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Aula 02

PETROBRAS (Técnico - Ênfase 7 -


Mecânica) Bizu Estratégico (Pós-Edital)

Autor:
Vinícius Peron Fineto, Diogo
Matias das Neves, Fernanda
Harumi Amaral Jo, Elizabeth
Menezes de Pinho Alves, Paulo
05 de Fevereiro de 2024
Júnior, Leonardo Mathias

08669842750 - Jan Keleson Remidio Martins


Vinícius Peron Fineto, Diogo Matias das Neves, Fernanda Harumi Amaral Jo, Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Paulo Júnior, Le
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BIZU ESTRATÉGICO DE CONHECIMENTOS


ESPECÍFICOS (PARTE ELETROTÉCNICA)
(PETROBRAS – PÓS EDITAL)
Olá, prezado aluno. Tudo certo?

Neste material, traremos uma seleção de bizus da disciplina de Conhecimentos

Específicos (Parte Eletrotécnica) para o cargo de Técnico - Ênfase 7 - Mecânica do

concurso da PETROBRAS.

O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio

de tópicos que possuem as maiores chances de incidência em prova.

Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase bem final de revisão (que já

estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam

revisar por algum material bem curto e objetivo).

Esse bizu foi elaborado com base nos cursos de Conhecimentos Específicos (Parte

Eletrotécnica) da professora Mariana Moronari.

Fernanda Harumi Leonardo Mathias


@fernandaharu_ @profleomathias

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ANÁLISE ESTATÍSTICA

Pessoal, segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos pela Banca

CEBRASPE no âmbito da disciplina de Conhecimentos Específicos (Parte Eletrotécnica) em

concursos da área administrativa.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS (Parte Eletrotécnica) (Foram


encontradas 41 questões)
% de
Assunto
cobrança
Circuitos Elétricos em Corrente Contínua 56,10%

Circuitos Elétricos em Corrente Alternada 31,71%

Instalações Elétricas prediais 12,20%

* Análise realizada em todas as provas aplicadas entre 2016 e 2024.

Com essa análise, podemos verificar quais são os temas mais exigidos pela banca CEBRASPE

e, através disso, focaremos nos principais pontos em nossa revisão!

A disciplina de CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS no Edital do concurso do PETROBRAS para

o cargo de Técnico - Ênfase 7 - Mecânica abordou o seguinte conteúdo programático:

ÊNFASE 7: MANUTENÇÃO – MECÂNICA – BLOCO I: 1 Metrologia, instrumentos de medição


e sistema de ajuste e tolerância. 2 Elementos de máquinas. 3 Desenho técnico mecânico. 4
Resistência dos materiais. 5 Processos de fabricação mecânica. 6 Sistemas hidráulicos e
pneumáticos. BLOCO II: 1 Gestão da manutenção: manutenção preventiva, corretiva e
preditiva. 2 Noções sobre equipamentos mecânicos: bombas, compressores, motores de
combustão interna, turbinas a vapor e turbinas a gás. 3 Lubrificação. BLOCO III: 1
Metalografia e tratamentos térmicos. 2 Materiais de construção mecânica (metálicos e não
metálicos). 3 Segurança e higiene do trabalho. 4 Noções de soldagem. 5 Ensaios mecânicos
e ensaios não destrutivos. 6 Noções de eletrotécnica.

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MAPA DO BIZU
Segue uma tabela contendo a numeração dos bizus referentes a cada tópico abordado e os

respectivos cadernos de questões selecionados no nosso SQ.

Conhecimentos Específicos (Parte Eletrotécnica) – PETROBRAS


Assunto Bizus Caderno de Questões
Circuitos Elétricos em Corrente
1a5 http://questo.es/exvjm8
Contínua

Circuitos Elétricos em Corrente


6a9 http://questo.es/6t2ifg
Alternada

Instalações Elétricas prediais 10 a 12 http://questo.es/1qitxx

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Apresentação

Olá, futuro (a) aprovado(a)! Antes de darmos início aos nossos trabalhos, farei uma breve

apresentação.

Meu nome é Fernanda Harumi Amaral Jo, sou natural de São Paulo e hoje ocupo o cargo de
Auditor de Controle Externo no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), tendo
sido aprovada no último certame, realizado em 2017.

Sou formada em Contabilidade pela Universidade de São Paulo e depois de uma longa
jornada de estudos, hoje também Integro a Equipe de Coaching do Estratégia Concursos
junto com renomados profissionais e ex-concurseiros de todo o Brasil.
Como pode perceber, há pouco tempo eu estava justamente aí, onde você concurseiro está.

Logo utilizarei as experiências e conhecimentos adquirodos ao longo da minha trajetória para

auxiliá-lo na disciplina de Conhecimentos Específicos (Parte Eletrotécnica). Fiz uma análise bem

cautelosa dos pontos mais exigidos pela banca, e todos eles estão aqui! Cada questão vale

ouro, então não podemos dar bobeira! Mãos à obra!

Fernanda Harumi

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Circuitos Elétricos em Corrente Contínua

1) Noções gerais
o Por convenção, definimos como fluxo de corrente o movimento de cargas do

terminal positivo para o negativo.

o Esse sentido é denominado sentido convencional de corrente. Porém, sabemos que

em um fio não há movimento das cargas positiva (núcleos atômicos). Portanto,

somente os elétrons se movem.

o O sentido de movimento dos elétrons é denominado sentido eletrônico de corrente.

A descrição da corrente independe da direção em que os elétrons possam estar

fluindo. Dessa forma, a direção é do terminal positivo para o negativo sempre que

fizermos referência ao fluxo de corrente. Se desejarmos nos referir ao movimento dos

elétrons, utilizaremos o termo fluxo de elétrons!

o Sempre que o sentido do campo elétrico for mantido, a corrente também manterá seu

sentido, mesmo que sua intensidade possa variar. Assim, ela será denominada corrente

contínua (CC ou DC). Quando o sentido do campo se inverte periodicamente, o sentido

da circulação de cargas também se inverte. Assim, essa corrente será denominada

corrente alternada (CA ou AC).

o Corrente contínua é aquela que permanece constante e corrente alternada é aquela

que varia senoidalmente com o tempo.

o A corrente elétrica em um fio é a quantidade de cargas que passam através de uma

seção transversal desse fio em uma unidade de tempo. Logo,

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o Onde o elemento de carga 𝑑𝑞 corresponde à carga total que atravessa a mesma

superfície no intervalo de tempo 𝑑𝑡. No SI, a unidade de 𝐼 será C/s = Ampère (A).

2) Velocidade de arraste e densidade de corrente


o Podemos expressar uma corrente com base na velocidade de arraste das cargas que

se movem. Na Figura 2, tem-se um condutor com seção reta 𝐴 e um campo elétrico 𝐸⃗→

orientado da direita para esquerda. Em princípio, suponha que as cargas livres do

condutor sejam positivas, então a velocidade de arraste possui o mesmo sentido do

campo elétrico.

o Imagine que existam 𝑛 partículas carregadas por unidade de volume. Ou seja, 𝑛 é a

densidade volumétrica de cargas. A grandeza 𝑛 denomina-se concentração das

partículas (sua unidade no SI é 𝑚−3).

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o Suponha que todas as partículas se movem com a mesma velocidade de arraste 𝑣𝑎. Em

um intervalo de tempo 𝑑𝑡, cada partícula se desloca uma distância 𝑣𝑎𝑑𝑡. As partículas

que fluem para fora da extremidade direita do cilindro sombreado de comprimento

𝑣𝑎𝑑𝑡 durante o tempo 𝑑𝑡 são partículas que estavam no interior desse cilindro no início

do intervalo 𝑑𝑡. O volume do cilindro é dado por 𝐴𝑣𝑎𝑑𝑡 e o número de partícula em

seu interior é 𝑛𝐴𝑣𝑎𝑑𝑡.

o Se cada partícula possui uma carga 𝑞, a carga 𝑑𝑄 que flui para fora da extremidade

direita do cilindro durante o tempo 𝑑𝑡 e, consequentemente, a corrente em função da

velocidade de arraste são dadas por:

𝑑𝑄 = 𝑞(𝑛𝐴𝑣𝑎𝑑𝑡)

𝑑𝑄
𝐼= = 𝑞𝑛𝐴𝑣

o A densidade de corrente 𝐽 é conhecida como a corrente que flui por unidade de área

da seção reta:

𝐼
𝐽= = 𝑞𝑛𝑣

o A unidades de densidade de corrente é ampères por metro quadrado ( 𝐴/𝑚2 ).

Podemos também definir um vetor densidade de corrente 𝐽→ que inclui o sentido da

velocidade de arraste dado por:

𝚥→ = 𝑛𝑞→ 𝑣→𝑎

3) Resistividade

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o A densidade de corrente 𝐽→ em um condutor depende do campo elétrico 𝐸⃗→ e das

propriedades do material. Essa dependência, em geral, é muito complexa. Porém,

para certos materiais (especialmente os metais) em uma dada temperatura, 𝐽→ é quase

diretamente proporcional a 𝐸⃗→ . Assim, a razão entre os módulos

𝐸 e 𝐽 permanece constante. Essa relação fornece um modelo idealizado que descreve


muito bem o comportamento de alguns materiais, porém não fornece uma descrição
geral para todos materiais.

A resistividade 𝜌 de um material é definida como a razão entre o módulo do campo


elétrico e o módulo da densidade de corrente.

o Logo, temos que:

𝐸
𝜌=

o Onde 𝜌 é dado em Ω. 𝑚.

o Quanto maior for o valor da resistividade, maior será o campo elétrico necessário para

produzir uma dada densidade de corrente, ou menor será a densidade de corrente

gerada por um campo elétrico.

Um condutor perfeito deve ter resistência zero e um isolante perfeito deve ter
resistência infinita.

o O inverso da resistividade é a condutividade. Suas unidades SI são (Ω. 𝑚)−1. Conforme

estudamos sobre os materiais elétricos, um bom condutor de eletricidade possui

condutividade muito maior que um isolante.

o A condutividade elétrica pode ser comparada à condutividade térmica. Um mau

condutor elétrico (plástico ou cerâmica) costuma ser um mau condutor de calor. Em

geral, os elétrons livres (que são os portadores de carga na condução elétrica) também

são os principais responsáveis pela condução de calor. Portanto, espera-se que haja

uma relação entre a condutividade elétrica e a condutividade térmica.

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o Alguns valores de resistividade são listados na tabela abaixo.

Substância 𝝆(𝛀. 𝒎)
Prata 1,47 × 10−8
Cobre 1,72 × 10−8
Ouro 2,44 × 10−8
Alumínio 2,75 × 10−8
Tungstênio 5,25 × 10−8
Aço 20 × 10−8
Chumbo ==2afc69==

22 × 10−8
Mercúrio 95 × 10−8

4) Lei de Ohm
o O elemento de um circuito elétrico utilizado para modelar o comportamento de

resistência à passagem de corrente elétrica através do circuito é o resistor.

o A lei de Ohm estabelece que a tensão 𝑉 (medida em Volts - 𝑉) em um resistor 𝑅

(medida em Ohm - Ω ) é diretamente proporcional à corrente 𝐼 (medida em ampère -

𝐴) que flui através do resistor (material resistivo).

o Matematicamente pode ser expressa por:

𝑉 = 𝑅𝐼

o A Figura (3) apresenta a experiência de Ohm, a qual se baseou na variação da tensão

𝑉 aplicada a um condutor resultando em diferentes valores de corrente 𝐼 no circuito.

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Figura 3-Comportamento de um resistor ôhmico.

o O gráfico 𝑉 × 𝐼 representa a variação de tensão em função da corrente. A inclinação da

reta, ou seja, o quociente entre a tensão e corrente é constante para cada valor de

tensão.

Esse comportamento constante é denominado de resistência ôhmica.

o Pela lei de Ohm, podemos concluir que a corrente que flui por um resistor é

proporcional à tensão aplicada e inversamente proporcional ao valor de sua

resistência. A resistência R de um elemento é a sua capacidade para resistir ao fluxo

de corrente elétrica. Assim, quanto maior sua resistência, menor a corrente que passará

por este elemento.

o A resistência de um fio condutor também pode ser escrita em função da geométrica e

do tipo de material compõe o componente resistivo. Ela pode ser calculada por meio

da seguinte equação:

𝐿
𝑅=𝜌

o Onde 𝜌 é a resistividade do material, 𝐿 é o comprimento e 𝐴 a seção transversal do fio.

o A resistividade dos materiais condutores aumenta com a temperatura! A resistividade

dos materiais isolantes e semicondutores diminui com a temperatura!

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5) Elementos de circuitos

o Os elementos ativos mais importantes são fontes de tensão ou corrente que

geralmente liberam potência para o circuito conectado a eles.

o Há dois tipos de fontes: as dependentes e as independentes! Comentaremos de forma

mais aprofundada sobre elas em outro capítulo.

Circuitos Elétricos em Corrente Alternada

6) Senóides
o Uma senóide é um sinal que tem a forma de uma função seno ou cosseno.

o Considere que uma determinada tensão v(t) é caracterizada pela sua variação no

tempo segundo a forma de uma senóide. Temos então a seguinte representação no

domínio temporal:

𝑣(𝑡) = 𝑉𝑚𝑠𝑒𝑛𝜔𝑡

o Onde Vm representa a amplitude da senóide, ω é a frequência angular em rad/s e ωt

é o argumento

da função. A Figura (1) representa o gráfico da tensão como uma função senoidal.

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Figura 1- Gráfico de uma tensão senoidal (a) como função de ωt e (b) como

função de t. Fonte: Sadiku (2006).

o Note que o comportamento da função se repete a cada T. Devido ao fato das funções

senoidais se repetirem a cada período, também são denominadas funções periódicas.

Ou seja, elas se repetem a cada período T. Dessa forma, o período de uma senóide é

dado por:

o Como a função se repete cada T segundos:

𝑣(𝑡 + 𝑇) = 𝑣(𝑡)

Uma função periódica é aquela que satisfaz 𝒇(𝒕) = 𝒇(𝒕 + 𝐧𝑻) para qualquer t e
para qualquer n inteiros.

o Por meio do período de uma função periódica, podemos determinar a frequência

(hertz) que é dada pelo inverso do período. Portanto,

1
𝑓=

o Substituindo o valor de T anteriormente definido, podemos calcular a frequência

angular dada por:

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7) Análise senoidal de circuitos CA

o As questões sobre a análise de circuitos de corrente alternada podem ser resolvidas

seguindo três passos principais, os quais consistem em:

circuitos.

o Exemplo de questão: Pref. São Luís-FCC-2015) Considere o circuito dado abaixo.

VTh e ZTh do gerador equivalente de Thèvenin, do circuito apresentado,

encontra-se, respectivamente, em:

(A) 70,7 ∠54° V; (−5 + j5) Ω

(B) 42,4 ∠60° V; (5 − j5) Ω

(C) 46 ∠45° V; (5 + j5) Ω

(D) 56,6 ∠45° V; (5 − j5) Ω

(E) 40 ∠45° V; (5 + j5) Ω

o Resolução e comentários:

A questão solicita que você determine a tensão e impedância de Thévenin. Para atingir

o nosso objetivo, aplicaremos o teorema de Thévenin utilizando as relações fasoriais

entre os elementos do circuito.

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A resistência equivalente de Thévenin é a resistência calculada quando todas as fontes

independentes se apagam.

Para o circuito da questão, teremos então que apagar a fonte de tensão de 40V. O

circuito equivalente é:

Dessa forma, teremos a uma associação em série entre a resistência e o indutor (Zeq1).

A impedância resultante estará em paralelo com o capacitor (Z1) . A resistência

equivalente de Thévenin (ZTH) é:

Agora, devemos calcular a tensão de Thévenin. Conforme estudamos, VTH é a tensão

de circuito aberto nos terminais. Para analisarmos o circuito, considere a figura abaixo.

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Perceba que teremos apenas associação em série caso o terminal ab (Zeq2) esteja em

aberto.

Portanto, podemos achar a corrente fornecida pela fonte de 40V (VF).

𝒁𝑒𝑞2 = 5 + 𝑗5 − 𝑗5 = 5𝛺

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𝑽𝐹 40∠0°
𝑰= = = 8∠0° 𝐴

Logo, a tensão de Thévenin será a tensão da fonte menos a queda de tensão no capacitor.

A queda de tensão no capacitor VC é:

𝑽𝑪 = 𝑰 𝒁𝟏 = 8∠0° ∙ 5 ∠ − 90°

𝑽𝑪 = 40∠ − 90° = −𝑗40

Logo,

𝑽𝑇𝐻 = 40 − (−𝑗40)

𝑽𝑇𝐻 = 40 + 𝑗40 = 56,56∠45°

Portanto,

A alternativa (D) é o gabarito da questão.

Perceba que você poderá utilizar nos circuitos de corrente alternada as mesmas técnicas

de análise de circuito de corrente contínua. A única diferença é que você deverá trabalhar

com as relações fasoriais entre os elementos do circuito.

8) Análise de potência CA
o A potência instantânea p(t), em watts, é a potência em qualquer instante.

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o Note que a potência instantânea possui uma parte que é constante e não depende do

tempo e a outra que é de fato uma função senoidal. A primeira parte depende

exclusivamente da defasagem entre a tensão e a corrente. Você pode analisar o gráfico

de potência instantânea por meio da Fig. (7).

o Note que a potência instantânea depende do tempo. Quando a potência instantânea

é positiva, o circuito absorve potência. E quando é negativa, a fonte absorve potência

por meio dos indutores e capacitores do circuito.

o A potência média equivale à média da potência instantânea em um dado período.

o Assim, a potência média é dada por:

9) Valor eficaz
o O valor eficaz ou valor rms de uma corrente periódica equivale a corrente contínua

que fornece a mesma potência média a uma resistência que seria fornecida pela

corrente periódica.

o O valor eficaz também é denominado valor quadrático médio devido ao fato de ser

calculado por meio da raiz da média do quadrado de um sinal periódico. Sem mais

delongas, o valor quadrático médio de qualquer função periódica x(t) pode ser

calculada por meio da seguinte equação:

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o Se calcularmos o valor quadrático médio da corrente i(t) e da tensão v(t) em seus

respectivos formatos senoidais, nós obteremos a seguinte relação:

𝑉𝑚 𝐼𝑚
𝑉𝑟𝑚𝑠 = 𝑒 𝐼𝑟𝑚𝑠 =
√2 √2

o Lembre-se que estas equações são válidas apenas para funções senoidais, ok? Note

também que Vm e Im são as amplitudes (ou valores máximos) da tensão e da corrente

elétrica respectivamente

Instalações Elétricas prediais

10) Distribuição
o A distribuição é a parte do sistema elétrico que inclui as cargas do sistema. Ou seja,

inclui os centros de utilização, como por exemplo, residências, prédios e indústrias.

o A distribuição começa na subestação abaixadora, onde a tensão da linha de

transmissão é baixada para valores padronizados na rede de distribuição primária, por

exemplo, 13,8 kV e 34,5 kV.

11) Sistemas, Instalações e Componentes


o Uma instalação elétrica é o sistema elétrico físico formado pelo conjunto de

componentes elétricos associados e coordenados para uma finalidade específica.

o Diversos autores e projetistas utilizam os termos instalações elétricas e sistemas

elétricos como sinônimos!

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o Componentes de uma instalação é o termo empregado para designar itens da

instalação que podem ser materiais, acessórios, instrumentos, equipamentos,

máquinas ou, até mesmo, seguimentos ou partes de uma instalação como linhas

elétricas.

o Uma unidade funcional completa e distinta, que exerce uma ou mais funções elétricas

relacionadas com a geração, a transmissão, a distribuição ou a utilização de energia

elétrica.

o Os equipamentos de utilização são aqueles destinados a converter energia elétrica em

uma forma útil como por exemplo energia térmica (secador de cabelo) ou mecânica

(motor elétrico de um liquidificador). Eles ainda podem ser classificados em três

grandes categorias:

➢ Aparelhos de iluminação;
➢ Equipamentos industriais;
➢ Equipamentos não industriais.

12) Norma NBR-5410 e normas complementares


o A norma NBR 5410:2004 estabelece a tensão máxima de 1000 volts como limite para

a baixa tensão em corrente alternada e de 1500 volts em corrente contínua.

o Os procedimentos e as recomendações têm como objetivo principal evitar a

ocorrência de sobrecarga, curtos-circuitos e choques elétricos!

o Um assunto muito recorrente em provas sobre a norma NBR 5410:2004 se refere à sua

aplicação. Esta norma é aplicada principalmente a instalações elétricas novas e a

instalações elétricas existentes passíveis de reformas, como por exemplo, edificações:

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➢ residenciais;
➢ comerciais;
➢ públicas;
➢ industriais;
➢ agropecuárias;
➢ pré-fabricadas;

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Vamos ficando por aqui.

Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu!

Bons estudos!

“O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.”

(Robert Collier)

Fernanda Harumi Leonardo Mathias


@fernandaharu_ @profleomathias

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