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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CAMPUS PROFESSOR ANTÔNIO GARCIA FILHO


DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA- DFAL

AYSLAN DE ANDRADE MENEZES


SOANE DA PAIXÃO SANTOS
THIAGO SANTANA SANTOS

ORIENTADORA: IZADORA MENEZES DA CUNHA BARROS

Resumo: Farmácia clínica em UTI

Maio - 2022
A palestra apresentada no vídeo disponibilizado foi ministrada pela farmacêutica
Michele Silva Nunes, cujo tema foi sobre os avanços e desafios da farmácia
clínica em UTI. Sabe-se que a atuação farmacêutica é recente no âmbito
hospitalar, especialmente a farmácia clínica em UTI, cuja funcionalidade está
pautada na redução de danos provenientes da seleção, prescrição,
administração e distribuição incorreta de medicamentos, assim como a
realização do acompanhamento farmacoterapêutico através da assistência
farmacêutica.
A partir do exposto no vídeo, a portaria 4.283 de 2010, a resolução 585 de 2013
e principalmente a resolução 675 de 2019 foram normativas que deram avanço
as atribuições do farmacêutico em unidade de terapia intensiva (UTI), as quais
se assemelham com a atribuição do farmacêutico clinico, além das suas
especificidades detalhadas na resolução 675 de 2019.
As atividades desempenhadas pelo farmacêutico em UTI se caracteriza em 4
tópicos, sendo eles: avaliação do paciente; avaliação da prescrição;
intervenções; resultados. No primeiro, o profissional pode utilizar da anamnese,
exames e consultas para que se avalie adequadamente o paciente. Na avaliação
da prescrição deve-se observar tanto os possíveis riscos relacionados aos
medicamentos prescritos quanto os possíveis riscos na própria documentação.
Além disso, o farmacêutico deve fazer a gestão da clínica e da logística. Por
conseguinte, deve-se realizar as possíveis intervenções caso necessárias e, a
depender, aceitas pela equipe, paciente/família e pela gestão. No último tópico,
espera-se toda a documentação da evolução do paciente.
No vídeo foi apresentado um fluxograma que é disponibilizado no setor da UTI
na qual a palestrante atua, contendo o passo a passo de forma detalhada para
a realização dos serviços no setor. Esse cuidado na UTI só está sendo possível
pela adequação do único método médico validado Fasthug para o âmbito dos
serviços farmacêuticos, o qual consiste na avaliação geral do paciente,
verificando a nutrição do paciente, controle da glicemia e atribuições mais
intrínsecas da prática farmacêutica, como a execução da conciliação
medicamentosa.
Por ser uma área recente, portanto, há vieses e dificuldades com a prática
profissional e que é necessário avaliar o processo de trabalho do farmacêutico
através de indicadores que possam qualificar e almejar a adequação para
melhores resultados dos serviços clínicos farmacêuticos e, assim, ganhar mais
espaço e reconhecimento a partir da sua execução.
Além dos resultados positivos da farmácia clínica em UTI, no vídeo deu ênfase
a importância da atualização da RDC n° 7/2010 Anvisa para o avanço da
concretização da atribuição clínica responsável do farmacêutico no setor da UTI.
Essa alteração é importante nacionalmente para a inclusão do profissional na
equipe multiprofissional da UTI. Assim como também é importante incentivar a
publicação de resultados de melhora clínica e fomentar pesquisas na área para
além de ter o reconhecimento profissional, o farmacêutico consiga melhorar e
adequar as suas práticas para que obtenha resultados mais satisfatórios.

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