempo noplanejamentode como seráefetuadoonossobancode dados, de como
e é coletada dentro de um processo chamado cadastramento. será desenhada a ficha ouo formulário onde serão anotados osdados e valores que julgamos
importantes.
de custo, centro de responsabilidade, etc, com todas as suas características necessárias para 17.5.1 - Os formulários para cadastramento do tipo genérico
um controle efetivo para quem se está trabalhando. 0.«; formulários dotipooenérico sãoaqueles emque é usado umtipo deformulário paratodos
Normalmente a derinição dos códigos acima citados é feito em área externa à manutenção. ostipos deequipamentos. Ousodeste tipodeformulário deve serfeito porquem conheçaoassunto,
Aqui deveremos indicar ao computador quais as seções que existem na empresa, quais as suas
pois osdados serão todos colocados em um único tipo de fichaou formulário, onde até um cartão
siglas, quais os seus códigos de centro de custo e de centro de responsabilidade.
embrancopodeserusado como formulário. Exige muitaatençãoparaqueosdados sejamdispostos
emseqUência(parafacilitarabuscafutura), éde implantação mais simples, porémnecessitade mão
Vale lembrar, aqui, que mais tarde, no computador, deveremos interligar os códigos de cadastro deobraespecializadaparao preenchimento. No uso deste tipodeformulário nãodevemos esquecer
de equipamentos, com as siglas dos Departamentos, dos Centros de Custo, para evitar indicações de listar os dados como: Fabricantes, Ordens de compra. Manuais, Fornecedor, Endereços,
erradas no processamento dos dados. Desenhos, etc.
17.4 - Tipos de Dados que compõem o Cadastro. 17.5.2 - Os formulários para cadastramento do tipo
Os dados que irão compor os bancos de dados de diversos equipamentos, das pessoas, das específico.
Instruções de Manutenção, cm tese, são todos diferentes. Mas dentro de cada conjunto existem O-s formulários dotino esnecíficosãoaqueles desenhados paracadatipodeequipamento, ouseja,
dados ou valores ou informação que todos eles possuem e que são comuns entre si. énecessário que seutilize um tipo deformulário diferente paracadatipo deequipamentodiferente.
Como você reparou ps dados sumariados na parte anterior possuem dois tipos de informação: um São depreenchimento mais simples que o anterior, normalmente mais completos e podem ser
tipo de dados ou informação que todos os grupos, sejam quais forem, possuem, e que chamaremos preenchidos porpessoasemespecializaçãono assunto. Paratanto énecessário que existaumaficha
de dados gerais da cada grupo, e alguns outros dados e valores que chamaremos de dados previamentedesenhada eque contenhaos camposque serão preenchidos. Exige um planejamento
específicos de cada grupo. prévio. Exige um estudo prévio damontagemedadistribuição dos dados naficha, ouformulário,
Assim um arquivo de cadastro de equipamentos possui, basicamente, duas partes: os dados quejádeveráconteroscamposdimensionados eespaçados paraque asletras sejamcolocadas nos
genéricos de equipamentos e os dados particulares de cada equipamento. locais corretos. Ficaclaroqueparacadatipode equipamento deverá haverum tipode ficha ou
formulário.
O formulário deve ser auto-explicativo, mas ainda assimdeveremos dar treinamento para que
17.4.1 - Dados geraiis ou genéricos do grupo a ser qualquer pessoa que vá preencher tenha treinado e preenchido no mínimo um tipo de cada
cadastrado. formulário.
Dados gerais ou genéricos do grupo: Nocasodeequipamentos,todososequipamentospossuem Éconveniente queaodesenhar umformulário deste tipo alguns dados sejam colocados sempre
data de aquisição, possuem um documento chainado "Ordem de Compra" ou "Autorização de nomesmo local.Assimdados genéricos oucomuns (Ordem deCompra, Fabricantes, Manuais,
Fomeciniento", possuem fabricante, fornecedor, revendedor, representante, pais de origem, Fornecedor, Endereços, Desenhos, Preço deAquisição, eoutros) devem serdispostos emordem
manuais, desenhos, etc. Estes dados são chamados de Dados Gerais de Equipamentos, ou seja, e no início dn documento. Todas as fichas e formulários deverão ter a mesma parte inicial com os
todosos equipamentos possuemestes dados. Aocadastrar um equipamento deveremos começar dados comuns a todos os equipamentos.
preferivelmente por estes dados.
17.6.1 - Cadastramento por tipo de equipamento. 17.6.5 - Cadastramento por fábricas ou Instalações.
Cadastramentoporfábrica.»;: útil quando aempresa possui diversas fábricas equersaberquais
Neste tipo de arquivo será usada uma ficha por tipo deequipamento, eoarquivo será ordenado unidades possuem quais equipamentos. Isto éadequado paraque sepossa fazer um planejamento
por tipo de equipamento.
integrado para todas as fábricas, quando existem equipamentos especiais enão sedeseja todos
Haverá, neste tipo decadastro, uma seção paratransformadores (de todas asfábricas daempresa, paradosao mesmotempoou na mesmaocasião.
detodos osprédios, detodos ostamanhos, edetodos osfabricantes); outraseção doarquivo para Nocadastramentoinformatizado seráumcampooualgunscamposamais noregistrodoarquivo
veículos (idem); outra seção doarquivo para máquinas operatrizes; outra seção dearquivo para
de cada um dos equipamentos.
painéis de força; outraseçãode arquivoparaaparelhos de arcondicionado. Etantas outras seções
quantoforemos tipos de equipamentos.
Seforinformatízado.ocampotípodeequipamentopennitiráaprocurapelo tipoque eventualmente 17.6.6 - Cadastramento por Unha de produção.
se deseje. Cadastrflmpntn por linhadenroducão: Útil quando a empresa quer saber quais equipamentos
Evite usar a classificação "equipamentos diversos", pois será possível colocar neste tipo de estãomontados emcadalinhadeprodução, paraefeitodecontrole deparada oude manutenção
classifícaçãotudo oque apreguiçaoudesconhecimentonãoqueiraprocuraraclassificação própria. de um sistema inteiro.
Nocadastramento informatizado seráumcampooualgunscamposamaisnoregistrodecadaum
17.6.2 - Cadastramento por área geográfica. dos equipamentos edeve-se tercuidados especiais paraequipamentosque eventualmentemudem
de linha de produção.
Çflriflstramento noráreageográfica: osdados serão arquivados por área geográfica, edentro
da áreageográfica sei^odispostos por fábricas, portiposdeequipamentos, etc.
Seusarmos fichas, teremos ummonte defichas. Seusarmos cadastro informatizado serãoalguns 17.6.7 - Comentários.
camposa maisdentrode cadaregistro. Comentários .sobre cadastro de conjuntos ou componentes: motores elétricos, embora
componentes, poderão sercadastrados elistados nas listas dealmoxarifado como tais epoderão
ser todos divididos em uma só família ou subdivididos em "de alta tensão e de baixa tensão", ou
17.6.3 - Cadastramento por Importância funcional. acima e abaixo de 150 KW, ou qualquer outra divisão.
PgHaisfrflniftntn nnr importânciafuncional: osdados oufichas serãoarquivados porimpor Mas istojá é outra coisa: é controle deestoques esobressalentes, onde osespecialistas poderão
tância funcional, ouseja,grupados conforme aclassificaçãoque for usadanas fábricas. Seusada usar os mesmos procedimentos aqui descritos para cadastramento de equipamentos ou outro
aque sugerimos serão grupados porTipo"A", tipo "B"ou"C"ouqualqueroutro que suaempresa procedimentoquejulguemadequado.
adote.
diferentes se quisermos usar listagens por equipamentos. Deveremos usar códigos de famílias de .LJ.ÍJL • • I I I I I i.l.l.l-LJJ-l I ' M I ! I • M I I I I i i ! I I I
equipamentos se quisermos listagens por família de equipamentos. n'n 1''' 1'''' I Ii ^
Notamos com isto que o uso do computador nos obriga a sermos ordenados e organizados, e que 5!u-l-i-i-l.l t ' IrLI.UJU.i-1-rLl.ÍJ-
deveremos sempre planejar as tarefas para atingirmos a meta.
HTI I i 11I ! II I II I IMI I i I ! i I1I I.1 I1.1.1-1.1.M ! II I f' I I1l.l
r7T i I i í ! I1! II11L1..1.1. U-Í-U ! i 1! MIII I l.LU-1-iJ-l-lJ ' I! ' 1.1..1JJJ-1-L1-
17.7.3 - Vantagens do cadastramento manual e II •. , i•II•IIIIIIII•IIi••' I I t . I I I I I i ! ! I I I II ' ' M I I I
automatizado.
Vantagensdo cadastramentomanual e automatizado. Como vimos, paraobtero cadastramento
de equipamentos poderemos usar uma ficha que será arquivada em um arquivo físico, ou então r Jl
será digitada em umcomputadore arquivadadentro dele, em disquetes, discos rígidos, etc. Existem
vantagens para o uso do computador.
Figura 17.01- Ficha de CadastroEspecífica.
17.7.3.1 - Vantagens de um arquivo manual.
Vantagens de um arquivo manual: o uso de arquivo de fíchas é mais fácil de ser feito e mais rápido Tela de ComputadorparaCadastramento
de ser completado, embora de uso mais difícil e mais complexo.
A implantação do cadastro manual é mais barata, mas é valida apenas para muito poucos itens
cadastrados.
No entanto é de operação muito mais trabalhosa.
é mais rápida; pode ser usado por todos os órgãos da empresa; podem-se obter listagens por •'OAMDUStMlLáA
.WITOMWfcCOiWI€Mnt.TÍD»
qualquer das variáveis de arquivo; e é pouco provável que desapareça um equipamento (ficha) ou
fichas; é pouco provável que os dados sejam alterados por pessoal não autorizado. ii>tii>li33KOOT
[tfKOisa
itNtobeeríl
Sempre que possível deveremos usar o computador para este tipo de trabalho. Lembre-se: não existe
arquivo pequeno demais que não valha a pena ser informatizado. Isto já é o primeiro passo para
implantar um sistema de PPCM a computador.
A seguir estão vários exemplos de fichasde cadastrode equipamentos. Note que estão desenhadas
e espacejadas para que os campos tenham o mesmotamanho de dados (mesmaquantidade de letras) Figura17.02- Tela de Cadastro em computador- Cortesia Engeman
154 I AJDrganização oPlanejamento eoControle da Manutenção l/t - rndifíraçãn em Manutenção | 155
Porque osistemaanterior haviasidoesgotado. Primeiro usava-se apenas números quepodiam ser 18.5.1.1 - Os códigos numéricos.
repetidos nosvários estados daRepública. Com oaumento deveículos emcirculação acapacidade Códigos numéricos são códigos que são construídos apenas com números. São fáceis de serem
do sistema esgotou-se e não era maispossívelcontinuarfornecendonovos números aos veículos montados, possuem um alcance fácil deservisualizadoesão facilmente memorizáveis. Existe uma
simplesmente porque nãomais havianúmero disponível. Foifeitaaprimeiramodificação. Deseis dificuldade em interligar um sistema decódigos com as máquinas eequipamentos, seosistema
números as placasde veículospassaram a usarduas letrase maisquatronúmeros. Mas havia a for apenas numérico.
possibilidade de repetição emestados vizinhos e foiintroduzida umaterceira letraqueelevoua Exemplo decódigonumérico: 215398.
quantidade total de veículosquepodemsercadastrados sem repetição e sem esgotaro código. O que não sabemos é o que é isto.
Quemenfrentouo inconveniente detrocadeplacasdeidentificaçãoentenderá melhordeque vamos
falar. Falaremos da necessidade de montar umbomsistema decódigos queatendaà quantidade
de itensa seremcadastrados e quesejafácil deser usado e quefacilite a interpretação. 18.5.1.2 - Os códigos aifabéticos.
Por isto seu sistema de códigosdeve ser bem desenhadopara suportartodos os eventos futuros Códigos alfabéticos sãocódigos que são montados apenascom as letrasdo alfabeto. Nem sempre
sem modificações. sãofáceis dememorizar, más sãomais fáceis deserem correlacionados com osequipamentos.
Afinal os equipamentos possuem nomes que foram construídos com letras. Édifícil visualizar a
amplitude do código, mas parauma mesma quantidade de dígitos possui maior amplitude que o
18.3 - Porque identificar e codificar. código numérico.
Para que, quandoprestarmos serviços de manutenção, seja possível indicarexatamente onde Exemplo de código alfabético aseis dígitos: XFFADR. Oque não sabemos éoque isto é.
estivemos e o que fizemos.
Paraqueexistaumarelaçãobiunívoca entreocliente; oequipamento; o material, aespecialidade 18.5.1.3 - Os códigos alfanuméricos.
de mãode obra,parasabermos ondee como foi despendido tudo o quefoi usado. Códigos Alfanuméricos são mais fáceis de serem montados e memorizados que os códigos
alfabéticos. Possuem maioramplitude que osdois descritos acima (numéricos a^fabéticos). São
18.4-0 que codificar. mais facilmente relacionadoscom asmáquinas (parte alfabética) ememorizadosnasoficinas (parte
numérica).
Deveremos codificar paraidentificar tudoo queserácolocado noPrograma de Planejamento e
Controle, como Fábricas Atendidas, Seções atendidas. Equipamentos atendidos. Seções da No nosso pontode vistaoscódigos deequipamentos, paraefeitode manutençãodeveriam sempre
ser alfanuméricos.
Manutenção, Componentes deEquipamentos, Centros deCusto, Centros deResponsabilidade,
Tiposde Mãode Obra,Tiposde Atividades de Manutenção, Materiais usados, Sobressalentes Exemplo decódigo alfanumérico dequatro campos: Ol-CA-PR-05.
usados, códigos dePrioridades deAtendimento, códigos Instruções deManutenção, e etc. Parece que é uma prensa hidráulica, seo "PR" fordeprensa.
Note queoscódigos usados devem termontagens adequadas aseuusoequepodem serdiferentes
para cada fábrica. 18.6 - Cuidados ao montar um código.
Aomontarou aoplánejarumsistemadecódigos vários cuidadosdevemsertomados. Gaste otempo
18.5 - Como Codificar. necessário no projeto do sistema para evitar transtornos futuros. Émèlhor pensarbem agora do
Codifique usando um sistema de códigos coerente e bem estruturado. que terproblemas futuros, alguns dos quais discutimos adiante.
A seguir discutimos os sistemas de códigos
18.6.1 - A amplitude do código.
18.5.1 - Sistemas de Códigos. o tipo de código só deve ser determinado após ser conhecida qual aquantidade dé máquinas e
Ossistemas de códigos podem ser montados de trêsmaneiras diferentes: códigos numéricos, equipamentos aserem nominadòs, identificados ou codificados. Este código que será montado
códigosalfabéticose códigosalfanuméricos. (Tavares, 1987) deveráterprevisão suficiente, semexageros, paraquetodas as máquinas eequipamentos caibam
dentro do número possíveis decombinações que as posições possíveis podem suportar, não
Existem ainda possibilidades de que sejam codificados com sistemas alfabéticos de outras esquecendo futuras ampliações.e aquisição deequipamento.
linguagensquepornãoserem nadausais nãoserãodescritos aqui. Ex.: letras gregas, eoutros sinais
diferentes, ícones e etc. Códigos que usem símbolos diferentes dos existentes no sistema de
números e no nosso alfabeto não devem ser tentados.
456 eo Contiole-da Manutenção Capítulo 18 —Codifícação em Manutenção | 157
Porexemplo, setivermos dois mil equipamentos para identificaresesópudermos usartrês dígitos Emvárias empresas encontramos códigos com osacima e comentados abaixo.
éerrado pensar emcódigos numéricos simples porque códigos numéricos com três posições só Diretorias com trêsletras, começando por "D". Assim a Diretoria Industrial seria "DIN",a de
alcançam novecentos e noventaenoveequipamentos enãoalcançariam osdoismil.Poderíamos Recursos Humanos "DRH", a DiretoriaFinanceirapoderiaser DIF, a de Produção"DIP" ou
codificarcomletras apenas (26x26x26=17576)oucombinarletras enúmeros dentrodeumaregra qualquer outro código coerente.
predefinida, sejauma letra e dois números para todo o sistema (26x9x9=2106). Sem exageros
estaríamos atendendo aosolicitado. Mas, como ficará o crescimento daempresas nofuturo, se
houver? A nova quantidade de equipamentos estaria atendida? Um organograma de uma empresa
Usando-se oexemplodeumaletraedois números parece-nos muitoarriscadoentrarcom um código Diração Geral
queatendae tenhaapenas 106posições vazias dereserva, ouseja,já tenho2000e usarei umcódigo DIG
que atende apenas 2106. Ésuficiente? Isto é algo quedeve serlevado emconta.
Não esqueça: alterar umcódigo ésempre problemático, como verificaremos adiante, é sempre Gerente da Gerente da Gerente da Gerente da Gerente de
trabalhoso e sempre inconveniente para o usuário. Unidade A Unidade B Unidade C Unidade D Manutenção
GEPAP GEPBP GEPCP GEPDP GEMAN
Asfábricas, quando existirem maisdeuma, devem terumcódigo paraseremidentificadas. DIPAP DIPBP DIPCP DIPDP DIOCM
Épraxe que as fábricas sejam chamadas por nome, como por exemplo. Unidade daCidade de Unidade de Unidade de Unidade de Unidade de
Manutenção D
Obras
Especiais
Manutenção A Manutenção B Manutenção C
Ternura. Ou simplesmente Fábrica de Ternura. NMAP IMMBP IXMCP DIMDP DIOEM
Grosso.
Apoio
No entanto, paraidentificarasfábricas oufábrica, deummodo coerente aoprogramadePCM que DIAPM
será usado deveremos usar um código coerente.
Usualmente letras ou números. O Gfl Braoco Filho
Isto quer dizer: todos os clientes deverão estar identificados. OsDepartamentos sãocodificados com quatrooucinco letras começando por"DE". Deste modo
oDepartamento deManutenção poderia ser"DEMAN" ouqualquer outro código que sedeseje.
Usualmente estes códigos fazemparte daestruturahierárquicadaempresaesão definidos emárea
extemaà manutenção. AsDivisões poderiam sercodificadas com quatro oucinco letras, usualmente começandoporDl.
DestemodoumaDivisãodeManutenção seriachamadade"DIMAN"easdemais dentro docritério
estabelecido na empresa, ao ser montado o organograma.
As demais subdivisões deste organograma deveriam ter seus códigos montados na mesma
sistemática.
158 ^ ^ Oi'ganização oPlanejamento eoControle da Manutenção Capítulo 18 - Codificação em Manutenção j 159
18.9.1 - Porque identificar. 18.9.4 - A interligação com os locais onde estão instalados.
Seconsiderarmos aempresa como um todo, verificáremos que todos osobjetos existentes são Para que se possa mais facilmente lembraronde a máquina ou equipamento está instalado,
conhecidos e identificados pelos seusdonos ouusuários, deveremos incluir no código, sempre que possível,o local onde ele está instalado.
Paraefeito deconucle intemo.existem diversos sistemas deídentifícação parao mesmo item. Assim,seo compressorestiverinstaladona linhade produção2 (dois)deveremosincluiristono
Porexemplo, paracontrole depatrimônio todos osbenssãonumerados etodossãodiferentes entre código da máquina ou equipamento.
si,ouseja, duas cadeiras idênticas possuem números depatrimônio diferentes. Se existiremváriaslinhasde produçãoe váriosprédiostenhaistoemconsideraçãoparaefeitode
Mas não é possível saber se um determinado número é pertencente a umacadeira ou a uma amplitude do código.
escrivaninha. Apesar de que as duas cadeiras possuam um código diferente no controle de Se existirem várias fábricas, situadas em locais diferentes ou não, devemos fazer com que o código
patrimônio, paraefeito decontroledealmoxarifadodevam teromesmocódigo. Noteque paraefeito indique em qual fábrica o equipamento está instalado.
dealmoxarifado asduas cadeiras possuem o mesmo código.
Duas fábricasapenaspodemser identificadascom os números"1"e "2", a menosque motivos
OSistemadeMaterial usa um código que varia paracadaempresa eque permite usarum"nome" de políticainternadaempresaou motivosafetivostenhamconsagradooutramaneirade chamar
paracada item diferente. Itens iguais possuem sempre o mesmo "nome". Aoser removido do as unidades.
almoxarifado acabou aimportância donúmero para ocomponente. Isto deve ser levado em conta. Se pudermos montarum sistema fácil de ser usado e lembrado isto
ODepartamento de Pessoal u^a, normalmente, um código numérico para cada empregado. deve ser feito.
ODepartamento Financeiro ou contábil usa um tipo decódigo para cada tipo degasto que éfeito Emalguns casosbemsofisticados oscódigos sãomontados comtalcuidadoquepermitemlocalizar
e que normalmente é chamado de Centro de Custo. oprédioondeo equipamento estábem comoo andar,asalae, emcasodeequipamentos montados
Como éque aManutenção chama seus equipamentos, como éque amanittenção conhece quais em gabinetes, até qual parte do armário e qual gaveta.
osequipamentos em que deverá prestar serviços demanutenção?
Existe umcódigo próprio? 18.9.5 - A hierarquia do código.
Senãoexistir, adependerdaempresa poderáserpreciso montarum códigopróprio para identificar Oscódigosdevemsermontadossegundoumadeterminadaregra,dopontodevistadecolocação
osequipamentos no sistema demanutenção. seqüencial de códigos.
Monte um código deequipamentos paracorrelacioná-loscomoscódigos depeças doalmoxarifado; Explicomelhor:se vocêpretendeidentificar umequipamentodentrode uma fábrica,e esta fábrica
parainterligá-loscom asinstruções de manutençãoquedeverão serescritas; paraidentificá-loscom entre outras várias, espera-se que você coloque primeiro o código da fábrica, depois o código da
o sistema decustos; para que se saiba quanto custou um reparo e quem é o responsável pelas unidade fabril onde o equipamento está instaladoe apósvocêcolocaráo conjuntode símbolosque
despesas; quanto custa cada Departamento ouDivisão funcionando. indicaráo equipamento.
Por exemplo: existem três fábricas, dentro de cada fábrica várias unidades diferentes e dentro de
18.9.2 - Como identificar. cada unidade vários equipamentos, espera-se que o código seja montado como segue:
Aidentificaçãode equipamentos para osistemade Manutenção deverá ser feito sempre que não
exista um sistema interno naempresa que possaseraproveitado. Em algumas empresas existem
códigosque identiricam os equipamentos internamente nas oficinas eque podem serusados com
acolocação demais um oudois algarismos neste códigojá existente. UNIDADE PRÉDIO EQTO SEQUEN.
Em empresas onde não existe nenhum sistema de códigos deveremos criar um sistema de
codificação consistente que sirva à empresa, que respeite, a cultura interna e que atenda as
Figura 18.02 - Exemplo de máscara para codificação
necessidades dqsistema demanutenção que será criado.
(fabrica)+(unidade)+(tipo de equipamento)+(seqüencial) o que faria um código para uma fábrica
18.9.3 - A inter-relação com o nome das máquinas. instalada na Bahia, com uma Unidade de Utilidades para identificar a Prensa Hidráulica desta
Paraquesejamais fácil classificaras máquinas, às vezes devemos Usarobrigatoriamente códigos unidade e com número "um" usar o código a seguir: Ol-AD-PR-01.
alfabéticos. Assim o código do equipamento seguindo o estabelecido acima, poderia ser:
1B0 j AOrganização oPlanejamento eoControle da Manutenção JCa^tulo 18—Codificação em Manutenção 161
IDIuçâo Gtral |
Figura 18.03 - Máscara de codificação preenchida Gcrantt da Garanta da Garanta da Garanta da Garanta da
UnIdadaA UnidadaB Uniiiada C Unidade D ManutançSo
Nãoé recomendável,por exemplo,queo códigosejaPR-01 -AD-01,poisneste caso a hierarquia, Unidade de Unidade de Unidade de Unidade de Oficinas
não foi respeitada. Isto dificultará, mais tarde, as pesquisas e busca de dados, conforme veremos Operação A OperaçSo B Operação C OperaçSo O Centrab
Existem vários estudos para montaros códigos e facilitar a visualização. A seguir mostro uma delas:
Figura 18.05 - Outro organograma básico.
Deve-se notar que é praxe, quando se desenha um código como o acima, detalhar se o campo é
numérico ou se é alfabético ou se é alfanumérico.
Note que no exemplo acima "xxx" quer dizer campo alfanumérico, "AAA" quer dizer campo
alfabético e "NN" campo numérico. -1 oneât%m
1*10
1
1
J MAQUINA 1|
i 1
18.10 - Identificação para Custos. mAquma a
maquwa »
jMAQUtNA2|
1
JmaquinaiI
1
Para que se saiba onde foi despendida mão de obra; material; sobressalentes e outros eventuais 1 . J
JmAouinaaI
i éin 1
usados; deveremos ter uma codificação. J OtaTM CwmIM* I
1 1
Estacodificação,normalmente numérica, associadaaoorganograma, quedefíne,paraefeitode BnpwiHwla
tno
j
1
custos, onde gastamos o que foi gasto. Haverá desdobramentos para os diversos órgãos maquinai MÁQUINA t
_r APOIO n
•111
l IMO 1
atendidos.
Se os órgãos forem a seis níveis hierárquicos, a estrutura montada deverá ser com seis •112
MÁQUINA 4 MÁQUINA 4
•tll
Use uma nomenclatura adequada edefina esta nomenclatura noseu Manual deOrganização da Como vemos neste sistemade códigos poderemos terno máximo nove diretorias, noventa unidades
Manutenção. Comoestadefiniçãoédada pelaGerênciaFinanceiraouContabilidade,é recomen e novecentas subunidades. Com um sistema destes e um pequeno computador poderemos saber
dável que você use a nomenclatura fornecida pela Gerência Financeira. tudo o que cada unidade gasta, a qualquer título, bastando para isto que nos documentos em uso
exista um local para que seja indicado o CR.
Paracadaumadasunidades deprodução doorganograma anterior usaremos ocódigo decadauma
delas paraindicar dequem é a máquina ondetrabalhamos, ondefizemos o reparo. Se desejarmos mais desdobramentos e mais níveis, usaremos mais números. A praxe é usar seis
números e com isto poder codificar até seis níveis hierárquicos.
Destemodoparaefeitode registro dedadosdequalquercoisaqueinteresse parao nossosistema
decustousaremos sempreocódigodeCR" 1100" paraindicarasdespesasefetuadasnaunida-de Não esqueça: os exemplos dados acima são meramente para uso didático neste trabalho.
"A". E assim por diante.
Seexistiremsubunidades,vamosusaro CR 1110paraindicara primeirasubunidadeda Unidade 18.11 - Códigos para controle de Histórico.
CR 1100 e o CR 1120 para a segun-da subunidade do CR 1100.
Aqui nós vamos mostrar rapidamente como montar um sistema de códigos para facilitar a busca
Emseguidaasdespesasefetuadasno CR 11lOe noCR 1120serãosomadasnoCR lOOOepode- da informação e de dados pertinentes no Histórico de Equipamentos.
se saber, com este código, quanto custou o que lá foi feito.
Emboranestetrabalhomontarumsistemadecódigosparacontroledehistórico atéoníveldepeças
Asmáquinas, paraefeitodecustos,sãochamadasdeCentrodeCusto.AsmáquinascomCC6118, esteja um pouco além do que pretendemos, vamos esboçar um.
6114, 6116 e 6116 somarão o que foi gasto nelas para o CR 1110.
Existem diversos exemplos na literatura, mas vamos abordar um pouco mais este assunto.
Mas, o que anotamos que gastamos no Centro de Custo?
O organogramamontadona partede definiçõesestá repetidoabaixo.Logo a seguir detalhoum
Anotamos o material e mão de obra, sobressalentes e outros, em cada uma OS, e o computador código para estudos de confiabilidadee de registro de falhas e sua localização a nível de peça.
é que somaráos valorespara a obtençãodo custoda OS e de todas as OS, o computadorsomará
Neste caso você pode numerar o sistema para obter o alcance necessário.
seus valores para indicaro que foi gastoem cadaCC, que somados irão indicaro gastono CR.
Suponha que na sua empresa:
No final ficaríamos com algo mais ou menos assim:
Existem três fábricas.
Unidade Industrial - CR 1000 para seus custos e custos totais
Existem 22 prédios ou áreas em cada fábrica.
Unidade Operacional "A" CR 1100, para seus custos e custo total.
Existem no máximo 16 sistemas por área.
Subunidade Operacional "Al" CR 1110, para o custo próprio.
Existem no máximo 150 tipos de equipamentos por área de trabalho.
Subunidade Manutenção "AM" CR 1120,para o custo próprio.
Existem no máximo 190 equipamentos por sistema.
Unidade Operacional "B" CR 1200, para seus custos e o custo total.
Existem no máximo 20 conjuntos por equipamento.
Subunidade Operacional "BI" CR 1210, para o custo próprio.
Existem no máximo 25 componentes por conjunto.
Subunidade Manutenção "BM" CR 1220, para o custo próprio.
Existem no máximo 110 peças por conjunto.
Unidade Operacional "C" CR 1300, para seus custos e o custo total.
Como você faria o código para indicar a peça que falhou?
Subunidade Operacional "Cl" CR 1310, para o custo próprio.
Subunidade Manutenção "CM" CR 1320,para o custo próprio.
Unidade Operacional "D" CR 1400, para seus custos e o custo total.
Pródios Pródios Pródios Pródios
SubunidadeOperacional"Dl" CR 1410,parao custo próprio. ou Aroas ou Áreas ou Áreas ou Áreas ou Áreas
Subunidade Manutenção "DM"CR 1420, para o custo próprio. I sist. 1 I I Slat.2 I I Sist. 3 I I Slat. ... | | Sist. n |
Unidade de Manutenção "UM" CR 1800, para o seu custo e o custo total.
I Eqto. A 1 I Eqto. B ] | Eqto. C ] | Eqto. • • | | Eqto. Z ]
SubunidadeOficinas FM CR 1810,para o custo próprio.
I Conj. 1~} I Conj. 2~| | Conj. 3~] [ Conj. ...~j | Conj. n~]
Subunidade Obras OM CR 1820,para o custo próprio.
SubunidadeEngenhariaEM CR 1830,para o custo próprio. IComp. Ãj ICotnp. | Comp. | Comp. .T] | Comp.
Subunidade Apoio PM CR 1840, para o custo próprio. I Paça 1 I IPeça 2 | | Peça 3 | [Peça • • | | Peça n [
Unidade Almoxarifado AL CR 1900, para o custo total. O CU Branco Pilho
Se a manutenção troca os componentes de um equipamento na área, a descrição irá até a peça que
18.11.1 - Os códigos alfanuméricos de peças que falharam. ocasionou a perda de função com o código do modo de falha.
No caso acima citado, a máscara para codificação poderia ser como segue usando um código Se a manutenção trocar o equipamento a descrição irá até o conjunto.
alfanumérico de diversos campos.
Lembra que nós definimos: peças formam componentes que formam conjuntos que formam
A-22-14-PR-Ol -EL-ME-010.
equipamentos quecompõem o sistema?
Estecódigoquerdizerquena fábrica "A",naárea22,nosistema 14,naPonte Rolante 01,oconjunto Lembra que isto deveria estar definido no seu Manual de Organização da Manutenção?
deelevação (EL)teveo motorelétrico(ME) avariado e trocoua peça010.Se a peça 010forum
rolamento, poderemos ainda descrever qual o modo de falha desta peça. Codifique ao nível adequado e indique a falha funcional,indique o modo de falha e indique acausa
da falha.
Lembre queistoé apenas umasugestão, poisalgunsprogramas especialistas já trazemsoluções
algumas mais elaboradas e outras mais simples, mastodas adequadas aoquese necessita. Para cada tipo de informação existirá um código adequado e comum para cada modo de falha.
Dependedo que você necessita para a sua pesquisa.
18.12 - Problemas de alteração de códigos.
18.11.2 - Os códigos numéricos de peças que falharam. Aomontarocódigovocêdeveprevereantecipartudooqueforpossívele viável paraevitarqualquer
alteração futura de códigos.
o código, paraindicar atéa peça quefalhou, poderá ser montado do seguinte modo:
Publique e divulgue pesadamente o código. Mas se ele não forbem projetado você terá problemas.
a• campo fábrica com um número,
Estes problemas poderão ser:
b- campo sistemas com dois números,
c - campo equipamentos com três números,
d- campo conjunto com dois números, 18.12.1 - Problemas de alterações de códigos em Sistema
e- campo componente com dois números, de Controle de Manutenção Manual.
f- campo peça com três números. Se você precisar alterar um código em sistemas manuais terá que corrigir o código em todas as
fichas, em todos os históricos anotados em todas as fichas de cadastro e treinar as pessoa no novo
Assim o código, para efeito de controle de quem falhou, seria código.
1.12.051.21.12.132.
Evidentemente com as tabelas, colocadas no computador, ao ser digitado o código da peça que
falhouo"soft"faráaparecerapartedemaiornívelhierárquicojápreenchida. Ficaacargodequem 18.12.2 - Alterações de códigos em sistemas com controle
digitar o retomo dainformação, preencher o menor nível. Istoficaamarrado coma OS e com o informatizado.
TAG do equipamento. Quando são alterados códigos de equipamentos em sistemas informatizados, alguns tipos de
Comumcódigo assim montado você poderá, aqualquermomento,sabero tempo defuncionamento problemas que podem acontecer são citados a seguir.
e o que parou a máquina ou o sistema.
Você poderá calcularcom facilidade oMTBF; oMMTFeoutros indicadores quedeseje dequalquer 18.12.2.1 - Para o sistema Informatizado.
peça. componente ouitem que sedeseje desde quevocê tenha feito o desdobramento atéonível Problemas na inter-relação de codificações antigos para os códigos novos. Criação de novos
desejado. arquivos de transição paraa mudança. Mudanças nosprogramas paraaceitarem o novocódigo.
Você não saberá por que falhou. Não saberá como e nem qual foi a falha. Reprocessamento de todos os arquivos existentes para que fiquem com os códigos atualizados.
Para saber por que falhou deverá ser acrescentado um código de falha. De todos os problemas o que parece mais grave é uma das conseqüências do reprocessamento:
a perda de dados do sistema de manutenção.
Se for código de equipamento, prejudicará o Histórico.
18.11.3 - Os códigos do tipo de falha.
Ocódigodafalha,oumelhor,domododefalhaedacausadafalhapoderásermontadodo seguinte Se for código de custo perdem-se as informações. Se for código de falhas perde-se o estudo de
melhoria dos sistemas e equipamentos.
modo,conformerecomendadopelaliteratura, principalmentenaMCC,paracontroledeperdade
função. Seoprogramadornãoencontrarumamaneirafácildefazcrocompuladortrataroarquivoecodincar
dentro do novo código, é mais certo que o arquivo será abandonado com todas as conseqüências
Recomenda-se que para estudos de confiabilidadevocê defina até que nível de manutenção é
danosas para o histórico de manutenção.
recomendável uma ação de manutenção na área.
Io Planejamento e o Controle da Manutenção —Caf^tuIo-18—Codificação em Manutenção 167
166
18.13.4 - Desmembramento.
Ocorre quando, por exemplo, estamos com um código em uso para equipamentos e queremos
mudaraidentificaçãode seusprincipaiscomponentes. Porexemplo,umcódigoparacompressores
dear,identificados comotal,deverãopassaraseridentificados nocódigocomCompressoresde
Ar de Parafuso,de Pistão,de Palheta,etc. O códigodeverá ser desmembrado para tal.
18.13.5 - Compactação.
É o caso inverso do descrito acima, em desmembramento.
18.13.6-Misto.
Que é o caso em que duas ou mais alterações acima acontecem ao mesmo tempo.
Capítulo 19
Príorídades de Atendimento
19.1 - Resumo.
No dia a dia da manutenção, alguns serviços devem ser executados antes de outros.
Nesta parte de nosso estudo avaliamos diversos critérios para determinar quais serviços devem
ser executados antes e porque devem ser executados antes de outros serviços.
19.2 - Introdução.
Quando as Ordens de Serviço chegam à manutenção, a situação ideal, do ponto de vista do Cliente
(solicitante) é que sejam atendidas sempre na hora em que chegam. No entanto, sabemos que isto
não é economicamente viável, devido à grande aporte de mão de obra necessária para que nunca
houvesse fíla de espera. Os estudiosos da Teoria das Filas comprovam isto com facilidade.
Assim, é de se esperar que algimsserviços sejam feitos imediatamente e outros serviços esperarão
a conclusão do que foi iniciado. Em outras ocasiões algum serviço poderá ser interrompido para
que outro sej a imediatamente iniciado e executado.
Poucas coisas irritam uma pessoa mais do que esperar por um serviçoque pediram e que não está
sendo feito. Às vezes entendem que ooutro trabalho também é necessário, mas simplesmente
gostariam que as pessoas que estão ocupadasfazendo outro serviço,fizessemo trabalho que
solicitaram antes do outro.
Para evitar que isto aconteça deverá existirum Usi.stema de critérios nara atendimento! 1.Pode ser
do tipo: "quem chegou antes é atendidos antes", ou do tipo "quem grita mais alto será atendido
antes", ou ainda "os conhecidosserãoatendidosantes dosestranhos",ou qualqueroutro critério.
Mas deverá haver um critério.
Em manutenção, devemosusarcritériosdiferentesdosqueciteiacima. Estescritériospodematé
assemelharem-se ao sistema de atendimentos usados em hospitais: casos mais graves serão
atendidos antes.
rapfhiin 1Q- PrínríHaHt>c de Atendimento
I A-Orgarüzação OPlanejamento eoControle da Manutenção 171
174
AOrganização oPlanejamento e o Controle daManutenção
19.6.5 - Não esqueça.
Eaabreviatura"ROT"significaserviçosderotina, quepodem aguardarmaisque 96hhoras (quatro Todas asdefinições aqui usadas deverão estar registradas em seu Manual de Organização da
dias) entra nafila deespera e nobacklog. Manutenção, parte Definições.
Estaspalavraspodemserinterligadascomoscritériosdeimportânciadeequipamemoseentãodesu
interligação se obtêm uma matriz de onde saem as prioridades.
Esta matriz está descrita mais adiante.
19.7 - Uso do Sistema Matricial
para as definições anteriores.
19.6-0 sistema de prioridades por importância Considerando asdefinições anteriores, monte uma matriz para análise dos diversos parâmetros
queencontrou apriorizeas atividades eprovidências sobre os mais importantes, ou seja, aqueles
de equipamentos. queocupem, na matriz, a áreade maiorrisco.
Este sistema, além do quejáfoi definido antes, pode ser interligado com qualquer dos sistemas
de prioridades anteriores, usando um critério seletivo, onde os equipamentos mais importantes 19.7.1 - O uso de matriz para definir a prioridade.
receberão tratamento preferencial, dentro de uma mesmaprioridade, ou até se sobrepondo aela, Dacombinação expostana classificação dos equipamentos, podemos combinar aqueles valores
enquadrando-se emprioridades maiores, ou como eventualmente oprojetista quiser definir. com asconseqüências das falhas e obter um outro critério deprioridades.
Pararelembrar, vamosredefinirábaixoumadasdefiniçõesdeclasses deequipamentosoperacionais,
Algumas variações estão expostas a seguir.
doponto devista operacional.
Napartedefinições,noprincípiofizemos vários tipos dedefinições. Vamosaquirepetiralgumas Noentanto,sevocêusaraclassificaçãodeimportânciafuncional doequipamento,eatribuirpontos
definições parafacilidade doleitor. aos equipamentos, ou melhor, àclassificação do equipamento, (Classe Asão os vitais eúnicos)
e assim pordiante, diversos outros critérios poderão ser montados.
Neste caso você pode usar uma combinação de conseqüências dafalha etipo deação solicitada.
19.6.1 - Importância do ponto de vista de Manutenção.
-Equipamentos Classe "A"- Manutenção Preventivaexecutadana periodicidade. 19.7.2 - Graduação da importância do Equipamento.
-Equipamentos Classe "B" -Manutenção preventiva pode atrasar um pouco Conforme exposta anteriormente, podemos graduar doseguinte modo:
-Equipamentos Classe "C" - Manutenção só corretiva. a- Equipamentos Vitais eÚnicos
b- Equipamentos Vitaiseemduplicata.
19.6.2 - importância do ponto de vista de Produção. c- Equipamentos não Vitais eÚnicos.
-Equipamentos Classe "A" - Vitais ao Processo eÚnicos. d- Equipamentos nãoVitais eemduplicata.
-Equipamentos Classe "B" - Vitais ao Processo eem duplicata. e- Equipamentos Improdutivos.
-Equipamentos Classe "C" —
Não Vital ao Processo eÚnicos.
-Equipamentos Classe "D" - Não Vital ao Processo eem duplicata 19.7.3 - A graduação da ação solicitada.
- Equipamentos Classe "E"- Improdutivos.
As ações solicitadas podem sen
a- Ações demanutenção corretiva (eliminação defalhas),
19.6.3 - Importância do pontode vista da Quaiidade. b- Ações demanutenção preventiva(eliminação dedefeitos)
-Equipamentos Classe "A" os que afetam aqualidade do produto. c- Ações demanutenção preventiva sistemática, com suas rotinas,
-Equipamento Classe "B" os que não afetam aqualidade. d- Açõesde manutenção preditivaou inspeção.
e- Ações demelhorias emodificações em equipamentos existentes; ajustes eregulagens em
19.6.4 - Importância do ponto de vista da Segurança. equipamentos existentes (quando não são partes deuma rotina demanutenção preventiva
- Equipamentos Classe "A"osqueafetam a segurança. sistemáticaoudemanutenção preventivanãosistemáticacomo asqueacontecem emfunção
- Equipamentos Classe "B"osque não afetam a segurança. deum acompanhamento preditivo); instalaçãodenovosequipamentos, incluindoseus testes,
seucomissionamentoeacolocação emcargaouemfuncionamento; testes emequipamentos
existentes;
— Prínridarlfs de Atendimento 177
176 j ÁJQiganizaçào oPlanejamento e-o Controle da Manutenção
f- Ações delimpeza deequipamentos edelocais detrabalho; arrumação delocais detrabalho 19.7.5.2 - Uso da tabela de prioridade e seus resultados.
e outras arrumações quando solicitadas (house keeping); serviços depintura; remoção de
equipamentos emdesuso; trabalhos de preservação de ruase jardins(quando a cargoda
manutenção); etc. ConaoqUóncU da Falha .Tabela de Priorização
1 8 Código Descrição Faixa
11 S
1
1
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Emergência Ia 6
--7a 15
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1 T48 Programóvei com 48hy ''^16825
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Asdiversasconseqüências quepodemadvirda falhaoudodefeitoouda nãoaçãoestãoexpostas CIMM do EauitMtmoflta S
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1
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16
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T96 Programável comjfdí 26 a 34
CoitulaASTREn
Se, no entanto, resolvermos que devemos revisar ou acertar as prioridades para aquilo que
entendemos comoprioritário assumimos oriscodenãoavaliarcorretamente umasituaçãoesermos
penalizados por isto.
LO Planejamento e o Controle da Manutenção
A melhor maneira é Uagir de comum acordo com os solicitantesU estabelecer regras sobre
prioridadeesobre quemdeveráseratendidoantes.Se existirem muitasprioridadesde mesmo grau, Capítulo 20
em conjunto com os solicitantes realocar as prioridades.
Tome claroque, se todasas prioridadesforemsempre de mesmograu, a que chegou antes, deverá
ser atendida antes.
Isto quer dizer que, se todos os pedidos forem de prioridade "Urgência" nós deveremos atender
antes aque chegou antes e a assim não mais existeprioridades de atendimentos (se todas chegarem
sempre com a máxima prioridade), para entramos no sistema de filas de espera, ou seja, quem
chegou antes é atendido antes. Isto é mau, pois, devido ao mau uso do sistema de prioridades, todas
as O.S. possuem amesmaprioridade, o que, pode serresumido como segue "as que chegaram antes
serão atendidas antes". Não haverá sistema de prioridades, a não ser o cronológico.
Ordens de Serviço
Evidentemente, a melhor maneirade agir é usaras opções de uso de matriz nocomputadore permitir
que aprimeiragraduação venha do próprio programa, conforme mostramos anteriormente. Neste
caso a matriz estará dentro do "soft" e já consensada e aceita. Com isto é só seguir o que vier do
sistema.
Mas cuidado, a prioridade entregue pelo sistema é a que foi pensada por ocasião da montagem.
Se algo variou, tome claro que o sistema de prioridades deve ser revisto.
Os integrantes da manutenção e da operação podem a qualquer momento rever uma determinada 20.1 - Resumo.
prioridade. Mas isto não deverá ser rotina. Nestaparte tratamossobre o documentochamadoOrdemde Serviço,quais seuscampose que tipo
de informação deve constar neste documento.
19.10 - Considerações:
Ao definir um sistemade prioridades, lembre-se sempre que nós estamos aqui para prestar serviços, 20.2 - Introdução
serviços de manutenção, e que para nós tanto faz qual é o serviço que deverá ser feito antes. AOrdemde Serviçoé o documentobásicoparao registroda prestaçãodosserviçosde manutenção.
Se você atende a dois ou mais clientes intemos, e chegar ao mesmo tempo, duas solicitações de Nenhum serviço, em condições normais, deveria ser executado sem uma Ordem de Serviços
atendimento, com a prioridade máxima e só puder atender a uma delas, você deverá resolver este previamente emitida e aprovada.
assunto com os solicitantes, pois eles são seus clientes e quem, por hipótese, sabem onde o sapato
A Ordem de Serviço é onde se descreve as tarefas que devem ser executadas pelo pessoal de
deles está apertando. Você deve demonstrar as limitações e potenciais das equipes de manutenção
manutenção, sejam elas oriundas de programas de manutenção preventiva ou de solicitações de
e pedir, no caso de nova ocorrência, que eles aceitem esperar e quem esperará. Se for tudo feito
usuários para manutenções corretivas ou modificações.
de acordo, não haverá problemas neste campo.
Este tópico será examinado dentro da ótica da Qualidade Total, usando a ferramenta chamada
Pessoalmente já tive tuna situação destas, que não foi resolvida a nível de gerência, pois os gerentes
"5W1H", onde os 5W significam: "why" (porque), "where" (onde), "who" (quem), "what" (o que)
não queriam esperar. Havia apenas uma equipe de turno (lun eletricista e um mecânico) e a segunda
e "when" (quando), e onde o "H" significa "how" (como).
falha devia sempre esperar o término do atendimento da falha anterior. Nenhum dos dois se
conformavaem esperar. Indo ao escalão superior, que era quem mandavanos dois, ficou definido Deste modo,para cumprir o quefoiescrito acima,uma ordemde serviçosdeverá explicitar,sempre,
quem e quais máquinas seriam atendidase em qual seqüência, numa pouco provável falha conjunta. o quedeveserfeito(what);ondeseráfeito(where);comoseráfeito(how);quandoseráfeito(when)
e por quem será feito (who).
No mais, se você atende a dois ou mais clientes intemos, faça o possível para atender a todos e
atenderbem.
No entanto, você deve estar alerta para que ele respeite acultura de sua empresa enão lhe traga 20.4.3 - COMO o trabalho será executado.
problemas novos. Na O.S. existirá uma descrição sobre como executar as tarefas, passo apasso, bem como quais
Ao final deste capítulo estão exemplos de O.S. de diversos formatos epara diversas situações. parâmetros são importantes natarefa, principalmentenos trabalhos de manutenção preventiva.
Consulte edecida oque você necessita. Considere qual otipo de informação que deve constar, Em tese, toda aseqüência de trabalhos está descrita na Ordem de Serviço.
lembrando quais suas metas dentro do Planejamento eControle da Manutenção, dentro de su^ Quando arotinaforextensa, indiquenaprópriaO.S. qual oProcedimentode Manutenção Padrão
necessidadesnaEngenhariadaManutenção,dentrodesuarealidadenaEngenhariadaConfiabilidade (l.M.) quedeverá ser usado e seguido.
e da contabilidade de sua empresa. Se houver um computadorparaaprogramação das tarefas de manutenção, equando aseqüência
Não complique demasiadamente edesnecessariamente sua Ordem de Serviço. de trabalhosforemitidapelocomputador, deveráhaverumafacilidadenoprogramaparaqueal.M.
seja impressajunto com a O.S.
Analise com cuidado qual otipo de informação deve ser fornecida ao executante eque tipo de
informaçãooexecutantedevefornecerderetomoaosistemadecontroleparaqueasmetaseamissão Istopodeser entendido de duasformas:
damanutenção sejamcumpridas. a- Ocomputadoréprogramado para incluirna própria O.S. toda aInstrução de Manutenção,
Em seguida detalhamos umpouco mais esteassunto. b- OcomputadoréprogramadoparaimprimiraO.S. emencionarnelaqual al.M. quedescreve
comdetalhes atarefaeemseguidaimprimiral.M. toda. Cite no inícioqual aO.S. aque aquela
l.M. se refere.
20.4 - Ordem de Serviço que chega Se a seqüência dos trabalhos for muito longa haverá, preferivelmente a indicação de qual
até o PCM para execução. Procedimento deManutenção Padrão deverá serusada durante o trabalho.
Nestaparte, vamosanalisarodocumeiito"O.S.",que.aochegaraléoPCM, paraserprogramada. A l.M. estaráimpressa logoa seguire anexaà O.S.
deve atender alguns requisitos. Isto deve ser feito deste modo porque, sempre que houver uma modificação na seqüência dos
Deve ter diversos campos ediversas informações para quem recebe aO.S. paraexecução epara trabalhos descritos naI.M.. napróxima vez em que al.M. impressa para for execução, jáserá
quando devolve, após a execução. impressajunto com apróxima O.S. ejáestará com as modificações incluídas.
Sempreque umsistemaassim forusado nãopermitaque sejausadaumal.M. antiga. Elapode estar
20.4.1 - O QUE deverá ser feito. desatualizada esermotivo deinsegurança, deacidentes e detrabalhos imperfeitos.
Na Ordem de Serviços deverá constar título do trabalho eoque deverá ser feito. No mais. oretomo dainformação parabanco dedados de histórico eparaanálise, serásempre no
corpo da O.S.
Haverá indicação clara de qual obra etipo de trabalho que deverá ser executado.
Numa O.S.. fisicamente pequena, oslocais para osdados de retomo, deverão ser sempre bem
Se for uma Ordem de Serviço de Manutenção PreventivaSistemática deverá ter informação da projetados econcisos, para que quando aO.S. que retomar ao PCM, ele possafazer oexame dos
periodicidade,porexemplo,•'RevisãoSemestral"ouqualqueroutraperiodicidade,semprequefor dados eadigitação das informações para histórico seja adequada.
o caso.
Na Procedimento de Manutenção Padrão que apoia aO.S. estará descrito oscuidados aserem
Sefor umamáquinaque tenhaseu períodocontrolado por"horade funcionamento" deveráestar tomados pelo executante; qual aseqüência de trabalho; quais as rotinas aserem seguidas; quais
umaindicação.porexemplo,de"Revisãode500horas" ouseocontroleforporquilômetrorodado, as ferramentas necessárias; quais os sobressalentes epeçasde trocaobrigatória; quais os valores
aindicação de"Revisão de25000 km". limites mínimos emáximos para peças em desgastes; mídos eoutras variáveis.
Istoéimportanteparaqueoexecutantefiqueinformadodestaperiodicidadee, sobretudo,ousuário Areferência do controle dequalidade não deve ficar namão do executante. Por melhor que seja
da máquina saiba por que oequipamento ficará fora deserviço. otreinamentode suaequipe, semprehaverárotatividade de mão de obra. Um próximocolaborador
deverá teruma chance defazer umbom trabalho. Paraaempresa, aregularidade deexecução ea
20.4.2 - ONDE o trabalho será executado. qualidadedos trabalhosde manutençãosãofundamentais paraum bomdesempenhodeprodução.
AOrdem de Serviço (O.S.) deverá indicar claramente onde oserviço deverá ser executado. APMP deverá citar quais os equipamentos de proteção individual ecoletiva devem ser usados
Para isto deverão estar claramente definidos os locais onde serão anotados os códigos dos e instalados no local onde será efetuada a manutenção.
equipamentos, ou ainda, onomepeloqual oequipamentoéconhecidonaunidadeindustrial, com Faça de conta que opróximo executante não foi treinado em Segurança do Trabalho.
seu código ou seu "TAG". Oconjunto será mais seguro se não se esquecer nada sobre segurança eprevenção de acidentes.
AO.S. deverá possuir um local para indicar onde amáquina está situada. Émelhor repetir um aviso de segurança do que constatar, após um acidente grave, que amedida
Seexistirem várias máquinas evários locais, aindicação feita nesta O.S. deveráser tão claraque desegurança foi esquecida oueraignorada oudesconhecida.
impossibiliteerrosdelocalização. Deverásertãoclaraque impeçaque sejaefetuadamanutenção
emuma errada etãoclara que evite perda detempo nalocalização doequipamento.
-t84 -|- eo Controle^da Manutenção
rapfhiln 20 —Ordens de Serviço | 185
Se a O.S. não citar estes cuidados, a Procedimentode Manutenção Padrão deve citar ainda: quais 20.5 - RETORNO da O.S. do exfecutante ao PCWI
oscuidadosparainterdiçãode áreaequaisprocedimentos quedevemsertomados ao términodo
trabalho para liberação do local. Isto inclui testes e procedimentos de limpeza e eventual após executada.
descontaminação; inspeções de órgãosde segurança(internose externos);órgãos de proteção AO.S. além deservir pararegistro detodo oserviço executado, serviráaindapararegistro doque
ambiental; desaúdepública;do grupodeprevençãodeacidentesinternosbemcomodeengenheiros foi executado, quando foi executado,comofoi executado,quando, porquem, equais osproblemas
de segurança e técnicos. encontrados.
Estes dados sãofundamentais paraa construção deumHistórico de Manutenção.
20.4.4 - QUEM fará o trabalho. As Ordens de Serviçoao retomarem ao PCMdeverão indicar:
Éparte obrigatória deuma O.S. programada, aindicação dequem iráexecutar o trabalho.
Esta indicação será a Divisão, a Seção, a Turma, o Grupo, e se necessário, poderá ter até o nome 20.5.1 - ONDE o trabalho foi executado.
do empregado, a matrícula, e, em sistemas informatizados. Noretomo, a Ordem deServiço (O.S.) indicará onde o serviço foi executado.
Assim, na O.S. deverá constar o tipo de mão de obra (eletricista, mecânico), qual a seção; turma; Normalmente oserviço éem máquinas estacionárias ou eminstalações fixas, eesta solicitação é
supervisão; e ainda os demais dados que possam facilitar a obtenção de dados numa pesquisa satisfeita apenas pela indicação do local onde amáquina estainstalada.
posterior. Em casos deatendimento deequipamentos móveis esefor desejado um controle sobre oslocms
Em sistemas não informatizados, ao indicar a equipe que executará a obra, normalmente, está deexecução, deveráserfeita umaprevisãoparaindicarolocalreal daexecução,jáquepodevari^
implícito o tipo de mão de obra. Pensamos em empresas muito pequenas. em muito otempo real de execução comamudançade locais. Ainformaçãoéparticularmente útil
Seexistea possibilidadede que oserviçosejacumpridopor subcontratanteou porterceiros,deverá paraestimativas futuras, neste mesmo equipamento, equipamentos semelhanteseem local onde
estar incluída uma parte que descreva a classificação mínima e conhecimentos mínimos que o as tarefas foram executadas.
executante possua; níveis de escolaridade; treinamento prévio e etc.
Note que, em alguns casos, esta informação deve estar incluída também no início da Instrução de 20.5.2 - O QUE foi feito.
Manutenção, além, é lógico, de estar bem detalhada no contrato de prestação de serviços.
Aprevisão de espaço para indicar oque foi feito deve ser dentro da necessidade de registro de
NaO.S.haveráum campopara que sejaindicadoo tempoprovável deexecuçãoda tarefa.Ao lado histórico de cada empresa.
desde campo deverá haver um outro para anotar o tempo real de execução. Quem usahistórico codificado deve colocar espaço paratal.
Em sistemas de CMMS isto pode ser desnecessário, pois o lançamento diário dos trabalhos Emqualquercaso,haverásempreespaçoparaqueoexecutantefaça adescriçãoemlinguagemclara
executados no dia trará a soma do que foi gasto em Hh até então.
(não codificada) ecom suas próprias palavras registre oevento. Este espaço, dentro do interesse
daempresa, deveráregistraraspeças trocadas, omaterial gastoealguns outrosdados que poderão
20.4.5 - QUANDO o trabalho será executado. serutilizados nofuturo ounapróxima vezqueo serviço forprogramado.
Com a indicação de quando será feita a obra, estamos fazendo com que exista uma programação Com isto aumentar-se-á a eficiência da equipe.
prévia. Isto é particularmente importante quando existem trabalhos que afetam muitas áreas, ou
que exigem cuidados especiais com mobilização de muitos recursos. 20.5.3 - COMO o trabalho foi executado.
A O.S.poderá ter um campo que indiqueo tempomáximo de execução e ainda,em alguns casos, NaO.S. existirá campo para indicar se a informação queveio foisuficiente ousedeveria ser
deveráestarestabelecidoqual ahoramaiscedoe maistarde que o trabalhodeveráser iniciadobem completada. Este campo indicará seoProcedimento de Manutenção Padrão deve ser refeito ou
como qual a hora mais cedo e mais tarde que deverá estar concluído. complementado.
A O.S. indicará ainda o "por que" deste procedimento e informará o que deve ser feito caso não Quando a seqüência dos trabalhos for muito longa, haverá, então, um acompanhamento e
seja possível cumprir, e quem deverá ser informado da impossibilidade. entendimento entreexecutantes, seussupervisores e o PCM paraanálise e melhordesempenho
Deveráhaver um campo onde será indicada a prioridade do serviço, com as palavras ou códigos daequipe executante napróxima vez emque otrabalho for executado.
de prioridade que a empresa usar. Não seesqueça de que quase todos ostrabalhos de Manutenção Preventiva são repetitivos.
Esta indicação de retomo deve ser pelo código do empregado em sistemas informatizados e, em 20.6.2 - Em controle Informatizado.
sistemas manuais o nome e o tipo de mão de obra (eletricista; mecânico; qual a seção; turma; Em controle informatizado, os dados são digitados de retomo ao computador, em telaprópria, de
supervisão); e demais dados que possam facilitar uma pesquisa posterior. onde formarão o banco dedados das ocorrências demanutenção doequipamento.
Além disto, próximo do campo que indicou o tempo provável de execução da tarefa, haverá um Este banco dedados émais conhecido como Histórico de Equipamentos que jádiscutimos.
outro campo que será usado com a indicação do tempo real de execução da tarefa, para uso de
apropriação de mão de obra.
Nestepontoéadequado mais umavezressaltarque, seas anotações quenão foram feitas de forma
adequadana O.S., apessoa que irádigitar os dados de retomo no arquivo eletrônicode Histónco
Em sistemas informatizados a indicação do código do executante com a parcela de cada dia fará doEquipamento, não terácomodigitaroquerealmente aconteceu,eumaanálise futuraserádifícil.
a soma no próprio computador das parcelas usadas em vários dias e dará o total de mão de obra NaparledeHistórico deEquipamentos retomaremos a esteassunto.
que foi usadana tarefa. Isto é importantepara controlede serviços em atraso e em execução. Pode-
se saber o que existe por fazer.
Depoisdedigitadaainformaçãodo que foi executadoedo encontrado, as O.S. guardadas formam
um montede papel. Este montedepapel, em algunscasos, poderáserdescartado. Em alguns casos
Umestudo do índice de equipe conhecido como Backlog é importante para gerenciar a mão de obra. estemontede papeldeveráserguardado.
Este estudo está completo no livro sobre Indicadores.
Falando de um modo genérico esupondo que você tenha um banco de dados informatizado com
um bom retomo de informação para histórico epara controle, aO.S. encerrada (o papel) éinútil
20.5.5 - QUANDO o trabalho foi executado. edesnecessária. Uma vez digitado no computador os dados constantes da folha de papel são
Coma indicaçãodequando foiexecutadaa obra,estamosfazendo comqueexista um vínculopara supérfluos. Tudojá estáno computador.
controle entre a programação prévia e a execução. No entanto, nem sempre éassim. Nem sempre você pode descarUropapel, ou seja, odocumento
Isto é muito importante quando existem trabalhos que afetam muitas áreas, ou que exigem cuidados físico que é a O.S.
especiais com mobilização de muitos recursos.
Se houve necessidade de alterar a programação o PCM deve, previamente, estar a par e proceder 20.7 - Descarte do Documento Físico
às alterações que sejam cabíveis na próxima vez em que o trabalho for executado.
da Ordem de Serviço.
Existemsituações onde aO.S. não podenem deve serimediatamentedestruída, pois suapresença
20.6 - Arquivamento de Ordens de Serviço. física constitui documento hábil e necessário em diversas situações.
Após conclusão das tarefas os dados, pertinentes ao sistema de informações montado, deverão Naindústria farmacêutica existe umatendência deque asO.S. não sejam descartas amenos que
ser apontadas e lançadas em local adequado. todo osistema de processamento de dados e, principalmente, o"soft" especialista seja validado.
Os lançamentos em sistemas de controle manual e informatizado são feitos de modo diferente. Vamos veralguns casos onde nãose deve descartar a O.S.
Existem empresas seguradorasquenãoaceitamcomo prova, apenas olançamentonocomputador, Neste caso você deve estudar mais este assunto e consultar especialistas para saber quais os
paratodasasO.S.,e exigem, para alguns serviços, a presençafísica daO.S.com todosos anexos, parâmetros que devem ser usados para oestudo da confiabilidade edeve incluí-los na sua O.S.
incluindo eventuais laudos externos, notasfiscais de prestação de serviços, notas de compra de Não esqueça que oexecutante deve ser treinado no preenchimento das O.S. ede seus campos, e
materiais, requisições de material interno, etc. dosignificado queaspalavras terão parao sistema.
Casoa exigênciasejaparaapenasalgunstiposdeserviços,osdocumentos referentesaosdemais Deve haver compreensão do assunto por todos etodos deverão estar cientes da importância da
tipos de serviços poderão ser descartados, dentro de critérios que, necessariamente, devem ser participação decadaumnosistema.
preestabelecidos internamente à empresa.
Usualmente estescritérios sãoestabelecidos externamente à áreadamanutençãoquedeveráseguir
o que lá foi estabelecido.
20.9 - Exemplo de Ordens de Serviço. J
necessidade da empresas.
Píac«»in.ntos d. Segurança a aagulr
Já encontrei casos onde o documento físico devia serguardado poralguns anos, apesar de ser ProcMUmen» di Minutançao a uur:
UhrMa.*1 MMMst
MMM»!
Conforme você notou, o uso de Ordens de Serviço na manutenção é muito importante para a
organização dosistema;Unaraquese documenteU o quedeveráser feitoe o quefoi feito;para Serviço PieatadoeAçlo Tomada ^ HataM
controle de usodemãode obra;paracontrole contábil da manutenção, é sobretudo, Upara que I.„ L I 1 L.-.L. 1- L 1 1
se possamontarum Históricode ManutençãoU. com todosos registrosque devemexistir para AtMdeds)
o registro e interpretação das "falhas"em todasas suas manifestações, e com isto rastrear as 1 ewto Acto 1
ocorrências. Deacricaa do Seivieo Executado para Hletarteo
A Ordemde Serviçodeve ser o documento básicopara que se saiba o que será executado; o
documento básicopararegistrodoquefoifeitoe,emsistemasinformatizados, odocumentobásico Comenttiloa adldonali:
Término do Trabalho
para oregistro dainformação que iráserdigitada para compor obanco dedados necessário para
controle da manutenção e das máquinas.
Normalmente todo osistemadecoletadedados paraoHistórico deManutençãopode sercentrado
naO.S. eaimplantação deumaboa O.S. éfator determinante para uma melhor manutenção, para
apropriação de mãode obrae paradeterminação de custode tarefas. 9» ftsc—sArto eootifltft no v
Sevocê pretende usar osdados para estudos mais sérios, como confiabilidade, disponibilidade
e providênciaspara melhoria destes parâmetros,ao isto deve ser levado em conta ao se desenhar Figura 20.01 - Exemplode Ordem de Serviço
aO.S.
"t90—I -AXírganiza^o oPlanejamento eoControle da Manutenção
Esta O.S. foi usada por empresa prestadora de serviços de reparos em equipamentos, em controle
manual, serviços estes que poderiam ser dentro do prazo da garantia ou após ele. As três partes
Capítulo 21
destacáveis ao fínal serviam para controle e indicavam o número do pedido. Um número eraafíxado
ao equipamento, um era entregue ao cliente e o terceiro era para controle interno.
A informatização deste serviço acabou com a impressão externa deste formulário em gráficas, pois
agora passou a ser criado pela impressora no local e no instante da solicitação.
Histórico de equipamentos
21.1 - Resumo.
Após asatividades solicitadas nas Ordens deServiço diversas anotações devem serfeitas ouna
ficha de histórico ouna Ordem deServiço onde se o sistema de manutenção forinformatizado
deverão ser transcritas no banco de dados do computador.
Mas, o que deve ser anotado?
Sobre oquedeve seranotado, oque deve serconservado eoquedeve serdescartado équetratamos
aqui.
Naparte deOrdens deServiços tratamos deassunto parecido, mas relacionado sobre odocumento
de papel chamado O.S.
21.2 - Introdução.
Durante as atividades de manutenção diversas tarefas são executadas nos equipamentos da
empresa.
21.5 - Qual Informação colocar neste Histórico. Evidentementeexistem modos de descrevere de codificar este evento, de se obterdescrições mais
compactas e que facilitem a busca da informação guardada no banco de dados de histórico.
No histórico deequipamentos deve sercolocada toda ainformação que sejarelevante equeseja
necessária paraanálises futuras. Algims profissionais preferem colocar toda a informação e
periodicamente descartar alguns dados dentro decritérios discutidos mais adiante. 21.7 - Modo de montar um código
Oproblemaéqueno iníciodamontagemdo sistemainformatizado não sabemos, comcerteza, qual sem avaliar a função do Item.
a informação queseránecessária, quais dados devem sercoletados.
o código pode ser montado com números ou letras.
Napartede OrdensdeServiçojácomentamosarespeito decuidados aserem tomados paragarantir
dados necessários ao banco de dados. Mencionamos que um bom aliado para resolver este Por ser mais fácil de associar o que aconteceu com letras que podem sugerir o acontecimento,
problema é o fornecedor do "soft", e lembramos que ninguém, a não ser você e seus colegas, normalmente as pessoas preferem este tipo de código.
conhecem a realidade da empresa. Assim,umrolamento quetravou, possousarseisletrase usar"roltra"e nocasodabombad'água
Casonãoexista conhecimentocomum,conversecompessoasde manutençãode outras empresas, antes citada, onde o rotor soltou poderíamos usar "rot sol".
consulte profissionais antigos, consulte vários fornecedores de "soft", pense em suasmetas e O fabricante ou o programador do "soft" normalmente já pensou nisto e já montou uma maneira
objetivos, examine algims bancos deHistórico de Equipamentos de outras empresas, forneça de fazereste arquivoejáincluiu rotinasdebuscadeinformação.Seráque arotinaincluídano "soft"
lhe atende?
Isto evidenciaque você deve fazer esta análise antes de adquirir licença para usar o "soft" ou como
preferem alguns, antes de adquirir o "soft".
I -A-Organizaçào oPlanejamento eoControle da Manutenção de equipamentos 195
Exemplo: a função de um transformador elevador: elevar a tensãoelétrica de 220 Volts para 440
Se for possível, use códigos de letras com três ou quatro posições, em tabelas já montadasdentro
Volts;transferirumapotênciamáximade5 kVAem instalações abrigadase ventiladas;semvibrar;
do computador, de modo que o usuário não consiga colocar novos códigos fora da sistemática,
sem emitir ruídos acimade "xx" decibéis;sem elevar suatemperaturamaisque "nn" grausCelsius
ou ao seu bel prazer. Isto só deve ser feito pelo Administrador do sistema.
(não sobreaquecer);semcontaminaro meioambientee semporemriscoos que trabalhamnolocal
Outra coisa: as tabelas de códigos devem ser montadas de modo tal que ao estar descrevendo e ou nas adjacências.
codificandoproblemasde motorelétricosóapareceránatelaou no monitordo computadora tabela
Noteque existemváriosatributosqueesperamosqueestetransformadortenha.Aperdadealgum
de falhas já previamente colocadas no "soft" para motor elétrico.
ou alguns destes atributos, ou funções, é que chamamos de falha funcional.
Se for um redutor, por exemplo, você terá acesso apenas à tabela de códigos já cadastrados para
Repareque aindaque o transformador executea mudançade tensão, ele podeser removido por
redutores. Se a tabela estiver incompleta, então o usuário deverá solicitar a inclusão do código que
outros motivos, como por exemplo, vazando óleo isolante.
ele necessita e que será incluído pelo administrador do sistema.
Sea máquinativerproblemaselétricose mecânicos, aocadastrarvocêdeveráverapenasa tabela
deproblemascadastradosparaaquelafamíliademáquinase paracadaespecialidade quevocêestá 21.8.3 - Modo de Falha.
descrevendo. Uma de cada vez. Quando a falha funcional ocorre, nós notamos que algo errado aconteceu.
Compete apenas ao Administrador do sistema montar esta tabela para facilitar a vidade quem opera Modo de falha é como a falhaé notada,é como ela apareceparanós.
o sistema.Competeao administradordosistemaprovidenciarqueos usuáriossejamtreinadospara Lógico,só saberemosque aconteceu algoerradose soubermos quala funçãodo equipamento, o
usar as tabelas e treinados para bem descrever o evento. que ele deveria fazer.
Maso quedeveser descrito,ou melhor,comooeventodeve serescrito?Deveserdescritaa perda
de função(a causa) e sua conseqüência parausoem data posterior no estudo de falhasde funções
e providências. 21.8.4 - Causa da Falha.
A causa da falha é o que ocasionou a falha.
instalação podem ser do tipo: primárias, secundárias, de proteção e funções supérfluas. Causa da Causa da Causa da Causa da Causa da Causa da
falha falha falha falha falha falha
21.8.6 - Exemplos de Falhas funcionais, modos de falhas e 21.10 - A vantagem dos códigos.
causas de falhas. o usodoscódigos temcomovantagem o usode umarquivo padrão, de busca mais rápidapela
a- Exemplo de uma bomba d'água chave do código e possibilita arquivos menores.
a.1 - Funções da bomba: Comocontraponto, lembramos que as novasrotinasde buscasem "strings"e os computadores
mais potentese rápidosem parte anulamesta vantagem, se tratamos de arquivos pequenos. O
a.l .1 - Primária: deslocar mais do que cinco metros cúbicos de água por hora. problemaé que, só existemarquivos pequenosno começodo funcionamento dosistema.
a.1.2 - Função Secundária: a bomba não deve vazar, ainda que parada,
a.1.3 - Função Secundária: a bomba não deve contaminar o líquido bombeado,
a. 1.4- Outras funções.
21.11 - Quai informação que deve ser descartada
Se esta bomba vazar existirá uma falha funcional.
e quando.
Falha funcional: perda de estanqueidade, ou bomba d'água vazando. Se o bancode dadosé constituído de informações comosugeridoacima,ouseja:todas. Useum
critérioparadescartaralgumasdelasperiodicamente eselivrardeinformações que,como correr
Modo de falha: vazamento pela gaxeta.
do tempo não mais serão relevantes.
Causa da falha: gaxeta gasta.
Senoseubancodedados existe umproblemachamado de"faltadeespaço" comece alimpeza pelo
Se o vazamento fosse devido a uma trinca ou rachadura na carcaça, então teríamos; que é menos relevante.
Falha funcional: perda de estanqueidade, ou bomba d'água vazando. Por exemplo: comdois anos(ououtro tempoqueseja adequado à sua empresa), descarte todas
Modo de falha: vazamento pela carcaça asinformações sobrepreventivas nãoexecutadas, sobreinspeçõesrealizadas semencontrarnada
Causa da falha: rachadura.
errado, sobre preventivas reprogramadas, sobre O.S. canceladas e não executadas bem como
outros dados de mesmo nível.
Outrocritérioé determinar queosequipamentos classe"A" (vitais aoprocesso e únicos) nunca
21.8.7 - O que mais descrever. terãonenhum dadoremovido dobancodedados. Osequipamentos Classe "B"(vitais aoprocesso
Além disto, deveremos descrever o que fizemos para sanar o problema. ecomduplicatas) terãoalgoremovido dobancodedados. Osequipamentos classe "C"(nãovitais
Solução 1: No caso da bomba: substituída a homba por outra bomba idêntica. aoprocesso eúnicos) tei^ooutrotipodedados descartados dobancodedados neste mesmo tempo
e assim por diante, nos demais equipamentos até a classe "E".
Emalgunscasos é indispensávelindicaro código da nova unidade, paramanutenção do histórico
e do banco de dados do computador. Determine um outro critério, para com mais algum tempo, digamos, cinco anos, descarte
Solução 2: Poderiaseraindaumasoluçãodo tipo:Desmontada a bomba no local e substituída informação que pouco irá contribuir para uma análise, como por exemplo, preventivas em
a gaxeta avariada por outra gaxeta nova e mantida a bomba em serviço. equipamentos classeC,naclassificação deimportância dosequipamentos (aqueles quenãosão
vitais ao processo).
Oprocessodedescarte deinformação deveserbemmontado etestado, parapermitirqueoprograma
21.9 - Onde estão os códigos aqui mencionados. em usosejacapazdefazero descartee a limpezadearquivosfuncionandoemautomático e sozinho.
Os códigos sobre os quais falamos acima devem estar em seu computador e você usar os que lá Mas por outro lado, será que realmenteé necessário fazer esta limpeza?
estiverem.
Existem estudos detalhados sobre codificação dedocumentos, mas sugerimos que,senãoexistir, Lembreque, se em suaempresanãoexisteriscode modificações e sãopoucasmáquinas, pode
ser que este cuidado seja desnecessário. Pode ser...
aofazer oseu código, considere aestrutura organizacional desua empresa. No código deseus
documentos coloquedígitos suficientes paraidentificarnomínimo aseçãoouespecialidade para Um PMP, como o acima, de uma seção elétrica deve levar, no mínimo, o seguinte código:
aqual aProcedimento deManutenção Padrãoédestinado. Semais tarde for criadanasuaempresa PMP-E-091-A. Um código assim montado indica que o documento é um PMP, para a
uma estrutura decódigos, émenos provável que você precise modificar asuacodificação. especialidade "elétrica" (E), que é a de número "noventa e um" (091) e que deve ser usada
em revisões anuais (A).
Não esqueça que aseqüência de tarefa.s descrita.s no PMP éotrabalho oue está determinado na
OS ou na Ordem de Trabalho (O.T.). Se existirem várias seções de manutenção, então poderá ser adicionado um outro código para
identificar qual a Seção que irá usar o documento.
Oequipamento onde o Procedimentos de Manutenção Padrão será usado estará descrito no
cabeçffihndoProcedimentosde ManutençãoPadrãoedeveráseromesmoequipamento indicado Por exemplo, se existir uma Seção de Manutenção Elétricada Mina e umaSeção de Manutenção
na Ordem de Serviço. Elétrica dos Equipamentos de Superfície, sem perda de generalidade,a Seção de Manutenção
Estainformaçãocruzadaéimportante paraprevenirumaindicaçãoerrôneaedetectar indicações ElétricadosEquipamentosde Superfície,paraefeitodecódigo,elapoderiaser codificadacom"ES"
indevidas deInstruções deManutenção durante aProgramação, sefor manual, oudetectar erros e o código do PMP seria: ES-IM-E-091 -A ou PMP-E-ES-091 -A, ou aindacomo PMP-ES-E-091 -
durante a digitação do programa periódico dentro deum "soft" (programa decomputador) ou A ou qualquer outra montagem de código consistente que respeitasse uma regra previamente
estabelecida.
eventual "bug" neste "soft"usado emPlanejamento e Controle deManutenção.
Éimportante que aomontar ocódigo você dimensione oscampos com amplitude suficiente para
absorver aquantidadeesperadade Instruçõesde Manutençãoqueserãogeradasduranteoprocesso
O.S. 123456/05
Empresa de Papeis e Papeis Ltda. de redação e registro dos documentos da manutenção.
D^aitamento de Manutenção Anexo está um formulário básico que pode ser usado como modelo para iniciar a confecção de
Ordem de Serviço de Manutenção Preventiva um PMP e que possui diversos campos para lhe lembrar de tudo o que você precisará. Pois a
depender do grau de sofisticação desua manutençãoede que normas eprocedimentosdequalidade
Executar com o PMP -E-091-A ou de segurança você deve satisfazer, a necessidade muda.
Anexo está uma seqüência mínima para um PMP. Lógico, alguma coisa será supérflua na sua
empresaeoutrascoisasvocêdeveráadicionarnamontagemdecadaProcedimentodeManutenção 22.7.1.2-0 supervisor de manutenção.
Padriio para que ele seja adequado àsua empresa em particular. OsSupervisores de Manutenção são pessoasque,normalmente detémgrandeconhecimento de
sua área; das máquinas onde seu pessoal trabalha; conhecimento este não só do ponto de vista
Não existe umamontagem mínimaabsolutaou um máximo que
umPMPdeverásertãoextensaoutãocurtaquantonecessário não deve serulriapassado. Cada
paraqueatarefasejaexecutadacom administrativo, como do ponto de vista técnico e de segurança.
segurançaequalidade. Com estes atributos os supervisores de manutenção são as pessoas mais indicadas para
incentivarem os executantes a fazer as descrições das diversas etapas da tarefa e a ajudar a corrigir
emelhorarasdescriçõesdas PMPatéqueo executanteesteja treinadoecapacitadoa trabalhosmais
organizados e cuidadosos. Tudo é apenas uma questão de treinamento.
I AOrganização oPlanejamento eoControle da Manutenção Capíttilo 22 - Procedimento~de Manutenção Padrão 209
As revisõesdas descrições deverãoser feitas peloexecutante, mas o Supervisordeverá sempre 22.7.1.5 - A Segurança do Trabalho.
reler o PMP que irá para digitação, seja na primeira vezem que for revista, ou seja, em qualquer Os procedimentosde segurançado trabalho, o modode trabalharpara efetuar uma tarefa segura
outra revisão posterior. e sem acidentes, os equipamentos de proteção individuais e coletivos, e outras precauções devem
Se no entender do Supervisor, alguma modificação no PMP deva ser feita, ela só será feita com ser incluídos, revistos e verificados pela equipe de Segurança do Trabalho.
a concordância do executante que redigiu o PMP. Nestafase,o respeito pelo trabalho dos outros
é que fará a prática de redigir PMP amadurecer e tonar-se um hábito.
22.7.1.6 - Ergonomia e Saúde.
Os procedimentos para proteção da saúde, para evitar doenças profissionais e para resolver
22.7.1.3 - Os engenheiros e técnicos. eventuais problemas sobre o bem estar do trabalhador deverão ser revisados por especialistas.
Os engenheirose técnicos de manutençãodetêm um conhecimento melhor de linguagem e de O Serviço Médico e de Saúde Ocupacional devem ser consultados e devem aprovar esta parte.
detalhes mais sofísticados de manutenção. São os que devem revisar o trabalho feito pelos
executantes e que foi incentivado e já verificado pelos supervisores.
Nestemomentoé que devem ser colocadose verificadosos valores corretos para ajustes e outros
22.7.2 - Seqüência de construção do PMP.
parâmetrosque devem ser seguidos na execuçãodas tarefas.São nestes instantes que podem ser Recomendam-se os seguintes passos para que se descreva uma tarefa de maneira adequada e seja
testadosos procedimentos. Valores,por exemplo,de torquepara parafusos, de tamanho mínimo possível efetuar um Procedimentos de Manutenção Padrão coerente e seguro.
de escovas de motores, de valores mínimos de isolamento elétrico ou de temperatura de
funcionamento, etc. 22.7.2.1 - Escolher o trabalho e o título
Aquié que deve ser introduzida adescrição e nomenclaturacorretados instrumentos a serem usados do Procedimento de Manutenção Padrão.
durante as tarefas e neste passo que será verificadose todasas ferramentas necessárias estão citadas. Neste passo vamos determinar qual a tarefa e qual o seu título.
OTécnico ou Engenheiro deverá fazer,junto com o executante,a seqüência da tarefa e verificar
Por exemplo; se nós desejarmosfazer um PMP para trocadas escovasde carvão dos motoresde
senadafoiesquecido, sejamferramentas, sejaminstrumentos, sejamprecauções desegurançaou
translação de umaponterolante, nósdevemoscriarumtítuloadequado àPMP:"Troca deEscovas
EPI e EPC.
de Carvão do Motor de Translação da Ponte Rolante".
Asmedidasde segurançaserão testadase aprovadasou modificadas pelostécnicosdeSegurança
A depender da empresa será necessário colocar em uma segunda linha o código do Equipamento
do Trabalho.
ou seu "TAG", para que não haja dúvida sobre qual equipamento estamos tratando.
Os quadrosde valorespara preenchimento peloexecutante deverãoser incorporados.
Muitas empresas possuem mais de um equipamento idêntico e que por vezes possuem rotinas
diversas, devidas a modificações ou devidas a equipamentos diferentes.
22.7.1.4-0 pessoal do PCM. Se houver não houver um sistema de codificação de equipamentos indique a marca do equipamento,
Opessoal doPCM,quandohouver, équemdeveráserresponsável peladigitação doPMPequem o modelo e a localização, para que não haja dúvida.
deverá providenciar para que as cópias em teste cheguema tempo e a hora aos envolvidos na Se forem vários equipamentos idênticos indique isto no início ou no local adequado.
confecção de cada PMP. Estes cópias deverão estar marcadas com um carimbo vermelho na
diagonal comos dizeres"Documento emConfecção" ou"Documento nãoAprovado" Dentroda padronizaçãosugeridapelas NormasISO-9000,quandousadosdentrode uma empresa,
existe um local próprio para a colocação deste quesito.
Ascópiasde testee de verificaçãodeverãoser entreguesdigitadasemespaço duplo e com letras
emtamanho 12pontosou lOcaracteres porpolegada, nomínimo,paraqueeventuais modificações
possam serincluídas nomeiodotextojá digitado. Afinalidade desteespaço duploé permitirque 22.7.2.2 - Iniciar a descrição pelo executante do trabalho.
sejapossível escrevercomumlápisoucanetaentreaslinhasaocompletar pequenas seqüências. Agora você deverá entregar ao executante a folha com o título da tarefa para que ele escreva a
Aodigitaremprocessadorde textos,o responsável peladigitação deverácorrigireventuaiserros seqüência, com recomendações de que descreva como ele faz a tarefa e quais ferramentas ele usa
deortografiaedeconcordância semfazeralarde. Nadevolução nãodeverá mencionarqueefetuou durante o trabalho que irá descrever. Informe que ele deverá incluir o TAG do equipamento e o
correções ortográficas a menos quesejaperguntado. Especial atenção deveráserdadaapalavras modelo, as caracteristicas e alguns dados que ajudem a identificar. Lembrá-lo de descreverquais
queodigitador nãoconhece, poispodem sertermos técnicos oupalavras especiais (apelidos) de os riscos de acidente ele sente na execução da tarefa e quais providências ele entende que sejam
peças oucomponentes. Emcasodedúvida oriente o digitador paranãomodificar e perguntar se adequadas para evitar acidentes do trabalho, prejuízos ao meio ambiente, danos ao patrimônio e
é algum termo especial. outros incidentes e acidentes evitáveis.
Valores (números) queforem digitados e passíveis decorreção devem sercolocados sempre em Estes detalhes são feitos para que se possa verificar sempre se.todos estão falando do mesmo
seulocal correto e o executante seráconvidado a verificar osnúmeros emconjunto com quem equipamento e dos mesmos riscos. Esta parte da tarefa também é um excelente treinamento para
digitou. evitar acidentes de trabalho.
Capítulo^ - Pj:QcedimenjQ^e^Manutenção Padrão 211
210 7{ OtganizaçSo OPlanejamento e o Controle da Manutenção
22.7.2.7 - Incluir figuras para melhor entendimento. Altere esteparâmetro parao quejulgaradequado. Senãosouber qual o melhor, aceite oqueestá
acima como razoável. Transforme a imagem para graduações de cinza porque assim ocuparão
Asfigurasque eventualmente foremincluídasna instruçãodeverãoser incluídasnestafase. menor espaço no arquivo.
Se, eventualmente as figuras não estiveremdisponíveis,coloque um espaço em branco e indique Sempre façacomqueaimagem sejaincluídanotexto enuncaaceite queestejavinculadaaotexto.
que ali estará uma figura. Veja o exemploa seguir Porexemplo,oprocessadorde textosdaMicrosoft, o WordforWindows, possuiasduasopções:
3 - Useum torquímetro (chavede torque) e aperteos parafusos dentroda seqüênciaindicadana vincular ou incluir. Cada uma tem sua vantagem.
figura a seguir.
Quando você copiaroPMPdeumparaoutro diretório, asfotos sóirãojuntasseestiverem incluídas
no texto. Se estiverem apenas vinculadas, o arquivo serámenor, masas fotos nãoserãolevadas
juntocomo arquivo detexto. Istopode serumavantagemcontracópias nãoautorizadas, massempre
Aqui será incluída a figura com a posição dos parafusos e a se será um problemapara saber qual a foto que pertencea qual arquivo.
qüência correta de aperto dos parafusos deste cabeçote. Imprima as fotos e as instruções, sempre quepossível, comimpressoras de no mínimo 600dpi,
pois as fotosficam maisnítidas. Istonãotemnadaa vercoma definição da imagem. Algumas
máquinasdigitaisentregam a fotocom 144DPI.Outrascom75 dpi.Aimpressãoem modernas
impressoras laser é que deve ser feita a 600 DPI.
Os modernos processadores de texto permitem a inclusão de fotos nos textos. 22.7.2.9 - A aprovar o PMP.
Existem diversos recursos quepodem serusados parainclusão defiguras numtexto,maso melhor, O PMPdeveráseraprovadapeloTécnicodeManutenção oupeloEngenheiro, quedeveráconferir
quando existemfitasde vídeoparatreinamento écapturaraimagem diretamente da fitade vídeo os valores e dados que constam do PMP.
para que a imagem possa ser reconhecidapelos que foram treinados na fita. Deverá tambémser enviada para a equipe de segurançado trabalhoque deverá verificar se aparte
Seexistirequipamento decapturadeimagem, elepoderáserusadoparacapturarimagensde fitas relativaàsegurançadotrabalhoestábemdescritaeacrescentarosdetalhesdentrodoconhecimento
de vídeo feitas pelo pessoal de manutenção ou por quem seja designado para isto. específico.
As máquinas fotográficas digitais também são poderososrecursospara a inclusão de fotos e Será aprovada pela Gerência de Garantia da Qualidade (quando existir), não importa o nome, no
gravuras no texto, o que tomará o PMP mais óbvia. tocante a seu formato,montageme layout,numeraçãodos tópicosa identificação e codificaçãodo
Caso você resolva incluir fotos nos PMP, processe a imagem para que seja incluída no arquivo documento, no caso de ISO 9000 ou outras normas que estejam sendo seguidas.
e gravadanestemesmoarquivocomumadefiniçãona ordemde 150pontospor polegada(DPI Depois de tudo correto o PMP deverá ser assinada e aprovadapelo escalão competente na empresa
ouDotsPer Inch)e como tamanhoquedeveráteraoserimpressa.Porexemplo,seno textoaimagem e divulgada para todos os executantes.
tiverumtamanhodecincoporquatrocentímetros, façacomqueo processadordeimagensindique Se houver órgão responsável pelo registrode toda a documentaçãoem sua empresa, por exemplo.
esta dimensão antes de incluir no corpo do PMP.
Gerência de Garantia da Qualidade (ISO 9000), entregue uma cópia ou original para registro e
Osprogramas de processamento.deimagemnormalmenteinformam qual a definição da imagem controle.
e qual o tamanho que ela possui.
22.7.2.10 - Divulgar o PMP.
Após aprovado o PMP deverá ser lida pelo Supervisor junto com os demais executantes e ser
assinado por todos.
2-j|"4 "[ Organização oPlanejamento eoControle da Manutenção Capítulo 22 —Procedimento-de^Manutenção Padrão | 215
Atenção:
Este cuidado tem vários objetivos: fazer com que conheçamonovo Procedimento deManutenção Risco de Incêndio ou explosão.
Padrão, servirdeum momento amais para eventual revisão, eainda, obter prova documental de
que oempregado tomou conhecimento da maneira correta e segura de executar o trabalho e Prevenção: Asferramentas devem estar completamente isentas deóleos, conforme descrito na
concordou que aquela éa melhor maneira deexecutar atarefa. parte inicial. Assuas mãos também devem estar limpas bem como assuas luvas. Se
você estiver em dúvida, lave as mãos novamente e suas ferramentas para remover
Eleparticipouda revisão eestáde acordoque éamelhor maneira, pois assinou concordando. Isto eventuaisresíduosde óleo.Oóleoemcontatocomoxigênio,àtemperatura ambiente
tem implicações jurídicas ede salvaguarda em caso de acidentes, desde que esteja bem feita e inflama instantaneamente.
descreva os trabalhos de forma segura. Poristo é que enviamos a cópia paraos técnicos em
Segurançado Trabalho. 1 - Fechea válvuladocilindroou garrafade oxigênio comas mãoscomluvasou
usando a ferramenta adequada ao tipo de cilindro.
Após aleituraeaprovação em conjunto, umacópiado Procedimentos de Manutenção Padrão irá
fazer parte do arquivo que fica na Seção de Manutenção, na mesma sala ou local onde ficam os Risco: machucar a mão ou avariar a válvula com ferramenta inadequada.
executantes. Istovisafacilidade deacesso à informação. Istopermite queaqualquer momento o 2 - Descarregue apressão dalinha, pela válvula dedreno delinha ouafrouxando
PMP possa ser relido. a porcaqueunea tubulação à garrafa oucilindro.
Em complemento oPMP será inserido no sistema informatiz^o, sehouver, para que toda avez Risco: incêndio se a tubulação estiver suja de óleo.
que atarefa for executadanovamente seja possível imprimir uma cópiadeste Procedimentos de Precaução: verifique comcuidadoantes deafrouxaraválvula elimpesehouver
Manutenção Padrão que deverá ser usada apenas naquela vez edestruído. vestígiosde óleo na válvulae tubulação.
Noexemplodatrocade escovas, após acompletaexecuçãodastarefascitadasna OrdemdeServiço, 3 - Afrouxe a porca que une a tubulação à garrafa de Oxigênio, usando uma
aodevolver ouaodarbaixa naOrdem deServiço, oSupervisor ouoexecutante deverá destruir ferramenta isenta de óleo para evitar incêndio e acidentes.
acópia do Procedimentos de Manutenção Padrão que acompanhou aOrdem de Serviço. Risco: Incêndio se a ferramenta estiver suja de óleo.
Para apróxima trocade escovas em motor idêntico ouno mesmo motor, junto com outra Ordem 4- etc.
de Serviço deverá ser emitida uma outra cópia do Procedimento de Manutenção Padrão
correspondente para o executante. Nãoé suficiente,dentrodestecritériode APT,quevocêdiga: "cuidadocom riscode incêndio",
espera-se que você descreva o risco ecomo elepoderá ocorrer, chame a atenção sobre ele, toda
Neste caso, se houver alguma alteração de valores oudemedidas de segurança, elas estarão a vez queelepuder ocorrer e que você descreva como proceder em cada etapa para suplantar e
registradasnoSistemade Manutençãoinformatizado,eanovacópiaentãoemitida, sairáatualizada, contornarorisco. Nofinal, espera-sequevocêdescrevacomofazer atarefadeumamaneira segura.
poisseráemitida juntocoma novaO.S.
Agora não existe risco de setrabalhar com um PMP errado ou desatualizado.
22.9 - Recomendações.
22.8 - A Análise Prevencionísta de Tarefas Asrecomendações sãoapenas resumos depequenas coisas que podem serfeitas edecoisas que
não devem ser feitas.
Ao descreverumatarefaonde possaexistirrisco de acidentes você deve incluiruma análise ecitar OPMP, como qualquer documento, deve serescrito e impresso deforma quepossa serlido por
quais são osriscos que existem durante a execução das tarefas. todos. Os seus clientes são os executantes das tarefas.
Citeoriscoequal amedidaprevencioitístaquepodeminimizaresteriscoouaté tomá-lo inexistente. Por isto, você pode usar apelidos nas tarefas e nome de peças.
Porexemplo, soldas elétricas em anteparas metálicas, nós deveremos chamaraatenção de quem
for soldar para verificar primeiro oque existe no outro lado daantepara para evitar incêndios e
explosões. 22.9.1 - O uso de "apelidos" para citar tarefas ou peças.
Instraçõesde ManutençãoemRedes de Oxigênio, porexemplo, devempossuiremsuaparteinicial Nem sempreumadetermin^atarefaoupeçaéconhecidapelapalavratecnicamentecorreta. Existem
uma descrição doperigo deincêndio eexplosões quando daexposição oucontato deferramentas "apelidos" que são usadosem algumasempresase locais.
sujas deóleocom o oxigênio à temperatura ambiente. Respeiteisto, mas indiqueo nomecorretotambém.
Outro exemplo: Ao descrever uma rotina, neste caso, "descrição de remoção de uma garrafa de Vocêdevecuidarque,aoescrever aspalavras nãotecnicamente corretas, elassejamincluídas no
oxigênio de uma linha pressurizada" deveremos indicar, como noanexo 1,o seguinte: PMP entre parêntesis após as palavras tecnicamente corretas.
Deste modo vocêestará usandoas palavrascorretase permitindoque elassejam assimiladas, pois
haverá associação sempre com as de uso corrente na empresa.
216 Organização o Planejamento e o Controle da Manutenção
Não permita queumPMP reconhecidamente falho sejaexecutado. Corrija antes. As tarefas repetitivas devem sempre possuir uma descrição de como devem ser feita. As tarefas
técnicas e executadas pela primeira vez ou executadas raramente só devem ser executadas após a
existência da descrição sobre como executar o trabalho adequadamente.
22.10 - Conclusão. Para isto você deverá fazer uso de Instruções de Manutenção e de Descrições de tarefas com o uso
Como pudemos ver. ouso deuma Procedimentos deManutenção Padrão deve serincentivado em de programas de computadores adequados.
qualquersistemade manutenção.
Arotinadescrita naspartes anteriores permite que sefaçaum PMP bem feito ecomaparticipação 23.1.1 - Uma figura de Programa Especialista.
de todos.
24.1 - Resumo.
Este capítulo tratasobre como montar umPrograma Mestrede Manutenção PreventivaSistemática
para sua empresa, considerando os procedimentos mais aceitos. Recomenda-se ouso do Mapa de
52 colunas nestaetapaparamontare visualizar aprogramação que será colocado no computador,
depois de balanceado doponto devista demão deobra.
24.2 - Introdução.
o programa Mestre de Manutenção Preventiva deve ser montado quando se tem disponível a
relação deequipamentos, equando jáforam levantadas as tarefas necessárias eaperiodicidade
recomendada e que normalmente podem serobtidos dos manuais e a partir daexperiência dos
profissionais que montam o programa.
Note que, o Programa de Manutenção Preventiva Sistemática, montado, apartir dos conceitos
vigentes naManutenção Centrada em Confiabilidade, émais enxutoe mais efetivo. Dele resulta
Figura 23.02 - Continuação da Figura 23.01. menor custo e menor tempo de parada.
Assim, após montado o arquivo deProcedimentos de Manutenção Padrão, o passo seguinte é
Acima está uma figura obtida, doDiagrama deBarras ouGantt, das tarefas como desejadas, que iniciar o preenchimento dos "Mapas de52Colunas" aqui apresentados em duas versões: o mapa
poderá serimpressa, paraque sevisualize aseqüênciade execuçãoe as dependências queexistem. 52CI e o mapa 52C2. Esta seqüência de programação deverá sempre ser iniciada pelos
equipamentos classe "A" do pontodevistade processo ou de operaçãoepelos equipamentos Classe
"A"dopontodevista daqualidade, ouequipamentos com Impacto Direto naProdução sejam em
qualidade seja em quantidade, ou seja: os equipamentos que possuem grande reflexo no
desempenho dosistema produtivo. Você selecionaráporqual você iráiniciaraconfecção do PMP.
Os equipamentos deverão serclassificados conforme sua importância operacional eprograma
iniciado pelos mais importantes, dentro dos critérios que você mesmo constatará naquele exercício.
Caj^tulo 24^' Preventiva
j AOrganização oPlanejamento eoControle da Manutenção 221
24.4.1 - Mapa do tipo 52C1 básico. As colunas são três conjuntos chamados de dias da semana e as semanas do ano estão colocadas
Aseguirpartedo mapado52Cloude52colunas.queserveparaprogramardiversosequipamentos nas linhas em grupo de dezoito semanas.
para diversas seções usando como base asemana do ano No mapa 5201 você colocará, para uma máquina, na semana em que a máquina irá passar pelas
rotinas de manutenção, o código da rotina ou a carga, em Hh, necessária para a rotina toda.
Neste mapa5202, você marcará o dia correto em que o equipamento entrará e terminará asrotinas
P LA HO MESTRE DE HAN 1UTENÇA
' O PRNTIV
-"MANAS DO ANO A
SCMAM»! O O » WO
13 14 15 18 17 18 18 20 21 22
de manutenção, infonnando ao usuário em que data exata isto acontecerá.
1 I ? I 3 I 4 I 5 I fl 7 B 10 11 12
2 '20 38
3 21 39
-
4 22 40
5 23 41
6 . 24. 42
-
7 25 43
8 26 '44'
Ô 27 45
-
10 28 46
11 29 47
12 30 48
-
13 31 49
14 32 50
15 33 51
•
TOTW.C6 HhCOMPROlgTPC 16 34 52
-
17 3S .
No uso deste mapavocê distribui as tarefas de manutenção que estão nos FM?que você montou, Figura 24.02 - Mapa 52C2 - básico.
usando a suamão deobra, o Hhestimado e seuemprego porsemana calendário.
Favornotarque neste mapa, por questãode espaço elegibilidadeimprimimos apenas as colunas Reforçando: omapadotipo5201 marcaasmanutenções pordata"semana"preenchidoparaaSeção
da semana 1 até a semana 25. de Manutenção se prepararparaa cargade trabalho programadana semana. O mapa5202amarra
amanutenção por data "dia"eporoficinaaseratendida,diaadia, paraqueousuáriodoequipamento
se prepare para a parada e entregue o equipamento no momento marcado e adequado.
Caj^tulo 24 - OJBrograma~Mestre-dfí Manutenção Preventiva | 223
222 AOrganização oPlanejamento eo Controle da Manutenção
p LANO M E S T R E D E M A
24.4.3- Mapa do tipo 52C3 básico. SEMANAS 8 0 A N (> SEM A
Assim chamado por ser uma pequena variação dos anteriores, usando mês e semana. Não Mâqidna 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
recomendamos ouso deste mapa, porque 6de difícil construção emuda de ano para ano. pois os 3-B.CB-01 M M M M
M M
dias da semana mudam sempre em cada mês. 34.CB-Q2 M M
3-B.C&43 M M M M
344847 M M M M
344848 M M M M
344849 M M M M
3448^0 M M M M
3448-11 M M M M
3448-12 M M M M
P LANO ME S T R E D E M A
SEMANAS D O A N 0 S E M A
Máquina 1 2 3 4 6 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Figura 24.03 - Uso do mapa de 52 colunas com marcação do mês eda semana. 344841 ,24 ,24 .24 24
3^842 24 24 24 24
344843 24 24 24 24
Vamos agoraver comose preenche o mapa. 24; 24 24
344844 24
344845 24 24 24 24
3^84847 JI4 24 24 24
344848 •24- 24 24 24
24.4.4.1 - Opção 1- Mapa 52C1 comcódigosde periodicidade. 344849 •'24: 24; 24 •.24:
Ouso deste documento está mostrado aseguir, onde avariável usada foi apenas rotinas mensais, 344840 24: 24 24 24
pois neste exemplo em especial oequipamento possui apenas rotinas mensais. 344841 24 24 24 24
344842 24 24 24 24:
' •• -
i- Verificar eanotar tensões edesbalanceamento entre fases do motor do ventilador edo 14:.TR4)2 A
Tempo estimado de execução: oito horas com dois profissionais. (16 Hh). 1-C-TR04 A
1.C.TRJJ5 A
1X.TR-07 S
oTAG do equipamento enacolunadasemanaem que você acertou com os usuários que arotina 1.C.TR4» S
Máquina 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 19 20 21 22 23 24 25 26 :
24.5.3.1' Alocação das Anuais. l-CTRAI A T
Veja como fica omapa 52C1 só com as anuais. 1-C.TR02 A T
1-C-TR03 A T
18 19 20 21 22 23 24 25 26
8 9 1D 11 12 13 14 15 16 17 5
1 2 3 4 S 6 7
1.C.TR4)4 T A
1£.TR«t A
1.C.TR4)5 T A
IX-TR^OZ A
l^iUTROS T A
A
IX-TRXa
1.C-TR4)7 5 T
A
1.C.TR«4
1-C-TR4J3 S T
A
I.C.TRDS
1.C.1R419 T S
A
ix-mos
IX-TR-IO T S
TOTAL
1X-TROT
IX-TR-OS
Figura 24.08 - Mapa 52CI com anuais, semestrais e trimestrais.
10TR.1D
TOTAL
24.5.3.4 - Adicionando as mensais.
Figura24.06 - Mapa 52C1 sócom anuais. A seguiro mapa com todo o programa até as rotinas mensais, onde nestas máquinas existem apenas
rotinas até mensais. Não existem as rotinas semanais e nem as quinzenais.
I^TTUD M
Evidentemente omapa acima, deverá ser refeito com acarga necessária da força de trabalho em
Hh e,caso exista desbalanceamento grande de mão de obra, aprogramação será refeita até que a o.orànd- ' «.Ouuáouibrf lA-AnuI ""-Ooioi [Õ'Éinó» -jãúiliSr'.-.-"
solicitação de mão de obra seja amais regular eestável possível, sem picos indesejáveis esem 'i.MmMí .i-iautiat,. i.swiitii pfSt-TT" • •
períodos de faltade trabalho.
l«cca 4ePii)iH)Jiiii<ifi
24.5.4.1 - Um outro plano como feito. 24.5.5 - Um outro plano com apenas mensais e bimestrais.
Abaixoestá um plano de manutenção preventivasistemática,base datacalendário, como feito pelo A seguir um outro plano, onde aparecem apenas as mensaise bimestrais.
pessoal do PCM daempresae como ficou quando digitado na telade programaçãodo computador
usandoum soft especialista em PCM.
SEMANAS
TTDidade Rfírlieracie 1
n DBidade Rcfrlgerecde 2
unidade RemcfracAo 3
Unidade Rrírlfcrafio 4
Figura 24.10 - Programa com todas as rotinas pronto para serdigitado. Figura 24.12 - Outro programa pronto para ser digitado no computador.
Capítulo 24 - O Programa M££trs.de..-Manutenção Preventiva
23Õ I ^Organização oPlanejamento eoControle da Manutenção
1OS ' [MdMA (Ic Plrínejanicnlo • l)uírb|
24.5.6 - Alternativa para montagem destas Bimestrais.
Logicamente as bimestrais não precisam ser programadas na ordem marcada. Elas podem ser Ano120031».!
alternadas cora asmensais edevem atender ànecessidade dafabricação. 4alaala{28
Usualmenteaprogramaçãodeveserefetuadaemconjuntoepodeserfeilademodoaalenderaambos iO |D :D :D |D
BALOO! .BAUM>FCSAGEMeuGGy(>A^.Ü^ ]
DAUÓS -BALANÇA SÃMlMSCVsr^
os parceiros: amanutenção eaoperação ou produção. BALDfn.BALAMCAC.TROMTAEDAZU. ~ 11 '
s<vari. BOhLBATnANsrEnENOA suiRny.5iJP j
Abaixo estáumexemplo dealteração a pedido daOperação. SAXieO . BOMBA TFUNSFERClIClADeSOOarR-; J
BAXI06.BOMBA OE&ULFO>4ICO_NCIZCOLJP.X„
BOMtnr-ráMBAOAÚLUN _ Is",
BOMOS1 -BOMBA DE ALrAPn^SAailjnMMJS_,'
OUMOM.OOMDAÕCOCSCAnSADC
BOMIJ77.BOMBftOAI)UAÍCONj ÍHCÈl^L. IDJ
VEN006 ^MllUlílOa PpAIRLjri ' "Ts •
vé'ÍíiÓM .MÉNÍL»DOnOQK£TÕ«MO POnHO |_i
VCHOn.v/ENIBADOn DDni-TnOOOGtJGGr^
Unidade ReTrteeraçio 4
Figura 24.13 • Omesmo programa acima alterado Figura 24.14 —Tela de verificação ou agenda. - Cortesia Astrein
a pedido epronto paraserdigitado no computador.
Algunsprogramasdecomputadorpossuemumatelaque permitequesevejaoqueestáprogramado
num período ouemoutro, porequipamento.
No caso aseguir atela foi escolhida para aparecer omês eodia que foi programada atarefa. ZMtaoi
1779 âAA Mme M/HAonr TvcMtev a
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IPvK.fMMiáB)
232
-TàrOrganização oPlanejamento eoControle da Manutenção
Caso o seu "soft" não seja o adequado você possuí alternativas, seomodo dele trabalhar não é Veja por exemplo, seédesejadauma manutenção nasemana05(cinco) eapróxima manutenção
o desejado, oumelhor, o necessário para a suaunidade: desejada nasemana, digamos, 07(sete) isto épossível emalguns destes tipos deprogramas, bem
comoqualquer outracombinação deperiodicidade quesedeseje.
A- ouvocê aceitao"soft"eseadaptaaelecomas limitaçõeseeventuais vantagensque eletenha,
B- ouvocê muda de"soft" a adquire uma licença parausar um "soft" que lheatenda.
25.3.3 - Periodicidade com uso de qualquer
C — ou você efetua tudo em controle manual.
variável calendário.
Alguns dos programas mais modemos possuem recurso paraque amanutenção seja programada
25.3 - Alternativas de Periodicidade. em base dia do mês, da semana, mês, ano, ou qualquer outra maneira sistemática.
Deve sersalientado, que aoprogramar, aspessoas tendem afazer umamontagemdo tipo simétrica Neste tipo de"soft" você podeprogramaraparada paramanutenção, porexemplo, noterceiro dia
e bonitinhacomo veremos no próximocapítulo. dec^iamêseoprogramaaceitaeemitiráaO.S.nadataacertadadecomumacordocomaOperação
Narealidade existem várias alternativas parafazer umaprogramação básica, antes decolocar os ouProdução, pois aoprogramadorsobraacertaromelhorperíodo com aOperaçãoecolocaradata
dados no computador. noprograma existente nocomputador, queaochegaràocasião adequada imprimirá aO.S. esuas
rotinas.
Adepender do "soft" que você usar, você poderá optar, ou deverá optar por uma delas.
Ver figuraa seguir,ondeusou-se"dia" para programação mêsa mês.
25.3.1 - Periodicidade anual de manutenção
com 48 semanas.
Alguns programas de computador só são aptos aprogramar em múltiplos de variáveis. Assim a r AT
programação, por exemplo, base semana, só poderá ser feita em espaços múltiplos inteiros. 11 17.1» 4:ig<ltil74l gãnsti eiiaaaattaa SISISr
D P P DP O D ÍDIDJOJO
Deste modo, sevocê desejar progranfar mensais com espaço acada quatro semanas, você será
obrigado ausar treze mensais no ano, pois 52 semanas dividido por 4semanas resulta 13. B»UMCo stíMvai
ãiiüu^ K^TTOM "TAÕTÃãÜL
BÍn^TRMt5|PIE!mSU>RRV<SUD IP
Todas as demaisperiodicidades programadasserãoconseqüênciasdesteparâmetrobásico, ouseja, bmciIb BCÜaA TRAMSrERÉHCM PÉWÕÃ
quatro semanas eao ano em 12meses. Oresultado éque oano calendário, que tem de 52 semanas,
nãocoincidirácomo anode manutenção e a cadaanoas manutenções ocorrerãoquatrosemanas
antes do período esperado.
Deste modo, como jádissemos, oano calendário terá 13 meses, pois 52/4 = 13, oque fará com
que este tipo de "soft"não possaserusado emlocaisonde aempresatenhacomofilosofia trabalhar Sawo
onze meses e parar um mês para férias coletivas e estaremos fazendo manutenção acima da
necessária, devido ao uso de um "soft" inadequado.
Figura 25.01 - Tela de computadorcomprogramação dia/mês.
Cortesia Astrein
25.3.2 - Periodicidade anual de manutenção
com 52 semanas.
25.3.4 - Periodicidade com uso de Horas de
Alguns programasexistentespennitemque vocêmarque aprogramação,base semana, emqualquer
semana quevocêdeseje, podendo sermanutenção periódica ounão. Funcionamento.
Istodáaoprogramadormuitorecursoparafazer amanutençãoocorrernomomento mais adequando Alguns "softs" aceitam que você controle as periodicidade por hora de funcionamento do
para ainstalação epara manutenção. Neste casodeve serfeita uma boanegociação para aparada equipamento, desde que o "soft" seja informado de quanto tempo a máquina operou.
quedeverá serlembrada e respeitada portodos. Neste caso, o "soft" projeta a data mais provável, considerando a média de uso e os valores
informados. Muito útil onde é necessário controlerígido de manutenção,em equipamentosque
devem ter a manutenção rigorosamente controladas.
Capítulo 25 - Modos de Preventiva
2^ j AOrganização oPlanejamento eoControle da Manutenção 237
§ g g § § S § § 24 24 24
34-C842 24
^VISA0100 HORAS.
3.B.CB-03 24 24 24 24
DE 600 HORAS 24 24
344B4)4 24
3^04)5 24 24 24 24
3.B.CB4)8 24 24 24
3«^B4)7 24 24 24 24
3-8XB4I8 24 24 24 24
3««B4)9 24 24 24 24
3.&>CB>10 24 24 24 24
—•ST-» afi|»l2slls|gl18IT6llSI2SnS|2S|35|26M5t2S|15t128lt6|26|1J
3-B-CB.11 24 24 24
24 24 24 24
1-c-mio y T y y s
TOTAL
'
Figura 25.06- Mapa52C1 preenchido para programação sem hierarquia. Figura 25.07 - Mapa 52CI Preenchidopara empresacomtrabalhos o ano inteiro
6 6 10
USP-SJC-ISAnTJB 20
UDWMD4n241tOei 100 l 15 40 15 15 10
í 20 6 6
USP-SJC-164IRr>10
UDMN04«4>Ra(» 100 % 15 40 15
6 6 10
U8P-SJC-15-URT-11 5 20
U0MUD4O24>Ra03 100 B 15 40 15
1 USP-SJC-15-URr-12 5 20 6 6 10
U0l«M(Mm-l>RO44 100 15 40 15 16
8 20 6 6 •
v USP<&iC-1S4ÍRT.13 S
UDI4MD4l».r>RO«S 100 15 40 15
E 20 6 6
C USP-SJC-154JRr-14 6
UDI.8M04l».i>RO46 100 15 40 15
20 6 6
U8P-SJC-16-URr-15 6
Figura 25.08- Mapa 52C1preenchido para unidadecomférias coletivas Figura 25.09 - Mapa 52C1 preenchido para empresa
com período conhecido debaixa venda.
Recomenda-se queacontrataçãodosterceirossejafeitacomcercadeduassemanasantesdo início
dasférias coletivas parafamiliarização e treinamento adicional naempresa. / No caso acima, éesperado períododebaixaprodução nas semanas01 até 08 do ano, apenas como
Umaprogramaçãocuidadosada paradadeveser feita com antecedência,e recomendamoso uso exemplo. Poderia serqualquer outro período.
de programasespecialistasem paradas,como existemdiversos no mercado. Um esquema ágil deve ser montado, pois. se operíodo de baixa venda não coincidir na mesma
Curiosamente, sei de umaempresaquecessavaasatividades para as férias coletivas, liberando época, no próximoperíodoumaequipe de PCM ágil deve trabalharem conjunto com oPCP, que
todos osempregados einclusiveopessoal damanutenção. Ou seja,aunidade fechava mesmo para aonotar a baixa devendas deve preparar a parada, que quando confirmada teráa manutenção
fériascoletivas,incluindoa manutenção. programadaeexecutada.
Muito pouco usual. Aterceirizaçãoaqui podesernecessáriaousupérflua. Dependedaestimativadeduração doperíodo
de baixa produção.
25.6.3 - Unidade industrial com sazonaiidade. As usinas de açúcarede moagem de canatêmsazonaiidadeconhecidaede duração mais ou menos
determinada, onde a duração daparada é operíodo deentre safra.
Algumas unidades industriais possuem períodos dealtaprodução eperíodosdebaixaprodução.
Neste caso deve sermontado umprograma apartir dapremissa dequeausina deverá fazer todas
Neste caso é desejável queasgrandes manutenções sejam programadas nosperíodos de baixa as grandes paradas para manutenção no período de entre safra.
produção.
26.1 - Resumo
Nesta parte trataremos sobre maneiras deavaliarodesempenho damanutenção nocumprimento
de suas tarefas e de suas metas.
Cobrar desempenho sobre pontos deavaliação desconhecidos pelos empregados não é correto. 26.4.1 - O Planejamento e Controle Manual.
Eles devem conhecer suas tarefas e saber como serão avaliados paraquetenham uma chance de
fazercorreto e obter uma avaliaçãocorreta. o Planejamento e Controle de Manutenção Manual é aquele em que todas as atividades de
manutenção são planejadas, controladas e analisadas atravésde formulários e mapas de controle,
Istojá foi abordado naparte onde tratamos sobre oManual deOrganizaçãodaManutenção, onde preenchidos manualmente,guardadosem pastas e em gavetasde armários.Deve ser criado um
repetimos a parte dos "Comentários" lá existentes: processo organizadode arquivo e ordenaçãodedocumentos(porsemana,porequipamento,por
"Estedocumento, comoaquitratado, serveparainformarãopessoaldemanutenção comodevem sistema, etc.), afim de possibilitar aobtenção de dadosde formamais rápida possível e evitar perda
estarorganizados, quaissãoosprocedimentos aserem seguidos e,sobretudo, como aspessoas de informação.
e as Divisões ou Seções serão avaliadas.
Para queistoseja efetivo espera-se quetodos oscolaboradores sejam informados do conteúdo 26.4.2 - O Planejamento e Controle Semi Informatizado.
do Manual e treinados."
o Planejamento e Controle de Manutenção Semi Informatizado é aquele em que as manutenções
Assim posto, vamos recordar alguns conceitos. preventivas são controladas com auxílio decomputador,enquantoas manutençõescorretivas são
controladas a analisadas através de formulários e mapas preenchidos manualmente. Devem ser
26.3 - Recordando conceitos. considerados dentro deste critério os cálculos auxiliares de manutenções corretivas feitos pelo
computador, como os índices de manutenção, de performancede equipamentos com os dados
Vamos agora reveralguns conceitosesignificadodepalavras, para que tenhamos um significado levantados manualmente.
comum e as usemos dentro do mesmo significado.
Estive numa empresa, que antes da implantação do sistema informatizado, usava cerca de dez
pessoas apenas para apurar quatro indicadores a cada mês. Estas pessoas passavam o mês todo
preeqchendo as planilhas de papel que eram acumuladas em planilhas semanais. As planilhas
semanais eram acumuladas na planilha mensal,daqual,finalmente,eram extraídos os indicadores
mensais.
Qualquer pesquisa sobre indicadores diferente do usual, demandava um trabalho imenso para
apurar tudo de modo diferente. O
informatizado.
z
o controle semi informatizado usa o computadorpara algumas tarefas e outras são feitas na mão.
Curiosamente existem empresas que fazemo
a emissão de todas as O.S. por computador, são
encerrada no computador e a empresa prefere apurar indicadores sobre o que foi programado e
cumprido em uma planilha eletrônica, como a que está abaixo, onde o "R" quer dizer realizado.
z
tE3[Gl[iaiIí3tI3EQn3E!3[Knn3EE]BC3B
Casovocêuseestemétodo, você estaráusando tecnologia da metade do século passado. — — — — —
Ouso decontrolemaTmal dificultaaapuraçãodeindicadoreseseus cálculos, pois osdados deverão Figura 26.02 - Planilha 52C4modificada
ser coloc^os em planilhase formulários de papel.
Capítulo 26 da Manutenção
A Organização o Planejamento e o Controle da Manutenção
do ocoirèro*» no poiiodo
Ao entrar com osdados. O.S. por O.S., dos gastos de mão de obra em Hh e com o código do Tat«i do
executanle, ocomputador imediatamente coloca aquantidade de mão de obra gastanesta O.S. em p^Doponibédadtf doo EouMMntos do Pofíodo
requisitar usamos o número daO.S. e oTAG do equipamento ao qual ela está vinculada.
I Ccraídtt«nopatodo: 01/t2/2D07 a 31/12/20(77
Como no banco de dados do almoxarifado está disponível o valor de cada item e também a
quantidade, a partir das quantidades gastas é possível saber consumos médios e pontos de
reposição, rotatividade de peças no almoxarifado erotatividade do valor do almoxarifado no ano.
Lógico que espera-se que itens de difícil reposição tenham quantidades maiores eitens de fácil
obtençãoemquantidadesmínimas. K , -arr—'•
26.7.3 - Gerenciamento Financeiro. Figura 26.03 - Indicadores Gerencia de Máquinas pelo Computador. Cortesia Semapi.
o valordamão de obra gasta nesta O.S. éimediatamente encontrado pois asinformações salariais
já estão disponíveis e o"soft" sabe onde buscar para valorar a mão deobra nesta O.S.
Capítulo 26 -~0~€oiTtroÍe-di7-Besempenho da Manutenção
252 j ^ Organização oPlanejamento eoControle da Manutenção
Não esqueça deque, aoadquirir o"soft", você deve verificar sea fórmula que ele, o"soft", us; .
parao cálculo é a fórmula quevocê aprovou emseuManual deOrganização da Manutenção i...
parte Avaliação de Desempenho.
Sempre é possível obtera fórmula desejada ou verificar se a que foi proposta no "soft" é
adequada.