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Ciências Biomédicas

Disciplina: Bioestatística

Profª. Patrícia Vigário


patriciavigario@yahoo.com.br

Materiais: Pasta 30 – Medicina

e-mail da turma: cbm115_2011@yahoo.com.br; senha: bioestatistica


Bibliografia
Título: Introdução à Bioestatística
Autor: Vieira, Sonia
Editora: Campus

Título: Introdução a Bioestatística para Simples Mortais


Autor: Doria F, Ulysses
Editora: Negócio

Título:
Título:Bioestatística
Bioestatística -- Princípios
Princípiose e Aplicações
Aplicações
Autor: Callegari-jacques, Sidia M.
Editora: Artmed
Bibliografia
Título: Bioestatística
Autor: Díaz, Francisca Rius
Editora: Thomson

Título: Epidemiologia
Autor: Medronho, Roberto A.
Editora: Atheneu

Título: Princípios de Bioestatística


Autor: Pagano, Marcelo; Gauvreau, Kimberlee
Editora: Thomson Pioneira
Questões
1) A prática na área da saúde pode prescindir de
conhecimentos de estatística?

2) A prática na área da saúde pode prescindir de uma


relação mais próxima com a pesquisa clínica, por
meio da leitura de artigos científicos?

3) É possível responder “sim” para o item 1 e “não” para


o item 2?
Problema
Profissionais da área da saúde pouco preparados
para receber conteúdos de estatística
Possíveis explicações
(resistências?)

• Pouco tempo disponível para competir com


conhecimentos específicos da área
• Forma de apresentação do conteúdo
• Alguns conteúdos bastante complexos
• Teoria matemática pouco desenvolvida

Consequências na apreensão e
produção de conhecimento novos

Mundial
Evidências
Wulff HR, Andersen B, Brandenhoff P, Guttler F. What do doctors know about
statistics? Statatistics in Medicine . 1987 Jan-Feb;6(1):3-10.

• 250 médicos alemães


• 97 alunos de pós-graduação (médico júnior)
• 9 questões de múltipla escolha
• Expressões estatísticas comuns: desvio-padrão, erro-padrão, p-
valor < 0.05, p-valor < 0.05 e coeficiente de correlação (r)
Resultados
• 250 médicos → 59% responderam. Média de acerto: 2.4
• 97 alunos de pós-graduação → Média de acerto: 4.0

CONCLUSÃO: O conhecimento estatístico da maior parte dos médicos que


participaram do estudo é tão limitado que não se pode esperar que eles tirem
conclusões corretas a partir da análises apresentadas nos artigos científicos
Evidências
Scheutz F, Andersen B, Wulff HR. What do dentists know about statistics?
Scandinavian Journal of Dental Research. 1988 Aug;96(4):281-7.

• 250 dentistas
• 38 alunos de odontologia
• 9 questões de múltipla escolha
• Expressões estatísticas comuns: desvio-padrão, erro-padrão, p-
valor < 0.05, p-valor < 0.05 e coeficiente de correlação (r)
Resultados
• 250 dentistas → 52% responderam. Média de acerto: 2.2
• 38 alunos → 71% responderam. Média de acerto: 3.4

CONCLUSÃO: O conhecimento estatístico da maior parte dos dentistas que


participaram do estudo é tão limitado que não se pode esperar que eles tirem
conclusões corretas a partir da análises apresentadas nos artigos científicos
Prefácio

“Caro leitor, você tem grande chance de


pertencer àquele grupo que ‘torceu o nariz’
para a matemática e, posteriormente, repetiu
o ato com a estatística. Não existe nada de
errado com essas disciplinas: o problema é
como são veiculadas. Deve, também, ‘ter
comido gato por lebre’ ao aceitar conclusões
que careciam de fundamentação metodológica
e estatística, de autores de artigos científicos.
No entanto, a estatística não realiza milagres.
Ela apenas traduz, em linguagem adequada e
científica, aquilo que o fenômeno que se
investiga está querendo dizer. Um projeto de
pesquisa mal formulado metodologicamente
não pode ser salvo pela estatística”.
Williamson, Goldschmidt e Colton (1986)

Adequação científica dos


desenhos dos estudos, 4.235 trabalhos publicados na
das coletas dos dados e literatura médica
dos métodos estatísticos 30 revistas

British Medical Journal


Journal of the American Medical Association
New England Journal of Medicine
Canadian Medical Association Journal
Lancet
American Journal of Psychiatry
Annals of Internal Medicine
Archives of Neurology and Psychiatry

Resultados:
• 20% dos 4.235 trabalhos apresentavam os critérios de validade
• 80% dos artigos inadequadamente desenhados apresentavam resultados positivos
• 25% dos artigos adequadamente desenhados apresentavam resultados positivos
Estatística - Definições
“Estatística é o estudo numérico dos fatos sociais”.

“Estatística é a ciência que trata da coleta, da apuração, da


apresentação e da análise de dados” (CHILTON, 1982).

“Ciência matemática da variação aleatória, do erro de


mensuração e da incerteza, além também da ciência prática da
amostragem, do planejamento de experimentos e da análise de
dados” (BRESLOW, 2000).

“Coleção de métodos para: Planejar experimentos; Obter e


organizar dados; Resumi-los, analisá-los e interpretá-los;
Extrair conclusões” (Triola, 1998).
Filosofia de trabalho: Pesquisa quantitativa

“Quando podemos medir aquilo sobre


o qual falamos e podemos
expressar o que falamos por meio
de números, sabemos algo sobre
o assunto. Quando não podemos medir
nem expressar por meio de números,
nosso saber é fraco e
Insatisfatório”.

William Thomson (Lorde Kelvin) – Físico-matemático e


engenheiro; 1824-1907
Estatística - Definições

Figura 3: Charge da estatística, reproduzida livremente a


partir do Quadrinho “Coisa de Louco”, de Danna Summers
Para entender melhor...

Coleção de métodos para


• Planejar experimentos
• Obter e organizar dados
• Resumi-los
• Analisá-los e interpretá-los
• Extrair conclusões

Teoria ≠ Prática
Pergunta Pesquisadores
Hipótese

Quando Onde

Planejamento

Quantos Método

Revisão
Como Quem
Literatura
Revisão Bibliográfica
• Antes, durante e depois !!!
• ATUAIS!!!

Objetivo
• O que eu quero investigar?
• Existem pesquisas?
• Qual a relevância?
Métodos
• População de Estudo (Amostra)
• Tipo de Estudo
• Variáveis a serem medidas e analisadas
• Instrumentos de Medida
• Armazenamento dos dados
• Análise dos dados
Passo-a-passo para a elaboração de um estudo
científico

Projeto:
1) Identificação do Problema
2) Revisão da literatura
3) Contextualização
O fenômeno
4) Objetivos geral e específicos que deseja-se
5) Justificativa investigar
6) Materiais e Métodos
Tratamento estatístico

COLETA DE DADOS
Tipos de Pesquisas
Objetivo

Inferencial Descritiva

Estabelecimento de Descrever o
hipóteses comportamento

Tomada de Decisões Gráficos, tabelas...


Análise Descritiva/ Análise Exploratória de
Dados

Coleta de dados → transformação da pergunta principal


em variáveis que possam ser quantificadas

• Resumir ou descrever um conjunto de dados


• Grande volume de dados padrão ou comportamento
• Melhor entendimento
• Técnicas estatísticas e gráficas
Pesquisa Inferencial

Particular Geral

Estabelecimento de hipóteses

Ex.: O tabagismo está associado com o


desenvolvimento de câncer de pulmão

Teste de Hipótese

Verdadeiro ? Falso
Qualis Periódicos - CAPES
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Estratificação da qualidade da produção científica – artigos e


outros tipos de produção
Avaliação anual
Mesmo periódico – diferentes avaliações em áreas distintas
Valores diferentes atribuídos em cada área do
conteúdo veiculado – Avaliação Relativa

A1 – mais elevado
A2, B1, B2, B3, B4, B5
C – peso zero
WebQualis - http://qualis.capes.gov.br/webqualis/
WebQualis - http://qualis.capes.gov.br/webqualis/
WebQualis - http://qualis.capes.gov.br/webqualis/
PubMed – Periódicos Científicos Internacionais
www.pubmed.com
Para o nosso trabalho...
Artigo na íntegra
Scielo – Periódicos Científicos Brasileiros www.scielo.br
Artigo na íntegra
Google Acadêmico/ Scholar
Coleta de Dados – População do Estudo

• Todo fenômeno realiza-se envolvendo uma


população
• População (N): Totalidade de elementos agregados
por uma propriedade comum que a constitui

Alunos de pós- Clientes de uma Pacientes de um


graduação da UGF Academia hospital

Exemplo de diferentes populações


Podemos avaliar todas as
pessoas?
Podemos avaliar todas as pessoas?

• Avaliar o nível de ansiedade de alunos do curso


de psicologia da UGF, campus Piedade.
• Avaliar o nível de ansiedade de alunos de todos
os cursos da UGF, campus Piedade

Dificuldade
• Avaliar o nível de ansiedade de alunos do curso
de psicologia do Rio de Janeiro
• Avaliar o nível de ansiedade de alunos do curso
de psicologia do Brasil
Na prática...

Amostra - Subconjunto da população


Alunos de pós-
graduação da UGF

Unidades de análise ou de observação: Elementos que


constituem uma população ou uma amostra
Planejamento Amostral

• Realização de pesquisas por amostragem na área da


saúde fornecer informações que serão úteis para
diversos fins
• Investigação de relações de causa e efeito de doenças
planejamento e gestão de serviços
• Melhoria da qualidade de atendimento
• Caracterização de comportamentos de risco, etc.

Informações constantemente solicitadas por políticos,


serviços públicos, entidades não-governamentais além
dos pesquisadores
População x amostra
• Limitações de recursos humanos – pessoal
necessário
• Limitações de recursos materiais – custo muito alto
• Tempo
• População pode ser infinita
• Processo de observação é destrutivo - doença com
alta letalidade
• Questões éticas
Voltando...
Coleção de métodos para:
a seleção dos elementos que
Planejar experimentos serão efetivamente
observados deve ser feita
Obter e organizar dados sob uma metodologia
Resumi-los adequada, de modo que os
resultados da amostra sejam
analisá-los e interpretá-los informativos para a avaliação
das características de toda a
Extrair conclusões população
Representatividade
• É necessário que a amostra seja representativa da população da
qual ela foi extraída, de modo que o comportamento da variável
em estudo na amostra seja o reflexo do seu comportamento na
população, e que, assim, os valores das estatísticas avaliadas
nesta amostra sejam uma “boa” aproximação dos parâmetros
populacionais correspondentes
• Caso contrário, corre-se o risco de ver o processo de inferência
comprometido, ao se gerar estimativas enviesadas dos
parâmetros
• Uma das formas de conseguir representatividade é fazer com
que o processo de escolha da amostra seja, de alguma forma,
aleatório
Vantagens da Amostragem

• É mais econômico o levantamento da informação em uma


amostra do que na população toda

• A informação estará disponível em um prazo menor de tempo


já que o volume de dados a coletar é menor. Em conseqüência,
será menor também o tempo necessário para criticar e apurar
as informações

• Uma amostra bem selecionada pode fornecer resultados mais


acurados, ao diminuir a possibilidade de viés e incrementando a
precisão dos resultados
Vantagens da Amostragem

• Pode-se diminuir os erros nas respostas, pois ao observar-se


um número menor de elementos é possível dar mais atenção
aos casos individuais. Neste sentido também é possível dedicar
mais tempo e recursos para localizar e persuadir os não-
respondentes, diminuindo assim o viés de não-resposta

• A operacionalização e controle da qualidade do trabalho em


cada uma das etapas tende a ser mais satisfatória que nos
censos (observação de toda a base populacional)
principalmente quando a população é muito grande e dispersa
Populações Relacionadas com a Investigação

1 1 – População de Estudo ou Amostra


2 – Universo Amostral ou População Real
2 3 – População Alvo ou Base Populacional
3 4 – População Externa
Alunos da UGF que participam de um Programa de
Atividade Física

?
Trabalhadores
do BNDES
População Alvo 1879 homens
: 2.692 alunos
813 mulheres

828 homens
População Real : 1.232 alunos 246 unidades
404 mulheres
de análise
População de Estudo avaliadas
246 190 homens (22,9%)
alunos 56 mulheres (13,8%)
Técnicas de Amostragem Aleatória

1) Amostra Aleatória Simples (AAS)


• Elementos retirados ao acaso da população
• Todos os elementos possuem igual probabilidade de
participar do estudo

• Dado Fichas: 0 - 9

• Planilha UGF: 963 alunos


Estratégias
1º número: 3
• Ficha O aluno n°
2º número: 6 369
• ... participará
3º número: 9 da pesquisa
Ilustração da escolha dos elementos em uma AAS

População

Amostra

Amostra Aleatória
Simples
Elementos necessários para a seleção de uma
amostra aleatória simples - AAS

1) Dispor de um rol ou relação completa dos elementos da


população ou das unidades de amostragem

2) Numerar consecutivamente os elementos da população de


1 até N (tamanho da população)

3) Determinar n, o número de elementos a serem


selecionados
Elementos necessários para a seleção de uma
amostra aleatória simples - AAS
4) Selecionar cada um dos elementos da amostra através de um
mecanismo aleatório, que pode ser um sorteio, como o empregado
para escolher as dezenas ganhadoras da loto. Neste tipo de
sorteio colocam-se todos os números misturados dentro de uma
urna e os elementos são escolhidos um a um até completar a
amostra. Quando cada elemento da população não pode ser
sorteado mais que uma vez, o sorteio é dito sem reposição, e
quando o elemento sorteado é colocado novamente na urna, antes
de fazer uma nova extração, o sorteio é dito com reposição.

5) A escolha também pode ser feita através de algoritmos numéricos


de geração de números aleatórios implementados na maioria dos
pacotes estatísticos.
2) Amostra Sistemática
• Variação da AAS
• Geralmente utilizada quando a população está
naturalmente ordenada
• Exemplos: lista telefônica, prontuários de hospital, peças
num processo contínuo de produção, etc.
Elementos necessários para a seleção de uma
amostra sistemática

1) Dispor de um rol ou relação completa dos elementos da


população ou das unidades de amostragem

2) Numerar os elementos da população de 1 até N (tamanho da


população

3) Conhecer n, o número de elementos a ser selecionados

4) Definir o passo ou intervalo de seleção: a = N/n


Elementos necessários para a seleção de uma
amostra sistemática
5) Escolher um número aleatório r entre 1 e a
o primeiro número selecionado na amostra seria r, o segundo
número escolhido seria: r + a, o terceiro número seria: r + 2.a,
o quarto número escolhido seria o r + 3.a, e assim por diante.
Observe que os números selecionados constituem uma
progressão aritmética com valor inicial r e período a

6) A seguir deve-se usar os números assim escolhidos para


identificar os elementos da lista selecionados para compor a
amostra
Ilustração de uma amostragem sistemática com passo
igual a 4 (a), N=160, n=40 e r=3
E lemento 1
E lemento 2
r E lemento 3
E lemento 4
E lemento 5 Elemento 3
E lemento 6 Elemento 7
r+a E lemento 7 Elemento 11
E lemento 8
E lemento 9
E lemento 10 Elemento n
r+2a E lemento 11
E lemento 12
Amostra
Sistemática

E lemento n

População
Exemplo
• População = 200 indivíduos
• Amostra = 40
• a = N/n; logo: a = 200/40 = 5
• r = valor entre 1 e 5 (r); logo, por sorteio, tivemos que r=2
• Seguindo o raciocínio temos:
• 1° valor = r = 2
• 2° valor = r +a = 7
• 3º valor = r+ 2.a = 12
• 4° valor = r +3.a = 17
• 40° valor = r+39.a = 197
1 11 21 31 41 51 61 71 81 91 101 111 121 131 141 151 161 171 181 191
2 12 22 32 42 52 62 72 82 92 102 112 122 132 142 152 162 172 182 192
3 13 23 33 43 53 63 73 83 93 103 113 123 133 143 153 163 173 183 193
4 14 24 34 44 54 64 74 84 94 104 114 124 134 144 154 164 174 184 194
5 15 25 35 45 55 65 75 85 95 105 115 125 135 145 155 165 175 185 195
6 16 26 36 46 56 66 76 86 96 106 116 126 136 146 156 166 176 186 196
7 17 27 37 47 57 67 77 87 97 107 117 127 137 147 157 167 177 187 197
8 18 28 38 48 58 68 78 88 98 108 118 128 138 148 158 168 178 188 198
9 19 29 39 49 59 69 79 89 99 109 119 129 139 149 159 169 179 189 199
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200
3) Amostra Estratificada
• Composta por elementos provenientes de todos os estratos
da população
• Escolha de critérios para os estratos
• Estratos: características (p.ex: sexo, faixa etária,etc.)

Exemplo:
Numa pesquisa sobre usos de serviços odontológicos, a população
poderia ser estratificada por níveis de renda, uma vez que se
espera uma demanda diferenciada. As pessoas de um mesmo
estrato (renda) tendem a ser mais “parecidas”, enquanto que se
espera uma certa heterogeneidade entre os estratos de renda.
Ilustração de uma amostragem estratificada

Amostra
Estratificada
População
Amostragem Não-probabilística

4) Amostra por Conveniência


• Composta por elementos que o pesquisador reuniu
simplesmente porque dispunha deles
• Restrições: Vieses (erros sistemáticos); resultados
tendenciosos
Estudo: Efeito de diferentes tipos de TF no ↑ Massa Muscular
Histórico de atividade física diferenciado (?)

Alunos de pós- Turma de


graduação da UGF Resultado
Musculação e Confiável?
TF
5) Amostra por Cota
• Comumente usado em pesquisas de mercado e de opinião
pública - fácil implementação, baixo custo e produção de resultados
em menor tempo
• São formados diversos estratos, geralmente baseados em
característica como sexo, idade, classe social, e outras características
apropriadas na população. A escolha dos elementos a serem
entrevistados em cada estrato é feita pelo entrevistador
• A cota de elementos geralmente é proporcional ao tamanho do
estrato. Com a finalidade de controlar ou diminuir o viés de seleção
que poderia acontecer se os entrevistadores tivessem liberdade total
de escolher as pessoas a serem entrevistadas, são atribuídas cotas de
diferentes tipos de pessoas. Por exemplo, a cota de um entrevistador
poderia ser: dez homens brancos acima de 45 anos e quinze de 45
anos ou menos; doze homens não-brancos acima de 45 anos e oito
de 45 anos ou menos
5) Amostra por Cota

• Uma aparente vantagem neste tipo de amostragem é que


sempre será possível atingir o tamanho de amostra pré-
especificado, contornando os problemas de não achar os
elementos selecionados e eventuais recusas para responder o
questionário, pois sempre se pode entrevistar uma outra pessoa
com as mesmas características

• O problema nesta abordagem está na credibilidade dos


resultados, já que não seria possível avaliar os vieses de seleção e
de não resposta e nem a precisão das estimativas
Esquematização do Processo Amostral

Objetivos Relacionar Base


da pesquisa Populacional

Restringir Validar?

População
nar fonte Des
l e cio cr ever
Se

Amostra ou
Parâmetros
População de Estudo

Fornecer Estimar

Calcular
Dados Estatísticas

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