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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

LILIAN GONÇALVES GAROFALO

A METAMORFOSE E O PROCESSO: UMA ANÁLISE HISTÓRICO-SOCIAL

Prof. Dr. Elias Thomé Saliba


SÃO PAULO
2021
Introdução

As obras de Franz Kafka são definidas através da palavra kafkaesco. O escritor austríaco
nascido em 1883 foi responsável pela construção de uma nova forma literária, tão única que
levou à criação da palavra ‘kafkaesco’, usada para se referir a obras que tentassem aludir ao
mesmo estilo do autor. Entretanto, apesar de sua influência no gênero literário, o autor morreu
em 1924 sem reconhecimento por seu talento, já que a maioria de suas obras foram publicadas
postumamente, como foi o caso de O processo, impresso em 1925.1 O fato acaba sendo irônico
quando se pensa que as obras do autor tratavam exatamente do existir enquanto homem
moderno e da noção de uma vida ausente de sentido, medos enfrentados e discutidos pelos
pesquisadores modernistas contemporâneos ao escritor. Nesse sentido, o presente trabalho
busca tratar desse horizonte histórico irracional, e como ele pode ser observado nas obras de
Kafka, em especial, O processo e A metamorfose.

Desenvolvimento do tema

Mas a “Humanidade” não tem nenhum objetivo, nenhuma ideia, nenhum


plano, como não os têm as espécies das borboletas ou das orquídeas. “A
Humanidade” é um conceito zoológico ou uma palavra vazia.2

Para tratar das obras de Franz Kafka, é primeiro preciso entender o contexto histórico e
social no qual o autor viveu e utilizou como inspiração literária. Filho de um comerciante judeu
de classe média, Kafka teve uma educação completa, se formando em direito pela Universidade
de Charles Ferdinando em 1906.3 Nesse sentido, devido sua jornada acadêmica, o autor estaria
inserido no clima cultural europeu de antes da Primeira Guerra Mundial, marcado pelo
movimento modernista. O modernismo surgiu em países europeus capitalistas no final do
século XIX, mantendo-se até meados do século XX. Enquanto o modernismo pode ser
classificado como uma tendência artístico-cultural, a modernidade se apresentava como um
modo de vida social. Sendo assim, a modernidade era caracterizada pelas mudanças sofridas
pela sociedade, sejam elas trabalhistas ou demográficas, com uma maior concentração de
pessoas nas cidades. Assim, associado a está mudança existe uma noção de instabilidade e crise,
uma vez que a transformação no modernismo precisa acontecer em um ritmo constante, sempre

1
Franz Kafka - Works | Britannica. In: Encyclopædia Britannica. [s.l.: s.n.], 2021. Disponível em:
<https://www.britannica.com/biography/Franz-Kafka/Works>. Acesso em: 10 Dec. 2021.
2
Spengler,O. A decadência do Ocidente, excertos selecionados. P. 39
3
A Short Biography of Franz Kafka. Kafka-online.info. Disponível em: <https://www.kafka-online.info/franz-
kafka-biography.htm>. Acesso em: 10 Dec. 2021.
2
levando em consideração o consumo capitalista, sendo que o homem moderno existia em uma
‘luta’ para manter a relevância enquanto trabalhador.4

É neste ambiente caótico, de constante demanda, que Kafka adentra a força trabalho.
Em seus primeiros anos como trabalhador o autor foi exposto ao mundo trabalhista moderno,
com longas horas, sem ser pago por trabalhos extras, gigantescos formulários e complexos
sistemas burocráticos.5 Envolto neste cenário trabalhista e na mentalidade modernista, Kafka
começou em 1912 a produção de sua obra A metamorfose, sendo que em 1914, após o início da
Primeira Guerra Mundial, o autor escreve O processo.6 Antes de começar a análise das obras e
a influência histórica que pode ser observada nelas, é preciso entender sobre o que elas tratam.
O protagonista de A metamorfose, Gregor Samsa, é um caixeiro viajante que trabalha sob
péssimas condições para sustentar sua família, até o dia em que acorda atrasado para o trabalho
e percebe que se transformou em um inseto. Esta descoberta o leva a um isolamento por parte
de sua família, sendo confinado a seu quarto e sofrendo algumas instâncias de abuso físico por
seu pai, até o momento em que Gregor morre e a família se muda, feliz por poderem sair da
casa e possuírem um meio de se sustentar após buscarem empregos.

O livro O processo começa com o personagem principal, Josef K., acordando na manhã
de seu aniversário de 30 anos e sendo preso por um crime que ele não cometeu, sendo que em
nenhum momento outros personagens mencionam para ele qual seria este crime. Levado a
julgamento o processo continua sem grandes progressos positivos por um ano, até que em seu
aniversário de 31 anos Josef K. é assassinado.

O contexto no qual Kafka escreveu suas obras não era apenas caracterizado pelos
pesquisadores modernistas, mas com o início da Primeira Guerra Mundial, nota-se uma
mudança acadêmica, com ênfase em trabalhos voltados ao pessimismo cultural, com as
primeiras décadas do século XX sendo marcadas pela filosofia da vida e críticas à civilização.
Entre os grandes pensadores dessa corrente, cabe aqui mencionar o trabalho de Oswald
Spengler, historiador alemão cuja obra foi fortemente influenciada por Friedrich Nietzsche e

4
LÚCIA, Maria. Modernidade e Modernismo. ResearchGate. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/338816352_Modernidade_e_Modernismo>. Acesso em:
11 Dec. 2021.
5
A Short Biography of Franz Kafka. Kafka-online.info. Disponível em: <https://www.kafka-online.info/franz-
kafka-biography.htm>. Acesso em: 10 Dec. 2021.
6
Modesto Carone - Lição de Kafka. Docero.com.br. Disponível em: <https://docero.com.br/doc/n58e0>. Acesso
em: 11 Dec. 2021.
3
Johann Wolfgang von Goethe.7 Em sua obra A Decadência do Ocidente, escrita antes da
Primeira Guerra, porém publicada em 1918, Spengler defende o fim da civilização ocidental,
classificando a história mundial como invariável e infeliz. Para tal, o historiador usa como
exemplo a queda de culturas antigas, como a egípcia, a qual chegou ao seu ápice antes de decair,
e, ao transpor esta realidade para a civilização ocidental, seria possível observar que ela estaria
completando seu ciclo tendo passado de seu ápice, dirigindo-se então para aniquilação.8

A obra de Spengler possuía um tom extremamente trágico e imutável, características


similares àquelas vistas nos trabalhos de seus influenciadores, Nietzsche e Goethe. Nesse
sentido, seu trabalho foi bem recebido, não apenas pelo público alemão que sofria com as perdas
ocasionadas devido a Primeira Guerra Mundial, mas também pela Europa como todo, que ainda
se encontrava imersa nos temores de possíveis conflitos futuros, e começava a questionar o
modelo de progresso contínuo pregado pelos modernistas.9 As angústias do homem moderno
agora se misturavam a estas questões existencialistas propostas por Spengler, e é neste contexto
que Kafka se encontrava, enclausurado por este novo horizonte histórico irracional. Assim, após
este breve contexto histórico-social, cabe aqui analisar as obras de Kafka e como elas se inserem
e se relacionam a este cenário, começando por A metamorfose.

A relação que existe entre a obra e a modernidade pode ser identificada na frase que
abre o conto. O uso do termo em português “inseto monstruoso”, que se refere ao personagem
principal, Gregor Samsa, não engloba todos os sentidos que podem ser identificados quando
usa-se a expressão em alemão “ungeheueres Ungeziefer”. Quando se analisam as duas palavras
alemãs separadamente, nota-se que sua etimologia provê uma pista da situação do protagonista
enquanto provedor financeiro da família. O adjetivo ungeheueres pode ser empregado no
sentido de algo não ser mais familiar, ou se encontrar fora da família, enquanto isso, o
substantivo Ungeziefer tem origem pagã, e se refere a um animal que não é bom o suficiente
para ser sacrificado. Ao usar essa expressão, Kafka demonstra que a verdadeira metamorfose
do conto não se baseia na transformação de Gregor em um inseto, mas sim na sua passagem de
provedor para ‘parasita’, de um filho bom e responsável pelo núcleo familiar para um ser

7
MENNA, Augusto; GOMES, Barreto. Decadência e História em Oswald Spengler. [s.l.: s.n., s.d.]. Disponível
em:<http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300848123_ARQUIVO_Artigo_ANPUH_2011_3.pdf>
. Acesso em: 12 Dec. 2021.
8
Spengler,O. A decadência do Ocidente, excertos selecionados.
9
“O mundo em ruínas”: notas sobre a decadência do Ocidente e a questão da morfologia histórica em Johan
Huizinga e Oswald Spengler (1910-1940) Naiara dos Santos Damas Ribeiro. [s.l.: s.n., s.d.]. Disponível em:
<http://www.encontro2010.rj.anpuh.org/resources/anais/8/1276563232_ARQUIVO_TextocompletoANPUHRJ.
pdf>. Acesso em: 12 Dec. 2021.
4
estranho que não mais se encaixa entre eles.10 Nesse sentido, cabem aqui duas questões: em que
sentido Gregor se torna um parasita, e como isto é relacionado às angústias modernistas sofridas
por Kafka?

Para responder tais perguntas, é primeiro necessário entender que Gregor, assim como
o próprio Kafka, encontrava-se em um ambiente trabalhista no qual era explorado pelo sistema
capitalista e pela mentalidade modernista de progresso constante, e, é com esta exploração que
ocorre uma desumanização, representada na obra pela metamorfose do personagem em um
inseto. É frente a esta realidade que Kafka cria seu personagem, e nesse sentido, nota-se uma
semelhança entre autor e sua criação, uma vez que ambos são homens modernos inseridos neste
universo burocrático e capitalista, e é exatamente devido a este cenário que a pergunta acima
pode ser respondida. O evento que transforma Gregor em um inseto também o impede de
trabalhar, então, apesar do trabalho desumanizante o rebaixar a um inseto, aos olhos
modernistas, é sua incapacidade de trabalhar e produzir que o leva a não ser considerado
humano, e sim apenas um parasita para sua família.11

“partindo da pressuposição de que o trabalho é a base sobre a qual se


sedimenta o próprio universo da realização da atividade do homem; o trabalho
é extensão objetiva de uma existência subjetiva...”.Por esta razão, ao perder
sua capacidade para o trabalho, Gregor perde também o conjunto de sua vida
humana e, por conseqüência, desprovido daquilo que lhe dá humanidade e
vida.12

Quando se analisa a situação exposta acima pela lente do grotesco modernista,


representado em Kafka pela impossibilidade de existir em um mundo irracional, nota-se que
existe uma correlação entre a aparência do personagem e seu estado mental. A infelicidade de
Gregor em seu trabalho entra em conflito com o mundo exterior, em especial sua família e as
expectativas impostas por eles. Mesmo trabalhando ao ponto de afetar sua vida social e sua
saúde, os esforços do personagem não parecem ser suficientes e assim, entra em conflito com
a família, fator que apenas se exacerba com sua transformação. O confinamento de Gregor ao
seu quarto serve como uma metáfora a tendência ao isolamento vista com a modernidade, uma
vez que a mudança constante leva a perda de habilidades sociais como a comunicação. Pode-se
ver na obra que, tanto a inabilidade de Gregor se comunicar com outros, quanto seu
confinamento, causam uma introspecção no personagem que o leva a perceber que sua vida não

10
Modesto Carone - Lição de Kafka. Docero.com.br. Disponível em: <https://docero.com.br/doc/n58e0>.
Acesso em: 11 Dec. 2021.
11
WEY, B.; FERRAZ, I. A LITERATURA KAFKIANA E A PERCEPÇÃO DO MUNDO MODERNO. Tempo
da Ciência, [S. l.], v. 19, n. 38, p. 159–174, 2000. Disponível em: https://e-
revista.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/9694. Acesso em: 13 dez. 2021.
12
Ibidem, p. 163.
5
teve sentido ou utilidade, já que continua preso na mentalidade modernista, e assim, no final do
conto, a única saída do personagem é a morte.13

A obra O processo, apesar de ser escrita em 1914 foi publicada postumamente, com
uma história inacabada, sendo cortada de forma abrupta com a morte de Josef K., personagem
principal. Pelo fato de o livro ter sido publicado sem ser completado, e por ter sido editado por
um dos amigos de Kafka, existem muitos debates sobre a ordem dos capítulos e sobre as
possíveis formas de se interpretar a narrativa. Entretanto, neste trabalho focaremos em analisar
a obra com base no supracitado contexto histórico-social que permeava a vida de Kafka, nesse
sentido, um dos pontos que mais chama a atenção logo no início da leitura do livro é a repetição
da temática referente a burocracia, a qual rege o extenso e estranho processo judiciário existente
na obra.14 Frente às diversas possíveis interpretações do livro, é importante ressaltar aqui a
forma literária empregada, a qual alguns discutem que seria uma forma própria kafkiana de
realismo, nota-se especialmente em O processo, que o autor busca expor e criticar o universo
burocrático ao escrever sobre ele de maneira real, utilizando de metáforas para exacerbar certos
elementos problemáticos.15

Dentre estes elementos problemáticos, pode-se notar uma crítica aos funcionários
públicos, que passaram pelo processo de alienação, característico da modernidade e do
capitalismo, onde cada trabalhador sabe apenas sua função, sem nunca ter uma visão do todo.
Esta realidade é bem representada na cena em que os guardas vão deter Josef K., mas não sabem
informa-lo do motivo, uma vez que o trabalho deles não requisitava esse tipo de conhecimento.
Nesse sentido, Kafka buscava através de seu ‘realismo’, trazer à luz e criticar a máquina
judiciária que se movia como uma esteira de produção fordista, mantendo o homem moderno
em sua condição de alienado. Nesta obra, Kafka buscou demonstrar que o excesso burocrático
e o distanciamento dos trabalhadores pela alienação são fardos carregados pelo homem
moderno, e novamente aqui pode-se notar uma junção entre ficção e realidade quando leva-se

13
MORAES, Viviane Dantas. A representação do grotesco modernista em A metamorfose, de Franz Kafka, e no
romance Chove nos campos de cachoeira, de Dalcídio Jurandir. Estação Literária, v. 6, n. 0, p. 62–69, 2021.
Disponível em: <https://www.uel.br/revistas/uel/index.php/estacaoliteraria/article/view/25520>. Acesso em:
10 Dec. 2021.
14
Modesto Carone - Lição de Kafka. Docero.com.br. Disponível em: <https://docero.com.br/doc/n58e0>.
Acesso em: 11 Dec. 2021.
15
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/LETR-B7DN9N/1/viviane_bitencourt_disserta__o.pdf
6
em consideração a posição do autor como homem moderno, formado em direito. Por fim, seria
possível observar que16

“à medida que o processo (história) tramita, Joseph (racionalismo moderno) tem sua existência
derribada.” (BOHRZ, 2017, p. 148)

Conclusão

Com base no que foi exposto, entende-se que Kafka produziu através de suas obras uma
representação da vida do homem moderno. Entretanto, o autor se torna especial exatamente
pela forma em que produz essa representação: ele não busca tratar de eventos fantásticos, mas
sim usa de elementos fantasiosos para expor realidades extremamente cotidianas, que afetam
aqueles que vivem sob o regime moderno. Usando de suas próprias experiências como uma
forma de inspiração, as produções de Kafka tocam milhares de leitores que já sofreram, de uma
forma ou outra, com o kafkaesco. Seja ao criticar os extensos processos burocráticos que regem
a sociedade moderna, ou ao tratar do existencialismo de um homem, o autor buscou metáforas
dignas que servissem para ampliar a narrativa e exaltar os pontos de interesse, nesse sentido, o
leitor pode se identificar o grotesco e surreal, afinal, o sentimento de estar perdido em um
mundo controlado por regras invisíveis que não são explicadas a todos, e a noção de se sentir
inferior quando encontra-se preso em um cotidiano opressor são experiências tidas por muitas
pessoas ao redor do mundo. Ao ler as obras de Kafka, não apenas é possível notar como o autor
captura de maneira única o fardo da modernidade, como também traz uma espécie de consolo
ao saber que os problemas vivenciados por uma pessoa não são únicos a ela. Assim, enquanto
os livros de Franz Kafka são enraizados no pessimismo e no niilismo, ao lê-los é possível ter
um senso de comunidade com outras almas perdidas pelo mundo.

16
BOHRZ, Clara Rossatto. As alternativas perante à justiça do absurdo: um diálogo com Kafka e
Shakespeare. Anais do CIDIL, v. 1, n. 0, p. 144–160, 2017. Disponível em:
<http://rdl.org.br/seer/index.php/anacidil/article/view/240/pdf>. Acesso em: 13 Dec. 2021.
7
Bibliografia

Spengler,O. A decadência do Ocidente, excertos selecionados.

MORAES, Viviane Dantas. A representação do grotesco modernista em A metamorfose, de


Franz Kafka, e no romance Chove nos campos de cachoeira, de Dalcídio Jurandir. Estação
Literária, v. 6, n. 0, p. 62–69, 2021. Disponível em:
<https://www.uel.br/revistas/uel/index.php/estacaoliteraria/article/view/25520>. Acesso em:
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ANTÔNIO DONIZETI PIRES. Um processo: breves reflexões sobre Kafka e o romance


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MENNA, Augusto; GOMES, Barreto. Decadência e História em Oswald Spengler. [s.l.:


s.n., s.d.]. Disponível em:
<http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300848123_ARQUIVO_Artigo_ANPU
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“O mundo em ruínas”: notas sobre a decadência do Ocidente e a questão da morfologia


histórica em Johan Huizinga e Oswald Spengler (1910-1940) Naiara dos Santos Damas
Ribeiro. [s.l.: s.n., s.d.]. Disponível em:
<http://www.encontro2010.rj.anpuh.org/resources/anais/8/1276563232_ARQUIVO_Textoco
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WEY, B.; FERRAZ, I. A LITERATURA KAFKIANA E A PERCEPÇÃO DO MUNDO
MODERNO. Tempo da Ciência, [S. l.], v. 19, n. 38, p. 159–174, 2000. Disponível em:

8
https://e-revista.unioeste.br/index.php/tempodaciencia/article/view/9694. Acesso em: 13 dez.
2021.

BOHRZ, Clara Rossatto. As alternativas perante à justiça do absurdo: um diálogo com Kafka
e Shakespeare. Anais do CIDIL, v. 1, n. 0, p. 144–160, 2017. Disponível em:
<http://rdl.org.br/seer/index.php/anacidil/article/view/240/pdf>. Acesso em: 13 Dec. 2021.

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