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Quem?

O nosso cliente:

Nome António Alberto Amaral

Morada: Rua das Cotovias, 392 Vila Nova de Gaia

NIC:01234560 NIF: 202303404

Estado civil: Casado Com: Ana Aroso Amaral

Profissão: Professor no Externato Vimara Peres, Valongo

Nº da Carta de Condução: P-654321 0

Viatura:

Marca: Smart

Modelo: Fortwo

Matrícula: 11-AA-22 Ano da matrícula: 2005/09

Valor Venal: 2.500 euros

Reparação: 1.950 euros

Onde?

Cruzamento da Rua do Bom Sucesso com a Rua do Campo Alegre, Porto

Data: 21/12/2017 Hora: 8:30H

Como?

O nosso cliente conduzia o Smart pela Rua do Bom Sucesso e foi obrigado a parar pelo sinal
vermelho, quando ficou verde arrancou a fim de continuar na Rua do Bom Sucesso e naquele
momento havia carros que ficaram no meio do cruzamento, não conseguiram avançar.

O cliente estava a avançar e o 1º carro que vinha da faixa da direita sem respeitar o sinal
arranca, originando o acidente.

Dados do outro interveniente:

Nome: Bernardo Baptista Bettencourt

Morada: Rua das Cruzes, 201, Amarante


Viatura:

Marca: Mercedes

Modelo: E 250

Matrícula:33-BB-44

Número da Carta de condução: P123456 7

Seguro: Companhia de Seguros Capital com Sede na Avenida dos Combatentes, 315 Lisboa

Apólice nº:10001234567 Validade: 12/12/2017 a 11/12/2018

Danos

Danos da viatura: 3 dias de reparação, 120 euros por dia para a viatura de substituição

Reparação total:1950 euros

Danos Pessoais: Lesão da coluna cervical, 10 dias de internamento no Hospital

Valor do Salário: 800 euros

Perdas Salariais: 6 meses

2 Meses de Incapacidade para realizar tarefas simples como vestir, tomar banho e pelo menos
4 meses sem conseguir dar aulas

Cônjuge: Ana Aroso Amaral, desempregada desde 2016

2 Filhos menores a estudar no Secundário

Renda da casa: 250 euros

Água: 8 euros/mês

Luz: 60 euros/mês

Gás: 35 euros/mês

Alimentação: 400 euros


Procuração

António Alberto Amaral, residente na Rua das Cotovias, 392 Vila Nova de Gaia, NIC 01234560,
NIF 202303404, tendo tomado conhecimento do disposto nos Artigos 103º, 104º e 105º EOA,
cujo significado lhe foi explicado, constitui X, advogado (responsabilidade limitada), com
escritório em Y, seu mandatário judicial.

Data

Assinatura

Critérios:

 Importância dos serviços prestados; s


 Dificuldade e urgência do assunto; s
 Grau de criatividade intelectual da prestação; s
 Resultado obtido;
 Tempo despendido;
 Responsabilidades assumidas pelo advogado;
 Usos profissionais
 CC 1158º  Juízos de equidade

Usados na falta de convenção

Favorável à convenção:

 Previsibilidade
 Segurança (da cobrança) – prova do montante dos honorários devidos
 Utilização da Injunção

Contrários à convenção:

 Risco (para o advogado)

Provisão de honorários pedidos ao cliente


Apoio judiciário

PROCEDIMENTO CAUTELAR

Arbitramento de Reparação Provisória

Método clássico:

Ex.mo Senhor Juiz de Direito

Do Tribunal Judicial da comarca do Porto

Juízo Local Cível do Porto

António Alberto Amaral, casado, professor, residente na Rua das Cotovias, nrº 392 Vila Nova
de Gaia, NIC: 01234560, NIF: 202303404 vem requerer

Procedimento Cautelar especificado de Arbitramento de Reparação Provisória

Contra

Companhia de Seguros Capital com Sede na Avenida dos Combatentes, 315 Lisboa, conforme
segue:

DOS FACTOS:

1) No dia 21/12/2017, pelas 8:30H, o Requerente conduzia o veículo de sua propriedade,


de marca Smart, modelo Fortwo, Matrícula: 11-AA-22 pela Rua do Bom Sucesso, no
Porto, no sentido ascendente, quando foi obrigado a parar pelo sinal vermelho,
existente no cruzamento dessa rua com a Rua do Campo Alegre.
2) Retomada a marcha ao sinal verde e quando cruzava a Rua do Campo Alegre para
continuar a marcha na Rua do Bom Sucesso, o veículo do Requerente foi abalroado pela
viatura Marca: Mercedes, Modelo: E 250, Matrícula:33-BB-44 conduzida pelo seu
proprietário Bernardo Baptista Bettencourt o qual não respeitou o sinal luminoso que
proibia o atravessamento do cruzamento naquele momento.
3) A responsabilidade do Bernardo Baptista Bettencourt pela circulação do Mercedes
encontrava-se transferida para a Companhia de Seguros Ré pela Apólice
nº:10001234567 Validade: 12/12/2017 a 11/12/2018.
4) O requerente até a data em que ocorreu o acidente trabalhava como professor no
Externato Vimara Peres, Valongo, auferindo salário liquido mensal de 800,00 € (DOC1).
5) Em consequência do acidente sofreu uma lesão na coluna cervical, tendo ficado
internado durante 10 dias no hospital (DOC2).
6) Após alta ficou com 2 meses de incapacidade para realizar tarefas simples como vestir
ou tomar banho.
7) Também sofreu um traumatismo craniano, ficando impedido de exercer a sua atividade
profissional por mais quatro meses, tem do sido informado pela sua entidade patronal
da sua substituição definitiva, o que poderá corresponder a um despedimento (DOC3).
8) O requerente é casado com Ana Aroso Amaral (Certidão Permanente do Registo Civil –
Código de Acesso 5463-8576-6453), desempregada desde 2016 (DOC4), com quem tem
dois filhos menores (Certidão Permanente do Registo Civil – Código de Acesso 5463-
8576-6453 e Certidão Permanente do Registo Civil – Código de Acesso 5463-8576-5253)
a estudar no ensino secundário e ambos a cargo do casal.
9) Em consequência das lesões deixou de poder trabalhar e, por conseguinte, fazer
face as seguintes despesas fixas mensais no mínimo:
a) Renda da casa (DOC5): 250 euros;
b) Água (DOC6): 8 euros;
c) Luz (DOC7): 60 euros;
d) Gás (DOC8): 35 euros;
e) Alimentação: 400 euros;
f) Educação de filhos menores (DOC9, DOC10, DOC11): 200,00 €
- Transportes (75€);
- Material escolar (25€);
- Refeições diárias (100€);
g) Despesas Médicas (DOC12, DOC13, DOC14): 250,00 €

- Fisioterapia;

- Consultas;

- Medicação.

10) Ambos os cônjuges não auferem quaisquer rendimentos para além dos provenientes
do trabalho, nem quaisquer poupanças (Declaração de IRS).

DO DIREITO:

Como dependência da ação de indemnização fundada em lesão corporal pode o lesado


requerer o arbitramento de quantia certa, sob a forma de renda mensal, como reparação
provisória do dano (CC-483 + CPC-388).

Mediante a Portaria **** o valor requerido a título de alimentação é modesto quando


posto em termos de comparação com o que recebe um trabalhador em funções públicas.

Nestes termos vem o lesado requerer o decretamento da providência e, em consequência,


uma antecipação da indemnização sob forma de renda mensal, no valor de €1.203,00.
Alternativa ao modelo clássico:

Tribunal: Judicial da comarca do Porto, Juízo Local Cível do Porto

Requerente: António Alberto Amaral, casado, professor, residente na Rua das Cotovias, nrº
392 Vila Nova de Gaia, NIC: 01234560, NIF: 202303404

Requerido: Companhia de Seguros Capital com Sede na Avenida dos Combatentes, 315 Lisboa

Meio Processual: Procedimento Cautelar especificado de Arbitramento de Reparação


Provisória

Valor da causa: €1.203,00 x 12 = €14.436,00

Requerimento Probatório:

1- Documentos juntos em nº de
2- Prova testemunhal: nomes, profissões, moradas

Junta: Procuração

O Advogado, que assina digitalmente através


da aposição de certificado digital no momento da apresentação da peça processual no CITIUS
(domicilio profissional, cédula, NIF, conforme registo de utilizador no CITIUS)

Ação Declarativa com Processo Comum

Tribunal: Judicial da comarca do Porto, Juízo Local Cível do Porto

Autor: António Alberto Amaral, casado, professor, residente na Rua das Cotovias, nrº 392 Vila
Nova de Gaia, NIC: 01234560, NIF: 202303404

Ré: Companhia de Seguros Capital com Sede na Avenida dos Combatentes, 315 Lisboa

Exmo. Senhor Juiz


Da matéria de facto:

1- No dia 21/12/2017, pelas 8:30H, o Autor conduzia o veículo de sua propriedade, de


marca Smart, modelo Fortwo, Matrícula: 11-AA-22 pela Rua do Bom Sucesso, no
Porto, no sentido ascendente, quando foi obrigado a parar pelo sinal vermelho,
existente no cruzamento dessa rua com a Rua do Campo Alegre.
2- Retomada a marcha ao sinal verde e quando cruzava a Rua do Campo Alegre para
continuar a marcha na Rua do Bom Sucesso, o veículo do Autor foi abalroado pela
viatura Marca: Mercedes, Modelo: E 250, Matrícula:33-BB-44 conduzida pelo seu
proprietário Bernardo Baptista Bettencourt o qual não respeitou o sinal luminoso
que proibia o atravessamento do cruzamento naquele momento.
3- A responsabilidade do Bernardo Baptista Bettencourt pela circulação do Mercedes
encontrava-se transferida para a Companhia de Seguros Ré pela Apólice
nº:10001234567 Validade: 12/12/2017 a 11/12/2018.
4- O Autor até a data em que ocorreu o acidente trabalhava como professor no
Externato Vimara Peres, Valongo, auferindo salário líquido mensal de 800,00 €
(DOC1).
5- Em consequência do acidente sofreu uma lesão na coluna cervical, tendo ficado
internado durante 10 dias no hospital, o que o impossibilitou de auferir o montante
respetivo a estes dias de trabalho (€800 / 3 = €266,66) (DOC2).
6- Após alta ficou com 2 meses de incapacidade para realizar tarefas simples como
vestir ou tomar banho, o que, naturalmente, lhe causou um transtorno e
dificuldade extrema, tendo o Autor ficado obrigado a contratar um profissional de
auxílio para o ajudar nas mais básicas tarefas pessoais, com um custo associado de
€800 mensais (€800 x 2 = €1600), uma vez que tal auxilio não poderia ser prestado
por sua mulher, em virtude da compleição física do Autor.
7- Também sofreu um traumatismo craniano, ficando impedido de exercer a sua
atividade profissional por 6 meses, ao que correspondeu uma perda de ganho de
€4.800.
8- Neste seguimento, foi o Autor informado pela sua entidade patronal da sua
substituição definitiva, o que corresponde aqui a um despedimento, com os todos
os prejuízos associados, designadamente o correspondente a indemnização por
despedimento, que não lhe foi paga, relativa à antiguidade de 10 anos. (€800 x 10 =
€8.000) (DOC3).
9- O Autor é casado com Ana Aroso Amaral (Certidão Permanente do Registo Civil –
Código de Acesso 5463-8576-6453), desempregada desde 2016 (DOC4), com quem
tem dois filhos menores (Certidão Permanente do Registo Civil – Código de Acesso
5463-8576-6453 e Certidão Permanente do Registo Civil – Código de Acesso 5463-
8576-5253) a estudar no ensino secundário e ambos a cargo do casal.
10- Também aqui é importante referir que o cônjuge do Autor não se encontra a
trabalhar, e como tal não aufere qualquer tipo de rendimento.
11- Em consequência do acidente, a viatura do Autor ficou fortemente danificada,
tendo a sua reparação o valor de €1950. (doc 5)
12- Em virtude da imobilização do veículo durante 3 dias, o Autor gastou 120 euros por
dia na viatura de substituição. (doc 6)
13- O Autor, em consequência da perda de ganhos provocada pelo acidente, sentiu-se
humilhado uma vez que se viu impossibilitado de cumprir com as suas obrigações
mensais.
14- Assim, foi obrigado a pedir ajuda a familiares e amigos.
15- Para além disso, o Autor, ao ter que ser auxiliado por terceira pessoa para realizar
as tarefas mais básicas do dia-a-dia sentiu-se envergonhado e constrangido.
16- Nessa senda, o Autor passou a sofrer de insónias e de perda de apetite,
encontrando-se num estado depressivo.

Dos fundamentos de direito:

Nos termos do 483/1-CC, aquele que violar ilicitamente o direito de outrem fica
obrigado a indemnizá-lo pelos danos causados.

De acordo com as disposições conjugadas do art. 3º/1 do Código da Estrada e art.


69º/1,a) do decreto regulamentar 22-A/98 de 1 de outubro, é obrigatória a
imobilização do veículo aquando do sinal luminoso de cor vermelha.

De acordo com art. 562-CC, aquele que estiver obrigado a reparar o dano deve
reconstituir a situação que existia antes da verificação do evento que originou os danos.

De acordo com as disposições conjugadas do art.563-CC e 564-CC, a indemnização deve


compreender os danos emergentes, os lucros cessantes e ainda os danos futuros.
Devem ainda, de acordo do com art.496/1-CC, ser considerados os danos não
patrimoniais que, pela sua gravidade e consequências, mereçam a tutela do direito,
como é o caso dos presentes autos.

Nestes termos, deve a Ré ser condenada a pagar ao Autor a título indemnizatório:

1. Por danos patrimoniais do veículo o valor de €1950 decorrente da reparação do


mesmo e €360 decorrente do aluguer da viatura de substituição;
2. Por danos patrimoniais resultantes da perda de capacidade de trabalho no valor
global de €13.066,66 (€266,66+€4.800+€8.000);
3. Por danos patrimoniais resultantes da contratação de um profissional de auxílio no
total de €1.600;
4. Por danos não patrimoniais: €5.000

Requerimento probatório:

Prova documental: documentos juntos em nº de 6

Prova pericial: - objeto 1: veículo da marca Smart, modelo Fortwo, Matrícula: 11-AA-22

Quesitos: (perguntas aos peritos)

Objeto 2: A pessoa do lesado

Quesitos: (perguntas aos peritos)

Prova testemunhal:

Ana Aroso Amaral, desempregada, residente na Rua das Cotovias, 392 Vila Nova de
Gaia (testemunha cuja notificação se requer- 507-CPC)
Bernardo Baptista Bettencourt, Rua das Cruzes, 201, Amarante (testemunha cuja
notificação se requer- 507-CPC)

Enfermeiro, enfermeiro, residente na rua xxxxxx (testemunha cuja notificação se


requer- 507-CPC)

Y, , residente na rua xxxxxx (testemunha cuja notificação se requer- 507-CPC)

Z, , residente na rua xxxxxx (testemunha cuja notificação se requer- 507-CPC)

Valor da causa:€21.976,66

Junta: Procuração forense;

6 documentos;

O Advogado, que assina digitalmente através da aposição de certificado digital no


momento da apresentação da peça processual no CITIUS (domicilio profissional, cédula, NIF,
conforme registo de utilizador no CITIUS)

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