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O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE URUGUAIANA
HOSPITAL SANTA CASA DE CARIDADE DE
URUGUAIANA
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA
CURSO DE MEDICINA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
HOSPITAL SANTA CASA DE CARIDADE
URUGUAIANA
RIO GRANDE DO SUL
2022
GINECOLOGISTA E OBSTETRA
COORDENADORA
PROFA. MD. ANA ELISA HARTMANN
COLABORADORA
ACADÊMICA BRENDHA ZANCANELA SANTOS
COLABORADORA
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
SUMÁRIO
Introdução.....................................................................................................6
gestação......................................................................................................33
Gestação....................................................................................................34
Tabela 4: Resolução...................................................................................35
anticonvulsivantes.......................................................................................56
Anticoncepção no puerpério.......................................................................76
Referências..................................................................................................77
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
INTRODUÇÃO
Promover a maternidade segura é compromisso de todos os
período.
cada gestante.
realmente acontecendo.
saúde.
6
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
O protocolo foi elaborado para que os profissionais da saúde possam
1. Cardiopatias;
2. Diabetes prévia;
3. Hipertireoidismo ou Hipotireoidismo**;
4. Hipertensa prévia;
5. Epilepsia;
7
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Fatores relacionados à história reprodutiva anterior:
gestação anterior;
percentil 10);
2. Polidrâmnio ou oligodrâmnio;
3. Malformações fetais;
º episódio)**
5. Infecção urinária de repetição ( a partir do 2
8. HIV
9. Diabetes gestacional
6
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Fator RH
TSH Chagas
TTOG
Testes rápidos:
(se glicemia de jejum < 92)
HIV, HCV, VDRL, HBSAg
Ecografia Obstétrica
3° Trimestre
Hemograma Toxoplasmose IgG e IgM
9
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
gestante);
10
PROTOCOLO PARA O
PRÉ-NATAL DE ALTO
RISCO
Hipertensão na gestação
1.Solicitar exames de rastreamento independente da IG:
Diabetes na gestação
1. Solicitar controle diário de HGT: jejum, 1h após café, 1h após almoço e
agendar nutricionista;
proteína;
Hipotireoidismo na gestação
11
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Hipertireoidismo na gestação
DIAGNÓSTICO
º trimestre
1 TSH < 0,1 mU/L
os seguintes exames:
Anemia na gestação
Anemia Falciforme:
4. Solicitar:
creatinina
saturação de transferrina
12
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
com o enfermeiro)
instituída;
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PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
FLUXOGRAMAS DE
CONDUTAS
OBSTÉTRICAS DAS
GESTANTES DO
ALTO RISCO
14
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
aaaa
15
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Hg;
HBsAg HBsAg
aaaa
16
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O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Resultados dos exames do pré-natal e condutas:
Exames Resultados Conduta
Solicitar o teste de coombs
COMPULSÓRIA)
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PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
odor ou hiperemia
Avaliação de risco:
Parceiro com
Anamnese e avaliação de risco
sintoma
Paciente com + exame ginecológico
múltiplos
parceiros
Tratar gonorreia e
18
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O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Urocultura ≥ 100.000UFC/ml em
2 º escolha: nitrofurantoina
100mg VO 6/6h 7 dias
POSITIVO NEGATIVO
água e hábitos de
higiene
SIM NÃO
Se a gestante
19
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
para a
de Penicilina
Benzatina 2,4
VDRL quantitativo
Considerar
mensal
2ª escolha:
aaaa feto não
Ceftriaxona
tratado
concomitantemente.
20
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
necessidade de positivo
Susceptível
novo exame
orientações;
Repetir a
Infecção
IgG + e IgM+
sorologia no
confirmada
2° e 3°
trimestres
aaaa Iniciar profilaxia da transmissão
vertical:
Tratamento do feto:
Sulfadiazina 500mg 2cps 8/8h
Manter espiramicina
Pirimetamina 25mg 1 cp 12/12h
até o parto
Acido folínico 15mg 1cp 1 x dia
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PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Suspeitar de Hiperêmese
aaaa
PRIMEIRA CONDUTA:
Orientar:
Vitamina B6
antieméticos orais:
8mg;
Sinais de alerta:
1. Sem melhora com
Encaminhar a gestante
antiemético;
para a maternidade
2. Queda do estado geral;
3. Sinais de desidratação;
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PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Primeira consulta
Iniciar profilaxia:
fadiga, palidez,
Solicitar eletroforese de
mucosa, cabelos
pré natal
quebradiços,
estomatites
Hg > 8 e < 11
Hg > 11 mg/dl Hg < 8 mg/dl
mg/dl
Sulfato ferroso 1 cp
2x/dia e Aumentar sulfato
aaaa Ácido fólico 5mg 1 ferroso para 1 cp
x/dia 3x/dia
elementar
23
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Anemia muito
Hb < 4,0g/dL
severa
Anemia severa
CLASSIFICAÇÃO FISIOPATOLÓGICA DAS ANEMIAS:
folatos crônica
Hipocrômica/ Normocrômica/
Macrocíticas:
Microcítica Normocítica
crônica,
hipotireoidismo, IR,
doenças hepáticas
24
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Principal função: síntese de hemoglobina, não
perda sanguínea;
aaaa
Se hemoglobina <8,0 Microcitose e REPOSIÇÃO VO:
hipocromia
Fe elementar 120 a
transferrina e saturação de
transferrina
Sulfato ferroso
3 a 4 cp/dia
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PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Anemia
Hemoglobinopatias
megaloblástica
Anemia falciforme
Diagnóstico
Exames na primeira
Tratamento:
consulta de pré natal:
Ácido fólico 5mg/dia
Hemograma +
Cianocobalamina
reticulócitos, ferro sérico
1000 mcg IM
e ferritina, creatinina,
semanalmente por 4
TGO e TGP, bilirrubinas
semanas
totais mais frações
Repetir mensalmente
Suplementar ácido fólico
5mg/dia
Suplementar ferro se houver
deficiência
Manter hidratação
adequada
Orientar gestante quanto a
sinais de infecção
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PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
materna.
aaaa
Início do pré-natal
Glicemia de jejum
imediatamente
(GJ)
GJ ≥ 126 GJ de 92 GJ < 92
mg/dL
24 -28 semanas Imediatamente
mg/dL a 126
mg/dL
TOTG 75g
Dosagem: jejum, 1 ª hora, 2ª hora
≥
DIABETES Ao menos um valor de:
≥
DIABETES Jejum: 92-125 mg/dL
ª hora:
≥
Jejum: 126 mg/dL
MELLITUS
ª hora:
1 180 mg/dL
MELLITUS
ª hora: 153 a 199 mg/dL
2 200 mg/dL
2
GESTACIONAL
27
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Proteinúria de 24 h; Hemoglobina
TGO; glicada;
1.Rastreio de base
Creatinina; TSH: se ainda
de pré eclâmpsia
Ácido úrico; não possuir no
Hemograma com cartão, solicitar
plaquetas;
2. Ultrassonografia obstétrica
Fornecer tabela:
4. Controle de HGT
Jejum 1h após o almoço
2 semanas
1h após o café 1h após o jantar
aaaa
28
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Controles
glicêmicos Iniciar GLIFAGE XR 500 MG – 2
comprimidos após jantar e orientar retorno
alterados ou
com controles glicêmicos em 15 dias.
feto com CA >
REFORÇAR DIETA.
75
Kg por dia
Kg por dia
Kg por dia.
INSULINOTERAPIA
aaaa
NPH: 1⁄2 em jejum, 1⁄4 antes do almoço e 1⁄4
às 22 H
29
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
AAS, se houver indicação 100 mg/dia, até 36 semanas.
*Iniciar
30
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
do tubo neural:
da gestação para prevenir
5mg, via oral, até 12 semanas de
complicações
gravidez
Atentar que as
Primeira consulta de pré-natal gestantes no
fundoscopia, proteinúria 24
úrico, TSH, T4 L
Consultas subsequentes:
Mensais até 28 semanas
USG na 1 ª consulta para Entre a 20 ª e 24ª sem: UGS USG mensal: avaliar peso
≥
Entre 11 e 14 semanas: uterina; CTG e ILA 2x/sem. Se
13 semanas
aaaa e 06 dias: diabetes preexistente, para dias se: HAS, pré-
≥
uterina; cardíacas e hiperinsulinismo fetal); vasculopatias;
31
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Fluxograma 13: Parto da paciente diabética
Entre
CONDUTA INDIVIDUALIZADA 37 e 38
semanas
Via de nascimento:
obstétrica
DE INSULINA
aaaa
do parto.
*Vaginal: suspender insulina com diagnóstico
de trabalho de parto.
Pós parto:
Descontinuar o tratamento farmacológico
(insulinas e/ou antidiabéticos orais) nas
pacientes com DMG, exceto nos casos de
hiperglicemia franca persistente, quando
deverá ser tomada conduta caso a caso;
32
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
TABELA 2:
TEMPO DE AÇÃO DAS INSULINAS MAIS UTILIZADAS NA GESTAÇÃO
TIPO DE INSULINA INÍCIO DA AÇÃO PICO DE AÇÃO DURAÇÃO
PUERPÉRIO:
Consulta de revisão puerperal no alto risco em 7 – 10 dias .
aaaa
33
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
IG ≤ 20 semanas IG ≥ 20 semanas
Proteinúria ou 1
Proteinúria ou 1
critério de disfunção
critério de disfunção
de órgão alvo
de órgão alvo
Hipertensão
secundária
≥ 1 critério de disfunção
Convulsão tônico Controle da PA até
≥ ≥ ª
de órgão alvo e/ou
clônica 12 sem pós parto-sem
PAS 160 e/ou PAD
generalizada ou uso de medicações anti
110 mmHg
coma hipertensivas
aaaa
34
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Substituir medicação
Se rastreio positivo,
Hemograma com por metildopa, iniciar
classificar com DHEG
plaquetas; com 250mg de 6/6h
Creatinina;
Proteinuria 24h;
Rastreio de base na
Ácido úrico; TGO;
primeira consulta
Controle diário
da pressão
Tratamento de 2 ª escolha:
arterial;
Tratamento de 2 ª linha:
1ª droga: Metildopa até 2g/dia;
2ª droga: Nifedipina 20mg até de 8/8h;
3ª droga: Hidralazina 25-50mg, 12/12h, até 100mg/d;
Doppler
Rastreio
MAP
TABELA 4: RESOLUÇÃO
HAS crônica sem complicações Até Trabalho de parto espontâneo
DHEG grave ?
35
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
TABELA 5:
CRITÉRIOS PARA USO DE AAS 100mg A PARTIR DE 12 SEMANAS
FATOR RISCO ALTO (1) FATOR RISCO MODERADO (2)
Hipertensão em gestação anterior Primigesta
Hipertensão Crônica
Idade ≥ 40 anos
*National Institute for Health and Clinical Excellence (NICE) guideline, 2011
DHEG HAC
Pré-
Síndrome Hellp
eclampsia DHEG superajuntada
aaaa Iminência Eclâmpsia
Grave
Insuficiência Renal
Gestação múltipla
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PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Níveis Pressóricos
2 aferições de PAS ≥ 160 mmHg ou PAD ≥ 110 mmHg,
HAS de difícil controle
≤
Diástole Reversa ou Diástole zero
Trombocitopenia
Plaquetas ³
100.000/mm , quadros hemorrágicos de
difícil controle (CIVD)
Rebaixamento do nível de consciência, acidente
Cérebro
vascular cerebral ou ataque isquêmico transitório
aaaa
37
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Tratamento: Tratamento:
aaaa
Levotiroxina 2,0-2,5mcg/kg Levotiroxina 1,5mcg/kg de
38
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Fluxograma 17: Manejo pós parto hipotireoidismo
Hipotireoidismo Clínico
Hipotireoidismo Subclínico
Anticorpos Anticorpos
negativos positivos
≥
TSH TSH
diagnóstico 5,0 diagnóstico < 5,0 Reduzir a dose
final de
Reduzir a dose
aaaa Suspender a levotiroxina a 50%
final de levotiroxina
levotiroxina a 50%
à valores de T4 reduzidos)
como referência TSH acima dos valores de referência por trimestre e abaixo
trimestre
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PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
TIREOTOXICOSE
aaaa
Ou hipertireoidismo transitório da
gravidez;
GRAVÍDICA
Quadro com resolução espontânea
DIAGNÓSTICO
TRIMESTRE VALORES DE TSH
1° < 0,1 mU/L
o lic ita
r n
o
n tre 1
8- Solicitar:
L s , e
U/ a tal nt re
n
pré e e
do an
as
s
T4 total, T4L, Anti TPO e TRAb
m a
se an
22 sem
-34
30
40
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Bócio e oftalmopatia - +
Anti-TPO - +
TRAb - +
:
VA ÇÃO s o
ER
OBS l >1,5 ve ia em
ze
ta c
To rên
T4 efe T4
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n
im
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ac (m
re c ia b rio
ilí
liv
de
re fe rên
de
e qu
Hipertireoidismo
lise ou
e diá e to
d dir o)
a çã
f iltr
ra
ult
Tireotoxicose Doença de
gravídica Graves
º
º trimestre
2/3
Não tratar com Sintomáticos: 1
trimestre
tionamidas antieméticos,
propanolol 40-
120mg/dia
PTU Tiamazol
O:
RVAÇÃ
E 200-300mg/dia 10-20mg/dia ou
OBS m o
e b PTU
o le d om
ntr é c
Co nto 4
e e T 200-300mg/dia
a tam ais d
tr rm H
no TS
eis . O
nív T4L
al
e ar
tot fic a Associar
aaaa o de tod
p e m
do .
ea ão propanolol se
qu taç
blo es
a g
necessário
41
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
(3-5%) Insuficiência
ADVERSAS COM Artralgia hepática
Náuseas medicamentosa
Controle com
hemograma e
função hepática a
cada 2 meses
Betabloqueadores
Propranolol − 40 a 120mg/dia − Dose em 1 a 3 tomadas diárias
Tionamidas:
Propiltiouracil – PTU – 100 a 600mg/dia (média 200 a
º trimestre :
1
42
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Transmissão:
- Sexual
HIV na gestação Notificação compulsória
- Vertical
- Sanguínea
Rastreio
ª
Realizar TR na 1
(ELISA/TR)
REAGENTE
Realizar 2° TR
Diagnóstico Investigar
soroconversão
confirmado
Rastreio outras
doenças
Solicitar coleta
imediata de carga
viral, CD4 e
genotipagem Nova amostra em 30 dias
Repetir fluxograma
aaaa
43
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Anemia severa
Obstétricos: Aumenta transmissão no terceiro trimestre,
Acompanhamento multiprofissional;
na 1 ª consulta de pré-natal;
Avaliação laboratorial: exames de
sorologias habituais;
primeiro tratamento;
aaaa
44
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Virgem de tratamento
Solicitar exames +
genotipagem + CV e
CD4
1 º TRIMESTRE º TRIMESTRE ou +
2
em uso de TARV
aaaa
45
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
≥ 1000 ou Indetectável
desconhecida < 1000
Parto segundo
Cesariana eletiva
indicação
com 38 semanas
obstétrica com
com AZT EV
AZT EV
Iniciar:
Zidovudina (AZT) no
TRABALHO DE PARTO – EV
em BI, assim gestante chegar
à maternidade
Ataque - 2 mg/Kg na
primeira hora
Manutenção - 1 mg/kg /h
até clampear cordão
aaaa
46
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Anemia leve/moderada
Toxicidade hepática
Pneumocystis CD4<200
SMX-TMP 800/160 CD4 ≥ 200 por 3
3x/sem meses consecutivos
PT>5mm ou história
de contato com
Mycobacterium Duração de 6-9
paciente bacilifero Isoniazida 300mg
tuberculosis meses
ou Rx tórax com dia
cicatriz previa sem
histórico de
tratamento
aaaa
47
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Hiperhidratação;
Infundir AZT EV em
Corticoide 23-34
conjunto com a
semanas;
inibição;
Antibioticoterapia -
Considerar
profilaxia para GBS;
antibiótico
AZT EV quando em TP
profilático para GBS
e/ou indicação de
e corticosteróides;
cesariana;
Enfaixamento da mama
aaaa
48
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
ASMA
temperatura.
prolongada.
Diagnóstico: Clínico.
Diagnóstico
Diagnóstico Fatores
diferencial:
desencadeantes ou
- DPOC;
agravantes:
Espirometria Peak Flow - Pneumonia;
- Exposição à
- Obstrução
fumaça;
brônquica;
VEF 1/CVF Variação - Infecção viral;
- Cardiopatia;
<0,85% > 20% - Estresse;
aaaa - DRGE
- Atividade física;
- Mudança climática;
49
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
PARCIALMENTE NÃO
CONTROLADA CONTROLADA CONTROLADA
Uso de medicação
de resgate
≤ 2 x/semana
Exacerbações
na última
semana
Normal
VEF 1
aaaa
50
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Tratamento da asma
colaterais;
FORMOTEROL + BUDESONIDA 12/400
ES DE
- Não usar B2 agonista de longa
D ICAÇÕ
ME :
RESGATE y
duração em monoterapia;
l spra
tamo
Salbu té
s de a PREDNISONA 40-60 mg
c g: 2 jato
100m
6/6h; (dose única pela manhã por 5-7 dias);
e:
ção d
Inala - Dose máxima 60-80 mg/dia
rol 8-
l + F enote
m
SF 10 io 30
- - Corticoide sistêmico;
+ Ipratróp
s
20 gt
40gts
HIDROCORTISONA 200-300 mg EV
2mg/kg;
51
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Avaliar risco de
complicação fatal;
Dispneia;
Crise de asma
Raio X de tórax (Se
Tosse;
Sibilância; dúvida dignóstica);
Desconforto
Vitalidade fetal;
torácico;
Beta-2-agonista de VEF 1 (melhor
AÇÃO,
NA GEST NÃO
ASMA
LADA
CONTRO ISCO DE: Inalação 3 doses com
AR
AUMENT intervalo de 20 min:
to;
amen
Abort
. Soro fisiológico +
RCIU
ade;
aturid Fenoteral (8-20 gts) +
Prem
;
DHEG
Ipratrópio (20-40 gts)
Corticoide sistêmico
Hidrocortisona 200-300mg
Se falha terapêutica:
EV
Budesonida 200mcg de
ou
12/12h;
Metilprdnisolona 40mg EV
(40-60 mg) VO
aaaa
52
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Controle da asma
(busonide) Omeprazol
VEF 1 normal
PARTO
Indicação obstétrica com 40 semanas, se asma grave
aaaa
53
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
TUBERCULOSE
pumonar.
noturna;
cutânea
Solicitar:
- Baciloscopia Gestante HIV positiva,
contato com caso ativo,
- PPD raio x alterado ou
condições de risco para
- Raio x de tórax
NÃO TB?
SIM
54
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
PPD CONTROLADA
≥ 5 mm
Tratamento se HIV +, RX alterado
ou contato com caso ativo
≥ 10 mm
Usuário de drogas ou condições
médicas de risco para TB
≥
sint nte
Isoniazida 300 om
Conforme PPD as
com
TB 5m
resultado do PPD mg/dia por 9 meses ativ
a: p
m;
sint aci
om ent
Se indicação de e suplementar com átic
a c
e
bac om
ilos
tratamento: Piridoxina 50 pos
cop
ia
itiv
a;
ESQUEMA RIPE
(4 drogas combinadas em 1 único
Sempre iniciar
comprimido - rifampicina, isoniazida,
quando suspeita
de doença ativa
pirazinamina, etambutol) + PIRIDOXINA 50
mg/dia para prevenção de neuropatia pela
isoniazida
negativas hepáticas
Puerpério
Contato com RN somente contra indicado se mãe bacilífera
aaaa
otite tuberculosa no RN
55
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
EPILEPSIA NA GESTAÇÃO
complicações graves.
de malformações.
56
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Cânula de Guedel;
magnésio;
Reavaliar paciente;
de diazepan;
57
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
35-37semanas
Se trabalho de
Se urinocultura positiva da
Coletar swab GBS parto ou no
gravidez atual ou filho
momento da
anterior acometido pela na internação
≥
amniorrexe
doença ou temperatura
intraparto 38 ou
amniorrexe há mais de 18
horas
Realizar profilaxia:
Penicilina G cristalina 5 milhões U IV (dose
parto ou
BSERVAÇÃO:
O b há
> 5
wa
leta s
Se co r
sidera
an as, con
sem
guir
a e se
m p esquis
se
rme
confo
xaaaa
o g rama
flu
IG
58
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
PREMATURO semanas;
apagado
referindo contrações
aaaa Triagem
Atendimento de enfermagem
Avaliar dinâmica
uterina e exame
RUPREME
IG<36 semanas
IG>36 semanas
Morte fetal
60
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
37 semanas de gestação
especular.
Em trabalho
de parto?
NÃO SIM
Sinais de
infecção ou
SFA
infecção
61
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Se IG> 34 semanas
Se
RU mp
PR re
EM na
via E a
de me
pa pa lho
rto rto r
no é o
rm
al
o r de
co isc vid
rio o d o
am e
au n ion
Penincilina G cristalina 5 milhões me ite
nta qu
co e
ce m
sar a
EV ataque e após 2,5 milhões EV ian
a
sem pesquisa
Interromper a gestação
62
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Internar a gestante e
infundir:
Ringer lactato 1l 40 gts/min
Ondasetrona 8mg EV
aaaa
Solicitar:
Sódio, potássio, magnésio
63
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
infecções, corticoterapia;
Diagnóstico:
Hiperglicemia > 200mg/dL
27mmHg
aaaa
64
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Fluxograma 34: Conduta na Cetoacidose Diabética
Suspeita de hiperglicemia e
Paciente apresentando acidose desencadeadas
sinais e sintomas como:
pelo déficit de insulina
Náuseas, vômitos, dor
abdominal, poliúria,
polidipsia, fraqueza,
Cuidados iniciais:
desidratação, hipotensão,
hemodinâmos;
200mg/dl
Não iniciar
≥
insulinoterapia até Providenciar leito em UTI
Resolução do quadro
65
Iniciar dieta e insulina
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
fetal;
Calafrios; Polaciúria;
TRATAMENTO
aaaa
Em regime de INTERNAÇÃO
Já é utilizado em
profilaxia cirúrgica
Reavaliar em 48h
Adicionar
NÃO SIM Alta com tratamento
Melhora do
gentamicina 3-5 VO cefalexina 500mg
quadro clínico?
1 episódio de PNA ou 2
Orientar profilaxia pós tratamento:
infecções urinárias baixas Nitrofurantoína 100mg VO 1 x ao dia
tem indicação de profilaxia
até 2 semanas pós parto
66
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
clônico tônicas
Saturação de O2
O2 a 8-10L/min
Acesso Venoso
Enfermeira obstétrica:
Administrar dose de ataque do Sulfato de Magnésio=
aaaa
4g de sulfato de magnésio: Diluir 8ml de sulfato(MgSO4
Sinais Vitais
ml EV
Em caso de
recorrência de
Internação obstétrica
convulsão, repetir Manejo da crise
2g de sulfato
magnésio: diluir 4ml
em 16ml AD aplicar em
20 min)
67
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
proteinúria de 24h
aaaa
Gestante estabilizada
(UTI Adulto ou em local monitorado)
Controle de diurese,
68
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
HIPERTENSIVA como
distúrbios
cefaleia,
visuais,
epigastralgia,
edema agudo de
pulmão ou cianose
Emergência
Urgência (gestante sintomática) ou
(gestante assintomática)
falha de nifedipino
Gestante
69
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Hemólise:
Bilirrubinas T>=1,2
Síndrome HELLP LDH>= 600
TGO>=70
Plaquetas<100.000
≥
com alterações: diástole
70
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Se PA elevada no
puerpério/amamentação
Reduzir gradativamente a
hipertensivo; normalização da PA
72h;
Se pré-eclâmpsia puerperal Acompanhar evolução clínica e
completo, coagulograma,
restos placentários e
coagulopatias;
aaaa
71
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Fluxograma 41: Tratamento da paciente com
hemorragia pós parto
Hemorragia pós parto
Teoria dos 4
T's:
Ressuscitação Estabelecer causa Atonia;
Trauma;
Tecido;
Garantir vias aéreas; Atonia Trombina
Oxigênio suplementar
Massagem uterina;
de SatO2 < 92%
Ocitocina (4 ampolas - 20 UI
em 500 ml de SF em 10 min,
2 acessos periféricos
a seguir mesma solução,
venosos calibrosos 250ml/hora) + Ác.
(16/18) Tranexâmico (1g, 4 ampolas
atônica; Persiste
atonia?
# TRAUMA: Correção das lacerações, se
ác. tranexâmico;
72
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
Perdas (%
até 15% 15%-30% 30-40% >40%
da volemia)
PP normal ou
diminuída diminuída diminuída
aumentada
Estado
até 15% 15%-30% 30-40% >40%
mental
Reposição
cristaloides cristaloides cristaloides cristaloides
volêmica
e sangue e sangue
inicial
ue
h oq
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73
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
amolecido e hipoinvoluído
aaaa
Infecção pós parto Infecção pós
vaginal cesariana
74
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
clindamicina +
gentamicina
75
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
indicada.
aaaa
Consulta puerperal do 30º ao 42º dia: atentar para a anticoncepção
no puerpério
ANTICONCEPÇÃO NO PUERPÉRIO
A orientação relativa ao Planejamento da Vida Sexual e Reprodutiva
nem a quantidade
do leite materno);
Ligadura tubária
76
PROTOCOLO PARA
O PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
REFERÊNCIAS
em:http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=336
2012.
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